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AUTOBIOGRAFIA


Introdução:




Meu nascimento


     Estamos a 10 de Janeiro de 1978 na maternidade de Santa Catarina, Cabo
Verde, dia do meu nascimento, que deixou os meus pais muito felizes, mas Ao
mesmo tempo apreensivos porque não tinha nenhuma experiência, pois eu era o
primeira/o filha/o a nascer.


      E a partir daí começou a minha aventura neste mundo maravilhoso e por
vezes cruel.




Minha infância


     Começou a minha aprendizagem na escola da vida. Passei muito tempo de
colo em colo das minhas tias, e de uma vizinha que era amiga da família e
passou a ser a minha segunda mãe. Chamava-se Nina e, na minha inocência, eu
pensava que ela era minha verdadeira mãe, porque eu passava mais tempo com
ela. Aos meus dez (10) anos, comecei a entender que não nasci dela, mas que
ela me amava como se eu tivesse nascido do seu ventre. Também me ensinou a
amar as pessoas como se de uma família se tratasse. Uma família unida deve
saber partilhar, ouvir o que os outros têm para dizer, e principalmente dar amor
às crianças. Independentemente da sua raça ou crenças.


     Vivíamos em Lém de Telha Nhagar e passava todos os domingos à tarde a
brincar e jogar à bola, a saltar à corda e muitos outros tipos de jogos com os
meus primos, amigos e tios da minha idade, até à minha adolescência, por volta
dos 15 anos. Foi nesta altura que aprendi a interagir com outras pessoas.


     Aos meus oito anos, pela primeira vez a minha mãe ensinou-me a cozinhar
(cozinhei arroz), e cada vez que eu cozinhava queimava tudo incluindo a sopa,
porque eu colocava os ingredientes no fogão e eu ia brincar. Com o passar do
tempo deixei de queimar, e comecei a apanhar gosto pela cozinha. E ao longo
do tempo com a prática foi melhorando.
     Por volta dos dez anos, a minha mãe ensinou-me a cuidar da roupa, da
casa e dos meus irmãos. E tudo o que a mina mãe me ensinou, eu aprendi. E foi
muito importante para o meu futuro, sobretudo para a profissão que iria
escolher.
     E passei a exercer como profissão tudo o que a minha mãe me ensinou.
Tudo o que a minha mãe me ensinou tornou-se numa competência hoje, para
agir em todo o momento que é preciso tomar uma decisão (acção)




Adolescência

      A partir dos meus quinze anos, já não andava na escola. Já tinha feito o
sexto ano há um ano.


     A minha adaptação na adolescência não foi muito complicada. Foi nesta
idade que me apaixonei pela primeira vez: tinha catorze anos e também foi uma
desilusão.
Enfim tudo o que a minha mãe me ensinou na minha infância eu tinha de o
pôr em prática com mais frequência. Entre os meus catorze e quinze anos eu
tive que ajudar a minha mãe no trabalho dela, que era fazer limpeza na escola
de Santa Catarina Assomada (Cabo Verde), porque ela tinha problema de saúde
e foi operada (problema no estómago). Tive de a ajudar até aos 16 anos.


        Tudo aconteceu em Cabo Verde até aos 16 anos e seis meses, em 1994.
Também foi o ano em que nasceu o meu irmão mais novo, que nunca cheguei a
ver crescer e que faleceu sete anos mais tarde, com sete anos.




Adolescência fora de Cabo Verde




         Estamos a cinco de junho de 1994, eu estava a apanhar avião para viajar
para a Europa. Tudo por causa da minha mãe, que lutou e se sacrificou para me
pagar a viagem, e disse que era para que eu tivesse uma vida melhor que a
dela.


Nesta altura tinha 16 anos e seis meses e parti sozinha rumo à Holanda para
viver com a minha tia (irmã da minha mãe).


Nesta altura (1994) o acontecimento mais falado era a morte do automobilista
Ayrton Senna.




        Já na Holanda com os meus familiares, fui ver as minhas tias que já não via
há muitos anos. E nessa altura ela (tia) estava grávida a poucos meses de dar a
luz a novo membro da família, e era um rapaz e quando ele (meu primo) nasceu
eu passei a cuidar dele e ate ouve um dia que ele me chamou de mãe.
            E claro ela (minha tia) não gostou. E eu falei para ela que ela não lhe
dava atenção como devia e não podia cobrar que lhe chama-se de mãe. E
vivendo na Holanda com a minha tia não foi nada fácil….e que se tornou
insuportável e depois de um ano e meio a viver com ela (minha tia). E ouvi um
dia que a minha tia me agrediu…….. por isso o meu avô chegou e disse pegas
nas tuas coisas e vamos embora…….e também não foi nada fácil …….passado
algum tempo arranjei o trabalho bem longe para poder estar sossegada e não
foi fácil

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Autobiografia correcto

  • 1. AUTOBIOGRAFIA Introdução: Meu nascimento Estamos a 10 de Janeiro de 1978 na maternidade de Santa Catarina, Cabo Verde, dia do meu nascimento, que deixou os meus pais muito felizes, mas Ao mesmo tempo apreensivos porque não tinha nenhuma experiência, pois eu era o primeira/o filha/o a nascer. E a partir daí começou a minha aventura neste mundo maravilhoso e por vezes cruel. Minha infância Começou a minha aprendizagem na escola da vida. Passei muito tempo de colo em colo das minhas tias, e de uma vizinha que era amiga da família e passou a ser a minha segunda mãe. Chamava-se Nina e, na minha inocência, eu pensava que ela era minha verdadeira mãe, porque eu passava mais tempo com ela. Aos meus dez (10) anos, comecei a entender que não nasci dela, mas que ela me amava como se eu tivesse nascido do seu ventre. Também me ensinou a amar as pessoas como se de uma família se tratasse. Uma família unida deve
  • 2. saber partilhar, ouvir o que os outros têm para dizer, e principalmente dar amor às crianças. Independentemente da sua raça ou crenças. Vivíamos em Lém de Telha Nhagar e passava todos os domingos à tarde a brincar e jogar à bola, a saltar à corda e muitos outros tipos de jogos com os meus primos, amigos e tios da minha idade, até à minha adolescência, por volta dos 15 anos. Foi nesta altura que aprendi a interagir com outras pessoas. Aos meus oito anos, pela primeira vez a minha mãe ensinou-me a cozinhar (cozinhei arroz), e cada vez que eu cozinhava queimava tudo incluindo a sopa, porque eu colocava os ingredientes no fogão e eu ia brincar. Com o passar do tempo deixei de queimar, e comecei a apanhar gosto pela cozinha. E ao longo do tempo com a prática foi melhorando. Por volta dos dez anos, a minha mãe ensinou-me a cuidar da roupa, da casa e dos meus irmãos. E tudo o que a mina mãe me ensinou, eu aprendi. E foi muito importante para o meu futuro, sobretudo para a profissão que iria escolher. E passei a exercer como profissão tudo o que a minha mãe me ensinou. Tudo o que a minha mãe me ensinou tornou-se numa competência hoje, para agir em todo o momento que é preciso tomar uma decisão (acção) Adolescência A partir dos meus quinze anos, já não andava na escola. Já tinha feito o sexto ano há um ano. A minha adaptação na adolescência não foi muito complicada. Foi nesta idade que me apaixonei pela primeira vez: tinha catorze anos e também foi uma desilusão.
  • 3. Enfim tudo o que a minha mãe me ensinou na minha infância eu tinha de o pôr em prática com mais frequência. Entre os meus catorze e quinze anos eu tive que ajudar a minha mãe no trabalho dela, que era fazer limpeza na escola de Santa Catarina Assomada (Cabo Verde), porque ela tinha problema de saúde e foi operada (problema no estómago). Tive de a ajudar até aos 16 anos. Tudo aconteceu em Cabo Verde até aos 16 anos e seis meses, em 1994. Também foi o ano em que nasceu o meu irmão mais novo, que nunca cheguei a ver crescer e que faleceu sete anos mais tarde, com sete anos. Adolescência fora de Cabo Verde Estamos a cinco de junho de 1994, eu estava a apanhar avião para viajar para a Europa. Tudo por causa da minha mãe, que lutou e se sacrificou para me pagar a viagem, e disse que era para que eu tivesse uma vida melhor que a dela. Nesta altura tinha 16 anos e seis meses e parti sozinha rumo à Holanda para viver com a minha tia (irmã da minha mãe). Nesta altura (1994) o acontecimento mais falado era a morte do automobilista Ayrton Senna. Já na Holanda com os meus familiares, fui ver as minhas tias que já não via há muitos anos. E nessa altura ela (tia) estava grávida a poucos meses de dar a
  • 4. luz a novo membro da família, e era um rapaz e quando ele (meu primo) nasceu eu passei a cuidar dele e ate ouve um dia que ele me chamou de mãe. E claro ela (minha tia) não gostou. E eu falei para ela que ela não lhe dava atenção como devia e não podia cobrar que lhe chama-se de mãe. E vivendo na Holanda com a minha tia não foi nada fácil….e que se tornou insuportável e depois de um ano e meio a viver com ela (minha tia). E ouvi um dia que a minha tia me agrediu…….. por isso o meu avô chegou e disse pegas nas tuas coisas e vamos embora…….e também não foi nada fácil …….passado algum tempo arranjei o trabalho bem longe para poder estar sossegada e não foi fácil