O documento discute a origem e evolução do comércio, desde as trocas iniciais até o surgimento de intermediários como atacadistas e varejistas. Também apresenta as principais tendências do varejo no Brasil, como a globalização, consolidação, poder crescente das redes varejistas e uso intensivo de tecnologia.
4. Surgimento dos intermediários
• A participação dos intermediários no processo
de troca traz vantagens como a redução de
transações realizadas.
– Produção e comercialização em diferentes épocas
– Homogeneidade da distribuição
• Intermediários proporcionam utilidade de
posse, de tempo e lugar.
6. Canais de distribuição
DIRETA INDIRETA
Um nível Dois níveis Três níveis Quatro níveis
Fabricante Fabricante Fabricante Fabricante
Atacadista Atacadista
Especialista
Varejista Varejista Varejista
Consumidor Consumidor Consumidor Consumidor
7. Varejo
• O varejo consiste em todas as atividades que
englobam o processo de venda de produtos e
serviços para atender uma necessidade
pessoal do consumidor final.
• O varejista é qualquer instituição cuja
atividade principal consiste no varejo, ou seja,
na venda de produtos e serviços para o
consumidor final.
8. Varejo
• As atividades do varejo não dependem
necessariamente da existência de uma loja,
pois há os meios de venda à distância, como
lojas virtuais, telefone, correio e na casa do
consumidor.
9. Atacado
• Fabricantes e atacadistas podem vender
diretamente ao consumidor final, mas estes
não são varejistas, pois não é sua principal
função.
• O atacado difere do varejo devido ao processo
de vendas focado em clientes institucionais.
10. O varejo no Brasil
• Época Brasil Colônica: dependência de Portugal,
que controlava o setor, e fornecia os produtos
necessários
• Foco nas produções agrícolas, pecuária e
extrativismo
• Leis bloqueavam o surgimento de novas
indústrias até 1808.
• Em 1850 haviam somente 50 indústrias.
• Desenvolvimento industrial, mas as limitações
logísticas dificultaram o avanço do comércio.
11. O varejo no Brasil
• Crescimento do comércio na época da
república.
• Primeiro grande comerciante: Irineu
Evangelista, o Barão e Visconde de Mauá.
Criou uma das mais importantes casas
comerciais da época, bancos, estradas de
ferro, companhias de iluminação a gás no Rio
de Janeiro, estaleiros, entre outros.
12. O varejo no Brasil
• Primeiras grandes lojas
– 1871 – casa Masson
– 1906 – Lojas Pernambucanas
– 1912 – Mesbla
• Desenvolvimento de acordo com a infraestrutura
e crescimento das cidades, ou seja, a
concentração mercadológica, com a existência de
pessoas, dinheiro, autoridade e disposição para a
compra. Além disso, facilidade de transporte e
comunicação.
13. Tendências varejistas
• Aumento da globalização – vinda de grandes grupos
varejistas para o Brasil
– Carrefour, Wal-Mart, Casino (Pão de Açúcar), McDonald’s, Zara
• Aumento da consolidação
– Pequeno número de empresas aumentando sua participação
nos negócios do setor, incluindo as fusões e associativismo.
• Aumento do poder do varejo
– Poder de barganha devido à concentração das grandes redes,
impondo suas condições aos fornecedores, bem como o
surgimento de marcas próprias.
14. Tendências varejistas
• Parceria e aliança com fornecedores
– Fonte de vantagem competitiva, devido às alianças que
contribuem para aumento da eficiência dos canais de
distribuição.
– Isso é facilitado pelo uso de ferramentas de resposta
rápida aos consumidores (ECR), que são sistemas de
logística integrados que obtém informações em tempo
real, permitindo maior planejamento e eficiência do
processo e gestão de recursos, diminuindo estoques e o
custo total do canal.
– E gerenciamento por categorias, envolvendo gestão de
preços, espaços em prateleira esforços promocionais entre
outros elementos, melhorando assim as vendas da
categoria.
15. Tendências varejistas
• Polarização: massificação versus especialização]
– Grandes varejistas (massificados)
• Hipermercados, como Extra, BIG, Angeloni, lojas de
departamento como Americanas, Havan, Pernambucanas,
etc), utilizando sistemas como o EDI.
– Pequenos varejistas (especialistas)
• Não conseguem vantagem nas economias de escala, mas no
conhecimento profundo e personalização no atendimento
aos seus consumidores.
16. Tendências varejistas
• Aumento da concorrência de formatos
substitutos, como por exemplo:
– Padaria x lojas de conveniência
– Hipermercados x lojas de eletrodomésticos
– Supermercados x farmácias
– Novas lojas virtuais x toda espécie de varejo
• Novos formatos varejistas, combinando os
diferentes modelos, bem como aumento do auto-serviço.
17. Tendências varejistas
• Tecnologia da informação
– O gestores passaram a deixar de lado o foco
operacional, e tratar das questões estratégicas.
– Novas tecnologias facilitaram a vida das empresas,
como códigos de barras e leitoras óticas, EDI,
reposição contínua, sofisticados sistemas logísticos,
transferência eletrônica de fundos, etiquetas
eletrônicas, sistemas de previsão de vendas e de
gerenciamento de informações.
18. Tendências varejistas
• Capital humano e profissionalização
– Treinamento e capacitação profissional constantes
• Expansão do varejo sem lojas
– Como é o caso das lojas virtuais (e-commerce) por
catálogo, porta a porta, máquinas automáticas de
vendas.
• Expansão do varejo de serviços
– Salões de beleza, locadoras, mecânicas, consultórios,
academias, restaurantes...
19. Tendências varejistas
• Maior foco no cliente e no relacionamento
– Através da intensificação da utilização de banco de dados,
fortaleceu-se o uso do marketing direto e marketing de
relacionamento, de forma mais individualizada, interativa e
duradoura.
• Mudança no comportamento dos consumidores
– Busca pela conveniência, novos e mais práticos produtos,
entregas a domicílio, produtos sustentáveis, maior exigência na
padronização e comunicação, classes mais baixas invadindo os
centros de compras integrados (shoppings)