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Esequias C. A. Neto - Psicólogo CRP 04/ 35023
Mail: neto@institutocrescer.com/ Fone: (34) 84068181
 Ao final do encontro, os participantes serão capazes de:
 Definir Habilidades Sociais
 Descrever estratégias específicas de avaliação das HS;
 Utilizar estratégias específicas para realização do THS
A expressão é bastante intuitiva e já dá indícios do que
significa.
"... Habilidades Sociais são um conjunto de comportamentos emitidos por
um indivíduo em um contexto interpessoal que expressa
sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse indivíduo de
modo adequado à situação, respeitando esses comportamentos nos
demais, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situação
enquanto minimizando a probabilidade de futuros problemas“
(Caballo, 2006)
 Quando falamos em “Habilidades Sociais”, é importante ter em mente que:
 São situacionais e não universais;
 Devem levar em conta a cultura do indivíduo;
 Envolvem comportamento verbal e não verbal;
 Levam em conta o outro e a forma como é afetado;
 São uma característica do comportamento, não das pessoas;
 São aprendidas e, portanto, modificáveis.
 É mais provável que torne-se socialmente habilidosa uma pessoa
que, durante seu desenvolvimento:
 Teve modelos de Habilidades Sociais em casa;
 Teve a oportunidade de interagir com primos, amigos e colegas;
 Recebeu autonomia progressiva de seus pais;
 Pode aprender a lidar com as próprias emoções;
 Teve comportamentos “pró-sociais” incentivados.
 Muitas vezes o indivíduo faz uso de alguma droga para facilitar a
interação com outras pessoas;
 Muitos indivíduos não conseguem dizer “não” aos outros;
 Muitas vezes o indivíduo faz uso de alguma droga para ajudar a minimizar
alguma emoção desagradável, como tristeza, ansiedade ou raiva;
Aproximadamente 50% dos usuários de substâncias psicoativas possuem
habilidades sociais abaixo do índice médio (Correa, 2003) e 37% atendem
aos critérios de indicação clínica para o THS (Lopes, 2003);
 Todos os estudos sobre o assunto demonstram que o THS é parte
importante no tratamento e prevenção da dependência química
(Aliane, Lourenço e Rozane, 2006).
 Diferentes autores categorizam de formas diferentes os mesmos
repertórios de comportamento. Del Prette e Del Prette (2005) utilizam as
seguintes categorias:
 Enfrentamento com risco;
 Autoafirmação na expressão de afeto positivo;
 Conversação e Desenvoltura Social;
 Autoexposição a desconhecidos ou situações novas;
 Autocontrole da agressividade a situações aversivas
 Testes, Inventários e Escalas;
 Autorregistro;
 Entrevista com o Cliente;
 Entrevista com pessoas próximas;
 Role Playing;
 Observação na Vida Real
 Na entrevista, é possível obter informações através de:
Observação de relatos de dificuldades;
 Perguntas diretas;
 Perguntas Indiretas;
 Solicitação de Detalhes passo-a-passo;
 Relato de situações vividas
 Role Playing é útil para verificar:
 Postura corporal do paciente;
 Palavras exatas através das quais se expressou;
 Tom de voz
 Outros detalhes
 A elaboração de um Role Playing é composta pelos seguintes passos:
 Obtenção de informações sobre o que exatamente ocorreu;
 Obtenção de informações sobre quem emitiu cada comportamento;
 Descrição detalhada da ordem dos acontecimentos;
 Descrição detalhada sobre onde foi a interação;
 Montagem do cenário;
 Ensaio inicial
 Na encenação, o terapeuta pode:
 Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;
 Oferecer dicas sobre novas alternativas;
 Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;
 Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;
 Reapresentar a situação;
 Ao final da encenação e suas repetições, o terapeuta pode:
 Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;
 Oferecer dicas sobre novas alternativas;
 Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;
 Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;
 Reapresentar a situação;
 Discutir possíveis dificuldades futuras
 Ao final da encenação e suas repetições, o terapeuta pode:
 Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;
 Oferecer dicas sobre novas alternativas;
 Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;
 Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;
 Reapresentar a situação;
 Discutir possíveis dificuldades futuras
 No decorrer do processo, terapeuta e paciente podem se deparar com
algumas dificuldades. São elas:
 Coletar detalhes das situações
 Focar em informações relevantes;
 O cliente pode esconder informações;
 Obter informações sobre a ordem dos acontecimentos;
 Não generalização das habilidades treinadas para outros contextos.
Esequias Caetano- Psicólogo CRP 04/ 35023
Mail: neto@institutocrescer.com
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Introdução a avaliação e treinamento das habilidades sociais

  • 1. Esequias C. A. Neto - Psicólogo CRP 04/ 35023 Mail: neto@institutocrescer.com/ Fone: (34) 84068181
  • 2.  Ao final do encontro, os participantes serão capazes de:  Definir Habilidades Sociais  Descrever estratégias específicas de avaliação das HS;  Utilizar estratégias específicas para realização do THS
  • 3. A expressão é bastante intuitiva e já dá indícios do que significa.
  • 4. "... Habilidades Sociais são um conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo em um contexto interpessoal que expressa sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse indivíduo de modo adequado à situação, respeitando esses comportamentos nos demais, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situação enquanto minimizando a probabilidade de futuros problemas“ (Caballo, 2006)
  • 5.  Quando falamos em “Habilidades Sociais”, é importante ter em mente que:  São situacionais e não universais;  Devem levar em conta a cultura do indivíduo;  Envolvem comportamento verbal e não verbal;  Levam em conta o outro e a forma como é afetado;  São uma característica do comportamento, não das pessoas;  São aprendidas e, portanto, modificáveis.
  • 6.  É mais provável que torne-se socialmente habilidosa uma pessoa que, durante seu desenvolvimento:  Teve modelos de Habilidades Sociais em casa;  Teve a oportunidade de interagir com primos, amigos e colegas;  Recebeu autonomia progressiva de seus pais;  Pode aprender a lidar com as próprias emoções;  Teve comportamentos “pró-sociais” incentivados.
  • 7.  Muitas vezes o indivíduo faz uso de alguma droga para facilitar a interação com outras pessoas;  Muitos indivíduos não conseguem dizer “não” aos outros;  Muitas vezes o indivíduo faz uso de alguma droga para ajudar a minimizar alguma emoção desagradável, como tristeza, ansiedade ou raiva;
  • 8. Aproximadamente 50% dos usuários de substâncias psicoativas possuem habilidades sociais abaixo do índice médio (Correa, 2003) e 37% atendem aos critérios de indicação clínica para o THS (Lopes, 2003);  Todos os estudos sobre o assunto demonstram que o THS é parte importante no tratamento e prevenção da dependência química (Aliane, Lourenço e Rozane, 2006).
  • 9.  Diferentes autores categorizam de formas diferentes os mesmos repertórios de comportamento. Del Prette e Del Prette (2005) utilizam as seguintes categorias:  Enfrentamento com risco;  Autoafirmação na expressão de afeto positivo;  Conversação e Desenvoltura Social;  Autoexposição a desconhecidos ou situações novas;  Autocontrole da agressividade a situações aversivas
  • 10.
  • 11.  Testes, Inventários e Escalas;  Autorregistro;  Entrevista com o Cliente;  Entrevista com pessoas próximas;  Role Playing;  Observação na Vida Real
  • 12.  Na entrevista, é possível obter informações através de: Observação de relatos de dificuldades;  Perguntas diretas;  Perguntas Indiretas;  Solicitação de Detalhes passo-a-passo;  Relato de situações vividas
  • 13.  Role Playing é útil para verificar:  Postura corporal do paciente;  Palavras exatas através das quais se expressou;  Tom de voz  Outros detalhes
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.  A elaboração de um Role Playing é composta pelos seguintes passos:  Obtenção de informações sobre o que exatamente ocorreu;  Obtenção de informações sobre quem emitiu cada comportamento;  Descrição detalhada da ordem dos acontecimentos;  Descrição detalhada sobre onde foi a interação;  Montagem do cenário;  Ensaio inicial
  • 19.  Na encenação, o terapeuta pode:  Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;  Oferecer dicas sobre novas alternativas;  Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;  Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;  Reapresentar a situação;
  • 20.  Ao final da encenação e suas repetições, o terapeuta pode:  Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;  Oferecer dicas sobre novas alternativas;  Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;  Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;  Reapresentar a situação;  Discutir possíveis dificuldades futuras
  • 21.  Ao final da encenação e suas repetições, o terapeuta pode:  Fazer com que o próprio cliente pense em novas alternativas;  Oferecer dicas sobre novas alternativas;  Inverter papéis e dar modelos e/ou variar a situação;  Dar feedbacks ao cliente sobre seu desempenho;  Reapresentar a situação;  Discutir possíveis dificuldades futuras
  • 22.  No decorrer do processo, terapeuta e paciente podem se deparar com algumas dificuldades. São elas:  Coletar detalhes das situações  Focar em informações relevantes;  O cliente pode esconder informações;  Obter informações sobre a ordem dos acontecimentos;  Não generalização das habilidades treinadas para outros contextos.
  • 23. Esequias Caetano- Psicólogo CRP 04/ 35023 Mail: neto@institutocrescer.com Fone: (34) 3061-7043/ 8406-8181/ 9999-9854 www.facebook.com/institutocrescer / www.institutocrescer.com