SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
Câncer de ânus
Elis Souza Dos Santos1
1estudante de medicina do sexto semestre da UNEB
Epidemiologia:
• O câncer do ânus representa menos de 4% das neoplasias
Colorretais;
• Por ano, são 40.000 novos casos;
• Nos Estados Unidos, aproximadamente 4.000 novos casos e no
Brasil estima-se menos de l.000 novos casos por ano;
• É mais freqüente em mulheres do que em homens
(aproximadamente 2:1).
Etiopatogenia do câncer anal:
• Parece ser multifatorial, resultante de interações de fatores ambientais,
imunológicos e genéticos;
• O fator mais importante é a infecção pelo HPV (human papillorna vírus);
• Comportamento de risco como o número de parceiros sexuais, prática de
sexo anal e o não uso de preservativos;
• A imunossupressão, seja pelo HIV seja por drogas imunossupressoras, é
um fator de risco importante, aumentando em mais de cem vezes o risco
de desenvolvimento dessa neoplasia;
• O câncer da vulva ou vagina, e o hábito do tabagismo também são
favoráveis.
• O câncer epidermóide representa 85% das neoplasias do canal
anal e inclui carcinoma espinocelular(o mais freqüente),
mucoepidermóide, de células transicionais, basalóide e o
carcinoma cloacogênico.
• Os 15% restantes representam as neoplasias da margemanal,
classificadas como melanoma, carcinoma de glândula anal, doença
de Bowen, doença de Paget e condiloma acuminatum, entre
outras.
Avaliação Clínica:
• História e Exame físico completo;
• Anoscopia e proctossigmoidoscopia;
• TC, RX de Tórax e av. de sintomas de localização.
Distúrbios Neoplásicos
• Tumores da margem anal
• Dça de Bowen
• Dça Paget
• Carcinoma de céls basais
• Carcinoma verrucoso
• Tumores do canal anal
• Carcinoma epidermóide
• Melanoma
• Adenocarcinoma
Doença de Bowen
• Carcinoma escamoso in situ.
• Prurido / queimação
• Psoríase / eczema / leucoplasia
• Excisão ampla de pele
Doença de Paget
• Extramamária:
• Adenocarcinoma intraepitelial raro em
área de epitélio escamoso.
• Incidência: Idosos
• Placas eczematóide com ulcera ou
lesões papilares.
• Hiperceratose / líquen / eczema
• Excisão ampla
Carcinoma Células escamosas
• Comportamento semelhante ao da pele
• Massa local / prurido crônico / sangramento / fistulas /
condilomas associados
• Excisão ampla / RAP
• Linfadenectomia
Carcinoma Verrucoso
• Condiloma acuminado
gigante
• HPV
• Progressão com fistulas e
transformação maligna
• Excisão ampla
• RAP + QT e RxT.
Carcinoma epidermóide
• Canal anal / zona transicional
• Massa / prurido / sangramento
• ¼ in situ
• 71% penetração tumoral
• 25% linfonodos positivos
• 6% metástase a distância
• Nigro e col (1989)
- QT e RxT exclusivo
• RAP
• Linfadenectomia
Melanoma
• Tipo amelanótico
• Massa / dor / sangramento
• Prognóstico péssimo
• 10% / 5 anos
• Excisão local / RAP
• Linfadenectomia
Adenocarcinoma
• Raros
• Ductos anais / extramucoso
• Péssimo prognóstico
• Tratar como câncer de reto
• RAP como resgate
Estadiamento:
Terapia de resgate
• A terapia de resgate para pacientes com recidiva tumoral é
geralmente cirúrgica, principalmente representada por amputação
de reto e está associada a sobrevidas entre 20 e 50% e morbidades
significantes,
• A reposta inicial à QRT neo-adjuvante é um dos fatores
prognósticos mais importantes no tratamento de câncer de canal
anal e pode auxiliar o cirurgião na indicação ou não de terapia de
resgate.
Seguimento
• O seguimento rigoroso dos pacientes com resposta completa após
radio e quimioterapia é obrigatório, pois ele possibilita a detecção
precoce de recidiva da doença que tem seu pico entre doze e
dezoito meses após a QRT.
• Um esquema de seguimento comum envolve o exame retal (exame
digital e com proctoscopia) uma vez a cada dois meses no primeiro
ano, uma vez a cada três meses no segundo ano e uma vez a cada
seis meses do terceiro ano em diante.
Obrigada!
Referência:
• Sabiston. As bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 17° ed.
Elsevier Editora Ltda. 2005.
• Clínica cirúrgica / editores Joaquim José Gama-Rodrigues, Marcel
Cerqueira Cesar Machado, Sarnir Rass lan. - Barueri, SP :
Manole,2008.
• Rotinas da Oncologia Clinica do Hospital Sírio Libanês. 2010
• Vogestein B, Fearon ER, Hamilton SR, et al. N Engl J Med. 319:525-
532, 1988

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Cancer estomago, coloretal
Cancer estomago, coloretalCancer estomago, coloretal
Cancer estomago, coloretalFisioterapeuta
 
Câncer gástrico
Câncer gástricoCâncer gástrico
Câncer gástricokalinine
 
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNC
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNCCâncer na infância e adolescência: Tumores de SNC
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNCLaped Ufrn
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptBrunno Rosique
 
Paciente oncológico
Paciente oncológicoPaciente oncológico
Paciente oncológicoIapes Ensino
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroOncoguia
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de MamaOncoguia
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completoPedro Moura
 
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...Thamyres Procopio
 
Outubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaOutubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaCarlos Lima
 

La actualidad más candente (20)

Cancer estomago, coloretal
Cancer estomago, coloretalCancer estomago, coloretal
Cancer estomago, coloretal
 
Câncer gástrico
Câncer gástricoCâncer gástrico
Câncer gástrico
 
Outubro Rosa. É Preciso Falar Disso!
Outubro Rosa. É Preciso Falar Disso!Outubro Rosa. É Preciso Falar Disso!
Outubro Rosa. É Preciso Falar Disso!
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
Onco
OncoOnco
Onco
 
Câncer de mama
Câncer de mamaCâncer de mama
Câncer de mama
 
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagemCâncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
 
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNC
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNCCâncer na infância e adolescência: Tumores de SNC
Câncer na infância e adolescência: Tumores de SNC
 
Oncologia Enfermagem
Oncologia EnfermagemOncologia Enfermagem
Oncologia Enfermagem
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
 
Paciente oncológico
Paciente oncológicoPaciente oncológico
Paciente oncológico
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia
 
Tempos cirurgicos
Tempos cirurgicosTempos cirurgicos
Tempos cirurgicos
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completo
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...
A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM MENINGITE CRI...
 
Outubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de MamaOutubro Rosa - Câncer de Mama
Outubro Rosa - Câncer de Mama
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
 

Similar a Câncer de ânus: epidemiologia, etiologia e tratamento

Similar a Câncer de ânus: epidemiologia, etiologia e tratamento (20)

Câncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboralCâncer de mama e incapacidade laboral
Câncer de mama e incapacidade laboral
 
ONCOLOGIA
ONCOLOGIAONCOLOGIA
ONCOLOGIA
 
Câncer de Pênis
Câncer de PênisCâncer de Pênis
Câncer de Pênis
 
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
 
Tumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos HepáticosTumores Benignos Hepáticos
Tumores Benignos Hepáticos
 
Câncer de fígado
Câncer de fígadoCâncer de fígado
Câncer de fígado
 
Oncogenia .pptx
Oncogenia .pptxOncogenia .pptx
Oncogenia .pptx
 
Tumores do estômago
Tumores do estômagoTumores do estômago
Tumores do estômago
 
Patologias da Bexiga
Patologias da BexigaPatologias da Bexiga
Patologias da Bexiga
 
Oncologia ginecologica
Oncologia ginecologicaOncologia ginecologica
Oncologia ginecologica
 
Cancer.ppt
Cancer.pptCancer.ppt
Cancer.ppt
 
Cancer.ppt
Cancer.pptCancer.ppt
Cancer.ppt
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
6542111 neoplasias-de-tireoide
6542111 neoplasias-de-tireoide6542111 neoplasias-de-tireoide
6542111 neoplasias-de-tireoide
 
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço36   clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
36 clínica e epidemiologia dos tumores de cabeça e pescoço
 
Câncer do colo do útero
Câncer do colo do úteroCâncer do colo do útero
Câncer do colo do útero
 
Tne tgi
Tne tgiTne tgi
Tne tgi
 
Aula de Câncer de Tireoide
Aula de Câncer de Tireoide Aula de Câncer de Tireoide
Aula de Câncer de Tireoide
 
Câncer de Ovário
Câncer de OvárioCâncer de Ovário
Câncer de Ovário
 
Ca De Mama
Ca De MamaCa De Mama
Ca De Mama
 

Último

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Último (8)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Câncer de ânus: epidemiologia, etiologia e tratamento

  • 1. Câncer de ânus Elis Souza Dos Santos1 1estudante de medicina do sexto semestre da UNEB
  • 2. Epidemiologia: • O câncer do ânus representa menos de 4% das neoplasias Colorretais; • Por ano, são 40.000 novos casos; • Nos Estados Unidos, aproximadamente 4.000 novos casos e no Brasil estima-se menos de l.000 novos casos por ano; • É mais freqüente em mulheres do que em homens (aproximadamente 2:1).
  • 3. Etiopatogenia do câncer anal: • Parece ser multifatorial, resultante de interações de fatores ambientais, imunológicos e genéticos; • O fator mais importante é a infecção pelo HPV (human papillorna vírus); • Comportamento de risco como o número de parceiros sexuais, prática de sexo anal e o não uso de preservativos; • A imunossupressão, seja pelo HIV seja por drogas imunossupressoras, é um fator de risco importante, aumentando em mais de cem vezes o risco de desenvolvimento dessa neoplasia; • O câncer da vulva ou vagina, e o hábito do tabagismo também são favoráveis.
  • 4. • O câncer epidermóide representa 85% das neoplasias do canal anal e inclui carcinoma espinocelular(o mais freqüente), mucoepidermóide, de células transicionais, basalóide e o carcinoma cloacogênico. • Os 15% restantes representam as neoplasias da margemanal, classificadas como melanoma, carcinoma de glândula anal, doença de Bowen, doença de Paget e condiloma acuminatum, entre outras.
  • 5. Avaliação Clínica: • História e Exame físico completo; • Anoscopia e proctossigmoidoscopia; • TC, RX de Tórax e av. de sintomas de localização.
  • 6. Distúrbios Neoplásicos • Tumores da margem anal • Dça de Bowen • Dça Paget • Carcinoma de céls basais • Carcinoma verrucoso • Tumores do canal anal • Carcinoma epidermóide • Melanoma • Adenocarcinoma
  • 7. Doença de Bowen • Carcinoma escamoso in situ. • Prurido / queimação • Psoríase / eczema / leucoplasia • Excisão ampla de pele
  • 8. Doença de Paget • Extramamária: • Adenocarcinoma intraepitelial raro em área de epitélio escamoso. • Incidência: Idosos • Placas eczematóide com ulcera ou lesões papilares. • Hiperceratose / líquen / eczema • Excisão ampla
  • 9. Carcinoma Células escamosas • Comportamento semelhante ao da pele • Massa local / prurido crônico / sangramento / fistulas / condilomas associados • Excisão ampla / RAP • Linfadenectomia
  • 10. Carcinoma Verrucoso • Condiloma acuminado gigante • HPV • Progressão com fistulas e transformação maligna • Excisão ampla • RAP + QT e RxT.
  • 11. Carcinoma epidermóide • Canal anal / zona transicional • Massa / prurido / sangramento • ¼ in situ • 71% penetração tumoral • 25% linfonodos positivos • 6% metástase a distância • Nigro e col (1989) - QT e RxT exclusivo • RAP • Linfadenectomia
  • 12. Melanoma • Tipo amelanótico • Massa / dor / sangramento • Prognóstico péssimo • 10% / 5 anos • Excisão local / RAP • Linfadenectomia
  • 13. Adenocarcinoma • Raros • Ductos anais / extramucoso • Péssimo prognóstico • Tratar como câncer de reto • RAP como resgate
  • 15. Terapia de resgate • A terapia de resgate para pacientes com recidiva tumoral é geralmente cirúrgica, principalmente representada por amputação de reto e está associada a sobrevidas entre 20 e 50% e morbidades significantes, • A reposta inicial à QRT neo-adjuvante é um dos fatores prognósticos mais importantes no tratamento de câncer de canal anal e pode auxiliar o cirurgião na indicação ou não de terapia de resgate.
  • 16. Seguimento • O seguimento rigoroso dos pacientes com resposta completa após radio e quimioterapia é obrigatório, pois ele possibilita a detecção precoce de recidiva da doença que tem seu pico entre doze e dezoito meses após a QRT. • Um esquema de seguimento comum envolve o exame retal (exame digital e com proctoscopia) uma vez a cada dois meses no primeiro ano, uma vez a cada três meses no segundo ano e uma vez a cada seis meses do terceiro ano em diante.
  • 18. Referência: • Sabiston. As bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 17° ed. Elsevier Editora Ltda. 2005. • Clínica cirúrgica / editores Joaquim José Gama-Rodrigues, Marcel Cerqueira Cesar Machado, Sarnir Rass lan. - Barueri, SP : Manole,2008. • Rotinas da Oncologia Clinica do Hospital Sírio Libanês. 2010 • Vogestein B, Fearon ER, Hamilton SR, et al. N Engl J Med. 319:525- 532, 1988

Notas del editor

  1. O canal anal representa a transição da mucosa intestinal para o epitélio da pele, e as neoplasias dessa região podem origi nar-se dos diferentes tipos ce lul ares que o compõem
  2. ressecção abdominoperineal RAP
  3. QT e RxT= quimioterapia e radioterapia