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Hormônios
Vegetais e
Fitocromos
Profª Drª Elizabete M J Costa
HormôniosVegetais
Os fitormônios, como também são
chamados os hormônios vegetais, são
substâncias orgânicas atuantes nos
diferentes órgãos das plantas:
raiz, caule, folhas, flores e
frutos, responsáveis pelo crescimento e
desenvolvimento do vegetal.
Ação hormonal na floração.
Ação hormonal naabscisão foliar.
Ação hormonal nodesenvolvimentoe
crescimentovegetal.
Ação hormonal noamadurecimentodas frutas.
HORMÔNIOS VEGETAIS
Uma planta precisa de diversos fatores, internos e
externos, para crescer e se desenvolver, e isto inclui
diferenciar-se e adquirir formas, originando uma
variedade de células, tecidos e órgãos.
 Como exemplos de fatores
externos que afetam o
crescimento e
desenvolvimento de
vegetais, podemos citar luz
(energia solar), dióxido de
carbono, água e minerais,
incluindo o nitrogênio
atmosférico (fixado por
bactérias fixadoras e
cianofíceas), temperatura,
comprimento do dia e
gravidade.
 Os fatores internos são
basicamente químicos e
serão discutidos neste
texto. Os principais
fatores internos são os
chamados hormônios
vegetais ou
fitormônios, substância
s químicas que atuam
sobre a
divisão, elongação e
diferenciação celular.
 Hormônios vegetais são substâncias orgânicas que
desempenham uma importante função na regulação do
crescimento. No geral, são substâncias que atuam ou
não diretamente sobre os tecidos e órgãos que os
produzem (existem hormônios que são transportados
para outros locais, não atuando em seus locais de
síntese), ativos em quantidades muito pequenas,
produzindo respostas fisiológicas especificas (floração,
crescimento, amadurecimento de frutos etc).
 A palavra hormônio vem a partir do termo
grego horman, que significa "excitar".
Entretanto, existem hormônios inibitórios.
Sendo assim, é mais conveniente considerá-los
como sendo reguladores químicos
 A atuação dos reguladores químicos depende não
apenas de suas composições químicas, mas
também de como eles são "percebidos" pelos
respectivos tecidos-alvo, de forma que um mesmo
hormônio vegetal pode causar diferentes efeitos
dependendo do local no qual estiver atuando
(diferentes tecidos e órgãos), da concentração
destes hormônios e da época de desenvolvimento
de um mesmo tecido.
Osgruposdefitormôniosconhecidosatualmente
Cincogruposouclassesde hormôniosvegetais(ou
fitormônios)sãoreconhecidos:
Auxinas
Etileno
Acido
abscísico
Giberelinas
Citocininas
Hormônios de crescimento vegetal
Vegetais também têm hormônios. Alguns dos mais importantes estão ligados ao
crescimento da planta. São eles: a auxina, a giberelina e a citocinina. Há duas
formas do crescimento estabelecer-se: por mitoses ou por alongamento celular.
As habilidades hormonais e os estilos de crescimento estão relacionados na
tabela abaixo:
 Depende da concentração
[ ] de AIA estimula cresc.
[ ] de AIA inibe cresc.
 Depende da concentração
[ ] de AIA estimula crecs.
[ ] de AIA inibe cresc.
Raiz:
Caule:
Ação do AIA nos vegetais
Divisão celular:
 Estimula a multiplicação e facilita a distensão celular.
Açãodo AIA nocaulee raiz
Alongamentoda Parede Celular
 O alongamento da parede celular é a resposta inicial dos
tecidos vegetais às auxinas.
 A resposta em alongamento da parede celular esta
relacionada com a acidificação. A auxina estimula uma
bomba de prótons que promove a secreção de íons
hidrogênio em um compartimento da parede celular
causando acidificação. A acidificação promove a ativação
de enzimas preexistentes causadoras do afrouxamento da
parede celular.
Inibiçãodas gemas lateraispelaapical
Tropismo
Movimentos de crescimentos e curvatura orientados por algum fator ambiental
(agente excitante).
De acordo com a natureza do agente excitante
Observações:
 A curvatura depende da direção de onde vem o agente excitante
 O agente excitante deve incidir unilateralmente
 As auxinas devem sofrer redistribuição
[
Fototropismo
Geotropismo
Tigmotropismo
Quimiotropismo
Fototropismo
 O fototropismo é um movimento de uma ou várias
partes da planta em resposta a uma luz unilateral.
 Quando a planta recebe uma luz unilateral, a auxina é
transportada para o lado não iluminado. Isto resulta em
um maior transporte de auxinas no lado não iluminado.
 Com uma maior concentração de auxinas no lado
não iluminado, o caule tende a se deslocar no
sentido da luz, pois o lado escuro irá crescer mais
que o lado iluminado e o contrário ocorrerá com a
raiz, já que seu crescimento é favorecido com uma
menor concentração de auxina.
Fototropismo
Fototropismo
Fototropismo
Geotropismo
 O geotropismo é um resposta dos órgãos vegetais à
força da gravidade.
 Quando a planta é colocada em posição horizontal, o
acúmulo de auxinas na parte inferior do caule provoca
um maior crescimento dessa parte, ocorrendo curvatura
em uma direção oposta à força da gravidade, fazendo
com que o caule se dirija para cima.
 Na raiz em posição horizontal ocorre um maior
alongamento na parte superior comparada à
inferior, provocando curvatura da raiz na direção da
força gravitacional.
Geotropismo
Geotropismo na raiz
 A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa. A
coifa é responsável pela produção de uma substância
que diminui o atrito da raiz com a terra, protegendo a
raiz. Além disso, a coifa é responsável pelo geotropismo.
 A coifa possui os estatólitos, que são os
responsáveis pela percepção da gravidade. Quando
colocada em posição horizontal, os estatólitos da raiz
mudam de posição dentro da célula. Este movimento
dos estatólitos provoca a redistribuição da auxina e a
partir disso, ocorre o movimento da raiz em direção à
força da gravidade.
http://www.balzaca.info/biologia/downloads/gravitropismos.pdf
Outros tropismos
 Tigmotropismo: Ex: gavinhas.
 Quimiotropismo:movimento em direção de uma
determinada substância. Ex: hidrotropismo, tubo
polínico em direção ao óvulo.
Movimentodasplantas– leitura
complementar
 Tropismo  curvatura; orientado
(fototropismo, geotropismo, quimiotropismo, tigmotrop
ismo)
 Tactismo  deslocamento; orientado
(anterozóides, cloroplastos em folíolos de musgos)
 Nastismos  Não orientados; dobramento.
Independem da direção ou da origem do estímulo que
afeta igualmente as partes do organismo ou do órgão.
Exemplo Seismonastismo (Mimosa pudica – Dorme
João).
Fotomorfogênesee fotoperiodismo
FOTOPERIODISMO E FLORAÇÃO
 Respostas à exposição aos tempos de duração do período de
luz (FOTOPERÍODO).
 P.D.C. - Planta de dia curto (floresce sob períodos curtos de
luz). Período de exposição à luz será menor que o
fotoperíodo crítico (planta de noite longa).
 P.D.L. - Planta de dia longo (floresce sob períodos longos de
luz). Período de exposição à luz será maior que o fotoperíodo
crítico (planta de noite curta).
 P.I. - Plantas indiferentes ao fotoperíodo.
 Fotoperíodo crítico varia de espécie para espécie.
 O que a planta percebe, realmente, é o PERÍODO DE ESCURO.
Interrupção neste período pode alterar a resposta da planta.
 Fitocromo – Cromoproteína fotossensível responsável pela
percepção da duração do fotoperíodo. Principalmente em áreas
meristemáticas (folhas). Interage com outros hormônios
(Florígeno) afetando a germinação, floração, crescimento e
outros processos.
 Obs  A floração pode ser influenciada pela temperatura -
Vernalização (exposição ao frio); sementes fotoblásticas +
(germinam bem na presença de luz); fotoblásticas-(escuro).
 Fitocromo Pr = phytochrome red
 Inativo  estável
 Absorção  660 nanômetros (Vermelho)
 Fitocromo Pfr = phytochrome far red ou vermelho longo
 Ativo  instável
 Absorção  730 nanômetros (vermelho longo)
 o fitocromo R (inativo) e o F (ativo)
O fitocromo existe em duas formas
interconversíveis, uma inativa, chamada fitocromo R, e
outra ativa, chamada fitocromo F.
O fitocromo R (do inglês, Red, vermelho) se transforma
em fitocromo F (do inglês,far-red, vermelho-longo) ao
absorver luz vermelha curta, de comprimento de onda na
faixa dos 660 nanômetros.
O fitocromo F, por sua vez, transforma-se em fitocromo
R ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na
faixa dos 730 nanômetros (vermelho de onda mais
longa).
Durante o dia as plantas
apresentam as duas formas de
fitocromos (R e F), com
predominância do fitocromo
F.
À noite, o fitocromo F, mais
instável, converte-se
espontaneamente em
fitocromo R.
Os fitocromosea floração
Nas PDC: PF (elevada concentração) –
inibe floração , então nos períodos de
noites longas: todo PF  (escuro) PR
o que permite a floração.
Nas PDL: PF (elevada concentração) –
promove floração, então nos períodos
de noites curtas: apenas parte do PF
 (escuro) PR o que permite a
floração.
Plantas de dias longos
São plantas que florescem geralmente no fim da primavera e no verão, quando os dias são
longos.
Neste caso a duração do dia tem que ser maior do que um período mínimo para que o
vegetal possa florescer.
É interessante notar que, mesmo que o dia seja curto, se interrompermos a noite longa,
estas plantas florescem, o que indica que a duração das horas de escuridão e a duração do
período iluminado é que faz o vegetal florescer.
Plantas de dias curtos
São plantas que florescem geralmente no início da primavera, quando os dias são mais
curtos. Neste caso a duração do dia não deve ultrapassar um período máximo para que a
planta possa produzir suas flores.
Fatores que Afetam a Germinação
Luz
Sementes Fotoblásticas Positivas:
Necessitam da presença de luz , induzidas
pelo Pfr
Sementes Fotoblásticas Negativas:
Não necessitam da presença de luz
Sementes Neutras:
Indiferentes a presença ou ausência de luz
germinação de sementes de milho no escuro (direita) e no claro
(esquerda)
Estiolamento
Termoperiodismo
É a influência do frio no florescimento dos vegetais. A maioria das plantas necessita
atravessar um período frio, que desperta os seus botões florais, para depois florescer.
O fato de se fazer passar a planta pelo período frio que provoca o seu florescimento chama-
se , que pode ser natural ou artificial.
 As plantas podem se comunicar????
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Hormônios vegetais

  • 2. HormôniosVegetais Os fitormônios, como também são chamados os hormônios vegetais, são substâncias orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal.
  • 3. Ação hormonal na floração.
  • 7.
  • 8. HORMÔNIOS VEGETAIS Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para crescer e se desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, originando uma variedade de células, tecidos e órgãos.
  • 9.  Como exemplos de fatores externos que afetam o crescimento e desenvolvimento de vegetais, podemos citar luz (energia solar), dióxido de carbono, água e minerais, incluindo o nitrogênio atmosférico (fixado por bactérias fixadoras e cianofíceas), temperatura, comprimento do dia e gravidade.
  • 10.  Os fatores internos são basicamente químicos e serão discutidos neste texto. Os principais fatores internos são os chamados hormônios vegetais ou fitormônios, substância s químicas que atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular.
  • 11.  Hormônios vegetais são substâncias orgânicas que desempenham uma importante função na regulação do crescimento. No geral, são substâncias que atuam ou não diretamente sobre os tecidos e órgãos que os produzem (existem hormônios que são transportados para outros locais, não atuando em seus locais de síntese), ativos em quantidades muito pequenas, produzindo respostas fisiológicas especificas (floração, crescimento, amadurecimento de frutos etc).
  • 12.  A palavra hormônio vem a partir do termo grego horman, que significa "excitar". Entretanto, existem hormônios inibitórios. Sendo assim, é mais conveniente considerá-los como sendo reguladores químicos
  • 13.  A atuação dos reguladores químicos depende não apenas de suas composições químicas, mas também de como eles são "percebidos" pelos respectivos tecidos-alvo, de forma que um mesmo hormônio vegetal pode causar diferentes efeitos dependendo do local no qual estiver atuando (diferentes tecidos e órgãos), da concentração destes hormônios e da época de desenvolvimento de um mesmo tecido.
  • 15. Hormônios de crescimento vegetal Vegetais também têm hormônios. Alguns dos mais importantes estão ligados ao crescimento da planta. São eles: a auxina, a giberelina e a citocinina. Há duas formas do crescimento estabelecer-se: por mitoses ou por alongamento celular. As habilidades hormonais e os estilos de crescimento estão relacionados na tabela abaixo:
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  • 17.  Depende da concentração [ ] de AIA estimula cresc. [ ] de AIA inibe cresc.  Depende da concentração [ ] de AIA estimula crecs. [ ] de AIA inibe cresc. Raiz: Caule: Ação do AIA nos vegetais Divisão celular:  Estimula a multiplicação e facilita a distensão celular.
  • 19. Alongamentoda Parede Celular  O alongamento da parede celular é a resposta inicial dos tecidos vegetais às auxinas.  A resposta em alongamento da parede celular esta relacionada com a acidificação. A auxina estimula uma bomba de prótons que promove a secreção de íons hidrogênio em um compartimento da parede celular causando acidificação. A acidificação promove a ativação de enzimas preexistentes causadoras do afrouxamento da parede celular.
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  • 25. Tropismo Movimentos de crescimentos e curvatura orientados por algum fator ambiental (agente excitante). De acordo com a natureza do agente excitante Observações:  A curvatura depende da direção de onde vem o agente excitante  O agente excitante deve incidir unilateralmente  As auxinas devem sofrer redistribuição [ Fototropismo Geotropismo Tigmotropismo Quimiotropismo
  • 26. Fototropismo  O fototropismo é um movimento de uma ou várias partes da planta em resposta a uma luz unilateral.  Quando a planta recebe uma luz unilateral, a auxina é transportada para o lado não iluminado. Isto resulta em um maior transporte de auxinas no lado não iluminado.  Com uma maior concentração de auxinas no lado não iluminado, o caule tende a se deslocar no sentido da luz, pois o lado escuro irá crescer mais que o lado iluminado e o contrário ocorrerá com a raiz, já que seu crescimento é favorecido com uma menor concentração de auxina.
  • 30. Geotropismo  O geotropismo é um resposta dos órgãos vegetais à força da gravidade.  Quando a planta é colocada em posição horizontal, o acúmulo de auxinas na parte inferior do caule provoca um maior crescimento dessa parte, ocorrendo curvatura em uma direção oposta à força da gravidade, fazendo com que o caule se dirija para cima.  Na raiz em posição horizontal ocorre um maior alongamento na parte superior comparada à inferior, provocando curvatura da raiz na direção da força gravitacional.
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  • 33. Geotropismo na raiz  A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa. A coifa é responsável pela produção de uma substância que diminui o atrito da raiz com a terra, protegendo a raiz. Além disso, a coifa é responsável pelo geotropismo.  A coifa possui os estatólitos, que são os responsáveis pela percepção da gravidade. Quando colocada em posição horizontal, os estatólitos da raiz mudam de posição dentro da célula. Este movimento dos estatólitos provoca a redistribuição da auxina e a partir disso, ocorre o movimento da raiz em direção à força da gravidade.
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  • 36. Outros tropismos  Tigmotropismo: Ex: gavinhas.  Quimiotropismo:movimento em direção de uma determinada substância. Ex: hidrotropismo, tubo polínico em direção ao óvulo.
  • 37. Movimentodasplantas– leitura complementar  Tropismo  curvatura; orientado (fototropismo, geotropismo, quimiotropismo, tigmotrop ismo)  Tactismo  deslocamento; orientado (anterozóides, cloroplastos em folíolos de musgos)  Nastismos  Não orientados; dobramento. Independem da direção ou da origem do estímulo que afeta igualmente as partes do organismo ou do órgão. Exemplo Seismonastismo (Mimosa pudica – Dorme João).
  • 38. Fotomorfogênesee fotoperiodismo FOTOPERIODISMO E FLORAÇÃO  Respostas à exposição aos tempos de duração do período de luz (FOTOPERÍODO).  P.D.C. - Planta de dia curto (floresce sob períodos curtos de luz). Período de exposição à luz será menor que o fotoperíodo crítico (planta de noite longa).  P.D.L. - Planta de dia longo (floresce sob períodos longos de luz). Período de exposição à luz será maior que o fotoperíodo crítico (planta de noite curta).  P.I. - Plantas indiferentes ao fotoperíodo.
  • 39.  Fotoperíodo crítico varia de espécie para espécie.  O que a planta percebe, realmente, é o PERÍODO DE ESCURO. Interrupção neste período pode alterar a resposta da planta.  Fitocromo – Cromoproteína fotossensível responsável pela percepção da duração do fotoperíodo. Principalmente em áreas meristemáticas (folhas). Interage com outros hormônios (Florígeno) afetando a germinação, floração, crescimento e outros processos.  Obs  A floração pode ser influenciada pela temperatura - Vernalização (exposição ao frio); sementes fotoblásticas + (germinam bem na presença de luz); fotoblásticas-(escuro).
  • 40.  Fitocromo Pr = phytochrome red  Inativo  estável  Absorção  660 nanômetros (Vermelho)  Fitocromo Pfr = phytochrome far red ou vermelho longo  Ativo  instável  Absorção  730 nanômetros (vermelho longo)  o fitocromo R (inativo) e o F (ativo)
  • 41. O fitocromo existe em duas formas interconversíveis, uma inativa, chamada fitocromo R, e outra ativa, chamada fitocromo F. O fitocromo R (do inglês, Red, vermelho) se transforma em fitocromo F (do inglês,far-red, vermelho-longo) ao absorver luz vermelha curta, de comprimento de onda na faixa dos 660 nanômetros. O fitocromo F, por sua vez, transforma-se em fitocromo R ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa dos 730 nanômetros (vermelho de onda mais longa).
  • 42. Durante o dia as plantas apresentam as duas formas de fitocromos (R e F), com predominância do fitocromo F. À noite, o fitocromo F, mais instável, converte-se espontaneamente em fitocromo R.
  • 43. Os fitocromosea floração Nas PDC: PF (elevada concentração) – inibe floração , então nos períodos de noites longas: todo PF  (escuro) PR o que permite a floração. Nas PDL: PF (elevada concentração) – promove floração, então nos períodos de noites curtas: apenas parte do PF  (escuro) PR o que permite a floração.
  • 44. Plantas de dias longos São plantas que florescem geralmente no fim da primavera e no verão, quando os dias são longos. Neste caso a duração do dia tem que ser maior do que um período mínimo para que o vegetal possa florescer. É interessante notar que, mesmo que o dia seja curto, se interrompermos a noite longa, estas plantas florescem, o que indica que a duração das horas de escuridão e a duração do período iluminado é que faz o vegetal florescer.
  • 45. Plantas de dias curtos São plantas que florescem geralmente no início da primavera, quando os dias são mais curtos. Neste caso a duração do dia não deve ultrapassar um período máximo para que a planta possa produzir suas flores.
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  • 47. Fatores que Afetam a Germinação Luz Sementes Fotoblásticas Positivas: Necessitam da presença de luz , induzidas pelo Pfr Sementes Fotoblásticas Negativas: Não necessitam da presença de luz Sementes Neutras: Indiferentes a presença ou ausência de luz
  • 48. germinação de sementes de milho no escuro (direita) e no claro (esquerda) Estiolamento
  • 49. Termoperiodismo É a influência do frio no florescimento dos vegetais. A maioria das plantas necessita atravessar um período frio, que desperta os seus botões florais, para depois florescer. O fato de se fazer passar a planta pelo período frio que provoca o seu florescimento chama- se , que pode ser natural ou artificial.
  • 50.  As plantas podem se comunicar????