A economia na América Portuguesa , bem como outros aspectos relacionados à colonização e à exploração, está diretamente vinculada à expansão comercial da burguesia dentro do sistema político-econômico do capitalismo mercantil, difundido em toda a Europa. O território do pau-brasil não era a única colônia que ampliava o enriquecimento e sustentava a metrópole (Portugal), mas também, algumas regiões da África faziam esse papel.
Para sustentar a Coroa e custear as discrepantes despesas provocadas pela nobreza portuguesa, destacamos a economia no Brasil, que pode ser analisada em diferentes pontos entre os séculos XVI e XVIII: exploração do pau-brasil, sociedade açucareira, ciclo do ouro e o comércio de escravos. Todos os pontos estão no contexto do Pacto Colonial, onde a colônia fornecia matéria prima e consumia produtos manufaturados na metrópole – processo dinâmico que fortalece o comércio e enriquece a economia portuguesa, uma vez que o comércio com outros países era proibido.
3. A economia na América Portuguesa , bem
como outros aspectos relacionados à
colonização e à exploração, está diretamente
vinculada à expansão comercial da burguesia
dentro do sistema político-econômico do
capitalismo mercantil, difundido em toda a
Europa. O território do pau-brasil não era
a única colônia que ampliava o
enriquecimento e sustentava a metrópole
(Portugal), mas também, algumas regiões da
África faziam esse papel.
4. Para sustentar a Coroa e custear as discrepantes
despesas provocadas pela nobreza portuguesa,
destacamos a economia no Brasil, que pode ser
analisada em diferentes pontos entre os séculos
XVI e XVIII: exploração do pau-brasil, sociedade
açucareira, ciclo do ouro e o comércio de
escravos. Todos os pontos estão no contexto do
Pacto Colonial, onde a colônia fornecia matéria
prima e consumia produtos manufaturados na
metrópole – processo dinâmico que fortalece o
comércio e enriquece a economia portuguesa,
uma vez que o comércio com outros países era
proibido.
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6. Os portugueses iniciaram a exploração do
novo território com a extração do pau-brasil.
A espécie tinha alto valor comercial na
Europa em virtude do uso de sua seiva
avermelhada para tingir tecidos. O auge da
exploração da madeira foi no final da década
de 1520, até que a Coroa enviasse a primeira
expedição para iniciar a colonização, com o
objetivo de ampliar os lucros a partir do
cultivo da cana-de-açúcar.
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8. Entre as divisões de terras no Brasil pelas
capitanias hereditárias, a de São Vicente,
com Martim Afonso de Souza, é a primeira a
adotar o cultivo da cana-de-açúcar. Com solo
e clima favoráveis, mão de obra escrava e
expansão do comércio e de consumo em
toda a Europa, o apogeu dessa economia se
dá entre 1570 e 1650. Com esse ciclo,
Portugal conseguia manter a balança
comercial favorável – comércio e altas taxas
de impostos.
9. O plantio da cana era feito em grandes
propriedades (latifúndios ou plantation),
conhecidas também como engenhos. As
unidades possuíam a casa grande
(residência da família proprietária), senzalas
(para os escravos) e maquinaria para o
refinamento do açúcar. Roças para plantar
produtos destinados à subsistência e para a
pecuária faziam parte das fazendas. Algumas
ainda contavam com escolas e capelas.
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11. A expansão territorial pelo interior da
colônia é feita, inicialmente, pelos
bandeirantes, que buscam, além de
jazidas de ouro e de diamante, aprisionar
novos índios para a mão de obra escrava.
O percurso segue pelas atuais áreas de
Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Os
tropeiros abasteciam a “corrida do ouro”
com o fornecimento de mantimentos.
12. O foco da Coroa portuguesa se volta
agora para essas novas regiões em
virtude do declínio do comércio do açúcar
e é criado novo e abusivo imposto sobre
todo ouro encontrado: o quinto
correspondia a 20% de toda a pedra,
cobrado nas casas de fundição.
13.
14. A invasão holandesa fez parte do projeto da
Holanda (Países Baixos) em ocupar e administrar
o Nordeste Brasileiro através da Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais. Após a União
Ibérica (domínio da Espanha em Portugal entre os
anos de 1580 e 1640), a Holanda resolveu
enviar suas expedições militares para
conquistarem a região nordeste brasileira. O
objetivo holandês era restabelecer o comércio do
açúcar entre o Brasil e Holanda, proibido pela
Espanha após a União Ibérica.
15. A primeira expedição invasora ocorreu em
1624 contra Salvador (capital do Brasil na
época). Comandados por Jacob Willekens,
mais de 1500 homens conquistaram
Salvador e estabeleceram um governo na
capital brasileira. Os holandes foram
expulsos no ano seguinte quando
chegaram reforços da Espanha.
16. Em 1630, houve uma segunda expedição
militar holandesa, desta vez contra a
cidade de Olinda (Pernambuco). Após
uma resistência luso-brasileira, os
holandeses dominaram a região,
estabeleceram um governo e retomaram o
comércio de açúcar com a região
nordestina brasileira.
17. Em 1637, a Holanda enviou o conde
Maurício de Nassau para administrar as
terras conquistadas e estabelecer uma
colônia holandesa no Brasil. até 1654, os
holandeses dominaram grande parte do
território nordestino.
18.
19. O período de domíno não foi tranquilo para
os holandeses. Muitas revoltas aconteceram,
principalmente devido aos altos impostos
cobrados pelos holandeses. Após muitos
movimentos de resistências e
revoltas, Nassau deixou seu cargo no ano de
1644. Com a saída de Nassau, os
portugueses perceberam que era o momento
de reconquistar o nordeste brasileiro. Tiveram
vitórias contra os holandeses nas batalhas de
Monte das Tabocas e na de Guararapes.
20. Em 1654, após muitos guerras e conflitos,
finalmente os colonos portugueses
(apoiados por militares de Portugal e
Inglaterra) conseguiram expulsar
definitivamente os holandeses do território
brasileiro e retomar o controle do Nordeste
Brasileiro...