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                     Leitura sobre as Armas de Portugal –
                        Prenúncio do Novo Pramantha

                             Eduardo Nunes de Carvalho
           Celular 11 99257-2451 - encarvalho@ig.com.br - www.twitter.com/enunespact

          Fonte de estudo: Dom Afonso Henriques Os Mistérios e a Lógica, Altino Moreira Cardoso,
        Edições Amadora Sintra 2011; Cartas Revelação do Professor Henrique José de Souza; Aulas do
        Professor Antonio Castaño Ferreira; Portugal a Emergência de Uma Nação, Vitorino Magalhães
         Godinho, Edições Colibri, 2ª tiragem 2009; História de Portugal, David Birmingham, editora
          Terramar, 2ª edição portuguesa 2007; A construção da metáfora do brasão em Mensagem de
        Fernando Pessoa, Larissa Ramos Campos, Orientadora: Profª. Ma. Giuliana Capistrano C. M. de
       Andrade, FEPI Centro Universitário de Itajubá; Portugal Templário de Vitor M. Adrião;Wikipedia,
                                   Infopédia e imagens obtidas na Internet.

       Apresentações: São Paulo-SP, 19 de fevereiro de 2013.
         Know how to do Brazilfacts! See at www.twitter.com/enunespact                              1
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          Manifestação trina do Movimento
       Aula do Professor Antonio Castaño Ferreira, Coluna J de JHS de 03.04.1943

       ... Do outro lado da Europa, na outra extremidade – Espanha-Portugal ou
       Ibéria. Aí seria o berço do homem. Daí a fermentação ibérica...
       ...Temos aqui a razão de ser do movimento ibérico estar destinado a
       influenciar a América Latina. Assim é que iria nascer a Eubiose, a
       Missão Y. Por causa dos diversos fracassos, este Movimento ficou
       transferido para o ano 2000. Todo o movimento traz em si sua tríplice
       forma: Político-social, Cultural-filosófica e Mística-espiritualista. Não
       havendo esforços idênticos nesses três sentidos o movimento tende a
       falhar.




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                                     Condado Portucalense
Condado de Portucale. Fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e
incorporado no Reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes, sendo sensivelmente
equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho.

Condado Portucalense. Constituído em 1095 e oferecido a Henrique de Borgonha, que auxiliou na
Reconquista de terras aos mouros, tendo também recebido a mão de sua filha, a infanta D. Teresa de Leão.
Abarcava o condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda o sul da Galiza.




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             I - A Bandeira da Fundação
       Conde D. Henrique – D. Afonso Henriques (1143-1185).
       O primeiro estandarte, dos tempos da fundação da nacionalidade,
       tinha a Cruz de Cristo sobre um fundo branco. Não admira: «De prata,
       uma cruz, de azul» era esta a descrição heráldica do escudo de D.
       Afonso Henriques, herdada, segundo se diz, de seu pai, Henrique de
       Borgonha. Esta bandeira simbolizou Portugal desde a sua
       independência - em 1143 - até 1185, se bem que durante este período
       se tenha registado uma evolução natural da representação pátria: de
       acordo com Trindade Coelho, esta advém da alteração introduzida por
       D. Afonso Henriques no seu escudo quando foi aclamado Rei: a
       entrada de um elemento novo na composição do brasão, os besantes
       ou dinheiros, cujo significado heráldico é o de resgate ou o direito de
       cunhar moeda.




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        II - A Primeira Bandeira Das Quinas
       D. Sancho I - D. Sancho II (1185-1248).
       Sucede-lhe no trono o seu filho D. Sancho I, que promove as «quinas» -
       escudetes em azul carregados de besantes a branco - que se dizem
       representar as cinco chagas de Cristo crucificado, enquanto que os 25
       besantes, acrescidos dos cinco do escudete final, representariam as 30
       moedas da traição de Judas. Saliente-se, no entanto, que os besantes não
       eram inicialmente cinco em cada escudo, aparecendo mais
       frequentemente 11. Para muitos historiadores, este brasão nunca chegou a
       tomar a forma de bandeira. A segunda insígnia perdurou até 1248, sendo
       adoptada por D. Afonso II (Rei entre 1211 e 1223) e D. Sancho II (1223-
       1248). Estava-se perante um compromisso entre a força das armas
       (escudos ou escudetes) e a simbologia da cruz.




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       III - A Bandeira de Portugal e Algarve
         D. Afonso III - D. Fernando I (1248-1385).
         Não sendo o primogênito de seu pai, D. Afonso III (1248-1279), «o
         Bolonhês» - cognome atribuído por ter casado com D. Matilde,
         condessa de Bolonha - não deveria usar as armas paternas sem
         «diferença», de acordo com as práticas da heráldica da época. A sua
         união posterior com D. Beatriz de Castela ditaria a introdução de
         uma borda vermelha castelada a ouro. O fato de ter sido Afonso III
         quem conquistou o Algarve em 1249 levou à convicção de que os
         castelos representavam o território. Entretanto, a sua origem é devida
         ao fato de Afonso III ser colateral de Sancho II e assim não poder
         usar armas limpas. Teve que buscar às armas maternas (de Castela), o
         elemento central para o distinguir (os castelos dourados em
         bordadura vermelha, tal como as armas de Castela).
         O estandarte vermelho e branco permaneceu intocável com D. Dinis
         (1261-1325), D. Afonso IV (1325-1357), D. Pedro I (1357-1367) e
         D. Fernando (1367-1383).

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         IV - A Bandeira da Geração de Avis
       D. João I – D. Afonso V (1385-1481).
       A Dinastia de Avis, iniciada com D. João I em 1385, traz consigo uma
       modificação de fundo na bandeira, ao incluir na bordadura vermelha as
       quatro pontas da cruz florida desta Ordem. Na realidade, estas eram já as
       suas armas como mestre de Avis. O número de besantes é reduzido,
       embora ainda não esteja fixado nos atuais cinco. D. Duarte (1433-1438)
       mantém a simbologia e o mesmo acontece com D. Afonso V (1438-
       1481).




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              V - As Bandeiras da Epopeia
       D. João II (1481-1495).
       No reinado de D. João II, entre 1481 e 1495, dá-se uma espécie de
       regresso à última bandeira da dinastia afonsina, embora só com sete
       castelos. Os escudetes azuis continuam a formar uma cruz, mas são
       endireitados, ficando todos a apontar para baixo, e a cruz de Avis é
       retirada. Nesta que é a última bandeira armorial usada como pavilhão
       «nacional», os castelos aparecem frequentemente em número de sete.




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        VI - As Bandeiras da Epopeia Revistas
       D. Manuel I a D. João III (1495-1557).
       Caberia a D. Manuel I (1495-1521) uma transformação significativa
       ao símbolo nacional: numa altura em que se começam a usar as
       bandeiras retangulares com um brasão no centro em vez das
       bandeiras armoriais quadradas, o fundo mantém-se branco, mas
       existe apenas um escudo peninsular (no interior os cinco escudetes
       azuis, na forma original, debruados a vermelho com os sete castelos
       a ouro) encimado por uma coroa real, aberta. Não é por acaso que a
       coroa aparece pela primeira vez com D. Manuel I, na altura em que
       Portugal conhece o apogeu da expansão marítima: à expansão
       africana juntar-se-ia a chegada de Vasco da Gama à Índia e a
       descoberta, por Pedro Álvares Cabral, do Brasil. Ao intitular-se Rei
       de Portugal e dos Algarves «de aquém e de além mar, senhor da
       navegação e da conquista da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia», ficou a
       ser o símbolo de ouro da História de Portugal. D. João III (1521-
       1557) deu sequencia às pisadas.

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       VII - As Bandeiras de Portugal Restaurado
         D. Sebastião a D. João VI (1557-1816).
         Em 1557, no reinado de D. Sebastião, impõem-se duas alterações: a
         coroa passou a ser fechada e o número de besantes em cada escudete
         é fixado em cinco, como foi fixado o número de castelos na
         bordadura (sete). Ela que prevaleceu com o cardeal D. Henrique
         (1578-1580), com D. António, prior do Crato (Junho-Agosto de 1580
         no Continente, 1580-1583 em algumas ilhas dos Açores,
         nomeadamente a Terceira), com a dinastia filipina e boa parte da
         dinastia de Bragança. D. João IV (1640-1656) limitou-se a mudar o
         formato do escudo (ponta redonda), cabendo a D. Pedro II (1683-
         1706) a adaptação do brasão às mais recentes modas, passando a
         coroa a ter cinco hastes em vez de apenas três. Com D. João V, a
         coroa «virou» forrada de um barrete vermelho e o escudo terminava
         em bico contracurvado, no formato francês.

         A bandeira naval representando a Cruz da Ordem de Cristo em fundo
         verde foi também um pavilhão usado durante o reinado de Dom
         Manuel, um uso a que não terá sido estranho dado o prestígio que 10
                                                                          as
         explorações marítimas detinham nesta época.
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       VIII - A Bandeira do Reino Unido
       D. João VI a D. Pedro IV (1816-1828).
       Só no reinado de D. João VI (1816-1826), quando as invasões
       napoleônicas forçam a Corte a fugir para o Brasil, se inaugura uma
       nova bandeira: a chamada brasileira. A esfera armilar, um antigo
       emblema pessoal de D. Manuel e já usado na bandeira das naus da
       carreira do Brasil, foi apropriadamente acrescentada por este à
       bandeira real, para simbolizar o Reino de Portugal e Brasil, sendo a
       coroa colocada em cima da esfera. O escudo volta a ter a ponta
       redonda, no formato português.
       A esfera armilar de ouro, símbolo pessoal de D. Manuel I representa
       a expansão marítima dos Portugueses ao longo dos séculos XV e
       XVI. Historicamente, a associação da esfera armilar a D. Manuel
       deu-se aquando da sua investidura no Ducado de Beja por D. João II,
       em 1484, logo após o assassínio do seu irmão D. Diogo, Duque de
       Viseu, tendo D. João concedido a D. Manuel, por empresa a esfera
       armilar, e por mote a misteriosa palavra Spera (que, pela confusão
       entre o p e o dígrafo ph (f), acabou sendo lida como Sfera, criando
       um jogo de palavras entre a esfera, como representação do mundo, e 11
       a espera de D. Manuel para alcançar um trono impensado).
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        IX - A Bandeira Constitucional
       D. Pedro IV a D. Manuel II (1828-1910).
       A última bandeira da monarquia, que é talvez a mais conhecida entre
       nós, surge em 1828, durante a regência de D. Pedro IV, que herdou a
       coroa portuguesa por morte do irmão primogênito e foi Rei durante
       alguns meses do ano de 1834. Metade azul (lado esquerdo), metade
       branca, o escudo está colocado rigorosamente no meio, já liberto da
       esfera armilar, mas idêntico ao anterior. É também designada como a
       bandeira constitucional e representaria o nosso país até 1910, quando
       foi proclamada a República. Ainda hoje, nas manifestações de
       monárquicos, surgem misturadas as bandeiras tradicionais (brancas)
       e as do Liberalismo (azuis e brancas) em pacífico convívio.




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             X - A Bandeira Nacional
       República (Desde 1910).
       Com a implantação da República (finando o reinado de Dom Manuel
       II), as cores de uma nova bandeira são aprovadas pelo Governo em
       29 de Novembro de 1910 e ratificadas na Assembleia, em 19 de
       Julho de 1911: verde e vermelho, ocupando a área verde os 2/5 da
       área total da bandeira e a vermelha os 3/5 restantes. Ao centro, o
       brasão da República, constituído por um escudo (de novo em
       formato português) sobreposto a uma esfera armilar, cujo diâmetro é
       igual a metade da altura da bandeira. As cores representam um corte
       radical em relação às bandeiras da monarquia, mas note-se que o
       brasão se manteve praticamente sem alterações.

       As cores verde e vermelho significam, respectivamente, a esperança
       e o sangue dos heróis. A esfera armilar simboliza os Descobrimentos,
       os sete castelos representam os primeiros castelos conquistados por
       D. Afonso Henriques, as cinco quinas significam os cinco reis
       mouros vencidos por este Rei e, finalmente, os cinco pontos em cada
       uma das cinco chagas de Cristo.                                  13
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                       Toponímia de Portugal
       ESOTÉRICO                           EXOTÉRICO
       PORTUGAL como Porto Galo ou         Portus Cale era o nome de uma
       dos Gauleses, mas também e          cidade da Gallaecia romana, hoje
       essencialmente PORTO-GRAAL,         Porto. Daí provém o atual Portugal,
       “PORTO DO GRAAL”, Abrigo do         pois durante a Alta Idade Média o
       Santo Cálice da Última Ceia, e      atual norte português foi
       assim ao Mistério do Santo Sangue   denominado Condado de Portu
       Real de todos os AVATARAS.          Cale, para diferenciá-lo do condado
                                           da Galiza. A denominação histórica
                                           para o território coberto por ambos
                                           era o de Galiza, herdando o nome
                                           da Gallaecia romana.
                                           Cale era o nome de um
                                           assentamento localizado na foz do
                                           Rio Douro, que deságua no Oceano
                                           Atlântico. Gentílico derivado do
                                           povo Castro que se estabeleceu na
                                           área da Cale - a Callaeci ou
                                           Gallaeci que nomeou Gallaecia
                                           (que incluía o Norte de Portugal).    14
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                     Brasão Oficial
       Escudo português de prata, com cinco escudetes de azul, postos em
       cruz, cada um carregado por cinco besantes de prata, postos em aspa
       (ou quincunce); bordadura de vermelho carregada de sete castelos de
       ouro; o escudo sobreposto a uma esfera armilar, rodeada por dois
       ramos de oliveira de ouro, atados por uma fita verde e vermelha.




                                                                      15
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               Cinco Chagas de Cristo
       O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo
       recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreição é
       uma tradição portuguesa (liturgia de 7 de fevereiro foi concedida pelo
       Papa Bento XIV). São disso testemunho a literatura religiosa e a
       onomástica referente a pessoas e instituições. Camões, n' Os Lusíadas
       sintetiza (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas
       da bandeira nacional com as Chagas de Cristo:

       "Vede-O no vosso escudo, que presente
       Vos amostra a vitória já passada,
       Na qual vos deu por armas e deixou
       As que Ele para si na Cruz tomou." (Os Lusíadas, 1, 7).

       Entre os factos históricos dignos de menção pelo que respeita às lutas
       contra os mouros, merece referência especial o Fossado de Ladera em
       1139 e, no mesmo ano, o realce particular dado pela História,
       entremeada com a lenda, à Batalha de Ourique, travada em 25 de
       Julho por Dom Afonso Henriques contra um exército de mouros
       comandados por Ismar ou Esmar ou Examare e mais quatro reis.
                                                                          16
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       Leitura de Fernando Pessoa
                          I. “Os campos”




                     “O das quinas”


                     “Os castelos”

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       Leitura de Fernando Pessoa
                             II. “Os castelos”



                         “Ulisses”
                         “Viriato”
                         “O conde D. Henrique”
                         “D. Tareja”
                         “D. Afonso Henriques”
                         “D. Dinis”
                  “D. João, o primeiro” e “D. Filipa de   18
                  Lencastre
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       Leitura de Fernando Pessoa
                          III. “As quinas”




                    “D. Duarte, rei de Portugal”

                    “D. Fernando, infante de Portugal”
                     “D. Pedro, regente de Portugal”
                     “D. João, infante de Portugal”
                    “D. Sebastião, rei de Portugal”

                                                       19
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       Leitura de Fernando Pessoa
                          IV. “A coroa”



                    “Nunálvares Pereira”




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       Leitura de Fernando Pessoa
                         V. “O timbre”

                     “A cabeça do grifo / O infante D.
                     Henrique”

                      “Uma asa do grifo / D. João, o
                     segundo”

                     “A outra asa do grifo / Afonso
                     de Albuquerque”




                                                       21
kpmg

 Considerações sobre a leitura de Fernando Pessoa

 A metáfora do brasão, dessa forma, é constatada no
 momento em que o brasão é reconstruído com a
 inclusão de importantes personagens portugueses.

 Conclui-se que um novo significado é dado ao
 símbolo, inserindo-o como parte essencial da
 construção de uma nação cheia de conquistas,
 orgulhosa do seu passado, construtora de um
 próspero presente e esperançosa por um futuro
 promissor.
 Fonte: A construção da metáfora do brasão em Mensagem de Fernando Pessoa, Larissa Ramos Campos,
 Orientadora: Profª. Ma. Giuliana Capistrano C. M. de Andrade, FEPI Centro Universitário de Itajubá   22
kpmg
       CR 28.04.1958 A Chave de Pushkara
       ... Muito antes já tinha revelado que a Serra de Sintra
       também é formada de sete substâncias. Lá nasceu a
       Obra, no avatara de 1800. Lá essa mesma Obra se
       ocultou em seu seio, velada por Dois Kumaras,
       enquanto Dois outros acompanhavam as duas cigarras
       que ficaram, naquele túmulo frio e pétreo, como o
       maior e mais digno de todos os Túmulos. Portugal, tu és
       a origem da Raça Brasileira. E esta formada por sete
       elos raciais, que tu guardavas também no teu régio
       arquivo, como provam as tuas ruínas, a profecia da
       Serra de Sintra.




                                                             23
kpmg
               Armas da sagrada Sintra I
       Escudo de vermelho, com uma torre torreada mourisca de ouro, aberta
       e iluminada de azul assente num monte de penhascos de negro,
       perfilados e realçados de prata, carregados de plantas de verde floridas
       do campo, estando a torre superior carregada de cinco escudetes
       ogivais de azul postos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao
       centro, carregados cada de onze besantes de prata postos em aspa e
       acompanhada de dois crescentes de prata encimados, cada, por estrela
       de suas cinco pontas. Coroa mural de prata com quatro torres
       aparentes. Listel branco com legenda a negro: "Vila de Sintra".
       Bandeira. Esquartelada de amarelo azul. Cordões e borlas de ouro e de
       azul. Haste e lança de ouro.
       A ação guerreira que, nestas paragens, predominou desde tempos
       remotos até à reconquista cristã por Dom Afonso Henriques, é
       representada pelo vermelho do campo do escudo das armas,
       significando o vermelho, em heráldica, vitórias, ardis e guerras.
       Quanto ao castelo, é representado por uma torre torreada por ter sido
       uma fortificação militar que teve ações guerreiras na sua história.
                                                                           24
kpmg
               Armas da sagrada Sintra II
       O valor que teve a tomada de Sintra, tão próxima de Lisboa,
       possibilitando o desenvolvimento do grande poder que tinha Dom
       Afonso Henriques para a fundação da nacionalidade, é representado
       no ouro da torre torreada, significando o ouro, em heráldica, fé e
       poder.
       A conquista de Sintra e do seu castelo, por Dom Afonso Henriques,
       está representada pelas quinas antigas de Portugal, que carregam a
       torre superior.
       Quanto aos antigos senhores da vila, os mouros, que Dom Afonso
       Henriques venceu, estão representados pelos crescentes e pelas
       estrelas de prata que os encima e que acompanham a torre torreada.
       O admirável panorama que, da serra de Sinta, se avista, é representado
       pelo azul indicado para iluminar e abrir a torre torreada, visto que o
       azul, em heráldica, corresponde ao ar.
       A terra, e portanto o solo que a natureza embelezou e enriqueceu com
       o frondoso arvoredo e as cristalinas águas, é representada pelo negro
       dos penhascos em que assenta a torre. Em heráldica o negro
       corresponde à terra e significa honestidade.                          25
       A fantástica serra é figurada no monte de penhascos.
kpmg
                      Prenúncio ao Novo Pramantha
                  As armas de Portugal (bandeira e brasão) apontam elementos
                  sagrados que remetem ao futuro e ao Brasil.

                  • Cruz, símbolo sagrado do Cristianismo e também dos
                    esforços espiritualistas de construir o Paraíso na Terra.
                  • Esfera, ou globo, indicando o alcance planetário e
                    portanto, a Obra em prol da Humanidade.
                  • Cores sagradas azul, amarelo e branco indicando proteção
                    divina, riqueza e importância espiritual e paz inclusiva.
                  • Presença das Ordens Templárias como a de Cristo e de
                    Avis.
                  • Inclusão de símbolos de diferentes povos e culturas,
                    indicando ser a miscigenação e diversidade o caminho da
                    Evolução.
                  • Elementos de forma condensada foram incluídos nas
                    armas do Brasil, a Pátria do Avatara.

Em síntese, o ideal do Quinto Império está presente nos símbolos.
                                                               26
kpmg
                  “Spes messis in semine”
          Brasil, terra do Fogo Sagrado, Tu és o Santuário da Iniciação moral
           do gênero humano a caminho da sociedade futura, Henrique José de
           Souza.

          Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em
           outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades.
           É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial
           é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do
           sagrado, profano, divino e humano.

          Há inscrições para cursos. Para inscrição, contate o departamento
           mais próximo ou o site www.eubiose.org.br




                                                                               27

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Eubiose 19 fev-2013 leitura sobre as armas de portugal - prenuncio do novo pramantha

  • 1. kpmg Leitura sobre as Armas de Portugal – Prenúncio do Novo Pramantha Eduardo Nunes de Carvalho Celular 11 99257-2451 - encarvalho@ig.com.br - www.twitter.com/enunespact Fonte de estudo: Dom Afonso Henriques Os Mistérios e a Lógica, Altino Moreira Cardoso, Edições Amadora Sintra 2011; Cartas Revelação do Professor Henrique José de Souza; Aulas do Professor Antonio Castaño Ferreira; Portugal a Emergência de Uma Nação, Vitorino Magalhães Godinho, Edições Colibri, 2ª tiragem 2009; História de Portugal, David Birmingham, editora Terramar, 2ª edição portuguesa 2007; A construção da metáfora do brasão em Mensagem de Fernando Pessoa, Larissa Ramos Campos, Orientadora: Profª. Ma. Giuliana Capistrano C. M. de Andrade, FEPI Centro Universitário de Itajubá; Portugal Templário de Vitor M. Adrião;Wikipedia, Infopédia e imagens obtidas na Internet. Apresentações: São Paulo-SP, 19 de fevereiro de 2013. Know how to do Brazilfacts! See at www.twitter.com/enunespact 1
  • 2. kpmg Manifestação trina do Movimento Aula do Professor Antonio Castaño Ferreira, Coluna J de JHS de 03.04.1943 ... Do outro lado da Europa, na outra extremidade – Espanha-Portugal ou Ibéria. Aí seria o berço do homem. Daí a fermentação ibérica... ...Temos aqui a razão de ser do movimento ibérico estar destinado a influenciar a América Latina. Assim é que iria nascer a Eubiose, a Missão Y. Por causa dos diversos fracassos, este Movimento ficou transferido para o ano 2000. Todo o movimento traz em si sua tríplice forma: Político-social, Cultural-filosófica e Mística-espiritualista. Não havendo esforços idênticos nesses três sentidos o movimento tende a falhar. 2
  • 3. kpmg Condado Portucalense Condado de Portucale. Fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no Reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes, sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho. Condado Portucalense. Constituído em 1095 e oferecido a Henrique de Borgonha, que auxiliou na Reconquista de terras aos mouros, tendo também recebido a mão de sua filha, a infanta D. Teresa de Leão. Abarcava o condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda o sul da Galiza. 3
  • 4. kpmg I - A Bandeira da Fundação Conde D. Henrique – D. Afonso Henriques (1143-1185). O primeiro estandarte, dos tempos da fundação da nacionalidade, tinha a Cruz de Cristo sobre um fundo branco. Não admira: «De prata, uma cruz, de azul» era esta a descrição heráldica do escudo de D. Afonso Henriques, herdada, segundo se diz, de seu pai, Henrique de Borgonha. Esta bandeira simbolizou Portugal desde a sua independência - em 1143 - até 1185, se bem que durante este período se tenha registado uma evolução natural da representação pátria: de acordo com Trindade Coelho, esta advém da alteração introduzida por D. Afonso Henriques no seu escudo quando foi aclamado Rei: a entrada de um elemento novo na composição do brasão, os besantes ou dinheiros, cujo significado heráldico é o de resgate ou o direito de cunhar moeda. 4
  • 5. kpmg II - A Primeira Bandeira Das Quinas D. Sancho I - D. Sancho II (1185-1248). Sucede-lhe no trono o seu filho D. Sancho I, que promove as «quinas» - escudetes em azul carregados de besantes a branco - que se dizem representar as cinco chagas de Cristo crucificado, enquanto que os 25 besantes, acrescidos dos cinco do escudete final, representariam as 30 moedas da traição de Judas. Saliente-se, no entanto, que os besantes não eram inicialmente cinco em cada escudo, aparecendo mais frequentemente 11. Para muitos historiadores, este brasão nunca chegou a tomar a forma de bandeira. A segunda insígnia perdurou até 1248, sendo adoptada por D. Afonso II (Rei entre 1211 e 1223) e D. Sancho II (1223- 1248). Estava-se perante um compromisso entre a força das armas (escudos ou escudetes) e a simbologia da cruz. 5
  • 6. kpmg III - A Bandeira de Portugal e Algarve D. Afonso III - D. Fernando I (1248-1385). Não sendo o primogênito de seu pai, D. Afonso III (1248-1279), «o Bolonhês» - cognome atribuído por ter casado com D. Matilde, condessa de Bolonha - não deveria usar as armas paternas sem «diferença», de acordo com as práticas da heráldica da época. A sua união posterior com D. Beatriz de Castela ditaria a introdução de uma borda vermelha castelada a ouro. O fato de ter sido Afonso III quem conquistou o Algarve em 1249 levou à convicção de que os castelos representavam o território. Entretanto, a sua origem é devida ao fato de Afonso III ser colateral de Sancho II e assim não poder usar armas limpas. Teve que buscar às armas maternas (de Castela), o elemento central para o distinguir (os castelos dourados em bordadura vermelha, tal como as armas de Castela). O estandarte vermelho e branco permaneceu intocável com D. Dinis (1261-1325), D. Afonso IV (1325-1357), D. Pedro I (1357-1367) e D. Fernando (1367-1383). 6
  • 7. kpmg IV - A Bandeira da Geração de Avis D. João I – D. Afonso V (1385-1481). A Dinastia de Avis, iniciada com D. João I em 1385, traz consigo uma modificação de fundo na bandeira, ao incluir na bordadura vermelha as quatro pontas da cruz florida desta Ordem. Na realidade, estas eram já as suas armas como mestre de Avis. O número de besantes é reduzido, embora ainda não esteja fixado nos atuais cinco. D. Duarte (1433-1438) mantém a simbologia e o mesmo acontece com D. Afonso V (1438- 1481). 7
  • 8. kpmg V - As Bandeiras da Epopeia D. João II (1481-1495). No reinado de D. João II, entre 1481 e 1495, dá-se uma espécie de regresso à última bandeira da dinastia afonsina, embora só com sete castelos. Os escudetes azuis continuam a formar uma cruz, mas são endireitados, ficando todos a apontar para baixo, e a cruz de Avis é retirada. Nesta que é a última bandeira armorial usada como pavilhão «nacional», os castelos aparecem frequentemente em número de sete. 8
  • 9. kpmg VI - As Bandeiras da Epopeia Revistas D. Manuel I a D. João III (1495-1557). Caberia a D. Manuel I (1495-1521) uma transformação significativa ao símbolo nacional: numa altura em que se começam a usar as bandeiras retangulares com um brasão no centro em vez das bandeiras armoriais quadradas, o fundo mantém-se branco, mas existe apenas um escudo peninsular (no interior os cinco escudetes azuis, na forma original, debruados a vermelho com os sete castelos a ouro) encimado por uma coroa real, aberta. Não é por acaso que a coroa aparece pela primeira vez com D. Manuel I, na altura em que Portugal conhece o apogeu da expansão marítima: à expansão africana juntar-se-ia a chegada de Vasco da Gama à Índia e a descoberta, por Pedro Álvares Cabral, do Brasil. Ao intitular-se Rei de Portugal e dos Algarves «de aquém e de além mar, senhor da navegação e da conquista da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia», ficou a ser o símbolo de ouro da História de Portugal. D. João III (1521- 1557) deu sequencia às pisadas. 9
  • 10. kpmg VII - As Bandeiras de Portugal Restaurado D. Sebastião a D. João VI (1557-1816). Em 1557, no reinado de D. Sebastião, impõem-se duas alterações: a coroa passou a ser fechada e o número de besantes em cada escudete é fixado em cinco, como foi fixado o número de castelos na bordadura (sete). Ela que prevaleceu com o cardeal D. Henrique (1578-1580), com D. António, prior do Crato (Junho-Agosto de 1580 no Continente, 1580-1583 em algumas ilhas dos Açores, nomeadamente a Terceira), com a dinastia filipina e boa parte da dinastia de Bragança. D. João IV (1640-1656) limitou-se a mudar o formato do escudo (ponta redonda), cabendo a D. Pedro II (1683- 1706) a adaptação do brasão às mais recentes modas, passando a coroa a ter cinco hastes em vez de apenas três. Com D. João V, a coroa «virou» forrada de um barrete vermelho e o escudo terminava em bico contracurvado, no formato francês. A bandeira naval representando a Cruz da Ordem de Cristo em fundo verde foi também um pavilhão usado durante o reinado de Dom Manuel, um uso a que não terá sido estranho dado o prestígio que 10 as explorações marítimas detinham nesta época.
  • 11. kpmg VIII - A Bandeira do Reino Unido D. João VI a D. Pedro IV (1816-1828). Só no reinado de D. João VI (1816-1826), quando as invasões napoleônicas forçam a Corte a fugir para o Brasil, se inaugura uma nova bandeira: a chamada brasileira. A esfera armilar, um antigo emblema pessoal de D. Manuel e já usado na bandeira das naus da carreira do Brasil, foi apropriadamente acrescentada por este à bandeira real, para simbolizar o Reino de Portugal e Brasil, sendo a coroa colocada em cima da esfera. O escudo volta a ter a ponta redonda, no formato português. A esfera armilar de ouro, símbolo pessoal de D. Manuel I representa a expansão marítima dos Portugueses ao longo dos séculos XV e XVI. Historicamente, a associação da esfera armilar a D. Manuel deu-se aquando da sua investidura no Ducado de Beja por D. João II, em 1484, logo após o assassínio do seu irmão D. Diogo, Duque de Viseu, tendo D. João concedido a D. Manuel, por empresa a esfera armilar, e por mote a misteriosa palavra Spera (que, pela confusão entre o p e o dígrafo ph (f), acabou sendo lida como Sfera, criando um jogo de palavras entre a esfera, como representação do mundo, e 11 a espera de D. Manuel para alcançar um trono impensado).
  • 12. kpmg IX - A Bandeira Constitucional D. Pedro IV a D. Manuel II (1828-1910). A última bandeira da monarquia, que é talvez a mais conhecida entre nós, surge em 1828, durante a regência de D. Pedro IV, que herdou a coroa portuguesa por morte do irmão primogênito e foi Rei durante alguns meses do ano de 1834. Metade azul (lado esquerdo), metade branca, o escudo está colocado rigorosamente no meio, já liberto da esfera armilar, mas idêntico ao anterior. É também designada como a bandeira constitucional e representaria o nosso país até 1910, quando foi proclamada a República. Ainda hoje, nas manifestações de monárquicos, surgem misturadas as bandeiras tradicionais (brancas) e as do Liberalismo (azuis e brancas) em pacífico convívio. 12
  • 13. kpmg X - A Bandeira Nacional República (Desde 1910). Com a implantação da República (finando o reinado de Dom Manuel II), as cores de uma nova bandeira são aprovadas pelo Governo em 29 de Novembro de 1910 e ratificadas na Assembleia, em 19 de Julho de 1911: verde e vermelho, ocupando a área verde os 2/5 da área total da bandeira e a vermelha os 3/5 restantes. Ao centro, o brasão da República, constituído por um escudo (de novo em formato português) sobreposto a uma esfera armilar, cujo diâmetro é igual a metade da altura da bandeira. As cores representam um corte radical em relação às bandeiras da monarquia, mas note-se que o brasão se manteve praticamente sem alterações. As cores verde e vermelho significam, respectivamente, a esperança e o sangue dos heróis. A esfera armilar simboliza os Descobrimentos, os sete castelos representam os primeiros castelos conquistados por D. Afonso Henriques, as cinco quinas significam os cinco reis mouros vencidos por este Rei e, finalmente, os cinco pontos em cada uma das cinco chagas de Cristo. 13
  • 14. kpmg Toponímia de Portugal ESOTÉRICO EXOTÉRICO PORTUGAL como Porto Galo ou Portus Cale era o nome de uma dos Gauleses, mas também e cidade da Gallaecia romana, hoje essencialmente PORTO-GRAAL, Porto. Daí provém o atual Portugal, “PORTO DO GRAAL”, Abrigo do pois durante a Alta Idade Média o Santo Cálice da Última Ceia, e atual norte português foi assim ao Mistério do Santo Sangue denominado Condado de Portu Real de todos os AVATARAS. Cale, para diferenciá-lo do condado da Galiza. A denominação histórica para o território coberto por ambos era o de Galiza, herdando o nome da Gallaecia romana. Cale era o nome de um assentamento localizado na foz do Rio Douro, que deságua no Oceano Atlântico. Gentílico derivado do povo Castro que se estabeleceu na área da Cale - a Callaeci ou Gallaeci que nomeou Gallaecia (que incluía o Norte de Portugal). 14
  • 15. kpmg Brasão Oficial Escudo português de prata, com cinco escudetes de azul, postos em cruz, cada um carregado por cinco besantes de prata, postos em aspa (ou quincunce); bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro; o escudo sobreposto a uma esfera armilar, rodeada por dois ramos de oliveira de ouro, atados por uma fita verde e vermelha. 15
  • 16. kpmg Cinco Chagas de Cristo O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da Ressurreição é uma tradição portuguesa (liturgia de 7 de fevereiro foi concedida pelo Papa Bento XIV). São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições. Camões, n' Os Lusíadas sintetiza (I, 7) o simbolismo que tradicionalmente relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo: "Vede-O no vosso escudo, que presente Vos amostra a vitória já passada, Na qual vos deu por armas e deixou As que Ele para si na Cruz tomou." (Os Lusíadas, 1, 7). Entre os factos históricos dignos de menção pelo que respeita às lutas contra os mouros, merece referência especial o Fossado de Ladera em 1139 e, no mesmo ano, o realce particular dado pela História, entremeada com a lenda, à Batalha de Ourique, travada em 25 de Julho por Dom Afonso Henriques contra um exército de mouros comandados por Ismar ou Esmar ou Examare e mais quatro reis. 16
  • 17. kpmg Leitura de Fernando Pessoa I. “Os campos” “O das quinas” “Os castelos” 17
  • 18. kpmg Leitura de Fernando Pessoa II. “Os castelos” “Ulisses” “Viriato” “O conde D. Henrique” “D. Tareja” “D. Afonso Henriques” “D. Dinis” “D. João, o primeiro” e “D. Filipa de 18 Lencastre
  • 19. kpmg Leitura de Fernando Pessoa III. “As quinas” “D. Duarte, rei de Portugal” “D. Fernando, infante de Portugal” “D. Pedro, regente de Portugal” “D. João, infante de Portugal” “D. Sebastião, rei de Portugal” 19
  • 20. kpmg Leitura de Fernando Pessoa IV. “A coroa” “Nunálvares Pereira” 20
  • 21. kpmg Leitura de Fernando Pessoa V. “O timbre” “A cabeça do grifo / O infante D. Henrique” “Uma asa do grifo / D. João, o segundo” “A outra asa do grifo / Afonso de Albuquerque” 21
  • 22. kpmg Considerações sobre a leitura de Fernando Pessoa A metáfora do brasão, dessa forma, é constatada no momento em que o brasão é reconstruído com a inclusão de importantes personagens portugueses. Conclui-se que um novo significado é dado ao símbolo, inserindo-o como parte essencial da construção de uma nação cheia de conquistas, orgulhosa do seu passado, construtora de um próspero presente e esperançosa por um futuro promissor. Fonte: A construção da metáfora do brasão em Mensagem de Fernando Pessoa, Larissa Ramos Campos, Orientadora: Profª. Ma. Giuliana Capistrano C. M. de Andrade, FEPI Centro Universitário de Itajubá 22
  • 23. kpmg CR 28.04.1958 A Chave de Pushkara ... Muito antes já tinha revelado que a Serra de Sintra também é formada de sete substâncias. Lá nasceu a Obra, no avatara de 1800. Lá essa mesma Obra se ocultou em seu seio, velada por Dois Kumaras, enquanto Dois outros acompanhavam as duas cigarras que ficaram, naquele túmulo frio e pétreo, como o maior e mais digno de todos os Túmulos. Portugal, tu és a origem da Raça Brasileira. E esta formada por sete elos raciais, que tu guardavas também no teu régio arquivo, como provam as tuas ruínas, a profecia da Serra de Sintra. 23
  • 24. kpmg Armas da sagrada Sintra I Escudo de vermelho, com uma torre torreada mourisca de ouro, aberta e iluminada de azul assente num monte de penhascos de negro, perfilados e realçados de prata, carregados de plantas de verde floridas do campo, estando a torre superior carregada de cinco escudetes ogivais de azul postos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao centro, carregados cada de onze besantes de prata postos em aspa e acompanhada de dois crescentes de prata encimados, cada, por estrela de suas cinco pontas. Coroa mural de prata com quatro torres aparentes. Listel branco com legenda a negro: "Vila de Sintra". Bandeira. Esquartelada de amarelo azul. Cordões e borlas de ouro e de azul. Haste e lança de ouro. A ação guerreira que, nestas paragens, predominou desde tempos remotos até à reconquista cristã por Dom Afonso Henriques, é representada pelo vermelho do campo do escudo das armas, significando o vermelho, em heráldica, vitórias, ardis e guerras. Quanto ao castelo, é representado por uma torre torreada por ter sido uma fortificação militar que teve ações guerreiras na sua história. 24
  • 25. kpmg Armas da sagrada Sintra II O valor que teve a tomada de Sintra, tão próxima de Lisboa, possibilitando o desenvolvimento do grande poder que tinha Dom Afonso Henriques para a fundação da nacionalidade, é representado no ouro da torre torreada, significando o ouro, em heráldica, fé e poder. A conquista de Sintra e do seu castelo, por Dom Afonso Henriques, está representada pelas quinas antigas de Portugal, que carregam a torre superior. Quanto aos antigos senhores da vila, os mouros, que Dom Afonso Henriques venceu, estão representados pelos crescentes e pelas estrelas de prata que os encima e que acompanham a torre torreada. O admirável panorama que, da serra de Sinta, se avista, é representado pelo azul indicado para iluminar e abrir a torre torreada, visto que o azul, em heráldica, corresponde ao ar. A terra, e portanto o solo que a natureza embelezou e enriqueceu com o frondoso arvoredo e as cristalinas águas, é representada pelo negro dos penhascos em que assenta a torre. Em heráldica o negro corresponde à terra e significa honestidade. 25 A fantástica serra é figurada no monte de penhascos.
  • 26. kpmg Prenúncio ao Novo Pramantha As armas de Portugal (bandeira e brasão) apontam elementos sagrados que remetem ao futuro e ao Brasil. • Cruz, símbolo sagrado do Cristianismo e também dos esforços espiritualistas de construir o Paraíso na Terra. • Esfera, ou globo, indicando o alcance planetário e portanto, a Obra em prol da Humanidade. • Cores sagradas azul, amarelo e branco indicando proteção divina, riqueza e importância espiritual e paz inclusiva. • Presença das Ordens Templárias como a de Cristo e de Avis. • Inclusão de símbolos de diferentes povos e culturas, indicando ser a miscigenação e diversidade o caminho da Evolução. • Elementos de forma condensada foram incluídos nas armas do Brasil, a Pátria do Avatara. Em síntese, o ideal do Quinto Império está presente nos símbolos. 26
  • 27. kpmg “Spes messis in semine”  Brasil, terra do Fogo Sagrado, Tu és o Santuário da Iniciação moral do gênero humano a caminho da sociedade futura, Henrique José de Souza.  Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades. É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano.  Há inscrições para cursos. Para inscrição, contate o departamento mais próximo ou o site www.eubiose.org.br 27