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EUDES ALEXANDRE DE MEDEIROS RAMALHO
IVAN OLIVEIRA
HÉRCULES THIAGO DE SOUZA ALMEIDA
MIKHAEL ADRIAN XAVIER DA SILVA
SAMIRA PAULISA DE BARROS SÁ
SAUL ARARUNA NEVES
PROFESSOR EVANÍZIO ROQUE
ANTIBIÓTICOS
MONOBACTÂMICOS
Hércules Thiago
Monobactâmicos
Representante:
oAztreonam
Monobactâmicos
Aztreonam;
Origem sintética;
Potente ação contra bactérias aeróbias Gram- negativas;
Grande estabilidade na presença de betalactamases;
Não apresenta reação cruzada com a penicilina e seus produtos.
Monobactâmicos
É administrado parenteralmente;
Meia vida plasmática de duas horas, em média.
Monobactâmicos
Toxicidade:
É bem tolerado;
Reações adversas: dor, flebite no local da injeção intravenosa, desconforto
gastrointestinal, náuseas, diarreia e exantemas;
Não se registraram nefrotoxicidade, neurotoxicidade nem coagulopatias
decorrentes de seu uso.
Monobactâmicos
Comercialização no Brasil:
oAzctam®
oFrascos- ampolas com 500mg e 1g.
oPreço unitário aproximado:
-Ampola de 500mg: R$ 40,00- 75,00
-Ampola de 1000mg: R$ 80,00- 150,00
Monobactâmicos
Posologia:
oDose habitual: 1000mg/dose cada 8 horas;
oInfecções graves: 2 g/dose x 3-4 (dose máxima: 8g/dia);
oInfecção urinária: 500- 1000mg/ dose x 2-3;
oPneumonia: 1g/ dose x 3 até 2g/dose x 4;
CARBAPENÊMICOS
Mikhael Adrian
Carbapenêmicos
Representantes:
oErtapenem
oImipenem- Cilastatina
oMeropenem
Carbapenêmicos
São betalactâmicos que contêm um anel betalactâmico fundido e um
sistema de anel de cinco membros;
Carbapenêmicos
Imipenem/ cilastatina
oSão comercializados em associação;
oA Cilastatina inibe a degradação do Imipenem por uma dipeptidase tubular
renal;
oAdministrados por via parenteral ou intramuscular;
oMeias vidas de aproximadamente 1 hora.
Carbapenêmicos
•Sensíveis:
oBactérias Gram + (exceto S. aureus resistente a oxacilina e o Enterococcus faecium);
oBactérias aeróbias (Neisseria meningitidis, N. gonorrhoeae, Haemophilus
influenzae);
oMaioria das enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus,
Serratia, Shigella);
oTodos os bastonetes Gram – (exceto Legionella e S. maltophilia);
oAnaeróbios como Bacterioides, Fusobacterium, Veilonella (pouco sensível ao
Clostridium difficile);
•Reservada para infecções resistente a todos os demais antibióticos.
Carbapenêmicos
Toxicidade:
oBem tolerados em doses de 1- 4 g/dia;
oReações de hipersensibilidade (2,7%);
oPerturbações gastrointestinais (reações adversas comuns);
oConvulsões (1%).
Carbapenêmicos
Comercialização no Brasil:
oTienam IV: Frasco (100ml)/ 500 mg +500mg de
Cilastatina;
oTienam IM: Fr. ampola 500 mg + 500 mg de Cilastatina
+ diluente com lidocaína (2 ml);
oTiepem: Frasco (120 ml): 500 mg + 500 mg de
Cilastatina/ Fr. Ampola (20 ml): 500 mg + 500 mg de
Cilastatina.
Carbapenêmicos
Posologia:
Dose habitual: 500 mg/ dose cada 6 horas;
Infecções graves: 2- 4 g/dia (4 tomadas);
Dose máxima em adultos: 4 g/ dia;
Para crianças: 60 – 100 mg/ kg/ dia (4 tomadas) IM ou IV;
Dose máxima para crianças: 2 g/dia.
Carbapenêmicos
Meropenem:
oMuito semelhante ao Imipenem;
oLevemente mais ativo contra bactérias Gram negativas;
oFormulações intravenosas;
oMesmas indicações clínicas do Imipenem.
Carbapenêmicos
Comercialização no Brasil:
Meronem: Fr. Ampolas com 500 mg ou 1 g, para administração por via EV.
Carbapenêmicos
Posologia:
oDose habitual: 500- 1000 mg/ dose x 3;
oMeningite: 2000 mg/ dose x 3
Carbapenêmicos
Ertapenem:
oMeia vida mais longa que o Meropenem e Imipenem;
oEspectro mais estrito, melhor contra enterobactérias;
oResistentes a algumas cepas de Pseudomonas e Acinetobacter;
oConveniente para infecções intra-abdominais e pélvicas.
Carbapenêmicos
Comercialização:
oInvanz: Fr. ampola 1000 mg;
GLICOPEPTÍDEOS
Eudes Alexandre
Glicopeptídeos
São estruturas químicas complexas, compostas
por carboidratos e aminoácidos, de alto peso molecular.
Representantes:
oVANCOMICINA ( Vancomicina® )
oTEICOPLANINA (Targocid®)
◦
Glicopeptídeos
Vancomicina
Teicoplamina
Vancomicina
Histórico:
◦ Originalmente obtida em1956, EUA – cultura de Streptomyces orientalis
◦ Lançada comercialmente em 1965
◦ Infecções por estafilococos resistentes
◦ Endocardite enterocócica
◦ Alergias às penicilinas
◦ Potencial nefrotóxico e ototóxico -> Surgiram as Meticilinas
◦ 1989 – Cepas de enterococos resistentes
◦ 1996 – Estafilococos de resistecia intermediária
◦ 2002 – Estafilococos resistentes por transferência de plasmídeos
Vancomicina
Farmacocinética
◦ Administração: Endovenoso e Oral
◦ Não administrar em bolus – Síndrome do Homem Vermelho
◦ Quantidade muito pequena da Vancomicina é absorvível no tubo digestivo
◦ Distribuição Ampla:
◦ Liquido pericárdico, sinovial, pleural e ascítico
◦ Fígado, coração, pulmão, rins
◦ Meninges inflamadas
◦ Interior de abscessos e ossos
◦ Baixa concentração biliar
◦ Excreção: Renal
Glicopeptídeos- Vancomicina
Mecanismo de ação:
◦ Inibição da síntese da parede celular
◦ Efeito bactericida
Vancomicina
Espectro de ação:
◦ Bactérias Gram-positivas
◦ Estafilococos (S. aureus, S. epidermidis)
◦ Estreptococos (S. pneumoniae, S. pyogenes)
◦ Enterococos ( E. faecalis, E. faecium).
◦ Actinomyces spp.
◦ Corynebacterium spp.
◦ Listeria monocytogenes
◦ Clostrídios
Vancomicina
Espectro de ação:
Estafilococos
EstreptococosEnterococos
Glicopeptídeos- Vancomicina
Uso Clínico - Indicações
◦ Infecções por Staphylococcus aureus e S. epidermidis
meticilinoresistentes
◦ Colite pseudomembranosa, em caso de falha ao metronidazol
◦ Alergia aos Betalactâmico
◦ Meningite por Streptococcus pneumoniae
◦ Endocardites
◦ Abcessos
Glicopeptídeos- Vancomicina
Efeitos adversos:
◦ Síndrome do homem vermelho
Glicopeptídeos- Vancomicina
Efeitos adversos
◦ Nefrotoxicidade
Ajuste da dose de acordo com o clearance de creatinina.
◦ Ototoxicidade
Vancomicina
Resistência
◦ 1996 – Staphylococcus sp com resistência intermediária a Vancomicina e
Teicoplanina
◦ Micobactérias
◦ Bacilos Gram-negativos
◦ Clamídias
◦ Espiroquetídeos
◦ Micoplasma
◦ Riquétsias
Teicoplanina
Considerações Gerais:
◦ Obtida em 1978, através da fermentação de um
actinomiceto
◦ Não é absorvida no tubo digestivo
◦ Meia vida superior a 40 a 70 horas
Teicoplanina
Comparando com a Vancomicina
◦ Espectro de ação muito semelhante
◦ Efeitos adversos semelhantes, porém, menos frequentes
◦ Melhor comodidade posológica
Teicoplanina
Comparando com a Vancomicina
◦ Menor nefrotoxicidade e ototoxicidade
◦ Mais prático
◦ Não atravessa a barreira hematoencefálica
Glicopeptídeos
Posologia
Adultos Crianças
Vancomicina – Via EV 1g 12/12h ou 500mg
6/6h
40 a 60 mg/kg/dia,
dividida em 4 doses,
6/6h
Teicoplanina- Via EV ou
IM
6 a 12mg/Kg/dia,
12/12h ou 24/24h
5 a 10mg/kg/dia,
12/12h ou 24/24h
OXAZOLIDONAS
Saul Araruna
Oxazolidinonas
A linezolida representa o único membro comercializado dessa nova
classe de antimicrobianos sintéticos;
 Descoberto em 1987;
 Disponível por via oral e endovenosa;
 Concentração sérica máxima após cerca de 2 horas;
 Meia-vida: 5 – 6 horas.
Oxazolidonas - Linezolida
Ligação seletiva com a subunidade 50S
ribossomal
Inibidor competitivo da ligação dos
RNAt aos sítios P
Inibição da formação dos complexos
iniciais da síntese proteica bacteriana
Ação bacteriostática
• Mecanismo de Ação:
Oxazolidinonas
Ação
Inibe seletivamente a síntese proteica bacteriana, porém em etapa distinta
daquela inibida por outros antimicrobianos. Dessa maneira, não ocorre
resistência cruzada com macrolídeos,
estreptograminas ou;
aminoglicosídeos.
Oxazolidinonas
Espectro:
Microrganismos Gram-positivos aeróbios: Enterococcus sp.; Staphylococcus
sp.; Streptococcus sp.;Streptococci do grupo C; Streptococci do grupo G;
Micro rganismos Gram-positivos anaeróbios: Clostridium perfringens;
Peptostreptococcus sp.
Oxazolidonas - Linezolida
Staphylococcus Aureus Resistentes à Meticilina
(MRSA);
Staphylococcus aureus com resistência
intermediária à Vancomicina (VISA);
Estafilococos coagulase negativos resistentes à
Meticilina (S. epidermidis);
Enterococos Vancomicina – Resistentes (VRE) – E.
faecalis e E. faecium;
Pneumococos Penicilina – Resistentes (PRSP).
• ESPECTRO DE AÇÃO:
Resistência
Resistência, embora rara, foi documentada, sendo atribuída ao mecanismo de
mutação no gene 23SrRNA, talvez devido à pressão seletiva.
Oxazolidinonas
Microorganismos resistentes:
Haemophilus influenzae; Moraxella catarrhalis; Neisseria species;
Enterobacteriaceae; Pseudomonas species
Principais usos:
Infecções por cocos gram-positivos, especialmente em casos de
resistência aos tratamentos convencionais.
Oxazolidinonas
Não é necessário ajuste de dose para função
Renal, mas não usar por mais de 28 dias pois assim haverá toxicidade.
Gravidez: Evitar o uso na gestação e na lactação.
Oxazolidinonas
Dosagem: EV ou Oral
Adultos: 400-600 mg a cada 12 h.
Crianças: 10 mg/Kg/dia a cada 12 horas
EV: gotejamento de 30 a 120 minutos
Oxazolidinonas
Apresenta formulações para aplicação intravenosa e para uso oral, a absorção
oral é muito boa (cerca de 100%). Sua taxa de ligação proteica é de 31%. Cerca
de 30% da droga é eliminada pelo rim na forma ativa.
A linezolida é metabolizada por oxidação não dependendo da função específica
de um órgão. Dessa maneira, não é necessário ajuste da dose em paciente com
insuficiência renal ou hepática leve ou moderada. Porém, pode ocorrer acúmulo
de metabólitos da linezolida em paciente com insuficiência renal grave. Os
principais metabólitos são eliminados pela diálise. Por esse motivo,
recomenda-se a aplicação da linezolida após a diálise. Não é necessário ajuste
posológico em pacientes idosos.
Oxazolidinonas:
Incompatibilidades
Não se devem introduzir aditivos à solução para uso IV. A solução para
infusão é incompatível com:
anfoterecina B, clorpromazina, diazepam,
pentamidina, lactobionato de eritromicina, fenitoína,
sulfametoxazoltrimetoprima
e ceftriaxona.
Oxazolidinonas: Interações (1)
Linezolida é inibidor fraco da monoaminoxidase (MAO), não seletivo e reversível.
Assim, pode ocorrer hipertensão arterial, em geral leve e reversível quando a
droga é administrada em associação a drogas simpaticomiméticas ou
adrenérgicas, como: fenilpropanolamina, pseudoefedrina, dopamina,
adrenalina, noradrenalina, e outras.
Oxazolidinonas: Interações (2)
Evitar ingestão de grandes quantidades de alimentos contendo tiramina (por
exemplo, queijos maturados, extrato de leveduras, bebidas alcoólicas não-
destiladas e produtos de soja fermentados, como o molho de soja).
Oxazolidonas - Linezolida
Efeitos adversos:
Diarreia Náuseas Vômitos
Cefaleia
Hipertensão
Arterial
Monilíase oral
e vaginal
Mielotoxicidade
Oxazolidinonas
Reações adversas
Cefaléia, náuseas, vômitos, sabor metálico, anemia;
diarréia, testes de função hepática anormais, candidíase vaginal; eosinofilia;
tonturas, insônia, parestesias, visão turva, zumbidos, neutropenia;
hipotensão ou hipertensão arterial, prurido, urticária, sudorese, exantema,
trombocitopenia;
dor abdominal, boca seca, gastrite, glossite e estomatite, dispepsia.
Ainda: O uso prolongado pode causar neuropatia periférica e supressão
medular.
POLIMIXINA B
Samira Paulisa
Polimixinas
Antibiótico peptídico
Derivadas do Paenibacillus polymyxa
Tóxicas a bactérias Gram-negativo
Usadas entre 1960-1980
Infecções causadas por p. Aeruginosa
Nefrotoxicidade e Neurotoxicidade
Polimixina B
Apresentação
-cartucho: 1 frasco-ampola
-caixa: 10 frascos-ampola
Cada frasco-ampola contém Sulfato de Polimixina b 500.000 UI
Polimixina B
Infecções do trato urinário
Infecções da corrente sanguínea
Infecções oculares
H.influenzae- meninges
Escherichia coli- trato urinário
Sulfato de Polimixina b
Meia vida de 4 a 6 horas
Polimixina B
Via Itravenosa
Adultos e crianças:15.000 a 25.000 UI/Kg peso/dia;
Pacientes com função renal comprometida: 15.000 UI/Kg
Infusões podem ser dadas a cada 12 horas.
Dissolver 500.000 UI de Sulfato de Polimixina b em 300 a 500 ml de
dextrose 5% em água
Via Intramuscular
Adultos e crianças:25.000-30.000 UI/Kg/dia;
A dosagem pode ser dividida e administrada em intervalos de 4 a 6 horas.
Dissolver 500.000UI de sulfato dePolimixina b em 2 ml de água
destilada estéril (Água estéril para Injeção) ou solução de
cloridrato de procaína
Polimixina B
Via Intratecal
-Adultos e crianças acima de 2 anos: 50.000 UI uma vez ao dia- 3 a 4 dias;
-50.000 UI uma vez ao dia por 2 semanas após as culturas do fluído cérebro-
espinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao
normal.
Crianças abaixo de 2 anos : 20.000 UI uma vez ao dia por 3-4 dias.
Continuar com uma dose de 25.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2
semanas após as culturas do fluído cérebroespinhal se apresentarem
negativas e a concentração de glicose voltar ao normal
Polimixina B
Mecanismo de ação
• Altera a permeabilidade da
membrana celular bacteriana
• Provoca desequilíbrio
osmótico para a bactéria
• Diminuição da atividade
bactericida
Polimixina B
Reações adversas/ Efeitos colaterais
Neurotóxicas: irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia,
parestesia perioral, formigamento nas extremidades e visão
turva.
Nefrotóxicas: albuminúria, cilindrúria, azotemia.
Intratecal: dor, febre, cefaleia.
ESTREPTOGRAMINAS
Ivan Oliveira
ESTREPTOGRAMINAS
ESTREPTOGRAMINAS
INTRODUÇÃO:
1960 - Pristinamicina
1999 - Aprovação pelo FDA para tratamento do VRE.
Synercid® - QUINUPRISTINA/DALFOPRISTINA (Q/D) - 30:70
São derivados da pristinamicina IA e IIB, respectivamente;
Sinerginas (atividade antibacteriana limitada, mas Em conjunto aumenta seu
potencial);
São macromoléculas de estrutura peptídica cíclica da mesma família os macrolideos
e lincosaminas
Possuem mesmo mecanismo de ação, espectro antimicrobiano, características
farmacocinéticas e farmacodinâmicas e indicações clínicas destas;
Isoladas do Streptomyces pristinaespiralis;
ESTREPTOGRAMINAS
ESPECTRO DE AÇÃO:
Estreptococos, incluindo Pneumococos R Penicilina e Eritromicina
Estafilococos, incluindo MRSA e GRSA
Enterococcus faecium, incluindo VRE
Gonococo, meningococo, hemófilos, moraxela, legionela, clamídia,
micoplasma e Toxoplasma gondii
Maior atividade antimicrobiana contra estafilococos e E. faecium
superando os glicopeptídeos e a linezolida!
ESTREPTOGRAMINAS
MECANISMO DE AÇÃO:
Bacteriostáticos – síntese protéica – 50S - inibem a formação de
pontes peptídicas
Dalfopristina: bloqueia ligação dos aminoácidos ao peptídeo em
formação interferindo a ação da enzima peptidil transferase
Quinupristina: impede alongamento da cadeia peptídica, por inibir a
translocação do mRNA, liberando-a precocemente
O sinergismo aumenta em 100 X a potência isolada: potentes
bactericidas
ESTREPTOGRAMINAS
MECANISMO DE AÇÃO:
ESTREPTOGRAMINAS
MECANISMO DE RESISTÊNCIA:
Enterococcus faecalis – Resistencia intrínseca
Não existe resistência cruzada com outros antibióticos.
Enterococcus faecium – enzima: estreptogramina A-acetil transferase
Pode ocorrer por mecanismo enzimático relacionado à bomba de efluxo
Mudança no receptor da droga
Mediado por plasmídios, que confere resistência aos macrolídeos,
lincosominas e a quinopristina mas não a dalfopristina.
ESTREPTOGRAMINAS
MECANISMO DE RESISTÊNCIA:
Farmacocinética e Posologia
IV profunda por Cateter venoso central
7,5 mg/kg a cada 8 ou 12hs
Diluído em soro glicosado 5%
Infusão lenta de uma hora
Meia-vida de 1 a 2 h
Não concentra no líquor (não atravessa a barreira hematoencefálica)
Não atravessa a barreira placentária.
Metabólitos ativos
Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, obesos, pediátricos ou com
insuficiência renal (conservadora ou em diálise).
Necessita de ajuste de dose na vigência de insuficiência hepática, pois a sua
metabolização ocorre predominantemente no fígado (63%)
Eliminação biliar e fecal
A excreção renal ocorre apenas em 15 a 19% dos casos.
Principais Indicações:
Estafilococos resistentes à oxacilina
Estafilococos com sensibilidade diminuída ou resistentes à vancomicina;
Infecções por enterococos, só está indicada nas causadas por E. faecium
Resistentes à vancomicina, já que o E. faecalis é intrinsecamente resistente.
Pneumonias hospitalares
Osteomielite
Artrite séptica
Endocardite
Infecção complicada da pele e tecido celular subcutâneo
Infecção relacionada ao cateter
Infecção urinária
Infecção Intra-abdominal
Sepse
ESTREPTOGRAMINAS
EFEITOS COLATERIAS:
Náuseas, Vômitos e Diarréia
Mialgias e Artralgias – 30%
(+++) GGT
(+++) Creatinina
(+++) Bb direta
Hipercalemia, hiperfosfatemia
Hipocloremia e hiponatremia.
Rash cutaneo, Exantema, Trombocitopenia, Anemia e Eosinofilia
OBS: Quando infundida por veia periférica produz intensa dor, inflamação e graves
flebites, por isso recomenda-se a sua administração por veia central.
Referências:
Katzung, Bertram G.
Farmacologia básica & clínica,
9ª edição, editora Guanabara-Koogan
HARDMAN, J.G.; LIMBIRD, L.E.
Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
McGraw Hill, 11ª ed. 2006.
Referências (sites):
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_control
e/opas_web/modulo1/oxazolidinonas2.htm
http://medmap.uff.br/mapas/antibioticos_principais_acoes_contra_bacterias/
contents.htm

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Antibióticos

  • 1. EUDES ALEXANDRE DE MEDEIROS RAMALHO IVAN OLIVEIRA HÉRCULES THIAGO DE SOUZA ALMEIDA MIKHAEL ADRIAN XAVIER DA SILVA SAMIRA PAULISA DE BARROS SÁ SAUL ARARUNA NEVES PROFESSOR EVANÍZIO ROQUE ANTIBIÓTICOS
  • 4. Monobactâmicos Aztreonam; Origem sintética; Potente ação contra bactérias aeróbias Gram- negativas; Grande estabilidade na presença de betalactamases; Não apresenta reação cruzada com a penicilina e seus produtos.
  • 5. Monobactâmicos É administrado parenteralmente; Meia vida plasmática de duas horas, em média.
  • 6. Monobactâmicos Toxicidade: É bem tolerado; Reações adversas: dor, flebite no local da injeção intravenosa, desconforto gastrointestinal, náuseas, diarreia e exantemas; Não se registraram nefrotoxicidade, neurotoxicidade nem coagulopatias decorrentes de seu uso.
  • 7. Monobactâmicos Comercialização no Brasil: oAzctam® oFrascos- ampolas com 500mg e 1g. oPreço unitário aproximado: -Ampola de 500mg: R$ 40,00- 75,00 -Ampola de 1000mg: R$ 80,00- 150,00
  • 8. Monobactâmicos Posologia: oDose habitual: 1000mg/dose cada 8 horas; oInfecções graves: 2 g/dose x 3-4 (dose máxima: 8g/dia); oInfecção urinária: 500- 1000mg/ dose x 2-3; oPneumonia: 1g/ dose x 3 até 2g/dose x 4;
  • 11. Carbapenêmicos São betalactâmicos que contêm um anel betalactâmico fundido e um sistema de anel de cinco membros;
  • 12. Carbapenêmicos Imipenem/ cilastatina oSão comercializados em associação; oA Cilastatina inibe a degradação do Imipenem por uma dipeptidase tubular renal; oAdministrados por via parenteral ou intramuscular; oMeias vidas de aproximadamente 1 hora.
  • 13. Carbapenêmicos •Sensíveis: oBactérias Gram + (exceto S. aureus resistente a oxacilina e o Enterococcus faecium); oBactérias aeróbias (Neisseria meningitidis, N. gonorrhoeae, Haemophilus influenzae); oMaioria das enterobactérias (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Serratia, Shigella); oTodos os bastonetes Gram – (exceto Legionella e S. maltophilia); oAnaeróbios como Bacterioides, Fusobacterium, Veilonella (pouco sensível ao Clostridium difficile); •Reservada para infecções resistente a todos os demais antibióticos.
  • 14. Carbapenêmicos Toxicidade: oBem tolerados em doses de 1- 4 g/dia; oReações de hipersensibilidade (2,7%); oPerturbações gastrointestinais (reações adversas comuns); oConvulsões (1%).
  • 15. Carbapenêmicos Comercialização no Brasil: oTienam IV: Frasco (100ml)/ 500 mg +500mg de Cilastatina; oTienam IM: Fr. ampola 500 mg + 500 mg de Cilastatina + diluente com lidocaína (2 ml); oTiepem: Frasco (120 ml): 500 mg + 500 mg de Cilastatina/ Fr. Ampola (20 ml): 500 mg + 500 mg de Cilastatina.
  • 16. Carbapenêmicos Posologia: Dose habitual: 500 mg/ dose cada 6 horas; Infecções graves: 2- 4 g/dia (4 tomadas); Dose máxima em adultos: 4 g/ dia; Para crianças: 60 – 100 mg/ kg/ dia (4 tomadas) IM ou IV; Dose máxima para crianças: 2 g/dia.
  • 17. Carbapenêmicos Meropenem: oMuito semelhante ao Imipenem; oLevemente mais ativo contra bactérias Gram negativas; oFormulações intravenosas; oMesmas indicações clínicas do Imipenem.
  • 18. Carbapenêmicos Comercialização no Brasil: Meronem: Fr. Ampolas com 500 mg ou 1 g, para administração por via EV.
  • 19. Carbapenêmicos Posologia: oDose habitual: 500- 1000 mg/ dose x 3; oMeningite: 2000 mg/ dose x 3
  • 20. Carbapenêmicos Ertapenem: oMeia vida mais longa que o Meropenem e Imipenem; oEspectro mais estrito, melhor contra enterobactérias; oResistentes a algumas cepas de Pseudomonas e Acinetobacter; oConveniente para infecções intra-abdominais e pélvicas.
  • 23. Glicopeptídeos São estruturas químicas complexas, compostas por carboidratos e aminoácidos, de alto peso molecular. Representantes: oVANCOMICINA ( Vancomicina® ) oTEICOPLANINA (Targocid®) ◦
  • 25. Vancomicina Histórico: ◦ Originalmente obtida em1956, EUA – cultura de Streptomyces orientalis ◦ Lançada comercialmente em 1965 ◦ Infecções por estafilococos resistentes ◦ Endocardite enterocócica ◦ Alergias às penicilinas ◦ Potencial nefrotóxico e ototóxico -> Surgiram as Meticilinas ◦ 1989 – Cepas de enterococos resistentes ◦ 1996 – Estafilococos de resistecia intermediária ◦ 2002 – Estafilococos resistentes por transferência de plasmídeos
  • 26. Vancomicina Farmacocinética ◦ Administração: Endovenoso e Oral ◦ Não administrar em bolus – Síndrome do Homem Vermelho ◦ Quantidade muito pequena da Vancomicina é absorvível no tubo digestivo ◦ Distribuição Ampla: ◦ Liquido pericárdico, sinovial, pleural e ascítico ◦ Fígado, coração, pulmão, rins ◦ Meninges inflamadas ◦ Interior de abscessos e ossos ◦ Baixa concentração biliar ◦ Excreção: Renal
  • 27. Glicopeptídeos- Vancomicina Mecanismo de ação: ◦ Inibição da síntese da parede celular ◦ Efeito bactericida
  • 28. Vancomicina Espectro de ação: ◦ Bactérias Gram-positivas ◦ Estafilococos (S. aureus, S. epidermidis) ◦ Estreptococos (S. pneumoniae, S. pyogenes) ◦ Enterococos ( E. faecalis, E. faecium). ◦ Actinomyces spp. ◦ Corynebacterium spp. ◦ Listeria monocytogenes ◦ Clostrídios
  • 30. Glicopeptídeos- Vancomicina Uso Clínico - Indicações ◦ Infecções por Staphylococcus aureus e S. epidermidis meticilinoresistentes ◦ Colite pseudomembranosa, em caso de falha ao metronidazol ◦ Alergia aos Betalactâmico ◦ Meningite por Streptococcus pneumoniae ◦ Endocardites ◦ Abcessos
  • 32. Glicopeptídeos- Vancomicina Efeitos adversos ◦ Nefrotoxicidade Ajuste da dose de acordo com o clearance de creatinina. ◦ Ototoxicidade
  • 33. Vancomicina Resistência ◦ 1996 – Staphylococcus sp com resistência intermediária a Vancomicina e Teicoplanina ◦ Micobactérias ◦ Bacilos Gram-negativos ◦ Clamídias ◦ Espiroquetídeos ◦ Micoplasma ◦ Riquétsias
  • 34. Teicoplanina Considerações Gerais: ◦ Obtida em 1978, através da fermentação de um actinomiceto ◦ Não é absorvida no tubo digestivo ◦ Meia vida superior a 40 a 70 horas
  • 35. Teicoplanina Comparando com a Vancomicina ◦ Espectro de ação muito semelhante ◦ Efeitos adversos semelhantes, porém, menos frequentes ◦ Melhor comodidade posológica
  • 36. Teicoplanina Comparando com a Vancomicina ◦ Menor nefrotoxicidade e ototoxicidade ◦ Mais prático ◦ Não atravessa a barreira hematoencefálica
  • 37. Glicopeptídeos Posologia Adultos Crianças Vancomicina – Via EV 1g 12/12h ou 500mg 6/6h 40 a 60 mg/kg/dia, dividida em 4 doses, 6/6h Teicoplanina- Via EV ou IM 6 a 12mg/Kg/dia, 12/12h ou 24/24h 5 a 10mg/kg/dia, 12/12h ou 24/24h
  • 39. Oxazolidinonas A linezolida representa o único membro comercializado dessa nova classe de antimicrobianos sintéticos;  Descoberto em 1987;  Disponível por via oral e endovenosa;  Concentração sérica máxima após cerca de 2 horas;  Meia-vida: 5 – 6 horas.
  • 40. Oxazolidonas - Linezolida Ligação seletiva com a subunidade 50S ribossomal Inibidor competitivo da ligação dos RNAt aos sítios P Inibição da formação dos complexos iniciais da síntese proteica bacteriana Ação bacteriostática • Mecanismo de Ação:
  • 41. Oxazolidinonas Ação Inibe seletivamente a síntese proteica bacteriana, porém em etapa distinta daquela inibida por outros antimicrobianos. Dessa maneira, não ocorre resistência cruzada com macrolídeos, estreptograminas ou; aminoglicosídeos.
  • 42. Oxazolidinonas Espectro: Microrganismos Gram-positivos aeróbios: Enterococcus sp.; Staphylococcus sp.; Streptococcus sp.;Streptococci do grupo C; Streptococci do grupo G; Micro rganismos Gram-positivos anaeróbios: Clostridium perfringens; Peptostreptococcus sp.
  • 43. Oxazolidonas - Linezolida Staphylococcus Aureus Resistentes à Meticilina (MRSA); Staphylococcus aureus com resistência intermediária à Vancomicina (VISA); Estafilococos coagulase negativos resistentes à Meticilina (S. epidermidis); Enterococos Vancomicina – Resistentes (VRE) – E. faecalis e E. faecium; Pneumococos Penicilina – Resistentes (PRSP). • ESPECTRO DE AÇÃO:
  • 44. Resistência Resistência, embora rara, foi documentada, sendo atribuída ao mecanismo de mutação no gene 23SrRNA, talvez devido à pressão seletiva.
  • 45. Oxazolidinonas Microorganismos resistentes: Haemophilus influenzae; Moraxella catarrhalis; Neisseria species; Enterobacteriaceae; Pseudomonas species Principais usos: Infecções por cocos gram-positivos, especialmente em casos de resistência aos tratamentos convencionais.
  • 46. Oxazolidinonas Não é necessário ajuste de dose para função Renal, mas não usar por mais de 28 dias pois assim haverá toxicidade. Gravidez: Evitar o uso na gestação e na lactação.
  • 47. Oxazolidinonas Dosagem: EV ou Oral Adultos: 400-600 mg a cada 12 h. Crianças: 10 mg/Kg/dia a cada 12 horas EV: gotejamento de 30 a 120 minutos
  • 48. Oxazolidinonas Apresenta formulações para aplicação intravenosa e para uso oral, a absorção oral é muito boa (cerca de 100%). Sua taxa de ligação proteica é de 31%. Cerca de 30% da droga é eliminada pelo rim na forma ativa. A linezolida é metabolizada por oxidação não dependendo da função específica de um órgão. Dessa maneira, não é necessário ajuste da dose em paciente com insuficiência renal ou hepática leve ou moderada. Porém, pode ocorrer acúmulo de metabólitos da linezolida em paciente com insuficiência renal grave. Os principais metabólitos são eliminados pela diálise. Por esse motivo, recomenda-se a aplicação da linezolida após a diálise. Não é necessário ajuste posológico em pacientes idosos.
  • 49. Oxazolidinonas: Incompatibilidades Não se devem introduzir aditivos à solução para uso IV. A solução para infusão é incompatível com: anfoterecina B, clorpromazina, diazepam, pentamidina, lactobionato de eritromicina, fenitoína, sulfametoxazoltrimetoprima e ceftriaxona.
  • 50. Oxazolidinonas: Interações (1) Linezolida é inibidor fraco da monoaminoxidase (MAO), não seletivo e reversível. Assim, pode ocorrer hipertensão arterial, em geral leve e reversível quando a droga é administrada em associação a drogas simpaticomiméticas ou adrenérgicas, como: fenilpropanolamina, pseudoefedrina, dopamina, adrenalina, noradrenalina, e outras.
  • 51. Oxazolidinonas: Interações (2) Evitar ingestão de grandes quantidades de alimentos contendo tiramina (por exemplo, queijos maturados, extrato de leveduras, bebidas alcoólicas não- destiladas e produtos de soja fermentados, como o molho de soja).
  • 52. Oxazolidonas - Linezolida Efeitos adversos: Diarreia Náuseas Vômitos Cefaleia Hipertensão Arterial Monilíase oral e vaginal Mielotoxicidade
  • 53. Oxazolidinonas Reações adversas Cefaléia, náuseas, vômitos, sabor metálico, anemia; diarréia, testes de função hepática anormais, candidíase vaginal; eosinofilia; tonturas, insônia, parestesias, visão turva, zumbidos, neutropenia; hipotensão ou hipertensão arterial, prurido, urticária, sudorese, exantema, trombocitopenia; dor abdominal, boca seca, gastrite, glossite e estomatite, dispepsia. Ainda: O uso prolongado pode causar neuropatia periférica e supressão medular.
  • 55. Polimixinas Antibiótico peptídico Derivadas do Paenibacillus polymyxa Tóxicas a bactérias Gram-negativo Usadas entre 1960-1980 Infecções causadas por p. Aeruginosa Nefrotoxicidade e Neurotoxicidade
  • 56. Polimixina B Apresentação -cartucho: 1 frasco-ampola -caixa: 10 frascos-ampola Cada frasco-ampola contém Sulfato de Polimixina b 500.000 UI
  • 57. Polimixina B Infecções do trato urinário Infecções da corrente sanguínea Infecções oculares H.influenzae- meninges Escherichia coli- trato urinário Sulfato de Polimixina b Meia vida de 4 a 6 horas
  • 58. Polimixina B Via Itravenosa Adultos e crianças:15.000 a 25.000 UI/Kg peso/dia; Pacientes com função renal comprometida: 15.000 UI/Kg Infusões podem ser dadas a cada 12 horas. Dissolver 500.000 UI de Sulfato de Polimixina b em 300 a 500 ml de dextrose 5% em água Via Intramuscular Adultos e crianças:25.000-30.000 UI/Kg/dia; A dosagem pode ser dividida e administrada em intervalos de 4 a 6 horas. Dissolver 500.000UI de sulfato dePolimixina b em 2 ml de água destilada estéril (Água estéril para Injeção) ou solução de cloridrato de procaína
  • 59. Polimixina B Via Intratecal -Adultos e crianças acima de 2 anos: 50.000 UI uma vez ao dia- 3 a 4 dias; -50.000 UI uma vez ao dia por 2 semanas após as culturas do fluído cérebro- espinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal. Crianças abaixo de 2 anos : 20.000 UI uma vez ao dia por 3-4 dias. Continuar com uma dose de 25.000 UI uma vez ao dia por pelo menos 2 semanas após as culturas do fluído cérebroespinhal se apresentarem negativas e a concentração de glicose voltar ao normal
  • 60. Polimixina B Mecanismo de ação • Altera a permeabilidade da membrana celular bacteriana • Provoca desequilíbrio osmótico para a bactéria • Diminuição da atividade bactericida
  • 61. Polimixina B Reações adversas/ Efeitos colaterais Neurotóxicas: irritabilidade, fraqueza, sonolência, ataxia, parestesia perioral, formigamento nas extremidades e visão turva. Nefrotóxicas: albuminúria, cilindrúria, azotemia. Intratecal: dor, febre, cefaleia.
  • 64. ESTREPTOGRAMINAS INTRODUÇÃO: 1960 - Pristinamicina 1999 - Aprovação pelo FDA para tratamento do VRE. Synercid® - QUINUPRISTINA/DALFOPRISTINA (Q/D) - 30:70 São derivados da pristinamicina IA e IIB, respectivamente; Sinerginas (atividade antibacteriana limitada, mas Em conjunto aumenta seu potencial); São macromoléculas de estrutura peptídica cíclica da mesma família os macrolideos e lincosaminas Possuem mesmo mecanismo de ação, espectro antimicrobiano, características farmacocinéticas e farmacodinâmicas e indicações clínicas destas; Isoladas do Streptomyces pristinaespiralis;
  • 65. ESTREPTOGRAMINAS ESPECTRO DE AÇÃO: Estreptococos, incluindo Pneumococos R Penicilina e Eritromicina Estafilococos, incluindo MRSA e GRSA Enterococcus faecium, incluindo VRE Gonococo, meningococo, hemófilos, moraxela, legionela, clamídia, micoplasma e Toxoplasma gondii Maior atividade antimicrobiana contra estafilococos e E. faecium superando os glicopeptídeos e a linezolida!
  • 66. ESTREPTOGRAMINAS MECANISMO DE AÇÃO: Bacteriostáticos – síntese protéica – 50S - inibem a formação de pontes peptídicas Dalfopristina: bloqueia ligação dos aminoácidos ao peptídeo em formação interferindo a ação da enzima peptidil transferase Quinupristina: impede alongamento da cadeia peptídica, por inibir a translocação do mRNA, liberando-a precocemente O sinergismo aumenta em 100 X a potência isolada: potentes bactericidas
  • 68. ESTREPTOGRAMINAS MECANISMO DE RESISTÊNCIA: Enterococcus faecalis – Resistencia intrínseca Não existe resistência cruzada com outros antibióticos. Enterococcus faecium – enzima: estreptogramina A-acetil transferase Pode ocorrer por mecanismo enzimático relacionado à bomba de efluxo Mudança no receptor da droga Mediado por plasmídios, que confere resistência aos macrolídeos, lincosominas e a quinopristina mas não a dalfopristina.
  • 70. Farmacocinética e Posologia IV profunda por Cateter venoso central 7,5 mg/kg a cada 8 ou 12hs Diluído em soro glicosado 5% Infusão lenta de uma hora Meia-vida de 1 a 2 h Não concentra no líquor (não atravessa a barreira hematoencefálica) Não atravessa a barreira placentária. Metabólitos ativos Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, obesos, pediátricos ou com insuficiência renal (conservadora ou em diálise). Necessita de ajuste de dose na vigência de insuficiência hepática, pois a sua metabolização ocorre predominantemente no fígado (63%) Eliminação biliar e fecal A excreção renal ocorre apenas em 15 a 19% dos casos.
  • 71. Principais Indicações: Estafilococos resistentes à oxacilina Estafilococos com sensibilidade diminuída ou resistentes à vancomicina; Infecções por enterococos, só está indicada nas causadas por E. faecium Resistentes à vancomicina, já que o E. faecalis é intrinsecamente resistente. Pneumonias hospitalares Osteomielite Artrite séptica Endocardite Infecção complicada da pele e tecido celular subcutâneo Infecção relacionada ao cateter Infecção urinária Infecção Intra-abdominal Sepse
  • 72. ESTREPTOGRAMINAS EFEITOS COLATERIAS: Náuseas, Vômitos e Diarréia Mialgias e Artralgias – 30% (+++) GGT (+++) Creatinina (+++) Bb direta Hipercalemia, hiperfosfatemia Hipocloremia e hiponatremia. Rash cutaneo, Exantema, Trombocitopenia, Anemia e Eosinofilia OBS: Quando infundida por veia periférica produz intensa dor, inflamação e graves flebites, por isso recomenda-se a sua administração por veia central.
  • 73. Referências: Katzung, Bertram G. Farmacologia básica & clínica, 9ª edição, editora Guanabara-Koogan HARDMAN, J.G.; LIMBIRD, L.E. Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da Terapêutica. McGraw Hill, 11ª ed. 2006.

Notas do Editor

  1. Na atualidade, os antimicrobianos mais potentes da atualidade, frequentemente usado em infecções graves, muitas vezes adquiridas em ambiente hospitalar. A multirresistencia aos atb caracterizam essas bactérias. Seu uso tem aumentado em ambiente hospitalar com pacientes com doenças graves por staf, strep, pneumococo