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                     Simbologia e Fundação de São Paulo
                              Palestra Pública




                            Eduardo Nunes de Carvalho
                        Telef 11 9257-2451 - encarvalho@ig.com.br

       São Paulo, 6 de março de 2012 - Eubiose –Santana SP/SP
       São Paulo, 27 de março de 2012 - CARMEL by-the-Sea
       São Paulo, 25 de maio de 2012 – Entrevista Just TV, programa Ampla Visão de Ivanna
       Fabiani no link http://www.youtube.com/watch?v=rHEON3nU8zM

                 Know how to do Brazilfacts! See at www.twitter.com/enunespact         1
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               Uma cidade e várias fundações
       •   Informal. Entre 1510 e 1515 por João Ramalho nos arredores da
           futura Santo André da Borda do Campo.

       •   Segundo. Martim Afonso de Sousa no verão de
           1532, provavelmente na colina de Tabatinguera.

       •   Terceira. Padre Leonardo Nunes com a iniciativa de estabelecer
           a capela de Santo André da Borda do Campo, provavelmente em
           junho de 1550.

       •   Oficial. A missa de fundação rezada pelos jesuítas em 25/1/1554
           no Pátio do Colégio, dia da conversão de São Paulo, o apóstolo
           dos gentios. Este evento foi antecedido pela conversão de 50
           catecúmenos em 29/8/1553, data da degola de São João Batista.

       •   Última. Transferência dos moradores de Santo André para
           Piratininga e assim, cria massa de atividades e pessoas para se
                                                                             2
           constituir em vila e depois cidade.
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            IHS - Companhia de Jesus
       A Ordem dos jesuítas foi fundada em 15/8/1534 no dia de Assunção
       de Nossa Senhora por Santo Inácio de Loyola (1491-1556), e se
       tornou nos séculos seguintes, um fenômeno religioso notável na
       propagação da fé da Igreja católica no mundo colonial luso-
       espanhol, como ainda de ativismo antiprotestante nos países europeus.
       Seu tradicionalismo e consequente resistência às políticas
       inovadoras, custou-lhe a supressão da ordem em diferentes países e
       respectivas colônias. Em Portugal, por exemplo, o Marquês de
       Pombal, os expulsou em 1759 para poder introduzir suas reformas. O
       papa Clemente XIV suprimiu a Ordem em 1773. No Congresso de
       Viena de 1814, a Ordem foi reativada, mas sem o prestígio de antes.

       Chegaram ao Brasil em 1549, desembarcando na capital de São
       Salvador. Fundavam o primeiro colégio na Bahia, o Colégio dos
       Meninos de Jesus e no mesmo ano fundaram um outro em São
       Vicente com o Padre L. Nunes. Pe. Manuel da Nóbrega criou notável
       missão no planalto de Piratininga, e esta penetração para o interior
       desviou as atenções iniciais que eram para a costa sul. Nesta iniciativa
       estava o mais famoso jesuíta no Brasil, o padre espanhol José de
       Anchieta (1534-1597), conhecido como o Apóstolo do Brasil.                 3
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       Padre Leonardo Nunes, o Abarébebê
        Mais conhecido como “Abarébebê" (padre voador), nome dado pelos
        índios, justificado por uma capacidade incomum de estar em lugares
        diferentes, não importando a distância, em curto tempo.

        No fim de 1549 ou início de 1550, chegou a São Vicente onde foi o
        primeiro missionário. Trouxe para cá as primeiras noções da religião
        cristã e, com auxílio dos portugueses, edificou igreja e seminário.

        Padre Leonardo Nunes sempre deu mais valor aos bens espirituais do
        que ao conforto ou bens materiais. Gostava de cantar e tinha boa voz;
        usava este instrumento para atrair mais perto a sensibilidade indígena.

        Aconselhou João Ramalho a fundar Santo André da Borda do
        Campo, antecedendo Nóbrega no conhecimento dos Campos de
        Piratininga. Alguns historiadores atribuem a Leonardo Nunes a
        primeira idéia de fundar São Paulo.

        Por ordem de Nóbrega, foi à Bahia, trazendo Anchieta e outros irmãos
        para São Vicente, chegando aqui em dezembro de 1553.
                                                                                  4
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                Padre Manoel de Nóbrega
       No inverno de 1.540 percorreu o Caminho de Santiago.

       Em 1.542 chega a Coimbra o padre Simão Rodrigues, um dos fundadores,
       juntamente com Inácio de Loyola, da Companhia de Jesus e Nóbrega vai
       procurá-lo, ingressando então na Ordem, como noviço, em 1.544.

       Em 1.549 juntou-se à expedição de Tomé de Souza e passou a dirigir a
       primeira missão jesuítica no Novo Mundo, no lugar de Simão Rodrigues
       que não pôde ir para disciplinar o clero e os colonos.

       Visualizou a chegada a Guairá (no atual Paraná), formada por carijós (na
       verdade guaranis) por meio dos peabirus de SP. Ele se antecipava, assim,
       em 150 anos aos 30 povos das missões dos jesuítas espanhóis. Visualizou
       a pacificação dos paiaguás, guardiões das terras do rei branco (o Inca) e
       de sua montanha de prata, em Potosi.

       Fundada a cidade do Rio de Janeiro, Nóbrega foi eleito superior do
       colégio jesuíta ali estabelecido, com autoridade sobre o território que se
       estendia a Santos, São Vicente, Piratininga e Espírito Santo. Nóbrega
       tinha a função de estadista; era o diplomata, o estrategista, o político.    5
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                  Padre José de Anchieta
       1534: Nasce José de Anchieta no Arquipélago das Canárias. 1547: Vai
       estudar em Coimbra.
       1553: Embarca em Lisboa rumo ao Brasil; dois meses depois desce em
       Salvador da Bahia.
       1554: Com o Padre Manuel da Nóbrega reza missa de louvor à fundação
       do Colégio do São Paulo de Piratininga.
       1562: Na areia da praia de Iperoig escreve o Poema à Virgem, mais de 4
       mil versos. - A Confederação dos Tamoios tenta destruir São Paulo de
       Piratininga.
       1565: Durante a luta contra franceses e Tamoios na baía da Guanabara,
       Estácio de Sá falece nos braços de Anchieta.
       1569: No Espírito Santo, Anchieta pousa na povoação Reritiba.
       1570/1573: Dirige o Colégio do Rio de Janeiro.
       1577/1587: É o Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.
       1593/1595: Dirige o Colégio dos Jesuítas em Vitória do Espírito Santo.
       1597: Morre em Reritiba.




                                                                                6
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       Personagens importantes na época
                  Cacique Tibiriçá
                    João Ramalho
                       Bartira
               Martim Afonso de Sousa




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                       Aspectos geológicos de São Paulo
Abrange três conjuntos de setores diferentes: a Bacia Sedimentar de São Paulo, de
idade terciária; o seu rebordo granito-xisto-gnaíssico, desfeito em um sistema de blocos
e cunhas em degraus, por um sistema de falhamentos antigos reativado pré-cambriano e
as coberturas aluviais e colúvios quaternários.
Este arcabouço geológico condiciona a morfologia da região, refletindo na existência de
um relevo colinoso, com planícies aluviais e terraços dos rios Tietê e Pinheiros e
afluentes, onde encontra-se assentado seu núcleo urbano mais consolidado, circundado
por formas de relevo mais salientes, sustentadas por corpos graníticos (Serra da
Cantareira) e lentes de metassedimentos mais resistentes.
                                                    • Região foi um antigo
                                                    lago, protegido por placa tectônica.
                                                    • Índios encontraram colinas com rios
                                                    piscosos, visão
                                                    estratégica, abundância de água e
                                                    terra fértil.
                                                    • Abundância de areia foi útil na
                                                    expansão urbana.
                                                    •Pico do Jaraguá é uma montanha
                                                    “mágica” que com a Cantareira 8
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                    Fundação 1554
       Nóbrega definiu o local da construção do colégio com base na
       opinião de João Ramalho, na de Tibiriçá, na dos doze
       jesuítas que estavam com ele, na tradição da Itaecerá e na
       posição estratégica do planalto (onde ele já havia estado em
       agosto de 1553), unindo o sincretismo religioso aos interesses
       políticos e econômicos. Assim, em 25 de janeiro de 1554, na
       presença dos índios, mamelucos e brancos, foi rezada a
       primeira missa no colégio erguido em homenagem a
       São Paulo, e para o qual Nóbrega nomeou como mestre-escola
       ao noviço Anchieta.




                                                                        9
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       Por que os campos de Piratininga?

                                         Centro de vida e
                                             de poder
               Porta de entrada           ecumênico de
                      do                 diferentes etnias
               Paraná, Paraguai              (itaecerá)
               e Peru (acesso a
                 riquezas via
                  peabirus).



                                     Trópico de
                                  Capricórnio e a
                                  presença do Sol.




             Sonho jesuíta de materializar
              a Terra no Céu na América.

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                        Peabiru – América interligada
Significado de caminho pisado ou antigo na língua indígena e também chamado de Sagrado
Caminho de São Thomé, graças ao mito da construção ter sido orientação de Sumé (ou o apóstolo
São Thomé).

Antes da descoberta do Novo Mundo, havia uma trilha estreita e longa, intensamente usada pelos
nativos, na guerra, na paz e na busca do paraíso. Atravessava, com incrível
facilidade, matas, rios, serras e pântanos, num percurso de aproximadamente cinco mil
quilômetros, dos quais, cerca de1.200 km dentro do Brasil, desde os litorais: paulista, paranaense e
catarinense até as barrancas do Rio Paraná, Um dos troncos começa em São Vicente e Cananéia
(SP); cruza os estados de São Paulo e Paraná e corta os territórios do Paraguai, Bolívia e Peru.
Outro sai do litoral catarinense e, na altura dos Campos (PR), funde-se com o que vem da costa
paulista e toma várias direções.




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           Aspectos míticos na fundação I
       Batismo dos catecúmenos no dia da degola de São João. A aposta
       nos jovens (spes messis in semine) vem no marcante dia do santo
       anunciador (Yokanan); significando: 1) como profeta; 2) como porta
       para a nova fé e dos solstícios; e 3) relíquia na vinda dos valores
       espirituais do Oriente para brilhar na América.

       Fundação. Vem do latim fundamentum no sentido de fixação de
       marco no tempo e no espaço. O futuro fica definido pela data de
       nascimento astrológico (no caso, o dia da conversão do futuro
       apóstolo dos gentios).

       Piratininga. Significa peixe seco, onde fica clara a relação com a Era
       de Peixes, mas principalmente com a idéia cristã do pão, alimento em
       local com fartura de farinha e água.

       Cipus umbilicus, centro do mundo. Rito fundacional do pão, busca
       de alimento divino para transformar o local em templo divino, ou
       seja, de Beith El (casa de Deus) para Beith Lehem (casa do pão) e de
                                                                           12
       erigir a cruz no cruzamento dos eixos de construção da cidade.
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          Aspectos míticos na fundação II
       Trópico de Capricórnio. No Solstício de Verão (21 e
       22/dezembro), no Hemisfério Sul, o Sol posiciona-se exatamente
       sobre o Trópico de Capricórnio, portanto local ideal para se cultuar o
       Sol. Trópico vem do grego “tropos” (retornar , voltar), uma alusão ao
       retorno do Sol.

       Rua Direita. Mais antiga rua da cidade (chamada originalmente de
       rua Direita que vai para Santo Antônio), tal como a Madhat Pasha de
       Damasco, tem a ideia de caminho reto. Em várias cidades cristãs, a
       rua Direita termina na igreja.

       Quatro Cantos. A esquina das ruas São Bento (antiga rua de São
       Bento para São Francisco) e Direita é o único cruzamento em ângulo
       reto do Centro Velho. Expõe pois um sentido fecundador/plasmador
       de manifestação. E ainda de uma cruz e todo o seu sacro sentido. Por
       exemplo: quatro anjos da face (Michael, Gabriel, Rafael e Israel) em
       contemplação a Deus.
                                                                            13
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          Aspectos míticos na fundação III
       Itaecerá. A pedra rachada por Tupã (por meio de um raio) simboliza a
       integração do céu com a terra, transformando o local em ponto sacro
       ecumênico das diferentes etnias indígenas:
       tupiniquins, tupinambás, guarulhos, guaranis, guaianazes, maromomis
       , tamoios, caingangues, etc. Próxima dela havia três cemitérios
       indígenas e no vale do Anhangabaú, xamãs realizavam rituais.

       Procissão fundacional e do Senhor dos Passos. Reforçam os
       preceitos de união do Céu com a Terra, e de Cristo-Virgem (purusha-
       prakriti na tradição hindu), masculino-feminino.

       Paupercula domo. A construção feita em um ponto alto, como a
       tradição já consagra, é descrita por Anchieta como “pauperrimo et
       vetustissimo sed felice certe tuguriolo”, ou seja, “muito pobre e muito
       antiga, mas pelo menos uma cabana pequena e feliz”. Há um sentido
       meta-histórico: vetustissimo é arquetipal; pauperrimo não é somente
       pequeno, mas ligação ao significado de Paulo apóstolo e de cálice em
       referência ao epíteto paulino do vaso de eleição; e tuguriolo implica
                                                                             14
       em proteger, cobrir, ocultar, resistir e renunciar.
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                    Paupercula domo
       O Pátio do Colégio é um sítio arqueológico, onde foi levantada a
       primeira construção da atual cidade de São Paulo. Em 25 de janeiro
       de 1554 foi realizada diante da cabana coberta de folhas de palmeira
       ou de sapê de cerca de 90 m² - ou, como descrita por Anchieta, de 10
       por 14 passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear
       portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta.
       A humilde cabana de pau-a-pique, cujas paredes eram feitas com uma
       armação de paus e cipós preenchida de barro socado, desprovida do
       mínimo conforto, abrigava também um seminário e uma escola.




                                                                                15
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               Treze jesuítas (ou 12 em função do líder)
  Batismo de 50 catecúmenos            Fundação da vila de Piratininga
          29/8/1553                               25/1/1554
(Dia da degolação de São João)           (Dia da conversão de São
                                        Paulo, Apóstolo dos Gentios)
  Manuel de Paiva, superior              Manuel de Paiva, superior
        Afonso Braz                           José de Anchieta
    Vicente Rodrigues                         Gregório Serrão
      Francisco Pires                           Afonso Braz
     José de Anchieta                           Diogo Jácome
      Gregório Serrão                         Leonardo Nunes
    Manuel de Chaves                         Gaspar Lourenço
        Pero Correa                          Vicente Rodrigues
       Diogo Jácome                            Braz Lourenço
     Leonardo do Vale                           Pedro Corrêa
     Mateus Nogueira                         Manuel de Chaves
    Antônio Rodrigues                          João Gonçalves
       João de Sousa                         Antônio Blasques.

                                                                  16
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              Bandeira do Estado de São Paulo
       Criada em 16/7/1888, pelo fundador do jornal "O Rebate", Júlio
       Ribeiro, inicialmente com 15 listas alteradas para 13 para melhor
       visualização e mapa do país não tinha o Acre. Proposta era para
       ser o estandarte nacional.

       Sua adoção como símbolo tomou força às vésperas do
       Movimento Constitucionalista de 32, porém, durante o Estado
       Novo, Getúlio Vargas suspendeu o uso de símbolos nacionais,
       incluindo a bandeira paulista, a qual havia sido concebida para
       ser a bandeira brasileira, com a Proclamação da República os
       paulistas incorporaram-na para si. A partir de 1934 a bandeira
       ganhou força com o poema de Guilherme de Almeida intitulado
       "Nossa Bandeira" cujo poema é a letra do hino do estado.

       Simbolicamente, a bandeira representa a gênese do povo
       brasileiro, as três raças: branca, preta ou negra e vermelha.
       Quatro estrelas a rodear um globo, visualizando o perfil
       geográfico do país representando o Cruzeiro do Sul indicando17
       nossa latitude astral.
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              Bandeira do Estado de São Paulo
       Existem outros significados para os símbolos da bandeira:

       Profano
       Bureia (faixas) sable e prata (pretas e brancas) – “noite e dia”
       Cantão vermelho - o sangue do povo a verter, se necessário
       Mapa do Brasil - círculo e silhueta; o povo paulista em
       defesa/vigilância do país: honra, coragem, nobreza, intrepidez
       Quatro estrelas - representa os pontos cardeais
       Treze bureias é referência aos deputados paulistas que
       participaram da Assembleia Constituinte 1822 em
       Lisboa, incluindo o Regente Feijó.

       Mítico
       Pensando no Cruzeiro do Sul, as quatro estrelas circundando a
       estrela central como o quinto elemento, como se surgisse de uma
       pira acionada pelos primeiros quatro elementos...
       Ou então os “Quatro Cantos” no Centro Velho tal qual os quatro
       arcanjos com foco ao Senhor no meio.                         18
       Treze é referência ao líder + doze padres que fundaram a cidade.
kpmg
                       Brasão do Estado de São Paulo
       Com a Revolução Constitucionalista de 1932, o governador Pedro Toledo
       assinou o Decreto n. 5.656 instituindo o Brasão de Armas. Ficou ao encargo
       do pintor Wasth Rodrigues a criação do Brasão, este foi o símbolo da
       campanha "Ouro para o Bem do Brasil". Este símbolo foi utilizado até
       1937, época do Estado Novo, quando foi substituído por outros símbolos
       nacionais. O brasão inicial voltou a sua função simbólica com a
       redemocratização e a promulgação da Constituição de 1946. Coube ao
       escultor Luiz Morrone a criação da versão escultória do brasão com a
       seguinte representação:

       Heráldica. Escudo português vermelho e uma espada com o punho brocate
       para baixo assentada sob um ramo de louro (direita) e um ramo de carvalho
       (esquerda) a lâmina da espada separa as letras "SP" grafadas em prata.

       Timbre. Estrela de cinco pontas de prata.

       Suportes. Dois ramos de café frutificados com hastes se cruzando abaixo.

       Divisa. Lema do estado gravado em prata sobre faixa escrita em latim "PRO
       BRASILIA FIANT EXIMIA", ou seja: “Pelo Brasil façam-se grandes coisas”. 19
kpmg
                Bandeira da Cidade de São Paulo
       Bandeira é branca, traz a Cruz da Ordem de Cristo em
       vermelho e ostenta o brasão do município no centro.

       Branco - simboliza a paz, a pureza, a temperança, a
       verdade, a franqueza, a integridade, a amizade e a síntese
       das raças.
       Vermelho- simboliza a audácia, a coragem, o valor, a
       galhardia, a generosidade e a honra. A cruz evoca a
       fundação da cidade.
       Círculo- é o emblema da eternidade afirmando a posição
       de São Paulo como capital e líder de seu estado.

       Foi instituída pelo prefeito Jânio Quadros em 6/3/1987.
       Antes dela, a bandeira era toda branca com o brasão da
       cidade.                                                 20
kpmg
                   Brasão da Cidade de São Paulo
       Criado pelo poeta e advogado Guilherme de
       Almeida, desenhado por José Wasth Rodrigues, foi
       oficializado em 8/3/1917 na gestão do prefeito
       Washington Luís Pereira.

       O brasão é formado por um escudo com um braço
       empunhando a bandeira da cruz símbolo da Ordem de
       Cristo usada pelos navegantes portugueses simbolizando a
       fé cristã. Sobre ele, há uma coroa mural, cuja tonalidade
       dourada e oito portas é referência a capital de estado.

       O listel “NON DVCOR DVCO” significa “Não sou
       conduzida, conduzo”. Referência à independência das
       ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança
       no Estado e no país.                                   21
kpmg
           Primeiras bandeiras paulistas
       Das expedições desbravadoras, partindo da capital muitas vezes entre
       o século XVII e XVIII, não por acaso denominadas, genericamente de
       bandeiras, resultaram no expressivo aumento do espaço geográfico do
       Brasil. O termo BANDEIRANTES se deve ao fato das expedições
       serem sempre conduzidas por uma bandeira com as insígnias
       representativas do chefe da expedição (por exemplo, a efígie de Santo
       Antônio – relato do padre Miguel Gomes em 1651 quando da invasão
       bandeirante a Guairá e Iguaçú) ou mesmo a bandeira da Cruz de
       Cristo usada desde 1603 em sinal de fidelidade à Coroa portuguesa,
       mesmo sob domínio espanhol.

       No século XIX consta o primeiro registro de um símbolo paulista:
       galhardetes para uso marítimo. Tinha forma retangular,
       aproximadamente 1:16 e confeccionados como bandeiras de sinal.




                                                                          22
kpmg
       Bandeira no Reino Unido e Império
         Símbolo do Senado da Câmara (equivalente à
         Câmara de Vereadores) com representação dos
         “homens de bem”, isto é, da nobreza, do clero
         ou de mílicia, em vilas e cidades, seguindo as
         orientações contidas nas Ordenações
         Manuelinas e Filipinas. Órgão de poder
         consultivo, legislativo e judiciário.

         A bandeira paulistana tinha um brasão
         português, em estilo barroco, bem
         ornamentado, tendo por timbre uma corôa real
         em um campo azul. Existem registros de que
         este ficou sendo o símbolo paulistano até a
         proclamação da república.
                                                     23
kpmg
       Capital geográfica do Brasil por Júlio Cortesão
       Fatos marcantes: Espírito bandeirante
       Revolta anti-imperial 1842 (desmembramento do Paraná)
       Movimento antropofágico e a semana de 22
       Revolução constitucionalista
       Locomotiva da economia, puxada pelas exportações do café
       Movimento político: treze deputados – incluindo o Regente Feijó – foram tratar
       da Constituição do Reino de Portugal, Algarves e Brazil, o grito da
       independência foi nas margens do Ipiranga com articulação de Andrada e Silva,
       Convenção de Itu, política do Café com Leite, surgimento do PT (ABCD –
       estrela de cinco pontas e o número 13), Diretas Já/Constituinte e JQ, FHC e Lula.
       Movimento social: imigração e emigração, movimento feminista, parada Gay,
       luta pela distribuição universal de antirretrovirais, movimento pré-criação
       (PAISM e CAISM) do SUS, Universidade de São Paulo, UNICAMP, FAPESP,
       Catedral da Sé, milagre de Aparecida, frei Galvão, maior número de iniciados na
                               Eubiose; centro ecumênico; portais intra-dimensionais.
                               Movimento cultural: Mostra Internacional de Cinema,
                               Virada Cultural, Phytoervas/SP Fashion Week, Teatro
                               Municipal, MASP, MAM, Museu da Língua Portuguesa,
                               etc.
                               Movimento esportivo: CAP e Pinheiros, Fórmula 1 e
                               Indy, futebol, etc.
                               Movimento de negócios: ciclo do café, expansão
                               industrial, Encontro Mundial OMC, feiras/convenções, etc.   24
kpmg
       Tela Fundação de São Paulo




                                    25
kpmg
                 Tela de Oscar Pereira da Silva
O corte não é aleatório, tudo está contido na tela. O espaço é
hierarquizado, pois há um desnível, que coloca a cena do benzimento em
posição mais elevada e em destaque. Esse é um desnível real, imposto
pela topografia do local, porém é também simbólico, por isso a cruz
ocupa local ainda mais elevado e a disposição das figuras se organizam a
partir dela. A cena principal ocupa o espaço do centro da tela, e é
reforçado pela iluminação intensa que incide nessa porção do quadro. O
caminho de terra conduz o olhar do espectador à ação da benção.

O único elemento que sugere alguma identificação do local é o rio
Tamanduateí que, no entanto, ocupa uma posição secundária no fundo da
tela. A natureza não oferece perigo, ao contrário, ela aparece
contida, servindo de cenário, que envolve a cena principal. Substituindo
monumentos e edifícios, as árvores constituem um monumento
natural, que fornece uma grandiosidade à cena.                         26
kpmg
                  Tela de Oscar Pereira da Silva
As duas cruzes de maior destaque estão envoltas por elementos naturais
que as emolduram: a da direta, envolta por árvores e a da esquerda pelas
nuvens, que lhe atribuem um caráter celestial e sagrado, de
transcendência. A história e a construção da identidade paulistana e, por
extensão, brasileira, ocorrem em meio à natureza.

Os europeus ao centro, em nível elevado e os índios encontram-se na
parte periférica (menos iluminada na tela), envolvendo a cena central
junto à natureza. A figura central é o padre Manuel Paiva, que celebra a
cerimônia de benzimento, ladeado por Anchieta. A posição dos corpos
também indica a diferenciação: europeus eretos ou ajoelhados
apresentam posição altiva, enquanto os indígenas encontram-se em poses
mais despojadas, e à medida que se aproximam da cruz, têm seus corpos
curvados ou sentados, em posição de contemplação e submissão.
                                                                       27
kpmg
               Referências pesquisadas
       •Kehl, Luis Augusto Bicalho; Simbolismo e Profecia na
       Fundação de São Paulo – A Casa de Piratininga; Editora Terceiro
       Nome; São Paulo 2005.
       •Revista do Arquivo Histórico Municipal, edição 203, 2004.
       •Revista Integre-se 108 mar/2009, Gustavo Kulhman
       •Textos escritos pelo Professor Henrique José de Souza
       •GEO Cidade de São Paulo, capítulo 2 de 2/12/2004.
       •Bueno, Eduardo e Ab’Saber, Aziz Nacib; Os Nascimentos de
       São Paulo; Ediouro, 2004.
       •Godoy, Joaquim Floriano de; A Prov.de S.Paulo, Fundap, 2007
       •Mateus Soares de Azevedo, 48, escritor, autor, entre outros, de
       "Homens de Um Livro Só: O Fundamentalismo no Islã, no
       Cristianismo e no Pensamento Moderno“
       •Sites: Wikipédia, Atelier Heráldico, Atlas Ambiental da
       PMSP, Agb.org, Câmara, wibajucm.blogsport.com, Carlos
       Fatorelli, Estadão.com, snh2011.anpuh.org, Carlos
       Fernandes, Associação Leonardo Nunes, São Vicente
       Alternativa, Fernando Correia da Silva, Itaquatiara do Ingá blog   28
       e vexilologia.
kpmg
                  “Spes messis in semine”
          “Brasil, terra do Fogo Sagrado, Tu és o Santuário da Iniciação moral
           do gênero humano a caminho da sociedade futura, Henrique José de
           Souza.”
          “... dos paulistas de outrora, desbravadores das selvas do Brasil, para
           hoje o serem da BRASÍLICA CONSCIÊNCIA.”
          Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em
           outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades.
           É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial
           é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do
           sagrado, profano, divino e humano.
          Há inscrições para cursos. Para inscrição, contate o departamento
           Santana no tel. 11 2925-0769 ou o site www.eubiose.org.br




                                                                               29

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Fundação de São Paulo e seus personagens históricos

  • 1. kpmg Simbologia e Fundação de São Paulo Palestra Pública Eduardo Nunes de Carvalho Telef 11 9257-2451 - encarvalho@ig.com.br São Paulo, 6 de março de 2012 - Eubiose –Santana SP/SP São Paulo, 27 de março de 2012 - CARMEL by-the-Sea São Paulo, 25 de maio de 2012 – Entrevista Just TV, programa Ampla Visão de Ivanna Fabiani no link http://www.youtube.com/watch?v=rHEON3nU8zM Know how to do Brazilfacts! See at www.twitter.com/enunespact 1
  • 2. kpmg Uma cidade e várias fundações • Informal. Entre 1510 e 1515 por João Ramalho nos arredores da futura Santo André da Borda do Campo. • Segundo. Martim Afonso de Sousa no verão de 1532, provavelmente na colina de Tabatinguera. • Terceira. Padre Leonardo Nunes com a iniciativa de estabelecer a capela de Santo André da Borda do Campo, provavelmente em junho de 1550. • Oficial. A missa de fundação rezada pelos jesuítas em 25/1/1554 no Pátio do Colégio, dia da conversão de São Paulo, o apóstolo dos gentios. Este evento foi antecedido pela conversão de 50 catecúmenos em 29/8/1553, data da degola de São João Batista. • Última. Transferência dos moradores de Santo André para Piratininga e assim, cria massa de atividades e pessoas para se 2 constituir em vila e depois cidade.
  • 3. kpmg IHS - Companhia de Jesus A Ordem dos jesuítas foi fundada em 15/8/1534 no dia de Assunção de Nossa Senhora por Santo Inácio de Loyola (1491-1556), e se tornou nos séculos seguintes, um fenômeno religioso notável na propagação da fé da Igreja católica no mundo colonial luso- espanhol, como ainda de ativismo antiprotestante nos países europeus. Seu tradicionalismo e consequente resistência às políticas inovadoras, custou-lhe a supressão da ordem em diferentes países e respectivas colônias. Em Portugal, por exemplo, o Marquês de Pombal, os expulsou em 1759 para poder introduzir suas reformas. O papa Clemente XIV suprimiu a Ordem em 1773. No Congresso de Viena de 1814, a Ordem foi reativada, mas sem o prestígio de antes. Chegaram ao Brasil em 1549, desembarcando na capital de São Salvador. Fundavam o primeiro colégio na Bahia, o Colégio dos Meninos de Jesus e no mesmo ano fundaram um outro em São Vicente com o Padre L. Nunes. Pe. Manuel da Nóbrega criou notável missão no planalto de Piratininga, e esta penetração para o interior desviou as atenções iniciais que eram para a costa sul. Nesta iniciativa estava o mais famoso jesuíta no Brasil, o padre espanhol José de Anchieta (1534-1597), conhecido como o Apóstolo do Brasil. 3
  • 4. kpmg Padre Leonardo Nunes, o Abarébebê Mais conhecido como “Abarébebê" (padre voador), nome dado pelos índios, justificado por uma capacidade incomum de estar em lugares diferentes, não importando a distância, em curto tempo. No fim de 1549 ou início de 1550, chegou a São Vicente onde foi o primeiro missionário. Trouxe para cá as primeiras noções da religião cristã e, com auxílio dos portugueses, edificou igreja e seminário. Padre Leonardo Nunes sempre deu mais valor aos bens espirituais do que ao conforto ou bens materiais. Gostava de cantar e tinha boa voz; usava este instrumento para atrair mais perto a sensibilidade indígena. Aconselhou João Ramalho a fundar Santo André da Borda do Campo, antecedendo Nóbrega no conhecimento dos Campos de Piratininga. Alguns historiadores atribuem a Leonardo Nunes a primeira idéia de fundar São Paulo. Por ordem de Nóbrega, foi à Bahia, trazendo Anchieta e outros irmãos para São Vicente, chegando aqui em dezembro de 1553. 4
  • 5. kpmg Padre Manoel de Nóbrega No inverno de 1.540 percorreu o Caminho de Santiago. Em 1.542 chega a Coimbra o padre Simão Rodrigues, um dos fundadores, juntamente com Inácio de Loyola, da Companhia de Jesus e Nóbrega vai procurá-lo, ingressando então na Ordem, como noviço, em 1.544. Em 1.549 juntou-se à expedição de Tomé de Souza e passou a dirigir a primeira missão jesuítica no Novo Mundo, no lugar de Simão Rodrigues que não pôde ir para disciplinar o clero e os colonos. Visualizou a chegada a Guairá (no atual Paraná), formada por carijós (na verdade guaranis) por meio dos peabirus de SP. Ele se antecipava, assim, em 150 anos aos 30 povos das missões dos jesuítas espanhóis. Visualizou a pacificação dos paiaguás, guardiões das terras do rei branco (o Inca) e de sua montanha de prata, em Potosi. Fundada a cidade do Rio de Janeiro, Nóbrega foi eleito superior do colégio jesuíta ali estabelecido, com autoridade sobre o território que se estendia a Santos, São Vicente, Piratininga e Espírito Santo. Nóbrega tinha a função de estadista; era o diplomata, o estrategista, o político. 5
  • 6. kpmg Padre José de Anchieta 1534: Nasce José de Anchieta no Arquipélago das Canárias. 1547: Vai estudar em Coimbra. 1553: Embarca em Lisboa rumo ao Brasil; dois meses depois desce em Salvador da Bahia. 1554: Com o Padre Manuel da Nóbrega reza missa de louvor à fundação do Colégio do São Paulo de Piratininga. 1562: Na areia da praia de Iperoig escreve o Poema à Virgem, mais de 4 mil versos. - A Confederação dos Tamoios tenta destruir São Paulo de Piratininga. 1565: Durante a luta contra franceses e Tamoios na baía da Guanabara, Estácio de Sá falece nos braços de Anchieta. 1569: No Espírito Santo, Anchieta pousa na povoação Reritiba. 1570/1573: Dirige o Colégio do Rio de Janeiro. 1577/1587: É o Provincial da Companhia de Jesus no Brasil. 1593/1595: Dirige o Colégio dos Jesuítas em Vitória do Espírito Santo. 1597: Morre em Reritiba. 6
  • 7. kpmg Personagens importantes na época Cacique Tibiriçá João Ramalho Bartira Martim Afonso de Sousa 7
  • 8. kpmg Aspectos geológicos de São Paulo Abrange três conjuntos de setores diferentes: a Bacia Sedimentar de São Paulo, de idade terciária; o seu rebordo granito-xisto-gnaíssico, desfeito em um sistema de blocos e cunhas em degraus, por um sistema de falhamentos antigos reativado pré-cambriano e as coberturas aluviais e colúvios quaternários. Este arcabouço geológico condiciona a morfologia da região, refletindo na existência de um relevo colinoso, com planícies aluviais e terraços dos rios Tietê e Pinheiros e afluentes, onde encontra-se assentado seu núcleo urbano mais consolidado, circundado por formas de relevo mais salientes, sustentadas por corpos graníticos (Serra da Cantareira) e lentes de metassedimentos mais resistentes. • Região foi um antigo lago, protegido por placa tectônica. • Índios encontraram colinas com rios piscosos, visão estratégica, abundância de água e terra fértil. • Abundância de areia foi útil na expansão urbana. •Pico do Jaraguá é uma montanha “mágica” que com a Cantareira 8
  • 9. kpmg Fundação 1554 Nóbrega definiu o local da construção do colégio com base na opinião de João Ramalho, na de Tibiriçá, na dos doze jesuítas que estavam com ele, na tradição da Itaecerá e na posição estratégica do planalto (onde ele já havia estado em agosto de 1553), unindo o sincretismo religioso aos interesses políticos e econômicos. Assim, em 25 de janeiro de 1554, na presença dos índios, mamelucos e brancos, foi rezada a primeira missa no colégio erguido em homenagem a São Paulo, e para o qual Nóbrega nomeou como mestre-escola ao noviço Anchieta. 9
  • 10. kpmg Por que os campos de Piratininga? Centro de vida e de poder Porta de entrada ecumênico de do diferentes etnias Paraná, Paraguai (itaecerá) e Peru (acesso a riquezas via peabirus). Trópico de Capricórnio e a presença do Sol. Sonho jesuíta de materializar a Terra no Céu na América. 10
  • 11. kpmg Peabiru – América interligada Significado de caminho pisado ou antigo na língua indígena e também chamado de Sagrado Caminho de São Thomé, graças ao mito da construção ter sido orientação de Sumé (ou o apóstolo São Thomé). Antes da descoberta do Novo Mundo, havia uma trilha estreita e longa, intensamente usada pelos nativos, na guerra, na paz e na busca do paraíso. Atravessava, com incrível facilidade, matas, rios, serras e pântanos, num percurso de aproximadamente cinco mil quilômetros, dos quais, cerca de1.200 km dentro do Brasil, desde os litorais: paulista, paranaense e catarinense até as barrancas do Rio Paraná, Um dos troncos começa em São Vicente e Cananéia (SP); cruza os estados de São Paulo e Paraná e corta os territórios do Paraguai, Bolívia e Peru. Outro sai do litoral catarinense e, na altura dos Campos (PR), funde-se com o que vem da costa paulista e toma várias direções. 11
  • 12. kpmg Aspectos míticos na fundação I Batismo dos catecúmenos no dia da degola de São João. A aposta nos jovens (spes messis in semine) vem no marcante dia do santo anunciador (Yokanan); significando: 1) como profeta; 2) como porta para a nova fé e dos solstícios; e 3) relíquia na vinda dos valores espirituais do Oriente para brilhar na América. Fundação. Vem do latim fundamentum no sentido de fixação de marco no tempo e no espaço. O futuro fica definido pela data de nascimento astrológico (no caso, o dia da conversão do futuro apóstolo dos gentios). Piratininga. Significa peixe seco, onde fica clara a relação com a Era de Peixes, mas principalmente com a idéia cristã do pão, alimento em local com fartura de farinha e água. Cipus umbilicus, centro do mundo. Rito fundacional do pão, busca de alimento divino para transformar o local em templo divino, ou seja, de Beith El (casa de Deus) para Beith Lehem (casa do pão) e de 12 erigir a cruz no cruzamento dos eixos de construção da cidade.
  • 13. kpmg Aspectos míticos na fundação II Trópico de Capricórnio. No Solstício de Verão (21 e 22/dezembro), no Hemisfério Sul, o Sol posiciona-se exatamente sobre o Trópico de Capricórnio, portanto local ideal para se cultuar o Sol. Trópico vem do grego “tropos” (retornar , voltar), uma alusão ao retorno do Sol. Rua Direita. Mais antiga rua da cidade (chamada originalmente de rua Direita que vai para Santo Antônio), tal como a Madhat Pasha de Damasco, tem a ideia de caminho reto. Em várias cidades cristãs, a rua Direita termina na igreja. Quatro Cantos. A esquina das ruas São Bento (antiga rua de São Bento para São Francisco) e Direita é o único cruzamento em ângulo reto do Centro Velho. Expõe pois um sentido fecundador/plasmador de manifestação. E ainda de uma cruz e todo o seu sacro sentido. Por exemplo: quatro anjos da face (Michael, Gabriel, Rafael e Israel) em contemplação a Deus. 13
  • 14. kpmg Aspectos míticos na fundação III Itaecerá. A pedra rachada por Tupã (por meio de um raio) simboliza a integração do céu com a terra, transformando o local em ponto sacro ecumênico das diferentes etnias indígenas: tupiniquins, tupinambás, guarulhos, guaranis, guaianazes, maromomis , tamoios, caingangues, etc. Próxima dela havia três cemitérios indígenas e no vale do Anhangabaú, xamãs realizavam rituais. Procissão fundacional e do Senhor dos Passos. Reforçam os preceitos de união do Céu com a Terra, e de Cristo-Virgem (purusha- prakriti na tradição hindu), masculino-feminino. Paupercula domo. A construção feita em um ponto alto, como a tradição já consagra, é descrita por Anchieta como “pauperrimo et vetustissimo sed felice certe tuguriolo”, ou seja, “muito pobre e muito antiga, mas pelo menos uma cabana pequena e feliz”. Há um sentido meta-histórico: vetustissimo é arquetipal; pauperrimo não é somente pequeno, mas ligação ao significado de Paulo apóstolo e de cálice em referência ao epíteto paulino do vaso de eleição; e tuguriolo implica 14 em proteger, cobrir, ocultar, resistir e renunciar.
  • 15. kpmg Paupercula domo O Pátio do Colégio é um sítio arqueológico, onde foi levantada a primeira construção da atual cidade de São Paulo. Em 25 de janeiro de 1554 foi realizada diante da cabana coberta de folhas de palmeira ou de sapê de cerca de 90 m² - ou, como descrita por Anchieta, de 10 por 14 passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta. A humilde cabana de pau-a-pique, cujas paredes eram feitas com uma armação de paus e cipós preenchida de barro socado, desprovida do mínimo conforto, abrigava também um seminário e uma escola. 15
  • 16. kpmg Treze jesuítas (ou 12 em função do líder) Batismo de 50 catecúmenos Fundação da vila de Piratininga 29/8/1553 25/1/1554 (Dia da degolação de São João) (Dia da conversão de São Paulo, Apóstolo dos Gentios) Manuel de Paiva, superior Manuel de Paiva, superior Afonso Braz José de Anchieta Vicente Rodrigues Gregório Serrão Francisco Pires Afonso Braz José de Anchieta Diogo Jácome Gregório Serrão Leonardo Nunes Manuel de Chaves Gaspar Lourenço Pero Correa Vicente Rodrigues Diogo Jácome Braz Lourenço Leonardo do Vale Pedro Corrêa Mateus Nogueira Manuel de Chaves Antônio Rodrigues João Gonçalves João de Sousa Antônio Blasques. 16
  • 17. kpmg Bandeira do Estado de São Paulo Criada em 16/7/1888, pelo fundador do jornal "O Rebate", Júlio Ribeiro, inicialmente com 15 listas alteradas para 13 para melhor visualização e mapa do país não tinha o Acre. Proposta era para ser o estandarte nacional. Sua adoção como símbolo tomou força às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32, porém, durante o Estado Novo, Getúlio Vargas suspendeu o uso de símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, a qual havia sido concebida para ser a bandeira brasileira, com a Proclamação da República os paulistas incorporaram-na para si. A partir de 1934 a bandeira ganhou força com o poema de Guilherme de Almeida intitulado "Nossa Bandeira" cujo poema é a letra do hino do estado. Simbolicamente, a bandeira representa a gênese do povo brasileiro, as três raças: branca, preta ou negra e vermelha. Quatro estrelas a rodear um globo, visualizando o perfil geográfico do país representando o Cruzeiro do Sul indicando17 nossa latitude astral.
  • 18. kpmg Bandeira do Estado de São Paulo Existem outros significados para os símbolos da bandeira: Profano Bureia (faixas) sable e prata (pretas e brancas) – “noite e dia” Cantão vermelho - o sangue do povo a verter, se necessário Mapa do Brasil - círculo e silhueta; o povo paulista em defesa/vigilância do país: honra, coragem, nobreza, intrepidez Quatro estrelas - representa os pontos cardeais Treze bureias é referência aos deputados paulistas que participaram da Assembleia Constituinte 1822 em Lisboa, incluindo o Regente Feijó. Mítico Pensando no Cruzeiro do Sul, as quatro estrelas circundando a estrela central como o quinto elemento, como se surgisse de uma pira acionada pelos primeiros quatro elementos... Ou então os “Quatro Cantos” no Centro Velho tal qual os quatro arcanjos com foco ao Senhor no meio. 18 Treze é referência ao líder + doze padres que fundaram a cidade.
  • 19. kpmg Brasão do Estado de São Paulo Com a Revolução Constitucionalista de 1932, o governador Pedro Toledo assinou o Decreto n. 5.656 instituindo o Brasão de Armas. Ficou ao encargo do pintor Wasth Rodrigues a criação do Brasão, este foi o símbolo da campanha "Ouro para o Bem do Brasil". Este símbolo foi utilizado até 1937, época do Estado Novo, quando foi substituído por outros símbolos nacionais. O brasão inicial voltou a sua função simbólica com a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1946. Coube ao escultor Luiz Morrone a criação da versão escultória do brasão com a seguinte representação: Heráldica. Escudo português vermelho e uma espada com o punho brocate para baixo assentada sob um ramo de louro (direita) e um ramo de carvalho (esquerda) a lâmina da espada separa as letras "SP" grafadas em prata. Timbre. Estrela de cinco pontas de prata. Suportes. Dois ramos de café frutificados com hastes se cruzando abaixo. Divisa. Lema do estado gravado em prata sobre faixa escrita em latim "PRO BRASILIA FIANT EXIMIA", ou seja: “Pelo Brasil façam-se grandes coisas”. 19
  • 20. kpmg Bandeira da Cidade de São Paulo Bandeira é branca, traz a Cruz da Ordem de Cristo em vermelho e ostenta o brasão do município no centro. Branco - simboliza a paz, a pureza, a temperança, a verdade, a franqueza, a integridade, a amizade e a síntese das raças. Vermelho- simboliza a audácia, a coragem, o valor, a galhardia, a generosidade e a honra. A cruz evoca a fundação da cidade. Círculo- é o emblema da eternidade afirmando a posição de São Paulo como capital e líder de seu estado. Foi instituída pelo prefeito Jânio Quadros em 6/3/1987. Antes dela, a bandeira era toda branca com o brasão da cidade. 20
  • 21. kpmg Brasão da Cidade de São Paulo Criado pelo poeta e advogado Guilherme de Almeida, desenhado por José Wasth Rodrigues, foi oficializado em 8/3/1917 na gestão do prefeito Washington Luís Pereira. O brasão é formado por um escudo com um braço empunhando a bandeira da cruz símbolo da Ordem de Cristo usada pelos navegantes portugueses simbolizando a fé cristã. Sobre ele, há uma coroa mural, cuja tonalidade dourada e oito portas é referência a capital de estado. O listel “NON DVCOR DVCO” significa “Não sou conduzida, conduzo”. Referência à independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança no Estado e no país. 21
  • 22. kpmg Primeiras bandeiras paulistas Das expedições desbravadoras, partindo da capital muitas vezes entre o século XVII e XVIII, não por acaso denominadas, genericamente de bandeiras, resultaram no expressivo aumento do espaço geográfico do Brasil. O termo BANDEIRANTES se deve ao fato das expedições serem sempre conduzidas por uma bandeira com as insígnias representativas do chefe da expedição (por exemplo, a efígie de Santo Antônio – relato do padre Miguel Gomes em 1651 quando da invasão bandeirante a Guairá e Iguaçú) ou mesmo a bandeira da Cruz de Cristo usada desde 1603 em sinal de fidelidade à Coroa portuguesa, mesmo sob domínio espanhol. No século XIX consta o primeiro registro de um símbolo paulista: galhardetes para uso marítimo. Tinha forma retangular, aproximadamente 1:16 e confeccionados como bandeiras de sinal. 22
  • 23. kpmg Bandeira no Reino Unido e Império Símbolo do Senado da Câmara (equivalente à Câmara de Vereadores) com representação dos “homens de bem”, isto é, da nobreza, do clero ou de mílicia, em vilas e cidades, seguindo as orientações contidas nas Ordenações Manuelinas e Filipinas. Órgão de poder consultivo, legislativo e judiciário. A bandeira paulistana tinha um brasão português, em estilo barroco, bem ornamentado, tendo por timbre uma corôa real em um campo azul. Existem registros de que este ficou sendo o símbolo paulistano até a proclamação da república. 23
  • 24. kpmg Capital geográfica do Brasil por Júlio Cortesão Fatos marcantes: Espírito bandeirante Revolta anti-imperial 1842 (desmembramento do Paraná) Movimento antropofágico e a semana de 22 Revolução constitucionalista Locomotiva da economia, puxada pelas exportações do café Movimento político: treze deputados – incluindo o Regente Feijó – foram tratar da Constituição do Reino de Portugal, Algarves e Brazil, o grito da independência foi nas margens do Ipiranga com articulação de Andrada e Silva, Convenção de Itu, política do Café com Leite, surgimento do PT (ABCD – estrela de cinco pontas e o número 13), Diretas Já/Constituinte e JQ, FHC e Lula. Movimento social: imigração e emigração, movimento feminista, parada Gay, luta pela distribuição universal de antirretrovirais, movimento pré-criação (PAISM e CAISM) do SUS, Universidade de São Paulo, UNICAMP, FAPESP, Catedral da Sé, milagre de Aparecida, frei Galvão, maior número de iniciados na Eubiose; centro ecumênico; portais intra-dimensionais. Movimento cultural: Mostra Internacional de Cinema, Virada Cultural, Phytoervas/SP Fashion Week, Teatro Municipal, MASP, MAM, Museu da Língua Portuguesa, etc. Movimento esportivo: CAP e Pinheiros, Fórmula 1 e Indy, futebol, etc. Movimento de negócios: ciclo do café, expansão industrial, Encontro Mundial OMC, feiras/convenções, etc. 24
  • 25. kpmg Tela Fundação de São Paulo 25
  • 26. kpmg Tela de Oscar Pereira da Silva O corte não é aleatório, tudo está contido na tela. O espaço é hierarquizado, pois há um desnível, que coloca a cena do benzimento em posição mais elevada e em destaque. Esse é um desnível real, imposto pela topografia do local, porém é também simbólico, por isso a cruz ocupa local ainda mais elevado e a disposição das figuras se organizam a partir dela. A cena principal ocupa o espaço do centro da tela, e é reforçado pela iluminação intensa que incide nessa porção do quadro. O caminho de terra conduz o olhar do espectador à ação da benção. O único elemento que sugere alguma identificação do local é o rio Tamanduateí que, no entanto, ocupa uma posição secundária no fundo da tela. A natureza não oferece perigo, ao contrário, ela aparece contida, servindo de cenário, que envolve a cena principal. Substituindo monumentos e edifícios, as árvores constituem um monumento natural, que fornece uma grandiosidade à cena. 26
  • 27. kpmg Tela de Oscar Pereira da Silva As duas cruzes de maior destaque estão envoltas por elementos naturais que as emolduram: a da direta, envolta por árvores e a da esquerda pelas nuvens, que lhe atribuem um caráter celestial e sagrado, de transcendência. A história e a construção da identidade paulistana e, por extensão, brasileira, ocorrem em meio à natureza. Os europeus ao centro, em nível elevado e os índios encontram-se na parte periférica (menos iluminada na tela), envolvendo a cena central junto à natureza. A figura central é o padre Manuel Paiva, que celebra a cerimônia de benzimento, ladeado por Anchieta. A posição dos corpos também indica a diferenciação: europeus eretos ou ajoelhados apresentam posição altiva, enquanto os indígenas encontram-se em poses mais despojadas, e à medida que se aproximam da cruz, têm seus corpos curvados ou sentados, em posição de contemplação e submissão. 27
  • 28. kpmg Referências pesquisadas •Kehl, Luis Augusto Bicalho; Simbolismo e Profecia na Fundação de São Paulo – A Casa de Piratininga; Editora Terceiro Nome; São Paulo 2005. •Revista do Arquivo Histórico Municipal, edição 203, 2004. •Revista Integre-se 108 mar/2009, Gustavo Kulhman •Textos escritos pelo Professor Henrique José de Souza •GEO Cidade de São Paulo, capítulo 2 de 2/12/2004. •Bueno, Eduardo e Ab’Saber, Aziz Nacib; Os Nascimentos de São Paulo; Ediouro, 2004. •Godoy, Joaquim Floriano de; A Prov.de S.Paulo, Fundap, 2007 •Mateus Soares de Azevedo, 48, escritor, autor, entre outros, de "Homens de Um Livro Só: O Fundamentalismo no Islã, no Cristianismo e no Pensamento Moderno“ •Sites: Wikipédia, Atelier Heráldico, Atlas Ambiental da PMSP, Agb.org, Câmara, wibajucm.blogsport.com, Carlos Fatorelli, Estadão.com, snh2011.anpuh.org, Carlos Fernandes, Associação Leonardo Nunes, São Vicente Alternativa, Fernando Correia da Silva, Itaquatiara do Ingá blog 28 e vexilologia.
  • 29. kpmg “Spes messis in semine”  “Brasil, terra do Fogo Sagrado, Tu és o Santuário da Iniciação moral do gênero humano a caminho da sociedade futura, Henrique José de Souza.”  “... dos paulistas de outrora, desbravadores das selvas do Brasil, para hoje o serem da BRASÍLICA CONSCIÊNCIA.”  Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades. É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano.  Há inscrições para cursos. Para inscrição, contate o departamento Santana no tel. 11 2925-0769 ou o site www.eubiose.org.br 29