SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 42
Descargar para leer sin conexión
Teoria dos Sistemas
Surgimento da Teoria dos Sistemas

   Alta especialização de cada área do conhecimento;
   Na ausência de comunicação e interacção entre as
    distintas áreas do saber;
   As teorias apenas explicam os processos e fenómenos
    isoladamente
   Devido à falta de uma visão global, que levasse em
    conta as inter-relações entre as partes.
Teoria dos Sistemas

   A teoria dos sistemas tem como principal
    objectivo




   Sociedade, mercado e organização se
    revelem que cada vez mais a
    interdependentes e complementares.
Bertalanffy – Noção de Sistema

   Cada ciência deve explicar e compreender
    as diferentes realidades que se observam de
    uma forma integrada e universal.
Características dos sistemas
   Globalidade - o sistema é mais do que a soma das suas
    partes.
   Interacção - os elementos estão inter-relacionados, o
    funcionamento do sistema depende da inter-relação entre
    as partes.
   Estrutura - a organização e os seus elementos estão
    dispostos segundo uma dada estrutura, a qual define o
    lugar que cada elemento ocupa.
   Abertura - o sistema precisa dos inputs do meio
    ambiente, e fornece os seus outputs. Funcionamento de
    um mecanismo de feedback entre a organização e o seu
    meio externo.
Propriedades das organizações

   Interacção constante com o exterior
   Auto-regulação: Através do mecanismo de
    feedback é possível receber informação do
    exterior, detectando alguns desvios possíveis
    em relação ao cumprimento dos objectivos.
 Entropia negativa: tendência negativa que
os sistemas fechados têm de se desorganizar
e cair ao longo do tempo.
Propriedades das organizações
   Variedade e diferenciação: as organizações
    tendem a tornar-se cada vez mais complexas
    de modo a lidarem com a crescente
    complexidade do ambiente externo.

    Equifinalidade: tendência de adaptação.
Abordagem sistémica das organizações
   As organizações são vistas como sistemas
    abertos compostos de diferentes partes inter-
    relacionadas, as quais operam na
    prossecução de objectivos comuns.
   Este sistema é caracterizado não pelas suas
    partes, mas sim pelas inter-relações
    existentes entre elas.
   O sistema é visto como um todo.
   O feedback seja ele positivo ou negativo é o
    motor da evolução da organização.
Sistema Aberto/Sistema Fechado
Sistema aberto             Sistema fechado
 Mecanismo de              Está isolados do meio

  feedback que permite       ambiente.
  receber informações do
  meio ambiente;              Entropia positiva

   Entropia negativa;
Abordagem sociotécnica
Abordagem sociotécnica
   A abordagem sociotécnica resultou dos estudos
    efectuados por investigadores do Instituto de
    Tavistock.
   Esta abordagem decorre essencialmente de duas
    premissas básicas.




   O subsistema técnico e o subsistema teórico.
   Apoia-se em técnicas e métodos baseados na
    investigação-acção para intervir nas organizações.
Abordagem sociotécnica
   Sist. tecnológico    Interacção   Sist. social



   Sistema tecnológico, é determinado pelas
    exigências típicas das tarefas que são realizadas em
    cada organização, quer a nível de competências,
    conhecimentos, equipamento, matérias-primas e
    instalações físicas.
Abordagem sociotécnica

   Sistema social, constituído pelas pessoas e
    respectivas interacções.
   Tanto o sistema tecnológico como o sistema
    social são mutuamente dependentes,
    sofrendo influências um do outro.
As organizações como sistemas técnicos e
humanos
   Para um perfeito funcionamento da
    organização é extremamente necessário
    desenvolver uma boa relação entre o
    sistema humano e não humano.
   Sendo assim, os sistemas tecnológicos e
    humanos devem ser organizados e
    optimizados no conjunto da organização.
Abordagem sociotécnica

       Método da investigação-acção.
    Este método consiste num programa de
    estudos, experimentação e acção tendo em
    vista a resolução de problemas e a mudança
    organizacional, em que investigadores
    externos e membros da organização têm
    uma intervenção activa e directa no
    processo.
Pressupostos da investigação-acção
   A interdependência entre os dois sistemas é essencial para o
    funcionamento da organização.
   Todos os membros da organização são portadores de uma
    capacidade de decisão e de participação.
   A intervenção tem como objectivo estabelecer um equilíbrio
    entre os aspectos técnicos e sociais no processo de
    mudança.
   A investigação é conseguida através da acção conjunta entre
    investigadores externos e das diferentes categorias de
    pessoal que procuram solucionar os seus problemas e os da
    organização.
Abordagem Contigencial
     Nesta abordagem, o ambiente externo
 passa a determinar todo o funcionamento da
 empresa, nas suas áreas de actuação.
     Existem vários modelos de organização
 para ajustamento ao meio externo.
Princípios básicos
•Não existe nenhum modelo organizacional óptimo para as
organizações.
•O mais eficiente e competitivo é aquele que consegue
adaptar-se o melhor possível às contingências do seu ambiente
pertinente, através da diferenciação e integração estrutural e
funcional.
•A gestão da organização baseia-se na adaptação da
organização ao meio externo.
•O processo de ajustamento às condições do meio ambiente é
feito de forma continuada.
Tipos de ambientes externos
(Emery e Trist)
   Em repouso, estável e aleatório;
   Em repouso estável, mas com existência de
    elementos aglomerados;
   Reactivo-desordenado;
   Turbulento.
Conclusão dos estudos


     A eficácia de uma organização vai ter em
conta a conciliação dos factores internos da
empresa com o meio exterior.
     Processos como decisão, liderança ou
controlo são determinados pelas contigências
externas à organização.
Exemplos de factores externos

   Tecnologia;

   Mercados;

   Pressão Populacional.
Teóricos da teoria contingencial
•Charles Perrow - Impacto das tecnologias sobre o conteúdo
e as forma diferenciadas de funcionamento interno das
organizações.
•James Thompson - Análise das organizações como sistema
aberto focado no comportamento dos indivíduos e dos
grupos.
•Burns e Stalker – Modelos organizacionais internos partindo
do ambiente externo
•Paul Lawrence e Jay Lorsch - Para serem funcionais e
competitivas, as organizações precisam ajustar-se e reagir de
forma apropriada aos mecanismos contingênciais do seu
ambiente externo.
Tecnologia e configurações das
estruturas organizacionais
      Joan Woodward foi responsável pelo estudo
    promenorizada da influência das tecnologias no
    modo de organização da empresa.

•   Produção unitária ou de pequenos lotes;
•   Produção em massa ou de grandes lotes;
•   Produção em processo contínuo ou atomatizada.
Produção unitária ou de pequenos
lotes
    Ênfase Funcional:      Aspectos Internos:

1.   Marketing;             Qualificação: ALTA
2.   Investigação e         Formalização: BAIXA
     Desenvolvimento;       Centralização: BAIXA
3.   Produção.              Níveis Hierárquicos:
                             POUCOS
Produção em massa ou de grandes
lotes
    Ênfase Funcional:      Aspectos Internos:

1.   Investigação e         Qualificação: BAIXA
     desenvolvimento;       Formalização: ALTA
2.   Produção;              Centralização: ALTA
3.   Marketing.             Níveis Hierárquicos:
                             ALGUNS
Produção em processo contínuo ou
atomitazada
    Ênfase Funcional:      Aspectos Internos:

1.   Investigação e         Qualificação: ALTA
     Desenvolvimento;       Formalização: BAIXA
2.   Marketing;             Centralização: BAIXA
3.   Produção.              Níveis Hierárquicos:
                             MUITOS
Abordagem contingencial

                Organização




Meio externo       adaptação           Características




               Organização eficiente
Adaptação da organização

•Necessidade crescente de organizações complexas,
diversificadas e flexíveis.
     Modelo mecanicista               Modelo orgânico


     Divisão   e especialização de   Reduzida   divisão de tarefas
     tarefas                          Flexibilidade e ajustamento
     Elevada padronização            na definição de tarefas
     Baixa qualificação dos          Reduzida formalização
     níveis debase                    Comunicação vertical
     Estrutura formal                Níveis de conhecimento
     Comunicação vertical            dispersos
Modelos organizacionais tendo em conta
        ambientes diferenciados
                 Ambiente estável              Ambiente turbulento


Formalização     Elevada formalização          Baixa formalização
da estrutura
                 Elevada hierarquização        Baixa hierarquização
                 Elevada padronização          Baixa padronização
Relações
                 Concentração nas tarefas      Concentração nos
interpessoais
                                               colaboradores


Orientação       Curto prazo                   Médio e longo prazo
temporal



Prossecução      Concentração nos objectivos   Concentração em objectivos
dos objectivos
                 de cada departamento          globais
                 específico
Ideias chave da abordagem contingencial

•As organizações têm que se ajustar ao meio ambiente
para serem competitivas
•Quanto mais complexa e turbulento for o meio externo
mais complexo e diferenciada vai ser a organização
•Não existe modelo organizacional base. O mais
eficiente e competitivo é aquele que consegue adaptar-
se o melhor possível às contingências do seu ambiente
pertinente, através da diferenciação e integração
estrutural e funcional.
Biblioteca Municipal de Barcelos
Entrevista ao Dr. Vítor Pinho


   Biblioteca Municipal funciona desde 1996

   Grande Investimento da Câmara Municipal

   Colmatar ausência de locais semelhantes no
    concelho
Aspectos gerais sobre a Biblioteca

   2 Salas de Leitura, para adultos e crianças

   Auditório

   Centro de audiovisuais

   Espaço para exposições
Interacção com o exterior
 Separação das salas para adultos e para
Crianças;
 Criação da Hora do Conto;

 Separação da área geral em relação às

obras de referência;
 Publicitação do trabalho de artistas locais.

 Cooperação com as escolas do concelho.
Auto-Regulação

   Aposta na constante inovação

   Extrema atenção às reacções do público
    perante as novidades

   Resposta rápida perante novidades menos
    bem aceites
Entropia Negativa

Para contrariar a tendência de desorganização
 ao longo do tempo...




Incentivo ao empreendorismo dos funcionários
  e à aceitação de ideias do exterior
Variedade e diferenciação

   Utilização do auditório para sessões de
    cinema, espectáculos musicais e de teatro

   Criação de um pequeno centro virtual

   Tentativa de responder às exigências de um
    público cada vez mais vasto
Estrutura

   Relação muito informal entre director e
    funcionários;

   Relação aberta com o público, incentivando
    a cooperação.

   Funcionários com bastante poder de
    decisão, evitando a burocracia.
Conclusões

   Interacção com o público é fundamental

   Decisões são tomadas de acordo com os
    seus gostos e necessidades

   Tentativa constante de melhorar para melhor
    servir
Conclusões

   Informalidade nas relações provoca um
    sentimento de confiança

   Ambição de abarcar um público cada vez
    mais vasto
“É muito gratificante andar na rua e
ser saudado por todos, que reconhecem o
nosso esforço. É também isso que nos
faz querer fazer cada vez melhor…”
Trabalho realizado por:


   Hugo Guimarães
   João Simões
   Mariana Sá
   Tatiana Lopes

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Abordagem sociotecnica
Abordagem sociotecnicaAbordagem sociotecnica
Abordagem sociotecnicatiagonb4
 
Teoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemasTeoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemasLuiz Algarra
 
04. Teoria Clássica
04. Teoria Clássica04. Teoria Clássica
04. Teoria ClássicaDebora Miceli
 
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Jean Israel B. Feijó
 
Teorias da administração
Teorias da administraçãoTeorias da administração
Teorias da administraçãoEster Santiago
 
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da AdministraçãoTeoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da AdministraçãoCleidiane Martins
 
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point EricaTeoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point Ericaguest3ebb133
 
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoAula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoFilipo Mór
 
Teoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasTeoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasCorreios
 
Teoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasTeoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasBireader
 
Tipos de organização
Tipos de organizaçãoTipos de organização
Tipos de organizaçãoRobson Costa
 
Teoria Contingencial
Teoria ContingencialTeoria Contingencial
Teoria Contingencialadmetz01
 
Teoria da contingência
Teoria da contingênciaTeoria da contingência
Teoria da contingênciaMurilo Bayma
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalProf. Leonardo Rocha
 
Abordagem das Relações Humanas
Abordagem das Relações HumanasAbordagem das Relações Humanas
Abordagem das Relações HumanasGeorge Maia
 
Abordagem Contingencial e Administração por Objetivos
Abordagem Contingencial e Administração por ObjetivosAbordagem Contingencial e Administração por Objetivos
Abordagem Contingencial e Administração por ObjetivosAntonio Marcos Montai Messias
 

La actualidad más candente (20)

Abordagem sociotecnica
Abordagem sociotecnicaAbordagem sociotecnica
Abordagem sociotecnica
 
Teoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemasTeoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemas
 
Teoria estruturalista
Teoria estruturalistaTeoria estruturalista
Teoria estruturalista
 
04. Teoria Clássica
04. Teoria Clássica04. Teoria Clássica
04. Teoria Clássica
 
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
 
Teorias da administração
Teorias da administraçãoTeorias da administração
Teorias da administração
 
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da AdministraçãoTeoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria Geral de Sistemas - Abordagem Sistêmica da Administração
 
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point EricaTeoriade Relaes Humanas Power Point Erica
Teoriade Relaes Humanas Power Point Erica
 
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do ConhecimentoAula 12 - Gestão do Conhecimento
Aula 12 - Gestão do Conhecimento
 
Teoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasTeoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos Sistemas
 
Teoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos SistemasTeoria Geral dos Sistemas
Teoria Geral dos Sistemas
 
Tipos de organização
Tipos de organizaçãoTipos de organização
Tipos de organização
 
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS – OSM
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS – OSMORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS – OSM
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS – OSM
 
Teoria Contingencial
Teoria ContingencialTeoria Contingencial
Teoria Contingencial
 
Teoria da contingência
Teoria da contingênciaTeoria da contingência
Teoria da contingência
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
 
Abordagem das Relações Humanas
Abordagem das Relações HumanasAbordagem das Relações Humanas
Abordagem das Relações Humanas
 
Estrutura organizacional
Estrutura organizacionalEstrutura organizacional
Estrutura organizacional
 
Abordagem Contingencial e Administração por Objetivos
Abordagem Contingencial e Administração por ObjetivosAbordagem Contingencial e Administração por Objetivos
Abordagem Contingencial e Administração por Objetivos
 
Aula 4 - Reengenharia e DO
Aula 4 - Reengenharia e DOAula 4 - Reengenharia e DO
Aula 4 - Reengenharia e DO
 

Destacado

Abordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencialAbordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencialBruna Elisson
 
Abordagem sistêmica
Abordagem sistêmicaAbordagem sistêmica
Abordagem sistêmicaMurilo Bayma
 
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos SistemasDebora Miceli
 
Sistemas (aberto e fechado) - Química
Sistemas (aberto e fechado) - QuímicaSistemas (aberto e fechado) - Química
Sistemas (aberto e fechado) - QuímicaRayra Santos
 
Administração Sistêmica
Administração SistêmicaAdministração Sistêmica
Administração SistêmicaDenise Reis
 
Teoria dos sistemas cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)
Teoria dos sistemas   cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)Teoria dos sistemas   cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)
Teoria dos sistemas cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)Domingos Armindo Rolim Neto
 
teoría de sistemas
teoría de sistemas teoría de sistemas
teoría de sistemas lisma012
 
Teoria general de sistemas
Teoria general de sistemasTeoria general de sistemas
Teoria general de sistemasdili726
 
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Desenvolvimento Organizacional
 
Principais Conceitos de Sistemas - TGS
Principais Conceitos de Sistemas - TGSPrincipais Conceitos de Sistemas - TGS
Principais Conceitos de Sistemas - TGSRodrigo Oliveira
 
2.1 org socio tecnicas
2.1 org socio tecnicas2.1 org socio tecnicas
2.1 org socio tecnicasjoanarceh
 

Destacado (19)

Teoria de Sistemas
Teoria de SistemasTeoria de Sistemas
Teoria de Sistemas
 
Abordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencialAbordagem sistemica e contigencial
Abordagem sistemica e contigencial
 
Abordagem sistêmica
Abordagem sistêmicaAbordagem sistêmica
Abordagem sistêmica
 
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas
11. Debora Miceli: Fundamentos de Administração - Teoria dos Sistemas
 
Sistêmica
SistêmicaSistêmica
Sistêmica
 
Sistemas (aberto e fechado) - Química
Sistemas (aberto e fechado) - QuímicaSistemas (aberto e fechado) - Química
Sistemas (aberto e fechado) - Química
 
Administração Sistêmica
Administração SistêmicaAdministração Sistêmica
Administração Sistêmica
 
Teoria Geral de Sistemas e Cibernética
Teoria Geral de Sistemas e CibernéticaTeoria Geral de Sistemas e Cibernética
Teoria Geral de Sistemas e Cibernética
 
Teoria geral de sistemas
Teoria geral de sistemasTeoria geral de sistemas
Teoria geral de sistemas
 
Teoria dos sistemas cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)
Teoria dos sistemas   cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)Teoria dos sistemas   cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)
Teoria dos sistemas cap. 17 - chiavenato (Engenharia de Produção FSA)
 
Teoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemasTeoria geral dos sistemas
Teoria geral dos sistemas
 
teoría de sistemas
teoría de sistemas teoría de sistemas
teoría de sistemas
 
Teoria general de sistemas
Teoria general de sistemasTeoria general de sistemas
Teoria general de sistemas
 
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
Palestra Accountability - A evolução da responsabilidade pessoal_Dermeval_Fra...
 
Principais Conceitos de Sistemas - TGS
Principais Conceitos de Sistemas - TGSPrincipais Conceitos de Sistemas - TGS
Principais Conceitos de Sistemas - TGS
 
Chandler: estratégia de estrutura
Chandler: estratégia de estruturaChandler: estratégia de estrutura
Chandler: estratégia de estrutura
 
Teoria redes
Teoria redesTeoria redes
Teoria redes
 
2.1 org socio tecnicas
2.1 org socio tecnicas2.1 org socio tecnicas
2.1 org socio tecnicas
 
Aula14
Aula14Aula14
Aula14
 

Similar a Teoria dos sistemas

2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencialTaty Bahia
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...JujuLima8
 
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptx
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptxPOT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptx
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptxJackellynneSilvadoNa
 
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdfteoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdfJujuLima8
 
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidade
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidadeGestão das organizações, natureza, âmbito e complexidade
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidadeLuis Borges Gouveia
 
Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Marco Coelho
 
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima Organizacional
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima OrganizacionalModelo de Relatório de Pesquisa de Clima Organizacional
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima OrganizacionalAlvaro Mello
 
Desafio profissional ii
Desafio profissional iiDesafio profissional ii
Desafio profissional iiThais Soares
 
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018Giuliano Sposito
 
Desenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalDesenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalAldo Pereira Costa
 
Geral de Sistemas
Geral de SistemasGeral de Sistemas
Geral de SistemasRose Miguel
 
UFCD 0594 Administração das organizações
UFCD 0594 Administração das organizaçõesUFCD 0594 Administração das organizações
UFCD 0594 Administração das organizaçõesAlexandra Roldão
 
Introdução à adminstração revisão para av 1
Introdução à adminstração revisão para av 1Introdução à adminstração revisão para av 1
Introdução à adminstração revisão para av 1Cariocabear
 
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...grupoppga
 

Similar a Teoria dos sistemas (20)

2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial2º tópico   teoria da contingência - abordagem contingencial
2º tópico teoria da contingência - abordagem contingencial
 
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
2tpico-teoriadacontingncia-abordagemcontingencial-141109163633-conversion-gat...
 
9013774
90137749013774
9013774
 
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptx
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptxPOT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptx
POT - Aula 3 - Dimensões Básicas de Análises das Organizações.pptx
 
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdfteoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
teoriadacontingncia-140218115535-phpapp02.pdf
 
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidade
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidadeGestão das organizações, natureza, âmbito e complexidade
Gestão das organizações, natureza, âmbito e complexidade
 
Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2Comportamento humano nas organizações2
Comportamento humano nas organizações2
 
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima Organizacional
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima OrganizacionalModelo de Relatório de Pesquisa de Clima Organizacional
Modelo de Relatório de Pesquisa de Clima Organizacional
 
Desafio profissional ii
Desafio profissional iiDesafio profissional ii
Desafio profissional ii
 
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018
Formas Organizacionais para Inovação - DPCT/IG/Unicamp - CT018
 
Aula 1 organograma e departamentalizacao
Aula 1   organograma e departamentalizacaoAula 1   organograma e departamentalizacao
Aula 1 organograma e departamentalizacao
 
Desenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalDesenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento Organizacional
 
Aula 4 - organizacional
Aula 4 - organizacionalAula 4 - organizacional
Aula 4 - organizacional
 
Geral de Sistemas
Geral de SistemasGeral de Sistemas
Geral de Sistemas
 
UFCD 0594 Administração das organizações
UFCD 0594 Administração das organizaçõesUFCD 0594 Administração das organizações
UFCD 0594 Administração das organizações
 
Introdução à adminstração revisão para av 1
Introdução à adminstração revisão para av 1Introdução à adminstração revisão para av 1
Introdução à adminstração revisão para av 1
 
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...
Estruturas organizacionais. Autor: Richard Hall. - apresentação de Maely e Th...
 
Estruturas organizacionais
Estruturas organizacionaisEstruturas organizacionais
Estruturas organizacionais
 
Organização
OrganizaçãoOrganização
Organização
 
DINAMICA ORGANIZACIONAL
DINAMICA ORGANIZACIONALDINAMICA ORGANIZACIONAL
DINAMICA ORGANIZACIONAL
 

Teoria dos sistemas

  • 2. Surgimento da Teoria dos Sistemas  Alta especialização de cada área do conhecimento;  Na ausência de comunicação e interacção entre as distintas áreas do saber;  As teorias apenas explicam os processos e fenómenos isoladamente  Devido à falta de uma visão global, que levasse em conta as inter-relações entre as partes.
  • 3. Teoria dos Sistemas  A teoria dos sistemas tem como principal objectivo  Sociedade, mercado e organização se revelem que cada vez mais a interdependentes e complementares.
  • 4. Bertalanffy – Noção de Sistema  Cada ciência deve explicar e compreender as diferentes realidades que se observam de uma forma integrada e universal.
  • 5. Características dos sistemas  Globalidade - o sistema é mais do que a soma das suas partes.  Interacção - os elementos estão inter-relacionados, o funcionamento do sistema depende da inter-relação entre as partes.  Estrutura - a organização e os seus elementos estão dispostos segundo uma dada estrutura, a qual define o lugar que cada elemento ocupa.  Abertura - o sistema precisa dos inputs do meio ambiente, e fornece os seus outputs. Funcionamento de um mecanismo de feedback entre a organização e o seu meio externo.
  • 6. Propriedades das organizações  Interacção constante com o exterior  Auto-regulação: Através do mecanismo de feedback é possível receber informação do exterior, detectando alguns desvios possíveis em relação ao cumprimento dos objectivos.  Entropia negativa: tendência negativa que os sistemas fechados têm de se desorganizar e cair ao longo do tempo.
  • 7. Propriedades das organizações  Variedade e diferenciação: as organizações tendem a tornar-se cada vez mais complexas de modo a lidarem com a crescente complexidade do ambiente externo.  Equifinalidade: tendência de adaptação.
  • 8. Abordagem sistémica das organizações  As organizações são vistas como sistemas abertos compostos de diferentes partes inter- relacionadas, as quais operam na prossecução de objectivos comuns.  Este sistema é caracterizado não pelas suas partes, mas sim pelas inter-relações existentes entre elas.  O sistema é visto como um todo.  O feedback seja ele positivo ou negativo é o motor da evolução da organização.
  • 9. Sistema Aberto/Sistema Fechado Sistema aberto Sistema fechado  Mecanismo de  Está isolados do meio feedback que permite ambiente. receber informações do meio ambiente;  Entropia positiva  Entropia negativa;
  • 11. Abordagem sociotécnica  A abordagem sociotécnica resultou dos estudos efectuados por investigadores do Instituto de Tavistock.  Esta abordagem decorre essencialmente de duas premissas básicas.  O subsistema técnico e o subsistema teórico.  Apoia-se em técnicas e métodos baseados na investigação-acção para intervir nas organizações.
  • 12. Abordagem sociotécnica  Sist. tecnológico Interacção Sist. social  Sistema tecnológico, é determinado pelas exigências típicas das tarefas que são realizadas em cada organização, quer a nível de competências, conhecimentos, equipamento, matérias-primas e instalações físicas.
  • 13. Abordagem sociotécnica  Sistema social, constituído pelas pessoas e respectivas interacções.  Tanto o sistema tecnológico como o sistema social são mutuamente dependentes, sofrendo influências um do outro.
  • 14. As organizações como sistemas técnicos e humanos  Para um perfeito funcionamento da organização é extremamente necessário desenvolver uma boa relação entre o sistema humano e não humano.  Sendo assim, os sistemas tecnológicos e humanos devem ser organizados e optimizados no conjunto da organização.
  • 15. Abordagem sociotécnica  Método da investigação-acção. Este método consiste num programa de estudos, experimentação e acção tendo em vista a resolução de problemas e a mudança organizacional, em que investigadores externos e membros da organização têm uma intervenção activa e directa no processo.
  • 16. Pressupostos da investigação-acção  A interdependência entre os dois sistemas é essencial para o funcionamento da organização.  Todos os membros da organização são portadores de uma capacidade de decisão e de participação.  A intervenção tem como objectivo estabelecer um equilíbrio entre os aspectos técnicos e sociais no processo de mudança.  A investigação é conseguida através da acção conjunta entre investigadores externos e das diferentes categorias de pessoal que procuram solucionar os seus problemas e os da organização.
  • 17. Abordagem Contigencial Nesta abordagem, o ambiente externo passa a determinar todo o funcionamento da empresa, nas suas áreas de actuação. Existem vários modelos de organização para ajustamento ao meio externo.
  • 18. Princípios básicos •Não existe nenhum modelo organizacional óptimo para as organizações. •O mais eficiente e competitivo é aquele que consegue adaptar-se o melhor possível às contingências do seu ambiente pertinente, através da diferenciação e integração estrutural e funcional. •A gestão da organização baseia-se na adaptação da organização ao meio externo. •O processo de ajustamento às condições do meio ambiente é feito de forma continuada.
  • 19. Tipos de ambientes externos (Emery e Trist)  Em repouso, estável e aleatório;  Em repouso estável, mas com existência de elementos aglomerados;  Reactivo-desordenado;  Turbulento.
  • 20. Conclusão dos estudos A eficácia de uma organização vai ter em conta a conciliação dos factores internos da empresa com o meio exterior. Processos como decisão, liderança ou controlo são determinados pelas contigências externas à organização.
  • 21. Exemplos de factores externos  Tecnologia;  Mercados;  Pressão Populacional.
  • 22. Teóricos da teoria contingencial •Charles Perrow - Impacto das tecnologias sobre o conteúdo e as forma diferenciadas de funcionamento interno das organizações. •James Thompson - Análise das organizações como sistema aberto focado no comportamento dos indivíduos e dos grupos. •Burns e Stalker – Modelos organizacionais internos partindo do ambiente externo •Paul Lawrence e Jay Lorsch - Para serem funcionais e competitivas, as organizações precisam ajustar-se e reagir de forma apropriada aos mecanismos contingênciais do seu ambiente externo.
  • 23. Tecnologia e configurações das estruturas organizacionais Joan Woodward foi responsável pelo estudo promenorizada da influência das tecnologias no modo de organização da empresa. • Produção unitária ou de pequenos lotes; • Produção em massa ou de grandes lotes; • Produção em processo contínuo ou atomatizada.
  • 24. Produção unitária ou de pequenos lotes  Ênfase Funcional:  Aspectos Internos: 1. Marketing;  Qualificação: ALTA 2. Investigação e  Formalização: BAIXA Desenvolvimento;  Centralização: BAIXA 3. Produção.  Níveis Hierárquicos: POUCOS
  • 25. Produção em massa ou de grandes lotes  Ênfase Funcional:  Aspectos Internos: 1. Investigação e  Qualificação: BAIXA desenvolvimento;  Formalização: ALTA 2. Produção;  Centralização: ALTA 3. Marketing.  Níveis Hierárquicos: ALGUNS
  • 26. Produção em processo contínuo ou atomitazada  Ênfase Funcional:  Aspectos Internos: 1. Investigação e  Qualificação: ALTA Desenvolvimento;  Formalização: BAIXA 2. Marketing;  Centralização: BAIXA 3. Produção.  Níveis Hierárquicos: MUITOS
  • 27. Abordagem contingencial Organização Meio externo adaptação Características Organização eficiente
  • 28. Adaptação da organização •Necessidade crescente de organizações complexas, diversificadas e flexíveis. Modelo mecanicista Modelo orgânico Divisão e especialização de Reduzida divisão de tarefas tarefas Flexibilidade e ajustamento Elevada padronização na definição de tarefas Baixa qualificação dos Reduzida formalização níveis debase Comunicação vertical Estrutura formal Níveis de conhecimento Comunicação vertical dispersos
  • 29. Modelos organizacionais tendo em conta ambientes diferenciados Ambiente estável Ambiente turbulento Formalização Elevada formalização Baixa formalização da estrutura Elevada hierarquização Baixa hierarquização Elevada padronização Baixa padronização Relações Concentração nas tarefas Concentração nos interpessoais colaboradores Orientação Curto prazo Médio e longo prazo temporal Prossecução Concentração nos objectivos Concentração em objectivos dos objectivos de cada departamento globais específico
  • 30. Ideias chave da abordagem contingencial •As organizações têm que se ajustar ao meio ambiente para serem competitivas •Quanto mais complexa e turbulento for o meio externo mais complexo e diferenciada vai ser a organização •Não existe modelo organizacional base. O mais eficiente e competitivo é aquele que consegue adaptar- se o melhor possível às contingências do seu ambiente pertinente, através da diferenciação e integração estrutural e funcional.
  • 32. Entrevista ao Dr. Vítor Pinho  Biblioteca Municipal funciona desde 1996  Grande Investimento da Câmara Municipal  Colmatar ausência de locais semelhantes no concelho
  • 33. Aspectos gerais sobre a Biblioteca  2 Salas de Leitura, para adultos e crianças  Auditório  Centro de audiovisuais  Espaço para exposições
  • 34. Interacção com o exterior  Separação das salas para adultos e para Crianças;  Criação da Hora do Conto;  Separação da área geral em relação às obras de referência;  Publicitação do trabalho de artistas locais.  Cooperação com as escolas do concelho.
  • 35. Auto-Regulação  Aposta na constante inovação  Extrema atenção às reacções do público perante as novidades  Resposta rápida perante novidades menos bem aceites
  • 36. Entropia Negativa Para contrariar a tendência de desorganização ao longo do tempo... Incentivo ao empreendorismo dos funcionários e à aceitação de ideias do exterior
  • 37. Variedade e diferenciação  Utilização do auditório para sessões de cinema, espectáculos musicais e de teatro  Criação de um pequeno centro virtual  Tentativa de responder às exigências de um público cada vez mais vasto
  • 38. Estrutura  Relação muito informal entre director e funcionários;  Relação aberta com o público, incentivando a cooperação.  Funcionários com bastante poder de decisão, evitando a burocracia.
  • 39. Conclusões  Interacção com o público é fundamental  Decisões são tomadas de acordo com os seus gostos e necessidades  Tentativa constante de melhorar para melhor servir
  • 40. Conclusões  Informalidade nas relações provoca um sentimento de confiança  Ambição de abarcar um público cada vez mais vasto
  • 41. “É muito gratificante andar na rua e ser saudado por todos, que reconhecem o nosso esforço. É também isso que nos faz querer fazer cada vez melhor…”
  • 42. Trabalho realizado por:  Hugo Guimarães  João Simões  Mariana Sá  Tatiana Lopes