SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 27
Descargar para leer sin conexión
O espaço desigual

Mortes no trânsito – o crescimento
 da mortalidade de motociclistas

                          Alcides Carneiro
                           Rosanna Iozzi
                            Lucia Santos
“Como andar de bicicleta em cidades nas quais
 motoristas têm como esporte atropelar – pela ordem –
pedestres, ciclistas e motociclistas – esses últimos com
plena legitimidade, os dois primeiros porque a rua não
   lhes pertence. Todos, porém, porque são figuras
  menores numa visão desigual do espaço público.”

   (Roberto Damatta, O Globo, 7 de março de 2012)
por Lula Branco Martins | 18 de Abril de 2012 - Memória da Cidade. Revista Veja Rio
O desenho Os Jetsons, dos estúdios
Hannah-Barbera, já 'previam' essa ...




De 1962 a 1963, exibida no Brasil pela TV Excelsior,
Todos os dias morrem ao menos dois cariocas por
                  acidentes de transporte um é pedestre e a cada dois
                                          dias um é motociclista.
         Gráfico 4 - Mortalidade por acidentes de transporte segundo
                   tipo. Cidade do Rio e Janeiro, 1997 a 2009

                                        Ciclista
                                                     Outros acidentes de
          Ocupante de              traumatizado em
                                                        transporte não
           automovel                um acidente de
                                                      terrestres e os não
        traumatizado em               transporte
                                                     especificados (V90 a
         um acidente de                   1%
                                                             V99)
           transporte                                         1%
              12%


   Motociclista
traumatizado em
 um acidente de
   transporte                                                              Pedestre
       9%                                                              traumatizado em
                                                                        um acidente de
                                                                          transporte
                                                                             54%
            Outros acidentes de
            transporte terrestre
             (V30 a V39 e V50 a
                    V89)
                    23%
Gráfico 27 - Número índice, base 1998=100, da evolução das
               frota de motocicletas e automóveis - MRJ - 1998 a 2010
400
             Motocicleta    Automóveis
350


300


250


200


150


100


50


 0
      1998    1999   2000   2001   2002   2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010
Cada óbito de motociclista gera
                                            dez sequelados em média.
Tabela 11 Taxa de mortalidade segundo população e frotas de automóveis e motos. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009

Ano                                       Automóveis                                                                           Motocicletas
                     Frota de                    Tx auto     Tx frota auto                               Frota de                    Tx moto         Tx frota moto
                       Autos        Óbitos Auto   pop***                 *                                 Motos        Óbitos Motos pop****                    **
2001               1.421.764                 99          1,7           7,0                                83.755                  38           0,6            45,4
2002               1.497.093                124          2,1           8,3                                93.440                  67           1,1            71,7
2003               1.528.787                145          2,4           9,5                               101.795                  75           1,3            73,7
2004               1.553.992                162          2,7          10,4                               111.368                  93           1,5            83,5
2005               1.581.420                225          3,7          14,2                               121.628                120            2,0            98,7
2006               1.612.568                184          3,0          11,4                               133.225                183            3,0           137,4
2007               1.661.120                167          2,7          10,1                               151.427                121            2,0            79,9
2008               1.711.243                145          2,4           8,5                               172.863                176            2,9           101,8
2009               1.779.500                113          1,8           6,4                               188.840                186            3,0            98,5
2010               1.848.776                106          1,7           5,7                               206.764                172            2,7            83,2
Fonte:SIM/MS; DENATRAN
* taxa/ 100 mil automoveis
**taxa/ 100 mil motos
Taxa auto pop *** -taxa por 100 mil habitantes para óbitos de ocupantes de automóvel traumatizados em acidente de transporte
Taxa moto pop**** - taxa por 100 mil habitantes para óbitos de motociclistas traumatizados em acidente de transporte
Gráfico 5 - Distribuição proporcional das mortes por acidentes de transporte segundo tipo. Cidade
                                                   do Rio de Janeiro, 1997 a 2009
    100%
              1,4%
              0,3%
     90%                                                                                                                                        14%
     80%      35%
                                                                                                                                                23%
     70%

     60%
              63%
     50%                                                                                                                                        10%
     40%
                                                                                                                                                46%
     30%

     20%

     10%

      0%
              1997        1998       1999       2000       2001       2002         2003     2004       2005      2006       2007         2008   2009

Outros acidentes de transporte não terrestres e os não especificados (V90 a V99)    Ciclista traumatizado em um acidente de transporte
Ocupante de automovel traumatizado em um acidente de transporte                     Motociclista traumatizado em um acidente de transporte
Outros acidentes de transporte terrestre (V30 a V39 e V50 a V89)                    Pedestre traumatizado em um acidente de transporte
Se pedestres, ciclistas e motociclistas
tivessem a mesma importância na
ocupação das ruas, os resultados não
seriam tão distintos, em termos de risco
de morte no trânsito.
Gráfico 6 - Tipo de acidente com óbito de motociclista , média 1997 a
                                  2009. Cidade do Rio de Janeiro


                                            V20 colisao com pedestre   V22 colisao com veiculo a
             V28 acid transporte                    ou animal            motor de 2 ou 3 rodas
                                                       1%                         4%
                 sem colisao
             (capotamento/queda                                                                  V23 colisao com
                 ou projeção)                                                                  automovel, pickup ou
                     27%                                                                           caminhonete
                                                                                                      29%



V21 colisao com veiculo a
          pedal
           1%



        V27 colisao com objeto
             fixo parado
                 16%
                                                                                                V24 colisao com
                                                                                              veiculo de transporte
                            V25 colisao com trem ou                                            pesado ou onibus
                            outro veiculo ferroviario
                                      1%
                                                                                                       21%
Análise de causas múltiplas – tipos de lesões

• Lesões mais frequentes : traumatismo da cabeça, traumatismo
  do tórax, abdominais/coluna lombar/pelve e traumatismos do
  pescoço.

• Identificamos descrições de doenças como Septicemia,
  Pneumonias, Encefalites e Meningites e que, provavelmente,
  são complicações decorrentes de lesões provocadas pelos
  acidentes que surgem durante o período de internação,
  contribuindo para a ocorrência dos óbitos.

 25% dos motociclistas internados vítimas de acidentes de
  transporte não usavam o capacete durante o acidente. Rede
                            SARAH, 2011
Idade

               Gráfico 7 - Taxa de mortalidade (por 100 hab) de motociclista traumatizado em
                  acidente de transporte por idade. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009
10
                                                         1997    1998      1999   2000      2001       2002      2003
                                                         2004    2005      2006   2007      2008       2009
9

8

7

6

5

4

3

2

1

0
     < 1 ano     10 a 14   15 a 19   20 a 29   30 a 39     40 a 49      50 a 59   60 a 69    70 a 79          80 e +
Sexo

           Gráfico 10 - Mortalidade motociclista traumatizado em
                   acidente de transporte, segundo sexo.
180
       m     f
160
                                  9:1
140

120

100

80

60

40

20

 0
      1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 13 - População residente
                         Raça/cor                                               na Cidade do Rio de Janeiro
                                                                               segundo raça/cor. Censo 2010
                                                                           Parda
                                                                            37%



          Gráfico 14 - Distribuição percentual da mortalidade de
                                                                         Amarela
          motociclistas traumatizados em acidente de transporte            1%
                                                                                                        Branca
                                                                                                         51%
                                                                                         Preta
        segundo a raça/cor. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009                        11%
100%

90%

80%

70%

60%                                     Pretos e Pardos
50%

40%

30%

20%

10%

 0%
       1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

                                              Ignorado   Preta e Parda     Branca
Escolaridade
         Gráfico 19 - Distribuição percentual da mortalidade de ocupante de
           automóvel traumatizado em acidente de transporte, segundo
                 escolaridade. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009.
100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

 0%
       1997   1998   1999   2000   2001   2002   2003   2004   2005   2006      2007   2008    2009

                        Ignorado    12 anos e mais   8 a 11 anos   4 a 7 anos     1 a 3 anos   Nenhuma
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz
que, no Brasil, 27,9% dos mortos no trânsito
são pedestres, 20% são motociclistas ou
passageiros de motos e 4,6% são ciclistas,
somando 52,5%.
Local de ocorrência do óbito

             Gráfico 22 - Distribuição percentual da mortalidade de
          motociclista traumatizado em acidente de transporte segundo
           local de ocorrência. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009

100%

90%

80%
                                                          Via Pública
70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

 0%
       1997   1998   1999   2000   2001   2002   2003     2004   2005   2006   2007   2008   2009
                                          Ignorado      Outros   Via pública   Estabelecimento de Saúde
Gráfico 24 - Causas de internação - outras causas de lesões acidentais e
               acidentes de transporte. Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2009

16.000
                                                   V01-V99 Acidentes de transporte
                                                   W00-X59 Outras causas externas de lesões acident
14.000


12.000


10.000


 8.000


 6.000


 4.000


 2.000


    0
         1998   1999   2000   2001   2002   2003    2004     2005     2006    2007     2008     2009
Gráfico 25 - Tipos de acidentes de transporte como causas de internação (SUS).
                                          Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2009
100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

 0%
         1998       1999        2000       2001      2002         2003   2004      2005       2006       2007       2008       2009

 V10-V19 Ciclista traumatizado acid transporte                           V90 a V99 Outros Acid. Transporte não terrestres e os não especificados
 V30 a V39; V50 a V89 Outros Acidentes de transporte Terrestres          V40-V49 Ocup automóvel traumatiz acid transporte
 V20-V29 Motociclista traumatizado acid transp                           V01-V09 Pedestre traumatizado acid transporte
Gráfico 26 - Taxa de mortalidade de pacientes vítimas de acidente de
           transporte, internados em unidades de saúde (SUS) da Cidade do Rio de
                  Janeiro, segundo tipo de acidente, 1998 a 2009. (taxa/100)
Taxa/100
           12


           10


            8


            6


            4


            2


            0
                  1998   1999   2000   2001   2002   2003    2004    2005   2006    2007   2008   2009
     automovel    3,65   5,93   7,72   6,04   5,24   5,04    5,99    7,62   7,85    4,59   3,19   3,27
     motcicleta   5,56   7,03   3,78    5     5,06    2,6    3,95    5,96   6,52    4,95   4,59   4,09
     pedestre     5,98   4,72   4,67   4,59   5,92   10,26   10,41   8,54   10,28   9,15   4,54   3,84
Tabela 10 Media anual de internações, custo médio anual total e custo médio anual por internação.
Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2007

Causas de Internação                                                 Internações
                                                       custo* médio media anual de custo* medio
                                                         anual total   internações por internação
Total Causas Externas                                    15.031.575          17.628             853
V01-V99 Acidentes de transporte                           6.400.511           7.018             912

W00-X59 Outras causas externas de lesões acident          5.664.097           7.538             751
X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente                55.693             946              59
X85-Y09 Agressões                                           707.314           1.055             670
Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada               544.629             867             628

Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra               675             105               6
Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica            1.080.290              76          14.246
Y85-Y89 Seqüelas de causas externas                         564.845              22          26.070
Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas                13.522               1          10.818

Causas Naturais (incluindo obstétricas)                 177.750.103         261.602             680

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
*Custo em reais
Gráfico 31 - Internações segundo tipo de causa                                         Grafico 32 - Internações segundo tipo de causa
                 externa. Belo Horizonte, 1998 a 2007                                                    externa. Porto Alegre, 1998 a 2007
100%                                                                                   100%
90%                                                                                     90%
80%                                                                                     80%
70%                                                                                     70%
60%                                                                                     60%
50%                                                                                     50%

40%                                                                                     40%

30%                                                                                     30%

20%                                                                                     20%

10%                                                                                     10%

 0%                                                                                      0%
         1998   1999   2000    2001   2002   2003      2004   2005   2006   2007               1998    1999   2000   2001   2002   2003   2004    2005    2006   2007


             Grafico 33 - Internações segundo tipo de causa                                       Grafico 34 - Internações segundo tipo. de causa
                    externa. São Paulo, 1998 a 2007                                                     externa.Rio de Janeiro, 1998 a 2009
100%                                                                                   100%

90%                                                                                     90%
80%                                                                                     80%
70%                                                                                     70%
60%                                                                                     60%
50%                                                                                     50%
40%                                                                                     40%
30%                                                                                     30%
20%                                                                                     20%
10%                                                                                     10%
 0%                                                                                      0%
         1998   1999    2000   2001   2002   2003      2004   2005   2006   2007               1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009


       V01-V99 Acidentes de transporte                          W00-X59 Outras causas externas de lesões acident        Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica
       Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada            X85-Y09 Agressões                                       Y85-Y89 Seqüelas de causas externas
       X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente            Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas           Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra
       S-T Causas externas não classificadas
Gráfico 30 Distribuição etária dos óbitos de vítimas de acidentes de
               motocicleta e de agressões. Cidade do Rio de Janeiro, 2009
800                                                                                                 90
                                                                    Agressão         Motociclista
                                                                                                    80
700
                                                                                                    70
600
                                                                                                    60
500
                                                                                                    50

400                                                                                                 40

                                                                                                    30
300
                                                                                                    20
200
                                                                                                    10
100
                                                                                                    0

 0                                                                                                  -10
      <1    1 a4   5 a9   10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79   80 e+
Os vinte logradouros com maior n° de acidentes respondem por 3 em
                               cada 10 acidentes (29,4%).

                               Os cinquenta logradouros com maior n° de acidentes respondem por mais
                               de 2/5 do total (41,6%).
            Motocicletas - 50 logradouros com maior nº de acidentes, segundo as Áreas de Planejamento - 2009
                                                Av. Brasil 327 e Av. Américas 185

90

80

70

60

50

40

30

20

10

 0




     AP-1               AP-2                     AP-3                               AP-4                AP-5
Mortes no Trânsito – O  Crescimento da Mortalidade de Motociclistas - Contribuições do  Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (14)

Barateamento Aracaju Setransp
Barateamento Aracaju Setransp Barateamento Aracaju Setransp
Barateamento Aracaju Setransp
 
Case Midas
Case MidasCase Midas
Case Midas
 
Por.Apresenta%E7%E3o%20 Teleconferencia%201 T06
Por.Apresenta%E7%E3o%20 Teleconferencia%201 T06Por.Apresenta%E7%E3o%20 Teleconferencia%201 T06
Por.Apresenta%E7%E3o%20 Teleconferencia%201 T06
 
Apimec apresentação sul
Apimec   apresentação sulApimec   apresentação sul
Apimec apresentação sul
 
Apimec resultados do 1 t06
Apimec   resultados do 1 t06Apimec   resultados do 1 t06
Apimec resultados do 1 t06
 
1 T08
1 T081 T08
1 T08
 
Evolución de dominios.es - CRD 2011
Evolución de dominios.es - CRD 2011Evolución de dominios.es - CRD 2011
Evolución de dominios.es - CRD 2011
 
Por.Apresentacao Teleconferencia 2 T07
Por.Apresentacao Teleconferencia 2 T07Por.Apresentacao Teleconferencia 2 T07
Por.Apresentacao Teleconferencia 2 T07
 
Por.Apresenta%E7%E3o Teleconferencia 3 T06
Por.Apresenta%E7%E3o Teleconferencia 3 T06Por.Apresenta%E7%E3o Teleconferencia 3 T06
Por.Apresenta%E7%E3o Teleconferencia 3 T06
 
Apresentação teleconferência 1 t11
Apresentação teleconferência 1 t11Apresentação teleconferência 1 t11
Apresentação teleconferência 1 t11
 
ANTÓNIO SÁ DA COSTA - Presidente da APREN – Associação Portuguesa das Energia...
ANTÓNIO SÁ DA COSTA - Presidente da APREN – Associação Portuguesa das Energia...ANTÓNIO SÁ DA COSTA - Presidente da APREN – Associação Portuguesa das Energia...
ANTÓNIO SÁ DA COSTA - Presidente da APREN – Associação Portuguesa das Energia...
 
2006
20062006
2006
 
3 t10 final
3 t10 final3 t10 final
3 t10 final
 
2001 - Abamec Sp E Rj 2º Trimestre
2001 - Abamec Sp E Rj 2º Trimestre2001 - Abamec Sp E Rj 2º Trimestre
2001 - Abamec Sp E Rj 2º Trimestre
 

Similar a Mortes no Trânsito – O Crescimento da Mortalidade de Motociclistas - Contribuições do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos

Heloisa Helena de Mello Martins
Heloisa Helena de Mello MartinsHeloisa Helena de Mello Martins
Heloisa Helena de Mello MartinsDetranRS
 
Palestra da álcool zero empresas
Palestra da álcool zero empresasPalestra da álcool zero empresas
Palestra da álcool zero empresasUzumakkiPedro
 
Relatório de acidentes de trânsito fatais em 2010 da CET
Relatório de acidentes de trânsito fatais em  2010 da CETRelatório de acidentes de trânsito fatais em  2010 da CET
Relatório de acidentes de trânsito fatais em 2010 da CETChico Macena
 
Segurança de Motociclistas no Trânsito
Segurança de Motociclistas no TrânsitoSegurança de Motociclistas no Trânsito
Segurança de Motociclistas no Trânsitotrans_smt
 
Apresentação - Dayse Góis
Apresentação - Dayse GóisApresentação - Dayse Góis
Apresentação - Dayse GóisPrefeituraRecife
 
Apresentação call 2 t12_port
Apresentação call 2 t12_portApresentação call 2 t12_port
Apresentação call 2 t12_portArteris S.A.
 

Similar a Mortes no Trânsito – O Crescimento da Mortalidade de Motociclistas - Contribuições do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (6)

Heloisa Helena de Mello Martins
Heloisa Helena de Mello MartinsHeloisa Helena de Mello Martins
Heloisa Helena de Mello Martins
 
Palestra da álcool zero empresas
Palestra da álcool zero empresasPalestra da álcool zero empresas
Palestra da álcool zero empresas
 
Relatório de acidentes de trânsito fatais em 2010 da CET
Relatório de acidentes de trânsito fatais em  2010 da CETRelatório de acidentes de trânsito fatais em  2010 da CET
Relatório de acidentes de trânsito fatais em 2010 da CET
 
Segurança de Motociclistas no Trânsito
Segurança de Motociclistas no TrânsitoSegurança de Motociclistas no Trânsito
Segurança de Motociclistas no Trânsito
 
Apresentação - Dayse Góis
Apresentação - Dayse GóisApresentação - Dayse Góis
Apresentação - Dayse Góis
 
Apresentação call 2 t12_port
Apresentação call 2 t12_portApresentação call 2 t12_port
Apresentação call 2 t12_port
 

Más de Elos da Saúde

Escola municipal josué de castro paternidade na escola
Escola municipal josué de castro   paternidade na escolaEscola municipal josué de castro   paternidade na escola
Escola municipal josué de castro paternidade na escolaElos da Saúde
 
Instituto Promundo: Você É Meu Pai
Instituto Promundo: Você É Meu Pai Instituto Promundo: Você É Meu Pai
Instituto Promundo: Você É Meu Pai Elos da Saúde
 
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da Paternidade
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da PaternidadeSancler Correa: Boas Práticas de Valorização da Paternidade
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da PaternidadeElos da Saúde
 
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e FormaçãoCláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e FormaçãoElos da Saúde
 
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasEduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasElos da Saúde
 
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e Corpo
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e CorpoMaria Luiza de Carvalho: Paternidade e Corpo
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e CorpoElos da Saúde
 
Rachel Sarmento Reis: Paternidade na Atenção Primária
Rachel Sarmento Reis:  Paternidade na Atenção PrimáriaRachel Sarmento Reis:  Paternidade na Atenção Primária
Rachel Sarmento Reis: Paternidade na Atenção PrimáriaElos da Saúde
 
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da Paternidade
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da PaternidadeViviane Manso Castello Branco: Valorização da Paternidade
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da PaternidadeElos da Saúde
 
33 surpresas saudáveis
33 surpresas saudáveis33 surpresas saudáveis
33 surpresas saudáveisElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsSaúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e Participação
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e ParticipaçãoSaúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e Participação
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e ParticipaçãoElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaSaúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesSaúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Gêneros
Saúde e Prevenção nas Escolas: GênerosSaúde e Prevenção nas Escolas: Gêneros
Saúde e Prevenção nas Escolas: GênerosElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisSaúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasElos da Saúde
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e Etnia
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e EtniaSaúde e Prevenção nas Escolas: Raça e Etnia
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e EtniaElos da Saúde
 
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...Elos da Saúde
 

Más de Elos da Saúde (20)

Diretrizes Nacionais
Diretrizes NacionaisDiretrizes Nacionais
Diretrizes Nacionais
 
Escola municipal josué de castro paternidade na escola
Escola municipal josué de castro   paternidade na escolaEscola municipal josué de castro   paternidade na escola
Escola municipal josué de castro paternidade na escola
 
Instituto Promundo: Você É Meu Pai
Instituto Promundo: Você É Meu Pai Instituto Promundo: Você É Meu Pai
Instituto Promundo: Você É Meu Pai
 
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da Paternidade
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da PaternidadeSancler Correa: Boas Práticas de Valorização da Paternidade
Sancler Correa: Boas Práticas de Valorização da Paternidade
 
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e FormaçãoCláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
Cláudia Regina Ribeiro: Masculinidades, Paternidades e Formação
 
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasEduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
 
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e Corpo
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e CorpoMaria Luiza de Carvalho: Paternidade e Corpo
Maria Luiza de Carvalho: Paternidade e Corpo
 
Rachel Sarmento Reis: Paternidade na Atenção Primária
Rachel Sarmento Reis:  Paternidade na Atenção PrimáriaRachel Sarmento Reis:  Paternidade na Atenção Primária
Rachel Sarmento Reis: Paternidade na Atenção Primária
 
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da Paternidade
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da PaternidadeViviane Manso Castello Branco: Valorização da Paternidade
Viviane Manso Castello Branco: Valorização da Paternidade
 
33 surpresas saudáveis
33 surpresas saudáveis33 surpresas saudáveis
33 surpresas saudáveis
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/AidsSaúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
Saúde e Prevenção nas Escolas: Prevenção de DST/Aids
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e Participação
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e ParticipaçãoSaúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e Participação
Saúde e Prevenção nas Escolas: Adolescências, Juventudes e Participação
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde ReprodutivaSaúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
Saúde e Prevenção nas Escolas: Sexualidades e Saúde Reprodutiva
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre ParesSaúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
Saúde e Prevenção nas Escolas: Metodologia de Educação entre Pares
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Gêneros
Saúde e Prevenção nas Escolas: GênerosSaúde e Prevenção nas Escolas: Gêneros
Saúde e Prevenção nas Escolas: Gêneros
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades SexuaisSaúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
Saúde e Prevenção nas Escolas: Diversidades Sexuais
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras DrogasSaúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
Saúde e Prevenção nas Escolas: Ácool e Outras Drogas
 
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e Etnia
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e EtniaSaúde e Prevenção nas Escolas: Raça e Etnia
Saúde e Prevenção nas Escolas: Raça e Etnia
 
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...
O que faz as cidades seguras para pedestres e ciclistas? - Contribuições da C...
 
Operação Lei Seca
Operação Lei SecaOperação Lei Seca
Operação Lei Seca
 

Mortes no Trânsito – O Crescimento da Mortalidade de Motociclistas - Contribuições do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos

  • 1. O espaço desigual Mortes no trânsito – o crescimento da mortalidade de motociclistas Alcides Carneiro Rosanna Iozzi Lucia Santos
  • 2. “Como andar de bicicleta em cidades nas quais motoristas têm como esporte atropelar – pela ordem – pedestres, ciclistas e motociclistas – esses últimos com plena legitimidade, os dois primeiros porque a rua não lhes pertence. Todos, porém, porque são figuras menores numa visão desigual do espaço público.” (Roberto Damatta, O Globo, 7 de março de 2012)
  • 3. por Lula Branco Martins | 18 de Abril de 2012 - Memória da Cidade. Revista Veja Rio
  • 4. O desenho Os Jetsons, dos estúdios Hannah-Barbera, já 'previam' essa ... De 1962 a 1963, exibida no Brasil pela TV Excelsior,
  • 5.
  • 6. Todos os dias morrem ao menos dois cariocas por acidentes de transporte um é pedestre e a cada dois dias um é motociclista. Gráfico 4 - Mortalidade por acidentes de transporte segundo tipo. Cidade do Rio e Janeiro, 1997 a 2009 Ciclista Outros acidentes de Ocupante de traumatizado em transporte não automovel um acidente de terrestres e os não traumatizado em transporte especificados (V90 a um acidente de 1% V99) transporte 1% 12% Motociclista traumatizado em um acidente de transporte Pedestre 9% traumatizado em um acidente de transporte 54% Outros acidentes de transporte terrestre (V30 a V39 e V50 a V89) 23%
  • 7. Gráfico 27 - Número índice, base 1998=100, da evolução das frota de motocicletas e automóveis - MRJ - 1998 a 2010 400 Motocicleta Automóveis 350 300 250 200 150 100 50 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
  • 8. Cada óbito de motociclista gera dez sequelados em média. Tabela 11 Taxa de mortalidade segundo população e frotas de automóveis e motos. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009 Ano Automóveis Motocicletas Frota de Tx auto Tx frota auto Frota de Tx moto Tx frota moto Autos Óbitos Auto pop*** * Motos Óbitos Motos pop**** ** 2001 1.421.764 99 1,7 7,0 83.755 38 0,6 45,4 2002 1.497.093 124 2,1 8,3 93.440 67 1,1 71,7 2003 1.528.787 145 2,4 9,5 101.795 75 1,3 73,7 2004 1.553.992 162 2,7 10,4 111.368 93 1,5 83,5 2005 1.581.420 225 3,7 14,2 121.628 120 2,0 98,7 2006 1.612.568 184 3,0 11,4 133.225 183 3,0 137,4 2007 1.661.120 167 2,7 10,1 151.427 121 2,0 79,9 2008 1.711.243 145 2,4 8,5 172.863 176 2,9 101,8 2009 1.779.500 113 1,8 6,4 188.840 186 3,0 98,5 2010 1.848.776 106 1,7 5,7 206.764 172 2,7 83,2 Fonte:SIM/MS; DENATRAN * taxa/ 100 mil automoveis **taxa/ 100 mil motos Taxa auto pop *** -taxa por 100 mil habitantes para óbitos de ocupantes de automóvel traumatizados em acidente de transporte Taxa moto pop**** - taxa por 100 mil habitantes para óbitos de motociclistas traumatizados em acidente de transporte
  • 9. Gráfico 5 - Distribuição proporcional das mortes por acidentes de transporte segundo tipo. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009 100% 1,4% 0,3% 90% 14% 80% 35% 23% 70% 60% 63% 50% 10% 40% 46% 30% 20% 10% 0% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Outros acidentes de transporte não terrestres e os não especificados (V90 a V99) Ciclista traumatizado em um acidente de transporte Ocupante de automovel traumatizado em um acidente de transporte Motociclista traumatizado em um acidente de transporte Outros acidentes de transporte terrestre (V30 a V39 e V50 a V89) Pedestre traumatizado em um acidente de transporte
  • 10.
  • 11. Se pedestres, ciclistas e motociclistas tivessem a mesma importância na ocupação das ruas, os resultados não seriam tão distintos, em termos de risco de morte no trânsito.
  • 12. Gráfico 6 - Tipo de acidente com óbito de motociclista , média 1997 a 2009. Cidade do Rio de Janeiro V20 colisao com pedestre V22 colisao com veiculo a V28 acid transporte ou animal motor de 2 ou 3 rodas 1% 4% sem colisao (capotamento/queda V23 colisao com ou projeção) automovel, pickup ou 27% caminhonete 29% V21 colisao com veiculo a pedal 1% V27 colisao com objeto fixo parado 16% V24 colisao com veiculo de transporte V25 colisao com trem ou pesado ou onibus outro veiculo ferroviario 1% 21%
  • 13. Análise de causas múltiplas – tipos de lesões • Lesões mais frequentes : traumatismo da cabeça, traumatismo do tórax, abdominais/coluna lombar/pelve e traumatismos do pescoço. • Identificamos descrições de doenças como Septicemia, Pneumonias, Encefalites e Meningites e que, provavelmente, são complicações decorrentes de lesões provocadas pelos acidentes que surgem durante o período de internação, contribuindo para a ocorrência dos óbitos. 25% dos motociclistas internados vítimas de acidentes de transporte não usavam o capacete durante o acidente. Rede SARAH, 2011
  • 14. Idade Gráfico 7 - Taxa de mortalidade (por 100 hab) de motociclista traumatizado em acidente de transporte por idade. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009 10 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 < 1 ano 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e +
  • 15. Sexo Gráfico 10 - Mortalidade motociclista traumatizado em acidente de transporte, segundo sexo. 180 m f 160 9:1 140 120 100 80 60 40 20 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
  • 16. Gráfico 13 - População residente Raça/cor na Cidade do Rio de Janeiro segundo raça/cor. Censo 2010 Parda 37% Gráfico 14 - Distribuição percentual da mortalidade de Amarela motociclistas traumatizados em acidente de transporte 1% Branca 51% Preta segundo a raça/cor. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009 11% 100% 90% 80% 70% 60% Pretos e Pardos 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ignorado Preta e Parda Branca
  • 17. Escolaridade Gráfico 19 - Distribuição percentual da mortalidade de ocupante de automóvel traumatizado em acidente de transporte, segundo escolaridade. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ignorado 12 anos e mais 8 a 11 anos 4 a 7 anos 1 a 3 anos Nenhuma
  • 18. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que, no Brasil, 27,9% dos mortos no trânsito são pedestres, 20% são motociclistas ou passageiros de motos e 4,6% são ciclistas, somando 52,5%.
  • 19. Local de ocorrência do óbito Gráfico 22 - Distribuição percentual da mortalidade de motociclista traumatizado em acidente de transporte segundo local de ocorrência. Cidade do Rio de Janeiro, 1997 a 2009 100% 90% 80% Via Pública 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ignorado Outros Via pública Estabelecimento de Saúde
  • 20. Gráfico 24 - Causas de internação - outras causas de lesões acidentais e acidentes de transporte. Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2009 16.000 V01-V99 Acidentes de transporte W00-X59 Outras causas externas de lesões acident 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
  • 21. Gráfico 25 - Tipos de acidentes de transporte como causas de internação (SUS). Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2009 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 V10-V19 Ciclista traumatizado acid transporte V90 a V99 Outros Acid. Transporte não terrestres e os não especificados V30 a V39; V50 a V89 Outros Acidentes de transporte Terrestres V40-V49 Ocup automóvel traumatiz acid transporte V20-V29 Motociclista traumatizado acid transp V01-V09 Pedestre traumatizado acid transporte
  • 22. Gráfico 26 - Taxa de mortalidade de pacientes vítimas de acidente de transporte, internados em unidades de saúde (SUS) da Cidade do Rio de Janeiro, segundo tipo de acidente, 1998 a 2009. (taxa/100) Taxa/100 12 10 8 6 4 2 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 automovel 3,65 5,93 7,72 6,04 5,24 5,04 5,99 7,62 7,85 4,59 3,19 3,27 motcicleta 5,56 7,03 3,78 5 5,06 2,6 3,95 5,96 6,52 4,95 4,59 4,09 pedestre 5,98 4,72 4,67 4,59 5,92 10,26 10,41 8,54 10,28 9,15 4,54 3,84
  • 23. Tabela 10 Media anual de internações, custo médio anual total e custo médio anual por internação. Cidade do Rio de Janeiro, 1998 a 2007 Causas de Internação Internações custo* médio media anual de custo* medio anual total internações por internação Total Causas Externas 15.031.575 17.628 853 V01-V99 Acidentes de transporte 6.400.511 7.018 912 W00-X59 Outras causas externas de lesões acident 5.664.097 7.538 751 X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente 55.693 946 59 X85-Y09 Agressões 707.314 1.055 670 Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 544.629 867 628 Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra 675 105 6 Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 1.080.290 76 14.246 Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 564.845 22 26.070 Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 13.522 1 10.818 Causas Naturais (incluindo obstétricas) 177.750.103 261.602 680 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) *Custo em reais
  • 24. Gráfico 31 - Internações segundo tipo de causa Grafico 32 - Internações segundo tipo de causa externa. Belo Horizonte, 1998 a 2007 externa. Porto Alegre, 1998 a 2007 100% 100% 90% 90% 80% 80% 70% 70% 60% 60% 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Grafico 33 - Internações segundo tipo de causa Grafico 34 - Internações segundo tipo. de causa externa. São Paulo, 1998 a 2007 externa.Rio de Janeiro, 1998 a 2009 100% 100% 90% 90% 80% 80% 70% 70% 60% 60% 50% 50% 40% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 V01-V99 Acidentes de transporte W00-X59 Outras causas externas de lesões acident Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada X85-Y09 Agressões Y85-Y89 Seqüelas de causas externas X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra S-T Causas externas não classificadas
  • 25. Gráfico 30 Distribuição etária dos óbitos de vítimas de acidentes de motocicleta e de agressões. Cidade do Rio de Janeiro, 2009 800 90 Agressão Motociclista 80 700 70 600 60 500 50 400 40 30 300 20 200 10 100 0 0 -10 <1 1 a4 5 a9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e+
  • 26. Os vinte logradouros com maior n° de acidentes respondem por 3 em cada 10 acidentes (29,4%). Os cinquenta logradouros com maior n° de acidentes respondem por mais de 2/5 do total (41,6%). Motocicletas - 50 logradouros com maior nº de acidentes, segundo as Áreas de Planejamento - 2009 Av. Brasil 327 e Av. Américas 185 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 AP-1 AP-2 AP-3 AP-4 AP-5