1) O aneurisma de aorta abdominal é uma dilatação localizada da aorta abdominal com pelo menos 1,5 vezes o diâmetro normal.
2) A causa mais comum é um processo degenerativo, geralmente atribuído à aterosclerose.
3) O aneurisma pode ser assintomático, sintomático ou romper, levando à morte. Exames de imagem como tomografia são usados para diagnóstico.
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Cuidado com aneurisma
1. Cuidados Críticos
Diagnóstico Primário
de Enfermagem ANEURISMA DE AORTA
RISCO PARA DÉFICT
ABDOMINAL,
NO VOLUME DE IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA CLÍNICA
LÍQUIDOS
DO ENFERMEIRO INTENSIVISTA
RELACIONADO A
Autor: Enf. Marcelo Sirydakis
HEMORRAGIA
O processo aterosclerótico
INTRODUÇÃO faz com que a formação de
placas altere a integridade
O aneurisma de aorta abdominal
da parede aórtica. Sabe-se
(AAA) é uma dilatação da parede da
que 90% dos AAA são
artéria aorta situado em sua última
CAUSAS atribuídos a doença
porção do segmento descendente.
As causas do aneurisma não degenerativa da aorta e 5%
Geralmente sua prevalência é maior em
são bem definidas, mas as são de origem inflamatória.
relação ao aneurisma de região
autoridades médicas de todo Outras causas incluem:
torácica. O AAA é o tipo mais comum
mundo acreditam que a causa doença hipertensiva, fatores
de aneurismas arteriais, ocorrendo em
mais comum de AAA é a genéticos, doenças do
3% a 10% das pessoas com mais de 50
aterosclerose, no qual o seu tecido conjuntivo, traumas
anos de idade em todo o mundo.
processo degenerativo é o e infecções (sífilis,
Clinicamente, os aneurismas de aorta
principal fator desencadeante. tuberculose, endocardite).
abdominal estão divididos em 2 tipos:
Aneurisma Sacular e Fusiforme (fig.1).
OBJETIVOS DO CUIDADO
Observação criteriosa dos sinais clínicos de choque hipovolêmico
e controle/prevenção de possível crise hipertensiva
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1
Lorem Ipsum
Apresentação
Clínica
A maioria dos aneurismas da
aorta abdominal são
assintomáticos. O sintoma
mais frequente é a presença
de dor incaracterística e
moderada no epigástrio. A Aenean sem nulla, blandit
rápida expansão ou ruptura vitae feugiat id, congue eget.
contida no retroperitônio,
pode levar ao estiramento
das estruturas vizinhas e
causar dor intensa que piora
EXAME FÍSICO paciente a procura de uma
à palpação da massa pulsátil. O
DIRECIONADO E CONDUTAS massa pulsátil geralmente na
diagnóstico clínico diferencial CLÍNICAS A SEREM
área periumbilical e
entre estas duas possibilidades é TOMADAS PELO
ligeiramente localizada a
extremamente difícil e exames ENFERMEIRO INTENSIVISTA
esquerda da linha média. A
subsidiários estão indicados A avaliação inicial e palpação deverá ser delicada e
rotineiramente (TC de Abdome/ precoce do paciente portador precisa, tornando fácil a sua
Ressonância Magnética).
de aneurisma de aorta delimitação. Na ausculta
Raramente, estes aneurismas abdominal deve estar voltada abdominal, o enfermeiro
rompem para uma víscera ôca ou principalmente aos sinais poderá encontrar a presença
para veias adjacentes. clínicos de choque de um sopro claro e bem
hipovolêmico. Durante o audível. Durante a presença
exame físico de urgência, o deste paciente na unidade de
enfermeiro intensivista deverá terapia intensiva, o
inspecionar o abdomen do
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3
3
atento para sinais de choque, incluindo a
enfermeiro deverá ficar atento a sinais que podem
diminuição do enchimento capilar dos
indicar ruptura do aneurisma. Mantenha a
membros inferiores, pulso e taquipnéia.
mensuração dos sinais vitais de 15-15 minutos
com atenção especial para a pressão arterial e O manejo do paciente com aneurisma
frequência cardíaca. Crises hipertensivas podem de aorta abdominal é complexo e requer
ser nocivas e contribuírem para a ruptura do perspicácia clínica por parte do enfermeiro
aneurisma. O aneurisma abdominal pode intensivista, uma vez que se trata de um
prejudicar o fluxo de sangue para as extremidades paciente altamente grave e o risco de morte
inferiores e causar: dor, palidez do membro, iminente é geralmente causada pela rapidez
ausência de pulso, parestesias e paralisia. dos eventos clínicos.
Garanta um atendimento médico rápido e eficaz.
Priorize o preparo pré operatório e agilize a ida PLANO DE CUIDADOS
desse paciente para o centro cirúrgico o mais 1- Administre suporte ventilatório
rápido possível. No manejo desse paciente ainda 2- Garanta um acesso vascular de grosso calibre
na unidade de terapia intensiva, é de 3- Priorize medidas de conforto como controle da dor e
responsabilidade do enfermeiro, a obtenção de da ansiedade
4- Configure a monitorização dos sinais vitais a cada 15
acessos venosos de grande calibre e a passagem de
min
sonda vesical de demora. Quedas no débito
5- Solicite rapidamente o serviço de coleta de exames e
urinário poderão indicar perda sanguínea. Fique priorize a entrega dos resultados
6- Garante a coleta da tipagem sanguínea
7- Fique atento a oscilações de pressão arterial. A queda
poderá indicar choque hipovolêmico e crises de
hipertensão poderão acelerar o processo de ruptura do
aneurisma
8- Garanta repouso absoluto no leito
9- Institue medidas invasivas como pressão arterial
média e sondagem vesical de alivio
10- Solicite o início imediato do preparo pré-operatório
11- Mantenha o paciente sempre orientado sobre os
4. Lorem Ipsum Spring 2016, Issue 4
RESUMO DO CAPITULO
O aneurisma da aorta abdominal (AAA) é definido como uma dilataçäo localizada com pelo menos uma
vez e meia o diâmetro transversal da aorta presumivelmente normal. A etiologia mais frequente é um
processo degenerativo näo específico (comumente considerado aterosclerótico) em 95% dos casos.. A
formaçäo aneurismática envolve destruiçäo da elastina pelas enzimas proteolíticas na parede da aorta
especialmente em presença de hipertensäo arterial. O local mais comum de formaçäo de aneurisma da
aorta abdominal é entre as artérias renais e ilíacas.
Evoluçäo
O AAA inexoravelmente irá evoluir para ruptura se näo for corrigido cirurgicamente. Os fatores mais
importantes que levam a ruptura do aneurisma säo: diâmetro transversal, hipertensäo arterial
(especialmente a diastólica) e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Clínica do paciente: o AAA normalmente evolui assintomático, pode tornar-se sintomático (dor abdominal,
dor lombar ou isquemia dos membros inferiores) ou, simplesmente, romper com evolução rápida para o
óbito.
Diagnóstico: pode ser incidental durante uma avaliaçäo clínica de rotina (palpaçäo abdominal), através de
radiografias simples de abdome, ultra-som, tomografia abdominal, ressonância magnética, aortografia. Ou
ainda quando se torna sintomático (dor abdominal, choque hemorrágico, dor lombar, isquemia de membros
inferiores).
Tratamento: näo existe tratamento clínico para o AAA. Todo AAA diagnosticado com mais de 5 cm de
diâmetro, ou se menor, porém com crescimento maior que 5 mm em seis meses tem indicaçäo de
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