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CONHEÇA SOBRE A VIDA DE LUIZ
GONZAGA
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no Exu, em 13 de dezembro de
1912 e morreu no Recife, em 2 de agosto de 1989, foi um compositor
popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Luiz Gonzaga
nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do
sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de
Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se
Santana. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas
horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi
com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem
adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e
feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da
cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo
carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o
consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa
Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense
Humberto Teixeira.
SEU PRIMEIRO AMOR

 Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça
  da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não
  o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena
  namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos.
  Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu
  com a moça. Revoltado por não poder casar-se com ela, e por não querer
  morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no
  exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar
  notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não
  teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da
  vida.
LUIZ DEIXA A PEQUENINA
EXU
  Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio,
   também soldado e conhecido na região pela sua
   habilidade como acordeonista. A partir daí começou a
   se interessar pela área musical.
LUIZ NA MUSICA
 Uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música
  popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e
  triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem
  como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão
  nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das
  pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes
  músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso,
  entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e
  harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946),
  Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e
  Baião de Dois (1950)
LUIZ NO RIO DE JANEIRO
 Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro: Estava
  decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar
  nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava
  acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros
  da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras
  que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se
  com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em
  1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe
  , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato
  com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais.
  Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
SUA PRIMEIRA CONTRATAÇÃO

 Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio
  Nacional. Foi lá que tomou contato com o
  acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os
  trajes típicos da sua região. Foi do contato com este
  artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga
  apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o
  consagrou como artista.
A SUA PRIMEIRA MUSICA

 Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua
  primeira música como cantor, no estúdio da RCA
  Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria
  com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
 Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia
  Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga
  mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já
  estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe
  solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-
  lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
 Odaléia, que além de cantora de coro era sambista,
  foi expulsa de casa por ter engravidado do
  namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar
  nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e
  descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela
  passou a se apresentar em casas de samba no Rio,
  quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia,
  conhecida por Léia, e Luiz, era bastante agitada,
  cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo
  muita atração física e paixão. Após o nascimento do
  menino, as brigas pioraram, já que havia muitos
  ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar
  com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou
  criando o filho, e Luiz, às vezes, ia visitá-los .
 Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu
  (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros
  com seus pais, Januário e Santana, que há anos não
  sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse
  tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em
  sua composição Respeita Januário, em parceria com
  Humberto Teixeira.
 Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana
  Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado
  sua secretária particular, por quem Luiz se
  apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de
  Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena
  não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a
  quem batizaram de Rosa.
 Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O
  filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio.
  Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a
  mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente
  com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho
  verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os
  padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no
  Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era
  sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado
  como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava
  viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe.
 Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de
  Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na
  infância do menino e sempre que o via brigava com
  ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um
  bom futuro, imaginando que ele se tornaria um
  malandro ao crescer, já que o menino era envolvido
  com amizades ruins no morro, além de viver com
  malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina
  tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da
  proximidade deles, e passou a espalhar para todos
  que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas
  Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que
  ninguém soubesse que o menino era seu filho
  somente no civil. Ele amava o menino de fato,
  independente de ser filho de sangue ou não.
 Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não
  aceitava ir morar com o pai, já que amava os
  padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre
  que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia-
  o. Helena detestava o menino e viva implicando com
  ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também
  não gostava da madrasta Helena, o que afastou e
  causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava
  razão à esposa. Não vendo medidas, internou o
  jovem em um colégio interno para desepsero de Dina
  e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14
  anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para
  criar e o levou a força para a Ilha do Governador,
  onde morava, mas por ser muito autoritário e a
  esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre
  Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha
  de volta ao internato.
 Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o
  filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em
  bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi
  melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar
  e concluiu a universidade, e se tornou músico como o
  pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980
  viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs
  algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito
  amigos, e conseguiram em fim viver em paz.
 Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu
  vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na
  capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do
  Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo
  fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias
  pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona
  non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em
  seu município natal.
LUIZ E SEUS SUCESSOS
 Sucessos Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de
  frente ao Açude Velho. Campina Grande(PB - Brasil). A dança da moda,
  Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) A feira de Caruaru, Onildo Almeida
  (1957) A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) A morte do vaqueiro,
  Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963) A triste partida, Patativa do
  Assaré (1964) A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
  Acauã, Zé Dantas (1952) Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962) Á-bê-cê do
  sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) Adeus, Pernambuco, Hervé
  Cordovil e Manezinho Araújo (1952) Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas
  (1953) Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951) Amor da minha
  vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960) Asa-branca, Humberto Teixeira
  e Luiz Gonzaga (1947) Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga
  (1950) Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964) Baião,
  Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946) Baião da Penha, David Nasser
  e Guio de Morais (1951) Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato
  (1952) Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
 Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
  Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
  Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga
  (1946) O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua
  Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998) Chofer
  de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950) Cigarro
  de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
  Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
  Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel
  Lima (1945) De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987)
  Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto
  Teixeira (1950) Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé
  Dantas (1954) Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e
  Luiz Gonzaga (1948) Fogo sem fuzil, José Marcolino e
  Luiz Gonzaga (1965) Fole gemedor, Luiz Gonzaga
  (1964) Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas
  (1950) Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962) Forró de
  Zé do Baile, Severino Ramos (1964) Forró de Zé Tatu,
  Jorge de Castro e Zé Ramos (1955) Forró no escuro,
  Luiz Gonzaga (1957) Fuga da África, Luiz Gonzaga
  (1944) Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida
  (1967) Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
 Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio
  Rodrigues (1952) Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
  Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
  Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga
  (1949) Lembrança de primavera, Gonzaguinha
  (1964) Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro
  (1963) Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz
  Gonzaga (1949) Moda da mula preta, Raul Torres
  (1948) Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo
  e Luiz Gonzaga (1953) No Ceará não tem disso, não,
  Guio de Morais (1950) No meu pé de serra,
  Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947) Noites
  brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954) Numa
  sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga
  (1964) O maior tocador, Luiz Guimarães (1965) O
  xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
  Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962) Obrigado,
  João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
  O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença
  (1973) Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
  Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
 Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
  Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962) São-joão na roça, Luiz
  Gonzaga e Zé Dantas (1952) Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e
  Zé Dantas (1956) Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora /
  Rosil Cavalcante Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas
  (1950) Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941) Xanduzinha, Humberto
  Teixeira e Luiz Gonzaga (1950) Xote dos cabeludos, José
  Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
DISCOGRAFIA
 1956 - Aboios e Vaquejadas 1957 - O Reino do Baião 1958 - Xamego 1961 -
  Luiz "LUA" Gonzaga 1962 - Ô Véio Macho 1962 - São João na Roça 1963 -
  Pisa no Pilão (Festa do Milho) 1964 - A Triste Partida 1964 - Sanfona do Povo
  1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas 1967 - O Sanfoneiro do Povo de
  Deus 1967 - Óia Eu Aqui de Novo 1968 - Canaã 1968 - São João do Araripe
  1970 - Sertão 70 1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga 1971 - São João
  Quente 1972 - Aquilo Bom! 1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo) 1973 - A Nova
  Jerusalém 1973 - Sangue de Nordestino 1973 - Luiz Gonzaga 1974 - Daquele
  Jeito... 1974 - O Fole Roncou 1976 - Capim Novo 1977 - Chá Cutuba 1978 -
  Dengo Maior 1979 - Eu e Meu Pai 1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas,
  vol. 2 - Vire Que Tem Forró 1980 - O Homem da Terra 1981 - A Festa 1981 - A
  Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha 1982 - Eterno Cantador 1983 -
  70 Anos de Sanfona e Simpatia 1984 - Danado de Bom 1984 - Luiz Gonzaga
  & Fagner 1985 - Sanfoneiro Macho 1986 - Forró de Cabo a Rabo 1987 - De
  Fiá Pavi 1988 - Aí Tem 1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão 1989 -
  Vou Te Matar de Cheiro 1989 - Aquarela Nordestina 1989 - Forrobodó Cigano
  1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2 Apelido Rei do Baião Majestade
  do Baião Embaixador Sonoro do Sertão Velho Lua Bico de Aço Lula
  Pernambuco Gonzagão Gêneros Inventor do Forró (trio pé de serra) Baião
  Forró Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego
QUER SABER MAIS SOBRE ELE

Visite o “Museu do Gonzagão” Lá estão todas as
memorias e trajetória de vida de Luiz Gonzaga. O
museu é localizado em EXU, PERNAMBUCO




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100 Anos de Luiz Gonzaga

  • 1. Adaptado por : Ericsson L. CONHEÇA SOBRE A VIDA DE LUIZ GONZAGA
  • 2. Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no Exu, em 13 de dezembro de 1912 e morreu no Recife, em 2 de agosto de 1989, foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião. Luiz Gonzaga nasceu numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Santana. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
  • 3. SEU PRIMEIRO AMOR  Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com ela, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Não teve mais nenhuma namorada, passando a ter algumas amantes ao longo da vida.
  • 4. LUIZ DEIXA A PEQUENINA EXU  Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
  • 5. LUIZ NA MUSICA  Uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950)
  • 6. LUIZ NO RIO DE JANEIRO  Em 1939, deu baixa do Exército na Cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
  • 7. SUA PRIMEIRA CONTRATAÇÃO  Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
  • 8. A SUA PRIMEIRA MUSICA  Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: A mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
  • 9.  Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso há meses com a moça - iniciado quando ela já estava grávida - Luiz, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando- lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
  • 10.  Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Ela foi parar nas ruas, sofrendo muito, até que foi ajudada e descobriu-se seu talento para cantar e dançar, e ela passou a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação de Odaléia, conhecida por Léia, e Luiz, era bastante agitada, cheia de brigas e discussões, e ao mesmo tempo muita atração física e paixão. Após o nascimento do menino, as brigas pioraram, já que havia muitos ciúmes entre os dois. Eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Léia ficou criando o filho, e Luiz, às vezes, ia visitá-los .
  • 11.  Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e teve um emocionante reencontros com seus pais, Januário e Santana, que há anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
  • 12.  Em 1948, casou-se com sua noiva, a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular, por quem Luiz se apaixonou. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.
  • 13.  Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: Entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criá-lo, no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e o menino era sustentado com a assistência financeira do artista. Luizinho foi criado como muito amor. Xavier o considerava filho de verdade, e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina um amor verdadeiro de mãe.
  • 14.  Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Ele passou a não ver mais o filho na infância do menino e sempre que o via brigava com ele, apesar de amá-lo, achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que ele se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino era envolvido com amizades ruins no morro, além de viver com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luizinho, mas Luiz sempre desmentia, já que ele não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no civil. Ele amava o menino de fato, independente de ser filho de sangue ou não.
  • 15.  Na adolescência, o jovem se tornou rebelde, não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que entristecia- o. Helena detestava o menino e viva implicando com ele, e humilhando-o e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta Helena, o que afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno para desepsero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho Gonzaguinha de volta ao internato.
  • 16.  Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, tornando-se viciado em bebidas alcoólicas. Ao passar o tempo, tudo foi melhorando quando Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando em 1980 viajaram o Brasil juntos, quando o filho compôs algumas músicas para o pai. Eles se tornaram muito amigos, e conseguiram em fim viver em paz.
  • 17.  Luiz Gonzaga sofria de osteoporose há alguns anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
  • 18. LUIZ E SEUS SUCESSOS  Sucessos Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho. Campina Grande(PB - Brasil). A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957) A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963) A triste partida, Patativa do Assaré (1964) A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953) Acauã, Zé Dantas (1952) Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962) Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952) Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951) Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960) Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947) Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950) Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964) Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946) Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951) Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952) Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
  • 19.  Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950) Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964) Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946) O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998) Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950) Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951) Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945) De Fiá Pavi (João Silva/Oseinha) (1987) Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950) Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954) Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948) Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965) Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964) Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962) Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964) Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955) Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957) Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944) Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967) Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
  • 20.  Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952) Juca, Lupicínio Rodrigues (1952) Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954) Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949) Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964) Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963) Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949) Moda da mula preta, Raul Torres (1948) Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953) No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950) No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947) Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954) Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964) O maior tocador, Luiz Guimarães (1965) O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953) Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962) Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981) O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973) Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967) Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
  • 21.  Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964) Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962) São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952) Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956) Tropeiros da Borborema, Raimundo Asfora / Rosil Cavalcante Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950) Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941) Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950) Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)
  • 22. DISCOGRAFIA  1956 - Aboios e Vaquejadas 1957 - O Reino do Baião 1958 - Xamego 1961 - Luiz "LUA" Gonzaga 1962 - Ô Véio Macho 1962 - São João na Roça 1963 - Pisa no Pilão (Festa do Milho) 1964 - A Triste Partida 1964 - Sanfona do Povo 1965 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas 1967 - O Sanfoneiro do Povo de Deus 1967 - Óia Eu Aqui de Novo 1968 - Canaã 1968 - São João do Araripe 1970 - Sertão 70 1971 - O Canto Jovem de Luiz Gonzaga 1971 - São João Quente 1972 - Aquilo Bom! 1972 - Volta pra Curtir (Ao Vivo) 1973 - A Nova Jerusalém 1973 - Sangue de Nordestino 1973 - Luiz Gonzaga 1974 - Daquele Jeito... 1974 - O Fole Roncou 1976 - Capim Novo 1977 - Chá Cutuba 1978 - Dengo Maior 1979 - Eu e Meu Pai 1979 - Quadrilhas e Marchinhas Juninas, vol. 2 - Vire Que Tem Forró 1980 - O Homem da Terra 1981 - A Festa 1981 - A Vida do Viajante - Gonzagão e Gonzaguinha 1982 - Eterno Cantador 1983 - 70 Anos de Sanfona e Simpatia 1984 - Danado de Bom 1984 - Luiz Gonzaga & Fagner 1985 - Sanfoneiro Macho 1986 - Forró de Cabo a Rabo 1987 - De Fiá Pavi 1988 - Aí Tem 1988 - Gonzagão & Fagner 2 - ABC do Sertão 1989 - Vou Te Matar de Cheiro 1989 - Aquarela Nordestina 1989 - Forrobodó Cigano 1989 - Luiz Gonzaga e sua Sanfona, vol. 2 Apelido Rei do Baião Majestade do Baião Embaixador Sonoro do Sertão Velho Lua Bico de Aço Lula Pernambuco Gonzagão Gêneros Inventor do Forró (trio pé de serra) Baião Forró Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego
  • 23.
  • 24. QUER SABER MAIS SOBRE ELE Visite o “Museu do Gonzagão” Lá estão todas as memorias e trajetória de vida de Luiz Gonzaga. O museu é localizado em EXU, PERNAMBUCO Fonte da imagem: www.googleimages.com