QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
Apostila do 2º aulão - Esquadrão do Conhecimento - 2013
1. 3 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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ONDAS
Onda é uma perturbação em um meio, que transporta
energia e quantidade de movimento sem transportar
matéria. Ondas na superfície de um lago, ondas nas
cordas de um violão, o som, a luz etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS
A) QUANTO A NATUREZA (ORIGEM)
Ondas mecânicas:
São aquelas que precisam de um meio material para se
propagarem. São produzidas através da perturbação
em um meio material, portanto não podem se propagar
no vácuo.
Ondas eletromagnéticas:
São aquelas que não necessitam de um meio material
para se propagarem. É produzido através da
perturbação em um campo eletromagnético, esse tipo
de onda pode se propagar no vácuo e em meios
materiais.
B) QUANTO ÀS FORMAS DE PROPAGAÇÃO
(DIREÇÃO DE VIBRAÇÃO OU OSCILAÇÃO)
Onda transversal:
É aquela em que a direção de propagação é
perpendicular (faz 90°) a direção de vibração.
Microondas, a luz, etc.
Onda longitudinal:
É aquela em que a direção de propagação é a mesma
da direção de vibração.
O som se propagando no ar
C) PELO TRANSPORTE DE ENERGIA OU QUANTO
AS DIMENSÕES DE PROPAGAÇÃO DAS ONDAS
Ondas unidimensionais:
São aquelas que transportam energia em apenas uma
direção
Ondas bidimensionais:
São aquelas que transportam energia ao longo de um
plano.
(Ondas se deslocando na superfície de um lago)
Ondas tridimensionais:
São aquelas que transportam energia em todas as
direções.
Caracteristicas de uma onda:
1 Elementos de uma onda
2 Distância
3 Deslocamento
λ Comprimento de onda
y Amplitude
ONDAS PERIÓDICAS
Em uma onda, os pontos mais altos dos pulsos que
estão direcionados para cima são denominados cristas
e os pontos mais baixos dos pulsos que estão
direcionados para baixo, são denominados vales.
Frequência (f):
Numero de oscilações que a onda completa em uma
unidade de tempo.
Período (T):
Tempo que a onda leva para oscilar uma vez.
Relação entre período e frequência:
VELOCIDADE DE UMA ONDA
A velocidade que uma onda se propaga em um meio é
dada pela equação:
Ciências da Natureza – Física
Davi Morato
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ACÚSTICA
Acústica é o estudo das ondas sonoras.
• Ondas sonoras são mecânicas, longitudinais e
tridimensionais;
• Ondas sonoras não se propagam no vácuo;
FREQUÊNCIA DO SOM
• Infra-som: sons com freqüências abaixo de 20 Hz.
Não perceptível ao ser humano;
• Ultra-som: sons com freqüências acima de 20000
Hz. Não perceptível ao ser humano;
• Som audível: sons com freqüências perceptíveis ao
ser humano (20 Hz a 20000 Hz)
A VELOCIDADE DO SOM
As ondas sonoras propagam-se em meios sólidos,
líquidos e gasosos, com velocidades que dependem
das diferentes características dos materiais. De um
modo geral, as velocidades maiores ocorrem nos
sólidos e as menores, nos gases. A 20°C, o som
propaga-se no ferro sólido a 5100 m/s, na água líquida
a 1450 m/s e no ar a 343 m/s.
A ALTURA DO SOM
Qualidade que permite diferenciar um som de alta
frequência (agudo) de um som de baixa frequência
(grave). A altura do som depende apenas da
freqüência.
Som alto - Frequência maior - som agudo
Som baixo - Frequência menor - som grave
As notas musicais possuem alturas sonoras diferentes,
isto é, cada nota possui uma frequência característica.
A INTENSIDADE DO SOM
Qualidade que permite diferenciar um som forte de um
som fraco. A intensidade do som está relacionada com
energia que a onda transfere e com a amplitude da
onda.
INTENSIDADE DO SOM - (INTENSIDADE FÍSICA OU
INTENSIDADE ENERGÉTICA)
É a relação entre a potência P transportada pela onda
sonora e a área A da superfície perpendicular à direção
da onda por ela atravessada.
Nessas equações:
P – potência
E – energia
A – área
t – intervalo de tempo
I – intensidade física
QUESTÕES
1. Leia:
Cor da chama depende do elemento queimado
Por que a cor do fogo varia de um material para outro?
A cor depende basicamente do elemento químico em
maior abundância no material que está sendo
queimado. A mais comum, vista em incêndios e em
simples velas, é a chama amarelada, resultado da
combustão do sódio, que emite luz amarela quando
aquecido a altas temperaturas. Quando, durante a
combustão, são liberados átomos de cobre ou bário,
como em incêndio de fiação elétrica, a cor da chama
fica esverdeada. (Superinteressante, março de 1996.
Adaptado.)
A luz é uma onda eletromagnética. Dependendo da
frequência dessa onda, ela terá uma coloração
diferente. O valor do comprimento de onda da luz é
relacionado com a sua frequência e com a energia que
ela transporta: quanto mais energia, menor é o
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comprimento de onda e mais quente é a chama que
emite a luz. Luz com coloração azulada tem menor
comprimento de onda do que luz com coloração
alaranjada.
José Lopes
Baseando-se nas informações e analisando a imagem,
é correto afirmar que, na região I, em relação à região
II,
a) a luz emitida pela chama se propaga pelo ar com
maior velocidade.
b) a chama emite mais energia.
c) a chama é mais fria.
d) a luz emitida pela chama tem maior frequência.
e) a luz emitida pela chama tem menor comprimento de
onda.
2. A imagem, obtida em um laboratório didático,
representa ondas circulares produzidas na superfície
da água em uma cuba de ondas e, em destaque, três
cristas dessas ondas. O centro gerador das ondas é o
ponto P, perturbado periodicamente por uma haste
vibratória.
Considerando as informações da figura e sabendo que
a velocidade de propagação dessas ondas na
superfície da água é 13,5 cm/s, é correto afirmar que o
número de vezes que a haste toca a superfície da
água, a cada segundo, é igual a
a) 4,5.
b) 3,0.
c) 1,5.
d) 9,0.
e) 13,5.
3. A luz visível é uma onda eletromagnética, que na
natureza pode ser produzida de diversas maneiras.
Uma delas é a bioluminescência, um fenômeno
químico que ocorre no organismo de alguns seres
vivos, como algumas espécies de peixes e alguns
insetos, onde um pigmento chamado luciferina, em
contato com o oxigênio e com uma enzima chamada
luciferase, produz luzes de várias cores, como verde,
amarela e vermelha. Isso é o que permite ao vaga-lume
macho avisar, para a fêmea, que está chegando, e à
fêmea indicar onde está, além de servir de instrumento
de defesa ou de atração para presas.
As luzes verde, amarela e vermelha são consideradas
ondas eletromagnéticas que, no vácuo, têm
a) os mesmos comprimentos de onda, diferentes
frequências e diferentes velocidades de propagação.
b) diferentes comprimentos de onda, diferentes
frequências e diferentes velocidades de propagação.
c) diferentes comprimentos de onda, diferentes
frequências e iguais velocidades de propagação.
d) os mesmos comprimentos de onda, as mesmas
frequências e iguais velocidades de propagação.
e) diferentes comprimentos de onda, as mesmas
frequências e diferentes velocidades de propagação.
4. A figura a seguir ilustra uma onda mecânica que se
propaga em um certo meio, com frequência 10 Hz.
A velocidade de propagação dessa onda é
a) 0,40 m/s
b) 0,60 m/s
c) 4,0 m/s
d) 6,0 m/s
e) 8,0 m/s
5. O som se propaga no ar com velocidade de 340 m/s,
e na água, com velocidade de 1500 m/s. Se um som de
frequência 256 Hz é emitido sob a água, ao passar
para o ar,
a) sua frequência permanece a mesma e o seu
comprimento de onda será menor.
b) sua frequência será maior e o seu comprimento de
onda permanecerá o mesmo.
c) sua frequência será menor e o seu comprimento de
onda será maior.
d) sua frequência e seu comprimento de onda não se
alteram.
4. 6 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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6. Um dos modelos usados na caracterização dos sons
ouvidos pelo ser humano baseia-se na hipótese de que
ele funciona como um tubo ressonante. Neste caso, os
sons externos produzem uma variação de pressão do
ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana
(tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o
sistema funciona de forma equivalente à propagação
de ondas sonoras em tubos com uma das
extremidades fechadas pelo tímpano. As frequências
que apresentam ressonância com o canal auditivo têm
sua intensidade reforçada, enquanto outras podem ter
sua intensidade atenuada.
Considere que, no caso de ressonância, ocorra um nó
sobre o tímpano e ocorra um ventre da onda na saída
do canal auditivo, de comprimento L igual a 3,4 cm.
Assumindo que a velocidade do som no ar (v) é igual a
340 m/s, a frequência do primeiro harmônico
(frequência fundamental, n = 1) que se formaria no
canal, ou seja, a frequência mais baixa que seria
reforçada por uma ressonância no canal auditivo,
usando este modelo é
a) 0,025 kHz, valor que considera a frequência do
primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o
ouvido a um tubo com ambas as extremidades
abertas.
b) 2,5 kHz, valor que considera a frequência do
primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o
ouvido a um tubo com uma extremidade fechada.
c) 10 kHz, valor que considera a frequência do primeiro
harmônico como igual a nv/L e equipara o ouvido a
um tubo com ambas as extremidades fechadas.
d) 2.500 kHz, valor que expressa a frequência do
primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao
ouvido humano.
e) 10.000 kHz, valor que expressa a frequência do
primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao
ouvido e a tubo aberto e fechado.
________________________________________
O mundo nunca foi mais o mesmo a partir do século XX. O
mundo nunca mudou tanto como nos últimos 100 anos.
Alguns historiadores atrevem-se a afirmar que se trata da
pior era de toda a História da humanidade, será verdade?
No início do século passado o mundo encontrava-se
dividido e submisso às grandes potências europeias e aos
Estados Unidos. Não existiam mais territórios sem dono e
as grandes potências brigavam entre si na tentativa de
expandir suas áreas de dominação econômica e política.
Além de, alguns fatores que trariam a tona à iminência da
guerra. Vamos analisar os fatos.
A Revolução Industrial trouxe transformações
importantes para a economia capitalista
A competição capitalista.
Os chamados monopólios (grandes empresas)
passaram a controlar os grandes setores da economia.
Criação de grandes impérios econômicos
(principalmente em países de economia mais frágil) e tudo
isso com a ajuda de seus respectivos governos.
Economistas alemães e ingleses do início do século XX
chamaram essa nova fase do capitalismo mundial de
Imperialismo.
Esse choque de imperialismos acabou deflagrando a
Primeira Grande Guerra.
Em 1871, a Alemanha se tornou um país
unificado.
A França foi obrigada a entregar a região de Alsácia-
Lorena, fato que levou os franceses a quererem
vingança e os países disputavam novas colônias.
A situação se agravou ainda mais quando o
arquiduque Francisco Ferdinando (herdeiro do trono
austríaco) visitou Sarajevo e foi assassinado. Esse fato
é considerado a causa imediata da Primeira Guerra.
Vários outros fatores também contribuíram
para o advento da guerra.
Ciências Humanas – História
Josemar Ademar
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1º “Os revanchismos”.
2º Pan-Eslavismo Russo (união de todos os povos
eslavos sob a proteção da Rússia): o Pan-Eslavismo
servia de justificativa para os interesses imperialistas da
Rússia de dominar regiões da Europa Oriental habitadas
por outros povos eslavos (poloneses, ucranianos,
tchecos, eslovacos, sérvios, búlgaros, croatas…).
3º A Alemanha e a Itália eram imperialistas, queriam e
precisavam de colônias, para isso precisariam tomar as
colônias de outros países.
4º Crises no Marrocos: alemães, ingleses e franceses
disputavam essa área.
FORMAÇÃO DAS ALIANÇAS.
Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro – Húngaro e
Itália).
A primeira guerra dividiu-se em 3 fases:
1- Guerra de movimento: momentos iniciais do conflito. O
jogo de Alianças e as hostilidades arrastaram vários países
para o conflito
2- Guerra de Trincheiras: consistia na construção de
trincheiras pelos alemães em solo francês. Nesse
momento foram introduzidas novas armas como as
metralhadoras e os tanques.
3. A entrada dos EUA na guerra – 1917.
OFENSIVAS.
Em 1915, Japão e Itália entraram na guerra, porém, o
primeiro se retirou do conflito após tomar os territórios
alemães na China e algumas colônias.
Os EUA vendiam alimentos, combustível, produtos
industriais e máquinas para a França e a Inglaterra. Tudo
pelo sistema de crediário (“compre agora e pague depois da
guerra”).
Em março de 1917, os alemães afundaram alguns
navios americanos que iam comerciar com a Inglaterra e no
dia 6 de abril o Congresso americano votava favoravelmente
a declaração de guerra à Alemanha.
Em março de 1918 (após a revolução socialista) o
governo russo assinava a paz com a Alemanha e se retirava
da guerra.
Em 1919, iniciou-se a Conferência de Paris (no Palácio
de Versalhes), onde seriam tomadas as decisões
diplomáticas do pós-guerra. Os 27 países “vencedores”
participaram da conferência.
O Tratado de Versalhes colocou de lado o “Programa
dos 14 Pontos” e os “vencedores” impuseram duras
penalidades à Alemanha:
A Alemanha perdeu suas colônias;
Ficou proibida de ter forças armadas;
Foi considerada culpada pela guerra;
Teve que pagar uma indenização aos
“vencedores”.
A Alemanha mergulhou na maior crise econômica de
sua história.
A Alemanha adota uma república democrática, esse
período foi chamado de “República de Weimar”(durou até
1933, quando os nazistas tomaram o poder impondo um
regime ditatorial).
Um saldo parcial de aproximadamente 11 milhões de
mortos e além deles, 6 milhões de soldados voltaram
mutilados.
Os EUA tornaram-se a maior potência do planeta.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939-1945).
Podemos dizer que uma das principais causas da
Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes. Isso
é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram
estas obrigações uma verdadeira humilhação.
O INÍCIO DA GUERRA
Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.
China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA
formavam os Aliados.
Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do
Eixo. Estes últimos tinham governos fascistas e tinham
por objetivo dominar os povos.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um
regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica.
PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS.
Benito Mussolini: Itália.
Hitler: Alemanha.
Franco: Espanha.
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Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça
ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler
invadiu a Polônia em setembro de 1939.
Nos primeiros anos da guerra, as Potências do
Eixo levaram vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica,
Noruega, Dinamarca e Holanda.
Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi
a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia. A Inglaterra foi
bombardeada, porém resistiu.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para
dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos
EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado
dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de
recursos bélicos.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se
depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª
vez se sentiram acuados.
AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA
GUERRA
O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas
tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da
URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de
Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943),
que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A
Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota
alemã na guerra.
Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre
os fascistas e estas divergências acabaram por afastar
Mussolini do poder.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os
aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a
França foi vencido.
Em abril de 1945, tropas aliadas – americanas inglesas
e russas – invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele
foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28
de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8
de maio a Alemanha se rende.
No dia 6 de agosto de 1945, os EUA jogaram uma
bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez
de Nagasaki ser destruída pela bomba.
A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de
40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que
ficaram mutilados, sem moradia e sem família.
Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para
julgar os fascistas por crimes de guerra.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização
das Nações Unidas), localizada em Nova York.
Uma das maiores consequências da Segunda Guerra
foram à rivalidade entre esses dois países, rivalidade esta,
que resultou na Guerra Fria.
A GUERRA FRIA (1948-1991).
“A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a
humanidade mergulhou no que se pode encarar,
razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial,
embora uma guerra muito peculiar”.
HOBSBAWM, ERIC, ERA DOS EXTREMOS. P. 224.
Com o final da II Grande Guerra, inicia-se um período onde
as relações entre os Estados Unidos (capitalista) e a
URSS (socialista) vão ser as responsáveis por uma nova
ordem mundial.
CARACTERÍSTICAS:
Disputa tecnológica.
Corrida armamentista.
Corrida espacial (Satélite Sputnik I (1957), Yuri
Gagarin: 1º homem no espaço (1961).
Espionagem (CIA X KGB).
Busca de aliados.
Conflitos regionalizados.
Difamações.
OTAN X PACTO DE VARSÓVIA.
Guerras em diversos locais do planeta (Ver Guerra das
Coreias -1950 a 1953).
Construção do muro de Berlim – 1960.
Coexistência pacífica de 1956 a 1968.
Crise dos mísseis – 1962 em Cuba.
Perestroika (reestruturação) e a Glasnost
(transparência).
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QUESTÕES
01.
Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão
chegaria para apaziguar a agonia, o autoritarismo
militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de
guerra, um gibi de um herói com uma bandeira
americana no peito aplicando um sopapo no Fürer só
poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria
muito a chegar. COSTA, C. Capitão América, o primeiro
vingador: critica. Disponível em: www.revistastartcom.br.
Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista
do Capitão América demonstra sua associação com a
participação dos Estados Unidos na luta contra:
A. A Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
B. Os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
C. O poder soviético, durante a Guerra Fria.
D. O movimento comunista, na Guerra do Vietnã.
E. O terrorismo internacional, após 11 de setembro de
2001.
02.
Texto do Cartaz: “Amor e não guerra”
Foto de jovens em protesto contra a Guerra do Vietnã.
Disponível em: http://goldenyears66t069.blogspot.com.
Acesso em: 10 out. 2011.
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra,
movimentos como o Maio de 1968 ou a campanha
contra a Guerra do Vietnã culminaram no
estabelecimento de diferentes formas de
participação política. Seus slogans, tais como
“Quando penso em revolução quero fazer amor”, se
tomaram símbolos da agitação cultural nos anos
1960, cuja inovação relacionava-se:
A. à contestação da crise econômica europeia, que fora
provocada pela manutenção das guerras coloniais.
B. à organização partidária da juventude comunista,
visando o estabelecimento da ditadura do proletariado.
C. à unificação das noções de libertação social e
libertação individual, fornecendo um significado político
ao uso do corpo.
D. à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à
reprodução, que era tomado como solução para os
conflitos sociais.
E. ao reconhecimento da cultura das gerações
passadas, que conviveram com a emergência do rock e
outras mudanças nos costumes.
O3. Em meio às turbulências vividas na primeira
metade dos anos 1960, tinha-se a impressão de que
as tendências de esquerda estavam se fortalecendo
na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC)
da União Nacional dos Estudantes (UNE) encenava
peças de teatro que faziam agitação e propaganda
em favor da luta pelas reformas de base e
satirizavam o “imperialismo” e seus “aliados
internos”.
KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil.
São Paulo: Expressão Popular, 2003.
No início da década de 1960, enquanto vários
setores da esquerda brasileira consideravam que o
CPC da UNE era uma importante forma de
conscientização das classes trabalhadoras, os
setores conservadores e de direita (políticos
vinculados à União Democrática Nacional - UDN -,
Igreja Católica, grandes empresários etc.)
entendiam que esta organização:
A. constituía mais uma ameaça para a democracia
brasileira, ao difundir a ideologia comunista.
B. contribuía com a valorização da genuína cultura
nacional, ao encenar peças de cunho popular.
C. realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do
Estado, ao pretender educar o povo por meio da
cultura.
D. prestava um serviço importante à sociedade
brasileira, ao incentivar a participação política dos mais
pobres.
E. diminuía a força dos operários urbanos, ao substituir
os sindicatos como instituição de pressão política sobre
o governo.
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Lamarck
Jean-Baptiste
Lamarck era um
botânico reconhecido
no Museu de História
Natural de Paris. A
propósito dos seus
trabalhos de
sistemática, Lamarck
enunciou a lei da
gradação, segundo a
qual os seres vivos
não foram produzidos
simultaneamente,
num curto período de
tempo, mas sim
começando pelo mais simples até ao mais complexo.
Esta lei traduz a ideia de uma evolução geral e
progressiva. Lamarck defendia a evolução como causa
da variabilidade, mas admitia a geração espontânea
das formas mais simples. Observando os seres vivos à
sua volta, Lamarck considerava que, por exemplo, o
desenvolvimento da membrana interdigital de alguns
vertebrados aquáticos era devida ao esforço que estes
faziam para se deslocar na água. Assim, as alterações
dos indivíduos de uma dada espécie eram explicadas
por uma ação do meio, pois os organismos, passando
a viver em condições diferentes iriam sofrer alterações
das suas características. O próprio afirmava que ao
fazerem força para alcançar alimento em árvores altas,
as girafas esticavam seu pescoço e com o tempo os
pescoços ficavam mais compridos. Essa característica
é passada às gerações seguintes, que nascem
gradativamente com o pescoço mais comprido.
Atualmente, essa ideia de Lamarck é atualmente
rejeitada. A lei da transformação das espécies
considera que o ambiente afeta a forma e a
organização dos animais, de tal modo que quando o
ambiente se altera, no decorrer do tempo, produz
modificações correspondentes na forma do animal.
Essa lei utiliza o princípio do uso e desuso,
considerando que o uso de um dado órgão leva ao seu
desenvolvimento e o desuso conduz a sua atrofia e,
eventual, desaparecimento. Todas estas modificações
seriam depois transmitidas às gerações seguintes – lei
da transmissão dos caracteres adquiridos. Assim, os
filhos de um homem moreno pela exposição ao sol
nasceriam com a pele mais escura; o filho de um atleta
com músculos desenvolvidos adquiriria, por sua vez,
melhor estrutura muscular.
Sobre a teoria da transmissão dos caracteres
adquiridos, Lamarck estava errado. De fato, o ambiente
provoca mudanças de fenótipo nos organismos, porém
foi comprovado experimentalmente que as mudanças
adquiridas não passam à prole.
Então em resumo, o mecanismo evolutivo proposto por
Lamarck considera que as variações do meio ambiente
levam o indivíduo a sentir necessidade de se adaptar; a
lei do uso e desuso; e a lei da transmissão dos
caracteres adquiridos.
Segundo ainda ele afirmava que a evolução ocorre por
ação do ambiente sobre as espécies, que sofrem
alterações na direção desejada num espaço de tempo
relativamente curto. Alguns aspectos desta teoria são
válidos e comprováveis como o caso do uso e desuso
de estruturas. Sabe-se que a atividade física
desenvolve os músculos e que um organismo sujeito a
infecções desenvolve imunidade. Do mesmo modo,
uma pessoa que fique paralisada, sofre atrofia dos
membros que não utiliza. Denomina-se como neo-
lamarckistas aqueles que defendem que o meio
realmente modela o organismo. A teoria de Lamarck foi
um importante marco na história da Biologia, mas não
foi capaz de explicar o mecanismo da evolução.
Darwin
O inglês Charles Darwin, biólogo, tinha um enorme
interesse na
natureza. Ele viajou
por 5 anos (1831-
1836) no navio
cartográfico Beagle,
na época tinha
apenas 22 anos,
numa expedição ao
redor do mundo.
Nessa viagem,
Darwin reuniu uma
imensa quantidade
de informações, além
do material biológico
coletado em suas
observações e
pesquisas; decisivos
para elaboração de
suas ideias sobre o mecanismo da evolução e a origem
das espécies. Seis anos, foi o tempo que Darwin levou
para classificar e organizar os dados de sua viagem.
Baseou-se em um ensaio de Thomas Malthus,
Principles of population, de 1838, para junto com seus
dados elaborar a teoria da seleção natural. Contudo,
Darwin demorou a publicar sua teoria, pois temia o
impacto que poderia causar, já que a época era muito
influenciada pela religião e conceitos fixistas. Em 1858,
recebeu uma inesperada carta do naturalista Alfred
Russel Wallace, que descrevia ideias sobre a evolução
muito parecidas com as suas. Darwin levou um choque
e, publicou A origem das espécies (que descrevia a
teoria da seleção natural) em 1859, um ano depois do
trabalho de Wallace ter sido apresentado.
A seleção natural proposta, aliás o trabalho mais
conhecido por Darwin considera que os organismos
vivos têm grande capacidade de reprodução, portanto
cada população tem tendência para crescer
exponencialmente, se o meio o permitir, levando à
superprodução de descendentes. Quando o meio não
suporta tantos descendentes desencadeia-se uma luta
pela sobrevivência entre os membros da população.
Ciências da Natureza – Biologia
Lucilo Campos
9. 11 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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Com isso, poucos indivíduos chegam à idade de
procriação, já que a quantidade de alimento existente
no ambiente é limitada.
Outro fator considerado é a existência de variações
hereditárias dentro de um mesmo grupo. Essas
variações podem ser transmitidas aos descendentes.
Os indivíduos com caracteres que lhes confiram uma
vantagem competitiva num dado meio e tempo são
mantidos por seleção e produzem mais descendentes,
enquanto os restantes são eliminados, não se
reproduzindo. Assim sobrevivem os mais aptos. Esse
fator é denominado reprodução diferencial. Por
reprodução diferencial, as características da população
vão mudando num espaço de tempo mais ou menos
alargado. Dessa forma, cada geração ficará
sucessivamente mais adaptada às condições do
ambiente.
A teoria de Darwin considera que o ambiente faz uma
escolha dos indivíduos. Para Darwin as forças
responsáveis pela variação e pela seleção são
diferentes, sendo que a variação ocorre ao acaso, sem
qualquer orientação evolutiva, enquanto a seleção
muda a população conferindo maior êxito reprodutivo
às variantes vantajosas.
Para Darwin, os ancestrais das girafas, de acordo com
o documentário fóssil, tinham pescoço mais curto. O
comprimento do pescoço variava entre os indivíduos
das antigas populações de girafas. Essa variação era
de natureza hereditária.
O tamanho do pescoço dos ancestrais da girafa
variava, sendo que alguns eram compridos e outros,
mais curtos. Os animais de pescoço longo alcançavam
as folhas mais altas das árvores e levavam vantagem
para se alimentar. Por isso, tinham mais chances de
sobreviver e deixar descendentes.
A seleção natural privilegiou os indivíduos de pescoço
mais comprido durante milhares de gerações, e é
responsável pelo pescoço longo das girafas atuais.
Esse processo pressupõe a existência de variabilidade
entre organismos de uma mesma espécie
(variabilidade entre as girafas). A mortalidade foi maior
entre os indivíduos menos adaptados ao meio, pelo
processo de escolha ou seleção natural, restando
apenas às girafas que melhor se adaptaram ao
ambiente.
As mutações e a recombinação gênica são as duas
importantes fontes de variabilidade. Essa variabilidade
pode permitir que os indivíduos se adaptassem ao
ambiente.
Questões
1)
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa
evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da
pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em
um problema físico habitual, ilustrado na imagem, que
propicia uma piora na qualidade de vida do usuário,
uma vez que:
A) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de
cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.
B) a vida sem computador tornou-se quase inviável,
mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
C) a utilização em demasiada do computador tem
proporcionado o surgimento de cientistas que
apresentam lesão por esforço repetitivo.
D) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje
opera várias ações antes feitas pelas pessoas,
tornando-as sedentárias ou obesas.
E) o uso contínuo do computador de forma inadequada
tem ocasionado má postura corporal.
2) A perda de pelos foi uma adaptação às mudanças
ambientais, que forçaram nossos ancestrais a deixar a
vida sedentária e viajar enormes distâncias à procura
de água e comida. Junto com o surgimento de
membros mais alongados e com a substituição de
glândulas apócrinas (produtoras de suor oleoso e de
lenta evaporação) por glândulas écrinas (suor aquoso e
de rápida evaporação), a menor quantidade de pelos
teria favorecido a manutenção de uma temperatura
corporal saudável nos trópicos castigados por calor
sufocante, em que viveram nossos ancestrais.
Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado).
De que maneira o tamanho dos membros humanos
poderia estar associado à regulação da temperatura
corporal?
a) Membros mais longos apresentam maior relação
superfície/volume, facilitando a perda de maior
quantidade de calor.
b) Membros mais curtos têm ossos mais espessos, que
protegem vasos sanguíneos contra a perda de calor.
c) Membros mais curtos desenvolvem mais o panículo
adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de
calor.
d) Membros mais longos possuem pele mais fina e com
menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade
de calor.
e) Membros mais longos têm maior massa muscular,
capazes de produzir e dissipar maior quantidade de
calor.
3) As mudanças evolutivas dos organismos resultam de
alguns processos comuns à maioria dos seres vivos. É
10. 12 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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um processo evolutivo comum a plantas e animais
vertebrados:
a) movimento de indivíduos ou de material genético
entre populações, o que reduz a diversidade de genes
e cromossomos.
b) sobrevivência de indivíduos portadores de
determinadas características genéticas em ambientes
específicos.
c) aparecimento, por geração espontânea, de novos
indivíduos adaptados ao ambiente.
d) aquisição de características genéticas transmitidas
aos descendentes em resposta a mudanças
ambientais.
e) recombinação de genes presentes em cromossomos
do mesmo tipo durante a fase da esporulação.
4) Um pesquisador cortou as cauda de camundongos e
cruzou estes animais entre si. Quando os filhotes
nasceram, o pesquisador cortou as caudas e
novamente cruzou-os entre si. Continuou a experiência
por 20 gerações e na 21ª geração os camundongos
apresentavam caudas tão longas quanto as da
primeira.” Este experimento demonstrou que:
a) A hipótese de Lamarck sobre a herança dos
caracteres adquiridos está correta.
b) Os caracteres adquiridos não são transmitidos à
descendência.
c) A teoria mendeliana está errada.
d) Não existe evolução, pois os ratos não se modificam.
e) Este experimento não pode ter dado esse resultado,
pois já a partir da 2ª geração os ratos nasceriam
sem cauda.
-------------------------------------------------------------------
PARÓDIA EVOLUÇÃO
MAMONAS ASSASSINAS – CABEÇA DE
BAGRE
DARWIN CONCLUIU
QUE LAMARK ERA CONFUSO
POIS CRIOU A LEI DO USO E DESUSO
E COM MUITA INFORMAÇÃO
AJUSTOU A IDEIA DE EVOLUÇÃO
REFRÃO
O ORGANISMO BEM ADAPTADO MEIO TEM
MAIS CHANCE DE CRESCER E SOBREVIVER
MAIS DE 10 MINUTOS “SE PASSARAM-SE”
(SE, SE, SE, SE, SE, SE, SE,...)
TODOS OS ORGANISMOS SOFREM
MODIFICAÇÃO
E PASSAM PELA ADAPTAÇÃO
SELEÇÃO É NATURAL
VARIAÇÃO É INDIVIDUAL
REFRÃO
_________________________________________
INDUSTRIALIZAÇÃO E ENERGIA
A transição do processo produtivo padrão que
se caracterizava pelos métodos artesanais e passou a
ter a indústria como base hegemônica, dar-se o nome
de industrialização.
Esse advento social, cultural e, principalmente,
econômico eclodiu nos meados do século XVIII, na
Inglaterra, através da fabricação têxtil. A transição se
deu de modo tão abrupto na sociedade que tal
momento ficou conhecido como Revolução Industrial.
Contudo, essa mudança acelerada no
processo produtivo, devido às inovações técnicas, não
se fez isoladamente. Pois, outras duas etapas
interligadas à Revolução estariam por vir. De modo que
para o entendimento sistêmico do processo sugerimos
um esquema, dividido por fases:
1ª Revolução: A maquinofatura se instaura como
modelo produtivo, utilizando o carvão mineral como
fonte energética e deprecia o trabalhador. Alimenta o
processo de urbanização e redução do número de
trabalhadores no ambiente rural. Esse período ocorre
no século XVIII e a Inglaterra se destaca na esfera
mundial, no século XVIII, por ser a pioneira na
implementação desse novo modelo produtivo que
evidencia o capitalismo e deposita a riqueza no novo
império burguês.
2ª Revolução: Eclode no século XIX, período histórico
caracterizado pelo imperialismo (Neocolonialismo). A
industrialização consegue se expandir para os países
mais ricos, detentores de tecnologia de ponta, e se
alicerça com a descoberta da energia elétrica, uma
facilitadora até os dias atuais. Porém, o maio destaque
se resguarda para a economia do petróleo que se
estabeleceria como base energética.
3ª Revolução: Compreende aos aspectos atuais
vivenciados pela população de forma generalizada.
Caracteriza-se com o grande avanço tecnológico,
também denominado como Revolução do silício, que
proporcionou a aceleração comunicativa entre as
sociedades e os fluxos econômicos. Alguns teóricos
afirmam também que essa fase revolucionária é
percebida a partir a manipulação da fonte energética
atômica (energia nuclear).
Modos de produção
Segundo Karl Marx a produção para fins
econômicos compreende aos métodos organizacionais
dos aspectos socioeconômicos aplicados a força de
trabalho e as conexões da produção.
Em síntese, tem-se os modelos:
Primitivo – Trabalhava para se sustentar
Asiático – Tinha o direito e o dever de cultivar
Capitalista – Patrão e empregado
Comunista – igualitária/assistencialista
Ciências Humanas – Geografia
Edmário Menezes
11. 13 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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Contudo, o modo capitalista se revela o mais
imponente dentre todos os expostos. Na evolução
técnica da produtividade desse sistema, quatro
modelos de produção se destacaram:
Taylorismo (Frederick Taylor) – Inovou com o
aumento da produção a partir da divisão
interna do trabalho ao final do século XIX.
Fordismo (Henry Ford) – Conseguiu ajustar a
alta produtividade com o consumismo quando
reduziu a carga horária de trabalho, aumentou
a remuneração e desenvolveu o sistema de
linha de montagem no início de século XX,
após a Primeira Guerra mundial.
Toyotismo (Toyota) – Surge após a Segunda
Guerra mundial, com a proposta de reduzir os
custos com a produção estoquista, criando o
princípio do “just in time”. Este modo prezava
pela produção na quantidade demandada,
procurando reduzir/aniquilar o estoque. Além
de valorizar a qualidade produtiva.
Volvismo (Volvo) – Surge em meados do
século XX e teve uma baixa repercussão
mundial, pois tinha a proposta de agregar, aos
processos decisivos, os trabalhadores, devido
à forte presença sindical. O modelo foi
desfeito, visto o fracasso econômico. Contudo,
é avaliado como um modelo socialmente
viável.
A industrialização brasileira
Um longo tempo se passou desde a
Revolução Industrial européia e no Brasil não se
alterava em muita coisa que denunciasse o avanço
para o ciclo industrial. Porém, ainda no período
Imperial, surge um viés econômico industrial pioneiro
na figura do Barão de Mauá (Irineu Evangelista Silva)
em 1846. Mas, não houve progresso.
A “coroa portuguesa” impedia qualquer avanço
industrial do Brasil mediante a função empregada de
ser fornecedor de matéria-prima. Apenas no início do
século XX é que o país desencadeia o processo de
industrialização maciça com Getúlio Vargas e
posteriormente na segunda metade do século XX,
Juscelino Kubitschek (JK).
Criações objetivando a industrialização e o
desenvolvimento:
Getúlio Vargas
Conselho Nacional de Petróleo – CNP (1938),
culminando na atual Petrobrás
Companhia Siderúrgica Nacional – CSN
(1941)
Companhia Vale do Rio Doce – CVRD
(1943), hoje a Vale
CHESF (1945)
JK
Internacionalização da economia nacional
o Volkswagen (1959)
Superintendências do Desenvolvimento
Após sua tardia industrialização por motivos
históricos, o Brasil na conjuntura atual busca se afirmar
no cenário econômico industrial com feições de
indústria de ponta ao introduzir no mercado os
tecnopólos. Contudo, ainda em fase inicial quando
comparado aos países mais desenvolvidos.
Setor energético mundial
A energia movimenta a indústria e os meios de
transporte, viabiliza as atividades comerciais e de
serviços e alimenta uma parafernália de equipamentos
domésticos e pessoais, como os telefones celulares, os
relógios à bateria, equipamentos de som,
computadores e eletrodomésticos. É transportada por
gasodutos, linhas de transmissão, rodovias, ferrovias e
navios. No entanto, a energia encontrada na natureza
precisa ser transformada nas refinarias de petróleo, nas
usinas hidrelétricas, nas termelétricas,
nas termonucleares; nas carvoarias que transformam a
lenha em carvão vegetal; etc.
Em uma época em que o aquecimento
global e a poluição ambiental são fatos incontestáveis,
a necessidade de alteração da matriz energética
tornou-se prioritária. Há consenso de que a solução
desta questão ambiental e o controle sobre o risco de
escassez de energia num futuro não distante estão no
desenvolvimento e na maior utilização de fontes não
convencionais (alternativas).
Matriz energética mundial e brasileira
A participação de energia renovável no
fornecimento mundial em 2004 era de pouco mais de
10% e as renováveis limpas como a solar, eólica,
geotermal eram de apenas 2% do total mundial. Em
contrapartida os combustíveis fósseis, como o petróleo,
o carvão mineral e o gás natural contribuíram, neste
mesmo ano, com 80%. Justamente as fontes
responsáveis pela maior parcela da poluição ambiental
e do efeito estufa, em particular.
Os combustíveis fósseis são encontrados em
bacias sedimentares e formados pela decomposição de
matéria orgânica. Esse processo leva milhões de anos
e uma vez esgotadas essas formações fósseis não
serão repostas na escala da vida humana. É por essa
razão que a matriz energética atual não é sustentável.
A substituição destas energias sujas por fontes
alternativas é vista como meta necessária para tornar o
mudo viável no século 21.
12. 14 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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O Brasil possui a matriz energética mais
renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua
produção proveniente de fontes como recursos
hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e
solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela
geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale
lembrar que a matriz energética mundial é composta
por 13% de fontes renováveis no caso de Países
industrializados, caindo para 6% entre as nações em
desenvolvimento.
Relembrando um pouco...
Há pouco mais de dois séculos, as principais
formas de energia eram aquelas cuja disponibilidade na
natureza era de fácil acesso: o vento e a água
utilizados para produzir energia mecânica e a queima
de madeira para a geração de calor. Com Revolução
Industrial, a invenção da máquina a vapor e do tear
mecânico para a produção têxtil, o carvão mineral
passou à principal fonte de energia dominante no
processo fabril. Foi o carvão, também, que colocou as
locomotivas em movimento. A humanidade estava pela
primeira vez na história substituindo as formas de
energia renováveis por formas de energia mais
eficientes, porém não renováveis e poluentes.
Já no final do século 19 a energia hidrelétrica
e o petróleo passaram a complementar a energia
retirada do carvão. O petróleo em pouco tempo
transformou-se na principal forma de energia utilizada
no mundo, até os dias atuais. Foi nesta época que
ocorreu a invenção dos motores de combustão interna
a gasolina e outros derivados de petróleo e a invenção
da lâmpada elétrica. O petróleo passou a ser essencial
à economia mundial, fator gerador de conflitos entre
países e principal agente de poluição atmosférica.
Na segunda metade do século 20, em
diversos países do mundo, a energia nuclear para
produção de energia elétrica passou a ser utilizada em
grande escala, principalmente na Europa e nos
Estados Unidos. Hoje se fala muito das possibilidades
novas que podem ser criadas pela utilização do
hidrogênio, uma energia limpa que pode ser retirada da
água, mas muita pesquisa ainda deverá ocorrer até que
se torne uma opção comercialmente viável. O
hidrogênio teria a capacidade de substituir os derivados
de petróleo para os veículos automotivos. Hoje quase
todas as indústrias automotivas têm protótipos de
veículo movido a hidrogênio.
A crise do petróleo de 1973 incentivou
mudanças significativas no tipo de energia gerada no
país. Em 1975, foi implantado o Proálcool com objetivo
substituir parte da gasolina nos veículos de
passageiros e como aditivo à gasolina. No entanto com
a queda do preço do petróleo, na década de 1990, o
projeto estava praticamente encerrado. No início deste
século surgiu um Novo Proálcool com o objetivo de
estimular a produção e o consumo do combustível.
A elevação do preço do barril do petróleo, a
consciência sobre a necessidade de maior
diversificação das fontes energéticas, a invenção do
motor bicombustível foram os fatores que possibilitaram
a reativação do projeto. A homologação do Protocolo
de Kioto, por sua vez, elevou a demanda de álcool no
mercado internacional e as exportações brasileiras
destinadas aos países europeus e ao Japão que têm
metas de redução de gases estufa.
Outra perspectiva otimista é o biodiesel, fonte
menos poluente e renovável de energia. O biodiesel já
é um aditivo utilizado para motores de combustão,
derivado do dendê, da soja, da palma, da mamona e de
uma infinidade de vegetais oleaginosos. Pode ser
usado puro ou misturado com o diesel, em proporções
diversas e sem a necessidade de alteração de
equipamentos no motor.
O biodiesel puro reduz em até 68% as
emissões de gás carbônico, em 90% as de fumaça e
elimina totalmente as emissões de óxido de enxofre.
Por ser biodegradável, atóxico e praticamente livre de
enxofre é considerado um combustível ecológico.
Apresenta ainda outras vantagens: o produtor rural
pode produzir o seu próprio combustível, misturá-lo em
qualquer proporção com o óleo diesel ou usá-lo
totalmente puro nos motores de combustão, sem
necessidade de ajuste.
A tropicalidade e a possibilidade de
exploração da força dos ventos em diversos pontos do
território complementam a pluralidade de alternativas
existentes para o Brasil.
(Modificado de www.brasil.gov.br e
http://educacao.uol.com.br)
QUESTÕES
1. Um certo carro esporte é desenhado na Califórnia,
financiado por Tóquio, o protótipo criado em Worthing
(Inglaterra) e a montagem é feita nos EUA e México,
com componentes eletrônicos inventados em Nova
Jérsei (EUA), fabricados no Japão. (…). Já a indústria
de confecção norte-americana, quando inscreve em
seus produtos ‘made in USA’, esquece de mencionar
que eles foram produzidos no México, Caribe ou
Filipinas.
(Renato Ortiz, Mundialização e Cultura)
13. 15 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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O texto ilustra como em certos países produz-se tanto
um carro esporte caro e sofisticado, quanto roupas que
nem sequer levam uma etiqueta identificando o país
produtor. De fato, tais roupas costumam ser feitas em
fábricas – chamadas “maquiladoras” – situadas em
zonas-francas, onde os trabalhadores nem sempre têm
direitos trabalhistas garantidos.
A produção nessas condições indicaria um processo de
globalização que
(A) fortalece os Estados Nacionais e diminui as
disparidades econômicas entre eles pela aproximação
entre um centro rico e uma periferia pobre.
(B) garante a soberania dos Estados Nacionais por
meio da identificação da origem de produção dos bens
e mercadorias.
(C) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio
da circulação de bens e capitais e do intercâmbio de
tecnologia.
(D) compensa as disparidades econômicas pela
socialização de novas tecnologias e pela circulação
globalizada da mão-de-obra.
(E) reafirma as diferenças entre um centro rico e uma
periferia pobre, tanto dentro como fora das fronteiras
dos Estados Nacionais.
2. Após a Independência, integramo-nos como
exportadores de produtos primários à divisão
internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-
Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com
braço escravo importado da África, de plantas tropicais
para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o
desenvolvimento de nossa economia por pelo menos
uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente
agrícola e tecnicamente atrasado por depender de
produtores cativos. Não se poderia confiar a
trabalhadores forçados outros instrumentos de
produção que os mais toscos e baratos. O atraso
econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do
exterior que vinham os bens de consumo que
fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca
que distinguia as classes cultas e “naturalmente”
dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de
fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a
construção de uma infraestrutura de serviços urbanos,
de energia, transportes e comunicações.
Paul Singer. Evolução da economia e vinculação
internacional.
In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil:
um século
de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001,
p. 80.
Levando-se em consideração as afirmações acima,
relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião
da independência política (1822), é correto afirmar que
o país
a) se industrializou rapidamente devido ao
desenvolvimento alcançado no período colonial.
b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão
e fundamentou a produção no trabalho livre.
c) se tornou dependente da economia européia por
realizar tardiamente sua industrialização em relação a
outros países.
d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi
introduzido no país sem trazer ganhos para a
infraestrutura de serviços urbanos.
e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-
Bretanha, que investiu capitais em vários setores
produtivos.
3. A Lei Federal n.º 11.097/2005 dispõe sobre a
introdução do biodiesel na matriz energética brasileira e
fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo
obrigatório a ser adicionado ao óleo diesel vendido ao
consumidor. De acordo com essa lei, biocombustível é
“derivado de biomassa renovável para uso em motores
a combustão interna com ignição por compressão ou,
conforme regulamento, para geração de outro tipo de
energia, que possa substituir parcial ou totalmente
combustíveis de origem fóssil”.
A introdução de biocombustíveis na matriz energética
brasileira
a) colabora na redução dos efeitos da degradação
ambiental global produzida pelo uso de combustíveis
fósseis, como os derivados do petróleo.
b) provoca uma redução de 5% na quantidade de
carbono emitido pelos veículos automotores e colabora
no controle do desmatamento.
c) incentiva o setor econômico brasileiro a se adaptar
ao uso de uma fonte de energia derivada de uma
biomassa inesgotável.
d) aponta para pequena possibilidade de expansão do
uso de biocombustíveis, fixado, por lei, em 5% do
consumo de derivados do petróleo.
e) diversifica o uso de fontes alternativas de energia
que reduzem os impactos da produção do etanol por
meio da monocultura da cana-de-açúcar.
4. A industrialização do Brasil é fenômeno recente e se
processou de maneira bastante diversa daquela
verificada nos Estados Unidos e na Inglaterra, sendo
notáveis, entre outras características, a concentração
industrial em São Paulo e a forte desigualdade de
renda mantida ao longo do tempo.
Outra característica da industrialização brasileira foi
a) a fraca intervenção estatal, dando-se preferência às
forças de mercado, que definem os produtos e as
técnicas por sua conta.
b) a presença de políticas públicas voltadas para a
supressão das desigualdades sociais e regionais, e
desconcentração técnica.
c) o uso de técnicas produtivas intensivas em mão de
obra qualificada e produção limpa em relação aos
países com indústria pesada.
d) a presença constante de inovações tecnológicas
resultantes dos gastos das empresas privadas em
pesquisa e em desenvolvimento de novos produtos.
e) a substituição de importações e a introdução de
cadeias complexas para a produção de matérias-
primas e de bens intermediários.
5. A usina hidrelétrica de Belo Monte será construída
no rio Xingu, no município de Vitória de Xingu, no Pará.
A usina será a terceira maior do mundo e a maior
totalmente brasileira, com capacidade de 11,2 mil
megawatts. Os índios do Xingu tomam a paisagem
com seus cocares, arcos e flechas. Em Altamira, no
Pará, agricultores fecharam estradas de uma região
que será inundada pelas águas da usina.
BACOCCINA, D.; QUEIROZ. G.; BORGES, R. Fim do
leilão, começo da confusão.
Istoé Dinheiro. Ano 13, no 655,28 abr. 2010 (adaptado).
Os impasses, resistências e desafios associados à
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte estão
relacionados
14. 16 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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a) ao potencial hidrelétrico dos rios no norte e nordeste
quando comparados às bacias hidrográficas das
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
b) à necessidade de equilibrar e compatibilizar o
investimento no crescimento do país com os esforços
para a conservação ambiental.
c) à grande quantidade de recursos disponíveis para as
obras e à escassez dos recursos direcionados para o
pagamento pela desapropriação das terras.
d) ao direito histórico dos indígenas à posse dessas
terras e à ausência de reconhecimento desse direito
por parte das empreiteiras.
e) ao aproveitamento da mão de obra especializa
6.
Disponível em http://primeira-serie.blogspot.com.br.
Acesso em: 07 de dez. 2011 (adaptado).
Na imagem do início do século XX, identifica-se um
modelo produtivo cuja forma de organização fabril
baseava-se na
a) autonomia do produtor direto.
b) adoção da divisão sexual do trabalho.
c) exploração do trabalho repetitivo.
d) utilização de empregados qualificados.
e) incentivo à criatividade dos funcionários.
____________________________________________
PRONOMES
Num diálogo, num texto, numa charge, enfim,
eles estão presentes e representam, quando
corretamente usados enriquecimento vocabular: OS
PRONOMES!
O seu uso correto indica coesão, coerência e
clareza textual.
Vamos estudar sobre eles focando nas
questões do Enem.
PRONOMES: é a palavra variável que identifica, na
língua, os participantes da interlocução ( 1ª e 2ª
pessoas) e (aquelas citadas ou participantes do
discurso- 3 ª pessoa), atribui-se aos pronomes função
de referenciação, sujeito, objeto, entre outros.
PRONOMES PESSOAIS/CASO RETO: função de
sujeito e predicativo do sujeitos.
PRONOMES OBLÍQUOS :função de objeto(direto e
indireto), agente da passiva, entre outros.
São eles:
FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS/
PRONOMES OBLÍQUOS
SUJEITO: Eu queria que ele entendesse os motivos.
PREDICATIVO DO SUJEITO: O vendedor será ele.
VOCATIVO: Ó vós, que sois o sal da terra...
OBJETO DIRETO: O culpado foi ele. Dá-me do bolo
OBJETO INDIRETO: Eu disse a ela, toda verdade!
Pedi-lhe a conta.(sempre preposicionado, logo
pronome oblíquo tônico .( sempre preposicionado, logo
pronome oblíquo tônico)
COMPLEMENTO NOMINAL: Não sinto nenhuma
necessidade de ti! .( sempre preposicionado, logo
pronome oblíquo tônico ou pessoal com preposição)
ADJUNTO ADVERBIAL: Vai ao passeio conosco?
AGENTE DA PASSIVA: Vende-se esta casa!
VOZ PASSIVA REFLEXIVA: Feriu-se com a faca.
Penteia-se toda manhã.
Exemplos:
Linguagens e suas Tecnologias
Elizabete Menezes
15. 17 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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____________________________________________
____________________________________________
Logo,_________________________substitui os
substantivos, e_____________________acompanham
ou substitui os verbos.
1) Dica: Pronomes possessivos indicam posse.
FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES
POSSESSIVOS
SUJEITO: As minhas são estas!
PREDICATIVO: Estas compras são minhas!
VOCATIVO: Ô meu, vê se não perturba!
OBJETO DIRETO: Ingressos: Paulo só conseguiu o
teu .
OBJETO INDIRETO: De todos os quadros que vi,
gostei mais do teu.
2)Dica: Pronomes demonstrativo: fazem referência às
pessoas do discurso, em relação a sua proximidade ou
distanciamento, no tempo ou no espaço.
Exemplo:
Estou nesta cidade, onde moro há 16 anos!
A casa que procuras é aquela lá no final.
Passe para mim, essas canetas!
COLOCAÇÃO PRONOMINAL: trata da correta
colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.
PRÓCLISE: antes do verbo. Atrai a próclise: palavra
negativa, advérbio, conjunção subordinativa, pronomes,
oração interrogativa:
Não se esqueça de mim.
Soube que me negariam.
Quem te fez a encomenda?
MESÓCLISE: meio do verbo. Atrai a mesóclise: verbos
no futuro do presente e do pretérito( irei- iria):
Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento
em prol da paz no mundo.
Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia
nessa viagem.( REALIZARÁ/ COMPARECERIA)
ÊNCLISE: depois do verbo. Atrai a ênclise: verbos no
imperativo(ordem), infinitivo( ar/er/ir) e quando verbo
inicia oração:
Quando eu avisar, silenciem-se todos.
Vou-me embora agora mesmo.
QUESTÕES
01. “/…/ estás desiludido, desanimado, desorientado,
tens caso íntimo à resolver, muita inveja, mau olhado
no amor, nos negócios, no seu trabalho, tens amor não
correspondido ou rompido, fazer voltar alguém em sua
companhia, em qualquer assunto que lhe preocupe.”
16. 18 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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Observando-se apenas o correto uso dos pronomes,
deve-se substituir as palavras grifadas,
respectivamente, por:
a) teu; tua; lhes.
b) teu; vossa; os.
c) teu; tua; te.
d) vosso; vossa; te.
e) vosso; tua; o.
02. Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher
de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito
de dez anos, entre os séculos XIII e XII a.C. Foi o
primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os
gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à
porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de
madeira. Os troianos, felizes com o presente,
puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos,
que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram
as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a
expressão “presente de grego”. DUARTE, Marcelo. O
guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.
Em “puseram-no”, a forma pronominal “no” refere-se.
(A) ao termo “rei grego”.
(B) ao antecedente “gregos”.
(C) ao antecedente distante “choque”.
(D) à expressão “muros fortificados”.
(E) aos termos “presente” e “cavalo de madeira”
03. Manuel Bandeira
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a
abandonar os estudos de arquitetura por causa da
tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de
forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico
haja sempre um toque de funda melancolia, e na sua
poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até
no erotismo.
Tradutor de autores como Marcel Proust e William
Shakespeare, esse nosso Manuel traduziu mesmo foi a
nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado por nós,
brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa
Cocanha perdida, Pasárgada. Descrever seu retrato
em palavras é uma tarefa impossível, depois que ele
mesmo já o fez tão bem em versos. Revista Língua
Portuguesa , n° 40, fev. 20
A coesão do texto é construída principalmente a partir
do (a):
(A) repetição de palavras e expressões que entrelaçam
as informações apresentadas no texto.
(B) substituição de palavras por sinônimos como
“lúgubre”e
“morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”.
(C) emprego de pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos: “sua”, “seu”, “esse”, “nosso”, “ele”.
(D) emprego de diversas conjunções subordinativas
que articulam as orações e períodos que compõem o
texto.
(E) emprego de expressões que indicam sequência,
progressividade, como “iminência”, “sempre”, “depois.
____________________________________________
RAZÃO
A palavra razão vem do latim ratio, que quer dizer
divisão. Portanto, “razão” é uma relação de tamanho
entre grandezas de mesma espécie .
Dados os números reais a e b(b≠0), o quociente a/b é
chamado de razão entre a e b.
Indicamos:
b
a
ou a:b (lê-se:”a para b”)
RAZÕES ESPECIAIS:
Escala
Escala de um desenho é a razão entre um
comprimento no desenho e o correspondente
comprimento real medidos numa mesma unidade.
EXEMPLO
A escala 1:1000 significa que os comprimentos
verdadeiros são 1.000 vezes maiores que os
correspondentes comprimentos do desenho.
Assim, 5 cm no desenho equivalem a 5.000
cm no terreno, ou 50 metros.
Aplicação prática
Num mapa a distância entre duas cidades está
representada por 2,5 cm. Se a escala usada é
1:10.000.000 qual é, em km, a distância entre as duas
cidades?
Resposta: 2,5 x 10.000.000 cm = 25.000.000
cm = 250 km.
VELOCIDADE MÉDIA
Velocidade média é a razão entre um espaço
percorrido e o tempo gasto para percorrê-lo.
Aplicação prática:
Um automóvel percorreu 240 km em 3 horas.
Qual a velocidade média desse automóvel?
Vm =
Tempo
Distância
Vm =
horas
km
3
240
=> Vm = 80 km/h.
Matemática e suas tecnologias
Lauro Campos
17. 19 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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DENSIDADE DEMOGRÁFICA: (HAB/KM²)
Densidade demográfica é a razão entre o número de
habitantes e o número que exprime a medida da
superfície da região que habitam.
Aplicação prática:
Qual é a densidade demográfica de um país de área
igual a 258.000 km² e que possua 32.585.400
habitantes?
Resposta:
D = 2
km
hab
D =
000.258
400.585.32
D = 126,3 hab/km².
DENSIDADE DE UM CORPO: (D)
Densidade de um corpo é a razão entre a sua massa e
o seu volume. d = m/v
Aplicação prática:
Uma estátua de bronze tem 140 kg de massa e seu
volume é de 16 dm
3
. Qual é a sua densidade?
Resposta:
d =
v
m
d = 3
16
140
dm
kg
d = 8,75 kg/dm
3
PROPORÇÃO
A palavra proporção também vem do latim proportione
e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, uma igualdade entre duas razões ou
mais razões.
Indicamos:
d
c
b
a
ou a:b = c:d
Denominam-se:
Proporções simples: 2 razões
Proporções múltiplas: mais de 2 razões
PROPRIEDADES
bcad
d
c
b
a
fdb
eca
f
e
d
c
b
a
d
c
b
a
db
ca
d
c
b
a
c
dc
a
ba
d
c
b
a
REGRA DE TRÊS
Chamamos de regra de três os problemas nos quais
figura uma grandeza que é diretamente ou
inversamente proporcional a um ou mais grandezas.
REGRA DE TRÊS SIMPLES
Neste caso, são dados dois valores de uma grandeza e
um valor de outra, o qual corresponde a um dos valores
da primeira grandeza. Devemos, então, obter o valor da
segunda grandeza que corresponde ao segundo valor
da primeira.
DOIS PARES DE GRANDEZAS
Podemos dizer que dois pares de grandeza são
DIRETA ou INVERSAMENTE proporcionais:
Se DIRETA Aumenta e aumenta ou diminui e
diminui.
Se INVERSA Aumenta e diminui ou diminui e
aumenta.
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Nesta situação existem mais de dois pares de
grandezas DIRETAMENTE ou INVERSAMENTE
proporcionais.
IMPORTANTE!!!
A regra de três composta nada mais é do que a reunião
de várias regras de três simples, em que a incógnita é
uma só para resolver o problema.
REGRA PRÁTICA
1) O termo que se relaciona com x fica sempre no
numerador.
2) Compara-se cada razão com a que tiver x.
3) A pergunta é para saber quem vai para o numerador.
Se a resposta for + é o maior, se a resposta for – é o
menor.
QUESTÕES
01. Um biólogo mediu a altura de cinco árvores
distintas e representou-as em uma mesma malha
quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme
indicações na figura a seguir.
Qual é a árvore que apresenta a maior altura real?
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
02. O esporte de alta competição da atualidade
produziu uma questão ainda sem resposta: Qual é o
limite do corpo humano? O maratonista original, o
grego da lenda, morreu de fadiga por ter corrido 42
quilômetros. O americano Dean Karnazes, cruzando
sozinho as planícies da Califórnia, conseguiu correr dez
vezes mais em 75 horas.
18. 20 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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Um professor de Educação Física, ao discutir com a
turma o texto sobre a capacidade do maratonista
americano, desenhou na lousa uma pista reta de 60
centímetros, que representaria o percurso referido
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em 25 jun.
2011 (adaptado)
Se o percurso de Dean Karnazes fosse também em
uma pista reta, qual seria a escala entre a pista feita
pelo professor e a percorrida pelo atleta?
a) 1:700
b) 1:7 000
c) 1:70 000
d) 1:700 000
e) 1:7 000 000
03. José, Carlos e Paulo devem transportar em suas
bicicletas uma certa quantidade de laranjas. Decidiram
dividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo
que ao final da primeira parte eles redistribuiriam a
quantidade de laranjas que cada um carregava
dependendo do cansaço de cada um. Na primeira parte
do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na
proporção 6 : 5 : 4, respectivamente. Na segunda parte
do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na
proporção 4 : 4 : 2, respectivamente.
Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a mais no
segundo trajeto, qual a quantidade de laranjas que
José, Carlos e Paulo, nessa ordem, transportaram na
segunda parte do trajeto?
a) 600, 550, 350
b) 300, 300, 150
c) 300, 250, 200
d) 200, 200, 100
e) 100, 100, 50
04. Nos shopping centers costumam existir parques
com vários brinquedos e jogos. Os usuários colocam
créditos em um cartão, que são descontados por cada
período de tempo de uso dos jogos. Dependendo da
pontuação da criança no jogo, ela recebe um certo
número de tíquetes para trocar por produtos nas lojas
dos parques.
Suponha que o período de uso de um brinquedo em
certo shopping custa R$ 3,00 e que uma bicicleta custa
9 200 tíquetes.
Para uma criança que recebe 20 tíquetes por período
de tempo que joga, o valor, em reais, gasto com
créditos para obter a quantidade de tíquetes para trocar
pela bicicleta é
a) 153.
b) 460.
c) 1 218.
d) 1 380.
e) 3 066.
05. Uma escola lançou uma campanha para seus
alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não
perecíveis para doar a uma comunidade carente da
região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros
10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg
de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30
novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a
trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o
término da campanha.
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido
constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao
final do prazo estipulado seria de
a) 920 kg.
b) 800 kg.
c) 720 kg.
d) 600 kg.
e) 570 kg.
--------------------------------------------------------------------------
Minerais, minérios, metais. Das mais remotas
espadas e armaduras até os mais modernos
automóveis e aviões, a posse de recursos minerais, o
domínio de sua extração, a confecção e utilização de
artefatos metálicos tem sido sinônimos de riqueza e
status. Mas como se obtêm metais a partir de
minérios? Será que tudo que faz parte da crosta
terrestre é tido como um recurso mineral que pode ser
extraído um metal? Vejamos algumas explicações que
respondem a estas e outras perguntas...
Na superficie da Terra há uma imensa variedade de
substância formadas ao longo de milhares de anos pela
natureza não-viva. Essas substâncias são chamadas
de minerais. Grande parte dos minerais contém metais
em sua composição química. Às vezes, dependendo da
composição química e da abundância do mineral, é
possível a extração desses metais. O minério é uma
rocha que contém grande quantidade de um elemento
químico livre ou combinado com outro elemento. Uma
rocha é considerada minério quando tem importância
econômica, o que depende da concentração e da
viabilidade econômica de extração de uma substância
de interesse.
O metal mais abundante na crosta terrestre é o
alumínio, com aproximadamente 8% em massa. Em
1825 o dinamarquês Hans Chistian Oersted obteve o
alumínio, Friedrich Wöhler preparou o metal de uma
forma mais cuidadosa, para obtê-lo era muito caro o
que não permitia a sua produção em larga escala,
envolvendo muitos reagentes caros. Na época, já se
sabia que seria possível produzir alumínio utilizando o
processo de eletrólise através da alumina fundida.
Charles Martin Hall, em 1886, descobriu que em vez de
fundir a alumina, ela poderia ser dissolvida em criolita
(Na3[AlF6]) fundida, cuja fusão ocorre próximo a
1000ºC. Fabricando alumínio através desse processo
Hall fundou o Aluminium Corporation of América. No
mesmo ano, Paul-Luis-Toussaint Héroult trabalhando
na França chegou as mesmas conclusões que Hall.
Assim a mesma utilizada hoje, o Processo de Héroult-
Hall.
Para se obter a alumina, o minério passa por um
processo de purificação, chamado processo Bayer: a
bauxita é tratada com uma solução aquecida de soda
caustica (NaOH) transformando-se em uma substância
Ciências da Natureza - Química
Flávia Vasconcelos
19. 21 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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solúvel NaAl(OH)4, nas solução encontra-se o
tetrahidroxialuminato, Al(OH)
-
4 . O Fe2O3 pode ser
removido por filtração. A resfriação do Al(OH)
-
4 conduz
a precipitação do hidróxido de alumínio, Al(OH)3 este
precipitado é aquecido até formar Al2O3 purificado:
Al2O3.H2O(S) + 2 NaOH(aq) 2 Al(OH)
-
4 (aq( + 2Na
+
(aq)
2Al(OH)
-
4 (aq) 2 Al2O3(s) + 2OH
+
(aq)
2 Al(OH)3 (s) Al2O3(s) + H2O (l)
Utilizando o processo de Heroult-Hall, alumina pura é
misturada com a criolita, Na3[AlF6], e eletrolisado com
eletrodos de carvão em um tanque de aço revestido
também em carvão que atua como cátodo (pólo
negativo). O próprio calor dissipado na passagem da
corrente mantêm a mistura fundida. Nas paredes do
tanque há a formação do alumínio, como a temperatura
do processo é superior ao seu ponto de fusão, ele
escorre líquido para o fundo, sendo removido a
intervalos regulares. As semi-reações das células são:
Reação do cátodo: Al
+3
(fund) + 3é Al(l)
Reação no ânodo: 2O
-2
(fund) + C(s) CO2(g) + 4é
Reação global: 4 Al
+3
(fund) + 6O
-2
(fund) + 3C(s) 4Al(l) +
4é
O eletrodo anódico é altamente desgastado e é
substituído periodicamente.
No entanto, muitos metais de grande importância
prática são bem mais raros: cobre, tório, urânio,
mercúrio, ouro. Os elementos não se encontram
uniformemente disseminados pela crosta, havendo
regiões mais ricas em um elemento do que outras. De
modo geral, os metais possuem alta tendência a doar
elétrons. Assim, eles frenquentemente são encontrados
em seus minérios com número de oxidação positivo, e
para que se possa obter o metal a partir do minério, é
necessário que ele sofra uma REDUÇÃO.
Perceba que se trata exatamente do contrário da
corrosão, um processo natural que tende a oxidar os
metais, o oposto da metalurgia.
Metalurgia é a seqüência de processos que visa obter
um metal a partir do minério correspondente.
Alguns poucos metais podem ser encontrados livres na
Natureza na forma de substância simples (ouro, platina,
prata) devido a baixa reatividade destes metais. No
entanto a maioria dos metais existe na forma de
compostos, que estão misturados a outras substâncias
(vide tabela).
As maiores jazidas de ferro do mundo localizam-se na
Austrália, Brasil, Estados Unidos, Rússia, França e
Inglaterra. No Brasil as maiores jazidas encontram-se
em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Amapá e
Bahia. O principal minério encontrado no Brasil é a
hematita com 50 a 70 % de Ferro (8% das reservas
mundiais) é de boa qualidade devido aos baixos
índices de fósforo e enxofre.
Metalurgia e nobreza
Os processos realizados na metalurgia compreendem
uma larga gama de operações que se iniciam a lavra
(Extração do minério da jazida) e terminam na
confecção do objeto vendido ao consumidor. Nos
metais nobres, como ouro e platina, a redução do metal
se torna desnecessária, pois estes metais podem ser
encontrados na forma de substâncias simples na
natureza, também chamada de forma nativa.
Embora o cobre, a prata e mais raramente, o mercúrio,
também podem ser encontrados na forma nativa, mas
sua produção industrial é feita a partir de minérios.
Sendo metais de considerável nobreza, a etapa de
redução é relativamente fácil. Ela é feita por meio de
simples aquecimento do minério na presença de
oxigênio do ar.
Metais como ferro, o estanho, o zinco e o manganês
não são tão fáceis de reduzir e seus minérios devem
ser aquecidos na presença de uma substância
apropriadamente escolhida, chamada de agente
redutor, provocando a redução do metal. Os agentes
mais usados são o coque (tipo de carvão) e o
monóxido de carbono (CO). O alumínio, manganês e o
sódio, considerados menos nobres, são tão difíceis de
reduzir que o método de sua obtenção é mais violento,
empregando-se uma corrente elétrica.
Analisando a tabela, percebe-se a escala de
reatividade dos metais.
20. 22 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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Devido a esta propriedade de ser mais fácil ou não de
se reduzir ou oxidar, alguns metais são conhecidos
como metais de sacrifício, ou seja, aqueles que são
utilizados para ser oxidado ao invés de outro. Por
exemplo, é comum que o ferro seja recoberto por
película de tinta (ou zarcão) ou de outro metal, como
estanho, zinco ou cromo, a fim de ser protegido contra
corrosão. A folha de aço usada nas latas para bebidas
ou alimentos é revestida
por películas de estanho,
seja pela imersão em
estanho fundido, seja por
galvanização. O estanho
protege o ferro desde
que a película seja
contínua.
O metal mais comumente utilizado como ânodo de
sacrificio é o zinco. Além de ser relativamente barato,
ele tem potencial de redução menor que a maioria doa
metais. Essa utilização do zinco pode ser feita de duas
formas: 1) banho de zinco no material, denominado
galvanização ou 2) utilizar um ânodo de sacrifÍcio e
fixá-lo ao material que se quer proteger, de forma que
os elétrons possam circular entre os mesmos. Esse
método é muito utilizado na indústria naval. Como os
ânodos de sacrifício são preferencialmente corroídos,
há que se trocá-los periodicamente.
Algumas propriedades gerais dos metais:
Condutividade Térmica e Elétrica
Os metais possuem elétrons livres em suas ligações
metálicas, o que permite um trânsito rápido de
temperatura e calor. É isso que os torna bons
condutores de calor e temperatura.
Resistência
Os metais resistem bastante quando são tracionados
com forças que tendem alongar ou torcer uma barra ou
fio metálico. Estas propriedades vêm do fato, de que, a
ligação metálica é muito forte, ou seja, mantém os
átomos atrelados.
Ponto de fusão e de ebulição altos
Os metais fundem e fervem em temperaturas
geralmente bem elevadas já que a ligação metálica que
os une é muito forte. Esta propriedade é bastante
relevante pois, é graças a ela que podemos construir
caldeiras, reatores, filamentos de lâmpadas, onde
ocorrem aquecimentos intensos.
Os metais e suas aplicações e implicações na
sociedade
Inúmeras formas de aplicação dos metais são
encontradas na sociedade. Encontramos a aplicação
dos metais em pilhas, baterias, utensílios domésticos
(panelas, baixelas, talheres, etc.), portões, e tantos
outros. Vejamos algumas informações sobre tais
aplicações.
As pilhas e baterias fornecem energia para diversos
aparelhos, através de uma reação química, que produz
uma corrente elétrica e assim, que se inicia quando se
fecha um circuito elétrico. A corrente elétrica fornece a
energia, ou seja, quando liga-se o aparelho. As pilhas
comuns, conhecidas como pilha seca, são formadas
basicamente por Zn (zinco), MnO2 (dióxido de
manganês), grafite e NH4Cl(Cloreto de amônio). As
pilhas conhecidas como alcalinas, utiliza-se KOH
(hidróxido de potássio) ao invés do NH4Cl. Para
aparelhos que exigem maior potência, são utilizadas
pilhas em série, mais conhecidas como baterias.
Seguindo no contexto aplicado a sociedade, o uso
desenfreado de metais pode gerar lixo que não se
decompõe naturalmente. Sendo os metais pesados
(Arsênio, Chumbo, Cádmio, Mercúrio, Cromo e
Manganês), o que mais preocupa os ambientalistas.
Metais pesados apresentam massa específica elevada,
sendo maior ou igual a um determinado valor de
referência que, em função de cada publicação, varia
entre 3,5 e 7,0 g/cm.
A forma mais tóxica de um metal não é a livre, mas
quando este se encontra como cátion (principal forma
de encontrar o metal na natureza) ou ligado a cadeias
carbônicas. Nos organismos, o principal mecanismo de
ação tóxica dos metais decorre de sua afinidade pelo
enxofre.
Estes quando lançados como resíduos industriais,
na água, no solo, ou no ar, podem ser absorvidos pelos
seres vivos provocando intoxicações e doenças,
principalmente através da cadeia alimentar. Os metais
mercúrio, chumbo e cádmio como não são necessário
aos seres, são os mais preocupantes. tem-se as espé-
cies químicas de mercúrio. Sua principal espécie
catiônica (Hg
2+
) está associada às partículas em
suspensão que se depositarão em sedimentos nos
corpos d’água. Nos sedimentos, micro-organismos
convertem esse cátion em dimetilmercúrio, Hg(CH3)2, o
qual, em função do pH do meio, é convertido em
metilmercúrio, HgCH3. Em função de sua
lipossolubilidade em ambientes aquáticos, ao passar
pelas brânquias dos peixes, o metilmercúrio se difunde
e acumula no tecido adiposo, em um fenômeno
conhecido por bioconcentração. No interior do
21. 23 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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organismo, o metilmercúrio exercerá sua ação tóxica,
interagindo com os grupos sulfidrila das enzimas.
De forma análoga ao mercúrio, outros metais
pesados têm suas formas mais tóxicas quando ligados
a grupamentos carbônicos. Outro exemplo é o
tetrametilchumbo, Pb(CH3)4, um composto orgânico
que já foi muito usado como aditivo da gasolina, mas
em função de sua elevada toxidade, deixou de ser
utilizado.
Um evento marcante em termos de contaminação
por metais pesados e que exemplifica a
biomagnificação foi registrado na década de 1950 na
Baía de Minamata (Japão). Nesse local, o contínuo
descarte de resíduos contendo mercúrio contaminou os
peixes e, em consequência, milhares de pessoas que
se alimentavam desses peixes, o incidente ficou
conhecido como desastre de Minamata. A Doença de
Minamata é uma síndrome neurológica causada por
severos sintomas de envenenamento por mercúrio. Os
sintomas incluem distúrbios sensoriais nas mãos e pés,
danos à visão e audição, fraqueza e, em casos
extremos, paralisia e morte.
A doença de Minamata, como veio a ser conhecida,
chamou a atenção do mundo todo para o problema da
intoxicação por metais pesados. Um problema que
aparece sob as formas mais inesperadas. Por exemplo,
no recondicionamento de baterias, feito por pequenas
indústria de fundo-de-quintal. Os vapores de chumbo
que se desprendem no processo são altamente tóxicos.
E isto exige uma atenção redobrada, não só por parte
da saúde pública e da fiscalização, como do público em
geral.
Independente do metal encontrado, deve-se ter o
cuidado de descartá-lo de modo adequado. Qualquer
aparelho eletrônico ou material que contêm estes
metais devem ser devolvidos ao seu fornecedor, para
que assim possa ser descartado em um ambiente
adequado. Metal pesado é um risco constante. Para o
qual precisamos estar atentos.
Fontes: Guia do Estudante, Química na Siderurgia
(Rimeiro, 1997), Pilhas e Baterias (GEPEQ-USP),
Metais Pesados no Ensino de Química (Lima; Merçon,
2011)
QUESTÕES
1. Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por
resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre
esses elementos estão metais pesados como cádmio,
chumbo e mercúrio, componentes de pilhas e baterias,
que são perigosos à saúde humana e ao meio
ambiente. Quando descartadas em lixos comuns,
pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a
céu aberto, e o vazamento de seus componentes
contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a
flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não
biodegradáveis, esses metais chegam de forma
acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia
alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA nº
257/1999) regulamenta o destino o destino de pilhas e
baterias após seu esgotamento energético e determina
aos fabricantes e/ou importadores a quantidade
máxima permitida desses metais em cada tipo de
pilha/bateria, porém o problema ainda persiste.
Disponível em http://www.mma.gov.br.Acesso em: 11
jul. 2009 (adaptado)
Uma medida que poderia contribuir para acabar
definitivamente com o problema da poluição ambiental
por metais pesados relatado no texto seria
(A) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem
pilha ou bateria como fonte de energia.
(B) usar apenas pilhas e baterias recarregáveis e de
vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados,
especialmente peixes.
(C) devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da
energia armazenada, à rede de assistência técnica
especializada para repasse a fabricantes e/ou
importadores.
(D) criar nas cidades, especialmente naquelas com
mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de
coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a
fabricantes e/ou importadores.
(E) Exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a
substituição desses metais tóxicos por substâncias
menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não
sejam bioacumulativas.
2. Para diminuir o acúmulo de lixo e o desperdício de
materiais de valor econômico e, assim, reduzir a
exploração de recursos naturais, adotou-se, em escala
internacional, a política dos três erres: Redução,
Reutilização e Reciclagem. Um exemplo de reciclagem
é a utilização de
A garrafas de vidro retornáveis para cerveja ou
refrigerante.
B latas de alumínio como material para fabricação de
lingotes.
C sacos plásticos de supermercado como
acondicionantes de lixo caseiro.
D embalagens plásticas vazias e limpas para
acondicionar outros alimentos.
E garrafas PET recortadas em tiras para fabricação de
cerdas de vassouras.
3. O boato de que os lacres das latas de alumínio
teriam um alto valor comercial levou muitas pessoas a
juntarem esse material na expectativa de ganhar
dinheiro com sua venda. As empresas fabricantes de
alumínio esclarecem que isso não passa de uma “lenda
urbana”, pois ao retirar o anel da lata, dificulta-se a
reciclagem do alumínio. Como a liga do qual é feito o
anel contém alto teor de magnésio, se ele não estiver
junto com a lata, fica mais fácil ocorrer a oxidação do
alumínio no forno. A tabela apresenta as
semirreações e os valores de potencial padrão de
redução de alguns metais:
Com base no texto e na tabela, que metais poderiam
entrar na composição do anel das latas com a mesma
22. 24 Esquadrão do Conhecimento 2º AULÃO ENEM 2013 A dúvida não passa por aqui.
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função do magnésio, ou seja, proteger o alumínio da
oxidação nos fornos e não deixar diminuir o rendimento
da sua reciclagem?
A Somente o lítio, pois ele possui o menor potencial de
redução.
B Somente o cobre, pois ele possui o maior potencial
de redução.
C Somente o potássio, pois ele possui potencial de
redução mais próximo do magnésio.
D Somente o cobre e o zinco, pois eles sofrem
oxidação mais facilmente que o alumínio.
E Somente o lítio e o potássio, pois seus potenciais de
redução são menores do que o do alumínio.
4. Certas ligas estanho-chumbo com composição
específica formam um eutético simples, o que significa
que uma liga com essas características se comporta
como uma substância pura, com um ponto de fusão
definido, no caso 183ºC. Essa é uma temperatura
inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que
compõe esta liga (o estanho puro funde a 232ºC e o
chumbo puro a 320ºC), o que justifica sua ampla
utilização na soldagem de componentes eletrônicos,
em que o excesso de aquecimento deve sempre ser
evitado. De acordo com as normas internacionais, os
valores mínimo e máximo das densidades para essas
ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente.
As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e
11,3 g/mL, respectivamente.
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-
chumbo foi analisado por um técnico, por meio da
determinação de sua composição percentual em
massa, cujos resultados estão mostrados no quadro a
seguir.
Com base no texto e na análise realizada pelo técnico,
as amostras que atendem às normas internacionais
são
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e V.
E) IV e V.
5. O cádmio, presente nas baterias, pode chegar ao
solo quando esses materiais são descartados de
maneira irregular no meio ambiente ou quando são
incinerados. Diferentemente da forma metálica, os íons
Cd2+ são extremamente perigosos para o organismo,
pois eles podem substituir íons Ca
2+
, ocasionando uma
doença degenerativa nos ossos, tornando-os muito
porosos e causando dores intensas nas articulações.
Podem ainda inibir enzimas ativadas pelo cátion Zn
2+
,
que são extremamente importantes para o
funcionamento dos rins. A figura mostra a variação do
raio de alguns metais e seus respectivos cátions.
Com base no texto, a toxidade do cádmio em sua
forma iônica é consequência de esse elemento:
(A) apresentar baixa energia de ionização, o que
favorece a formação do íon e facilita sua ligação a
outros compostos.
(B) possuir tendência de atuar em processos biológicos
mediados por cátions metálicos com cargas que variam
de +1 a +3.
(C) possuir raio e carga relativamente próximos aos
íons metálicos que atuam nos processos biológicos,
causando interferência nesses processos.
(D) apresentar raio iônico grande, permitindo que ele
cause interferência nos processos biológicos em que,
normalmente, íons menores participam.
(E) apresentar carga +2, o que permite que ele cause
interferência nos processos biológicos em que,
normalmente, íons com cargas menores participam.
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