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Aulas Específicas segunda fase Filosofia A Aulas 1 e 2
Na obra República, de Platão, a questão da passagem do senso comum para o senso crítico ocorre no contexto da formação social e política do cidadão. O ideal de república platônica apresenta-se também um projeto pedagógico, por meio do qual os produtores encarregados do trabalho, os guardas que velam pelo bem público, sob a égide da gestão racional dos filósofos magistrados, são formados para desempenhar estas funções sociais.
Na polis grega, a educação dos jovens era responsabilidade do Estado, os estudantes que se destacavam dos demais prosseguiam seus estudos e poderiam chegar a serem governantes após uma longa aprendizagem e uma rigorosa educação moral e intelectual.
Platão escreveu que os homens estão ligados desde o nascimento às sensações primitivas.  Por conta disso, vivem num estado mental permeado por “imagens” dos objetos existentes.  Para Platão poucos alcançam o verdadeiro conhecimento.  Platão crê que é definitivo o apego da maioria das pessoas a realidades transitórias, mas não deixa de indicar, repetidas vezes e em vários textos, o caminho que leva ao verdadeiro conhecimento.
No capítulo VII da obra República, Platão elabora a alegoria da caverna, como metáfora de uma situação na qual os homens vivem na aparência acreditando ser a realidade. Assim, tudo o que vêem não passa de sombras. Esta alegoria faz alusão ao advento do pensamento racional.
01. Escreva V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações baseadas nos diálogos dos livros VI e VII de “A República”, de Platão.  ( ) O processo educacional deve estar estreitamente relacionado com a estrutura política da cidade.  V
( ) Somente o poder sendo exercido pelos filósofos possibilitará que os males dos cidadãos e do Estado sejam extintos.  V
( ) Os filósofos são inúteis à maioria das sociedades, justificando-se assim a morte de Sócrates.
( ) Os filósofos são  inúteis  à maioria das sociedades, justificando-se assim a morte de Sócrates.  F
( ) Depois da morte, aquele que leva uma vida feliz é coroado no outro mundo pela vida que tivera vivido, com um destino digno dela.  Platão está preocupado com o aspecto racional e a dimensão intelectual da vida.  O objetivo da vida é compreender seus significados e libertar-se da carne corpórea que nos escraviza.  F
De acordo com suas respostas, assinale abaixo a seqüência correta.  a) F, F, V, V b) F, V, V, F c) V, F, V, V d) V, V, F, F e) V, V, F, V
02. Sobre a alegoria da caverna de Platão, pode-se afirmar que: a) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa.
02. Sobre a alegoria da caverna de Platão, pode-se afirmar que: a) o filósofo deve ter uma vida  exclusivamente  contemplativa. A contemplação é apenas um dos aspectos da atividade filosófica.  O filósofo deve participar ativamente da política e da administração pública da pólis.
 
b) a educação do filósofo visa também à atividade política.
c) os sentidos são fundamentais para o conhecimento.
c) os sentidos são  fundamentais  para o conhecimento. Os sentidos são fontes de confusão que levam à  doxa  (opiniões). Para Platão, o fundamental para o conhecimento é a RAZÃO
d) qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento. RAZÃO
03.  Problema – teste 05
04. (UFPR) No livro VII de  A República , Platão descreve o que ficou conhecido como a “alegoria da caverna”. Nela, é narrada a libertação de um prisioneiro e sua saída do interior da caverna, isto é, do mundo das sombras, para a superfície, onde brilha a luz do sol. Com base nas informações acima e em conhecimentos do livro VII de  A República , explique as seguintes imagens usadas por Platão:
4.1) o interior da caverna
4.1) o interior da caverna O interior da caverna representa a prisão em que se encontra a humanidade na medida em que está submetida à ilusão dos sentidos.
4.2) o mundo da superfície
4.2) o mundo da superfície O mundo da superfície ou o exterior da caverna representa o mundo das Idéias que somente pode ser atingido mediante a razão.
05. (PUCPR)  Platão “ ... Agora, retomei, imagina nossa natureza, segundo ela tenha ou não recebido educação. E compara-a com o presente quadro: Imagina homens numa morada subterrânea em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, estendende-se sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde sua infância, as pernas e o pescoço presos em correntes, de tal sorte que eles não podem mudar de lugar, nem ver além deles, pois os laços os impedem de virar a cabeça; a luz de um fogo acesso ao longe sobre uma elevação brilha atrás deles;
entre o fogo e os prisioneiros existe uma estrada elevada; ao longo dessa estrada, imagina um pequeno muro, parecido com um biombo que os exibidores de marionetes colocam entre eles e o público e em cima do qual eles mostram suas habilidades...”.
O texto acima, extraído do livro A República, se refere à famosa passagem do mito da caverna. A partir da referida analogia, Platão define sua  concepção de mundo , o seu  modo de compreender o conhecimento , sua  concepção teológica  e também sua  concepção política . Sobre a concepção de Platão místico-teológica de Platão, é possível afirmar que:
a) A vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, assim como a vida na pura luz é a vida na dimensão do espírito.
b) Ao libertar-se das algemas o homem  perderia  o sentido das coisas, uma vez que teria que  abandonar a verdade . A verdade não pode ser acessada pelos sentidos. O “libertar-se das algemas” traduz-se pelo mergulho racional no mundo da verdade e da compreensão da realidade.
c) A visão suprema do Sol representa uma  alienação  para o homem, sua contemplação tiraria o homem da única realidade possível, ou seja,  daquela encontrada no interior da caverna . O Sol  O  Sumo Bem Ver o  Sumo Bem libertação
d) Estar na caverna significa proteção, significa recolhimento e uma vida de  intimidade com a verdade  das coisas. Estar na caverna significa estar mergulhado na ilusão
e) Nenhuma das respostas está correta, uma vez que Platão  não acredita  na possibilidade de uma libertação das algemas que prendem o prisioneiro no fundo da caverna Se não acredita, por que então indica a educação como forma de libertação da caverna???
06. (UFPR 2006) Leia o seguinte trecho extraído do livro VII de A República, de Platão. “ Eis o que devemos agora pensar sobre o assunto seguinte: a educação não é aquilo que alguns, que fazem disso profissão, afirmam que é. Se não me engano, pretendem que têm o poder de, quando o saber não está na alma, introduzi-lo nela como se se introduzisse a vista em olhos cegos [...] Mas o que nosso discurso atual significa é que este poder  está presente na alma de cada um , assim como o órgão por meio do qual cada um pode aprender.”
 
06. (UFPR 2006) Leia o seguinte trecho extraído do livro VII de A República, de Platão. “ Eis o que devemos agora pensar sobre o assunto seguinte: a educação não é aquilo que alguns, que fazem disso profissão, afirmam que é. Se não me engano, pretendem que têm o poder de, quando o saber não está na alma, introduzi-lo nela como se se introduzisse a vista em olhos cegos [...] Mas o que nosso discurso atual significa é que este poder  está presente na alma de cada um , assim como o órgão por meio do qual cada um pode aprender.”
 
Com base no trecho acima, explique o que Platão entende por educação. Para Platão, a educação consiste no desenvolvimento da razão a fim de recordar os conhecimentos que a alma já trás de sua vida anterior no mundo das Idéias e se se libertar definitivamente das ilusões oferecidas pelos sentidos.
07.  Aqueles homens da caverna, acorrentados, cujas faces estão voltadas para uma parede de pedra à sua frente. Atrás deles está uma fonte de luz que não podem ver. Ocupam-se apenas das imagens em sombras que essa luz lança sobre a parede e buscam estabelecer-lhes inter-relações.  Finalmente, um deles consegue libertar-se dos grilhões, volta-se, vê o sol.  Cego, tateia e gagueja uma descrição do que viu. Os outros dizem que ele delira.  Gradualmente, porém, ele aprende a ver a luz, e então sua tarefa é descer até os homens da caverna e levá-los para a luz. Ele é o filósofo; o sol, porém, é a verdade da ciência, a única que reflete não ilusões e sombras, mas o verdadeiro ser. (WEBER,1946,p.167)
Observe que, para o ex-prisioneiro, não é suficiente a sua libertação, pois ele volta, desce “até os homens da caverna e quer levá-los para a luz”. Como se explica a volta do filósofo do mundo luminoso da verdade para a escuridão da caverna? Esse ato é um ato político? Justifique.
 
 
A volta do filósofo para o interior da caverna se dá como um ato de dignidade e benevolência para com seus semelhantes que se encontram presos à ilusão dos sentidos e das aparências. Sim. A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos sentidos e da  doxa  a que se encontram submetidas.
08. O retorno do filósofo que saiu da caverna e voltou a reencontrar as pessoas que estavam presas no interior da caverna pode ser entendido como um ato político? Justifique. Sim. A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos sentidos e da  doxa a  que se encontram submetidas.
09. Ao longo do texto do Livro VII da obra A República,  Platão apresenta, por meio de uma metáfora, as duas formas pelas quais entende o conhecimento. Em relação a essas formas de conhecimentos, pergunta-se:
9.1) Quais são essas duas formas de conhecimento? O conhecimento oferecido pelos sentidos ou conhecimento sensível e o conhecimento oferecido pela razão ou conhecimento inteligível.
9.2) Que tipo de homem está associado a cada forma de conhecimento? Ignorante — Conhecimento sensível. Aquele que busca a sabedoria — Conhecimento inteligível.
9.3) Quais as fontes de obtenção de cada um dos dois tipos de conhecimento? Conhecimento sensível – sentidos. Conhecimento inteligível – razão.
Tchau, nééé!!!

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A República de Platão e a alegoria da caverna

  • 1. Aulas Específicas segunda fase Filosofia A Aulas 1 e 2
  • 2. Na obra República, de Platão, a questão da passagem do senso comum para o senso crítico ocorre no contexto da formação social e política do cidadão. O ideal de república platônica apresenta-se também um projeto pedagógico, por meio do qual os produtores encarregados do trabalho, os guardas que velam pelo bem público, sob a égide da gestão racional dos filósofos magistrados, são formados para desempenhar estas funções sociais.
  • 3. Na polis grega, a educação dos jovens era responsabilidade do Estado, os estudantes que se destacavam dos demais prosseguiam seus estudos e poderiam chegar a serem governantes após uma longa aprendizagem e uma rigorosa educação moral e intelectual.
  • 4. Platão escreveu que os homens estão ligados desde o nascimento às sensações primitivas. Por conta disso, vivem num estado mental permeado por “imagens” dos objetos existentes. Para Platão poucos alcançam o verdadeiro conhecimento. Platão crê que é definitivo o apego da maioria das pessoas a realidades transitórias, mas não deixa de indicar, repetidas vezes e em vários textos, o caminho que leva ao verdadeiro conhecimento.
  • 5. No capítulo VII da obra República, Platão elabora a alegoria da caverna, como metáfora de uma situação na qual os homens vivem na aparência acreditando ser a realidade. Assim, tudo o que vêem não passa de sombras. Esta alegoria faz alusão ao advento do pensamento racional.
  • 6. 01. Escreva V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações baseadas nos diálogos dos livros VI e VII de “A República”, de Platão. ( ) O processo educacional deve estar estreitamente relacionado com a estrutura política da cidade. V
  • 7. ( ) Somente o poder sendo exercido pelos filósofos possibilitará que os males dos cidadãos e do Estado sejam extintos. V
  • 8. ( ) Os filósofos são inúteis à maioria das sociedades, justificando-se assim a morte de Sócrates.
  • 9. ( ) Os filósofos são inúteis à maioria das sociedades, justificando-se assim a morte de Sócrates. F
  • 10. ( ) Depois da morte, aquele que leva uma vida feliz é coroado no outro mundo pela vida que tivera vivido, com um destino digno dela. Platão está preocupado com o aspecto racional e a dimensão intelectual da vida. O objetivo da vida é compreender seus significados e libertar-se da carne corpórea que nos escraviza. F
  • 11. De acordo com suas respostas, assinale abaixo a seqüência correta. a) F, F, V, V b) F, V, V, F c) V, F, V, V d) V, V, F, F e) V, V, F, V
  • 12. 02. Sobre a alegoria da caverna de Platão, pode-se afirmar que: a) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa.
  • 13. 02. Sobre a alegoria da caverna de Platão, pode-se afirmar que: a) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa. A contemplação é apenas um dos aspectos da atividade filosófica. O filósofo deve participar ativamente da política e da administração pública da pólis.
  • 14.  
  • 15. b) a educação do filósofo visa também à atividade política.
  • 16. c) os sentidos são fundamentais para o conhecimento.
  • 17. c) os sentidos são fundamentais para o conhecimento. Os sentidos são fontes de confusão que levam à doxa (opiniões). Para Platão, o fundamental para o conhecimento é a RAZÃO
  • 18. d) qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento. RAZÃO
  • 19. 03. Problema – teste 05
  • 20. 04. (UFPR) No livro VII de A República , Platão descreve o que ficou conhecido como a “alegoria da caverna”. Nela, é narrada a libertação de um prisioneiro e sua saída do interior da caverna, isto é, do mundo das sombras, para a superfície, onde brilha a luz do sol. Com base nas informações acima e em conhecimentos do livro VII de A República , explique as seguintes imagens usadas por Platão:
  • 21. 4.1) o interior da caverna
  • 22. 4.1) o interior da caverna O interior da caverna representa a prisão em que se encontra a humanidade na medida em que está submetida à ilusão dos sentidos.
  • 23. 4.2) o mundo da superfície
  • 24. 4.2) o mundo da superfície O mundo da superfície ou o exterior da caverna representa o mundo das Idéias que somente pode ser atingido mediante a razão.
  • 25. 05. (PUCPR) Platão “ ... Agora, retomei, imagina nossa natureza, segundo ela tenha ou não recebido educação. E compara-a com o presente quadro: Imagina homens numa morada subterrânea em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, estendende-se sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde sua infância, as pernas e o pescoço presos em correntes, de tal sorte que eles não podem mudar de lugar, nem ver além deles, pois os laços os impedem de virar a cabeça; a luz de um fogo acesso ao longe sobre uma elevação brilha atrás deles;
  • 26. entre o fogo e os prisioneiros existe uma estrada elevada; ao longo dessa estrada, imagina um pequeno muro, parecido com um biombo que os exibidores de marionetes colocam entre eles e o público e em cima do qual eles mostram suas habilidades...”.
  • 27. O texto acima, extraído do livro A República, se refere à famosa passagem do mito da caverna. A partir da referida analogia, Platão define sua concepção de mundo , o seu modo de compreender o conhecimento , sua concepção teológica e também sua concepção política . Sobre a concepção de Platão místico-teológica de Platão, é possível afirmar que:
  • 28. a) A vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, assim como a vida na pura luz é a vida na dimensão do espírito.
  • 29. b) Ao libertar-se das algemas o homem perderia o sentido das coisas, uma vez que teria que abandonar a verdade . A verdade não pode ser acessada pelos sentidos. O “libertar-se das algemas” traduz-se pelo mergulho racional no mundo da verdade e da compreensão da realidade.
  • 30. c) A visão suprema do Sol representa uma alienação para o homem, sua contemplação tiraria o homem da única realidade possível, ou seja, daquela encontrada no interior da caverna . O Sol O Sumo Bem Ver o Sumo Bem libertação
  • 31. d) Estar na caverna significa proteção, significa recolhimento e uma vida de intimidade com a verdade das coisas. Estar na caverna significa estar mergulhado na ilusão
  • 32. e) Nenhuma das respostas está correta, uma vez que Platão não acredita na possibilidade de uma libertação das algemas que prendem o prisioneiro no fundo da caverna Se não acredita, por que então indica a educação como forma de libertação da caverna???
  • 33. 06. (UFPR 2006) Leia o seguinte trecho extraído do livro VII de A República, de Platão. “ Eis o que devemos agora pensar sobre o assunto seguinte: a educação não é aquilo que alguns, que fazem disso profissão, afirmam que é. Se não me engano, pretendem que têm o poder de, quando o saber não está na alma, introduzi-lo nela como se se introduzisse a vista em olhos cegos [...] Mas o que nosso discurso atual significa é que este poder está presente na alma de cada um , assim como o órgão por meio do qual cada um pode aprender.”
  • 34.  
  • 35. 06. (UFPR 2006) Leia o seguinte trecho extraído do livro VII de A República, de Platão. “ Eis o que devemos agora pensar sobre o assunto seguinte: a educação não é aquilo que alguns, que fazem disso profissão, afirmam que é. Se não me engano, pretendem que têm o poder de, quando o saber não está na alma, introduzi-lo nela como se se introduzisse a vista em olhos cegos [...] Mas o que nosso discurso atual significa é que este poder está presente na alma de cada um , assim como o órgão por meio do qual cada um pode aprender.”
  • 36.  
  • 37. Com base no trecho acima, explique o que Platão entende por educação. Para Platão, a educação consiste no desenvolvimento da razão a fim de recordar os conhecimentos que a alma já trás de sua vida anterior no mundo das Idéias e se se libertar definitivamente das ilusões oferecidas pelos sentidos.
  • 38. 07. Aqueles homens da caverna, acorrentados, cujas faces estão voltadas para uma parede de pedra à sua frente. Atrás deles está uma fonte de luz que não podem ver. Ocupam-se apenas das imagens em sombras que essa luz lança sobre a parede e buscam estabelecer-lhes inter-relações. Finalmente, um deles consegue libertar-se dos grilhões, volta-se, vê o sol. Cego, tateia e gagueja uma descrição do que viu. Os outros dizem que ele delira. Gradualmente, porém, ele aprende a ver a luz, e então sua tarefa é descer até os homens da caverna e levá-los para a luz. Ele é o filósofo; o sol, porém, é a verdade da ciência, a única que reflete não ilusões e sombras, mas o verdadeiro ser. (WEBER,1946,p.167)
  • 39. Observe que, para o ex-prisioneiro, não é suficiente a sua libertação, pois ele volta, desce “até os homens da caverna e quer levá-los para a luz”. Como se explica a volta do filósofo do mundo luminoso da verdade para a escuridão da caverna? Esse ato é um ato político? Justifique.
  • 40.  
  • 41.  
  • 42. A volta do filósofo para o interior da caverna se dá como um ato de dignidade e benevolência para com seus semelhantes que se encontram presos à ilusão dos sentidos e das aparências. Sim. A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos sentidos e da doxa a que se encontram submetidas.
  • 43. 08. O retorno do filósofo que saiu da caverna e voltou a reencontrar as pessoas que estavam presas no interior da caverna pode ser entendido como um ato político? Justifique. Sim. A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos sentidos e da doxa a que se encontram submetidas.
  • 44. 09. Ao longo do texto do Livro VII da obra A República, Platão apresenta, por meio de uma metáfora, as duas formas pelas quais entende o conhecimento. Em relação a essas formas de conhecimentos, pergunta-se:
  • 45. 9.1) Quais são essas duas formas de conhecimento? O conhecimento oferecido pelos sentidos ou conhecimento sensível e o conhecimento oferecido pela razão ou conhecimento inteligível.
  • 46. 9.2) Que tipo de homem está associado a cada forma de conhecimento? Ignorante — Conhecimento sensível. Aquele que busca a sabedoria — Conhecimento inteligível.
  • 47. 9.3) Quais as fontes de obtenção de cada um dos dois tipos de conhecimento? Conhecimento sensível – sentidos. Conhecimento inteligível – razão.