O documento discute as dificuldades de ensinar utilizando métodos ultrapassados como a lousa e defende que as novas tecnologias podem ajudar a tornar o ensino mais atraente para os alunos. O projeto "Lousa Nunca Mais" utiliza um blog e grupo no Facebook para apresentar conteúdos de forma mais dinâmica com imagens, vídeos e links e promover a interação entre professores e alunos. O projeto também contribui para o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao uso de tecnologia.
2. • O título do projeto veio a partir da
reclamação dos alunos cansados de
muito copiar textos da lousa, aquele
objeto verde, anacrônico, no sense,
algo que sobrou de uma época que
não existe mais.
• Daí o espanto de alguns ao descobrir
o significado da palavra aluno, do
latim alumnus, sem luz.
• Os estudantes de hoje não aceitam
mais serem chamados de sem luz.
Não existe mais aquela velha
percepção de que o professor é o que
sabe e o aluno o que não sabe. Eles
acreditam saber muitas coisas,
algumas mais que seus professores.
4. Nossos métodos são
tão ultrapassados,
que se configuram
como uma imposição
quase violenta
• Os conteúdos presentes no
currículo são fruto do
acúmulo cultural da
humanidade e podem ser
apresentados como
novidade aos estudantes.
• Quem nunca sentiu aquele
frio na barriga por estar
aprendendo algo novo, que
ainda não conhecia?
• No entanto, o método precisa
dialogar com a realidade
objetiva dos que se dispõem
a aprender.
5. THAUMADZEI
N
• Uma das principais angústias do professor, hoje, está em
entender o motivo de os estudantes não se interessarem pela
escola, pelos conteúdos apresentados, tendo uma relação de
quase indiferença para com o seu trabalho.
• Causar o espanto ou o encanto (aquela atitude fundamental
que deve ter quem quer aprender) não é algo fácil num
mundo que trás meios muito mais encantadores que o giz e a
lousa.
• As ferramentas são importantes no processo de ensino e
aprendizagem!
• Incorporar as “novas” tecnologias na sala de aula pode ajudar
a tornar a aula atraente e prender a atenção dos estudantes.
• Evidentemente que não serão as novas tecnologias
responsáveis em resolver todos os problemas da escola
publica, no entanto, podem nos ajudar a dinamizar o curso.
6.
7. • O site é, na verdade, um blog
desenvolvido de forma gratuita na
internet.
• Seu conteúdo é alimentado no
decorrer das aulas, durante sua
preparação.
• Cada novo tema a ser debatido em
sala de aula, gera um novo post no
blog Lousa Nunca Mais.
• Geralmente os posts do blog trazem
textos com uma linguagem mais
atraente que a do livro didático, com
muitas imagens, links para outros
sites, vídeos e músicas.
8. • O grupo no Facebook é um
espaço para interação entre
professor e estudantes.
• Cada novo post no blog é
colado na página da rede
social para que os alunos
acessem, leiam e comentem.
• A página é aberta para que os
estudantes possam postar
algo que pensem ser
relacionado às aulas de
filosofia.
9.
10. HABILIDADES
O projeto contribui para o desenvolvimento de
habilidades já presentes no currículo e outras
relacionadas exatamente à utilização de “novas”
tecnologias:
Desenvolver o pensamento autônomo e
questionador;
Reconhecer a importância do uso de diferentes
linguagens para elaborar o pensamento e a
expressão em processos reflexivos;
Identificar características de argumentação em
diferentes gêneros textuais;
Relacionar informações, representadas de diferentes
formas, e conhecimentos disponíveis em diferentes
situações, para construir argumentação consistente;
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes
conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais
e humanas, nas artes e em outras produções
11. HABILIDADES
Entender a internet como uma
ferramenta de ensinoaprendizagem;
Pesquisar em sites de busca,
hospedagem de imagens ou
videos e socializar o conteúdo
utilizando redes sociais;
Produzir conteúdo educativo
para a internet (programas de
rádio, vídeo ou apresentações
de Power Point);
Transformar equipamentos
tecnológicos (como laptops e
smartphones) em instrumentos
de ensino-aprendizagem;
12. Postagens dos estudantes no grupo da
rede social podem ser pontuadas com
notas de participação, assim como sua
interação nas postagens do blog ou de
outros colegas.
Trocar o tradicional trabalho impresso por
uma postagem no grupo também pode ser
eficiente.
Elaboração de vídeos ou programas de
rádio tendo como tema conteúdos
curriculares discutidos em sala de aula
podem ser novas formas de avaliação.