2. Módulo. 31: Formação dos Est.
Alemão italiano. Módulo. 30: 2ª
Revolução Industrial E o
Neocolonialismo
3.
4. A Revolução Industrial consistiu em
um conjunto de mudanças
tecnológicas com profundo impacto
no processo produtivo em nível
econômico e social. Iniciada no
Reino Unido em meados do século
XVIII, expandiu-se pelo mundo a
partir do século XIX
5. Ao longo do processo (que de acordo
com alguns autores se registra até aos
nossos dias), a era da agricultura foi
superada, a máquina foi superando o
trabalho humano, uma nova relação
entre capital e trabalho se impôs,
novas relações entre nações se
estabeleceram e surgiu o fenômeno da
cultura de massa, entre outros
eventos.
6. Essa transformação foi possível
devido a uma combinação de
fatores, como o liberalismo
econômico, a acumulação de capital
e uma série de invenções, tais como
o motor a vapor. O capitalismo
tornou-se o sistema econômico
vigente.
7. Após 1830, a produção industrial se
descentralizou da Inglaterra e se
expandiu rapidamente pelo mundo,
principalmente para o noroeste
europeu, e para o leste dos Estados
Unidos. Porém, cada país se
desenvolveu em um ritmo diferente
baseado nas condições econômicas,
sociais e culturais de cada lugar.
8. Nos Estados Unidos a industrialização começou no
final do século XVIII, e foi somente após a Guerra
da Secessão que todo o país se tornou
industrializado. A industrialização relativamente
tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser
explicada pelo fato de que nos EUA existia muita
terra per capita, já na Inglaterra existia pouca
terra per capita, assim os EUA tinham uma
vantagem comparativa na agricultura em relação
à Inglaterra e consequentemente demorou
bastante tempo para que a indústria ficasse mais
importante que a agricultura.
9. A modernização do Japão data do início da era
Meiji, em 1867, quando a superação do
feudalismo unificou o país. A propriedade
privada foi estabelecida. A autoridade política foi
centralizada possibilitando a intervenção estatal
do governo central na economia, o que resultou
no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra
ficou livre dos senhores feudais, ocorreu
assimilação da tecnologia ocidental e o Japão
passou de um dos países mais atrasados do
mundo a um país industrializado.
10. A Segunda Revolução Industrial foi
desencadeada pela Revolução
Industrial, envolvendo vários
desenvolvimentos dentro da indústria
química, elétrica, de petróleo e de
aço , a introdução de navios de aço
movidos a vapor, o desenvolvimento
do avião, o enlatamento de comidas,
refrigeração mecânica e a invenção
do telefone eletromagnético.
11. Neste mesmo período também fica
marcado os Estados Unidos e a
Alemanha, junto com a Franca e o
Reino Unido como as maiores
potências industriais.
12. Uma das maiores invenções da época
foi prensa móvel movida a vapor
inventada nas décadas anteriores à
Revolução. Isso permitiu a invenção da
máquina de fazer papel, outra
invenção marcante foi a composição
tipográfica com a Linotype e a
Monotype
13.
14.
15. a imagem apresentada faz referência ao
processo chamada Revolução Industrial que
proporcionou mudanças significativas tais
como: A Revolução Industrial é interpretada
como um processo revolucionário por
incorporar uma série de eventos que
provocaram a definitiva separação entre os que
detêm o controle dos meios de produção -
matéria-prima, máquinas e equipamentos,
instalações industriais etc. - e os trabalhadores,
denominados operários.
16. Os trabalhadores destituídos do
controle desses meios, passam a
sobreviver vendendo por baixos
salários a sua força de trabalho aos
empresários industriais. Desse modo,
a Revolução Industrial constrói a
principal característica do sistema de
produção capitalista: a separação
entre o capital e o trabalho.
17. A mecanização da produção, o inchamento
das cidades industriais com o êxodo rural, a
alienação do homem em relação ao seu
trabalho, a impessoalidade das relações
sociais estabelecidas no ambiente de
trabalho, espaço cada vez mais apartado do
lar, e o estranhamento provocado por uma
vida individual e familiar regrada a partir
das necessidades do capital são elementos
desse novo modo de produção
18. Destaque-se que, em relação à
organização da vida familiar,
ocorre a inclusão na fábrica da
força de trabalho de mulheres e
crianças, tendo em vista os baixos
salários pagos, insuficientes para a
sobrevivência nas cidades.
19. Na Europa, até o século XVIII, o passado era o
modelo para o presente e para o futuro. O velho
representava a sabedoria, não apenas em
termos de uma longa experiência, mas também
da memória de como eram as coisas, como eram
feitas e, portanto, de como deveriam ser feitas.
Atualmente, a experiência acumulada não é mais
considerada tão relevante. Desde o início da
Revolução Industrial, a novidade trazida por cada
geração é muito mais marcante do que sua
semelhança com o que havia antes.
20. Segundo o texto, a Revolução Industrial
transformou nossa atitude em relação ao
passado, pois antes da Revolução Industrial,
“o passado era o modelo para o presente e
o futuro”, pois o velho representava a
sabedoria, experiência e a memória. Depois
da Revolução Industrial, novidade surgida a
cada geração ganhou mais importância em
relação a sua semelhança com o que havia
antes.
21. "Por uma série de fatores, a Inglaterra
foi o cenário inicial e o grande centro
difusor do amplo processo histórico em
transformação que se convencionou
chamar de Revolução Industrial. Esta,
no entanto, gerou problemas sociais
que se prolongaram no tempo".
22. "As perspectivas de desenvolvimento
econômico e progresso científico pareciam
infinitas no princípio do século. As estradas de
ferro se espalhavam por todo o mundo (...) O
cientista italiano Guglielmo Marconi preparava-se
para transmitir, pela primeira vez, sinais de
rádio através do Oceano Atlântico. O
automóvel, o telefone e o cinema se
popularizavam, mudando a face das cidades".
BRENER, J., "Jornal do século XX", São Paulo,
Moderna, 1998, p. 24. Isso faz referência a um
contexto de inovações tecnológicas propiciadas
pela 2ª Revolução Industrial
23. foram consequências da Segunda
Revolução Industrial, que explorou
novas fontes de energia e desenvolveu
novos processos produtivos tais como:
A Exposição Internacional de
Eletricidade foi aberta ao público no
Palácio da Indústria em Paris, em
agosto de 1881 [...]. A maior parte dos
aparelhos expostos resultaram de
descobertas moderníssimas [...].
24. O bonde que transporta os visitantes;
as máquinas eletromagnéticas e o
dínamo-elétrico em funcionamento; os
focos luminosos brilhando; os
telefones que nos permitem ouvir à
distância representações de ópera -
tudo isto é tão novo que nem sequer
seu nome era conhecido cinco anos
atrás. (Revista "A Natureza", 1881.) As
inovações mencionadas
25. A comuna de Paris
A proclamação da Comuna de Paris, se
segue à derrota francesa na Guerra
Franco-Prussiana em 1871, pois a
população parisiense que enfrentara
os invasores alemães, não reconhecera
o armistício com a Alemanha,
conduzido por Thires, líder do governo
provisório que se instalara na França
após a capitulação de Napoleão III.
26. Por se tratar de um governo socialista, o governo
francês instalado em Versalhes, solicitou à
Alemanha a libertação dos prisioneiros de Guerra
para recompor o exército francês e combater a
Comuna.
As diferentes correntes ideológicas que se
confrontaram durante a organização do governo
da Comuna e o reduzido exército formado
principalmente por operários, não resistiram à
investida do governo francês, esvaziando-se em
três meses a primeira experiência concreta de um
governo socialista.
27. Unificação Italiana e Alemã
Pontos em comum:
• Liderança: norte industrializado e burguês;
• Alianças: aristocracia e burguesias
• Objetivo: expandir o mercado consumidor
interno;
• Meios: através da guerra (também
conhecido como “via prussiana")
• Tentaram a unificação via revoluções
nacionalistas em 1848.
28. Divergência principal
Devido ao histórico e a Guerra
Franco-Prussiana, na Alemanha o
sentimento nacionalista pós-unificação
foi mais forte (lembre-se:
Surgiu a Itália, faltou fazer os
italianos)
29. "Fizemos a Itália, agora temos que fazer
os italianos". "Ao invés da Prússia se
fundir na Alemanha, a Alemanha se
fundiu na Prússia". Estas frases, sobre
as unificações italiana e alemã chamam
a atenção para o caráter unilateral e
autoritário das duas unificações,
imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela
Prússia, na Alemanha.
30. Sobre a unificação da Itália (1870) e
da Alemanha (1871):
- Os movimentos liberais, que
nesses países assumiram um
aspecto fortemente nacionalista,
tiveram importante participação no
processo de unificação.
31. O processo de unificação acelerou o
desenvolvimento do capitalismo na
Alemanha e na Itália, o que resultou
em disputas que desembocaram na
Primeira Guerra Mundial.
32.
33. As revoluções de 1848 na Itália
tiveram um caráter essencialmente
nacionalista. Pretendia-se libertar as
regiões que se encontravam sob
domínio austríaco e, a partir daí,
concretizar a unificação italiana
34. O fracasso desse levante
revolucionário demonstrou a
necessidade de ajuda externa → a
base da unificação então será com
o apoio externo e não com um
levante popular → com a liderança
do Estado de Piemonte-Sardenha
35.
36. PRÚSSICA CRIA A ALEMANHA – A
Alemanha unificada teve uma
historia muito parecida com a
Italiana. A principal diferença foi
que, ao contrario dos italianos,
muitos alemães estavam
espalhados e misturados a outros
povos em toda a Europa Central.
38. O ARTICULADOR DA UNIFICAÇÃO – Em
1862, por escolha de Guilherme I, rei da
Prússia, Otto von Bismark tornou-se
chanceler (cargo correspondente a
primeiro-ministro). Foi dele a estratégia
de criação da Alemanha. Por meio de
um intenso trabalho diplomático,
Bismark iniciou uma série de acordos
políticos com o intuito de derrotar a
Áustria e vencer a resistência dos
franceses.
39. Depois de um grande esforço para
equipar, modernizar e aperfeiçoar o
exército prussiano, que se tornou a
mais poderosa força armada da
Europa, Bismark lançou suas tropas
nas guerras de unificação.
40. Depois de um grande esforço para equipar,
modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano,
que se tornou a mais poderosa força armada da
Europa, Bismark lançou suas tropas nas guerras
de unificação.
Por fim, em 1870, Bismark deu início à Guerra
Franco-Prussiana.
41. Em 1871, Guilherme I foi coroado
imperador da Alemanha, e Bismark
tornou-se o principal chefe militar do
país. A unificação alemã não foi uma
obra individual: sem o
desenvolvimento industrial da Prússia,
a integração econômica de grande
parte do território alemão e a
expansão de uma cultura nacional, a
criação do Estado alemão nunca teria
sido alcançada.
42. Antes era Sacro-Império Romano
Germânico, era uma série de ducados,
condados e principados. Existia um
império que tinha hegemonia política
sobre essa região, o austríaco. Esse tipo
de organização política não sobrevive
no sentido do século 19, então eles se
juntam para que haja a unificação..
43. Entre todos eles, Áustria e Prússia
eram as nações mais poderosas e
tinham posições divergentes.
Enquanto a Áustria era um país
predominantemente agrícola e não
via com bons olhos a idéia da
unificação alemã, a Prússia (com um
exercito forte) acreditava que desta
forma era possível proporcionar um
grande desenvolvimento à região.
44. Buscando efetivar seu interesse, a
Prússia criou uma zona aduana
chamada de Zollverein, que aboliu
as taxas alfandegárias entre as
monarquias envolvidas no acordo