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Nutrição Esportiva
   Prof. Eric Liberato Gregório
Programa da Disciplina
1. UNIDADE I: MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO            5. UNIDADE V: RECURSOS ERGOGÊNICOS
  1.1. Carboidratos                                        NUTRICIONAIS
                                                        5.1. BCAA
  1.2. Proteínas
                                                        5.2. Creatina
  1.3. Lipídios                                         5.3. L-carnitina
                                                        5.4. HMB
2. UNIDADE II: MICRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO             5.5. Glutamina
  2.1. Vitaminas                                        5.6. Cafeína
                                                        5.7. Glicerol
  2.2. Minerais
                                                        5.8. Piruvato
  2.3. Micronutrientes antioxidantes
  2.4. Água – hidratação no exercício                 6. UNIDADE VI: CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS
                                                           MODALIDADES
                                                         ESPORTIVAS
3. UNIDADE III: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
                                                        6.1. Atividades em alta montanha
  3.1. Energia imediata – sistema ATP-CP                6.2. Treinamento contra resistência
  3.2. Energia a curto prazo – sistema ácido lático     6.3. Atletismo
  3.3. Energia a longo prazo – sistema aeróbico         6.4. Futebol
                                                        6.5. Maratona
                                                        6.6. Natação
4. UNIDADE IV: AVALIAÇÃO DO ATLETA
                                                        6.7. Triatlo
  4.1. Avaliação bioquímica
  4.2. Avaliação dietética
  4.3. Determinação das necessidades dietéticas
Alguns cursos de especialização

  Estácio de Sá - RJ
  http://www.estacio.br

  Gama Filho – BH
  http://www.posead.com.br

  Centro Universitário de Belo
  Horizonte – BH
  http://www.unibh.br

  VP Consultoria - SP
  http://www.vponline.com.br
Carboidratos, proteínas e lipídios

UNIDADE I: MACRONUTRIENTES NO
EXERCÍCIO
OS CARBOIDRATOS NO
          EXERCÍCIO
O que são?
Compostos constituídos
  por C – H – O

Carbo (C) + Água (H20) 
  [(CH2O)n]

Glicose: CHO mais
  abundante  C6H12O6
Sacarídeo = açúcar
Monossacarídeos (1)...        ... Se unem...        ... Formando dissacarídeos
Glicose                  Glicose   +     Glicose            MALTOSE
Frutose                  Glicose   +     frutose            SACAROSE
Galactose                Glicose   +    Galactose           LACTOSE
CLASSIFICAÇÃO SIMPLIFICADA

Classes             Subgrupo            Componentes
Açúcares (1-2)      Monossacarídeos Glicose, galactose, frutose.
                     Dissacarídeos       Sacarose, lactose

Oligossacarídeos          Malto-          Maltodextrinas, fruto-
(3-9)                oligossacarídeos       oligossacarídeos

                         Amido           Amilose, amilopectina
Polissacarídeos
(>9)                   Não-amido         Celulose, hemicelulose,
                                                 pectina

                  Alto Índice Glicêmico (IG)
Importância do IG
•   Estresse oxidativo
•   Picos de insulina
•   Risco de hipoglicemia
•   Lipogênese / obesidade
•   Predisposição diabetes
Fatores que influenciam IG dos
           alimentos e refeições
• Teor de carboidratos totais

• Teor de carboidratos com
  baixo IG

• Grau de cozimento /
  “Dureza”

• Teor de fibras

• Teor de gorduras
ÍNDICE GLICÊMICO E TREINAMENTO

Efeitos da alimentação rica em
CHOs de baixo IG antes do
exercício

- Nível menor de glicose e
insulina 30 a 60 min. após a
ingestão
- Maior nível de ácidos graxos
livres
- Menor oxidação de CHOs
durante o exercício
- Fadiga retardada
CARBOIDRATO E DESEMPENHO FÍSICO


Repor estoques de glicogênio muscular durante períodos
de treinamento

Maiores fontes de combustível para o trabalho muscular.




        Gorduras consumidas   Carboidratos consumidos
CARBOIDRATO E DESEMPENHO FÍSICO

  Contribuição dos carboidratos para o metabolismo
  durante o exercício é determinada por vários fatores
  incluindo:

 intensidade e duração do exercício
 influência do treinamento físico e da dieta

                                 Quando a concentração de
                       glicose sanguínea se encontra abaixo
                      dos valores fisiológicos o rendimento
                                        diminui rapidamente
Fatos sobre os CHOs e desempenho

                               Pesquisas     com   atletas
                                 brasileiros
Estoques dependentes do
consumo      -    pequena
quantidade estocada              CHOs: 45 a 55% Kcal
                                   ~4,7 a 6,0 g/kg
Fundamental            para
atividades de explosão
– Levantamento peso                   Abaixo do
– Provas de curta distância.
                                    proposto para
                                     indivíduos
                                       ativos...
Recomendações
55 a 60% Kcal

Resistência e indivíduos que
treinam intensamente em dias
sucessivos – 60 a 75% do VET
para aumentar rendimento

6-10g CHO/ Kg peso corporal

Descanso para reestabelec.
estoques      de      glicogênio
(intercalar músculos – descanso
ativo)
Recomendações
Atletas que participam de
atividades intensas       com
duração de várias horas por dia
– 8 a 10g CHO/ Kg

Consumo de gordura 20 a 25%
Kcal

Período     de    ingestão
determinam o efeito e a
eficiência dos CHOs no
desempenho
                                  
Correlação entre a concentração
 inicial de glicogênio muscular e
 tempo de realização do trabalho
 físico

 50g de CHO 5 minutos antes do
 exercício - melhor desempenho

           De IG alto ou baixo?
Risco de hipoglicemia de rebote
Ingestão CHO 30-60min. antes do exercício


Refeição rica em CHO de alto IG – pico insulina após 30-
60 min
Exercício iniciado nesse período – concentração de glicose
provavelmente baixa – HIPOGLICEMIA DE
REBOTE?


             Insulina inibe a mobilização de ácidos graxos
             livres, o que aumenta a taxa de oxidação da
             glicose, diminuindo o tempo de exercício até a
             exaustão. RUIM!
Ingestão CHOs 3-6h antes do exercício

 A eficiência do consumo 3 a 6 horas antes é bem
 documentada

 Mecanismos
 – Síntese de glicogênio muscular e hepático
 – Disponibilidade de glicose durante o exercício

       Favorece retorno níveis de insulina às concentrações basais

       Necessária a ingestão de quantidade iguais ou superiores a
       200g para que esse efeito seja comprovado
REFEIÇÕES ANTES DAS COMPETIÇÕES
OBJETIVOS                          RECOMENDAÇÕES INGESTÃO DE CHOs
                                   ANTES DO EXERCÍCIO
Abastecer os estoques de
glicogênio muscular e hepático     2-3 h antes dos exercício –
                                   permitir adequado esvaziamento
                                   gástrico      - Grande refeição
Evitar   qualquer      tipo   de   com intervalo menor que 2 horas
desconforto gastrintestinal        antes do exercício pode causar
                                   náusea pelo desvio do fluxo
Assegurar adequada hidratação      sanguíneo do TGI para a
                                   musculatura

                                   Quanto mais próximo da hora da
                                   competição menor deverá ser seu
                                   conteúdo energético da refeição
CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O
             EXERCÍCIO

A ingestão de CHOs durante o exercício = manutenção
glicose plasmática prevenindo a fadiga observada nos
últimos 30 min de exercício.

Coyle et al estimaram que a glicose sanguínea contribui
com quase todo o CHO oxidado entre 3 a 4 horas de
exercício de intensidade moderada.
RECOMENDAÇÕES PARA A INGESTÃO DE
  CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO

Atividades moderadas a intensas – glicose pode ser
mantida com 40 a 75g/ h de CHOs diluídos em 400 a 750
mL de água.

Soluções de 6 a 10% de CHOs são absorvidas de forma
Tão eficaz quanto a água pura para reidratação.

Os suplementos devem ser ingeridos durante todo o
tempo em que a atividade está sendo realizada ou pelo
menos 35 minutos antes da fadiga.
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL GATORADE
       Porção de 200 ml – 1 copo

Quantidade por porção                                             % VD
Valor calórico                       48 Kcal                        2
Carboidratos                           12g                          4
Proteínas                               **                            **
Gorduras totais                         **                            **
Gorduras saturadas                      **                            **
Gorduras trans                          **                            **
Fibra alimentar                         **                            ** Concentração
                                                                          de CHOs
Sódio                                  90mg                           4
                                                                             6%
Potássio                               24mg                           **
Cloreto                                84mg                           **
(*) Valores Diários de Referência com base em uma dieta de 2.000 calorias.
(**)Valor Não Estabelecido.
CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O
             EXERCÍCIO

Alternativas:

CHOs das bebidas hidreletrolíticas
Alimentos ricos em CHOs (Barras).
CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O
             EXERCÍCIO

Considerações:

O atleta deve consumir pequenas quantidades de CHOs
em intervalos freqüentes.

O alimento deve ser familiar ao atleta e de fácil digestão.

A prática deve ser treinada. Os suplementos não devem
ser introduzidos em competições oficiais.

A ingestão ideal de CHOs pode variar de acordo com a
intensidade e duração do exercício.
CONSUMO DE CARBOIDRATOS
            APÓS O EXERCÍCIO

Triplica reposição de glicogênio muscular até 2h após
exercício
            Necessidade Reposição imediata!
            Após 2h – ineficiente / reposição incompleta
CONSUMO DE CARBOIDRATOS
             APÓS O EXERCÍCIO

Explicações fisiológicas

Fluxo sanguíneo para os músculos é maior e a célula
  muscular tem maior captação de glicose nessas 2h

Receptores de insulina estão mais sensíveis promovendo
  maior captação de glicose e síntese de glicogênio.

Enzima glicogênio sintetase está com sua atividade
  maximizada favorecendo o acúmulo de glicogênio na
  célula.
CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O
              EXERCÍCIO

Pode-se fazer uso de bebidas esportivas ou à base de
CHOs.

Os diferentes tipos de CHOs podem influenciar a taxa de
síntese de glicogênio muscular.

   A glicose e a sacarose são 2x mais eficazes que a
   frutose para restaurar os estoques de glicogênio
              muscular após o exercício.

Frutose é + convertida em glicogênio hepático e a glicose é
estocada como glicogênio muscular.
CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O
              EXERCÍCIO

Índice Glicêmico – a reposição de glicogênio muscular é
mais eficaz quando os alimentos com alto índice glicêmico
são consumidos. Risco de adipogênese?

O estado físico do CHO não influenciará na taxa de
reposição do glicogênio muscular (sólido = líquido)

A presença de outros macronutrientes nas refeições de
recuperação não altera a taxa de síntese de glicogênio
muscular.
RECOMENDAÇÕES PARA A INGESTÃO DE
    CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO

A quantidade de CHOs ingerida após um exercício de
longa duração deve ser baseada no consumo diário por
unidade de peso (g/ Kg/ dia).

A refeição deve fornecer uma quantidade de 0,7 a 1,5
g de glicose por Kg de peso corporal de 2 em 2 horas
durante 6 horas após um exercício intenso, e um total
de 600 g de CHOs durante as primeiras 24 horas.

Utilizar carboidratos de alto índice glicêmico.
CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS

Uma das grandes dificuldades de uma dieta rica em CHO é
o desconforto gastrintestinal.

Estratégias: administração de pequenos lanches e utilização
de líquidos ricos em CHOs e pobres em resíduos


                  Sucos pobres em fibras
                     Sucos artificiais
                       Repositores
                          Leite
SUPERCOMPENSAÇÃO DE
        CARBOIDRATOS
• Exercícios   > 90min.     • A         prática       da
  ↓ Glicogênio muscular =     supercompensação       não
  Fadiga!                     deve ser realizada mais de
                              2 vezes ao mês.
• Atletas  que   utilizam
  técnicas    de   super-   • Processo requer a presença
  compensação de CHOs         de água na proporção de
  podem quase dobrar suas     3:1.
  reservas de glicogênio,
  melhorando            o      – Adiciona cerca de 0,5 a 1,5L
  desempenho.                    de água
MODELOS DE
            SUPERCOMPENSAÇÃO
1 semana antes da competição: sessões de
    treinamento exaustivas                 Para os 3 dias que
                                           antecedem a competição:
Primeiros 3-4 dias:
   Dieta baixas quantidades de CHOs
   associada      a  exercícios físicos
          Idênticos aos      da
                                           Descanso + dieta rica em
          competição!                      CHOs (>300g) e pobre
                                           em fibras e lipídeos.
         Estoques de        glicogênio
         são      específicos para o
         grupo muscular     empregado.
                                           FUNDAMENTAL!
MODELOS DE SUPERCOMPENSAÇÃO

Pontos negativos:

Efeito colateral da dieta pobre em CHOs –
hipoglicemia, cetose, náuseas, tontura e irritabilidade.
Rigidez muscular, cãibras, sensação de excesso de peso e
fadiga precoce.

Treinamento exaustivo pode expor ao risco de lesão
tecidual.
ÍNDICE GLICÊMICO
Alimentos de alto índice glicêmico (> 85)
Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85)
Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60)
ALIMENTO         IG              ALIMENTO         IG
Bolos            87              Cuscus           93
Biscoitos        90              Milho            98
Crackers         99              Arroz branco     81
Pão branco       101             Arroz integral   79
                                 Arroz
Sorvete          84                               68
                                 parboilizado
Leite integral   39              Tapioca          115
Leite desnatado 46               Feijão cozido    69
Iogurte com
                48               Feijão manteiga 44
sacarose
ÍNDICE GLICÊMICO
Alimentos de alto índice glicêmico (> 85)
Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85)
Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60)
ALIMENTO           IG            ALIMENTO         IG
Iogurte sem
                   27            Lentilhas        38
sacarose
All Bran           60            Ervilhas         68
Corn Flakes        119           Feijão de soja   23
Musli              80            Spaguete         59
Aveia              78            Batata cozida    121
Mingau de aveia    87            Batata frita     107
Trigo cozido       105           Batata doce      77
Farinha de trigo   99            Inhame           73
Maçã               52            Chocolate        84
ÍNDICE GLICÊMICO
Alimentos de alto índice glicêmico (> 85)
Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85)
Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60)
ALIMENTO          IG             ALIMENTO         IG
Suco de maçã      58             Pipoca           79
Damasco seco      44             Amendoim         21
Banana            83             Sopa de feijão   84
Kiwi              75             Sopa de tomate   54
Manga             80             Mel              104
Laranja           62             Frutose          32
Suco de laranja   74             Glicose          138
Pêssego
                  67             Sacarose         87
enlatado
Pêra              54             Lactose          65
Tabela de Índice Glicêmico




*Dra. Josefina Bressan, coordenadora do departamento de nutrição
e metabolismo da Sociedade Brasileira de Diabetes.
ÍNDICE GLICÊMICO



Produtos de Padaria

Bolo de banana feito com açúcar    67
Bolo de batata                     77
Bolo de banana feito sem açúcar    79
Pizza de queijo                    86
Muffins                            88
Bolo, pudim de leite condensado    93
Croissant                          96
Bolo comum                         98
Donuts                            108
Waffle                            109
ÍNDICE GLICÊMICO

Massas
Fettuccine                     46
Raviole de carne               56
Espaguete                      52
Espaguete, branco              59
Capellini                      64
Macarrão                       64

Bebidas
Leite de soja                  43
Laranja                        94
Refrigerante de laranja        97
ÍNDICE GLICÊMICO

Pães
Aveia, Farelo de trigo e Pão de mel   43
Núcleo de cevada, pão                 55
Núcleo de centeio, pão                66
Centeio, pão                          78
Hamburger, pão                        87
Farinha de centeio, pão               92
Semolina, pão                         92
Farinha de cevada, pão                95
Pão de trigo, fibra alta              97
Pão de trigo                          99
ÍNDICE GLICÊMICO

Pães
Pão de trigo, branco            101
Bagel, branco                   103
Pão de lanche                   105
Pão de trigo, glúten livre      129
Baguette francês                136
ÍNDICE GLICÊMICO

Cereais
Farelo de trigo                       27
Kelloggs com Farelo de trigo          55
Aveia Farelo de trigo                 78
Musli                                 80
Mingau de aveia                       87
Nutri-granola                         94
Trigo Biscoito                       100
Cheiros                              106
O café da manhã em barra de cereal   109
Arroz Krispies                       117
Cornflakes                           119
ÍNDICE GLICÊMICO


Grãos de Cereal
Cevada                       36
Centeio                      48
Trigo núcleo                 59
Arroz fervido 1 minuto       65
Arroz branco                 83
Cuscuz                       93
Arroz Sunbrown Quick        114
Tapioca fervida com leite   115
Arroz fervido 6 minutos     128
Arroz Bolos                 110
ÍNDICE GLICÊMICO


Frutas e Derivados
Cerejas                      32
Pêra                         53
Maçã                         54
Ameixa                       55
Suco de maçã                 58
Pêssego                      60
Laranja                      63
Uvas                         66
Suco de abacaxi              66
Pêssego em caldas            67
Suco de laranja              74
ÍNDICE GLICÊMICO




Frutas e Derivados
Kiwi                        75
Banana                      77
Coquetel de frutas          79
Manga                       80
Passas                      91
Melancia                   103
ÍNDICE GLICÊMICO




Legumes
Feijão de soja enlatado            20
Feijão de soja                     25
Lentilhas                          36
Feijões assados, enlatados         69
Lentilha verde enlatada            74
Feijões largos(feijões de fava)   113
ÍNDICE GLICÊMICO



Raizes e tubérculos
Inhame                          73
Batata doce                     77
Beterrabas                      91
Batatas cozidas em vapor        93
Batata triturada               100
Cenouras                        70
Batatas cozidas e trituradas   104
Batata assada microondas       117
Batata assada                  121
ÍNDICE GLICÊMICO




Açúcares
Frutose                     32
Lactose                     65
Mel                         83
Sacarose                    92
Glicose (Dextrose)         137
Glicose tabletes           146
Maltose                    150
CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO


Para uma refeição:

1. Identificação do total de carboidrato (em gramas) de cada
   alimento consumido por refeição, bem como da
   quantidade de fibra (em gramas).

2. Determinação do carboidrato glicêmico (em gramas) de
   cada alimento consumido por refeição, a partir da
   subtração do total de carboidrato pelo total de fibra do
   alimento.
CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO


Para uma refeição:

3. Determinação da proporção de carboidrato glicêmico de
   cada alimento em relação ao total de carboidrato
   glicêmico de cada refeição (obtido pela divisão do
   carboidrato glicêmico do alimento pelo carboidrato
   glicêmico total da refeição).

4. Localização do Índice Glicêmico de cada alimento em
   tabelas específicas.
CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO


Para uma refeição:

5. Determinação da contribuição de cada alimento ao IG da
   refeição, obtido a partir do produto do IG do alimento
   pela proporção de carboidrato glicêmico do mesmo em
   relação ao carboidrato glicêmico da refeição

6.     Determinação do Índice Glicêmico de cada
     refeição, através da somatória dos valores obtidos no item
     anterior.
PLANILHA DE CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO

                                    Quant. CHO/ CHO fibra     CHO     % do   IG
Alimento          Med Cas           (g)    100g (g) (g)       glic.   CHO IG %
Pão de aveia      6 fatias           150   59   88,5    6      82,5    0,46 43 19,6
Queijo            6 fatias M         100    3    3      0       3      0,02       0
Suco de laranja   2 copos am         300    9    27     0      27      0,15 74   11


Vitamina
Aveia             2 col. Sopa        60    67   40,2    9,1    31,1    0,17 78 13,4
Leite             1 copo duplo       200
Banana            1 unidade          100   26    26     2      24      0,13 77 10,2
Maça              1 unidade          100   15    15     1,3    13,7    0,08 54 4,08

Total                                           199,7         181,3              58,2

IG da refeição               58,2
Exercício
Atleta ciclista

GET: 6500Kcal/dia

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Ne aula 1. intro + cho

  • 1. Nutrição Esportiva Prof. Eric Liberato Gregório
  • 2. Programa da Disciplina 1. UNIDADE I: MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO 5. UNIDADE V: RECURSOS ERGOGÊNICOS 1.1. Carboidratos NUTRICIONAIS 5.1. BCAA 1.2. Proteínas 5.2. Creatina 1.3. Lipídios 5.3. L-carnitina 5.4. HMB 2. UNIDADE II: MICRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO 5.5. Glutamina 2.1. Vitaminas 5.6. Cafeína 5.7. Glicerol 2.2. Minerais 5.8. Piruvato 2.3. Micronutrientes antioxidantes 2.4. Água – hidratação no exercício 6. UNIDADE VI: CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS MODALIDADES ESPORTIVAS 3. UNIDADE III: TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA 6.1. Atividades em alta montanha 3.1. Energia imediata – sistema ATP-CP 6.2. Treinamento contra resistência 3.2. Energia a curto prazo – sistema ácido lático 6.3. Atletismo 3.3. Energia a longo prazo – sistema aeróbico 6.4. Futebol 6.5. Maratona 6.6. Natação 4. UNIDADE IV: AVALIAÇÃO DO ATLETA 6.7. Triatlo 4.1. Avaliação bioquímica 4.2. Avaliação dietética 4.3. Determinação das necessidades dietéticas
  • 3.
  • 4. Alguns cursos de especialização Estácio de Sá - RJ http://www.estacio.br Gama Filho – BH http://www.posead.com.br Centro Universitário de Belo Horizonte – BH http://www.unibh.br VP Consultoria - SP http://www.vponline.com.br
  • 5. Carboidratos, proteínas e lipídios UNIDADE I: MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO
  • 6. OS CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO
  • 7. O que são? Compostos constituídos por C – H – O Carbo (C) + Água (H20)  [(CH2O)n] Glicose: CHO mais abundante  C6H12O6
  • 8.
  • 9.
  • 10. Sacarídeo = açúcar Monossacarídeos (1)... ... Se unem... ... Formando dissacarídeos Glicose Glicose + Glicose MALTOSE Frutose Glicose + frutose SACAROSE Galactose Glicose + Galactose LACTOSE
  • 11. CLASSIFICAÇÃO SIMPLIFICADA Classes Subgrupo Componentes Açúcares (1-2) Monossacarídeos Glicose, galactose, frutose. Dissacarídeos Sacarose, lactose Oligossacarídeos Malto- Maltodextrinas, fruto- (3-9) oligossacarídeos oligossacarídeos Amido Amilose, amilopectina Polissacarídeos (>9) Não-amido Celulose, hemicelulose, pectina Alto Índice Glicêmico (IG)
  • 12. Importância do IG • Estresse oxidativo • Picos de insulina • Risco de hipoglicemia • Lipogênese / obesidade • Predisposição diabetes
  • 13. Fatores que influenciam IG dos alimentos e refeições • Teor de carboidratos totais • Teor de carboidratos com baixo IG • Grau de cozimento / “Dureza” • Teor de fibras • Teor de gorduras
  • 14. ÍNDICE GLICÊMICO E TREINAMENTO Efeitos da alimentação rica em CHOs de baixo IG antes do exercício - Nível menor de glicose e insulina 30 a 60 min. após a ingestão - Maior nível de ácidos graxos livres - Menor oxidação de CHOs durante o exercício - Fadiga retardada
  • 15. CARBOIDRATO E DESEMPENHO FÍSICO Repor estoques de glicogênio muscular durante períodos de treinamento Maiores fontes de combustível para o trabalho muscular. Gorduras consumidas Carboidratos consumidos
  • 16. CARBOIDRATO E DESEMPENHO FÍSICO Contribuição dos carboidratos para o metabolismo durante o exercício é determinada por vários fatores incluindo:  intensidade e duração do exercício  influência do treinamento físico e da dieta Quando a concentração de glicose sanguínea se encontra abaixo dos valores fisiológicos o rendimento diminui rapidamente
  • 17. Fatos sobre os CHOs e desempenho Pesquisas com atletas brasileiros Estoques dependentes do consumo - pequena quantidade estocada CHOs: 45 a 55% Kcal ~4,7 a 6,0 g/kg Fundamental para atividades de explosão – Levantamento peso Abaixo do – Provas de curta distância. proposto para indivíduos ativos...
  • 18. Recomendações 55 a 60% Kcal Resistência e indivíduos que treinam intensamente em dias sucessivos – 60 a 75% do VET para aumentar rendimento 6-10g CHO/ Kg peso corporal Descanso para reestabelec. estoques de glicogênio (intercalar músculos – descanso ativo)
  • 19. Recomendações Atletas que participam de atividades intensas com duração de várias horas por dia – 8 a 10g CHO/ Kg Consumo de gordura 20 a 25% Kcal Período de ingestão determinam o efeito e a eficiência dos CHOs no desempenho 
  • 20. Correlação entre a concentração inicial de glicogênio muscular e tempo de realização do trabalho físico 50g de CHO 5 minutos antes do exercício - melhor desempenho De IG alto ou baixo? Risco de hipoglicemia de rebote
  • 21. Ingestão CHO 30-60min. antes do exercício Refeição rica em CHO de alto IG – pico insulina após 30- 60 min Exercício iniciado nesse período – concentração de glicose provavelmente baixa – HIPOGLICEMIA DE REBOTE? Insulina inibe a mobilização de ácidos graxos livres, o que aumenta a taxa de oxidação da glicose, diminuindo o tempo de exercício até a exaustão. RUIM!
  • 22. Ingestão CHOs 3-6h antes do exercício A eficiência do consumo 3 a 6 horas antes é bem documentada Mecanismos – Síntese de glicogênio muscular e hepático – Disponibilidade de glicose durante o exercício Favorece retorno níveis de insulina às concentrações basais Necessária a ingestão de quantidade iguais ou superiores a 200g para que esse efeito seja comprovado
  • 23. REFEIÇÕES ANTES DAS COMPETIÇÕES OBJETIVOS RECOMENDAÇÕES INGESTÃO DE CHOs ANTES DO EXERCÍCIO Abastecer os estoques de glicogênio muscular e hepático 2-3 h antes dos exercício – permitir adequado esvaziamento gástrico - Grande refeição Evitar qualquer tipo de com intervalo menor que 2 horas desconforto gastrintestinal antes do exercício pode causar náusea pelo desvio do fluxo Assegurar adequada hidratação sanguíneo do TGI para a musculatura Quanto mais próximo da hora da competição menor deverá ser seu conteúdo energético da refeição
  • 24. CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO A ingestão de CHOs durante o exercício = manutenção glicose plasmática prevenindo a fadiga observada nos últimos 30 min de exercício. Coyle et al estimaram que a glicose sanguínea contribui com quase todo o CHO oxidado entre 3 a 4 horas de exercício de intensidade moderada.
  • 25. RECOMENDAÇÕES PARA A INGESTÃO DE CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO Atividades moderadas a intensas – glicose pode ser mantida com 40 a 75g/ h de CHOs diluídos em 400 a 750 mL de água. Soluções de 6 a 10% de CHOs são absorvidas de forma Tão eficaz quanto a água pura para reidratação. Os suplementos devem ser ingeridos durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou pelo menos 35 minutos antes da fadiga.
  • 26. INFORMAÇÃO NUTRICIONAL GATORADE Porção de 200 ml – 1 copo Quantidade por porção % VD Valor calórico 48 Kcal 2 Carboidratos 12g 4 Proteínas ** ** Gorduras totais ** ** Gorduras saturadas ** ** Gorduras trans ** ** Fibra alimentar ** ** Concentração de CHOs Sódio 90mg 4 6% Potássio 24mg ** Cloreto 84mg ** (*) Valores Diários de Referência com base em uma dieta de 2.000 calorias. (**)Valor Não Estabelecido.
  • 27. CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO Alternativas: CHOs das bebidas hidreletrolíticas Alimentos ricos em CHOs (Barras).
  • 28. CONSUMO DE CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO Considerações: O atleta deve consumir pequenas quantidades de CHOs em intervalos freqüentes. O alimento deve ser familiar ao atleta e de fácil digestão. A prática deve ser treinada. Os suplementos não devem ser introduzidos em competições oficiais. A ingestão ideal de CHOs pode variar de acordo com a intensidade e duração do exercício.
  • 29. CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO Triplica reposição de glicogênio muscular até 2h após exercício  Necessidade Reposição imediata!  Após 2h – ineficiente / reposição incompleta
  • 30. CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO Explicações fisiológicas Fluxo sanguíneo para os músculos é maior e a célula muscular tem maior captação de glicose nessas 2h Receptores de insulina estão mais sensíveis promovendo maior captação de glicose e síntese de glicogênio. Enzima glicogênio sintetase está com sua atividade maximizada favorecendo o acúmulo de glicogênio na célula.
  • 31. CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO Pode-se fazer uso de bebidas esportivas ou à base de CHOs. Os diferentes tipos de CHOs podem influenciar a taxa de síntese de glicogênio muscular. A glicose e a sacarose são 2x mais eficazes que a frutose para restaurar os estoques de glicogênio muscular após o exercício. Frutose é + convertida em glicogênio hepático e a glicose é estocada como glicogênio muscular.
  • 32. CONSUMO DE CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO Índice Glicêmico – a reposição de glicogênio muscular é mais eficaz quando os alimentos com alto índice glicêmico são consumidos. Risco de adipogênese? O estado físico do CHO não influenciará na taxa de reposição do glicogênio muscular (sólido = líquido) A presença de outros macronutrientes nas refeições de recuperação não altera a taxa de síntese de glicogênio muscular.
  • 33. RECOMENDAÇÕES PARA A INGESTÃO DE CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO A quantidade de CHOs ingerida após um exercício de longa duração deve ser baseada no consumo diário por unidade de peso (g/ Kg/ dia). A refeição deve fornecer uma quantidade de 0,7 a 1,5 g de glicose por Kg de peso corporal de 2 em 2 horas durante 6 horas após um exercício intenso, e um total de 600 g de CHOs durante as primeiras 24 horas. Utilizar carboidratos de alto índice glicêmico.
  • 34. CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS Uma das grandes dificuldades de uma dieta rica em CHO é o desconforto gastrintestinal. Estratégias: administração de pequenos lanches e utilização de líquidos ricos em CHOs e pobres em resíduos Sucos pobres em fibras Sucos artificiais Repositores Leite
  • 35. SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS • Exercícios > 90min. • A prática da ↓ Glicogênio muscular = supercompensação não Fadiga! deve ser realizada mais de 2 vezes ao mês. • Atletas que utilizam técnicas de super- • Processo requer a presença compensação de CHOs de água na proporção de podem quase dobrar suas 3:1. reservas de glicogênio, melhorando o – Adiciona cerca de 0,5 a 1,5L desempenho. de água
  • 36. MODELOS DE SUPERCOMPENSAÇÃO 1 semana antes da competição: sessões de treinamento exaustivas Para os 3 dias que antecedem a competição: Primeiros 3-4 dias: Dieta baixas quantidades de CHOs associada a exercícios físicos Idênticos aos da Descanso + dieta rica em competição! CHOs (>300g) e pobre em fibras e lipídeos. Estoques de glicogênio são específicos para o grupo muscular empregado. FUNDAMENTAL!
  • 37. MODELOS DE SUPERCOMPENSAÇÃO Pontos negativos: Efeito colateral da dieta pobre em CHOs – hipoglicemia, cetose, náuseas, tontura e irritabilidade. Rigidez muscular, cãibras, sensação de excesso de peso e fadiga precoce. Treinamento exaustivo pode expor ao risco de lesão tecidual.
  • 38. ÍNDICE GLICÊMICO Alimentos de alto índice glicêmico (> 85) Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85) Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60) ALIMENTO IG ALIMENTO IG Bolos 87 Cuscus 93 Biscoitos 90 Milho 98 Crackers 99 Arroz branco 81 Pão branco 101 Arroz integral 79 Arroz Sorvete 84 68 parboilizado Leite integral 39 Tapioca 115 Leite desnatado 46 Feijão cozido 69 Iogurte com 48 Feijão manteiga 44 sacarose
  • 39. ÍNDICE GLICÊMICO Alimentos de alto índice glicêmico (> 85) Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85) Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60) ALIMENTO IG ALIMENTO IG Iogurte sem 27 Lentilhas 38 sacarose All Bran 60 Ervilhas 68 Corn Flakes 119 Feijão de soja 23 Musli 80 Spaguete 59 Aveia 78 Batata cozida 121 Mingau de aveia 87 Batata frita 107 Trigo cozido 105 Batata doce 77 Farinha de trigo 99 Inhame 73 Maçã 52 Chocolate 84
  • 40. ÍNDICE GLICÊMICO Alimentos de alto índice glicêmico (> 85) Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85) Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60) ALIMENTO IG ALIMENTO IG Suco de maçã 58 Pipoca 79 Damasco seco 44 Amendoim 21 Banana 83 Sopa de feijão 84 Kiwi 75 Sopa de tomate 54 Manga 80 Mel 104 Laranja 62 Frutose 32 Suco de laranja 74 Glicose 138 Pêssego 67 Sacarose 87 enlatado Pêra 54 Lactose 65
  • 41. Tabela de Índice Glicêmico *Dra. Josefina Bressan, coordenadora do departamento de nutrição e metabolismo da Sociedade Brasileira de Diabetes.
  • 42. ÍNDICE GLICÊMICO Produtos de Padaria Bolo de banana feito com açúcar 67 Bolo de batata 77 Bolo de banana feito sem açúcar 79 Pizza de queijo 86 Muffins 88 Bolo, pudim de leite condensado 93 Croissant 96 Bolo comum 98 Donuts 108 Waffle 109
  • 43. ÍNDICE GLICÊMICO Massas Fettuccine 46 Raviole de carne 56 Espaguete 52 Espaguete, branco 59 Capellini 64 Macarrão 64 Bebidas Leite de soja 43 Laranja 94 Refrigerante de laranja 97
  • 44. ÍNDICE GLICÊMICO Pães Aveia, Farelo de trigo e Pão de mel 43 Núcleo de cevada, pão 55 Núcleo de centeio, pão 66 Centeio, pão 78 Hamburger, pão 87 Farinha de centeio, pão 92 Semolina, pão 92 Farinha de cevada, pão 95 Pão de trigo, fibra alta 97 Pão de trigo 99
  • 45. ÍNDICE GLICÊMICO Pães Pão de trigo, branco 101 Bagel, branco 103 Pão de lanche 105 Pão de trigo, glúten livre 129 Baguette francês 136
  • 46. ÍNDICE GLICÊMICO Cereais Farelo de trigo 27 Kelloggs com Farelo de trigo 55 Aveia Farelo de trigo 78 Musli 80 Mingau de aveia 87 Nutri-granola 94 Trigo Biscoito 100 Cheiros 106 O café da manhã em barra de cereal 109 Arroz Krispies 117 Cornflakes 119
  • 47. ÍNDICE GLICÊMICO Grãos de Cereal Cevada 36 Centeio 48 Trigo núcleo 59 Arroz fervido 1 minuto 65 Arroz branco 83 Cuscuz 93 Arroz Sunbrown Quick 114 Tapioca fervida com leite 115 Arroz fervido 6 minutos 128 Arroz Bolos 110
  • 48. ÍNDICE GLICÊMICO Frutas e Derivados Cerejas 32 Pêra 53 Maçã 54 Ameixa 55 Suco de maçã 58 Pêssego 60 Laranja 63 Uvas 66 Suco de abacaxi 66 Pêssego em caldas 67 Suco de laranja 74
  • 49. ÍNDICE GLICÊMICO Frutas e Derivados Kiwi 75 Banana 77 Coquetel de frutas 79 Manga 80 Passas 91 Melancia 103
  • 50. ÍNDICE GLICÊMICO Legumes Feijão de soja enlatado 20 Feijão de soja 25 Lentilhas 36 Feijões assados, enlatados 69 Lentilha verde enlatada 74 Feijões largos(feijões de fava) 113
  • 51. ÍNDICE GLICÊMICO Raizes e tubérculos Inhame 73 Batata doce 77 Beterrabas 91 Batatas cozidas em vapor 93 Batata triturada 100 Cenouras 70 Batatas cozidas e trituradas 104 Batata assada microondas 117 Batata assada 121
  • 52. ÍNDICE GLICÊMICO Açúcares Frutose 32 Lactose 65 Mel 83 Sacarose 92 Glicose (Dextrose) 137 Glicose tabletes 146 Maltose 150
  • 53. CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO Para uma refeição: 1. Identificação do total de carboidrato (em gramas) de cada alimento consumido por refeição, bem como da quantidade de fibra (em gramas). 2. Determinação do carboidrato glicêmico (em gramas) de cada alimento consumido por refeição, a partir da subtração do total de carboidrato pelo total de fibra do alimento.
  • 54. CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO Para uma refeição: 3. Determinação da proporção de carboidrato glicêmico de cada alimento em relação ao total de carboidrato glicêmico de cada refeição (obtido pela divisão do carboidrato glicêmico do alimento pelo carboidrato glicêmico total da refeição). 4. Localização do Índice Glicêmico de cada alimento em tabelas específicas.
  • 55. CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO Para uma refeição: 5. Determinação da contribuição de cada alimento ao IG da refeição, obtido a partir do produto do IG do alimento pela proporção de carboidrato glicêmico do mesmo em relação ao carboidrato glicêmico da refeição 6. Determinação do Índice Glicêmico de cada refeição, através da somatória dos valores obtidos no item anterior.
  • 56. PLANILHA DE CÁLCULO DO IG DA REFEIÇÃO Quant. CHO/ CHO fibra CHO % do IG Alimento Med Cas (g) 100g (g) (g) glic. CHO IG % Pão de aveia 6 fatias 150 59 88,5 6 82,5 0,46 43 19,6 Queijo 6 fatias M 100 3 3 0 3 0,02 0 Suco de laranja 2 copos am 300 9 27 0 27 0,15 74 11 Vitamina Aveia 2 col. Sopa 60 67 40,2 9,1 31,1 0,17 78 13,4 Leite 1 copo duplo 200 Banana 1 unidade 100 26 26 2 24 0,13 77 10,2 Maça 1 unidade 100 15 15 1,3 13,7 0,08 54 4,08 Total 199,7 181,3 58,2 IG da refeição 58,2