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Arte e Estética
Aula 2 – Arte Pré-Histórica
    Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Para Piet Mondrian (1872–1944) a arte não passava de
uma compensação para o equilíbrio deficiente da
sociedade atual. “A arte desaparecerá na medida em que
a vida adquirir mais equilíbrio”.


• Por que a nossa própria existência não nos basta?
• Por que, no teatro, damos tanta atenção a algo que
sabemos ser fictício, por que sentimos tanto prazer com a
música – de existência tão efêmera –, por que sentimos
prazer contemplando uma pintura, mesmo sem a
compreender totalmente?
A arte é o meio indispensável para a união do indivíduo
com o todo; reflete a infinita capacidade humana para a
associação, para a circulação de ideias e experiências.


Afinal, a ideia de ser um indivíduo nunca bastou ao ser
humano. O desejo de plenitude força-o a viver em
sociedade e a considerar como suas as experiências
alheias e que potencialmente lhe concernem.


A arte, como criação do espírito, possibilita compartilhar
sentimentos individuais como se fossem os sentimentos
da coletividade.
Aristóteles vê no drama o efeito de catarse, cuja descarga
emocional purificaria a alma.


A razão de ser da arte nunca permanece inteiramente a
mesma.


Toda arte é condicionada pelo seu tempo e representa a
humanidade consonante com as ideias e aspirações, as
necessidades e as esperanças de uma situação histórica
particular.
Ao mesmo tempo, a arte supera esta limitação e de dentro
do momento histórico, cria também um momento de
humanidade – o que nos leva a admirar, por exemplo, a
arte egípcia produzida desde 3.000 a.C.


Não se pode tomar a arte como uma descrição clínica do
real. “A arte é necessária para que o homem se torne
capaz de conhecer e mudar o mundo. Mas a arte também
é necessária em virtude da magia que lhe é inerente”.
Fischer.
Primeiros registros: Paleolítico


Ignora-se quando o homem começou a produzir registros
pictóricos e quando começou a se interessar pela arte.


Homem paleolítico produziu imagens com propósitos de
magia. Por meio delas, procurava atuar sobre a natureza.
Considerava-as tão reais como as forças da natureza. Na
verdade, ele usava as imagens, ao invés de apenas
contemplá-las.
Primeiros registros:
Paleolítico




 VÊNUS DE LAUSSEL: Mulher
 com corno. Laussel, França.
 22000 a 26000 a.C.
Primeiros registros: Paleolítico




PINTURA RUPESTRE: Animais (bisão) pintados no teto e em paredes de
cavernas. Altamira, Espanha. 15000–10000 a.C.
Primeiros registros: Paleolítico

Pintura Rupestre: Do francês rupestre, o termo designa
gravação, traçado e pintura sobre suporte rochoso,
qualquer que seja a técnica empregada.

                                               PINTURA
                                               RUPESTRE:
                                               Cavalo. Lascaux,
                                               França. 15000–
                                               10000 a.C.
Primeiros registros: Paleolítico

                                   PINTURA
                                   RUPESTRE: Gruta
                                   em Lascaux,
                                   França. 15000–
                                   10000 a.C.
Primeiros registros: Paleolítico

Datação: exemplos mais remotos localizam-se na
Austrália (Carpenter's Gap, Kimberley), datados entre 30
mil e 40 mil anos.
Características: pinturas e gravações (gravuras, pela
retirada de matérias ou incisões), sendo que as primeiras
são as mais antigas. Os traços são feitos com os dedos
ou com ferramentas.
Coloração: carvão (preto), óxido de ferro (vermelho,
amarelo), às vezes cera de abelha.
Primeiros registros: Paleolítico

Temas: Linhas e traços circulares,
mãos e pés, pegadas de animais,
ziguezagues, grafismos, formas
geométricas.
Nas pinturas mais antigas
prevalecem formas humanas e
animais.
Primeiros registros: Paleolítico

No paleolítico as pinturas e esculturas são naturalistas. O
caçador e coletor paleolítico procura reproduzir
exatamente o que vê.
Sobreposição de pinturas em determinadas áreas das
cavernas (geralmente escuras e inacessíveis) reforçam a
tese da pintura com propósito mágico.
    “Era precisamente o propósito mágico dessa arte que a
    forçava a ser naturalista. A pintura que não apresentasse
    semelhança com o objeto era não apenas defeituosa, mas
    carecia também de sentido e finalidade”. Hauser.
Primeiros registros: Paleolítico




PINTURA RUPESTRE: Sobreposição de pinturas em Altamira,
Espanha. 15000–10000 a.C.
Primeiros registros: Neolítico

No neolítico (10.000 a 3.000 a.C., aproximadamente)
ocorre a primeira grande mudança estilística.
Em lugar da pintura naturalista, o homem neolítico prefere
estilização geométrica.

Em lugar da experiência
concreta do cotidiano, a
ideia, o conceito, a
substância das coisas.
Símbolos, ao invés do
objeto.
Primeiros registros: Neolítico
Primeiros registros: Neolítico
Primeiros registros: Neolítico

Diferentemente do homem paleolítico, coletor e caçador,
o homem neolítico aprende a produzir os próprios
alimentos. Esta mudança representa um fantástico ponto
de mutação geral na trajetória cultural e civilizatória da
humanidade.
• Organização do trabalho
• Divisão de funções.
• Comunidades sedentárias.
• Ritos religiosos e atos de culto tomam o lugar da
   magia e da feitiçaria.
Primeiros registros: Neolítico




                                 ARTE SUMÉRIA:
                                 Mosaico “Estandarte
                                 de Ur”, cerca de 3.500
                                 a.C.
Primeiros registros: Neolítico

O camponês neolítico
não precisa mais dos
sentidos aguçados do
caçador. Perde,
portanto, algumas
habilidades e
sensibilidades, adquire
outras: desenvolve a
capacidade da
abstração e do
pensamento racional.
Primeiros registros: Neolítico

A vida estável se manifesta numa arte esquemática, de
formas sólidas, estáveis, simétricas.
Primeiros registros:
Neolítico




ARTE EGEIA: Mulher
de Cicládica. Cerca de
3.000 a.C.
Primeiros registros: Arte Egípcia

A arte egípcia tem importância fundamental para a
historiografia da arte ocidental porque somente ela
permite identificar uma linha direta de transmissão de
influências desde 5 mil anos atrás no vale do Nilo, até os
dias atuais.


Tais registros devem-se inicialmente aos gregos,
fortemente impressionados com a arte e a cultura
egípcias.
Primeiros registros: Arte Egípcia




Pirâmides de Gizé. Antigo Império, IV Dinastia (2570 a 2450 a.C.)
Primeiros registros: Arte Egípcia




Cabeça. Período Protodinástico, II   Máscara mortuária de Tutankhamon.
Dinastia. (2920 a 2670 a.C.)         Novo Império, XVIII Dinastia (1.550 a
                                     1076 a.C.)
Primeiros registros: Arte Egípcia




Mulher egípcia no toucador. Novo Império, XVIII Dinastia. (1550 a 1076 a.C.)
Primeiros registros: Arte Egípcia




                                    Jardim de
                                    Nebamun. Novo
                                    Império, XVIII
                                    Dinastia. (1550 a
                                    1076 a.C.)
Primeiros registros: Arte Egípcia

Arte canônica: O artista egípcio produzia sob regras pré-
estabelecidas.
Cânones refletem a supremacia de uma ordem coletiva
sobre a individualidade. Revelam, também, o domínio
absoluto exercido pelas classes dirigentes sobre as
possibilidades pessoais de expressão.
Objetivamente, buscavam registros com a maior clareza
possível. Objetos e corpos eram representados no ângulo
que melhor favorecesse a compreensão.
Primeiros registros: Arte Egípcia




Retrato de Hesire. Cerca de    Tutankhamon e sua esposa. Cerca de 1330
2.700 a.C. Período             a.C. Novo Império, XVIII Dinastia. (1550 a 1076
Protodinástico, II Dinastia.   a.C.)
(2920 a 2670 a.C.)
Bibliografia


FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro, 9ª ed.,
Guanabara Koogan, 2002
GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro, 16ª edição, LTC
Editora, 1999
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo,
Martins Fontes, 2000
SILIOTTI, Alberto. Egito. Coleção Grandes Civilizações do Passado.
Barcelona, Ed. Folio, 2006
Enciclopédias Itaú Cultural. http://www.itaucultural.com.br/

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Aula 02 arte pré histórica e egípcia

  • 1. Arte e Estética Aula 2 – Arte Pré-Histórica Prof. Ms. Elizeu N. Silva
  • 2. Para Piet Mondrian (1872–1944) a arte não passava de uma compensação para o equilíbrio deficiente da sociedade atual. “A arte desaparecerá na medida em que a vida adquirir mais equilíbrio”. • Por que a nossa própria existência não nos basta? • Por que, no teatro, damos tanta atenção a algo que sabemos ser fictício, por que sentimos tanto prazer com a música – de existência tão efêmera –, por que sentimos prazer contemplando uma pintura, mesmo sem a compreender totalmente?
  • 3. A arte é o meio indispensável para a união do indivíduo com o todo; reflete a infinita capacidade humana para a associação, para a circulação de ideias e experiências. Afinal, a ideia de ser um indivíduo nunca bastou ao ser humano. O desejo de plenitude força-o a viver em sociedade e a considerar como suas as experiências alheias e que potencialmente lhe concernem. A arte, como criação do espírito, possibilita compartilhar sentimentos individuais como se fossem os sentimentos da coletividade.
  • 4. Aristóteles vê no drama o efeito de catarse, cuja descarga emocional purificaria a alma. A razão de ser da arte nunca permanece inteiramente a mesma. Toda arte é condicionada pelo seu tempo e representa a humanidade consonante com as ideias e aspirações, as necessidades e as esperanças de uma situação histórica particular.
  • 5. Ao mesmo tempo, a arte supera esta limitação e de dentro do momento histórico, cria também um momento de humanidade – o que nos leva a admirar, por exemplo, a arte egípcia produzida desde 3.000 a.C. Não se pode tomar a arte como uma descrição clínica do real. “A arte é necessária para que o homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo. Mas a arte também é necessária em virtude da magia que lhe é inerente”. Fischer.
  • 6. Primeiros registros: Paleolítico Ignora-se quando o homem começou a produzir registros pictóricos e quando começou a se interessar pela arte. Homem paleolítico produziu imagens com propósitos de magia. Por meio delas, procurava atuar sobre a natureza. Considerava-as tão reais como as forças da natureza. Na verdade, ele usava as imagens, ao invés de apenas contemplá-las.
  • 7. Primeiros registros: Paleolítico VÊNUS DE LAUSSEL: Mulher com corno. Laussel, França. 22000 a 26000 a.C.
  • 8. Primeiros registros: Paleolítico PINTURA RUPESTRE: Animais (bisão) pintados no teto e em paredes de cavernas. Altamira, Espanha. 15000–10000 a.C.
  • 9. Primeiros registros: Paleolítico Pintura Rupestre: Do francês rupestre, o termo designa gravação, traçado e pintura sobre suporte rochoso, qualquer que seja a técnica empregada. PINTURA RUPESTRE: Cavalo. Lascaux, França. 15000– 10000 a.C.
  • 10. Primeiros registros: Paleolítico PINTURA RUPESTRE: Gruta em Lascaux, França. 15000– 10000 a.C.
  • 11. Primeiros registros: Paleolítico Datação: exemplos mais remotos localizam-se na Austrália (Carpenter's Gap, Kimberley), datados entre 30 mil e 40 mil anos. Características: pinturas e gravações (gravuras, pela retirada de matérias ou incisões), sendo que as primeiras são as mais antigas. Os traços são feitos com os dedos ou com ferramentas. Coloração: carvão (preto), óxido de ferro (vermelho, amarelo), às vezes cera de abelha.
  • 12. Primeiros registros: Paleolítico Temas: Linhas e traços circulares, mãos e pés, pegadas de animais, ziguezagues, grafismos, formas geométricas. Nas pinturas mais antigas prevalecem formas humanas e animais.
  • 13. Primeiros registros: Paleolítico No paleolítico as pinturas e esculturas são naturalistas. O caçador e coletor paleolítico procura reproduzir exatamente o que vê. Sobreposição de pinturas em determinadas áreas das cavernas (geralmente escuras e inacessíveis) reforçam a tese da pintura com propósito mágico. “Era precisamente o propósito mágico dessa arte que a forçava a ser naturalista. A pintura que não apresentasse semelhança com o objeto era não apenas defeituosa, mas carecia também de sentido e finalidade”. Hauser.
  • 14. Primeiros registros: Paleolítico PINTURA RUPESTRE: Sobreposição de pinturas em Altamira, Espanha. 15000–10000 a.C.
  • 15. Primeiros registros: Neolítico No neolítico (10.000 a 3.000 a.C., aproximadamente) ocorre a primeira grande mudança estilística. Em lugar da pintura naturalista, o homem neolítico prefere estilização geométrica. Em lugar da experiência concreta do cotidiano, a ideia, o conceito, a substância das coisas. Símbolos, ao invés do objeto.
  • 18. Primeiros registros: Neolítico Diferentemente do homem paleolítico, coletor e caçador, o homem neolítico aprende a produzir os próprios alimentos. Esta mudança representa um fantástico ponto de mutação geral na trajetória cultural e civilizatória da humanidade. • Organização do trabalho • Divisão de funções. • Comunidades sedentárias. • Ritos religiosos e atos de culto tomam o lugar da magia e da feitiçaria.
  • 19. Primeiros registros: Neolítico ARTE SUMÉRIA: Mosaico “Estandarte de Ur”, cerca de 3.500 a.C.
  • 20. Primeiros registros: Neolítico O camponês neolítico não precisa mais dos sentidos aguçados do caçador. Perde, portanto, algumas habilidades e sensibilidades, adquire outras: desenvolve a capacidade da abstração e do pensamento racional.
  • 21. Primeiros registros: Neolítico A vida estável se manifesta numa arte esquemática, de formas sólidas, estáveis, simétricas.
  • 22. Primeiros registros: Neolítico ARTE EGEIA: Mulher de Cicládica. Cerca de 3.000 a.C.
  • 23. Primeiros registros: Arte Egípcia A arte egípcia tem importância fundamental para a historiografia da arte ocidental porque somente ela permite identificar uma linha direta de transmissão de influências desde 5 mil anos atrás no vale do Nilo, até os dias atuais. Tais registros devem-se inicialmente aos gregos, fortemente impressionados com a arte e a cultura egípcias.
  • 24. Primeiros registros: Arte Egípcia Pirâmides de Gizé. Antigo Império, IV Dinastia (2570 a 2450 a.C.)
  • 25. Primeiros registros: Arte Egípcia Cabeça. Período Protodinástico, II Máscara mortuária de Tutankhamon. Dinastia. (2920 a 2670 a.C.) Novo Império, XVIII Dinastia (1.550 a 1076 a.C.)
  • 26. Primeiros registros: Arte Egípcia Mulher egípcia no toucador. Novo Império, XVIII Dinastia. (1550 a 1076 a.C.)
  • 27. Primeiros registros: Arte Egípcia Jardim de Nebamun. Novo Império, XVIII Dinastia. (1550 a 1076 a.C.)
  • 28. Primeiros registros: Arte Egípcia Arte canônica: O artista egípcio produzia sob regras pré- estabelecidas. Cânones refletem a supremacia de uma ordem coletiva sobre a individualidade. Revelam, também, o domínio absoluto exercido pelas classes dirigentes sobre as possibilidades pessoais de expressão. Objetivamente, buscavam registros com a maior clareza possível. Objetos e corpos eram representados no ângulo que melhor favorecesse a compreensão.
  • 29. Primeiros registros: Arte Egípcia Retrato de Hesire. Cerca de Tutankhamon e sua esposa. Cerca de 1330 2.700 a.C. Período a.C. Novo Império, XVIII Dinastia. (1550 a 1076 Protodinástico, II Dinastia. a.C.) (2920 a 2670 a.C.)
  • 30. Bibliografia FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro, 9ª ed., Guanabara Koogan, 2002 GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro, 16ª edição, LTC Editora, 1999 HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo, Martins Fontes, 2000 SILIOTTI, Alberto. Egito. Coleção Grandes Civilizações do Passado. Barcelona, Ed. Folio, 2006 Enciclopédias Itaú Cultural. http://www.itaucultural.com.br/