O documento resume a história da Grécia Antiga, abordando sua geografia, povoamento, vida política e sociedade das principais pólis como Atenas e Esparta. Destaca os conflitos entre estas cidades-estados e com os persas, assim como a expansão da cultura helênica após as conquistas de Alexandre, o Grande.
7.
POVOAMENTO
aqueus; eólios; jônios e dórios
povos já existentes na área: cretenses e
micênicos
helenos:
•
povo grego: mescla de etnias e culturas, que ao
longo do tempo, por intercâmbios culturais,
adquiriu certa unidade.
8. VIDA POLÍTICA
clãs patriarcais (genos)
Cidade-Estado ou Pólis = cidades independentes;
governo próprio; suas leis; calendário e moedas
próprias
TEXTO: Pólis Grega
Pólis Grega: área urbana e rural
Principais Pólis: Atenas e Esparta
Colonização Grega: favoreceu a navegação
marítima, o comércio, a produção artesanal e
contribuiu para o intercâmbio cultural dos gregos
com outros povos.
10. PÓLIS
“No centro da cidade havia um espaço aberto, chamado ágora. A
palavra ágora, inicialmente, significava reunião. Mas os gregos
começaram a usá-la para significar a praça pública da cidade, pois
era ali que eles se encontravam para discutir os assuntos
importantes da cidade-Estado.
[...] Em várias cidades, os cidadãos se juntavam ali em assembléia
para decidir como governar o Estado. Era ali que os juízes da
cidade julgavam o povo. Os homens passeavam com seus amigos
nas arcadas sombrias. E, todos os anos, a população da cidade se
encontrava na ágora para assistir aos festivais de poesia e aos
jogos realizados em honra dos deuses. [...] E num canto aprazível,
debaixo de uma árvore, um grupo de amigos discute política e os
últimos acontecimentos.”
Adaptado de CROSHER, Judith. Os gregos. S.P,
Melhoramentos, 1988. p. 8-9. (Coleção Povos do Passado).
11. ESPARTA
Península do Peloponeso
militarista e de poder oligárquico
fazer seus cidadãos modelos de soldados
TEXTO: Educação Espartana
SOCIEDADE
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•
•
Esparciatas = cidadãos espartanos = proprietários de
terras
Periecos = homens livres = comércio e artesanato
Hilotas = presos à terra dos esparciatas = revoltas contra
os grupos dominantes, mas sempre dominados
12. ESPARTA
GOVERNO
•
•
dois reis: exerciam poderes militares e religiosos
administração política:
GERÚSIA: Conselho Vitalício de Anciãos - funções
administrativas, legislativa e judiciária.
ÁPELA: Assembléia
CONSELHO DOS ÉFOROS: controlavam a vida
econômica e social da cidade.
13. ATENAS
fundada pelos jônios
planície da Ática - próximo do Mar Egeu
ACRÓPOLE: numa colina
cidade marítima e comercial (Mediterrâneo)
TIPOS DE GOVERNO
MONARQUIA: VIII a.C. = rei(juiz, sacerdote e chefe
militar)
ARISTOCRACIA = apossaram das terras férteis,
emprestadores de dinheiro, tinham muitos
escravos, adquiridos a parti de seus devedores
(composta de eupátridas = “bem-nascidos”)
14. ATENAS
DEMOCRACIA
•
Clístenes: introduziu o regime democrático
•
Isonomia: princípio da democracia no qual “todos os cidadãos
tem o mesmo direito perante as leis”
•
quem era considerado cidadão em Atenas?
homem, adulto
estrangeiro, escravos, mulheres, jovens e velhos não
participavam da vida democrática.
•
A democracia ateniense:
direta: o voto do cidadão na Assembléia
elitista: só uma minoria tinha direitos
patriarcal: excluía as mulheres
escravista: eram os escravos que sustentavam a riqueza dos
senhores
•
órgãos da democracia:
Conselho dos Quinhentos
Assembléia do Povo
•
Péricles: mudanças na vida democrática
15. ATENAS
SOCIEDADE ATENIENSE: TRÊS CATEGORIAS
• cidadãos: direitos políticos e participação no
governo
• metecos: viviam em Atenas, mas não haviam
nascido na cidade
• escravos: prisioneiros de guerra, comprados nos
mercados de escravos, ou filhos de escravos
a propriedade e leis do escravo
EXPANSÃO DE ATENAS
• período clássico (V e IV a.C.)
• artistas e intelectuais se destacaram na cidade,
provavelmente com a contribuição da democracia
e do desenvolvimento econômico
• as expressões artísticas eram públicas
• arte presente no cotidiano das pessoas
• arte nos templos, teatros, cemitérios, não em
museus
16. ATENAS
Arquitetura: templos (abrigar escultura dos deuses)
Escultura: ligada à religião (divino e humano /
espiritual e físico)
Teatro: comédia ou drama (festivais e concurso entre
autores)
Ciências:
• aperfeiçoaram o alfabeto fenício
• Literatura: Homero, Píndaro, Ésquilo, Sófocles,
Eurípedes (lírica, epopéia e drama)
• História: Heródoto, Tucídides e Xenofontes
• Filosofia: Sócrates, Platão e Aristóteles
• Matemática: Tales de Mileto e Pitágoras
• Medicina: Hipócrates (seu juramento = mensagem
ética)
17. O PELOPONESO
A guerra do Peloponeso foi um conflito armado
entre Atenas (centro político e civilizacional por
excelência do mundo do século V a.C.) e Esparta
(cidade de tradição militarista e costumes austeros),
de 431 a 404 a.C. Sua história foi detalhadamente
registrada por Tucídides e Xenofonte. De acordo
com Tucídides, a razão fundamental da guerra foi o
crescimento do poder ateniense e o temor que o
mesmo despertava entre os espartanos. A cidade
de Corinto foi especialmente atuante, pressionando
Esparta a fim de que esta declarasse guerra contra
Atenas.
18. CONFLITOS EXTERNOS E INTERNOS
Guerras Grego-Pérsicas ou Guerras Médicas
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Entre gregos e persas
união dos gregos contra os persas
com este conflito os atenienses tiveram papel de destaque
Atenas tornou-se mais poderosa (militar e
economicamente)
Liga de Delos: proteção das cidades gregas sob o
domínio ateniense na ilha de Delos
No fim da guerra com os persas, algumas cidades
tentaram dissociar-se da Liga, mas foram impedidas por
Atenas.
Atenas: rica, comercial e militar
algumas cidades se rebelaram, destacando-se Esparta.
21. CONFLITOS EXTERNOS E INTERNOS
• Liga do Peloponeso: aliança político-militar
liderada por Esparta, que se opunha ao domínio
ateniense.
• durou 27 anos com breves intervalos de paz
• o mundo grego debilitado ao final da guerra e
Atenas perde sua antiga liderança
• os aristocratas espartanos vitoriosos estendem
sua influência sobre o mundo grego
• habitantes da cidade de Tebas inicia novas
revoltas, Esparta é vencida e as lideranças
tebanas dominam os gregos entre 371 a 362 a.C.
27.
A importância desta guerra reside também no fato de ter
envolvido quase todos os Estados gregos, além de ter
registrado um número sem precedentes de homens em
armas e um elevado consumo de recursos materiais.
O poder naval foi fundamental, num teatro de operações
onde tal se justificava, pois desenrolou-se entre a Ásia
Menor e a Sicília. Anteriormente, as guerras tinham um
caráter estival, de curta duração, com alguns
reencontros de infantaria (hoplitas) e poucos
combatentes, sem grandes estratégias e investimentos
logísticos, com um caráter simples e com o seu fim a
depender de cadências pela fome ou fuga de uma
facção.
A Guerra do Peloponeso foi diferente: grandes blocos
de Estados, várias áreas de combate, com estratégia
definida e dependendo da ação de Esparta ou Atenas uma, potência terrestre; a outra, naval e detentora de
um império financeiro e comercial.
28. DOMÍNIO MACEDÔNICO
o rei Felipe da Macedônia conquista a Grécia na Batalha de
Queronéia.
Alexandre, o sucessor de Felipe assume a expansão militar
macedônica
Alexandre, o Grande, sufoca as revoltas das cidades de
Atenas e Tebas
Alexandre partiu para o Oriente fez do Império Macedônico
um dos maiores da Antiguidade. (Ásia Menor, Egito,
Mesopotâmia, Pérsia, regiões da Índia e o vale do rio
Indo)
a morte de Alexandre o Grande fez fragmentar o Império
a expansão macedônia foi responsável pela integração das
culturas grega e oriental: cultura helenística
30. CULTURA HELENÍSTICA ou HELENISMO
Consequências das conquistas de Alexandre
o deslocamento para o Oriente do centro
econômico e político do mundo antigo, situado até
então na Grécia
a fundaçao e o crescimento de cidades, como
Antioquia, Pérgamo e Alexandria, que se tornaram
grandes centros comerciais e de produção e de
reprodução artesanal. - Biblioteca de
Alexandria.
a colocação em circulação dos enormes tesouros
dos reis persas, provocando a dimuinuição do valor
dos metais preciosos e, a elevação dos preços
o desenvolvimento de muitas áreas do
conhecimento, principalmente da matemática.
34. Os três últimos desejos de
Alexandre, o Grande
A beira do leito de morte, Alexandre o Grande convocou seus generais e lhe
orientou sobre seus três últimos desejos. E assim falou-lhes:
Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos melhores médicos da
época;
Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo todos os seus tesouros e;
Que suas duas mãos fossem deixadas de fora balançando para que todos
pudessem vê-las.
Então eis que um dos seus generais, impressionado com seus pedidos insólitos, o
pergunta quais seriam as razões para tal desejo. Alexandre sabiamente o
responde:
Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que
eles não tem poder de cura perante a morte;
Quero que o chão seja coberto com os meus tesouros para que as pessoas
possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem e por
fim;
Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver
que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Autor desconhecido