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You Can't Go Home
Again
Aubrianna Hunter
Sinopse:

Amigos de longa data e amantes de algum tempo. Já se passaram cinco
anos desde que ela o deixou... Desde que ela fugiu. Eles dizem que você nunca
pode realmente voltar para casa. Parece que Danielle Foster estava prestes a
descobrir.
Ela tinha tido uma noite com ele. Uma gloriosa noite, então ela tinha
deixado tudo para trás, pois ela sabia que ele havia se arrependido. Ela seguiu
em frente, fez uma vida para si mesma, em Los Angeles. Mas agora, Jenn ia se
casar e Dani era a dama de honra. Depois de cinco longos anos, Dani teve que
voltar para Austin. Ela teve que enfrentar Jason Bradford.
Jace tinha quase convencido a si mesmo que isso não importa que ela
não tinha importância. Ele só tinha levado cinco anos para acreditar. E, menos
de trinta segundos para provar que ele era um mentiroso. Assim que ela entrou
pela porta, Jace sentiu raiva diferente de tudo que já tinha sentido antes.
Infelizmente, essa raiva foi fundida com outra coisa... Desejo. Ele a odiava...
quase tanto quanto ele a queria.
Apesar de seus melhores esforços, a paixão venceu, levando Jace nos
braços de Dani e desmoronando suas defesas. Mas, com a dor e a raiva entre
eles, não havia nenhuma maneira que jamais poderia ter um futuro juntos ...
Poderiam??
A tradução em tela foi efetivada pelo grupo CEL de forma a
propiciar ao leitor acesso parcial à obra, incentivando-o à
aquisição da obra literária física ou em formato ebook. O
grupo CEL tem como meta a seleção, tradução e
disponibilização parcial apenas de livros sem previsão de
publicação no Brasil, ausente de qualquer forma de
obtenção de lucro, direto ou indireto.
No intuito de preservar os direitos autorais contratuais de
autores e editoras, o grupo, sem aviso prévio e quando
julgar necessário, poderá cancelar o acesso e retirar o link
de download dos livros cuja publicação for veiculada por
editoras brasileiras.
O leitor e usuário fica ciente de que o download da presente
obra destina-se tão somente ao uso pessoal e privado e que
deverá abster-se da postagem ou hospedagem em qualquer
rede social (Orkut, Facebook, grupos), blogs ou qualquer
outro site de domínio público, bem como abster-se de tornar
público ou noticiar o trabalho de tradução do grupo, sem a
prévia e expressa autorização do mesmo.
O leitor e usuário, ao disponibilizar a obra, também
responderá pela correta e lícita utilização da mesma,
eximindo o grupo CEL de qualquer parceria, coautoria, ou
coparticipação em eventual delito cometido por aquele que,
por ato ou omissão, tentar ou concretamente utilizar da
presente obra literária para obtenção de lucro direto ou
indireto, nos termos do art. 184 do Código Penal Brasileiro e
Lei nº 9610/1998.

Setembro/2013
Proibido todo e qualquer uso
comercial
Se você pagou por esta obra,
VOCÊ FOI ROUBADO.
Cantinho
Escuro dos Livros
Prólogo
Seus lábios eram suaves, mas firmes ao mesmo tempo. Ela sentiu o deslizar da
língua quente entre seus lábios semiabertos, chegando a roçar em seus lábios. Ela
tinha sonhado com isto milhares de vezes, mas a realidade era mil vezes melhor. Ele
a puxou para mais perto, sua mão deslizando para baixo de sua cintura,
estabelecendo-se em seu quadril. Ela sentiu seu corpo, duro e musculoso,
pressionando contra ela. Desejo pulsava por todos os poros.
Ela não tinha ideia de como eles acabaram aqui, sabia que ela iria questioná-lo
mais tarde, mas, por enquanto ele só parecia certo.
De alguma forma, todos já tinham ido embora e eles estavam sozinhos, em um
cobertor a beira lagoa, aquecido pelo crepitar do fogo. Ela deixou-se atrair para o
beijo, deixou se derreter.
*****
Ele só tinha bebido duas cervejas, mas ele se sentia completamente fora de
controle. Luxúria se alastrou por seu corpo, exigindo ser saciada. Ele sentiu seu eixo
pressionando contra seus shorts, mais duro do que ele poderia se lembrar de estar.
Como ele nunca havia beijado ela antes? Como ele poderia perder isso? Ele havia
sido um tolo de esperar tanto. Ele passou a mão pela sua lateral, segurando seu
quadril para puxá-la para mais perto. Ele não poderia levá-la perto o suficiente. Sua
língua mergulhou em sua boca esperando, desesperado para prová-la... em todos os
lugares.
Ele sentiu seus mamilos através do tecido fino da parte de cima do biquíni,
duro e apertado, empurrando contra seu peito. Ele teve que tocá-los. Ele levou a mão
para cima, roçou o polegar sobre o bico antes de empurrar a metade de seu top de
lado. Ele se forçou a mover-se lentamente, arrastando beijos pelo seu pescoço,
através de sua clavícula, antes de finalmente se estabelecer em seus seios.
Ele soltou beijos suaves em todo o bico de seus seios, sentindo seu contorcer
debaixo dele, choramingando.
— Por favor. — Ela implorou.
Em seu apelo, ele finalmente fechou os lábios em torno de seu mamilo,
sugando profundamente tocando, com a sua língua suavemente antes de beliscar. Ele
ouviu seu suspiro, sentiu seus quadris levantando, pressionando contra ele.
Ele estava perdendo a cabeça, desesperado para tê-la. Ele tinha estado com
muitas mulheres, mas nada nunca tinha chegado perto disso. Perdendo a batalha
para o controle, ele rolou de costas, puxando a blusa, liberando seus seios para o seu
olhar de espera. Quando ele viu os bicos, um rosa profundo, apertado e apontando,
ele gemeu e pressionou seus quadris contra o cobertor, seu corpo ansioso para o
lançamento. Ele puxou seus shorts para baixo, jogando-os para o lado. Ela estava
diante dele com apenas a parte de baixo de seu biquíni preto de amarrar, seus olhos
fechados, a cabeça jogada para trás. Minha, ecoou no fundo de sua mente.
Seu eixo pulsava novamente, pressionando contra o calção até que ele pensou
que iria rasgar o tecido. Mudou-se em cima dela, descansando em seus cotovelos
para não machucá-la. Com sua ereção pressionada contra seu sexo, ela revirou os
quadris, choramingando. Ele pensou que ele iria derramar sua semente logo em
seguida. Ele rangeu os dentes, movendo-se para baixo para sugar seus seios
deliciosos novamente. Ele sempre achou que ela fosse magra demais, mas ela tinha
curvas em todos os lugares certos e ele estava desesperado para provar cada
centímetro delas.
Quando seus lábios se fecharam sobre seu mamilo uma segunda vez, seu
polegar beliscou o outro, ela gemeu, contorcendo-se. Ela pressionou seu sexo contra
suas costelas, seu corpo já desejando a libertação. Ela era tão sensível! Ele nunca ia
durar.
— Deus, querida, você está me deixando louco! — Ele beijou seu ombro,
desamarrando os lados da calcinha de seu biquíni. — Você está tão molhada... tão
apertada. Eu preciso estar dentro de você!
Sua mão roçou para baixo, passando por seu montículo secreto. Ele manteve
seu leve toque, provocando, querendo levá-la para o mesmo limite da razão que ele já
tinha alcançado.
Quando ele estava prestes a puxar a mão, ele sentiu seus músculos apertarem
sinalizando sua libertação. Ele enfiou o dedo o mais profundo que pôde, puxando e
empurrando outra vez um pouco mais rápido. Ele sentiu sua vagina apertar, ouviu
um grito rasgar sua garganta. A sensação dela contraindo e ordenhando seus dedos
era mais do que ele podia suportar. Ele segurou, esfregando os quadris contra o
cobertor.
Quando ele sentiu seus músculos relaxarem, ele não podia esperar mais. Ele
empurrou seus shorts para baixo, liberando sua ereção.
Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para o seu eixo.
— Eu prometo que vou ser gentil, eu vou fazer isso ser bom para você.
*****
Ela viu a expressão de súplica no rosto dele. Seria possível que ele a queria
tanto quanto ela o queria?
Ela assentiu com a cabeça para mostrar o seu consentimento. Então ela
agarrou seus ombros, puxando-o para cima de seu corpo, pressionando os lábios nos
dele.
Ele era enorme, capaz de rasgá-la em duas, mas ela confiava nele para não
machucá-la. E mais, ela precisava dele dentro dela. Ela estava dolorida, vazia. Seu
orgasmo mal arranhou a superfície de seu desejo. Quando seus lábios encontraram
os dela, ela sentiu seu pênis pressionado contra ela, deslizando entre suas dobras.
Quando seu comprimento deslizou sobre seu núcleo, seu corpo aquecido, uma vez
mais, pulsando de volta à vida quase dolorosamente. O punhado de cabelos bem
nítido em seu peito roçou os mamilos, apenas aumentando a dor. Ela levantou os
quadris, esfregando contra ele silenciosamente implorando-lhe para levá-la.
*****
Seu calor liso contra sua ereção o empurrou ainda mais perto da borda. Ela era
tão suave, tão quente... tão perfeita. Ele apertou suas mãos no cobertor, rezando por
controle quando ele pressionou a cabeça de seu pênis contra sua vagina. Ela levantou
os quadris novamente, tendo apenas a ponta dentro dela e um gemido escapou de
seus lábios. Ele empurrou para frente, forçando-a a tomar mais dele, lentamente,
dando-lhe tempo para se ajustar ao seu tamanho. Ele sentiu seus músculos apertando
novamente, começando a contrair em torno dele.
— Oh, Cristo, você está vindo novamente? — Sua respiração era irregular,
vindo em suspiros curtos, os punhos e os nós dos dedos brancos contra o cobertor.
Ela assentiu com a cabeça, de olhos fechados mordendo o lábio para não
gritar.
— Aaah, o inferno... Eu tenho que... — Seus quadris empurraram para frente,
empurrando mais profundo quando orgasmo quebrou sobre ela.
Ele rosnou, suas mãos agarrando seu cabelo longo e grosso. Ele empurrou
mais duro, rezando para que ele não a estivesse machucando. Ele sabia que ela
esperava dor, tinha visto o medo momentâneo em seus olhos. Ele tentou ir devagar,
dar-lhe tempo para se ajustar. Quando sentiu apertar seu corpo, ouvir seu suspiro,
ele ficou tenso. Ele a tinha machucado?
Quando as suas pernas enrolaram em volta de sua cintura incitando-o,
levantando seus quadris novamente para encontrara sua vez o alívio misturado com
desejo. Ele acelerou o ritmo, perdendo a batalha para o controle.
Isto é tão certo! Mais duro preciso fodê-la mais duro! Preciso de mais! Ele
nunca se sentiu assim, nunca foi assim. Quando seus quadris apressaram-se para
encontrá-lo, suas unhas cravaram em seus ombros. Ele jogou a cabeça para trás,
gritando sua libertação assim como ele sentiu os dentes dela afundarem em seu peito,
as unhas arranhando suas costas.
Quando eles conseguiram se mover novamente, ele saiu de cima dela,
envolvendo o cobertor em torno deles e puxando-a para perto dele. Quando ele
cochilou para dormir, ele pensou ter a ouvido murmurar "Eu te amo." Ele deve ter
sonhado.
Ela ficou lá, sabendo que ela deveria estar envergonhada por sua reação a ele,
mas incapaz de sentir qualquer coisa que não fosse satisfação. Ela tinha sonhado,
tantas vezes, em estar com ele desta maneira. A realidade ultrapassou em muito até
mesmo suas fantasias mais vívidas. Ela sabia que ela estava indo embora amanhã,
sabia que ele estava saindo em três dias do acampamento. De alguma forma, eles
iriam resolver as coisas. Não era como se ela nunca fosse vê-lo novamente. Eles
tinham sido amigos por anos.
Ela acordou algum tempo depois, com uma imagem piscando em sua mente.
Ele estava sentado no cobertor onde eles tinham se agasalhado, cabeça entre as mãos
e uma expressão triste no rosto. Ela podia ouvir seus pensamentos...
O que eu fiz? Oh, meu Deus! Este foi o pior erro que já cometi.
Ela pulou, deslizou sobre seu short e puxou sua camiseta. Ela viu o top do
biquíni e enfiou-a no bolso. Ela não podia encontrar facilmente a calcinha do biquíni
e depois de apenas alguns segundos, decidiu que ela não se importava. Calçou suas
sandálias e começou a correr. Ela estava apenas a dois quilômetros de casa, ela
poderia fazê-lo em menos de meia hora. Ela olhou para o relógio, pegou o celular e
ligou para o aeroporto. Ela poderia estar em L.A. antes do meio dia.
Capítulo 1
Danielle Foster entrou em seu apartamento às duas e meia da manhã. Este
havia sido um daqueles dias inacreditavelmente longos, embora não fosse ruim. Eles
tinham acabado de filmar a cena final de seu projeto atual. Ela era a assistente de
produção de um filme de orçamento de nível médio. Basicamente era uma gofer1,
mas ela estava tentando fazer um nome para si mesma. E amanhã ela estaria de
folga!
Ela tirou os sapatos, largou a bolsa no canto e se dirigiu ao redor do bar da
cozinha para a geladeira.
Ela não conseguia se lembrar da última vez que ela havia comido, mas estava
cansada demais para se importar. Ela pegou uma garrafa de água e fechou a porta,
prometendo a si mesma que iria fazer panquecas e ovos no café da manhã.
Ela precisava dormir... Dias e dias de sono. Ela tinha um. Depois de amanhã
eles estariam de volta ao estúdio olhando filmes. Era hora de começar a editar. Ela
caminhou até seu quarto, e olhando para ela estava uma triste plantinha ela fez uma
nota mental para regá-la amanhã. Ela se dirigiu através do quarto para a cômoda,
pegando algum pijama e calcinha e voltando para a sala... E para a banheira.
Seu pequeno apartamento de um quarto, em Studio City era nada especial, mas
era perto do trabalho e tinha um estranho charme próprio de LA. Era pequeno, mas
ela não precisava de muito, e era acessível. Além disso, ela quase nunca estava em
casa.
Assim que ela afundou em sua banheira claw-foot-tub 1940, ela sentiu a tensão
começar a deixar seus músculos. Esta tinha sido a sua indulgência neste
apartamento. Ela convenceu o proprietário a deixá-la substituir a banheira velha
como um presente. Havia um claw-foot-tub2 na sua casa em Austin, Texas e ela
descobriu que um pequeno toque em LA a faria sentir-se em casa. Ela se inclinou
para trás, deslizando ainda mais para as bolhas. Um profundo suspiro escapou de
seus lábios. Ela teria que ter cuidado para não cair no sono aqui.
1

Uma especie de assitente.

2

Modelo de banheira
Enquanto as suas semanas, por vezes, eram exaustivas Dani amava seu
trabalho. Ela tinha vindo para Los Angeles após a faculdade na esperança de
conseguir algum trabalho braçal na parte de limpeza em um estúdio em algum lugar.
Ela tinha sido contratada como estagiária em algum filme B de terror de baixa
qualidade que ninguém nunca ouviu falar. Mas pelo menos ela estava na "indústria".
Tinha trabalhado duro nos últimos cinco anos para chegar à sua posição atual. E ela
sabia que iria trabalhar duro nos próximos dez anos para ser capaz de produzir seu
próprio filme. Mas ela amava cada minuto.
Tinham-lhe dito muitas vezes, que ela estava no lado errado da câmera. Com
seu rosto e corpo, ela poderia "ir a muitos lugares." Mesmo se ela tivesse acreditado,
ela nunca quis estar na frente da câmera. Mesmo na escola e na faculdade ela tinha
estado nos bastidores.
Ela saiu da banheira, mal tendo a energia para pegar a toalha e caminhou pelo
corredor de volta para seu quarto. Ela jogou a toalha sobre a cadeira no canto e caiu
sobre a cama nua, com o cabelo molhado e despenteado, completamente exausta.
Haviam algumas vantagens em viver sozinha. Ela puxou o cobertor sobre ela, fechou
os olhos e estava dormindo dentro de segundos.
*****
Por alguma razão, o alarme estava desligado. Ela não tinha definido ontem à
noite, tinha? Ela não podia imaginar por que ela teria. Este era o seu dia de dormir.
Quando ela se virou, enxugando a baba de sua boca, que finalmente ocorreu-lhe que
não era o seu alarme, mas o seu telefone. Olhos turvos, ela olhou para o relógio
enquanto ela estendeu a mão em direção à mesa de cabeceira, agarrando cegamente
para parar o toque de maldição. 6:23. Quem diabos estava chamando às 6:23 da
manhã?
— Alguém deve estar morrendo. — Disse Dani por meio de saudação. — Se
não, eu posso fazer isso acontecer. — Quando ela ouviu a voz do outro lado gritando
de alegria, ela pensou em desligar. Infelizmente, mesmo gritando, ela reconheceu a
voz de Jenn.
Jenny, sua melhor amiga ao longo da vida, nunca chamaria isso de início se
não fosse importante. Mas, só para ter certeza, Dani sentiu que deveria indicar o
tempo, certificando-se que ela percebeu que havia uma diferença de tempo de duas
horas entre elas.
— Você se lembra que é duas horas mais cedo aqui do que no Texas, certo,
Jenn?
— Sim, sua rabugenta, eu me lembro. Mas, eu só tinha...
— E você se lembra que eu não sou o que você chamaria de uma pessoa da
manhã, certo?
— Isso seria um eufemismo, Dani. Mas, eu só queria dizer…
— Então, eu estou assumindo que é algo extremamente importante para você
me chamar antes das seis e meia e gritar no meu ouvido antes mesmo de eu ter café,
certo?
— Isso é o que eu venho tentando lhe dizer, se você apenas parar de latir um
minuto! —Jenn riu. — Brian finalmente propôs!
Brian era o namorado de Jenn de mais de três anos. Ele também fazia parte de
um grupo de quatro pessoas que haviam sido amigos desde o ensino médio. Dani
nunca soube o que tinha finalmente feito Jenn e Brian ficarem juntos, mas a
experiência pessoal lhe tinha ensinado a não questionar o amor e a química. Sabendo
que dois de seus melhores amigos estavam indo para passar o resto de suas vidas
juntos realmente valeu a pena ser acordada.
— Dani, você me ouviu? Eu vou me casar!
Jenn estava gritando de novo, então Dani tinha que dizer algo, apenas para
salvar seu tímpano.
— Jenn, estou tão feliz por você! Eu sei que você estava esperando por isso.
Brian é um cara de sorte, querida, realmente. Vocês são ótimos juntos.
Dani quis dizer cada palavra que ela disse, embora houvesse uma pequena dor,
a partir de seu peito. Ela estava realmente feliz por sua amiga. Lembrou-se de seus
pensamentos da noite passada. Ela amava a vida, amava a sua carreira.
Ela não mudaria nada sobre isso. Mas às vezes...
— Eu sei, eu estou tão feliz, Dani. Você não tem ideia! E, vou estar ainda mais
feliz quando você concordar em ser minha dama de honra.
Dani disparou direto na cama, passando a mão furiosamente em seu cabelo,
tentando arrumar a bagunça de nós fora de seus olhos. Ela não poderia ter ouvido
corretamente.
— O quê? Diga isso de novo. — Por favor, não é o que eu pensei que eu ouvi.
— Uau, você realmente não fica bem sem café, não é? Eu disse você seria
minha dama de honra?
Dani sentiu o coração cair, bater em seu estômago. Ela deveria ter visto isso
chegando, mas ela não tinha.
Jenn e Brian estavam juntos há quase quatro anos. Em algum momento eles
obviamente se casariam.
E ela deveria ter esperado para estar no casamento de Jenn, se não como a
dama de honra, pelo menos como uma madrinha. Elas eram apenas melhores amigas!
Dani passou a mão pelo cabelo de novo, tentando não suspirar audivelmente. Não
havia nenhuma maneira de sair disto.
— Dani, eu posso ouvir você pensando. Vamos lá, eu sei que vai ser difícil para
você, mas por favor...Não há mais ninguém que eu quero como minha dama de
honra.
Mais um puxão em seu cabelo e Dani ouviu-se dizer.
— Claro, Jenn. Não é difícil para mim. Eu não estou apenas acordada ainda. —
Ela forçou entusiasmo em sua voz. — É claro que eu vou estar em seu casamento.
Você honestamente acha que pode se casar sem mim lá?
Ela ouviu Jenn gritar novamente, seguido pelo som inconfundível de mãos
batendo palmas juntos de alegria. Por mais que ela estivesse temendo isso, ela não
pôde deixar de sorrir.
Depois de um segundo, a voz de Jenn voltou ao telefone.
— Ok, o casamento é em três meses! 12 de Julho. Eu já tenho o seu vestido
desenhado, vou enviar-lhe a imagem hoje mais tarde. Ah e é só me enviar suas
medidas e eu posso tê-lo feito para você aqui, com todos os outros. A menos que
você tenha ganhado enormes quantidades de peso desde que te vi, há dois meses, o
vestido vai ficar perfeito em você e uma vez que você nunca ganha peso, vai ser
ótimo. Então, eu sei que o verão é um momento agitado para você, mas desde que o
casamento é tão perto de quatro de julho, eu estava pensando que talvez você
poderia sair por dez dias ou mais? Por favor, diga que sim! Seria muito divertido têla aqui para todas as coisas de última hora, e para uma festa de despedida do caralho!
Dani riu.
— Então, parece que você tem um monte de coisas já planejadas. Quando ele
te perguntou?
— Ontem à noite oficialmente, mas estávamos falando sobre isso por um
tempo, então eu já tinha escolhido os vestidos e outras coisas. O meu também, na
verdade. Nós escolhemos a data ontem à noite. Mas tivemos uma espécie de
discussão sobre isso também. Vamos nos casar no quintal dos meus pais, portanto
podemos casar quando quisermos. Eu sei que vai ser quente como o inferno, mas
vamos colocar barracas e tudo mais, por isso deve ficar bem. Você pode vir? Por
favor, diga que você pode vir para ficar 10 dias, e não apenas no casamento.
Dani se encolheu. Dez dias em casa. Dez dias com um grupo de pessoas que
ela não tinha visto em quase cinco anos.
Jenn sabia que ela não queria ir para o Texas, embora ela realmente não saiba
o por que. Ninguém sabia. Pelo menos, não o todo o porque.
Jenn ouviu o suspiro que Dani tentou esconder.
— Dani, olha, eu sei que você não quer vir aqui. Eu sei que estar em casa é
difícil para você. Você não precisa nem lidar com a casa da sua família. Você tem a
imobiliária use-a ao invés disso. E eu nunca reclamei que a única vez que eu te vi foi
quando eu fui para Los Angeles. Mas eu preciso de você para fazer isso. Isso é
realmente importante para mim. O evento mais feliz da minha vida. E eu quero
compartilhar com você. Eu estou jogando o cartão de amigo, Danielle. Eu preciso
que você volte para casa para isso.
Dani respirou fundo, soprando-o lentamente.
— Sim. Eu estarei lá e eu vou chegar mais cedo. Vou tentar chegar lá pela
quarta, apesar de que não é uma garantia. Eu preciso ver o que está sendo preparado
no trabalho. Mas... — continuou ela antes que Jenn pudesse interromper. — Eu vou
pedir, se necessário, e ver o que posso fazer. Ok?
Mais um grito, mas pelo menos desta vez Dani estava preparada e puxou o
telefone longe de sua orelha. Ela não estava ansiosa para isso, mas ela não podia
ajudar, somente rir da excitação de Jenn.
— Eu realmente estou animada por você, querida. Tanto é assim que eu
poderia até perdoá-la por me acordar no meu único dia de folga.
— Espere, o seu dia de folga? Oh, eu sinto muito! Volte a dormir! Eu te ligo
mais tarde e lhe darei o resto dos detalhes. Você sabe, as outras damas de honra, os
padrinhos, etc. Ah e eu vou lhe enviar a foto do vestido que você vai usar. Ok, eu vou
falar com você depois. Boa noite!
Dani sorriu novamente.
— Tchau. Diga a Brian que eu disse parabéns e que já era tempo! — Ela ouviu
Jenn rindo quando ela desligou o telefone.
Dani se acomodou, tentando ficar confortável para que ela pudesse dormir um
pouco mais. Após cerca de dez minutos, ela desistiu. Jogando as pernas para o lado
da cama, ela soltou um suspiro mais longo, profundo. Eles dizem que você nunca
pode voltar para casa. Parecia que ela estava indo descobrir.
Capítulo 2
Jason Bradford torceu o pano em suas mãos e inclinou-se para limpar o bar.
Tinha sido uma noite movimentada, mas os sábados geralmente eram. Eles tinham
acabado de fechar 10 minutos atrás e tanto quanto ele desejava deixar a bagunça e
enfiar sua cabeça na cama, ele sabia que não o faria. Ele simplesmente não podia
deixar um trabalho por fazer.
Ele limpou mesas, sacudiu as cadeiras jogando sobre as mesas enquanto ele
estava limpando. Dave deveria ter ficado para ajudar, mas quando sua namorada
apareceu à uma e meia com lágrimas escorrendo pelo rosto, ele deixou-o ir mais
cedo. Então era só ele. Ele e o silêncio. Depois de tantas horas de caos e barulho, o
silêncio no final da noite era sempre bem-vindo. Ele estava perdido em seus próprios
pensamentos, em suas próprias reflexões, assim ele quase pulou para fora de sua pele
quando ouviu a batida na porta. Ele dirigiu-se para abri-la, pensando que era o dono
do celular que ele havia escondido atrás do balcão.
Quando ele abriu a porta e viu Brian, ele se assustou, ficando preocupado.
Eram duas e meia da manhã. O que ele estava fazendo aqui?
— Ei, Bri, o que há? O que você está fazendo aqui?
Brian entrou pela porta, um sorriso estranho no rosto, em seguida, virou-se e
deu a Jason um daqueles abraços de tapinha nas costas que os caras costumam dar.
Quando ele se afastou, o sorriso era maior do que nunca.
— Então, o que você estará fazendo no dia 12 de julho?
Quando Jason parecia completamente perdido, Brian riu.
— Jace, ela disse que sim! — Jason ainda parecia perplexo, então Brian
continuou. — Eu finalmente propus, oficialmente e Jenn disse que sim! Vamos nos
casar no dia 12 de julho. E eu quero que você seja meu padrinho.
Jason tinha começado um pequeno sorriso no meio do discurso de Brian.
Quando ele terminou de falar, Jace puxou-o para outro abraço batendo de volta com
todo o entusiasmo que sentia.
— Ah, cara! Isso é incrível! Estou tão feliz por você. Esta é a hora de vocês
tornarem isso oficial!
— Eu sei, eu sei... Já faz um bom tempo. Cara, isso é bom sabe? Muito bom.
Então, você vai estar comigo, ou o quê?
— Cara, você acha mesmo que tem que perguntar? Você sabe que eu vou. Eu
teria ficado chateado se você não me pedisse. —Jace se virou, voltando em direção ao
bar. — Puxe um banquinho, deixe-me pagar uma bebida. — Ele pulou por cima do
balcão. Virando-se para pegar dois pequenos shots, Jace agarrou a garrafa de tequila.
— Você nunca pode errar com Patron.
— Aaah, você deve realmente estar feliz, arrastando para fora as coisas boas.
— Eles tomaram o primeiro shot, assobiando um pouco com a queimação. — Então,
você está animado para me ver resolvido com Jenn, ou apenas feliz que mais um cara
terá a bola e cadeia antes de você?
Jace sorriu.
— Bem, um outro morde a poeira! — Brian sorriu, aceitando a gozação. —
Não, você sabe, eu acho que você e Jenn são ótimos juntos. Além disso, quem mais
está indo suportar a sua merda?
Brian apenas sorriu de novo, mexendo as sobrancelhas um pouco.
— Ela só me suporta porque eu sou muito bom de cama. O que explica por
que ninguém tenha ficado com você.
Jace riu.
— Sim, sim, sim. — Brian não tinha ideia de quão perto de casa que tinha
acabado de bater. Jace sabia que não tinha sido intencional, porque Brian não sabia
nada sobre isso. Ninguém sabia nada sobre isso. Jace derramou outra rodada,
tentando não pensar sobre isso.
— Falando de... Nicole parece estar querendo se prender a você. Você nunca
pensou em dar o próximo passo? Obtendo a sua própria bola e uma corrente?
Jace estremeceu, um movimento que Brian pegou apesar da indiferença casual
que se seguiu.
— Você sabe, não tem que ser forçado Jace. Comigo e Jenn casando, você pode
apostar que isso virá a sua mente. Além disso, vocês são realmente bons juntos. Você
honestamente nunca sequer considerou a ideia?
Jace assentiu com a cabeça e deu de ombros ao mesmo tempo.
— Eu pensei sobre isso. Não muito, mas passou pela minha cabeça uma ou
duas vezes.
Quando Jace fez nenhum comentário adicional, Brian cutucou.
— E?
— E, nada. Eu nunca tive qualquer desejo real para propor a Nicole. Talvez
nós não estejamos apenas...lá...ainda. Eu não sei. Nós só namoramos há um ano.
Jace observou Brian inclinar a cabeça para o lado, obviamente pensando sobre
isso. Quando ele finalmente chegou a uma decisão, ele balançou a cabeça.
— Não, eu sabia que eu queria casar com Jenn nos primeiros seis meses.
Jace levantou as sobrancelhas e, Brian continuou.
— Não, é sério. Eu não estava pronto para me casar, mas eu sabia
imediatamente que seria ela.
Jace deu de ombros novamente, abriu a garrafa e derramou a terceira dose.
— Talvez tenha sido porque você a conhece toda a sua vida. Ou talvez fosse
apenas sorte.
Um sorriso enorme invadiu o rosto de Brian.
— Tenho sorte, hein? Ela é incrível, simplesmente a mulher mais incrível.
Como é que nós passamos pelo ensino médio e faculdade e nunca enxergamos o quão
incrível nós dois éramos? Estávamos cegos, ou simplesmente estúpidos?
Jace não poderia olhar para trás para aqueles anos sem uma pontada de dor,
mas não era algo que ele queria falar. Não agora, com Brian meio bêbado e
comemorando seu noivado. Provavelmente nunca.
Em vez disso ele sorriu, derramou mais duas doses e pegou as chaves de Bri
do balcão, guardando em seu bolso.
— Talvez a gente só precisava crescer primeiro. Elas sempre foram mais
espertas do que nós de qualquer maneira. Elas teriam corrido gritando pelo quarto
se tivéssemos tentado algo naquela época. — Jace sorriu um pouco, lembrando-se e
pulou por cima do balcão. — Vamos para cima, amigo. Você pode dormir no meu
sofá. Você nunca poderia controlar a sua tequila.
Jace arrastou seu amigo para o andar de cima, pegou alguns cobertores e um
travesseiro e jogou para Brian no sofá. Então, ele mandou uma mensagem para Jenn,
deixando-a saber, que ele estava dormindo aqui apenas no caso de ela acordar
sozinha e começar a se preocupar. Ele fez uma nota mental para comprar algumas
flores para Jenn amanhã e dizer-lhe parabéns.
Ele olhou para Brian, já roncando, com apenas uma pequena pontada de
ciúmes. Talvez ele realmente devesse pensar em se estabelecer com Nicole. Ela era
perfeita para ele o equilíbrio de doce e suave ao seu duro e irritado. Enquanto se
dirigia para seu quarto, ele tentou imaginar sua vida com ela, ele imaginou
celebrando o seu próprio noivado com seus melhores amigos. Infelizmente, outros
pensamentos de sonhos antigos forçaram seu caminho para frente de sua mente. Ele
adormeceu, esperando pelos pesadelos e rezando para sonhar em vez disso.
Não foi até que ele acordou na manhã seguinte que outro pensamento lhe
ocorreu. Ela voltaria para casa.
Este era o casamento de Jenn também, não apenas de Brian e ela estaria lá.
Depois de cinco anos, Danielle estava voltando para Austin.
Capítulo 3
Dani pegou seu chá de hortelã gelado e salada Cobb, seguindo atrás de Nina
quando ela olhou para uma mesa disponível. Ela tentou sufocar o pânico, pensar em
outras coisas, mas continuou aumentando como uma azia ruim. Ela tinha estado
concentrando-se nos pequenos detalhes, fazer as malas, combinando em mandar
apanhar sua correspondência, terminando projetos de trabalho, e assim por diante.
Mas, infelizmente, ela tinha tudo feito. Agora, ela não tinha nada a fazer pelas as
próximas 17 horas, somente surtar.
Ela ficou imensamente feliz por Nina estar disponível para o almoço de hoje.
Ela precisava desesperadamente da companhia de sua amiga para mantê-la saudável.
Como é que três meses se passaram tão rapidamente? Ela estava partindo para
Austin amanhã de manhã às seis horas e ela ficaria ali por quase três semanas!
Ela ainda estava tentando descobrir como ela tinha deixado Jenn convencê-la
a isso. Ela deveria ter voado para o jantar de ensaio e casamento e voltado no dia
seguinte. Em vez disso, ela estava chegando 12 dias mais cedo e depois ficaria como
babá de seu cachorrinho um filhote Golden Retriever na semana da sua lua de mel.
Por que ela estava fazendo isso? Culpa. Jenn era um mestre em fazer as pessoas se
sentirem culpadas.
Quando elas finalmente encontraram uma mesa, Nina sentou-se, deu uma
olhada na sua expressão aterrorizada e riu alto, agarrando a bandeja e colocando-o
sobre a mesa antes que ela jogasse a coisa toda.
— Uau, Dan, eu nunca te vi assim. Estou começando a ver por que você evitou
voltar por tanto tempo. Você está realmente preocupada com isso, não é?
— Eu não sei, me diz você...Você é a médium.
Nina revirou os olhos, atirando à Dani uma de suas famosas olhadas de "Não
me venha com essa merda". O que geralmente faria Dani rir, mas não hoje.
— Eu não tenho que ser vidente para saber que você está petrificada. Está
escrito no seu rosto, querida. Olha, apenas sente-se e nós podemos falar sobre isso.
Isso pode fazer você se sentir melhor.
Dani se sentou, estatelando-se para baixo porque de repente seus joelhos
fraquejaram.
— Falar sobre o quê, exatamente?
— Sobre o que é que aconteceu lá atrás que te manteve afastada por cinco
anos. E não me diga que é apenas a morte de seus pais. Isso é triste e trágico, mas
você esteve de volta depois disso, durante a faculdade e você estava bem. É triste,
mas tudo bem. Isso... essa bagunça que está acontecendo dentro de você, isso não é
bom.
Dani fez uma careta. Nina enxergou muito, mais do que era esperado.
Dani conheceu Nina quando ela chegou a LA. Tinha sido dito a ela para
encontrar um "médium autêntico" para a entrevista e para consultar sobre o filme
em que estava trabalhando. Desde que ela era a novata, estagiária de primeira
viagem, ela tinha sido designada para visitar todos os médiuns na área de Los
Angeles e encontrar um que soasse verdadeiro para ela. Ela tinha encontrado Nina.
As previsões de Nina sempre foram assustadoramente precisas e ela viu coisas,
sentiu coisas que ninguém então tinha conhecido. As coisas que Dani nunca tinha
falado em voz alta.
Ela também acreditava em Dani, sem questionamento, sem dúvida. Uma
garota nova em uma cidade nova e Dani tinham encontrado uma amiga e confidente
nas duas primeiras semanas. Elas tinham sido amigas desde então.
— Então, desembucha... O que aconteceu que você está com medo de
enfrentar.
— Você está apenas supondo agora, ou você pode ver alguma coisa?
Nina deu de ombros.
— Um pouco de ambos. Você sabe que eu realmente não posso obter imagens,
apenas impressões, pensamentos. Eu posso sentir a dor, o medo... e... amor? — Ela
parou um instante, olhando para Dani compreensão escrita por todo o rosto. — Este
é o coração partido. Eu sempre pensei que a dor era de perder seus pais, mas não é
não é? Há mais. Este é o coração partido que eu vi.
Ela olhou para Nina: alta, cabelo vermelho encaracolado, olhos castanhos
quentes e pele clara, com quase nenhuma maquiagem. Ela estava vestindo calça
jeans retro boca de sino, sandálias e uma blusa soltinha estilo camponês. Suas unhas
estavam bem cuidados, mas eram curtas e estavam sem pintar, exceto para o verde
louco no dedo dos pés. Ela estava com um cinto de prata folgado, um milhão de
pulseiras e um colar com todas as suas pedras favoritas. Lápis-lazúli para a proteção,
água-marinha para a paz e para melhorar a capacidade psíquica, juntamente com
ametista. Ela também tinha malaquita e ágata preta e branca. Dani sabia que a
maioria das pessoas pensava que todos os médiuns eram falsos, mas a experiência
pessoal lhe tinha ensinado que alguns eram reais. Ela também sabia que Nina estava
esperando por uma resposta.
— Este não é um palpite, Dani - isto é o que eu posso sentir. Diga-me sobre
isso. Você vai se sentir melhor se você fizer.
Dani sacudiu a cabeça.
— Eu realmente não quero falar sobre isso, Nina. Sim, você tem razão há algo
lá, mas é o meu demônio para enfrentar. E eu vou ficar bem. Existe a possibilidade
de que eu nem vá vê-lo. — Isso foi uma mentira descarada. Não havia nenhuma
maneira que ela pudesse evitá-lo.
Nina olhou para sua expressão, observando todo o jogo de conflito em seu
rosto.
— Você está mentindo. — Ela fez uma pausa. — Mas, eu vou deixar você. —
Ela enfiou a mão no bolso e tirou um colar. Todas as mesmas pedras que ela usava
na sua poderosa corrente prateada. — Eu tenho isso por você. Use-o enquanto você
estiver lá. Vai te ajudar. Vai te trazer a paz.
Dani pegou o presente, tocando nas pedras, parando na ametista e na águamarinha.
— Eu não quero esses presentes aprimorados, Nina. Você sabe disso, nós já
conversamos sobre isso. — Ela começou a tirar as duas pedras.
Nina sacudiu a cabeça e estendeu a mão para segurar as mãos de Dani.
— Eles não vão mostrar algo que você não quer. Como todo o resto, para ver
por opção requer prática, não somente pedras. Mas elas vão ajudar você a ver
qualquer coisa que você precisa ver. Elas simplesmente a farão mais aberta a isso.
Dani considerou, pois ela confiava em Nina, especialmente nesta área.
Finalmente, lentamente, ela pendurou o colar como era de fato, deixando tudo no
lugar.
— Bom. — Nina assentiu uma vez. — Agora, me prometa que vai usá-lo em
toda a viagem.
Dani acenou com a cabeça e Nina continuou, agarrando-lhe as mãos sobre a
mesa e respirando profundamente.
— Ok, agora, vamos dar uma rápida olhada e ver como essa viagem será para
você.
Dani sentou-se em silêncio, fechando os olhos e sintonizando todo o resto.
Depois de vários minutos ou várias horas, Dani nunca teria certezaela abriu os olhos
quando Nina retirou as mãos.
Ela estava sorrindo, um sorriso feliz, em paz.
—Dani, eu sei que você está com medo, mas não é para estar. Esta viagem vai
ser maravilhosa. Não sem seus problemas, preste atenção, mas é necessário e
adequado para você ir agora. E, quando isso for feito, você terá paz e felicidade.
Então, vá com uma mente aberta. Ok? — Pelo aceno silencioso de cabeça de Dani,
Nina bateu palmas. — Ok, vamos falar de outra coisa. Como é esse vestido que você
tem que usar. Você já chegou a vê-lo não é? É horrível? Todo vestido de dama de
honra que eu já vi era péssimo.
Dani riu da brusca mudança de assunto. Elas passaram as duas horas
seguintes falando sobre nada, rindo de tudo e observando as pessoas caminhando.
Até o momento em que Dani deixou o almoço, ela se sentia quase pronta para ir.
Quase.
Capítulo 4
Quando Dani saiu do avião, ela respirou fundo, preparando-se mentalmente
para as próximas semanas. Ela também sentiu a primeira pontada de emoção. Ela
estava aqui para passar o tempo com os amigos e ficar ao lado de sua melhor amiga
enquanto ela se casava com o homem dos seus sonhos. Ela não ia deixar nada
estragar.
Ela também ia passar algum tempo inspecionando sua casa. Felizmente, seus
inquilinos haviam saído um par de meses atrás e ao invés de alugá-la de imediato,
Dani havia dito à empresa de gestão imobiliária para deixá-la desocupada. Agora, ela
tinha um lugar para ficar enquanto ela estivesse aqui e ela poderia fazer alguns
reparos necessários e mudanças enquanto ela estivesse lá. Ela sempre tinha alugado
o local mobiliado, pelo menos com os itens necessários, mas ela estava pensando que,
depois do casamento, ela arrumaria e esvaziaria a casa. A maioria dos móveis eram
velhos e ultrapassados de qualquer maneira. Seria mais fácil alugar sem mobília.
Então... Já que ela estava aqui...
Ela virou-se olhando ao redor, finalmente, lembrando onde era o balcão de
aluguel de automóveis e começou a caminhar nessa direção. Ela esperou na fila,
felizmente apenas atrás de duas pessoas e assinou a papelada necessária para obter o
seu carro. Ela havia ligado e feito a reserva uma semana atrás. Em vez de ficar com
um compacto que era razoável, tinha alugado um Land Rover para ir para sua casa.
Era uma despesa boba, mas ela vivia economizando embora ganhasse dinheiro
suficiente. Ela preferia dirigir algo em que estivesse confortável.
Ela guardou as chaves no bolso e virou-se para ir para a esteira de bagagens.
Assim que ela virou a esquina, verificou as placas para obter informações de seu voo
e sua bagagem, foi que ela ouviu um grito familiar. Ela virou a cabeça para ver Jenn
correndo em sua direção no estilo abraço completo. Dani rapidamente deixou cair a
bagagem de mão a seus pés e se preparou. Jenn era nada menos que entusiasmada.
Mais de uma vez, Dani havia ficado impressionada que elas ainda fossem amigas.
Depois de sua recepção calorosa, Jenn recuou e olhou para a amiga.
— Você está maravilhosa. Você sempre está, mas eu sei que você estava
nervosa em voltar aqui e mais você esteve tão ocupada no trabalho. Em algum
momento, você tem que parecer cansada, certo? Quero dizer, não é justo que você
sempre aparenta estar incrível!
Dani riu e deu sua resposta padrão a este pequeno discurso.
— Vitaminas e qualidade de vida. Você deveria experimentar algum dia.
Jenn revirou os olhos, rindo como ela fazia.
— Sim, a genética não tem nada a ver com isso. — A mãe de Dani parecia
estar em seus vinte e tantos anos, mesmo quando ela morreu aos 45 anos. Dani tinha
herdado bons genes, e ela sabia disso.
— Ok, vamos pegar suas malas. Podemos nos atualizar no caminho de casa. —
Era um percurso de 20 minutos, sem tráfego do aeroporto até seu bairro.
— Jenn, eu teria dito a você, se você tivesse me perguntado, mas eu aluguei
um carro. Você não precisava vir me pegar. — Dani parecia um pouco
envergonhada.
— Bem, convenientemente, eu sabia que você iria então eu fiz Brian me deixar
aqui para que eu pudesse pegar uma carona de volta com você. Eu sabia que não
havia nenhuma maneira que você viria para a cidade sem a sua própria rota de fuga.
Dani sacudiu a cabeça. Jenn estava certa, ela conhecia Dani muito bem, mas
então por que ela viria até aqui?
Jenn viu a confusão, riu um pouco e respondeu à pergunta não formulada.
— Não haveria nenhuma maneira de eu desistir de 30 minutos de tempo
sozinha para recuperar o atraso com conversas de mulher, antes de voltar para o
caos!
Dani riu, pegando sua bolsa da pista e colocando-a no carrinho de bagagem.
— Bem, bem... talvez nós possamos esticar isso e parar para um café. Na
verdade, eu entrei no avião sem cafeína, esta manhã, por isso é quase uma
necessidade. Você tem alguma coisa planejada, precisamos voltar logo?
— Não, eu compensei a tarde inteira. Nós vamos encontrar todo mundo hoje à
noite no bar, você se lembra do Hooligan's, certo? Bem, nós vamos nos encontrar lá
hoje à noite ás sete horas. Isso nos dá... — Ela olhou para o relógio. — Mais de seis
horas de liberdade antes de colocar você no combate.
Dani mentalmente deu um suspiro de alívio. Ela não estava preparada para o
que uma ausência de cinco anos traria.
Perguntas abraços, histórias que ela tinha perdido, bem como preencher todos
na sua vida. Ela sabia que deveria ter voltado mais cedo, mas tinha sido muito mais
fácil manter distância. Agora, ela sofreria as consequências.
Mas não por mais de seis horas.
— Então, além de café, obviamente, o que você quer fazer para preencher
essas horas? — Ela sabia que Jenn tinha um plano já em vigor. Era quase uma
garantia. Jenn tinha tudo planejado.
Uma careta se formou em seu rosto, que na linguagem de Jenn significava que
havia algo que Dani não ia gostar.
— Bem, você se importa se nós pararmos e experimentarmos seu vestido? Eu
sei que você acabou de chegar aqui e podemos voltar amanhã ou no dia seguinte, mas
já que estamos aqui, eu estava pensando que talvez...
Dani estava sorrindo antes que ela tivesse terminado.
— Absolutamente! Vamos.
Elas carregaram a bagagem no carro e pularam dentro
— Então, você é realmente uma criatura de hábitos, não é? Ou foi apenas seu
jeito de trazer um pouco de LA com você?
— O que você quer dizer?
— O Land Rover? O mesmo carro que você dirige em sua casa. Eu teria
alugado um Mustang, ou um desses novos Camaros. Algo diferente. — Jenn
encolheu os ombros, apertando os botões no painel, enquanto ela falava.
— E você ainda é a mesma que você era quando criança. Apertar todos os
botões antes de você ter alguma ideia do que eles fazem. E se um deles for um
lançador de mísseis ou algo assim?
Jenn apenas riu.
— Isso tornaria as coisas mais interessantes. — Dani viu Jenn olhando para
ela e percebeu que ela olhava para os seus dedos no volante. Quando ela percebeu o
quão apertado seus dedos estavam, ela fez um esforço para relaxar os músculos. Com
o próximo comentário de Jenn ela sabia que tinha feito muito pouco, tarde demais.
— Então, você quer me dizer por que razão você está tão tensa? Ou,
poderíamos chegar ao bar mais cedo e ficar bêbadas.
Dani riu, um pouco nervosa, mas pelo menos foi uma risada verdadeira. Jenn a
conhecia muito bem para ela mentir descaradamente, então ela decidiu em uma meia
verdade.
— Estou um pouco nervosa. — Isso era verdade. — Eu não vi nenhuma
dessas pessoas desde a festa de formatura. Sara e Beth vão me encher de merda, eu
tenho certeza. — Estas eram as outras duas damas de honra e amigas de Jenn da
faculdade. — Sem mencionar Brian e os caras. Eu acho que eu só estou querendo
saber como eles vão reagir.
Os padrinhos de Brian eram todos amigos da faculdade também. Sean e Zack,
Dani conheciam-nos só um pouco.
Mas ela e Jenn, Brian e Jason tinha passado muito tempo juntos. Na verdade,
eles tinham estado em seu próprio pequeno Club do Mickey Mouse durante os
últimos três anos de faculdade. Onde você encontrasse um, você encontraria os
outros três.
Quando elas estacionaram na frente do Starbucks local, ela olhou para Jenn,
silenciosamente perguntando o que ela deveria esperar.
Jenn pegou o olhar, vendo a pergunta por trás dos nervos.
— Dani, todos eles ficarão felizes ao ver você. Ninguém tem mágoa por você
ter ficado longe. Todos nós entendemos. Você tem estado ocupada. Você fez uma
vida para si mesma em L.A.
Dani estremeceu interiormente, sabendo que era apenas uma meia verdade.
— Além disso, todo mundo sabe que era difícil para você estar aqui depois que
seus pais morreram. Sei que minha família te ama, mas não é a mesma coisa e todos
nós entendemos isso. Além disso, você está aqui agora. Vai ficar tudo bem esta noite.
Elas pediram seus cafés, jogando conversa fora enquanto esperavam. Uma das
melhores coisas sobre a sua amizade é que eram sempre sólidas. Quando elas se
veriam, não importa quanto tempo tivesse sido elas retornariam de volta para os
seus padrões normais. Nunca houve qualquer constrangimento. Dani sinceramente
esperava que Jenn estivesse certa e que esta noite fosse mesmo parcialmente bem.
Elas pegaram suas bebidas, andando de volta para fora.
— Então, a loja está ao virar da esquina. Nós podemos apenas andar. Vamos
experimentar o seu vestido. Eu não posso esperar para vê-lo em você! Ele vai ficar
ótimo! Eu nem mesmo o tornei horrível ou nada.
Dani riu quando Jenn saltou na rua alguns passos à frente dela. Sua energia e
entusiasmo pela vida eram contagiantes, como sempre. Antes de chegar à loja de
roupas, elas estavam correndo pela rua como crianças, competindo para ver quem
chegaria lá primeiro. Lágrimas salpicaram nos olhos de Dani e pela primeira vez em
muito tempo, ela se perguntou se ela tinha cometido um erro. Talvez ela devesse ter
vindo para casa mais cedo. Talvez não fosse como ela temia. Talvez esta noite não
fosse tão estranha como ela esperava.
A tarde passou voando e antes que ela percebesse, elas estavam de volta a casa
de Dani desempacotando as malas. Ela teve a casa limpa há alguns dias atrás, por
isso não havia poeira ou qualquer coisa. A casa ainda parecia quase a mesma que
tinha sido quando seus pais tinham vivido aqui, menos todos os toques pessoais que
o tornaram como um lar.
Quando elas entraram, Dani sentia como se ela estivesse caminhando para o
passado. Ela teve um impulso rápido em correr para a cozinha para ver se sua mãe
tinha biscoitos, mas passou quase que imediatamente.
Ela sabia que Jenn pensava que seus pais foram o motivo que ela ficou longe
por tanto tempo, mas que realmente não era o caso. Dani sabia um pouco sobre
médiuns e espíritos, e seus pais estavam muito longe. Eles haviam deixado a filha
para trás, sim, mas sua morte não tinha sido nada mais do que um acidente trágico e
Dani sempre soube como amada ela era. Não havia nada aqui para mantê-los e eles já
tinham mudado.
Dani era filha única, mas não por vontade própria. Sua mãe teve uma gravidez
difícil e o parto foi ainda pior. Seu pai tinha sido convidado a tomar uma decisão que
nenhuma pessoa jamais deveria fazer. Se eles pudessem salvar um, ele queria que
fosse sua esposa ou seu bebê? Quando o médico conseguiu salvar os dois, seus pais
tinham reconhecido o milagre que havia sido. Depois disso, sua mãe tinha sofrido
uma histerectomia, sendo assim ela nunca mais poderia ter filhos. Seu pai nunca quis
ser colocado nessa posição novamente.
Dani sabia que ela tinha sido mimada. Não tanto com as coisas materiais, um
fato para o qual ela era imensamente grata, mas que ela tinha sido o centro do
universo de sua mãe. E porque sua mãe era o centro do mundo de seu pai, ela havia
sido presenteada com amor a sua vida inteira. Mesmo quando sua filha tinha se
comportado... Estranhamente... Eles nunca tinham questionado apenas suportado.
Ninguém poderia pedir mais do que isso. Estar nesta casa trouxe de volta
lembranças só boas. Memórias de amor e carinho. Ela pensou, não pela primeira vez,
que talvez ela deveria vendê-la. Deixar outra família mora aqui. Criar seus filhos
rodeados pelos momentos felizes que estas paredes tinham visto. Talvez fosse a
hora...
*****
Quando Jenn viu o sorriso no rosto de Dani, ela soube imediatamente que ela
estava bem em estar aqui. Jenn tinha estado realmente preocupada com a amiga. Ela
sabia que Dani não queria vir aqui, só estava aqui porque Jenn tinha feito de tudo,
exigiu e ela se perguntou se teria sido demais. Agora, quando ela viu a paz instalarse em seu rosto, Jenn percorreu em suas próprias memórias felizes nesta casa. Elas
pegaram as malas e foram para cima, tanto que se dirigiram para o antigo quarto de
Dani por hábito. Até Dani resolver reformar um pouco, o quarto principal ainda era
o quarto de seus pais, independentemente do número de inquilinos que haviam
passado por aqui. Elas rapidamente desempacotaram as malas, arremessando as
roupas de volta no armário velho, o mesmo lugar que elas teriam colocado, há seis
anos. Elas penduraram tudo, incluindo o vestido de Dama de Honra recém
reformado e se dirigiram para o banheiro.
Elas riram e brincaram enquanto desempacotavam sua maquiagem, material
de cabelo, xampus e sabonetes. Elas se revezavam retocando a sua maquiagem e
cabelo, dando pequenas dicas do mesmo jeito que haviam feito desde o ensino médio
até a faculdade.
Parecia natural e confortável. Assim, depois que Dani trocou de roupa, Jenn
casualmente perguntou.
— Você está pronta? — Dani caiu diretamente em sua velha resposta.
— Sim. Pronta para incomodar.
Jenn riu, respondendo com o apelido que seu pai havia dado para elas, da
mesma forma que ela sempre teve.
— Problemas em dobro.
Capítulo 5
Jason olhou para cima do balcão apenas a tempo de ver Brian andar com Sean
e Zack, os outros dois padrinhos. Eles todos estavam no time de futebol na
faculdade, tornando-se amigos desde o primeiro ano. Após seu tempo na Marinha,
Jason sentiu um pouco deslocado com Sean, mas eles ainda permaneciam em termos
amigáveis. Era uma espécie de um tipo de reunião, todos eles estariam no casamento
juntos. Ele e Zack se viam o tempo todo na academia.
Jason terminou ajudando dois clientes de quem ele já estava pegando os
pedidos, em seguida, dirigiu-se a Dave, seu barman dos dias de semana e disse que
ele estaria no salão com seus amigos, mas que ele teria uma das garçonetes agarrado
a ele se ele tivesse muito ocupado lá atrás. Quando ele tirou o avental, ele se virou
para ver Jenn entrando pela porta, com Dani diretamente em seus calcanhares.
Ela usava calças jeans apertada, de cintura baixa que se encaixam em cada
curva como se tivessem sido feitos sob medida. Suas pernas longas pareciam nunca
ter fim. A blusa de seda vermelha era solta, mas parecia acentuar a plenitude suave
de seus seios. Quando ele finalmente olhou além do magros e bronzeados braços,
acentuados com pulseiras jangly prata, o declive sexy de ombros, a visão ficou ainda
melhor. Seus lábios estavam cheios e vermelho, brilhante, sem parecerem feitos. Suas
maçãs do rosto eram mais nítidas, mais magras do que tinham sido. Seus olhos eram
a mesma coisa. Largo, profundo e azul escuro. Seu cabelo era mais longo, mas ainda
que castanho escuro, quase preto, caindo pesado e liso em seus ombros.
Jason sentiu o ar abandonar seus pulmões em um assobio. Ele sentiu como se
tivesse levado um murro na costela. Se ele pudesse remover os olhos dela, ele teria
procurado o bastardo que tinha batido nele. Em vez disso, ele olhou, sentindo seu
corpo reagir contra a sua vontade. Ela estava com mais curvas, exuberante, mais
bonita do que nunca.
Ele se perguntou como ele se sentiria ao vê-la novamente. Ele esperava sentir
algum choque, não tinha realmente acreditado que ela voltaria para casa, até mesmo
para Jenn. Ela não tinha voltado para casa para mais nada. Ele até havia se
preparado para um ressentimento leve, considerando. Mas ele não esperava que a
raiva instantânea percorresse através dele. Nem o desejo. Ele lutou para conter as
sua resposta antes que ele saísse do bar, com as mãos ao lado em punhos.
Ele lentamente treinou sua expressão em algo mais neutro, mais razoável. Ele
olhou para o espelho atrás do bar. Enganaria cada um que não olhasse muito de
perto em seus olhos. Não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso. Ele forçou um
sorriso em seu rosto, determinado a se divertir esta noite. Determinado a
simplesmente ignorar sua presença.
*****
Dani viu o grupo sentado à mesa. Brian, Sean e Zack estavam acompanhados
por Sara e Beth quando Jenn e Dani andaram para dentro. O bando estava todo aqui,
com uma ausência perceptível. Antes que ela tivesse a chance de olhar em volta para
ele, Jenn e Brian trocaram um beijo rápido antes de Brian mergulhá-la em um abraço
de urso gigante.
Até o momento que ele a colocou no chão, Dani estava rindo, tentando
recuperar o fôlego.
— Eu tinha esquecido o quão forte você é. Você só apertou a vida fora de mim.
— Ela bateu em seu ombro, olhando em seus olhos sorridentes. Jenn era tão
incrivelmente sortuda.
Ele gentilmente apertou seu ombro.
— Não, você que é muito magra. — Ele bagunçou o cabelo dela, em seguida
confortavelmente instalou o braço de volta em torno da cintura de Jenn.
Sara e Beth levantaram-se, chegando em torno da mesa para os seus próprios
abraços e olás e os caras seguiram o exemplo.
Zack foi o último, certificando-se de provocar alto o suficiente para todo
mundo ouvir.
— Eu não me importo com o que diz Brian, você não está definitivamente
muito magra. Eu acho que gostaria de ir mais para sexy como o inferno.
Todo mundo riu, o que teria feito Dani ruborizar no passado. Agora, ela
decidiu retrucar.
— Aww, muito ruim eu não sou loira, Zack. Talvez possamos ter algo
significativo... para os próximos três dias. — Ela piscou para ele com um pequeno
sorriso. — Essa é a sua relação normal, não é?
Todo mundo riu de novo, mais alto ainda como Zack colocou a mão sobre o
seu coração, fazendo uma expressão de ferido.
— Para você, eu poderia fazer uma exceção, querida.
Ela não o viu se aproximar da mesa. Não havia nenhuma maneira que ela
pudesse ouvi-lo sobre o barulho no bar, então ela não teve qualquer aviso. Não havia
maneira de se preparar para o som de sua voz. Ou sua própria resposta a ele.
— Bem, olhe o que o gato arrastou.
Ela sabia que era sua voz imediatamente. Como poderia esquecer? Na sua
primeira palavra, a tensão disparou através de seu corpo, levantando o cabelo em
seus braços e pescoço. Agora, sua voz era calma, amigável mesmo. Quando ela fez
seu caminho até seu rosto, finalmente se estabeleceu em seus profundos olhos
verdes, ela sabia que ele expressava nada. Sua voz podia estar tranquila, mas seus
olhos estavam atirando faíscas para ela. Ele estava furioso. E a sua ira era apontada
diretamente para ela.
Ela sentiu a tensão e os nervos se estabelecerem face ao medo. Isso era o que
ela temia, e o que ela estava tentando evitar.
— O que, Danielle... Todo mundo recebe um abraço de boas-vindas de volta,
menos eu?
Novamente ele parecia agradável, a menos que você olhasse diretamente para
ele. Havia um sorriso sarcástico nos lábios, o ódio queimando em seus olhos. Ódio e
algo mais... Ele estava desafiando-a!
Quando Dani começou a se levantar de sua cadeira, ela sentiu o medo aos
poucos dar lugar à raiva. Por que ele estava com raiva? Ela era a única que tinha o
direito de estar com raiva! Como ele ousvaa tentar fazê-la se sentir culpada por ficar
fora do seu caminho!
Ela deu um passo adiante para encontrá-lo, esperando um breve abraço
superficial, sabendo que este era apenas um show para os seus amigos e um desafio
para ela. Ela tinha sido mais tímida na faculdade, mas ela nunca desistia de um
desafio.
Ela inclinou-se, sorrindo, com raiva tanto quanto ele tinha.
— É claro, Jace...Você só precisa pedir.
*****
Jace não esperava um sorriso dissimulado. Ele realmente achou que ela teria
simplesmente apertado a mão dele, se não ignorá-lo completamente. Lembrou-se
tarde demais o quão mal-humorada e briguenta ela realmente era. Quando ele viu em
sua resposta uma faísca de flash de raiva através de seus olhos, ele percebeu que o
tempo pode tê-la mudado, também. Esta poderia ser uma visita interessante. Ele se
perguntou o quanto ela poderia tomar antes que ela cedesse e corresse de volta para
Los Angeles
Ele a puxou para perto em um abraço de corpo inteiro, descansando a cabeça
em seu ombro, longe da vista de seus amigos. Ele não sabia por que, mas depois de
sua reação muito física para a sua chegada, ele sentiu a necessidade de provar algo.
Para si ou para ela, ele não sabia. Dentro do primeiro segundo de contato, Jace
percebeu que isso tinha sido uma ideia extremamente ruim. Tão logo seu corpo
pressionou contra o dele, ele sentiu que o calor corria através de sua pele.
Ele não poderia dizer se era raiva ou desejo dirigindo-lhe, talvez ambos. Mas
algo o fez pressionar um beijo suave em seu pescoço.
Ao toque de seus lábios, sentiu-a tremer. Ele deu um passo para trás assim que
a pressão subiu em sua virilha, sabendo que seis pares de olhos estavam observando
todos os seus movimentos. Ele sorriu para ela, cruelmente, deixando ela saber que
ele sentiu sua resposta. Ele estava grato que ele tinha dobrado sua ereção no cós da
calça antes que ele andasse até a mesa. Caso contrário, todos saberiam exatamente o
quanto idiota ele era.
*****
Ela viu o sorriso, viu o brilho sem saber. Ali mesmo, ela sabia que ele estava
brincando com ela.
Esta era uma espécie de jogo. Ela não sabia as regras, tinha certeza que ele
não se preocupou em explicar-lhes, mas porra, ela não ia perder.
Ela sentou-se na cadeira ao lado de Jenn, sabendo que o único lugar vago era
do outro lado dela. Ela também sabia que se olhasse de perto, veria que seus mamilos
estavam apertados, pressionando contra seu sutiã simplesmente por causa de um
abraço. Ela pensou em tentar escondê-lo, em seguida, decidiu que seria mais
divertido se ele lançasse seus olhos para o seu caminho.
Capítulo 6
A maior parte da noite passou relativamente sem intercorrências. Todos eles
contaram histórias, recuperaram o atraso que tinham vindo a fazer desde a
faculdade. Eles perguntaram sobre a vida de Dani, questionando-a implacavelmente
sobre quantas estrelas de cinema ela tinha conhecido. Ela lhes disse repetidamente
que não era assim. Ela explicou que trabalhou em filmes econômicos, sem grandes
estrelas e realmente era um trabalho mais grunhido do que glamour. Jenn mesmo
entrou em cena para apoiá-la, tendo ido ao set com ela algumas vezes. Ele não
parecia se importar. Eles tinham uma imagem de Hollywood que não seria abalada.
Ela descobriu que Sean era um CPA, com sua própria empresa de pequeno
porte. Zack era um policial, que trabalha para o Departamento de Polícia de Austin.
Sem grande surpresa lá. Zack sempre foi o tipo de policial ou bombeiro. Sara era
gerente da Starbucks, tendo sido com a empresa durante toda a faculdade. Ela estava
esperando para entrar em sua estrutura corporativa em breve. E Beth era uma para
legal, curiosamente com o mesmo escritório de advocacia Brian tinha começado com
pouco mais de um ano atrás. Ela sabia que era parte do que tinha finalmente trouxe
sobre a proposta.
Brian tinha terminado a faculdade de direito e foi resolvido em seu trabalho
como advogado corporativo. Quando Sean mencionou sua namorada, Joana, Dani
perguntou por que ela não estava aqui esta noite.
— Oh. — Jenn disse. — Foi ideia minha. Eu pensei que seria divertido para
passar algum tempo com apenas os velhos amigos. — Ela olhou para Dani. — Você
sabe, acompanhar com a vida de todos antes de adicionar novas pessoas na mistura.
Tenho certeza de que Joana e Nicole não querem ouvir mais nada sobre nossos dias
de faculdade. Sem mencionar o Colonel. Mas todos eles vão estar lá para o jantar na
minha casa amanhã à noite.
— Amanhã à noite? — Jace perguntou.
— Oh, Brian não disse? — Jenn olhou para Bri, que fez uma careta e abaixou a
cabeça. — Aaahh, aparentemente não. Hmm, bem, amanhã à noite vamos jantar na
minha casa. É para todos, não apenas a festa de casamento. É uma espécie de
celebração, apenas um jantar e vinho, no entanto. Nada extravagante. De qualquer
forma, certifique-se de levar Nicole.
Dani olhou para Jace, pela primeira vez em mais de uma hora, surpresa
evidente em seu olhar. Se ele tinha uma namorada, então por que ele estava beijando
seu pescoço?
O sorriso deslizou de seus lábios, desta vez com uma qualidade um pouco
ameaçador para ele.
—Não fique tão surpresa, Dani. Nossas vidas continuaram sem a sua presença.
E, aparentemente, você não tinha nenhum interesse em qualquer pessoa já que você
não sabia que até mesmo as informações mais básicas. Diga-me, o que a manteve
longe por tanto tempo? Você estava realmente muito ocupada, ou foi apenas puro
egoísmo?
No pesar evidente em seu tom de voz, um silêncio caiu sobre a mesa. Ninguém
disse nada, muito chocados com a atitude de Jace ter qualquer resposta pronta.
Dani foi o primeiro a falar.
— Não é egoísmo e tenho me mantida informada de todos. É interessante ver
algumas das mudanças em você, em primeira mão. Aparentemente, você se tornou
um bêbado médio. Eu acho que faz sentido que você trabalha em um bar.
Ele sorriu, um olhar astuto e mal.
— Não trabalho, querida. É meu. Eu tenho o bar. Que você poderia saber, mas
você nunca se preocupou em perguntar. E eu ainda não bebi nem duas cervejas, ao
contrário de algumas pessoas.
Dani sentiu a dor, embora ela nunca o deixaria vê-lo. Ela pegou a último de
sua terceira margarita, jogando-a de volta mais rápido do que deveria. Ela levantouse, empurrando a cadeira para trás lentamente. Ela olhou bem para ele, inclinando-se
até que ela estava nível dos olhos com ele novamente. Levantando uma sobrancelha,
ela falou um pouco acima de um sussurro.
— Não eu, nunca.
Ela ficou em pé e olhou ao redor da mesa, fingindo não perceber os olhares
boquiabertos em todas as suas faces.
— Se você me der licença, por favor. Eu preciso refrescar-me. — Ela virou-se
e afastou-se, com cuidado para não se apressar. Ela nunca iria deixá-lo ver que ele
tinha sacudido.
Capítulo 7
Na manhã seguinte amanheceu brilhante e clara, a promessa de calor já
aparente no ar, grossa e pesada.
Dani tinha despertado pouco antes das sete horas da manhã, o que ela
esperava já que ela normalmente se levantava às cinco. Ela pegou uma meia xícara
de café e uma banana e saiu pela porta para uma corrida rápida. Ela tinha que ir
agora, antes que ficasse mais quente.
Quarenta e cinco minutos e cinco quilômetros depois, Dani bufou-se em sua
varanda. Ela não estava surpresa de encontrar Jenn sentada no balanço.
— Por que você não entrou? Você sabe onde a chave est´s.
Jenn encolheu os ombros, acompanhado por um toque irônico de seus lábios.
— Eu sei que você vive sozinha. Não queria assustá-la. Além disso, eu sabia
onde você estava.
Dani acenou com a cabeça como ela pegou a chave e abriu a porta. Ela não ia
fingir que não sabia por que estava aqui, que seria apenas bobagem. Então, ao invés,
ela disse.
— Café e um chuveiro primeiro? — Ela disse como uma pergunta, mas ela
sabia que iria esperar Jenn.
Cada uma delas pegou o café e se estabeleceram no balcão da cozinha, ainda
outro hábito antigo. Eles tomavam café em silêncio, mas um silêncio confortável.
Quando Dani dirigiu-se para o chuveiro, Jenn seguida, se jogando em seu estômago
na cama Queen size da Dani. Ela pegou uma das revistas que Dani comprou para o
voo e folheou-o enquanto ela tomava banho.
Quando ela voltou para o quarto, vestida com um top branco e jeans, o cabelo
enrolado em uma toalha, Jenn sorriu.
—Você ainda parece um adolescente, você sabe disso? — Ela sentou-se,
puxando as pernas debaixo dela, dando espaço para Dani para se sentar também. —
O que é perfeito, porque estamos prestes a entrar em uma sessão de fofoca.
Dani tirou a toalha, pendurando-o sobre a cadeira de sua escrivaninha, depois
sentou-se de pernas cruzadas sobre o fim da cama. Ela sabia Jenn estava esperando
por uma explicação de algum tipo, mas ela pensou que ela iria esperar a pergunta
real. Além disso, ela ainda não sabia exatamente o que dizer.
Depois de mais alguns minutos de silêncio, Jenn finalmente suspirou bufando
um pouco no final.
— Ok, então... O que o inferno?
Dani sorriu um pouco.
— Você poderia ser mais específica?
Depois de um olhar rápido, Jenn dispara.
— Ok, o que diabos estava acontecendo entre você e Jace na noite passada?
Que diabos foi aquele abraço estranho? Que diabos foi aquilo com a sua atitude? O
que diabos significa seu comentário sobre bêbado? O que diabos ele estava falando
com duas cervejas que você estava bêbada? E o que diabos eu não sei?
No meio, Dani já estava rindo completamente.
— Bem, isso é um monte de diabos. — Agora Jenn olhou, o que só fez Dani ir
mais forte. — Ok, ok. Não havia nada comigo e Jace na noite passada. Eu não sei o
que havia com o abraço estranho. — Essa parte foi a menos verdadeira. — A atitude
dele... Eu acho que ele está chateado comigo sobre algo. E, com base na última noite,
ele é um bêbado médio. Acho que ele estava me chamando de leve. Ah e eu não sei o
que diabos você não sabe.
Ela estava tentando para indiferente e sem noção. Ela não queria falar com
Jenn sobre isso, não agora. Ela podia dizer pela expressão de sua amiga que ela não
estava comprando.
— Ha ha. Você acha que é tão engraçado. Eu não sou cega, Dani. Havia algo
lá, algo acontecendo. Eu só não sei o que é. Mas eu vou descobrir. Então, por que
não deixar de ser irreverente e só me dizer. Poupe-me algum trabalho e
preocupação.
Agora foi a vez de Dani suspirar. Ela descruzou as pernas, esticando-as para
fora na frente dela e inclinando-se para trás para descansar em suas mãos.
— Jenn, eu realmente não sei. Eu não falei com Jason desde a festa na noite
antes de eu sair. Eu não sei por que ele está tão irritado. Eu acho que você vai ter
que perguntar isso a ele. Quanto a mim, eu não estou bravo com ele, não realmente.
Eu só reagi mal à sua atitude a noite passada.
— Essa foi pelo menos honesta. Mas eu ainda sinto que há algo que eu deveria
saber. Antes de colocar vocês em um casamento juntos. — Ela cruzou os braços
sobre o peito, olhando para Dani, à procura de pistas.
Oito anos de drama e cinco anos em Los Angeles haviam ensinado Dani
disfarçar o seu rosto. Ela se acomodou com um olhar inocente, confuso. Infelizmente
Jenn reconheceu pelo que ela era.
— Mmm-hmm. Não tente essa porcaria comigo, Danielle. Conheço você há
muito tempo. Há algo que você ainda não esta dizendo, o que é bom. Mantenha o seu
segredo. Você sabe que minha imaginação vai apenas preencher os detalhes de
qualquer maneira. E provavelmente vai ser muito mais sórdido do que qualquer
coisa que tenha realmente acontecido.
De alguma forma, Dani não pensou assim, mas ela apenas deu de ombros ao
invés de responder.
— Tudo bem, então esta noite, apenas me prometa que vai se comportar. No
jantar de casamento e ensaio. Eu realmente não acho que você vai ter que ver muito
com ele que não. Oh, merda... E sexta-feira.
— Sexta-feira? O que é sexta-feira?”
Jenn revirou os olhos novamente, mas desta vez com um sorriso.
— Quatro de Julho, bobona. Lembre-se, baile anual dos meus pais? O que o
mundo inteiro está convidado. Jace já disse que vinha, então eu sei que ele e Nicole
vão estar lá. Assim, quatro vezes mais. Você só tem que ser boa para ele quatro vezes
mais. Diga-me você pode fazer isso, por favor?
Dani sorriu, balançando a cabeça.
— Eu vou ser a imagem perfeita da dama de honra. Eu vou ser tão
ridiculamente agradável para padrinho que você vai se encantar com a minha
doçura.
Jenn riu.
— Tente apenas ser normal. Isso seria bom, também. — Ela olhou para o
relógio. — Ah, já é depois das nove! Eu tenho que ir. — Ela pulou da cama, quase
correndo para a porta. — Vou me encontrar com Bri para uma aprovação final na
música. Mas, ei, eu vou estar de volta em algumas horas. Quer vir fazer compras
comigo e me ajudar a conseguir coisas prontas para o jantar esta noite?
Dani acenou com a cabeça, seguindo-a lá em baixo.
— Só me ligue quando você voltar. Vamos no meu carro. Mais espaço na parte
de trás, seu Prius tem pouco.
Jenn tiro um sorriso mal por cima do ombro.
— Sim, mas eu faço mais de 16 quilometros com um litro de gasolina. — Ela
fechou a porta, gritando. —Veja você. — E foi embora.
Dani entrou na cozinha para chamar e pedir uma caçamba de lixo da empresa.
Ela iria jogar fora a maioria das coisas na casa e chamar a Legião da Boa Vontade
para pegar o resto. Pode muito bem começar hoje.
Quando ela ligou, ela pensou sobre a noite passada por estar aqui. Além de
Jace, voltar a casa tinha sido perfeito. Ele já havia sido um regresso a casa. Não é tão
estranho como ela esperava. Tudo o que ele disse nas próximas semanas, o que ele
fez, Dani era muito feliz que ela ia voltar, pelo menos desta vez.
*****
Jason viu Brian entrar no bar logo após o meio-dia. Ele nem sequer abre até
uma hora. Ele tinha um verdadeiro bar, não um bar e grill, embora ele servisse
alguns aperitivos e cachorros-quentes e tal. Ele sentiu o estômago apertar, sabendo
que a conversa que estava prestes a acontecer. Ele decidiu cortar Brian fora na
passagem.
— Antes que você diga qualquer coisa, eu sei que eu fui um idiota Classe-A
noite passada.
Brian balançou a cabeça, jogando os ombros para cima ao mesmo tempo.
— Eu estava indo com burro, mas podemos usar idiota, se você preferir.
— Burro? Sério? Você é um advogado e o melhor que você pode dar é burro?
Brian o olhou nos olhos.
— Se o sapato se encaixa...
Jason assentiu em reconhecimento.
— Sim, tudo bem, eu fui um idiota.
— Então. — Ele se inclinoucom os cotovelos no bar. — Quer me contar o que
era tudo isso?
Jace sorriu.
— O que Dani lhe disse? — Ele olhou por cima do ombro a tempo de pegar o
piscar rápido de surpresa, antes de voltar ao empilhamento de copos limpos. — As
mulheres falam. Eu estou supondo que Jenn já conversou com Dani e encheu-lhe
sobre os detalhes.
— Bom palpite. Exceto reivindicações de Dani, ela não sabe o que você fez.
Jenn acha que vocês tiveram uma briga ou algo antes que ela deixou a cidade. Eu
tenho minhas próprias teorias. Então, por que você não me diz qual é o verdadeiro
problema.
— Talvez. Nós não tivemos uma briga, por isso acho que Jenn está errada.
Que tal você me dizer suas teorias e eu vou atirar elas fora?
*****
Brian ficou em silêncio por longos minutos. Ele não tinha certeza que queria
abrir essa lata de minhocas. Ele olhou para Jace, meio esperando que fosse ele
simplesmente desistir e dizer a ele. Se Bri era errado, ele estaria trazendo um
assunto doloroso para nenhuma razão. Quando Jason não falou nada, Brian
finalmente falou.
— Eu acho que você está chateado que ela não voltou para casa quando foi
ferido.
Brian observou a expressão de Jace, procurando algum tipo de
estremecimento, um flash de dor. Ele não tem nada. Olhar de Jace estava em
branco... Neutro.
— E por que eu me importaria com isso?
Brian estava incrédulo.
— O que quer dizer, por que você se importa com isso? Você foi ferido, ela era
sua... amiga. Ou pelo menos, ela tinha sido. Passamos duas semanas depois que você
ficou aqui me perguntando se você vai viver.
Brian tinha abandonado a escola e voltado para casa para sentar-se ao lado da
cama de seu amigo hospital, revezando com sua mãe, pai e irmão. Ele tinha levado o
resto do semestre e parte do verão de apanhar do que a ausência, mas ele tinha que
vir. Brian nunca havia contado a ninguém, nem mesmo Jenn, que Jason havia
chamado o nome de Dani, pelo menos uma dúzia de vezes. Pelo menos, ele pensou
que era Dani. Era possível que um dos caras que tinham morrido na explosão
poderia ter sido chamado Danny. Brian nunca tinha realmente chegado a todos os
detalhes, e nunca quis perguntar mais. Ele sabia que Jace não gostava de falar sobre
isso.
— Eu não tinha falado com ela em mais de três anos desde então. Não foi
nenhuma surpresa, Bri.
Brian assistiu de perto, em busca de qualquer sinal de emoção em seu rosto
impassível amigo. Nada.
— Ok, minha outra teoria é que você está apaixonado por ela. Ou que você
estava. — Leve surpresa e humor, mas ainda nada. — Ou pelo menos que você
dormiu com ela. — Houve um pequeno flash de algo que o tempo escondeu, mas não
o suficiente para contar. Em seguida, houve apenas o sorriso clássico de Jason. O que
tinham corações derretidos todo o ensino médio e na faculdade.
— Então, você acha que eu estou chateado porque eu sou secretamente
apaixonado por ela, ou eu tive relações sexuais com ela. Então... O sexo era
realmente ruim? Eu não estou recebendo o processo de pensamento aqui, Bri. Ou eu
amo ou eu odeio. Qual é?
Jason encostou-se à parte de trás do bar, com os braços cruzados sobre o peito
e os pés cruzados nos tornozelos. Brian poderia dizer de tanto sarcasmo e da postura
que ele não estava indo conseguir qualquer resposta.
Isso em si já estava contando o suficiente. Dani não estava falando e nem Jace.
Algo tinha acontecido.
Ele colocou pra fora uma respiração.
— Qualquer que seja, o homem. Olhe, esta noite seja agradável, certo? Ela
está na cidade por um par de semanas, então ela está voltando para LA. Apenas tente
ser civilizado, quando você vê-la. Você não vai estragar casamento de Jenn por causa
de algum pecado passado, real ou imaginário. Ok?
*****
Jason sacudiu a cabeça, descruzando os braços como ele se moveu um pouco
mais perto do bar. Ele acenou com a cabeça.
— Eu sinto muito. Você está certo. Eu vou fazer o meu melhor para não ser
um idiota, ok? — Ao aceno de Bri, ele continuou.— E, eu prometo, eu não vou
estragar o seu casamento. Mesmo se eu tiver que passar supercola na minha boca
para manter fechada.
Brian finalmente riu, uma risada baixa, mas pelo menos o sorriso estava de
volta. Ele balançou a mão por cima da barra. Jason se juntou a ele em sua rotina de
aperto de mão. Brian virou para ir embora, parando depois de alguns passos para
jogar fora um último comentário.
— Você sabe se você quiser falar sobre isso, sobre qualquer coisa, eu sempre
vou ouvir.
Jace só balançou a cabeça. Ele sabia. Após a partida de Bri, Jace não pode
deixar de pensar sobre o quão bem o seu amigo realmente o conhecia. Ele pensou
que tinha conseguido esconder sua resposta, mas Brian tinha acabou acertando
direto na cabeça. Sobre tudo.
Capítulo 8
Danielle seguiu Jenn dentro, através da garagem de uma bela casa moderna. O
bairro onde Jenn tinha escolhido para viver parecia muito com a versão do Texas de
Wisteria Lane. Ela era bonita, limpa, suburbana e nova. A casa era de estuque com o
pedras, tudo em cores neutras. Muito diferente da antiga casa de Dani, a casa de
estilo chalé. Convinha Jenn para um chá.
Quando ela entrou na cozinha, revestida com todos os modernos aparelhos de
aço inoxidável, balcões de granito e pisos de madeira, Dani percebeu mais uma vez o
quão diferente ela e Jenn realmente eram. Ela colocou as malas no balcão, em
seguida, virou-se para sorrir para Jenn.
— Ok, me mostre a casa primeiro antes que eu morra de curiosidade.
Jenn tirou o cachorro para fora da grade, deixando-o de fora. Ela deu a Dani o
grand tour, parando em alguns de seus locais favoritos e contando histórias sobre
como escolher as coisas. Ela e Brian tinha acabado de comprar esta casa há um ano,
um mês depois que Brian conseguiu o seu trabalho no escritório de advocacia. Jenn,
como uma professora de inglês, tinha sido o principal ganha-pão, enquanto Brian
terminou a faculdade de direito. Eles tinham, na verdade, começado a namorar
quando ambos voltaram para a escola. Uma vez que ele tinha conseguido um
emprego, tinham comprado a casa antes de serem ainda noivos. Era uma de quatro
quartos, com 100 metros quadrados. Eles queriam ter certeza de que tinham espaço
para crescer em uma família. Incluindo o cachorro Golden Retriever que atualmente
estava correndo ao redor de seus pés. Ou "bebê julgamento", como o chamou Jenn,
embora seu nome fosse Dakota. Jenn estava emocionada, e com razão.
— É uma bela casa, Jenn. Vocês vão ser tão felizes aqui. — Dani se abaixou
para pegar o cachorro, puxando-o perto e coçar as orelhas.
Jenn gritou.
— Eu sei. Eu sei que não é o seu estilo, tudo muito moderno, chique não o
suficiente retrô, mas é tão perfeito. E, neste mercado, o valor só vai subir.
Quando ela passou o cachorro de volta para Jenn, Dani riu um pouco.
— Quem nunca pensou que estariamos crescido o suficiente para discutir
valor de mercado?
Jenn riu também.
— Ou, para se ter convidados para o jantar, com seus esposos... ou melhor,
outras pessoas importantes, que em breve será cônjuges.
*****
Ela viu congelamento Dani no lugar, um pote de geleia na meia, meia fora do
saco. Hmmm, isso foi interessante.
Jenn continuou.
— Sean vai propor a Joanna em breve, muito em breve. Acho que ele está
apenas esperando por nosso casamento ter terminado, mas Bri diz que já comprou o
anel e tudo. Ela vai dizer que sim, eu tenho certeza. Eles são realmente muito bem
juntos. Sara está namorando o Colonel. Nome estranho, mas ele é um grande cara.
Eu acho que ela conheceu através de encontros on-line, estranhamente, mas ele faz
algo com empréstimos de habitação. Eu não tenho certeza do que. Passamos por
banco dos meus pais. Beth, como você sabe, ainda é solteira, mas há alguém no
trabalho, Brime falou que ela está interessada, vamos ver se eles acabam namorando
em breve. E depois, claro, Jace com Nicole. Ela trabalha como gerente de uma loja
pequena de antiguidades em cidade velha. A porta ao lado da livraria antiga e o lugar
psíquico que vende todos os cristais e outras coisas. De qualquer forma, ela consegue
esse lugar.
Jenn tinha acabado de descarregar e se virou para Dani.
— Você vai encontrar com ela esta noite. Ela é totalmente perfeita para Jason,
o yin do yang dele. Ela é tão doce e gentil como ele é ranzinza, para que façam um
bom jogo. Brian disse que é apenas uma questão de tempo antes que ele propõe
também.
Ela viu de perto, procurando por qualquer reação de Dani. Quando ela não viu
nada, nem mesmo um lampejo, ela silenciosamente xingou e começou a cortar os
vegetais. Houve alguma coisa entre os dois, ela tinha certeza disso. Em algum
momento, ela precisava dizer algo que causaria em Danielle uma pontada e então ela
saberia o que era.
Dani pegou outra tábua de corte, puxando-o para fora do mesmo gabinete que
tinha visto Jenn abrir, em seguida pegou uma faca e começou a cortar os tomates.
— Eu não posso esperar para conhecer todos. Então, o que vamos ter esta
noite além de salada? — Jenn fez uma careta. Ela não era muito de cozinhar e Dani
sabia disso, por isso, quando ela viu o sorriso perverso, ela não podia deixar de
mostrar a língua para sua amiga antes de responder.
— Spaghetti! A única coisa que eu sei fazer. — Quando Dani riu, Jenn jogou
um pedaço de pepino para ela. — Cale-se! Um dia vou aprender a cozinhar. Por
agora o que fazemos bem somos Brian e eu com algum chicote.
As cinco estavam ambas vestidas, o conjunto de mesa gigante para 11 pessoas.
Desde que Dani, Sara e Zack eram os únicos sem parceiros, Jenn tinha colocado
todos eles um ao lado do outro, pensando em Zack no meio. Todo mundo estava
sentado ao lado de seu parceiro, é claro. Embora esta noite fosse para ser casual, a
mãe de Jenn foi pulando para fora, aparecendo em todo o planejamento e
organização.
Quando Brian entrou pela porta às 05:40, ele respondeu olhando para Jenn
com um suave sorriso e um beijo rápido.
— Eu vou estar pronto em 10 minutos, eu prometo. — Ele correu para cima
para mudar de roupa enquanto Jenn saiu com o balde de gelo.
*****
Quando a campainha tocou exatamente às seis horas, Jenn e Brian estavam
ambos ainda ocupados na cozinha, assim Dani saiu para atender a porta. Quando ela
abriu, o sorriso agradável que ela estava usando se transformou em um olhar gelado.
Jace olhou para trás, viu Dani e não tinha idéia de quanto tempo eles teriam
ficado se a loira em seu braço, que ela presumiu que fosse Nicole, não tivesse
finalmente dito algo.
— Oi, eu sou Nicole. Estou assumindo, já que eu nunca a vi antes, que você
deve ser Danielle?
Dani sacudiu-se mentalmente voltando-se para a voz, levantando a mão para
cumprimentar Nicole.
— Por favor, me chame de Dani. Vocês não vão entrar? — Ela recuou um
passo, um sorriso sereno de volta em seu rosto. Ela estava preparada para deixá-lo lá
durante toda a noite, se necessário, ela não iria estragar o jantar de Jenn. — Aqui,
deixe-me levar sua bolsa. Jenn e Bri estão na cozinha, tenho certeza que Jace
conhece o caminho. Estou de serviço na porta, então eu vou acompanhá-los em um
minuto.
— Obrigada. — Dani pegou a bolsa de Nicole, capturando o breve olhar
interrogativo que ela dirigiu para Jace antes que ela sorrisse timidamente de volta
para Dani. Ela não sabia o que Jace tinha dito a Nicole sobre seu relacionamento
passado, mas ela parecia confusa sobre o ódio emanando de Jace. Bem, ela não era a
única! Ela observou Jason indo de volta para a cozinha. Sua face e músculos pareciam
apertados, duros. Provavelmente de toda a raiva mal controlada. Depois de um
suspiro rápido, Dani decidiu contar suas bênçãos. Aparentemente Jace estava indo
com a velha filosofia... se você não pode dizer nada de bom, não diga nada.
Isso estava muito bem pra ela!
Dani esperou na porta, sabendo que todos estariam chegando em breve. Ela
também precisava de alguns minutos para se recompor. Ela não tinha pensado que
ficaria tão chateada ao vê-lo novamente. Ontem ela tinha esperado, tinha sido cinco
anos. Mas esta noite, ela se assustou com a intensidade com que ela reagiu à sua
mera presença. Ela sentiu uma estranha combinação de dor, fúria e, infelizmente,
desejo, apenas porque ele estava lá. Ela achou que iria fazer o melhor para ignorá-lo,
tanto quanto possível através da próxima semana. Se ela pudesse passar o
casamento, ela conseguiria se esconder aqui e sentar com Dakota sem ter que vê-lo
em tudo.
Todos chegaram dentro de poucos minutos, o último sendo Zack. Zack
balançou Dani em um abraço com um beijo rápido na bochecha.
— Você parece boa o suficiente para comer. Que tal você e eu pularmos o
jantar e fugir para algum lugar? — Ele balançou as sobrancelhas, acrescentando um
sorriso lascivo, fazendo Dani rir alto quando ela enganchou o braço no dele.
*****
Ela abriu a porta vestindo uma camiseta roxa e jeans com algum padrão
estranho ao lado.
Ela tinha estado com os pés descalços e ele não pôde deixar de notar o esmalte
roxo brilhante. Ela parecia adorável e completamente em casa na casa Jenn. Ele
sentiu a raiva passar por ele mais uma vez. Ele estava na porta como um idiota,
dividido entre xingar ou agarrá-la. O que ele teria feito com ela uma vez, ele não
tinha ideia. Empurrá-la para trás, atirá-la sobre seu ombro... Beijá-la. Quando ele
percebeu que sua namorada estava de pé ao lado dele, ele optou pelo tratamento do
silêncio...
Agora, ela estava empinando na cozinha, sorrindo e flertando com Zack.
Novamente. Ele encontrou-se esmagando a lata de refrigerante na mão, então ele
rapidamente bebeu e dirigiu-se para a garagem. Tempo para substituir o carbonato
de sódio, por uma cerveja.
Capítulo 9
O jantar foi maravilhoso vinho, comida boa e companhia fácil. Perto do final
da refeição, Jenn estalou a colher contra o copo, chamando a atenção de todos. Com
as vozes silenciadas, Jenn olhou para Brian.
— Em primeiro lugar, obrigada a todos por terem vindo. Este é o nosso
primeiro jantar oficial em nossa própria casa e estamos muito ansiosos para muitos
mais como ele. Em segundo lugar, a maioria de vocês vai estar no nosso casamento
aqui em pouco mais de uma semana. Queríamos dar-lhe os seus presentes agora em
vez de no jantar de ensaio. Eu sei que ele quebra a tradição, mas esta noite é só nossa
sem todo o caos que estará acontecendo em seguida.
Enquanto ele falava, Jenn estava andando pela sala distribuindo presentes a
cada uma das madrinhas e padrinhos. Quando ela chegou a Dani, deliberadamente
fazendo-a última, ela parou.
— Nós também temos mais um favor a pedir. — Brian começou.
— Dani, você cantaria a música para a nossa primeira dança juntos? — Os
olhos de Jenn foram suplicando, calorosa e sorridente. — Eu sei que você não canta
na frente de... Bem de qualquer um, mas significa muito para nós dois e só você pode
fazer isso.
Dani sentiu uma súbita onda de pânico. Jenn não estava brincando quando
disse que nunca cantou na frente de ninguém. Não desde o primeiro ano na escola,
quando ela tinha sido a substituta para o papel de Maria em West Side Story. Ela
tinha feito um desempenho e nunca tinha estado do outro lado da cortina de novo.
Quando ela olhou para sua amiga, ela não viu nada, somente o amor em seus olhos.
Como ela poderia dizer não?
— É claro. É claro que eu vou. Que música você quer que eu cante?
Jenn inclinou-se e abraçou-a.
— Você escolhe. Você conhece nós dois muito bem. Queríamos que você
escolhesse uma que você acha que iria servir-nos.
Dani sorriu suavemente.
— Eu já sei que música.
Como Jenn voltou para seu assento, o barulho recomeçou com Zack
perguntando.
— Você canta? Sério? Como eu não sabia disso?
Dani acenou com a cabeça e deu de ombros em um único movimento. Ela
torceu o nariz um pouco como ela respondeu.
— Sim, eu apenas não gosto de cantar na frente das pessoas. Eu fico um
pouco... mmmm... bem, nervosa.
Jace e Nicole estavam sentados à mesa com eles, então Nicole perguntou.
— Você é boa? — Quando Jace olhou para ela, ela recuou um pouco. — Eu só
queria dizer, você canta como karaokê ou realmente canta, canta?
Jace respondeu por ela.
— Ela canta. Muito bem, se bem me lembro. E você pode cantar na frente de
algumas pessoas. Ou pelo menos costumava fazer.
Dani olhou para ele. Ela tinha cantado para ele, muitas vezes na faculdade.
Mas só quando eram os dois, quando Jenn e Brian estavam ocupados.
Jenn perguntou.
— Realmente, você já a ouviu cantando? Quando?
Jace sorriu, olhando para Dani antes de enfrentar Jenn.
— Não, ela cantou em um musical da escola!
Dani sentiu o ar sair de seus pulmões, um suspiro de alívio gigante. Assim
como todo mundo virou-se para encará-la para mais detalhes, Jenn respondeu por
ela.
— É isso mesmo. Ano de calouro. Você era suplente de alguém e ela teve
gripe e que tinha que fazer a performance na noite de sábado. Qual foi o musical? Ah,
sim. West Side Story. — Ela olhou em volta da mesa para todos. — Ela foi incrível.
Vocês vão amá-la. A voz dela é linda. Eu nunca entendi por que ela não canta, em
vez de ficar nos bastidores em drama.
Zack olhou para ela de novo.
— Você estava no drama?
Dani sorriu.
— Ainda sou, na maior parte. Mas, sim. Todo o ensino médio e na faculdade.
— Você sabe. — Beth disse. — Eu não tenho certeza do que eu já ouvi como
você e Jenn se conheceram, eu sei que vocês se conheceram na escola mas realmente,
como vocês se cruzaram? Na nossa escola, pelo menos, nunca o grupo de teatro
esteve realmente pendurado com as líderes de torcida?
— Oh, nós crescemos uma ao lado da outra. Jenn não se mudou até que ela
estava com quase 11 anos. Ela vivia na casa do outro lado da rua até então. — Dani
deu de ombros. — Nós apenas somos uma espécie de amigos que se hospedam. —
Ela olhou para Jenn, compartilhando um olhar que todos sabiam o quão real que a
amizade era.
Jenn sorriu.
— Na mesma nota, vamos todos de cabeça para a sala de estar. Nós vamos
jogar alguns jogos.
Brian levou todos para a sala de estar enquanto Jenn e Dani fizeram uma
varredura rápida da cozinha.
— Não se preocupe com os pratos, eu vou lidar com eles amanhã. — Ela olhou
em volta, franzindo o nariz, enquanto ela fez. — E a cozinha. Por agora, vamos sair.
Eles todos estavam ao redor da sala, aconchegando-se nos sofás, os caras
puxando as meninas em seus colos. Dani se sentou no chão, encostada na lateral do
assento enquanto Jenn pegou as Charadas. Todos gemeram, mas foi tudo de bom
humor. Todo mundo detestava Charadas, que era o que o tornou tão divertido.
Brian correu e agarrou cervejas para todos os caras e Dani tinha trazido o
vinho para as mulheres. Ela serviu-se de um terceiro copo. Ela nunca bebeu tanto
assim e nunca em dois dias seguidos, mas esta era uma festa depois de tudo. E, como
eles haviam discutido anteriormente, elas estava aproveitando agora.
*****
Foi caras contra as meninas e as meninas estavam vencendo, para grande
desgosto dos rapazes. Quando Zack se sentou no chão, ao lado dela e começou a
flertar novamente, Jace viu Dani sorrir e flertar de volta. Ele já estava com raiva,
tinha sido assim desde que ele entrou pela porta e ele sentiu a fúria começar a ferver
novamente. Quando Jace viu Zack inclinar-se e sussurrar no ouvido de Dani, sua
raiva pulou chiando assassina. Ele olhou para Nicole, dando-lhe um sorriso apertado
como ele estava.
— Eu preciso de outra cerveja. Você quer alguma coisa? — Quando ela
balançou a cabeça que não, ele praticamente saiu correndo da sala.
Quando ele voltou, ele viu que Nicole se mudou para o outro lado do assento e
estava inclinada falando com Sara. Ele se sentou ao lado dela, muito consciente da
cabeça deslumbrante morena bem ao seu joelho.
A próxima vez que Zack se levantou para atuar seu filme, ele não podia ajudar,
mas se inclinou para a frente para falar com ela. Ela estava deixando-o louco e ele a
odiava por isso.
— Você sabe, eu sempre soube que você e Jenn se conheciam, o que eu nunca
entendi foi como vocês conseguiram ficar amigas.
*****
Dani estava tentando ignorá-lo, mesmo quando ele se inclinou em direção a
ela, mas ao som de sua voz ela olhou para cima.
Sua pergunta tinha sido feita para ela, mas como muitas vezes acontece quanto
mais silenciosa a voz, mais atenção ela chama.
— O que você quer dizer? — Dani perguntou honestamente confusa.
— Bem, como vocês ficaram amigas? Gostaria de saber mesmo na faculdade.
— Ele olhou para cima, olhando para Jenn saltando para cima e para baixo em seus
dedos do pé, tentando não gritar a resposta, uma vez, era vez dos rapazes. — Sério,
como é que a geek dramática e a rainha do baile nunca conseguiram ser amigos?
Até agora, todo mundo estava olhando para eles e voz de Jace estava subindo.
Quando Dani respondeu, ela podia ouvir a raiva crescente em seu próprio tom,
mesmo quando ela lutou para se controlar.
— Eu acho que as mulheres são apenas diferentes dos homens. Nós não
despejamos em nossos amigos uma pequena disputa.
— Sério? Então você não acha que é estranho você estar aqui? Olhe ao redor
da sala, Danielle. Qual destas coisas não pertence? Você nunca se encaixou, nunca foi
como o resto do grupo. Sara e Beth estavam no colégio com Jenn. Todos nós,
rapazes estavam no futebol e basquete. Você não pratica esportes, não torce. Inferno,
você não vai mesmo cantar na frente das pessoas.
Até agora todos haviam parado de se mover e assim como na noite anterior,
eles estavam ouvindo em silêncio, atordoados pelo comportamento estranho de Jace.
E ele não estava quase pronto.
— Admita. Você sabia que não se encaixava, que era diferente. É por isso que
foi para LA e nunca olhou para trás! — Jace sabia que ele estava gritando, mas não
conseguia parar. Ele nem percebeu que a sala ficou em silêncio até que ele ouviu o
grito de Brian e Nicole.
Capítulo 10
Sua cabeça girou para a platéia e as expressões horrorizadas em seus rostos. O
flash de movimento chamou sua atenção quando Danielle muito lentamente se
levantou e saiu da sala.
Logo em seguida, Jenn, mais irritada do que Jace já tinha visto ela, empurrou
seu ombro, empurrando-o de volta para o sofá. Ela tinha lágrimas em seus olhos
quando ela gritou para ele.
— Ela salvou minha vida, seu filho da puta!
Ela virou-se, saiu correndo do quarto e desceu o corredor para seu quarto com
Brian correndo, lançando um brilho sobre Jace.
Jace se levantou, pegou sua cerveja e começou a se afastar. Depois de alguns
passos ele parou, olhou para Zack e acenou para Nicole.
— Você poderia...
— Sim, eu vou levá-la para casa.
Jace assentiu e saiu sem dizer uma palavra. Ele saiu pela porta da frente, na
esperança de que Dani não estivesse lá fora. Então, ele não tinha certeza se ele
estava aliviado ou decepcionado quando ele não a viu. Ele caminhou em volta do
quarteirão através dos bairros, através do parque e do campo vazio cerca de uma
milha de distância. Quando ele pensou que tinha chegado ao controle novamente, ele
voltou. Ele teve que ir pedir desculpas a Jenn.
Quando ele voltou para a casa, ele viu que as luzes estavam apagadas e todos
os carros foram embora. O pedido de desculpas teria que esperar até amanhã,
parecia. Quando ele se virou para ir a sua bicicleta, ele ouviu a voz de Jenn do
balanço.
— Diga-me que você realmente não quis dizer isso. Diga-me que as minhas
memórias daqueles anos não são tão erradas. Que você não é realmente o idiota que
parece ser agora. Diga-me que o melhor amigo do meu futuro marido, não é assim.
Jace deu um passo atrás para a varanda, vindo a sentar-se no balanço do lado
dela.
— Jenn, não há palavras para o quanto estou triste.
Ela olhou para cima e no brilho da lua, ele podia ver o brilho das lágrimas
ainda em seus olhos.
— Eu não quero ouvir Jace, desculpe. Eu quero saber o que diabos está
acontecendo. E nenhum de vocês vai me dizer. Será que isso vai acontecer no meu
casamento? Você e seu temperamento desagradável vai estragar isso também?
Ela observou enquanto Jace abaixou a cabeça, esfregando seu rosto com as
mãos.
— Não, isso não vai acontecer. Eu prometo. Eu vou pensar em alguma coisa...
Antes disso.
— Jace, éramos amigos na faculdade, certo? Quer dizer, isso era real, não era?
Todos nós?
— Sim, nós éramos amigos, Jenn.
— Então por que você disse isso a ela? Você ficou realmente louco quando ela
saiu? Telefones funcionam em ambos os sentidos, você sabe e eu nunca vi você
perguntar o número dela pra qualquer um. Além disso, ela deixou a cidade, não você.
Ombros de Jace apertou, quase imperceptível, mas Jenn viu.
— Você acha que ela te deixou? Mas... Por que? Porque ela não voltou quando
você estava no hospital? Jace, ela não o fez...
Jace pulou do balanço. Jenn viu muito, ela sempre fez. Como ela tinha perdido
isso por tanto tempo, Jace nunca saberia.
— Isso não importa. Você está certo. Eu não tinha o direito de dizer nada
disso. Eu nem mesmo deveria dizer isso. Olha, eu realmente sinto muito. Vou ter
tudo sob controle antes de seu casamento, certo?
Jenn assentiu.
— Ok.
— Então... Estamos bem?
Jenn ficou em silêncio por um momento, deixando Jace em sua própria
preocupação.
— Sim, estamos bem. Mas você precisa falar com Brian amanhã.
— Eu vou, eu vou chamar e levá-lo para almoçar e deixar que Dave abra o bar
para mim. E eu vou passar e pedir desculpas a Dani.
Ele viu Jenn sacudindo a cabeça.
— Não, Jace. Basta deixá-la sozinha. A menos que você seja sincero, eu não
acho que um pedido de desculpas vai ajudar agora. — Ela levantou-se, preparandose para voltar a casa. — Você sabe, quando eu perguntei como ela estava, antes de
ela sair, tudo o que ela disse foi que você estava certo.
— Ela disse que eu estava certo?
Houve um pequeno problema na voz. Ele tossiu, tentando cobri-lo, mas ele viu
a inclinação rápida da cabeça de Jenn. Quando sua voz se suavizou nas palavras
seguintes a raiva finalmente cedendo, Jace sabia que ela tinha ouvido.
— Sim, Jace. Ela disse que você estava certo. Não sobre gritar com ela na
frente de todos, mas no que você disse. Quando você estiver calmo o suficiente para
falar com ela e fazê-la acreditar que você estava mentindo, então vá e peça desculpas.
Até então, deixe-a sozinha.
Jace balançou a cabeça e Jenn fechou a porta.
*****
Dani acordou na manhã seguinte sentido como se tivesse derramado areia em
seus olhos, sua boca como se tivesse comido todo um campo de algodão. Quando ela
pegou seu travesseiro e bateu-o sobre sua cabeça, ocorreu-lhe que duas semanas em
torno Jace pode ser suficiente para transformá-la em uma alcoólatra. Oh, não era um
pensamento agradável.
Ela estava deitada na cama debatendo se voltava a dormir ou simplesmente
ficar ali e morrer, quando seu celular tocou. Por que ela trouxe a maldita coisa lá em
cima? E por que era tão alto?
Puxando o travesseiro mais apertado ao redor de seus ouvidos, ela enfiou uma
mão para fora dos cobertores, batendo cegamente no criado-mudo para encontrar
seu telefone. Enquanto seus dedos finalmente encontram, ela puxou-o sob o
travesseiro pressionando-o na orelha.
Quando ele tocou de novo em seu ouvido, ela puxou-o para longe. Enquanto
ela estava xingando ela finalmente encontrou o botão verde para atender a maldita
coisa.
— O que?
Jenn riu na outra extremidade.
— Bom dia, sol. Sentindo os efeitos posteriores de muito vinho?
— Por que diabos você está ligando tão cedo e tão alegre?
Outra risada.
— Não é cedo, é quase 10. E você prometeu me ajudar a limpar essa bagunça
horrível. Quem pensou que 11 pessoas para jantar era uma boa ideia deveria ser
filmado.
Ouvindo o gemido de resposta de Dani, Jenn continuou.
— Então, levante-se, tome um café e um banho. Eu estarei ai para buscá-la em
uma hora. Você pode levar o seu carro pra casa, já que você o deixou aqui.
Dani gemeu de novo.
— Levante-se Danielle ou eu vou levar a minha bunda alegre ai e jogar água
em você.
Sabendo que Jenn faria exatamente isso, Dani finalmente sentou-se na cama
apertando a mão em sua testa e rosnando no telefone.
— Eu levantei. E quando você chegar aqui é melhor você me trazer algo para
me fazer mais feliz! Algo gorduroso e ruim para mim.
— Tudo bem, agora entre no chuveiro. Vejo você daqui a pouco.
Voltando para casa
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  • 3. A tradução em tela foi efetivada pelo grupo CEL de forma a propiciar ao leitor acesso parcial à obra, incentivando-o à aquisição da obra literária física ou em formato ebook. O grupo CEL tem como meta a seleção, tradução e disponibilização parcial apenas de livros sem previsão de publicação no Brasil, ausente de qualquer forma de obtenção de lucro, direto ou indireto. No intuito de preservar os direitos autorais contratuais de autores e editoras, o grupo, sem aviso prévio e quando julgar necessário, poderá cancelar o acesso e retirar o link de download dos livros cuja publicação for veiculada por editoras brasileiras. O leitor e usuário fica ciente de que o download da presente obra destina-se tão somente ao uso pessoal e privado e que deverá abster-se da postagem ou hospedagem em qualquer rede social (Orkut, Facebook, grupos), blogs ou qualquer outro site de domínio público, bem como abster-se de tornar público ou noticiar o trabalho de tradução do grupo, sem a prévia e expressa autorização do mesmo. O leitor e usuário, ao disponibilizar a obra, também responderá pela correta e lícita utilização da mesma, eximindo o grupo CEL de qualquer parceria, coautoria, ou coparticipação em eventual delito cometido por aquele que, por ato ou omissão, tentar ou concretamente utilizar da presente obra literária para obtenção de lucro direto ou indireto, nos termos do art. 184 do Código Penal Brasileiro e Lei nº 9610/1998. Setembro/2013
  • 4. Proibido todo e qualquer uso comercial Se você pagou por esta obra, VOCÊ FOI ROUBADO.
  • 6. Prólogo Seus lábios eram suaves, mas firmes ao mesmo tempo. Ela sentiu o deslizar da língua quente entre seus lábios semiabertos, chegando a roçar em seus lábios. Ela tinha sonhado com isto milhares de vezes, mas a realidade era mil vezes melhor. Ele a puxou para mais perto, sua mão deslizando para baixo de sua cintura, estabelecendo-se em seu quadril. Ela sentiu seu corpo, duro e musculoso, pressionando contra ela. Desejo pulsava por todos os poros. Ela não tinha ideia de como eles acabaram aqui, sabia que ela iria questioná-lo mais tarde, mas, por enquanto ele só parecia certo. De alguma forma, todos já tinham ido embora e eles estavam sozinhos, em um cobertor a beira lagoa, aquecido pelo crepitar do fogo. Ela deixou-se atrair para o beijo, deixou se derreter. ***** Ele só tinha bebido duas cervejas, mas ele se sentia completamente fora de controle. Luxúria se alastrou por seu corpo, exigindo ser saciada. Ele sentiu seu eixo pressionando contra seus shorts, mais duro do que ele poderia se lembrar de estar. Como ele nunca havia beijado ela antes? Como ele poderia perder isso? Ele havia sido um tolo de esperar tanto. Ele passou a mão pela sua lateral, segurando seu quadril para puxá-la para mais perto. Ele não poderia levá-la perto o suficiente. Sua língua mergulhou em sua boca esperando, desesperado para prová-la... em todos os lugares. Ele sentiu seus mamilos através do tecido fino da parte de cima do biquíni, duro e apertado, empurrando contra seu peito. Ele teve que tocá-los. Ele levou a mão para cima, roçou o polegar sobre o bico antes de empurrar a metade de seu top de lado. Ele se forçou a mover-se lentamente, arrastando beijos pelo seu pescoço, através de sua clavícula, antes de finalmente se estabelecer em seus seios. Ele soltou beijos suaves em todo o bico de seus seios, sentindo seu contorcer debaixo dele, choramingando. — Por favor. — Ela implorou.
  • 7. Em seu apelo, ele finalmente fechou os lábios em torno de seu mamilo, sugando profundamente tocando, com a sua língua suavemente antes de beliscar. Ele ouviu seu suspiro, sentiu seus quadris levantando, pressionando contra ele. Ele estava perdendo a cabeça, desesperado para tê-la. Ele tinha estado com muitas mulheres, mas nada nunca tinha chegado perto disso. Perdendo a batalha para o controle, ele rolou de costas, puxando a blusa, liberando seus seios para o seu olhar de espera. Quando ele viu os bicos, um rosa profundo, apertado e apontando, ele gemeu e pressionou seus quadris contra o cobertor, seu corpo ansioso para o lançamento. Ele puxou seus shorts para baixo, jogando-os para o lado. Ela estava diante dele com apenas a parte de baixo de seu biquíni preto de amarrar, seus olhos fechados, a cabeça jogada para trás. Minha, ecoou no fundo de sua mente. Seu eixo pulsava novamente, pressionando contra o calção até que ele pensou que iria rasgar o tecido. Mudou-se em cima dela, descansando em seus cotovelos para não machucá-la. Com sua ereção pressionada contra seu sexo, ela revirou os quadris, choramingando. Ele pensou que ele iria derramar sua semente logo em seguida. Ele rangeu os dentes, movendo-se para baixo para sugar seus seios deliciosos novamente. Ele sempre achou que ela fosse magra demais, mas ela tinha curvas em todos os lugares certos e ele estava desesperado para provar cada centímetro delas. Quando seus lábios se fecharam sobre seu mamilo uma segunda vez, seu polegar beliscou o outro, ela gemeu, contorcendo-se. Ela pressionou seu sexo contra suas costelas, seu corpo já desejando a libertação. Ela era tão sensível! Ele nunca ia durar. — Deus, querida, você está me deixando louco! — Ele beijou seu ombro, desamarrando os lados da calcinha de seu biquíni. — Você está tão molhada... tão apertada. Eu preciso estar dentro de você! Sua mão roçou para baixo, passando por seu montículo secreto. Ele manteve seu leve toque, provocando, querendo levá-la para o mesmo limite da razão que ele já tinha alcançado. Quando ele estava prestes a puxar a mão, ele sentiu seus músculos apertarem sinalizando sua libertação. Ele enfiou o dedo o mais profundo que pôde, puxando e empurrando outra vez um pouco mais rápido. Ele sentiu sua vagina apertar, ouviu um grito rasgar sua garganta. A sensação dela contraindo e ordenhando seus dedos era mais do que ele podia suportar. Ele segurou, esfregando os quadris contra o cobertor.
  • 8. Quando ele sentiu seus músculos relaxarem, ele não podia esperar mais. Ele empurrou seus shorts para baixo, liberando sua ereção. Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para o seu eixo. — Eu prometo que vou ser gentil, eu vou fazer isso ser bom para você. ***** Ela viu a expressão de súplica no rosto dele. Seria possível que ele a queria tanto quanto ela o queria? Ela assentiu com a cabeça para mostrar o seu consentimento. Então ela agarrou seus ombros, puxando-o para cima de seu corpo, pressionando os lábios nos dele. Ele era enorme, capaz de rasgá-la em duas, mas ela confiava nele para não machucá-la. E mais, ela precisava dele dentro dela. Ela estava dolorida, vazia. Seu orgasmo mal arranhou a superfície de seu desejo. Quando seus lábios encontraram os dela, ela sentiu seu pênis pressionado contra ela, deslizando entre suas dobras. Quando seu comprimento deslizou sobre seu núcleo, seu corpo aquecido, uma vez mais, pulsando de volta à vida quase dolorosamente. O punhado de cabelos bem nítido em seu peito roçou os mamilos, apenas aumentando a dor. Ela levantou os quadris, esfregando contra ele silenciosamente implorando-lhe para levá-la. ***** Seu calor liso contra sua ereção o empurrou ainda mais perto da borda. Ela era tão suave, tão quente... tão perfeita. Ele apertou suas mãos no cobertor, rezando por controle quando ele pressionou a cabeça de seu pênis contra sua vagina. Ela levantou os quadris novamente, tendo apenas a ponta dentro dela e um gemido escapou de seus lábios. Ele empurrou para frente, forçando-a a tomar mais dele, lentamente, dando-lhe tempo para se ajustar ao seu tamanho. Ele sentiu seus músculos apertando novamente, começando a contrair em torno dele. — Oh, Cristo, você está vindo novamente? — Sua respiração era irregular, vindo em suspiros curtos, os punhos e os nós dos dedos brancos contra o cobertor. Ela assentiu com a cabeça, de olhos fechados mordendo o lábio para não gritar. — Aaah, o inferno... Eu tenho que... — Seus quadris empurraram para frente, empurrando mais profundo quando orgasmo quebrou sobre ela. Ele rosnou, suas mãos agarrando seu cabelo longo e grosso. Ele empurrou mais duro, rezando para que ele não a estivesse machucando. Ele sabia que ela
  • 9. esperava dor, tinha visto o medo momentâneo em seus olhos. Ele tentou ir devagar, dar-lhe tempo para se ajustar. Quando sentiu apertar seu corpo, ouvir seu suspiro, ele ficou tenso. Ele a tinha machucado? Quando as suas pernas enrolaram em volta de sua cintura incitando-o, levantando seus quadris novamente para encontrara sua vez o alívio misturado com desejo. Ele acelerou o ritmo, perdendo a batalha para o controle. Isto é tão certo! Mais duro preciso fodê-la mais duro! Preciso de mais! Ele nunca se sentiu assim, nunca foi assim. Quando seus quadris apressaram-se para encontrá-lo, suas unhas cravaram em seus ombros. Ele jogou a cabeça para trás, gritando sua libertação assim como ele sentiu os dentes dela afundarem em seu peito, as unhas arranhando suas costas. Quando eles conseguiram se mover novamente, ele saiu de cima dela, envolvendo o cobertor em torno deles e puxando-a para perto dele. Quando ele cochilou para dormir, ele pensou ter a ouvido murmurar "Eu te amo." Ele deve ter sonhado. Ela ficou lá, sabendo que ela deveria estar envergonhada por sua reação a ele, mas incapaz de sentir qualquer coisa que não fosse satisfação. Ela tinha sonhado, tantas vezes, em estar com ele desta maneira. A realidade ultrapassou em muito até mesmo suas fantasias mais vívidas. Ela sabia que ela estava indo embora amanhã, sabia que ele estava saindo em três dias do acampamento. De alguma forma, eles iriam resolver as coisas. Não era como se ela nunca fosse vê-lo novamente. Eles tinham sido amigos por anos. Ela acordou algum tempo depois, com uma imagem piscando em sua mente. Ele estava sentado no cobertor onde eles tinham se agasalhado, cabeça entre as mãos e uma expressão triste no rosto. Ela podia ouvir seus pensamentos... O que eu fiz? Oh, meu Deus! Este foi o pior erro que já cometi. Ela pulou, deslizou sobre seu short e puxou sua camiseta. Ela viu o top do biquíni e enfiou-a no bolso. Ela não podia encontrar facilmente a calcinha do biquíni e depois de apenas alguns segundos, decidiu que ela não se importava. Calçou suas sandálias e começou a correr. Ela estava apenas a dois quilômetros de casa, ela poderia fazê-lo em menos de meia hora. Ela olhou para o relógio, pegou o celular e ligou para o aeroporto. Ela poderia estar em L.A. antes do meio dia.
  • 10. Capítulo 1 Danielle Foster entrou em seu apartamento às duas e meia da manhã. Este havia sido um daqueles dias inacreditavelmente longos, embora não fosse ruim. Eles tinham acabado de filmar a cena final de seu projeto atual. Ela era a assistente de produção de um filme de orçamento de nível médio. Basicamente era uma gofer1, mas ela estava tentando fazer um nome para si mesma. E amanhã ela estaria de folga! Ela tirou os sapatos, largou a bolsa no canto e se dirigiu ao redor do bar da cozinha para a geladeira. Ela não conseguia se lembrar da última vez que ela havia comido, mas estava cansada demais para se importar. Ela pegou uma garrafa de água e fechou a porta, prometendo a si mesma que iria fazer panquecas e ovos no café da manhã. Ela precisava dormir... Dias e dias de sono. Ela tinha um. Depois de amanhã eles estariam de volta ao estúdio olhando filmes. Era hora de começar a editar. Ela caminhou até seu quarto, e olhando para ela estava uma triste plantinha ela fez uma nota mental para regá-la amanhã. Ela se dirigiu através do quarto para a cômoda, pegando algum pijama e calcinha e voltando para a sala... E para a banheira. Seu pequeno apartamento de um quarto, em Studio City era nada especial, mas era perto do trabalho e tinha um estranho charme próprio de LA. Era pequeno, mas ela não precisava de muito, e era acessível. Além disso, ela quase nunca estava em casa. Assim que ela afundou em sua banheira claw-foot-tub 1940, ela sentiu a tensão começar a deixar seus músculos. Esta tinha sido a sua indulgência neste apartamento. Ela convenceu o proprietário a deixá-la substituir a banheira velha como um presente. Havia um claw-foot-tub2 na sua casa em Austin, Texas e ela descobriu que um pequeno toque em LA a faria sentir-se em casa. Ela se inclinou para trás, deslizando ainda mais para as bolhas. Um profundo suspiro escapou de seus lábios. Ela teria que ter cuidado para não cair no sono aqui. 1 Uma especie de assitente. 2 Modelo de banheira
  • 11. Enquanto as suas semanas, por vezes, eram exaustivas Dani amava seu trabalho. Ela tinha vindo para Los Angeles após a faculdade na esperança de conseguir algum trabalho braçal na parte de limpeza em um estúdio em algum lugar. Ela tinha sido contratada como estagiária em algum filme B de terror de baixa qualidade que ninguém nunca ouviu falar. Mas pelo menos ela estava na "indústria". Tinha trabalhado duro nos últimos cinco anos para chegar à sua posição atual. E ela sabia que iria trabalhar duro nos próximos dez anos para ser capaz de produzir seu próprio filme. Mas ela amava cada minuto. Tinham-lhe dito muitas vezes, que ela estava no lado errado da câmera. Com seu rosto e corpo, ela poderia "ir a muitos lugares." Mesmo se ela tivesse acreditado, ela nunca quis estar na frente da câmera. Mesmo na escola e na faculdade ela tinha estado nos bastidores. Ela saiu da banheira, mal tendo a energia para pegar a toalha e caminhou pelo corredor de volta para seu quarto. Ela jogou a toalha sobre a cadeira no canto e caiu sobre a cama nua, com o cabelo molhado e despenteado, completamente exausta. Haviam algumas vantagens em viver sozinha. Ela puxou o cobertor sobre ela, fechou os olhos e estava dormindo dentro de segundos. ***** Por alguma razão, o alarme estava desligado. Ela não tinha definido ontem à noite, tinha? Ela não podia imaginar por que ela teria. Este era o seu dia de dormir. Quando ela se virou, enxugando a baba de sua boca, que finalmente ocorreu-lhe que não era o seu alarme, mas o seu telefone. Olhos turvos, ela olhou para o relógio enquanto ela estendeu a mão em direção à mesa de cabeceira, agarrando cegamente para parar o toque de maldição. 6:23. Quem diabos estava chamando às 6:23 da manhã? — Alguém deve estar morrendo. — Disse Dani por meio de saudação. — Se não, eu posso fazer isso acontecer. — Quando ela ouviu a voz do outro lado gritando de alegria, ela pensou em desligar. Infelizmente, mesmo gritando, ela reconheceu a voz de Jenn. Jenny, sua melhor amiga ao longo da vida, nunca chamaria isso de início se não fosse importante. Mas, só para ter certeza, Dani sentiu que deveria indicar o tempo, certificando-se que ela percebeu que havia uma diferença de tempo de duas horas entre elas. — Você se lembra que é duas horas mais cedo aqui do que no Texas, certo, Jenn? — Sim, sua rabugenta, eu me lembro. Mas, eu só tinha...
  • 12. — E você se lembra que eu não sou o que você chamaria de uma pessoa da manhã, certo? — Isso seria um eufemismo, Dani. Mas, eu só queria dizer… — Então, eu estou assumindo que é algo extremamente importante para você me chamar antes das seis e meia e gritar no meu ouvido antes mesmo de eu ter café, certo? — Isso é o que eu venho tentando lhe dizer, se você apenas parar de latir um minuto! —Jenn riu. — Brian finalmente propôs! Brian era o namorado de Jenn de mais de três anos. Ele também fazia parte de um grupo de quatro pessoas que haviam sido amigos desde o ensino médio. Dani nunca soube o que tinha finalmente feito Jenn e Brian ficarem juntos, mas a experiência pessoal lhe tinha ensinado a não questionar o amor e a química. Sabendo que dois de seus melhores amigos estavam indo para passar o resto de suas vidas juntos realmente valeu a pena ser acordada. — Dani, você me ouviu? Eu vou me casar! Jenn estava gritando de novo, então Dani tinha que dizer algo, apenas para salvar seu tímpano. — Jenn, estou tão feliz por você! Eu sei que você estava esperando por isso. Brian é um cara de sorte, querida, realmente. Vocês são ótimos juntos. Dani quis dizer cada palavra que ela disse, embora houvesse uma pequena dor, a partir de seu peito. Ela estava realmente feliz por sua amiga. Lembrou-se de seus pensamentos da noite passada. Ela amava a vida, amava a sua carreira. Ela não mudaria nada sobre isso. Mas às vezes... — Eu sei, eu estou tão feliz, Dani. Você não tem ideia! E, vou estar ainda mais feliz quando você concordar em ser minha dama de honra. Dani disparou direto na cama, passando a mão furiosamente em seu cabelo, tentando arrumar a bagunça de nós fora de seus olhos. Ela não poderia ter ouvido corretamente. — O quê? Diga isso de novo. — Por favor, não é o que eu pensei que eu ouvi. — Uau, você realmente não fica bem sem café, não é? Eu disse você seria minha dama de honra? Dani sentiu o coração cair, bater em seu estômago. Ela deveria ter visto isso chegando, mas ela não tinha.
  • 13. Jenn e Brian estavam juntos há quase quatro anos. Em algum momento eles obviamente se casariam. E ela deveria ter esperado para estar no casamento de Jenn, se não como a dama de honra, pelo menos como uma madrinha. Elas eram apenas melhores amigas! Dani passou a mão pelo cabelo de novo, tentando não suspirar audivelmente. Não havia nenhuma maneira de sair disto. — Dani, eu posso ouvir você pensando. Vamos lá, eu sei que vai ser difícil para você, mas por favor...Não há mais ninguém que eu quero como minha dama de honra. Mais um puxão em seu cabelo e Dani ouviu-se dizer. — Claro, Jenn. Não é difícil para mim. Eu não estou apenas acordada ainda. — Ela forçou entusiasmo em sua voz. — É claro que eu vou estar em seu casamento. Você honestamente acha que pode se casar sem mim lá? Ela ouviu Jenn gritar novamente, seguido pelo som inconfundível de mãos batendo palmas juntos de alegria. Por mais que ela estivesse temendo isso, ela não pôde deixar de sorrir. Depois de um segundo, a voz de Jenn voltou ao telefone. — Ok, o casamento é em três meses! 12 de Julho. Eu já tenho o seu vestido desenhado, vou enviar-lhe a imagem hoje mais tarde. Ah e é só me enviar suas medidas e eu posso tê-lo feito para você aqui, com todos os outros. A menos que você tenha ganhado enormes quantidades de peso desde que te vi, há dois meses, o vestido vai ficar perfeito em você e uma vez que você nunca ganha peso, vai ser ótimo. Então, eu sei que o verão é um momento agitado para você, mas desde que o casamento é tão perto de quatro de julho, eu estava pensando que talvez você poderia sair por dez dias ou mais? Por favor, diga que sim! Seria muito divertido têla aqui para todas as coisas de última hora, e para uma festa de despedida do caralho! Dani riu. — Então, parece que você tem um monte de coisas já planejadas. Quando ele te perguntou? — Ontem à noite oficialmente, mas estávamos falando sobre isso por um tempo, então eu já tinha escolhido os vestidos e outras coisas. O meu também, na verdade. Nós escolhemos a data ontem à noite. Mas tivemos uma espécie de discussão sobre isso também. Vamos nos casar no quintal dos meus pais, portanto podemos casar quando quisermos. Eu sei que vai ser quente como o inferno, mas
  • 14. vamos colocar barracas e tudo mais, por isso deve ficar bem. Você pode vir? Por favor, diga que você pode vir para ficar 10 dias, e não apenas no casamento. Dani se encolheu. Dez dias em casa. Dez dias com um grupo de pessoas que ela não tinha visto em quase cinco anos. Jenn sabia que ela não queria ir para o Texas, embora ela realmente não saiba o por que. Ninguém sabia. Pelo menos, não o todo o porque. Jenn ouviu o suspiro que Dani tentou esconder. — Dani, olha, eu sei que você não quer vir aqui. Eu sei que estar em casa é difícil para você. Você não precisa nem lidar com a casa da sua família. Você tem a imobiliária use-a ao invés disso. E eu nunca reclamei que a única vez que eu te vi foi quando eu fui para Los Angeles. Mas eu preciso de você para fazer isso. Isso é realmente importante para mim. O evento mais feliz da minha vida. E eu quero compartilhar com você. Eu estou jogando o cartão de amigo, Danielle. Eu preciso que você volte para casa para isso. Dani respirou fundo, soprando-o lentamente. — Sim. Eu estarei lá e eu vou chegar mais cedo. Vou tentar chegar lá pela quarta, apesar de que não é uma garantia. Eu preciso ver o que está sendo preparado no trabalho. Mas... — continuou ela antes que Jenn pudesse interromper. — Eu vou pedir, se necessário, e ver o que posso fazer. Ok? Mais um grito, mas pelo menos desta vez Dani estava preparada e puxou o telefone longe de sua orelha. Ela não estava ansiosa para isso, mas ela não podia ajudar, somente rir da excitação de Jenn. — Eu realmente estou animada por você, querida. Tanto é assim que eu poderia até perdoá-la por me acordar no meu único dia de folga. — Espere, o seu dia de folga? Oh, eu sinto muito! Volte a dormir! Eu te ligo mais tarde e lhe darei o resto dos detalhes. Você sabe, as outras damas de honra, os padrinhos, etc. Ah e eu vou lhe enviar a foto do vestido que você vai usar. Ok, eu vou falar com você depois. Boa noite! Dani sorriu novamente. — Tchau. Diga a Brian que eu disse parabéns e que já era tempo! — Ela ouviu Jenn rindo quando ela desligou o telefone. Dani se acomodou, tentando ficar confortável para que ela pudesse dormir um pouco mais. Após cerca de dez minutos, ela desistiu. Jogando as pernas para o lado
  • 15. da cama, ela soltou um suspiro mais longo, profundo. Eles dizem que você nunca pode voltar para casa. Parecia que ela estava indo descobrir.
  • 16. Capítulo 2 Jason Bradford torceu o pano em suas mãos e inclinou-se para limpar o bar. Tinha sido uma noite movimentada, mas os sábados geralmente eram. Eles tinham acabado de fechar 10 minutos atrás e tanto quanto ele desejava deixar a bagunça e enfiar sua cabeça na cama, ele sabia que não o faria. Ele simplesmente não podia deixar um trabalho por fazer. Ele limpou mesas, sacudiu as cadeiras jogando sobre as mesas enquanto ele estava limpando. Dave deveria ter ficado para ajudar, mas quando sua namorada apareceu à uma e meia com lágrimas escorrendo pelo rosto, ele deixou-o ir mais cedo. Então era só ele. Ele e o silêncio. Depois de tantas horas de caos e barulho, o silêncio no final da noite era sempre bem-vindo. Ele estava perdido em seus próprios pensamentos, em suas próprias reflexões, assim ele quase pulou para fora de sua pele quando ouviu a batida na porta. Ele dirigiu-se para abri-la, pensando que era o dono do celular que ele havia escondido atrás do balcão. Quando ele abriu a porta e viu Brian, ele se assustou, ficando preocupado. Eram duas e meia da manhã. O que ele estava fazendo aqui? — Ei, Bri, o que há? O que você está fazendo aqui? Brian entrou pela porta, um sorriso estranho no rosto, em seguida, virou-se e deu a Jason um daqueles abraços de tapinha nas costas que os caras costumam dar. Quando ele se afastou, o sorriso era maior do que nunca. — Então, o que você estará fazendo no dia 12 de julho? Quando Jason parecia completamente perdido, Brian riu. — Jace, ela disse que sim! — Jason ainda parecia perplexo, então Brian continuou. — Eu finalmente propus, oficialmente e Jenn disse que sim! Vamos nos casar no dia 12 de julho. E eu quero que você seja meu padrinho. Jason tinha começado um pequeno sorriso no meio do discurso de Brian. Quando ele terminou de falar, Jace puxou-o para outro abraço batendo de volta com todo o entusiasmo que sentia. — Ah, cara! Isso é incrível! Estou tão feliz por você. Esta é a hora de vocês tornarem isso oficial!
  • 17. — Eu sei, eu sei... Já faz um bom tempo. Cara, isso é bom sabe? Muito bom. Então, você vai estar comigo, ou o quê? — Cara, você acha mesmo que tem que perguntar? Você sabe que eu vou. Eu teria ficado chateado se você não me pedisse. —Jace se virou, voltando em direção ao bar. — Puxe um banquinho, deixe-me pagar uma bebida. — Ele pulou por cima do balcão. Virando-se para pegar dois pequenos shots, Jace agarrou a garrafa de tequila. — Você nunca pode errar com Patron. — Aaah, você deve realmente estar feliz, arrastando para fora as coisas boas. — Eles tomaram o primeiro shot, assobiando um pouco com a queimação. — Então, você está animado para me ver resolvido com Jenn, ou apenas feliz que mais um cara terá a bola e cadeia antes de você? Jace sorriu. — Bem, um outro morde a poeira! — Brian sorriu, aceitando a gozação. — Não, você sabe, eu acho que você e Jenn são ótimos juntos. Além disso, quem mais está indo suportar a sua merda? Brian apenas sorriu de novo, mexendo as sobrancelhas um pouco. — Ela só me suporta porque eu sou muito bom de cama. O que explica por que ninguém tenha ficado com você. Jace riu. — Sim, sim, sim. — Brian não tinha ideia de quão perto de casa que tinha acabado de bater. Jace sabia que não tinha sido intencional, porque Brian não sabia nada sobre isso. Ninguém sabia nada sobre isso. Jace derramou outra rodada, tentando não pensar sobre isso. — Falando de... Nicole parece estar querendo se prender a você. Você nunca pensou em dar o próximo passo? Obtendo a sua própria bola e uma corrente? Jace estremeceu, um movimento que Brian pegou apesar da indiferença casual que se seguiu. — Você sabe, não tem que ser forçado Jace. Comigo e Jenn casando, você pode apostar que isso virá a sua mente. Além disso, vocês são realmente bons juntos. Você honestamente nunca sequer considerou a ideia? Jace assentiu com a cabeça e deu de ombros ao mesmo tempo. — Eu pensei sobre isso. Não muito, mas passou pela minha cabeça uma ou duas vezes.
  • 18. Quando Jace fez nenhum comentário adicional, Brian cutucou. — E? — E, nada. Eu nunca tive qualquer desejo real para propor a Nicole. Talvez nós não estejamos apenas...lá...ainda. Eu não sei. Nós só namoramos há um ano. Jace observou Brian inclinar a cabeça para o lado, obviamente pensando sobre isso. Quando ele finalmente chegou a uma decisão, ele balançou a cabeça. — Não, eu sabia que eu queria casar com Jenn nos primeiros seis meses. Jace levantou as sobrancelhas e, Brian continuou. — Não, é sério. Eu não estava pronto para me casar, mas eu sabia imediatamente que seria ela. Jace deu de ombros novamente, abriu a garrafa e derramou a terceira dose. — Talvez tenha sido porque você a conhece toda a sua vida. Ou talvez fosse apenas sorte. Um sorriso enorme invadiu o rosto de Brian. — Tenho sorte, hein? Ela é incrível, simplesmente a mulher mais incrível. Como é que nós passamos pelo ensino médio e faculdade e nunca enxergamos o quão incrível nós dois éramos? Estávamos cegos, ou simplesmente estúpidos? Jace não poderia olhar para trás para aqueles anos sem uma pontada de dor, mas não era algo que ele queria falar. Não agora, com Brian meio bêbado e comemorando seu noivado. Provavelmente nunca. Em vez disso ele sorriu, derramou mais duas doses e pegou as chaves de Bri do balcão, guardando em seu bolso. — Talvez a gente só precisava crescer primeiro. Elas sempre foram mais espertas do que nós de qualquer maneira. Elas teriam corrido gritando pelo quarto se tivéssemos tentado algo naquela época. — Jace sorriu um pouco, lembrando-se e pulou por cima do balcão. — Vamos para cima, amigo. Você pode dormir no meu sofá. Você nunca poderia controlar a sua tequila. Jace arrastou seu amigo para o andar de cima, pegou alguns cobertores e um travesseiro e jogou para Brian no sofá. Então, ele mandou uma mensagem para Jenn, deixando-a saber, que ele estava dormindo aqui apenas no caso de ela acordar sozinha e começar a se preocupar. Ele fez uma nota mental para comprar algumas flores para Jenn amanhã e dizer-lhe parabéns.
  • 19. Ele olhou para Brian, já roncando, com apenas uma pequena pontada de ciúmes. Talvez ele realmente devesse pensar em se estabelecer com Nicole. Ela era perfeita para ele o equilíbrio de doce e suave ao seu duro e irritado. Enquanto se dirigia para seu quarto, ele tentou imaginar sua vida com ela, ele imaginou celebrando o seu próprio noivado com seus melhores amigos. Infelizmente, outros pensamentos de sonhos antigos forçaram seu caminho para frente de sua mente. Ele adormeceu, esperando pelos pesadelos e rezando para sonhar em vez disso. Não foi até que ele acordou na manhã seguinte que outro pensamento lhe ocorreu. Ela voltaria para casa. Este era o casamento de Jenn também, não apenas de Brian e ela estaria lá. Depois de cinco anos, Danielle estava voltando para Austin.
  • 20. Capítulo 3 Dani pegou seu chá de hortelã gelado e salada Cobb, seguindo atrás de Nina quando ela olhou para uma mesa disponível. Ela tentou sufocar o pânico, pensar em outras coisas, mas continuou aumentando como uma azia ruim. Ela tinha estado concentrando-se nos pequenos detalhes, fazer as malas, combinando em mandar apanhar sua correspondência, terminando projetos de trabalho, e assim por diante. Mas, infelizmente, ela tinha tudo feito. Agora, ela não tinha nada a fazer pelas as próximas 17 horas, somente surtar. Ela ficou imensamente feliz por Nina estar disponível para o almoço de hoje. Ela precisava desesperadamente da companhia de sua amiga para mantê-la saudável. Como é que três meses se passaram tão rapidamente? Ela estava partindo para Austin amanhã de manhã às seis horas e ela ficaria ali por quase três semanas! Ela ainda estava tentando descobrir como ela tinha deixado Jenn convencê-la a isso. Ela deveria ter voado para o jantar de ensaio e casamento e voltado no dia seguinte. Em vez disso, ela estava chegando 12 dias mais cedo e depois ficaria como babá de seu cachorrinho um filhote Golden Retriever na semana da sua lua de mel. Por que ela estava fazendo isso? Culpa. Jenn era um mestre em fazer as pessoas se sentirem culpadas. Quando elas finalmente encontraram uma mesa, Nina sentou-se, deu uma olhada na sua expressão aterrorizada e riu alto, agarrando a bandeja e colocando-o sobre a mesa antes que ela jogasse a coisa toda. — Uau, Dan, eu nunca te vi assim. Estou começando a ver por que você evitou voltar por tanto tempo. Você está realmente preocupada com isso, não é? — Eu não sei, me diz você...Você é a médium. Nina revirou os olhos, atirando à Dani uma de suas famosas olhadas de "Não me venha com essa merda". O que geralmente faria Dani rir, mas não hoje. — Eu não tenho que ser vidente para saber que você está petrificada. Está escrito no seu rosto, querida. Olha, apenas sente-se e nós podemos falar sobre isso. Isso pode fazer você se sentir melhor.
  • 21. Dani se sentou, estatelando-se para baixo porque de repente seus joelhos fraquejaram. — Falar sobre o quê, exatamente? — Sobre o que é que aconteceu lá atrás que te manteve afastada por cinco anos. E não me diga que é apenas a morte de seus pais. Isso é triste e trágico, mas você esteve de volta depois disso, durante a faculdade e você estava bem. É triste, mas tudo bem. Isso... essa bagunça que está acontecendo dentro de você, isso não é bom. Dani fez uma careta. Nina enxergou muito, mais do que era esperado. Dani conheceu Nina quando ela chegou a LA. Tinha sido dito a ela para encontrar um "médium autêntico" para a entrevista e para consultar sobre o filme em que estava trabalhando. Desde que ela era a novata, estagiária de primeira viagem, ela tinha sido designada para visitar todos os médiuns na área de Los Angeles e encontrar um que soasse verdadeiro para ela. Ela tinha encontrado Nina. As previsões de Nina sempre foram assustadoramente precisas e ela viu coisas, sentiu coisas que ninguém então tinha conhecido. As coisas que Dani nunca tinha falado em voz alta. Ela também acreditava em Dani, sem questionamento, sem dúvida. Uma garota nova em uma cidade nova e Dani tinham encontrado uma amiga e confidente nas duas primeiras semanas. Elas tinham sido amigas desde então. — Então, desembucha... O que aconteceu que você está com medo de enfrentar. — Você está apenas supondo agora, ou você pode ver alguma coisa? Nina deu de ombros. — Um pouco de ambos. Você sabe que eu realmente não posso obter imagens, apenas impressões, pensamentos. Eu posso sentir a dor, o medo... e... amor? — Ela parou um instante, olhando para Dani compreensão escrita por todo o rosto. — Este é o coração partido. Eu sempre pensei que a dor era de perder seus pais, mas não é não é? Há mais. Este é o coração partido que eu vi. Ela olhou para Nina: alta, cabelo vermelho encaracolado, olhos castanhos quentes e pele clara, com quase nenhuma maquiagem. Ela estava vestindo calça jeans retro boca de sino, sandálias e uma blusa soltinha estilo camponês. Suas unhas estavam bem cuidados, mas eram curtas e estavam sem pintar, exceto para o verde louco no dedo dos pés. Ela estava com um cinto de prata folgado, um milhão de pulseiras e um colar com todas as suas pedras favoritas. Lápis-lazúli para a proteção,
  • 22. água-marinha para a paz e para melhorar a capacidade psíquica, juntamente com ametista. Ela também tinha malaquita e ágata preta e branca. Dani sabia que a maioria das pessoas pensava que todos os médiuns eram falsos, mas a experiência pessoal lhe tinha ensinado que alguns eram reais. Ela também sabia que Nina estava esperando por uma resposta. — Este não é um palpite, Dani - isto é o que eu posso sentir. Diga-me sobre isso. Você vai se sentir melhor se você fizer. Dani sacudiu a cabeça. — Eu realmente não quero falar sobre isso, Nina. Sim, você tem razão há algo lá, mas é o meu demônio para enfrentar. E eu vou ficar bem. Existe a possibilidade de que eu nem vá vê-lo. — Isso foi uma mentira descarada. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse evitá-lo. Nina olhou para sua expressão, observando todo o jogo de conflito em seu rosto. — Você está mentindo. — Ela fez uma pausa. — Mas, eu vou deixar você. — Ela enfiou a mão no bolso e tirou um colar. Todas as mesmas pedras que ela usava na sua poderosa corrente prateada. — Eu tenho isso por você. Use-o enquanto você estiver lá. Vai te ajudar. Vai te trazer a paz. Dani pegou o presente, tocando nas pedras, parando na ametista e na águamarinha. — Eu não quero esses presentes aprimorados, Nina. Você sabe disso, nós já conversamos sobre isso. — Ela começou a tirar as duas pedras. Nina sacudiu a cabeça e estendeu a mão para segurar as mãos de Dani. — Eles não vão mostrar algo que você não quer. Como todo o resto, para ver por opção requer prática, não somente pedras. Mas elas vão ajudar você a ver qualquer coisa que você precisa ver. Elas simplesmente a farão mais aberta a isso. Dani considerou, pois ela confiava em Nina, especialmente nesta área. Finalmente, lentamente, ela pendurou o colar como era de fato, deixando tudo no lugar. — Bom. — Nina assentiu uma vez. — Agora, me prometa que vai usá-lo em toda a viagem. Dani acenou com a cabeça e Nina continuou, agarrando-lhe as mãos sobre a mesa e respirando profundamente.
  • 23. — Ok, agora, vamos dar uma rápida olhada e ver como essa viagem será para você. Dani sentou-se em silêncio, fechando os olhos e sintonizando todo o resto. Depois de vários minutos ou várias horas, Dani nunca teria certezaela abriu os olhos quando Nina retirou as mãos. Ela estava sorrindo, um sorriso feliz, em paz. —Dani, eu sei que você está com medo, mas não é para estar. Esta viagem vai ser maravilhosa. Não sem seus problemas, preste atenção, mas é necessário e adequado para você ir agora. E, quando isso for feito, você terá paz e felicidade. Então, vá com uma mente aberta. Ok? — Pelo aceno silencioso de cabeça de Dani, Nina bateu palmas. — Ok, vamos falar de outra coisa. Como é esse vestido que você tem que usar. Você já chegou a vê-lo não é? É horrível? Todo vestido de dama de honra que eu já vi era péssimo. Dani riu da brusca mudança de assunto. Elas passaram as duas horas seguintes falando sobre nada, rindo de tudo e observando as pessoas caminhando. Até o momento em que Dani deixou o almoço, ela se sentia quase pronta para ir. Quase.
  • 24. Capítulo 4 Quando Dani saiu do avião, ela respirou fundo, preparando-se mentalmente para as próximas semanas. Ela também sentiu a primeira pontada de emoção. Ela estava aqui para passar o tempo com os amigos e ficar ao lado de sua melhor amiga enquanto ela se casava com o homem dos seus sonhos. Ela não ia deixar nada estragar. Ela também ia passar algum tempo inspecionando sua casa. Felizmente, seus inquilinos haviam saído um par de meses atrás e ao invés de alugá-la de imediato, Dani havia dito à empresa de gestão imobiliária para deixá-la desocupada. Agora, ela tinha um lugar para ficar enquanto ela estivesse aqui e ela poderia fazer alguns reparos necessários e mudanças enquanto ela estivesse lá. Ela sempre tinha alugado o local mobiliado, pelo menos com os itens necessários, mas ela estava pensando que, depois do casamento, ela arrumaria e esvaziaria a casa. A maioria dos móveis eram velhos e ultrapassados de qualquer maneira. Seria mais fácil alugar sem mobília. Então... Já que ela estava aqui... Ela virou-se olhando ao redor, finalmente, lembrando onde era o balcão de aluguel de automóveis e começou a caminhar nessa direção. Ela esperou na fila, felizmente apenas atrás de duas pessoas e assinou a papelada necessária para obter o seu carro. Ela havia ligado e feito a reserva uma semana atrás. Em vez de ficar com um compacto que era razoável, tinha alugado um Land Rover para ir para sua casa. Era uma despesa boba, mas ela vivia economizando embora ganhasse dinheiro suficiente. Ela preferia dirigir algo em que estivesse confortável. Ela guardou as chaves no bolso e virou-se para ir para a esteira de bagagens. Assim que ela virou a esquina, verificou as placas para obter informações de seu voo e sua bagagem, foi que ela ouviu um grito familiar. Ela virou a cabeça para ver Jenn correndo em sua direção no estilo abraço completo. Dani rapidamente deixou cair a bagagem de mão a seus pés e se preparou. Jenn era nada menos que entusiasmada. Mais de uma vez, Dani havia ficado impressionada que elas ainda fossem amigas. Depois de sua recepção calorosa, Jenn recuou e olhou para a amiga. — Você está maravilhosa. Você sempre está, mas eu sei que você estava nervosa em voltar aqui e mais você esteve tão ocupada no trabalho. Em algum
  • 25. momento, você tem que parecer cansada, certo? Quero dizer, não é justo que você sempre aparenta estar incrível! Dani riu e deu sua resposta padrão a este pequeno discurso. — Vitaminas e qualidade de vida. Você deveria experimentar algum dia. Jenn revirou os olhos, rindo como ela fazia. — Sim, a genética não tem nada a ver com isso. — A mãe de Dani parecia estar em seus vinte e tantos anos, mesmo quando ela morreu aos 45 anos. Dani tinha herdado bons genes, e ela sabia disso. — Ok, vamos pegar suas malas. Podemos nos atualizar no caminho de casa. — Era um percurso de 20 minutos, sem tráfego do aeroporto até seu bairro. — Jenn, eu teria dito a você, se você tivesse me perguntado, mas eu aluguei um carro. Você não precisava vir me pegar. — Dani parecia um pouco envergonhada. — Bem, convenientemente, eu sabia que você iria então eu fiz Brian me deixar aqui para que eu pudesse pegar uma carona de volta com você. Eu sabia que não havia nenhuma maneira que você viria para a cidade sem a sua própria rota de fuga. Dani sacudiu a cabeça. Jenn estava certa, ela conhecia Dani muito bem, mas então por que ela viria até aqui? Jenn viu a confusão, riu um pouco e respondeu à pergunta não formulada. — Não haveria nenhuma maneira de eu desistir de 30 minutos de tempo sozinha para recuperar o atraso com conversas de mulher, antes de voltar para o caos! Dani riu, pegando sua bolsa da pista e colocando-a no carrinho de bagagem. — Bem, bem... talvez nós possamos esticar isso e parar para um café. Na verdade, eu entrei no avião sem cafeína, esta manhã, por isso é quase uma necessidade. Você tem alguma coisa planejada, precisamos voltar logo? — Não, eu compensei a tarde inteira. Nós vamos encontrar todo mundo hoje à noite no bar, você se lembra do Hooligan's, certo? Bem, nós vamos nos encontrar lá hoje à noite ás sete horas. Isso nos dá... — Ela olhou para o relógio. — Mais de seis horas de liberdade antes de colocar você no combate. Dani mentalmente deu um suspiro de alívio. Ela não estava preparada para o que uma ausência de cinco anos traria.
  • 26. Perguntas abraços, histórias que ela tinha perdido, bem como preencher todos na sua vida. Ela sabia que deveria ter voltado mais cedo, mas tinha sido muito mais fácil manter distância. Agora, ela sofreria as consequências. Mas não por mais de seis horas. — Então, além de café, obviamente, o que você quer fazer para preencher essas horas? — Ela sabia que Jenn tinha um plano já em vigor. Era quase uma garantia. Jenn tinha tudo planejado. Uma careta se formou em seu rosto, que na linguagem de Jenn significava que havia algo que Dani não ia gostar. — Bem, você se importa se nós pararmos e experimentarmos seu vestido? Eu sei que você acabou de chegar aqui e podemos voltar amanhã ou no dia seguinte, mas já que estamos aqui, eu estava pensando que talvez... Dani estava sorrindo antes que ela tivesse terminado. — Absolutamente! Vamos. Elas carregaram a bagagem no carro e pularam dentro — Então, você é realmente uma criatura de hábitos, não é? Ou foi apenas seu jeito de trazer um pouco de LA com você? — O que você quer dizer? — O Land Rover? O mesmo carro que você dirige em sua casa. Eu teria alugado um Mustang, ou um desses novos Camaros. Algo diferente. — Jenn encolheu os ombros, apertando os botões no painel, enquanto ela falava. — E você ainda é a mesma que você era quando criança. Apertar todos os botões antes de você ter alguma ideia do que eles fazem. E se um deles for um lançador de mísseis ou algo assim? Jenn apenas riu. — Isso tornaria as coisas mais interessantes. — Dani viu Jenn olhando para ela e percebeu que ela olhava para os seus dedos no volante. Quando ela percebeu o quão apertado seus dedos estavam, ela fez um esforço para relaxar os músculos. Com o próximo comentário de Jenn ela sabia que tinha feito muito pouco, tarde demais. — Então, você quer me dizer por que razão você está tão tensa? Ou, poderíamos chegar ao bar mais cedo e ficar bêbadas.
  • 27. Dani riu, um pouco nervosa, mas pelo menos foi uma risada verdadeira. Jenn a conhecia muito bem para ela mentir descaradamente, então ela decidiu em uma meia verdade. — Estou um pouco nervosa. — Isso era verdade. — Eu não vi nenhuma dessas pessoas desde a festa de formatura. Sara e Beth vão me encher de merda, eu tenho certeza. — Estas eram as outras duas damas de honra e amigas de Jenn da faculdade. — Sem mencionar Brian e os caras. Eu acho que eu só estou querendo saber como eles vão reagir. Os padrinhos de Brian eram todos amigos da faculdade também. Sean e Zack, Dani conheciam-nos só um pouco. Mas ela e Jenn, Brian e Jason tinha passado muito tempo juntos. Na verdade, eles tinham estado em seu próprio pequeno Club do Mickey Mouse durante os últimos três anos de faculdade. Onde você encontrasse um, você encontraria os outros três. Quando elas estacionaram na frente do Starbucks local, ela olhou para Jenn, silenciosamente perguntando o que ela deveria esperar. Jenn pegou o olhar, vendo a pergunta por trás dos nervos. — Dani, todos eles ficarão felizes ao ver você. Ninguém tem mágoa por você ter ficado longe. Todos nós entendemos. Você tem estado ocupada. Você fez uma vida para si mesma em L.A. Dani estremeceu interiormente, sabendo que era apenas uma meia verdade. — Além disso, todo mundo sabe que era difícil para você estar aqui depois que seus pais morreram. Sei que minha família te ama, mas não é a mesma coisa e todos nós entendemos isso. Além disso, você está aqui agora. Vai ficar tudo bem esta noite. Elas pediram seus cafés, jogando conversa fora enquanto esperavam. Uma das melhores coisas sobre a sua amizade é que eram sempre sólidas. Quando elas se veriam, não importa quanto tempo tivesse sido elas retornariam de volta para os seus padrões normais. Nunca houve qualquer constrangimento. Dani sinceramente esperava que Jenn estivesse certa e que esta noite fosse mesmo parcialmente bem. Elas pegaram suas bebidas, andando de volta para fora. — Então, a loja está ao virar da esquina. Nós podemos apenas andar. Vamos experimentar o seu vestido. Eu não posso esperar para vê-lo em você! Ele vai ficar ótimo! Eu nem mesmo o tornei horrível ou nada.
  • 28. Dani riu quando Jenn saltou na rua alguns passos à frente dela. Sua energia e entusiasmo pela vida eram contagiantes, como sempre. Antes de chegar à loja de roupas, elas estavam correndo pela rua como crianças, competindo para ver quem chegaria lá primeiro. Lágrimas salpicaram nos olhos de Dani e pela primeira vez em muito tempo, ela se perguntou se ela tinha cometido um erro. Talvez ela devesse ter vindo para casa mais cedo. Talvez não fosse como ela temia. Talvez esta noite não fosse tão estranha como ela esperava. A tarde passou voando e antes que ela percebesse, elas estavam de volta a casa de Dani desempacotando as malas. Ela teve a casa limpa há alguns dias atrás, por isso não havia poeira ou qualquer coisa. A casa ainda parecia quase a mesma que tinha sido quando seus pais tinham vivido aqui, menos todos os toques pessoais que o tornaram como um lar. Quando elas entraram, Dani sentia como se ela estivesse caminhando para o passado. Ela teve um impulso rápido em correr para a cozinha para ver se sua mãe tinha biscoitos, mas passou quase que imediatamente. Ela sabia que Jenn pensava que seus pais foram o motivo que ela ficou longe por tanto tempo, mas que realmente não era o caso. Dani sabia um pouco sobre médiuns e espíritos, e seus pais estavam muito longe. Eles haviam deixado a filha para trás, sim, mas sua morte não tinha sido nada mais do que um acidente trágico e Dani sempre soube como amada ela era. Não havia nada aqui para mantê-los e eles já tinham mudado. Dani era filha única, mas não por vontade própria. Sua mãe teve uma gravidez difícil e o parto foi ainda pior. Seu pai tinha sido convidado a tomar uma decisão que nenhuma pessoa jamais deveria fazer. Se eles pudessem salvar um, ele queria que fosse sua esposa ou seu bebê? Quando o médico conseguiu salvar os dois, seus pais tinham reconhecido o milagre que havia sido. Depois disso, sua mãe tinha sofrido uma histerectomia, sendo assim ela nunca mais poderia ter filhos. Seu pai nunca quis ser colocado nessa posição novamente. Dani sabia que ela tinha sido mimada. Não tanto com as coisas materiais, um fato para o qual ela era imensamente grata, mas que ela tinha sido o centro do universo de sua mãe. E porque sua mãe era o centro do mundo de seu pai, ela havia sido presenteada com amor a sua vida inteira. Mesmo quando sua filha tinha se comportado... Estranhamente... Eles nunca tinham questionado apenas suportado. Ninguém poderia pedir mais do que isso. Estar nesta casa trouxe de volta lembranças só boas. Memórias de amor e carinho. Ela pensou, não pela primeira vez, que talvez ela deveria vendê-la. Deixar outra família mora aqui. Criar seus filhos rodeados pelos momentos felizes que estas paredes tinham visto. Talvez fosse a hora...
  • 29. ***** Quando Jenn viu o sorriso no rosto de Dani, ela soube imediatamente que ela estava bem em estar aqui. Jenn tinha estado realmente preocupada com a amiga. Ela sabia que Dani não queria vir aqui, só estava aqui porque Jenn tinha feito de tudo, exigiu e ela se perguntou se teria sido demais. Agora, quando ela viu a paz instalarse em seu rosto, Jenn percorreu em suas próprias memórias felizes nesta casa. Elas pegaram as malas e foram para cima, tanto que se dirigiram para o antigo quarto de Dani por hábito. Até Dani resolver reformar um pouco, o quarto principal ainda era o quarto de seus pais, independentemente do número de inquilinos que haviam passado por aqui. Elas rapidamente desempacotaram as malas, arremessando as roupas de volta no armário velho, o mesmo lugar que elas teriam colocado, há seis anos. Elas penduraram tudo, incluindo o vestido de Dama de Honra recém reformado e se dirigiram para o banheiro. Elas riram e brincaram enquanto desempacotavam sua maquiagem, material de cabelo, xampus e sabonetes. Elas se revezavam retocando a sua maquiagem e cabelo, dando pequenas dicas do mesmo jeito que haviam feito desde o ensino médio até a faculdade. Parecia natural e confortável. Assim, depois que Dani trocou de roupa, Jenn casualmente perguntou. — Você está pronta? — Dani caiu diretamente em sua velha resposta. — Sim. Pronta para incomodar. Jenn riu, respondendo com o apelido que seu pai havia dado para elas, da mesma forma que ela sempre teve. — Problemas em dobro.
  • 30. Capítulo 5 Jason olhou para cima do balcão apenas a tempo de ver Brian andar com Sean e Zack, os outros dois padrinhos. Eles todos estavam no time de futebol na faculdade, tornando-se amigos desde o primeiro ano. Após seu tempo na Marinha, Jason sentiu um pouco deslocado com Sean, mas eles ainda permaneciam em termos amigáveis. Era uma espécie de um tipo de reunião, todos eles estariam no casamento juntos. Ele e Zack se viam o tempo todo na academia. Jason terminou ajudando dois clientes de quem ele já estava pegando os pedidos, em seguida, dirigiu-se a Dave, seu barman dos dias de semana e disse que ele estaria no salão com seus amigos, mas que ele teria uma das garçonetes agarrado a ele se ele tivesse muito ocupado lá atrás. Quando ele tirou o avental, ele se virou para ver Jenn entrando pela porta, com Dani diretamente em seus calcanhares. Ela usava calças jeans apertada, de cintura baixa que se encaixam em cada curva como se tivessem sido feitos sob medida. Suas pernas longas pareciam nunca ter fim. A blusa de seda vermelha era solta, mas parecia acentuar a plenitude suave de seus seios. Quando ele finalmente olhou além do magros e bronzeados braços, acentuados com pulseiras jangly prata, o declive sexy de ombros, a visão ficou ainda melhor. Seus lábios estavam cheios e vermelho, brilhante, sem parecerem feitos. Suas maçãs do rosto eram mais nítidas, mais magras do que tinham sido. Seus olhos eram a mesma coisa. Largo, profundo e azul escuro. Seu cabelo era mais longo, mas ainda que castanho escuro, quase preto, caindo pesado e liso em seus ombros. Jason sentiu o ar abandonar seus pulmões em um assobio. Ele sentiu como se tivesse levado um murro na costela. Se ele pudesse remover os olhos dela, ele teria procurado o bastardo que tinha batido nele. Em vez disso, ele olhou, sentindo seu corpo reagir contra a sua vontade. Ela estava com mais curvas, exuberante, mais bonita do que nunca. Ele se perguntou como ele se sentiria ao vê-la novamente. Ele esperava sentir algum choque, não tinha realmente acreditado que ela voltaria para casa, até mesmo para Jenn. Ela não tinha voltado para casa para mais nada. Ele até havia se preparado para um ressentimento leve, considerando. Mas ele não esperava que a raiva instantânea percorresse através dele. Nem o desejo. Ele lutou para conter as sua resposta antes que ele saísse do bar, com as mãos ao lado em punhos.
  • 31. Ele lentamente treinou sua expressão em algo mais neutro, mais razoável. Ele olhou para o espelho atrás do bar. Enganaria cada um que não olhasse muito de perto em seus olhos. Não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso. Ele forçou um sorriso em seu rosto, determinado a se divertir esta noite. Determinado a simplesmente ignorar sua presença. ***** Dani viu o grupo sentado à mesa. Brian, Sean e Zack estavam acompanhados por Sara e Beth quando Jenn e Dani andaram para dentro. O bando estava todo aqui, com uma ausência perceptível. Antes que ela tivesse a chance de olhar em volta para ele, Jenn e Brian trocaram um beijo rápido antes de Brian mergulhá-la em um abraço de urso gigante. Até o momento que ele a colocou no chão, Dani estava rindo, tentando recuperar o fôlego. — Eu tinha esquecido o quão forte você é. Você só apertou a vida fora de mim. — Ela bateu em seu ombro, olhando em seus olhos sorridentes. Jenn era tão incrivelmente sortuda. Ele gentilmente apertou seu ombro. — Não, você que é muito magra. — Ele bagunçou o cabelo dela, em seguida confortavelmente instalou o braço de volta em torno da cintura de Jenn. Sara e Beth levantaram-se, chegando em torno da mesa para os seus próprios abraços e olás e os caras seguiram o exemplo. Zack foi o último, certificando-se de provocar alto o suficiente para todo mundo ouvir. — Eu não me importo com o que diz Brian, você não está definitivamente muito magra. Eu acho que gostaria de ir mais para sexy como o inferno. Todo mundo riu, o que teria feito Dani ruborizar no passado. Agora, ela decidiu retrucar. — Aww, muito ruim eu não sou loira, Zack. Talvez possamos ter algo significativo... para os próximos três dias. — Ela piscou para ele com um pequeno sorriso. — Essa é a sua relação normal, não é? Todo mundo riu de novo, mais alto ainda como Zack colocou a mão sobre o seu coração, fazendo uma expressão de ferido. — Para você, eu poderia fazer uma exceção, querida.
  • 32. Ela não o viu se aproximar da mesa. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse ouvi-lo sobre o barulho no bar, então ela não teve qualquer aviso. Não havia maneira de se preparar para o som de sua voz. Ou sua própria resposta a ele. — Bem, olhe o que o gato arrastou. Ela sabia que era sua voz imediatamente. Como poderia esquecer? Na sua primeira palavra, a tensão disparou através de seu corpo, levantando o cabelo em seus braços e pescoço. Agora, sua voz era calma, amigável mesmo. Quando ela fez seu caminho até seu rosto, finalmente se estabeleceu em seus profundos olhos verdes, ela sabia que ele expressava nada. Sua voz podia estar tranquila, mas seus olhos estavam atirando faíscas para ela. Ele estava furioso. E a sua ira era apontada diretamente para ela. Ela sentiu a tensão e os nervos se estabelecerem face ao medo. Isso era o que ela temia, e o que ela estava tentando evitar. — O que, Danielle... Todo mundo recebe um abraço de boas-vindas de volta, menos eu? Novamente ele parecia agradável, a menos que você olhasse diretamente para ele. Havia um sorriso sarcástico nos lábios, o ódio queimando em seus olhos. Ódio e algo mais... Ele estava desafiando-a! Quando Dani começou a se levantar de sua cadeira, ela sentiu o medo aos poucos dar lugar à raiva. Por que ele estava com raiva? Ela era a única que tinha o direito de estar com raiva! Como ele ousvaa tentar fazê-la se sentir culpada por ficar fora do seu caminho! Ela deu um passo adiante para encontrá-lo, esperando um breve abraço superficial, sabendo que este era apenas um show para os seus amigos e um desafio para ela. Ela tinha sido mais tímida na faculdade, mas ela nunca desistia de um desafio. Ela inclinou-se, sorrindo, com raiva tanto quanto ele tinha. — É claro, Jace...Você só precisa pedir. ***** Jace não esperava um sorriso dissimulado. Ele realmente achou que ela teria simplesmente apertado a mão dele, se não ignorá-lo completamente. Lembrou-se tarde demais o quão mal-humorada e briguenta ela realmente era. Quando ele viu em sua resposta uma faísca de flash de raiva através de seus olhos, ele percebeu que o tempo pode tê-la mudado, também. Esta poderia ser uma visita interessante. Ele se
  • 33. perguntou o quanto ela poderia tomar antes que ela cedesse e corresse de volta para Los Angeles Ele a puxou para perto em um abraço de corpo inteiro, descansando a cabeça em seu ombro, longe da vista de seus amigos. Ele não sabia por que, mas depois de sua reação muito física para a sua chegada, ele sentiu a necessidade de provar algo. Para si ou para ela, ele não sabia. Dentro do primeiro segundo de contato, Jace percebeu que isso tinha sido uma ideia extremamente ruim. Tão logo seu corpo pressionou contra o dele, ele sentiu que o calor corria através de sua pele. Ele não poderia dizer se era raiva ou desejo dirigindo-lhe, talvez ambos. Mas algo o fez pressionar um beijo suave em seu pescoço. Ao toque de seus lábios, sentiu-a tremer. Ele deu um passo para trás assim que a pressão subiu em sua virilha, sabendo que seis pares de olhos estavam observando todos os seus movimentos. Ele sorriu para ela, cruelmente, deixando ela saber que ele sentiu sua resposta. Ele estava grato que ele tinha dobrado sua ereção no cós da calça antes que ele andasse até a mesa. Caso contrário, todos saberiam exatamente o quanto idiota ele era. ***** Ela viu o sorriso, viu o brilho sem saber. Ali mesmo, ela sabia que ele estava brincando com ela. Esta era uma espécie de jogo. Ela não sabia as regras, tinha certeza que ele não se preocupou em explicar-lhes, mas porra, ela não ia perder. Ela sentou-se na cadeira ao lado de Jenn, sabendo que o único lugar vago era do outro lado dela. Ela também sabia que se olhasse de perto, veria que seus mamilos estavam apertados, pressionando contra seu sutiã simplesmente por causa de um abraço. Ela pensou em tentar escondê-lo, em seguida, decidiu que seria mais divertido se ele lançasse seus olhos para o seu caminho.
  • 34. Capítulo 6 A maior parte da noite passou relativamente sem intercorrências. Todos eles contaram histórias, recuperaram o atraso que tinham vindo a fazer desde a faculdade. Eles perguntaram sobre a vida de Dani, questionando-a implacavelmente sobre quantas estrelas de cinema ela tinha conhecido. Ela lhes disse repetidamente que não era assim. Ela explicou que trabalhou em filmes econômicos, sem grandes estrelas e realmente era um trabalho mais grunhido do que glamour. Jenn mesmo entrou em cena para apoiá-la, tendo ido ao set com ela algumas vezes. Ele não parecia se importar. Eles tinham uma imagem de Hollywood que não seria abalada. Ela descobriu que Sean era um CPA, com sua própria empresa de pequeno porte. Zack era um policial, que trabalha para o Departamento de Polícia de Austin. Sem grande surpresa lá. Zack sempre foi o tipo de policial ou bombeiro. Sara era gerente da Starbucks, tendo sido com a empresa durante toda a faculdade. Ela estava esperando para entrar em sua estrutura corporativa em breve. E Beth era uma para legal, curiosamente com o mesmo escritório de advocacia Brian tinha começado com pouco mais de um ano atrás. Ela sabia que era parte do que tinha finalmente trouxe sobre a proposta. Brian tinha terminado a faculdade de direito e foi resolvido em seu trabalho como advogado corporativo. Quando Sean mencionou sua namorada, Joana, Dani perguntou por que ela não estava aqui esta noite. — Oh. — Jenn disse. — Foi ideia minha. Eu pensei que seria divertido para passar algum tempo com apenas os velhos amigos. — Ela olhou para Dani. — Você sabe, acompanhar com a vida de todos antes de adicionar novas pessoas na mistura. Tenho certeza de que Joana e Nicole não querem ouvir mais nada sobre nossos dias de faculdade. Sem mencionar o Colonel. Mas todos eles vão estar lá para o jantar na minha casa amanhã à noite. — Amanhã à noite? — Jace perguntou. — Oh, Brian não disse? — Jenn olhou para Bri, que fez uma careta e abaixou a cabeça. — Aaahh, aparentemente não. Hmm, bem, amanhã à noite vamos jantar na minha casa. É para todos, não apenas a festa de casamento. É uma espécie de celebração, apenas um jantar e vinho, no entanto. Nada extravagante. De qualquer forma, certifique-se de levar Nicole.
  • 35. Dani olhou para Jace, pela primeira vez em mais de uma hora, surpresa evidente em seu olhar. Se ele tinha uma namorada, então por que ele estava beijando seu pescoço? O sorriso deslizou de seus lábios, desta vez com uma qualidade um pouco ameaçador para ele. —Não fique tão surpresa, Dani. Nossas vidas continuaram sem a sua presença. E, aparentemente, você não tinha nenhum interesse em qualquer pessoa já que você não sabia que até mesmo as informações mais básicas. Diga-me, o que a manteve longe por tanto tempo? Você estava realmente muito ocupada, ou foi apenas puro egoísmo? No pesar evidente em seu tom de voz, um silêncio caiu sobre a mesa. Ninguém disse nada, muito chocados com a atitude de Jace ter qualquer resposta pronta. Dani foi o primeiro a falar. — Não é egoísmo e tenho me mantida informada de todos. É interessante ver algumas das mudanças em você, em primeira mão. Aparentemente, você se tornou um bêbado médio. Eu acho que faz sentido que você trabalha em um bar. Ele sorriu, um olhar astuto e mal. — Não trabalho, querida. É meu. Eu tenho o bar. Que você poderia saber, mas você nunca se preocupou em perguntar. E eu ainda não bebi nem duas cervejas, ao contrário de algumas pessoas. Dani sentiu a dor, embora ela nunca o deixaria vê-lo. Ela pegou a último de sua terceira margarita, jogando-a de volta mais rápido do que deveria. Ela levantouse, empurrando a cadeira para trás lentamente. Ela olhou bem para ele, inclinando-se até que ela estava nível dos olhos com ele novamente. Levantando uma sobrancelha, ela falou um pouco acima de um sussurro. — Não eu, nunca. Ela ficou em pé e olhou ao redor da mesa, fingindo não perceber os olhares boquiabertos em todas as suas faces. — Se você me der licença, por favor. Eu preciso refrescar-me. — Ela virou-se e afastou-se, com cuidado para não se apressar. Ela nunca iria deixá-lo ver que ele tinha sacudido.
  • 36. Capítulo 7 Na manhã seguinte amanheceu brilhante e clara, a promessa de calor já aparente no ar, grossa e pesada. Dani tinha despertado pouco antes das sete horas da manhã, o que ela esperava já que ela normalmente se levantava às cinco. Ela pegou uma meia xícara de café e uma banana e saiu pela porta para uma corrida rápida. Ela tinha que ir agora, antes que ficasse mais quente. Quarenta e cinco minutos e cinco quilômetros depois, Dani bufou-se em sua varanda. Ela não estava surpresa de encontrar Jenn sentada no balanço. — Por que você não entrou? Você sabe onde a chave est´s. Jenn encolheu os ombros, acompanhado por um toque irônico de seus lábios. — Eu sei que você vive sozinha. Não queria assustá-la. Além disso, eu sabia onde você estava. Dani acenou com a cabeça como ela pegou a chave e abriu a porta. Ela não ia fingir que não sabia por que estava aqui, que seria apenas bobagem. Então, ao invés, ela disse. — Café e um chuveiro primeiro? — Ela disse como uma pergunta, mas ela sabia que iria esperar Jenn. Cada uma delas pegou o café e se estabeleceram no balcão da cozinha, ainda outro hábito antigo. Eles tomavam café em silêncio, mas um silêncio confortável. Quando Dani dirigiu-se para o chuveiro, Jenn seguida, se jogando em seu estômago na cama Queen size da Dani. Ela pegou uma das revistas que Dani comprou para o voo e folheou-o enquanto ela tomava banho. Quando ela voltou para o quarto, vestida com um top branco e jeans, o cabelo enrolado em uma toalha, Jenn sorriu. —Você ainda parece um adolescente, você sabe disso? — Ela sentou-se, puxando as pernas debaixo dela, dando espaço para Dani para se sentar também. — O que é perfeito, porque estamos prestes a entrar em uma sessão de fofoca.
  • 37. Dani tirou a toalha, pendurando-o sobre a cadeira de sua escrivaninha, depois sentou-se de pernas cruzadas sobre o fim da cama. Ela sabia Jenn estava esperando por uma explicação de algum tipo, mas ela pensou que ela iria esperar a pergunta real. Além disso, ela ainda não sabia exatamente o que dizer. Depois de mais alguns minutos de silêncio, Jenn finalmente suspirou bufando um pouco no final. — Ok, então... O que o inferno? Dani sorriu um pouco. — Você poderia ser mais específica? Depois de um olhar rápido, Jenn dispara. — Ok, o que diabos estava acontecendo entre você e Jace na noite passada? Que diabos foi aquele abraço estranho? Que diabos foi aquilo com a sua atitude? O que diabos significa seu comentário sobre bêbado? O que diabos ele estava falando com duas cervejas que você estava bêbada? E o que diabos eu não sei? No meio, Dani já estava rindo completamente. — Bem, isso é um monte de diabos. — Agora Jenn olhou, o que só fez Dani ir mais forte. — Ok, ok. Não havia nada comigo e Jace na noite passada. Eu não sei o que havia com o abraço estranho. — Essa parte foi a menos verdadeira. — A atitude dele... Eu acho que ele está chateado comigo sobre algo. E, com base na última noite, ele é um bêbado médio. Acho que ele estava me chamando de leve. Ah e eu não sei o que diabos você não sabe. Ela estava tentando para indiferente e sem noção. Ela não queria falar com Jenn sobre isso, não agora. Ela podia dizer pela expressão de sua amiga que ela não estava comprando. — Ha ha. Você acha que é tão engraçado. Eu não sou cega, Dani. Havia algo lá, algo acontecendo. Eu só não sei o que é. Mas eu vou descobrir. Então, por que não deixar de ser irreverente e só me dizer. Poupe-me algum trabalho e preocupação. Agora foi a vez de Dani suspirar. Ela descruzou as pernas, esticando-as para fora na frente dela e inclinando-se para trás para descansar em suas mãos. — Jenn, eu realmente não sei. Eu não falei com Jason desde a festa na noite antes de eu sair. Eu não sei por que ele está tão irritado. Eu acho que você vai ter que perguntar isso a ele. Quanto a mim, eu não estou bravo com ele, não realmente. Eu só reagi mal à sua atitude a noite passada.
  • 38. — Essa foi pelo menos honesta. Mas eu ainda sinto que há algo que eu deveria saber. Antes de colocar vocês em um casamento juntos. — Ela cruzou os braços sobre o peito, olhando para Dani, à procura de pistas. Oito anos de drama e cinco anos em Los Angeles haviam ensinado Dani disfarçar o seu rosto. Ela se acomodou com um olhar inocente, confuso. Infelizmente Jenn reconheceu pelo que ela era. — Mmm-hmm. Não tente essa porcaria comigo, Danielle. Conheço você há muito tempo. Há algo que você ainda não esta dizendo, o que é bom. Mantenha o seu segredo. Você sabe que minha imaginação vai apenas preencher os detalhes de qualquer maneira. E provavelmente vai ser muito mais sórdido do que qualquer coisa que tenha realmente acontecido. De alguma forma, Dani não pensou assim, mas ela apenas deu de ombros ao invés de responder. — Tudo bem, então esta noite, apenas me prometa que vai se comportar. No jantar de casamento e ensaio. Eu realmente não acho que você vai ter que ver muito com ele que não. Oh, merda... E sexta-feira. — Sexta-feira? O que é sexta-feira?” Jenn revirou os olhos novamente, mas desta vez com um sorriso. — Quatro de Julho, bobona. Lembre-se, baile anual dos meus pais? O que o mundo inteiro está convidado. Jace já disse que vinha, então eu sei que ele e Nicole vão estar lá. Assim, quatro vezes mais. Você só tem que ser boa para ele quatro vezes mais. Diga-me você pode fazer isso, por favor? Dani sorriu, balançando a cabeça. — Eu vou ser a imagem perfeita da dama de honra. Eu vou ser tão ridiculamente agradável para padrinho que você vai se encantar com a minha doçura. Jenn riu. — Tente apenas ser normal. Isso seria bom, também. — Ela olhou para o relógio. — Ah, já é depois das nove! Eu tenho que ir. — Ela pulou da cama, quase correndo para a porta. — Vou me encontrar com Bri para uma aprovação final na música. Mas, ei, eu vou estar de volta em algumas horas. Quer vir fazer compras comigo e me ajudar a conseguir coisas prontas para o jantar esta noite? Dani acenou com a cabeça, seguindo-a lá em baixo.
  • 39. — Só me ligue quando você voltar. Vamos no meu carro. Mais espaço na parte de trás, seu Prius tem pouco. Jenn tiro um sorriso mal por cima do ombro. — Sim, mas eu faço mais de 16 quilometros com um litro de gasolina. — Ela fechou a porta, gritando. —Veja você. — E foi embora. Dani entrou na cozinha para chamar e pedir uma caçamba de lixo da empresa. Ela iria jogar fora a maioria das coisas na casa e chamar a Legião da Boa Vontade para pegar o resto. Pode muito bem começar hoje. Quando ela ligou, ela pensou sobre a noite passada por estar aqui. Além de Jace, voltar a casa tinha sido perfeito. Ele já havia sido um regresso a casa. Não é tão estranho como ela esperava. Tudo o que ele disse nas próximas semanas, o que ele fez, Dani era muito feliz que ela ia voltar, pelo menos desta vez. ***** Jason viu Brian entrar no bar logo após o meio-dia. Ele nem sequer abre até uma hora. Ele tinha um verdadeiro bar, não um bar e grill, embora ele servisse alguns aperitivos e cachorros-quentes e tal. Ele sentiu o estômago apertar, sabendo que a conversa que estava prestes a acontecer. Ele decidiu cortar Brian fora na passagem. — Antes que você diga qualquer coisa, eu sei que eu fui um idiota Classe-A noite passada. Brian balançou a cabeça, jogando os ombros para cima ao mesmo tempo. — Eu estava indo com burro, mas podemos usar idiota, se você preferir. — Burro? Sério? Você é um advogado e o melhor que você pode dar é burro? Brian o olhou nos olhos. — Se o sapato se encaixa... Jason assentiu em reconhecimento. — Sim, tudo bem, eu fui um idiota. — Então. — Ele se inclinoucom os cotovelos no bar. — Quer me contar o que era tudo isso? Jace sorriu.
  • 40. — O que Dani lhe disse? — Ele olhou por cima do ombro a tempo de pegar o piscar rápido de surpresa, antes de voltar ao empilhamento de copos limpos. — As mulheres falam. Eu estou supondo que Jenn já conversou com Dani e encheu-lhe sobre os detalhes. — Bom palpite. Exceto reivindicações de Dani, ela não sabe o que você fez. Jenn acha que vocês tiveram uma briga ou algo antes que ela deixou a cidade. Eu tenho minhas próprias teorias. Então, por que você não me diz qual é o verdadeiro problema. — Talvez. Nós não tivemos uma briga, por isso acho que Jenn está errada. Que tal você me dizer suas teorias e eu vou atirar elas fora? ***** Brian ficou em silêncio por longos minutos. Ele não tinha certeza que queria abrir essa lata de minhocas. Ele olhou para Jace, meio esperando que fosse ele simplesmente desistir e dizer a ele. Se Bri era errado, ele estaria trazendo um assunto doloroso para nenhuma razão. Quando Jason não falou nada, Brian finalmente falou. — Eu acho que você está chateado que ela não voltou para casa quando foi ferido. Brian observou a expressão de Jace, procurando algum tipo de estremecimento, um flash de dor. Ele não tem nada. Olhar de Jace estava em branco... Neutro. — E por que eu me importaria com isso? Brian estava incrédulo. — O que quer dizer, por que você se importa com isso? Você foi ferido, ela era sua... amiga. Ou pelo menos, ela tinha sido. Passamos duas semanas depois que você ficou aqui me perguntando se você vai viver. Brian tinha abandonado a escola e voltado para casa para sentar-se ao lado da cama de seu amigo hospital, revezando com sua mãe, pai e irmão. Ele tinha levado o resto do semestre e parte do verão de apanhar do que a ausência, mas ele tinha que vir. Brian nunca havia contado a ninguém, nem mesmo Jenn, que Jason havia chamado o nome de Dani, pelo menos uma dúzia de vezes. Pelo menos, ele pensou que era Dani. Era possível que um dos caras que tinham morrido na explosão poderia ter sido chamado Danny. Brian nunca tinha realmente chegado a todos os detalhes, e nunca quis perguntar mais. Ele sabia que Jace não gostava de falar sobre isso.
  • 41. — Eu não tinha falado com ela em mais de três anos desde então. Não foi nenhuma surpresa, Bri. Brian assistiu de perto, em busca de qualquer sinal de emoção em seu rosto impassível amigo. Nada. — Ok, minha outra teoria é que você está apaixonado por ela. Ou que você estava. — Leve surpresa e humor, mas ainda nada. — Ou pelo menos que você dormiu com ela. — Houve um pequeno flash de algo que o tempo escondeu, mas não o suficiente para contar. Em seguida, houve apenas o sorriso clássico de Jason. O que tinham corações derretidos todo o ensino médio e na faculdade. — Então, você acha que eu estou chateado porque eu sou secretamente apaixonado por ela, ou eu tive relações sexuais com ela. Então... O sexo era realmente ruim? Eu não estou recebendo o processo de pensamento aqui, Bri. Ou eu amo ou eu odeio. Qual é? Jason encostou-se à parte de trás do bar, com os braços cruzados sobre o peito e os pés cruzados nos tornozelos. Brian poderia dizer de tanto sarcasmo e da postura que ele não estava indo conseguir qualquer resposta. Isso em si já estava contando o suficiente. Dani não estava falando e nem Jace. Algo tinha acontecido. Ele colocou pra fora uma respiração. — Qualquer que seja, o homem. Olhe, esta noite seja agradável, certo? Ela está na cidade por um par de semanas, então ela está voltando para LA. Apenas tente ser civilizado, quando você vê-la. Você não vai estragar casamento de Jenn por causa de algum pecado passado, real ou imaginário. Ok? ***** Jason sacudiu a cabeça, descruzando os braços como ele se moveu um pouco mais perto do bar. Ele acenou com a cabeça. — Eu sinto muito. Você está certo. Eu vou fazer o meu melhor para não ser um idiota, ok? — Ao aceno de Bri, ele continuou.— E, eu prometo, eu não vou estragar o seu casamento. Mesmo se eu tiver que passar supercola na minha boca para manter fechada. Brian finalmente riu, uma risada baixa, mas pelo menos o sorriso estava de volta. Ele balançou a mão por cima da barra. Jason se juntou a ele em sua rotina de aperto de mão. Brian virou para ir embora, parando depois de alguns passos para jogar fora um último comentário.
  • 42. — Você sabe se você quiser falar sobre isso, sobre qualquer coisa, eu sempre vou ouvir. Jace só balançou a cabeça. Ele sabia. Após a partida de Bri, Jace não pode deixar de pensar sobre o quão bem o seu amigo realmente o conhecia. Ele pensou que tinha conseguido esconder sua resposta, mas Brian tinha acabou acertando direto na cabeça. Sobre tudo.
  • 43. Capítulo 8 Danielle seguiu Jenn dentro, através da garagem de uma bela casa moderna. O bairro onde Jenn tinha escolhido para viver parecia muito com a versão do Texas de Wisteria Lane. Ela era bonita, limpa, suburbana e nova. A casa era de estuque com o pedras, tudo em cores neutras. Muito diferente da antiga casa de Dani, a casa de estilo chalé. Convinha Jenn para um chá. Quando ela entrou na cozinha, revestida com todos os modernos aparelhos de aço inoxidável, balcões de granito e pisos de madeira, Dani percebeu mais uma vez o quão diferente ela e Jenn realmente eram. Ela colocou as malas no balcão, em seguida, virou-se para sorrir para Jenn. — Ok, me mostre a casa primeiro antes que eu morra de curiosidade. Jenn tirou o cachorro para fora da grade, deixando-o de fora. Ela deu a Dani o grand tour, parando em alguns de seus locais favoritos e contando histórias sobre como escolher as coisas. Ela e Brian tinha acabado de comprar esta casa há um ano, um mês depois que Brian conseguiu o seu trabalho no escritório de advocacia. Jenn, como uma professora de inglês, tinha sido o principal ganha-pão, enquanto Brian terminou a faculdade de direito. Eles tinham, na verdade, começado a namorar quando ambos voltaram para a escola. Uma vez que ele tinha conseguido um emprego, tinham comprado a casa antes de serem ainda noivos. Era uma de quatro quartos, com 100 metros quadrados. Eles queriam ter certeza de que tinham espaço para crescer em uma família. Incluindo o cachorro Golden Retriever que atualmente estava correndo ao redor de seus pés. Ou "bebê julgamento", como o chamou Jenn, embora seu nome fosse Dakota. Jenn estava emocionada, e com razão. — É uma bela casa, Jenn. Vocês vão ser tão felizes aqui. — Dani se abaixou para pegar o cachorro, puxando-o perto e coçar as orelhas. Jenn gritou. — Eu sei. Eu sei que não é o seu estilo, tudo muito moderno, chique não o suficiente retrô, mas é tão perfeito. E, neste mercado, o valor só vai subir. Quando ela passou o cachorro de volta para Jenn, Dani riu um pouco.
  • 44. — Quem nunca pensou que estariamos crescido o suficiente para discutir valor de mercado? Jenn riu também. — Ou, para se ter convidados para o jantar, com seus esposos... ou melhor, outras pessoas importantes, que em breve será cônjuges. ***** Ela viu congelamento Dani no lugar, um pote de geleia na meia, meia fora do saco. Hmmm, isso foi interessante. Jenn continuou. — Sean vai propor a Joanna em breve, muito em breve. Acho que ele está apenas esperando por nosso casamento ter terminado, mas Bri diz que já comprou o anel e tudo. Ela vai dizer que sim, eu tenho certeza. Eles são realmente muito bem juntos. Sara está namorando o Colonel. Nome estranho, mas ele é um grande cara. Eu acho que ela conheceu através de encontros on-line, estranhamente, mas ele faz algo com empréstimos de habitação. Eu não tenho certeza do que. Passamos por banco dos meus pais. Beth, como você sabe, ainda é solteira, mas há alguém no trabalho, Brime falou que ela está interessada, vamos ver se eles acabam namorando em breve. E depois, claro, Jace com Nicole. Ela trabalha como gerente de uma loja pequena de antiguidades em cidade velha. A porta ao lado da livraria antiga e o lugar psíquico que vende todos os cristais e outras coisas. De qualquer forma, ela consegue esse lugar. Jenn tinha acabado de descarregar e se virou para Dani. — Você vai encontrar com ela esta noite. Ela é totalmente perfeita para Jason, o yin do yang dele. Ela é tão doce e gentil como ele é ranzinza, para que façam um bom jogo. Brian disse que é apenas uma questão de tempo antes que ele propõe também. Ela viu de perto, procurando por qualquer reação de Dani. Quando ela não viu nada, nem mesmo um lampejo, ela silenciosamente xingou e começou a cortar os vegetais. Houve alguma coisa entre os dois, ela tinha certeza disso. Em algum momento, ela precisava dizer algo que causaria em Danielle uma pontada e então ela saberia o que era. Dani pegou outra tábua de corte, puxando-o para fora do mesmo gabinete que tinha visto Jenn abrir, em seguida pegou uma faca e começou a cortar os tomates.
  • 45. — Eu não posso esperar para conhecer todos. Então, o que vamos ter esta noite além de salada? — Jenn fez uma careta. Ela não era muito de cozinhar e Dani sabia disso, por isso, quando ela viu o sorriso perverso, ela não podia deixar de mostrar a língua para sua amiga antes de responder. — Spaghetti! A única coisa que eu sei fazer. — Quando Dani riu, Jenn jogou um pedaço de pepino para ela. — Cale-se! Um dia vou aprender a cozinhar. Por agora o que fazemos bem somos Brian e eu com algum chicote. As cinco estavam ambas vestidas, o conjunto de mesa gigante para 11 pessoas. Desde que Dani, Sara e Zack eram os únicos sem parceiros, Jenn tinha colocado todos eles um ao lado do outro, pensando em Zack no meio. Todo mundo estava sentado ao lado de seu parceiro, é claro. Embora esta noite fosse para ser casual, a mãe de Jenn foi pulando para fora, aparecendo em todo o planejamento e organização. Quando Brian entrou pela porta às 05:40, ele respondeu olhando para Jenn com um suave sorriso e um beijo rápido. — Eu vou estar pronto em 10 minutos, eu prometo. — Ele correu para cima para mudar de roupa enquanto Jenn saiu com o balde de gelo. ***** Quando a campainha tocou exatamente às seis horas, Jenn e Brian estavam ambos ainda ocupados na cozinha, assim Dani saiu para atender a porta. Quando ela abriu, o sorriso agradável que ela estava usando se transformou em um olhar gelado. Jace olhou para trás, viu Dani e não tinha idéia de quanto tempo eles teriam ficado se a loira em seu braço, que ela presumiu que fosse Nicole, não tivesse finalmente dito algo. — Oi, eu sou Nicole. Estou assumindo, já que eu nunca a vi antes, que você deve ser Danielle? Dani sacudiu-se mentalmente voltando-se para a voz, levantando a mão para cumprimentar Nicole. — Por favor, me chame de Dani. Vocês não vão entrar? — Ela recuou um passo, um sorriso sereno de volta em seu rosto. Ela estava preparada para deixá-lo lá durante toda a noite, se necessário, ela não iria estragar o jantar de Jenn. — Aqui, deixe-me levar sua bolsa. Jenn e Bri estão na cozinha, tenho certeza que Jace conhece o caminho. Estou de serviço na porta, então eu vou acompanhá-los em um minuto.
  • 46. — Obrigada. — Dani pegou a bolsa de Nicole, capturando o breve olhar interrogativo que ela dirigiu para Jace antes que ela sorrisse timidamente de volta para Dani. Ela não sabia o que Jace tinha dito a Nicole sobre seu relacionamento passado, mas ela parecia confusa sobre o ódio emanando de Jace. Bem, ela não era a única! Ela observou Jason indo de volta para a cozinha. Sua face e músculos pareciam apertados, duros. Provavelmente de toda a raiva mal controlada. Depois de um suspiro rápido, Dani decidiu contar suas bênçãos. Aparentemente Jace estava indo com a velha filosofia... se você não pode dizer nada de bom, não diga nada. Isso estava muito bem pra ela! Dani esperou na porta, sabendo que todos estariam chegando em breve. Ela também precisava de alguns minutos para se recompor. Ela não tinha pensado que ficaria tão chateada ao vê-lo novamente. Ontem ela tinha esperado, tinha sido cinco anos. Mas esta noite, ela se assustou com a intensidade com que ela reagiu à sua mera presença. Ela sentiu uma estranha combinação de dor, fúria e, infelizmente, desejo, apenas porque ele estava lá. Ela achou que iria fazer o melhor para ignorá-lo, tanto quanto possível através da próxima semana. Se ela pudesse passar o casamento, ela conseguiria se esconder aqui e sentar com Dakota sem ter que vê-lo em tudo. Todos chegaram dentro de poucos minutos, o último sendo Zack. Zack balançou Dani em um abraço com um beijo rápido na bochecha. — Você parece boa o suficiente para comer. Que tal você e eu pularmos o jantar e fugir para algum lugar? — Ele balançou as sobrancelhas, acrescentando um sorriso lascivo, fazendo Dani rir alto quando ela enganchou o braço no dele. ***** Ela abriu a porta vestindo uma camiseta roxa e jeans com algum padrão estranho ao lado. Ela tinha estado com os pés descalços e ele não pôde deixar de notar o esmalte roxo brilhante. Ela parecia adorável e completamente em casa na casa Jenn. Ele sentiu a raiva passar por ele mais uma vez. Ele estava na porta como um idiota, dividido entre xingar ou agarrá-la. O que ele teria feito com ela uma vez, ele não tinha ideia. Empurrá-la para trás, atirá-la sobre seu ombro... Beijá-la. Quando ele percebeu que sua namorada estava de pé ao lado dele, ele optou pelo tratamento do silêncio... Agora, ela estava empinando na cozinha, sorrindo e flertando com Zack. Novamente. Ele encontrou-se esmagando a lata de refrigerante na mão, então ele
  • 47. rapidamente bebeu e dirigiu-se para a garagem. Tempo para substituir o carbonato de sódio, por uma cerveja.
  • 48. Capítulo 9 O jantar foi maravilhoso vinho, comida boa e companhia fácil. Perto do final da refeição, Jenn estalou a colher contra o copo, chamando a atenção de todos. Com as vozes silenciadas, Jenn olhou para Brian. — Em primeiro lugar, obrigada a todos por terem vindo. Este é o nosso primeiro jantar oficial em nossa própria casa e estamos muito ansiosos para muitos mais como ele. Em segundo lugar, a maioria de vocês vai estar no nosso casamento aqui em pouco mais de uma semana. Queríamos dar-lhe os seus presentes agora em vez de no jantar de ensaio. Eu sei que ele quebra a tradição, mas esta noite é só nossa sem todo o caos que estará acontecendo em seguida. Enquanto ele falava, Jenn estava andando pela sala distribuindo presentes a cada uma das madrinhas e padrinhos. Quando ela chegou a Dani, deliberadamente fazendo-a última, ela parou. — Nós também temos mais um favor a pedir. — Brian começou. — Dani, você cantaria a música para a nossa primeira dança juntos? — Os olhos de Jenn foram suplicando, calorosa e sorridente. — Eu sei que você não canta na frente de... Bem de qualquer um, mas significa muito para nós dois e só você pode fazer isso. Dani sentiu uma súbita onda de pânico. Jenn não estava brincando quando disse que nunca cantou na frente de ninguém. Não desde o primeiro ano na escola, quando ela tinha sido a substituta para o papel de Maria em West Side Story. Ela tinha feito um desempenho e nunca tinha estado do outro lado da cortina de novo. Quando ela olhou para sua amiga, ela não viu nada, somente o amor em seus olhos. Como ela poderia dizer não? — É claro. É claro que eu vou. Que música você quer que eu cante? Jenn inclinou-se e abraçou-a. — Você escolhe. Você conhece nós dois muito bem. Queríamos que você escolhesse uma que você acha que iria servir-nos. Dani sorriu suavemente.
  • 49. — Eu já sei que música. Como Jenn voltou para seu assento, o barulho recomeçou com Zack perguntando. — Você canta? Sério? Como eu não sabia disso? Dani acenou com a cabeça e deu de ombros em um único movimento. Ela torceu o nariz um pouco como ela respondeu. — Sim, eu apenas não gosto de cantar na frente das pessoas. Eu fico um pouco... mmmm... bem, nervosa. Jace e Nicole estavam sentados à mesa com eles, então Nicole perguntou. — Você é boa? — Quando Jace olhou para ela, ela recuou um pouco. — Eu só queria dizer, você canta como karaokê ou realmente canta, canta? Jace respondeu por ela. — Ela canta. Muito bem, se bem me lembro. E você pode cantar na frente de algumas pessoas. Ou pelo menos costumava fazer. Dani olhou para ele. Ela tinha cantado para ele, muitas vezes na faculdade. Mas só quando eram os dois, quando Jenn e Brian estavam ocupados. Jenn perguntou. — Realmente, você já a ouviu cantando? Quando? Jace sorriu, olhando para Dani antes de enfrentar Jenn. — Não, ela cantou em um musical da escola! Dani sentiu o ar sair de seus pulmões, um suspiro de alívio gigante. Assim como todo mundo virou-se para encará-la para mais detalhes, Jenn respondeu por ela. — É isso mesmo. Ano de calouro. Você era suplente de alguém e ela teve gripe e que tinha que fazer a performance na noite de sábado. Qual foi o musical? Ah, sim. West Side Story. — Ela olhou em volta da mesa para todos. — Ela foi incrível. Vocês vão amá-la. A voz dela é linda. Eu nunca entendi por que ela não canta, em vez de ficar nos bastidores em drama. Zack olhou para ela de novo. — Você estava no drama?
  • 50. Dani sorriu. — Ainda sou, na maior parte. Mas, sim. Todo o ensino médio e na faculdade. — Você sabe. — Beth disse. — Eu não tenho certeza do que eu já ouvi como você e Jenn se conheceram, eu sei que vocês se conheceram na escola mas realmente, como vocês se cruzaram? Na nossa escola, pelo menos, nunca o grupo de teatro esteve realmente pendurado com as líderes de torcida? — Oh, nós crescemos uma ao lado da outra. Jenn não se mudou até que ela estava com quase 11 anos. Ela vivia na casa do outro lado da rua até então. — Dani deu de ombros. — Nós apenas somos uma espécie de amigos que se hospedam. — Ela olhou para Jenn, compartilhando um olhar que todos sabiam o quão real que a amizade era. Jenn sorriu. — Na mesma nota, vamos todos de cabeça para a sala de estar. Nós vamos jogar alguns jogos. Brian levou todos para a sala de estar enquanto Jenn e Dani fizeram uma varredura rápida da cozinha. — Não se preocupe com os pratos, eu vou lidar com eles amanhã. — Ela olhou em volta, franzindo o nariz, enquanto ela fez. — E a cozinha. Por agora, vamos sair. Eles todos estavam ao redor da sala, aconchegando-se nos sofás, os caras puxando as meninas em seus colos. Dani se sentou no chão, encostada na lateral do assento enquanto Jenn pegou as Charadas. Todos gemeram, mas foi tudo de bom humor. Todo mundo detestava Charadas, que era o que o tornou tão divertido. Brian correu e agarrou cervejas para todos os caras e Dani tinha trazido o vinho para as mulheres. Ela serviu-se de um terceiro copo. Ela nunca bebeu tanto assim e nunca em dois dias seguidos, mas esta era uma festa depois de tudo. E, como eles haviam discutido anteriormente, elas estava aproveitando agora. ***** Foi caras contra as meninas e as meninas estavam vencendo, para grande desgosto dos rapazes. Quando Zack se sentou no chão, ao lado dela e começou a flertar novamente, Jace viu Dani sorrir e flertar de volta. Ele já estava com raiva, tinha sido assim desde que ele entrou pela porta e ele sentiu a fúria começar a ferver novamente. Quando Jace viu Zack inclinar-se e sussurrar no ouvido de Dani, sua raiva pulou chiando assassina. Ele olhou para Nicole, dando-lhe um sorriso apertado como ele estava.
  • 51. — Eu preciso de outra cerveja. Você quer alguma coisa? — Quando ela balançou a cabeça que não, ele praticamente saiu correndo da sala. Quando ele voltou, ele viu que Nicole se mudou para o outro lado do assento e estava inclinada falando com Sara. Ele se sentou ao lado dela, muito consciente da cabeça deslumbrante morena bem ao seu joelho. A próxima vez que Zack se levantou para atuar seu filme, ele não podia ajudar, mas se inclinou para a frente para falar com ela. Ela estava deixando-o louco e ele a odiava por isso. — Você sabe, eu sempre soube que você e Jenn se conheciam, o que eu nunca entendi foi como vocês conseguiram ficar amigas. ***** Dani estava tentando ignorá-lo, mesmo quando ele se inclinou em direção a ela, mas ao som de sua voz ela olhou para cima. Sua pergunta tinha sido feita para ela, mas como muitas vezes acontece quanto mais silenciosa a voz, mais atenção ela chama. — O que você quer dizer? — Dani perguntou honestamente confusa. — Bem, como vocês ficaram amigas? Gostaria de saber mesmo na faculdade. — Ele olhou para cima, olhando para Jenn saltando para cima e para baixo em seus dedos do pé, tentando não gritar a resposta, uma vez, era vez dos rapazes. — Sério, como é que a geek dramática e a rainha do baile nunca conseguiram ser amigos? Até agora, todo mundo estava olhando para eles e voz de Jace estava subindo. Quando Dani respondeu, ela podia ouvir a raiva crescente em seu próprio tom, mesmo quando ela lutou para se controlar. — Eu acho que as mulheres são apenas diferentes dos homens. Nós não despejamos em nossos amigos uma pequena disputa. — Sério? Então você não acha que é estranho você estar aqui? Olhe ao redor da sala, Danielle. Qual destas coisas não pertence? Você nunca se encaixou, nunca foi como o resto do grupo. Sara e Beth estavam no colégio com Jenn. Todos nós, rapazes estavam no futebol e basquete. Você não pratica esportes, não torce. Inferno, você não vai mesmo cantar na frente das pessoas. Até agora todos haviam parado de se mover e assim como na noite anterior, eles estavam ouvindo em silêncio, atordoados pelo comportamento estranho de Jace. E ele não estava quase pronto.
  • 52. — Admita. Você sabia que não se encaixava, que era diferente. É por isso que foi para LA e nunca olhou para trás! — Jace sabia que ele estava gritando, mas não conseguia parar. Ele nem percebeu que a sala ficou em silêncio até que ele ouviu o grito de Brian e Nicole.
  • 53. Capítulo 10 Sua cabeça girou para a platéia e as expressões horrorizadas em seus rostos. O flash de movimento chamou sua atenção quando Danielle muito lentamente se levantou e saiu da sala. Logo em seguida, Jenn, mais irritada do que Jace já tinha visto ela, empurrou seu ombro, empurrando-o de volta para o sofá. Ela tinha lágrimas em seus olhos quando ela gritou para ele. — Ela salvou minha vida, seu filho da puta! Ela virou-se, saiu correndo do quarto e desceu o corredor para seu quarto com Brian correndo, lançando um brilho sobre Jace. Jace se levantou, pegou sua cerveja e começou a se afastar. Depois de alguns passos ele parou, olhou para Zack e acenou para Nicole. — Você poderia... — Sim, eu vou levá-la para casa. Jace assentiu e saiu sem dizer uma palavra. Ele saiu pela porta da frente, na esperança de que Dani não estivesse lá fora. Então, ele não tinha certeza se ele estava aliviado ou decepcionado quando ele não a viu. Ele caminhou em volta do quarteirão através dos bairros, através do parque e do campo vazio cerca de uma milha de distância. Quando ele pensou que tinha chegado ao controle novamente, ele voltou. Ele teve que ir pedir desculpas a Jenn. Quando ele voltou para a casa, ele viu que as luzes estavam apagadas e todos os carros foram embora. O pedido de desculpas teria que esperar até amanhã, parecia. Quando ele se virou para ir a sua bicicleta, ele ouviu a voz de Jenn do balanço. — Diga-me que você realmente não quis dizer isso. Diga-me que as minhas memórias daqueles anos não são tão erradas. Que você não é realmente o idiota que parece ser agora. Diga-me que o melhor amigo do meu futuro marido, não é assim. Jace deu um passo atrás para a varanda, vindo a sentar-se no balanço do lado dela.
  • 54. — Jenn, não há palavras para o quanto estou triste. Ela olhou para cima e no brilho da lua, ele podia ver o brilho das lágrimas ainda em seus olhos. — Eu não quero ouvir Jace, desculpe. Eu quero saber o que diabos está acontecendo. E nenhum de vocês vai me dizer. Será que isso vai acontecer no meu casamento? Você e seu temperamento desagradável vai estragar isso também? Ela observou enquanto Jace abaixou a cabeça, esfregando seu rosto com as mãos. — Não, isso não vai acontecer. Eu prometo. Eu vou pensar em alguma coisa... Antes disso. — Jace, éramos amigos na faculdade, certo? Quer dizer, isso era real, não era? Todos nós? — Sim, nós éramos amigos, Jenn. — Então por que você disse isso a ela? Você ficou realmente louco quando ela saiu? Telefones funcionam em ambos os sentidos, você sabe e eu nunca vi você perguntar o número dela pra qualquer um. Além disso, ela deixou a cidade, não você. Ombros de Jace apertou, quase imperceptível, mas Jenn viu. — Você acha que ela te deixou? Mas... Por que? Porque ela não voltou quando você estava no hospital? Jace, ela não o fez... Jace pulou do balanço. Jenn viu muito, ela sempre fez. Como ela tinha perdido isso por tanto tempo, Jace nunca saberia. — Isso não importa. Você está certo. Eu não tinha o direito de dizer nada disso. Eu nem mesmo deveria dizer isso. Olha, eu realmente sinto muito. Vou ter tudo sob controle antes de seu casamento, certo? Jenn assentiu. — Ok. — Então... Estamos bem? Jenn ficou em silêncio por um momento, deixando Jace em sua própria preocupação. — Sim, estamos bem. Mas você precisa falar com Brian amanhã.
  • 55. — Eu vou, eu vou chamar e levá-lo para almoçar e deixar que Dave abra o bar para mim. E eu vou passar e pedir desculpas a Dani. Ele viu Jenn sacudindo a cabeça. — Não, Jace. Basta deixá-la sozinha. A menos que você seja sincero, eu não acho que um pedido de desculpas vai ajudar agora. — Ela levantou-se, preparandose para voltar a casa. — Você sabe, quando eu perguntei como ela estava, antes de ela sair, tudo o que ela disse foi que você estava certo. — Ela disse que eu estava certo? Houve um pequeno problema na voz. Ele tossiu, tentando cobri-lo, mas ele viu a inclinação rápida da cabeça de Jenn. Quando sua voz se suavizou nas palavras seguintes a raiva finalmente cedendo, Jace sabia que ela tinha ouvido. — Sim, Jace. Ela disse que você estava certo. Não sobre gritar com ela na frente de todos, mas no que você disse. Quando você estiver calmo o suficiente para falar com ela e fazê-la acreditar que você estava mentindo, então vá e peça desculpas. Até então, deixe-a sozinha. Jace balançou a cabeça e Jenn fechou a porta. ***** Dani acordou na manhã seguinte sentido como se tivesse derramado areia em seus olhos, sua boca como se tivesse comido todo um campo de algodão. Quando ela pegou seu travesseiro e bateu-o sobre sua cabeça, ocorreu-lhe que duas semanas em torno Jace pode ser suficiente para transformá-la em uma alcoólatra. Oh, não era um pensamento agradável. Ela estava deitada na cama debatendo se voltava a dormir ou simplesmente ficar ali e morrer, quando seu celular tocou. Por que ela trouxe a maldita coisa lá em cima? E por que era tão alto? Puxando o travesseiro mais apertado ao redor de seus ouvidos, ela enfiou uma mão para fora dos cobertores, batendo cegamente no criado-mudo para encontrar seu telefone. Enquanto seus dedos finalmente encontram, ela puxou-o sob o travesseiro pressionando-o na orelha. Quando ele tocou de novo em seu ouvido, ela puxou-o para longe. Enquanto ela estava xingando ela finalmente encontrou o botão verde para atender a maldita coisa. — O que?
  • 56. Jenn riu na outra extremidade. — Bom dia, sol. Sentindo os efeitos posteriores de muito vinho? — Por que diabos você está ligando tão cedo e tão alegre? Outra risada. — Não é cedo, é quase 10. E você prometeu me ajudar a limpar essa bagunça horrível. Quem pensou que 11 pessoas para jantar era uma boa ideia deveria ser filmado. Ouvindo o gemido de resposta de Dani, Jenn continuou. — Então, levante-se, tome um café e um banho. Eu estarei ai para buscá-la em uma hora. Você pode levar o seu carro pra casa, já que você o deixou aqui. Dani gemeu de novo. — Levante-se Danielle ou eu vou levar a minha bunda alegre ai e jogar água em você. Sabendo que Jenn faria exatamente isso, Dani finalmente sentou-se na cama apertando a mão em sua testa e rosnando no telefone. — Eu levantei. E quando você chegar aqui é melhor você me trazer algo para me fazer mais feliz! Algo gorduroso e ruim para mim. — Tudo bem, agora entre no chuveiro. Vejo você daqui a pouco.