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MODELO
VERDADE PRÁTICA
• “...A graça de DEUS emanou do seu coração
amoroso para salvar o homem perdido, por meio do
sacrifício vicário de CRISTO JESUS...”
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 2.8
• O homem é salvo pela graça, por meio da fé
Terça - Jo 5.24
• Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em
condenação
Quarta - At 20.24
• Dando testemunho do "evangelho da graça de DEUS"
Quinta - Mc 1.15
• É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em JESUS
CRISTO
Sexta - 2 Co 5.17
• Todos os que estão em JESUS CRISTO são novas criaturas
Sábado - Hb 12.14
• Sem santificação ninguém verá o SenhOR.
OBJETIVO GERAL
• “...Ensinar que a Graça de DEUS é a mais extraordinária e
maravilhosa manifestação do seu amor pela humanidade,
por intermédio de JESUS CRISTO, o seu Filho...”
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Explicar as diversas manifestações da graça de DEUS.
• Esclarecer a relação do crente em relação às
autoridades e ao próximo.
• Propor uma experiência de boas obras e o trato com os
"hereges".
ESBOÇO DA LIÇÃO
I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS
1. A graça comum.
2. A graça salvadora.
3. Graça justificadora e regeneradora.
4. Graça santificadora.
II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS
1. Sujeição às autoridades (v. 1).
2. O relacionamento do cristão (v. 2).
3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3).
III. AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES
1. A prática das boas obras (v. 8).
2. Como tratar com os hereges (v. 10).
PONTO CENTRAL
“...A graça de DEUS alcançou-nos por intermédio do
sacrifício vicário de JESUS...”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tito 2.11-14; 3.4-6
11) Porque a graça de DEUS se há manifestado,
trazendo salvação a todos os homens,
12) ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às
concupiscências mundanas, vivamos neste presente
século sóbria, justa e piamente,
13) aguardando a bem-aventurada esperança e o
aparecimento da glória do grande DEUS e nosso
Senhor JESUS CRISTO,
14) o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir
de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu
especial, zeloso de boas obras.
Tt 3.4
4) Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de
DEUS, nosso Salvador, para com os homens,
5) não pelas obras de justiça que houvéssemos feito,
mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela
lavagem da regeneração e da renovação do
ESPÍRITO SANTO,
6) que abundantemente ele derramou sobre nós por
JESUS CRISTO, nosso Salvador
TEXTO ÁUREO
• "...Porque a graça de DEUS se há manifestado,
trazendo salvação a todos os homens..." (Tt 2.11).
INTRODUÇÃO
• A graça de DEUS é a mais extraordinária manifestação
do seu amor para com a humanidade.
• Mas esta só pode usufruir os benefícios desse recurso
divino, se reconhecer o seu estado miserável, em
termos espirituais, e converter-se mediante a aceitação
de CRISTO como Salvador.
• Segundo a Bíblia, todos nós pecamos (Ec 7.20, Rm
3.23, 1Jo 1.8).
• Como resultado do pecado, todos nós merecemos a
morte (Rm 6.23) e julgamento eterno do lago de fogo
(Ap 20.12-15).
• Com isso em mente, todo dia que vivemos é um ato de
misericórdia de Deus.
• Posto que a graça traz salvação, é crucial compreender
o que a graça significa.
• A graça de Deus é seu favor ativo em outorgar o maior
dom aos que merecem o maior castigo.
• Essa graça penetrou em nossas trevas morais e
espirituais.
• Difere de misericórdia, embora algumas vezes as
Escrituras usem a graça como um sinônimo de
misericórdia. Graça é favor imerecido.
• O termo no original grego é charis, que deriva
de charizomai. Esta palavra significa “mostrar favor
para” e assume a bondade do doador e a indignidade do
receptor. Quando charis é usada para indicar a atividade
de Deus, significa “favor não merecido”; assim, dizemos
que nós recebemos a graça de Deus
• Estamos dizendo, ao mesmo tempo, que somos
indignos dela e que não podemos trabalhar por ela.
• Desta maneira, definimos graça como ela é usada no
Novo Testamento, ou seja, "O eterno e absolutamente
livre favor de Deus concedido a pessoas indignas e
culpadas na doação de bênçãos espirituais e eternas".
I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE
DEUS
1. A graça comum.
2. A graça salvadora.
3. Graça justificadora e regeneradora.
4. Graça santificadora.
• Graça vem da palavra hebraica hessed, e do termo
grego charis, cujo sentido mais comum é o de “favor
imerecido que Deus concede ao homem, por seu amor,
bondade e misericórdia”.
• A partir dessa conceituação, podemos ver a “graça
comum”, pela qual Deus dá aos homens as estações do
ano, o dia, a noite, a própria vida, ou seja, todas as
coisas (At 17.25b).
1 - A graça comum.
• Graça comum é um conceito teológico do
protestantismo, primariamente em círculos calvinistas ou
reformados, que se refere à graça de Deus que é
comum a toda a humanidade.
• Ela é comum porque seus benefícios se estendem a
todos os seres humanos sem distinção.
• Ela é graça porque é concedida por Deus em Sua
soberania.
• Neste sentido, a graça comum distingue-se da
concepção calvinista de graça especial ou graça
salvadora, que se estende somente aos escolhidos por
Deus para a redenção.
• Wayne Grudem assim explica a Graça Comum:
“Podemos definir graça comum da seguinte maneira:
• Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às
pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da
salvação.
• A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos
os homens e não é restrito aos crentes ou aos eleitos
somente”.
• Nos círculos Arminianos, o termo correto seria Graça
Preveniente, vista como sendo uma graça universal, ou
graça comum.
• Porém, o termo graça comum tem conotações bem
diferentes, especialmente quando estudado à luz da fé
reformada (Calvinista), que expressa a idéia de que esta
graça se estende a todos os homens, em contraste com
a graça particular, que limita a uma parte da
humanidade, a saber, os eleitos.
• A graça preveniente é uma doutrina arminiana crucial,
na qual os calvinistas também acreditam, mas os
arminianos a interpretam diferentemente.
• A graça preveniente é simplesmente aquela graça de
Deus que convence, chama, ilumina e capacita, e que
precede a conversão e torna o arrependimento e a fé
possíveis.
• Os calvinistas a interpretam como irresistível e eficaz; a
pessoa em quem ela opera irá crer e arrepender-se para
salvação.
• Os arminianos a interpretam como resistível; as pessoas
são sempre capazes de resistir à graça de Deus, como
a Escritura chama a atenção (At 7.51).
• Mas sem a graça preveniente, elas inevitavelmente e
inexoravelmente resistirão à vontade de Deus por causa
de sua escravidão ao pecado.
A GRAÇA COMUM
Wayne Grudem
I. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA
A. Introdução e definição
• Quando Adão e Eva pecaram, tornaram-se réus da
punição eterna e da separação de Deus (Gênesis 2:17).
• Do mesmo modo, hoje, quando os seres humanos
pecam, eles se tornam à punição eterna: “o salário do
pecado é a morte” (Romanos 6:23).
• Isso significa que, uma vez que as pessoas pecam, a
justiça de Deus requer somente uma coisa, que elas
sejam eternamente separadas de Deus, alienadas da
possibilidade de experimentar qualquer bem da parte
d’Ele.
• Mas, de fato, Adão e Eva não morreram
imediatamente (embora a sentença de
morte começasse a ser aplicada na vida deles no dia
em que pecaram).
• A execução plena da sentença de morte foi retardada
por muitos anos.
• Além disso, milhões de seus descendentes até o dia de
hoje não morrem nem vão para o inferno tão logo
pecam, mas continuam a viver por muitos anos,
desfrutando bênçãos incontáveis nesta vida.
• Como pode ser isso? Como Deus pode continuar a
conferir bênçãos a pecadores que merecem
somente a morte, não somente aos que finalmente
serão salvos, mas também a milhões que nunca
serão salvos, cujos pecados nunca serão
perdoados?
• A respostas a essas perguntas é que Deus concede-
lhes graça comum.
• Podemos definir graça comum da seguinte
maneira: Graça comum é a graça de Deus pela qual
Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são
parte da salvação.
• A palavra comum aqui significa algo que É DADO A
TODOS OS HOMENS E NÃO É RESTRITO AOS
CRENTES OU AOS ELEITOS SOMENTE.
• Diferentemente da graça comum, a graça de Deus que
leva pessoas à salvação é muitas vezes chamada
“graça salvadora”.
• Naturalmente, quando falamos a respeito da “graça
comum” e da “graça salvadora”, não estamos
sugerindo que há duas diferentes espécies de graça
no próprio Deus, mas apenas estamos dizendo que a
graça de Deus se manifesta no mundo de duas
maneiras diferentes.
• A graça comum é diferente da graça salvadora
quanto aos resultados (ela não traz salvação),
seus destinatários (é dada aos crentes e descrentes
igualmente) e sua fonte (ela não flui diretamente da obra
expiatória de Cristo.
• .visto que a morte d’Ele não obtém nenhuma medida
de perdão, e, portanto, nem os crentes nem os
descrentes fazem jus às suas bênçãos.
B. Exemplos de graça comum
• Se olhamos para o mundo ao nosso redor e o
contrastamos com o fogo do inferno que ele merece,
podemos ver imediatamente a abundante evidência da
graça comum de Deus em milhares de exemplos na vida
diária.
• Podemos distinguir diversas categorias específicas nas
quais essa graça comum pode ser vista.
1. A esfera física.
• Os descrentes continuam a viver neste mundo somente
por causa da graça comum de Deus, cada vez que as
pessoas respiram é pela graça, pois o salário do pecado
é a morte, não a vida.
• Além disso, a terra não produz somente espinhos e
ervas daninhas (Gênesis 3:18), nem permanece um
deserto ressequido, mas a graça comum de Deus provê
comida e material para roupa e abrigo, muitas vezes em
grande abundância e diversidade.
• Jesus disse: “...Amem os seus inimigos e orem por
aqueles que os perseguem, para que vocês venham
a ser filhos de seu Pai que está nos céus...”
• “...Porque Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons
e derrama chuva sobre justos e injustos...” (Mateus
5:44,45).
2. A esfera intelectual.
• Satanás é “mentiroso e pai da mentira” e “não há
verdade nele” (João 8:44).
• Porque lhe foi dado ter domínio sobre o mal e sobre a
irracionalidade e comprometimento com a falsidade que
acompanha o mal radical.
• A graça comum de Deus na esfera intelectual é vista no
fato de que todas as pessoas têm certo conhecimento
de Deus:
• “...porque, tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe renderam
graças...” (Romanos 1:21).
• Isso significa que há um senso da existência de Deus e
muitas vezes a fome de conhecer Deus que Ele permite
que permaneça no coração das pessoas, embora isso
resulte muitas vezes em muitos religiões diferentes
criadas pelos homens.
• Portanto, mesmo quando falando a pessoas que
sustentavam religiões falsas, Paulo pôde encontrar um
ponto de contato com respeito ao conhecimento da
existência de Deus, exatamente como fez quando falou
aos filósofos atenienses:
• “...Atenienses! Vejo que em todos os aspectos
vocês são muito religiosos [...] o que vocês adoram,
apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio...” (Atos
17:22,23).
• A graça comum de Deus na esfera intelectual também
resulta na capacidade de captar a verdade e distingui-la
do erro e de experimentar crescimento em
conhecimento que pode ser usado na investigação do
universo e na tarefa de dominar a terra.
3. A esfera moral.
• Pela graça comum Deus também refreia as pessoas de
serem tão más quanto poderiam.
• Novamente o reino demoníaco, totalmente dedicado ao
mal e à destruição, proporciona um contraste claro com
a sociedade humana, na qual o mal é claramente
refreado.
• As pessoas muitas vezes estabelecem leis ou têm
costumes que respeitam a santidade do casamento e da
família, protegem a vida humana e proíbem o roubo e a
falsidade no falar.
• Por causa disso, elas muitas vezes seguem caminhos
moralmente retos e exteriormente andam conforme os
padrões morais encontrados na Escritura.
• Embora a conduta moral delas não possa ganhar
méritos com Deus, visto que a Escritura claramente diz
que “diante de Deus ninguém é justificado pela Lei”
(Gálatas 3:11) e “...Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem,
não há nem um sequer...” (Romanos 3:12).
4. A esfera da criatividade.
• Deus distribuiu medidas significativas de
capacidade em áreas artísticas e musicais, assim
como em outras esferas nas quais a criatividade e a
habilidade podem expressar-se, como praticar
esportes, cozinhar, escrever, e assim por diante.
• Além disso, Deus nos dá a capacidade de apreciar a
beleza em muitas áreas da vida. (NÃO É LIVRE
ARBÍTRIO – Ele nos dá a capacidade de escolhas,
que PARA Ele, não é surpresa, más nos tira da
condição de réu a resposta do réu pode consistir em
contestação.
• “...Eu não sabia, não tive escolha, não me
avisaram...”
5. A esfera da sociedade.
• A graça de Deus também é evidente na existência de
várias organizações e estruturas na raça humana.
• Vemos isso primeiramente na família humana,
ressaltado pelo fato de que Adão e Eva permaneceram
marido e mulher após a queda e então tiveram filhos,
homens e mulheres (Gênesis 5:4).
• Os filhos de Adão e Eva casaram-se e formaram
famílias para si mesmos (Gênesis 4:17,19,26).
• A família humana permanece ainda hoje, não
simplesmente como instituição para os crentes, mas
para todas as pessoas.
6. A esfera religiosa.
• Mesmo na esfera da religião humana, a graça comum
de Deus traz algumas bênçãos para as pessoas
incrédulas.
• Jesus nos diz: “...Amem os seus inimigos e orem por
aqueles que os perseguem...” (Mateus 5:44).
• E desde que não há qualquer restrição no contexto para
que se ore simplesmente pela salvação deles e como a
ordem de orar pelos que nos perseguem é combinada
com a ordem de amá-los, parece razoável concluir que
Deus pretende responder a nossas orações pelos que
nos perseguem em muitas áreas de suas vidas.
• Aqui “Salvador” não significa restritamente “quem
perdoa pecados e dá vida eterna”, porque tais coisas
não são dadas aos que não crêem.
• “Salvador” deve ter aqui um sentido mais geral, a
saber, “quem resgata da miséria, quem liberta”.
7. A graça comum não salva pessoas.
• A despeito de tudo isso, devemos perceber que a graça
comum é diferente da graça salvadora.
• A graça comum não muda o coração humano nem traz
pessoas ao genuíno arrependimento ou à fé ela não
pode salvar e não salva pessoas (embora na esfera
intelectual e moral ela possa preparar as pessoas para
torná-las mais dispostas a aceitar o evangelho).
• A graça comum refreia o pecado, mas não muda a
disposição fundamental de pecar nem purifica a
natureza humana decaída.
• Isso não indica de forma alguma que eles são mais
favorecidos por Deus no sentido absoluto ou que eles
vão ganhar qualquer coisa relativa à salvação eterna,
mas significa somente que Deus distribui as bênçãos
da graça comum de vários modos.
• Muitas vezes concedendo bênçãos bastante
significativas a descrentes.
• Graça comum não significa que quem a recebe será
salvo. Mesmo uma porção excepcional de graça comum
não significa que quem a recebe será salvo.
• Até as pessoas mais habilidosas, mas inteligentes, mais
ricas e poderosas no mundo ainda carecem do
evangelho de Jesus Cristo ou serão condenadas
eternamente! Os nossos vizinhos mais bondosos e de
moral mais elevada ainda carecem do evangelho de
Jesus Cristo ou serão condenados eternamente!
• Exteriormente pode parecer que eles não têm
necessidade algumas, mas a Escritura ainda diz que os
descrentes são “inimigos de Deus” (Romanos 5:10; cf.
Colossenses. 1:21; Tiago 4:4) e são “contra” Cristo
(Mateus 12:30).
• “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo
salvação a todos os homens” (2.11).
• Está à disposição de “todos os homens”, mas só é
alcançada por aqueles que crêem em Deus, e aceitam a
Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador.
• Por intermédio dela, Deus salva, justifica e adota o
pecador como filho (Jo 1.12).
2- A graça salvadora.
• A graça salvadora é aquela que vem sobre o homem,
“morto em seus delitos e pecados” (Ef 2.1), incapaz de
ter qualquer reação em relação a tudo que diz respeito a
Deus para “vivificá-lo juntamente com Cristo (pela graça
sois salvos)” (Ef 2.5).
• É a graça que confere salvação (At 15.11; Rm 3.24;
5.15; 11.6; Tt 2.11).
• A graça salvadora confere ao homem habilidades em
todos os campos e esferas da vida, capacita-o a fazer
boas obras e o leva a um compromisso mais sério com
Deus e o sagrado.
• Muito embora, alguns, hoje em dia, têm tentado baratear
a graça salvadora de Deus, oferecendo salvação como
se fosse mercadoria estendida em um balcão, o que se
percebe de bíblico e teológico nesse conceito é que a
graça salvadora de Deus é oferecida para a justificação
e vem atrelada a uma mudança de iniciativa e postura.
• O apóstolo Paulo escreveu que “é pela graça que sois
salvos” (Ef 2.8).
• Isso quer dizer que o homem nada fez e nada faz nesse
processo de salvação.
• Ele é paciente, o agente é Deus em sua graça. Pode-se
concluir que salvação é graça de Deus derramada na
vida dos eleitos em Cristo (Ef 1.4).
• Nitidamente, não se trata de uma graça dispensada a
todos os homens, mas a um grupo especial, e especial
em Cristo.
• Paulo, em vários textos, refere-se à igreja como eleita.
• Perceba que a igreja não elege, mas é eleita, ou seja,
mais uma vez depara-se com o favor imerecido de Deus
– com a graça.
• Mas, uma graça que não se iguala à comum, pois não é
outorgada a todos os homens.
• A essa graça, os teólogos chamam graça salvadora.
• A Graça de Deus é a fonte da justificação do homem
(Rm 3.21-26). Uma vez nascida de novo, a pessoa
passa a ser "nova criatura" (2 Co 5.17), tomando parte
na família de Deus: "Assim que já não sois estrangeiros,
nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da
família de Deus" (Ef 2.19).
3- Graça justificadora e regeneradora.
• Justificação é o ato de Deus pelo qual Ele declara justo
aquele que crê em Jesus Cristo.
• O homem, que era culpado e condenado perante Deus,
agora é absolvido e declarado justo pelo próprio Deus
(justificado), por meio de Jesus Cristo (Rm 5.1).
• Nos que estão em Cristo, a justiça de Deus é
manifestada (2Co 5.21) e por Ele obtemos o perdão dos
pecados (Ef 1.7).
• Regeneração e Adoção – regenerar significa gerar de
novo.
• O homem, morto em transgressões e ofensas, precisa
de uma nova vida em Cristo, sendo esta concedida pelo
ato divino do novo nascimento (Jo 1.12,13; 3.3-5).
• Sugere uma cena familiar.
• O crente é um com Cristo, em virtude de sua morte
expiatória e do Seu Espírito vivificante.
• Nele somos feitos novas criaturas, com uma nova vida
(2Co 5.17).
• O novo homem, em Cristo, torna-se herdeiro de Deus e
membro de Sua família (Rm 8.14-17).
• A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do
convertido, se ele se dispuser a negar-se a si mesmo
para ter uma vida de santidade.
• A falta de santificação anula os efeitos da regeneração e
da justificação.
• Diz a Bíblia: "Segui a paz com todos e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).
4- Graça santificadora.
• A salvação é um processo que se inicia na conversão e
termina na ressurreição de nossos corpos, no dia da
vinda do Senhor Jesus Cristo.
• Assim, a “santificação”, como parte da salvação, está
relacionada à separação da propriedade exclusiva de
Deus (que somos nós) para uma vida que O glorifique
(Rm 12.1-2).
• Tendo paz com Deus, e tendo recebido uma nova vida,
o novo homem, dessa hora em diante, dedica-se ao
serviço de Deus.
• Comprado por elevado preço (1Pe 1.14-19), já não é
dono de si mesmo; não mais vive na prática do pecado,
mas serve a Deus de dia e de noite (Lc 2.37).
• Tal pessoa é santificada por Deus e, por sua própria
vontade, entrega-se a Ele para viver em santificação e
em novidade de vida.
• Somos santificados (1Co 1.2), e Ele é feito para nós
santificação (1Co 1.30).
• Ele é o autor da salvação eterna (Hb 12.2).
• O homem salvo, portanto, é aquele cuja vida foi
harmonizada com Deus, foi adotada na família divina, e
agora dedica-se a servi-Lo.
• Em outras palavras, sua experiência da salvação, ou
seu estado de graça, consiste em “justificação,
regeneração, adoção e santificação.
• Sendo justificado, ele pertence aos justos; sendo
regenerado, ele é filho de Deus; sendo santificado, ele é
santo, literalmente uma pessoa santa”.
• A santificação está consubstanciada na salvação
formando um conjunto integralizado, conforme vemos
em Hb 12.14, assim: "Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor“.
II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS
1. Sujeição às autoridades (v. 1).
2. O relacionamento do cristão (v. 2).
3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3).
• O cristão sincero deve obedecer aos governantes e
autoridades constituídas, desde que estes não
desrespeitem a Lei de Deus.
• Jesus mandou dar "a César o que é de César" e "a
Deus o que é de Deus" (Mt 22.21).
1. Sujeição às autoridades (v. 1).
• Nossa obediência às autoridades não é servil.
• Deve ser positiva e crítica.
• Calvino afirma que a igreja deve ser a consciência do
Estado, alertando-o sempre de seu papel.
• O poder das autoridades possui balizas e limites.
• O Estado não pode ser absolutista, divinizado,
encabrestando as consciências, violentando e
determinando o foro íntimo das pessoas.
• A atitude a assumir em face das autoridades é sujeição.
• O termo “hypotalassesthai” não implica de modo algum
um servilismo.
• Trata-se de uma sujeição como convém no Senhor.
• Essa sujeição visa evitar a desordem e promover a paz.
• Conforme o v. 5, a obediência à autoridade não tem o
caráter de resignada submissão inspirada pelo temor ou
medo, seja de multa, seja de prisão.
• Sua obediência não é só por medo de conseqüências.
Você obedece por questão de consciência, pois aceita
que a autoridade vem de Deus e quando obedece a
autoridade, obedece a Deus - Deus é a fonte de toda
autoridade e os que exercem autoridade na terra o
fazem por delegação divina.
• A autoridade precisa reconhecer que sua autoridade é
delegada. Quem exerce autoridade, a exerce debaixo da
autoridade de Deus. Está subalterno à autoridade de
Deus. Foi constituído por Deus para governar de
conformidade com a justiça.
• É a autoridade de Deus que se exerce, quando exercem
as autoridades civis sua autoridade a serviço do bem.
• Aqui, vemos quatro comportamentos éticos, exigidos
dos cristãos. Vejamos:
• a) Não infamar a ninguém.
• É pecado muito grave caluniar alguém, seja na igreja,
seja fora dela. É passível de sanção judicial ou
condenação na justiça humana.
• Muito mais, na Lei de Deus. Normalmente, a infâmia é
ditada com intenção de prejudicar o outro. O cristão
deve cultivar o fruto do Espírito da "benignidade", que é
a qualidade de quem só faz o bem (Gl 5.22).
2. O relacionamento do cristão (v. 2).
• Segundo o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa,
"difamar" vem do latim "diffamare", e significa "falar mal
de".
• Enredo, intriga, bisbilhotice, chocarrice, desordem,
balbúrdia.
• Difamação quer dizer também mentira, embuste.
Porque; ora fala-se de um erro na vida de uma pessoa,
ora inventa-se ou aumenta-se.
• Mexerico é também uma maneira covarde de se falar da
vida alheia porque ocorre na ausência daquele de quem
se fala.
• O mexerico não leva assinatura, não implica em
responsabilidades.
• O difamador teme as implicações das suas palavras
porque no fundo não sabe se é verdade aquilo que diz.
• Ao espalhar contendas, fomentar divisões e discórdias
no meio do povo de Deus o difamador age como
instrumento do diabo, praticando abominação contra o
Senhor.
• Deus condena esta prática: "Quem, Senhor, habitará no
Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo
monte? ...Aquele que não difama com sua língua, não
faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu
próximo" (Sl 15.1-3); "O que encobre o ódio tem lábios
falsos, e o que difama é um insensato" (Pv 10.18); "O
homem perverso levanta a contenda , e o difamador
separa os maiores amigos" (Pv 16.28).
b) Não ser contencioso.
• Contendas nas igrejas geralmente têm resultados muito
prejudiciais. Infelizmente em algumas reuniões, até
mesmo de ministros cristãos, vemos pessoas
contendendo umas com as outros, por causa de
interesses políticos ou pessoais. Isso não agrada a
Deus (2 Tm 2.24).
• “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos
tal costume, nem as igrejas de Deus” (1Co 11.16).
• É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a
ocorrência de conflitos.
• Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou
mesmo entre a própria liderança.
• Em Tiago 4.1-10 lemos acerca de “Guerras e
contendas”, duas palavras que denotam que estava
havendo divisões, rixas e competições dentro da Igreja
de Cristo (Será que esse era um problema só do tempo
de Tiago?).
• Donde vem então as guerras e contendas? - pergunta
Tiago. Ele mesmo responde: “Dos vossos deleites”, ou
seja, o espírito de contenda entre os irmãos é produto
da carnalidade humana, da carne trabalhada pelo
intenso desejo de prazer, de satisfação.
• Então Tiago enumera uma série de atitudes erradas
daqueles irmãos: - Cobiça: Desejar melhores condições
de vida não é errado.
• É uma legítima aspiração humana. Mas “cobiçar” aqui
não é uma aspiração legítima.
• É um desejo não inspirado por Deus.
• Inveja: Significa aqui “arder em ciúmes “pelas posses
alheias. - Pedidos mal feitos: Lembremo-nos das
palavras de Jesus em Mt 7.7,8.
• Muitas vezes pedimos e não recebemos porque
pedimos mal.
• São os deleites, os prazeres que nos levam a pedir mal,
de forma desfocada da vontade divina.
• Amor ao mundo: Importa lembrar aqui que “mundo” não
são as pessoas.
• “Deus amou o mundo...”Temos um sentido moral no
termo: não é possível amar a Deus e ao conjunto de
valores pervertidos que se opõe a Ele.
• “Infiéis” traz literalmente o sentido de “adultério”.
• O cristão deu seu coração a Jesus Cristo.
• Apaixonou-se por Ele.
• Amar o mundo é adulterar contra Cristo, é dividir o amor
que lhe foi prometido.
c) Ser modesto.
• A modéstia deve ser evidente na vida de homens e
mulheres cristãos.
• Revela a simplicidade exortada por Jesus, em seu
evangelho: "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de
lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e
símplices como as pombas" (Mt 10.16).
• Como cristãos, nosso comportamento define o tom de
como os outros nos vêem e dão valor a nossa fé.
• Modéstia é o mesmo que simplicidade e temperança
em todas as coisas.
• Paulo convoca todo cristão a que seja “hospitaleiro,
amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha
domínio próprio” (Tt 1.8).
• E é assim que devemos ser.
• Nossa vida deve ser marcada pela abstinência
voluntária em meio ao luxo extravagante.
• Recusamo-nos a permitir que o luxo e a ostentação
penetrem em nosso estilo de vida.
• Nosso uso dos recursos é sempre moderado pela
necessidade humana.
d) Mostrar "mansidão para com todos os homens".
• Deve ser característica marcante, do servo de Deus, ser
"manso e humilde de coração", como Jesus ensinou (Mt
11.29).
• Além de não ser interessante a contenda, no meio
cristão, o crente precisa ser "manso para com todos,
apto para ensinar, sofredor" (2 Tm 2.24b).
• Esta bem-aventurança está na contra-mão dos valores
do mundo – O mundo rejeita os valores do Reino de
Deus.
• A humanidade pensa em termos de força, de poderio
militar, bélico, econômico, político.
• Quanto mais agressivo, mais forte.
• Esse é o pensamento do mundo.
• Jesus, porém, diz que não são os fortes e os arrogantes
que são felizes; nem são eles que vão herdar a terra,
mas os mansos.
• Ser cristão é ser totalmente diferente.
• Somos uma nova criatura.
• A mansidão não é apenas uma boa índole, uma pessoa
educada socialmente.
• Não apenas algo externo, convencional, mas uma
atitude interna, uma obra da graça no coração, fruto do
Espírito.
• Spurgeon dizia que “ser manso não é virtude, é graça”.
• Ninguém é naturalmente manso.
• Só aqueles que reconhecem que nada merecem diante
de Deus e choram pelos seus próprios pecados, podem
ser mansos diante de Deus e dos homens.
• Vivíamos entregues ao pecado e longe de Deus, mas
Cristo nos salvou e nos purificou.
• Como novas criaturas não temos mais prazer no
pecado.
• Observe, a seguir, algumas características, segundo
Paulo que caracterizam o homem que vive segundo a
carne:
3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3).
• Segundo a bíblia, carnal é a pessoa dirigida, governada
pela carne, isto é, a natureza pecadora herdada de
Adão, a disposição interior que é inclinada para o
pecado, para o que é mal.
• É chamada de Velha Natureza, Velho Homem, Natureza
Adâmica e Natureza Terrena ou Natureza carnal.
• Todo ser humano já nasce com ela, independente da
sua escolha.
• No decorrer da vida, esta natureza carnal precisa ser
regenerada e a única coisa que a regenera é o novo
nascimento Porque “o que é nascido da carne (o que é
humano) é carne...”. (Jo 3.6); “... aquele que não nascer
de novo não pode ver o Reino de Deus”. (Jo 3.3).
a) Insensatez.
• Refere-se à velha vida, plena de loucura, imprudência,
leviandade e incoerência, que leva muitos à perdição
eterna.
• Na parábola das dez virgens, Jesus chama a atenção
para as cinco "loucas" ou insensatas, que não se
preveniram com o azeite para esperar o noivo (Mt 25.1-
13).
• Jesus também falou sobre o homem "insensato", que
edifica sua casa sobre a areia (Mt 7.26).
• O desastre espiritual torna-se inevitável.
• Há um grupo de homens e mulheres que está se
perdendo e Jesus lhes disse: “Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele
que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mt
7.21).
• Uma indagação desde já se coloca: O que é fazer a
vontade do Pai? É ter a comunhão, a dependência e o
relacionamento com a fonte do poder que é Cristo.
• E logo vem a segunda indagação:
• Por que você está na Igreja à qual pertence?
• Por que o pastor pregou um sermão bonito?
• Por que sua mãe pediu?
• Por que a doutrina lhe convenceu?
• Você está na Igreja porque os irmãos são muito
amorosos?
• Por que gosta do templo? Por que não gostou de outra
Igreja?
• Pois bem, a meu sentir, tudo isso é edificar na areia, sua
casa vai ruir.
• Mas se você é cristão porque se apaixonou por Cristo,
porque Jesus é tudo na sua vida e ela passou a ser uma
permanente dependência de Jesus, então você
construiu sua casa na Rocha.
b) Desobediência.
• A desobediência foi o primeiro pecado cometido pelo
homem (Rm 5.19).
• E desde então é a "mãe" de todos os pecados,
cometidos, em todos os tempos (Rm 11.30), por aqueles
que são "filhos da desobediência" (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6).
• Todo aquele que está sem Cristo é controlado pelo
“príncipe das potestades do ar”, isto é, Satanás.
• Sua mente é obscurecida por Satanás, para que não
veja a verdade de Deus (cf. 1 Co 4.3,4).
• Tais pessoas estão escravizadas pelo pecado e
concupiscências da carne (v. 3; Lc 4.18).
• A pessoa irregenerada, por causa de sua condição
espiritual não poderá compreender, nem aceitar a
verdade à parte da graça de Deus (vv.5, 8; 1 Co 1.18; Tt
2.11-14).
c) Extravio.
• Sem Deus, sem a salvação em Cristo, o homem é um
perdido, como ovelha sem pastor (Mt 9.36).
• É uma situação difícil e por vezes desesperadora.
• Mas é feliz quem faz como o "filho pródigo", que tomou
a decisão sábia de retornar humilhado à casa do pai,
onde foi recebido com amor e misericórdia (Lc 15.18-
24).
• A pessoa sem Cristo é responsável pelo seu pecado,
pois Deus dá a cada ser humano uma medida de luz e
graça, com a qual possa buscar a Deus e escapar da
escravidão do pecado, mediante a fé em Cristo (Jo 1.9;
Rm 1.18-32; 2.1-6).
d) Servindo a "várias concupiscências e deleites".
• Outra tradução fala de "paixões e prazeres", que
dominam a vida do homem sem Deus.
• Os deleites da carne impedem que o homem se
converta a Deus de verdade, sufocado pelos "espinhos"
da vida (Lc 8.14).
• As concupiscências da vida, ou os desejos exacerbados
da carne são impedimento para uma vida de santidade e
fidelidade a Jesus (1 Pe 4.3; Jd 16).
• Concupiscência é grande desejo de bens ou gozos
materiais, apetite sensual.
• O apóstolo Paulo nos exorta dizendo: “Andai em Espírito
e não cumprireis a concupiscência da carne, porque a
carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a
carne; e estes opõem-se um ao outro para que não
façais o que quereis” (Gl 5.16-17).
• É a fonte da corrupção deste mundo - 2Pd 1.4; é coisa
vil, e não poderia ser colocada no homem por Deus - Cl
3.5; escarnece do próprio Deus 2Pd 3.3-4.
• Os apóstolos predisseram que no último tempo haveria
escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias
concupiscências.
• “Estes são os que causam divisões, sensuais, que não
têm o Espírito” (Jd 17-19).
e) "Vivendo em malícia e inveja".
• Malícia é sinônimo de maldade, perversidade,
malignidade, o que não deve fazer parte da vida cristã
(Ef 4.31; Cl 3.8); a inveja é outro sentimento indigno
para um cristão sincero.
• A inveja é "a podridão dos ossos" (Pv 14.30).
• Malícia é a tendência para julgar, dizer, agir com
maldade; dolo, má-fé.
• O malicioso é aquele que vê maldade em tudo o que
acontece ou em tudo que ouve.
• Como ele é uma pessoa maldosa, ele tem a tendência
de achar que todos em sua volta também o são, e por
isso, faz prejulgamento das pessoas, baseado na sua
própria experiência.
• O problema da malícia é que ela faz com que a pessoa
que a pratica iguale a todos por baixo.
• A malícia é uma lente que faz a pessoa ver
sujeira/impureza em todos e em tudo.
• E, 1 Co 14.20 diz "Irmãos, não sejais meninos no
entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos
no entendimento".
• Por que meninos na malícia? - Porque as crianças
confiam nas pessoas, não as vê como inimigas ou como
perigosas.
• A criança é naturalmente ingênua, pura, sincera.
• É assim que todo aquele que é nascido de novo, pela
Palavra deve ser e de se comportar.
• Inveja é o sentimento que faz a pessoa desejar o que a
outra tem (pode ser tanto bens materiais ou mesmo
qualidades inerentes ao ser).
• Mas, o problema é que o invejoso não deseja ter uma
coisa semelhante à que a outra pessoa tem, mas ter
exatamente a mesma coisa, ou, não sendo lhe sendo
possível ter a mesma coisa, o invejoso deseja que o
bem da outra pessoa lhe seja tirado.
• O invejoso não suporta saber que tem alguém no grupo
que ele freqüenta melhor ou maior que ele.
• Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser
definida como uma vontade frustrada de possuir os
atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que
deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela
incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
f) Odiosos, odiando "uns aos outros".
• A "lavagem da regeneração do Espírito Santo" nos faz
"justificados pela sua graça" e herdeiros da vida eterna
(3.4-7).
• João adverte-nos ao dizer que "qualquer que aborrece a
seu irmão é homicida.
• E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente
nele a vida eterna" (1 Jo 3.15).
• No Antigo Testamento, só era homicida quem matasse
alguém com algum tipo de objeto perigoso.
• No evangelho da graça de Deus, é homicida quem, no
coração, odeia o seu irmão.
• De forma que eu não posso condenar os outros, por
aquilo que eu fazia quando ainda estava na mesma
situação do meu próximo. Deve haver compreensão
nisto.
• Este texto responde ao que foi escrito no texto anterior
em que o autor descreve sobre a necessidade de servos
mansos no tratamento para com os outros.
• Se hoje nós somos pessoas que se esforçam para
vivermos uma vida mais justa, não podemos nos
esquecer de que antes de nos convertermos ao
evangelho de Cristo, vivíamos como os incrédulos vivem
no mundo.
• Essas são características próprias daqueles que ainda
não se converteram pelo poder do evangelho de Cristo.
• O homem natural é dominado pela malícia, se deixa
levar pela inveja para com o seu semelhante e o seu
coração tem facilidade de ser infectado pelo ódio e pela
raiva.
• Antes de sermos transformados em uma nova criatura
pela influencia do evangelho das boas novas, o que
prevalecia em nossos corações era o ódio por aqueles
que de alguma maneira nos faziam oposição ou nos
contrariasse.
• Quem não tem Deus em sua vida, só pensa em
prejudicar o seu próximo.
III –AS BOAS OBRAS E O TRATO COM
OS HEREGES
1. A prática das boas obras (v. 8).
2. Como tratar com os hereges (v. 10).
• Praticar boas obras faz parte do dia a dia do servo ou da
serva de Deus. "Porque somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10).
• Quem está em Cristo tem prazer em praticar aquilo que
é bom e agradável ao seu próximo e a Deus.
1- A prática das boas obras (v. 8).
• praticar boas obras faz parte da nossa criação em
Cristo, fomos criados para viver com Deus e manifestar
sua presença na face da terra.
• Não são elas que nos justificam ou dão acesso à
salvação.
• Pelo contrário, são conseqüência da vida de Cristo em
nós.
• São fruto de alguém que já recebeu uma nova natureza
e produz um novo fruto.
• Nosso Senhor testificou que as boas obras do mundo
são más.
• "O mundo não vos pode aborrecer, mas ele aborrece a
mim, porquanto dele testifico que as suas obras são
más", (Jo 7.7).
• Ele também testificou em relação aos fariseus, que em
todas as obras que faziam eram só para serem louvados
pelos homens.
• "E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos
homens; pois trazem largas filacterios, e alargam as
franjas dos seus vestidos" (Mt 23.5).
• Lemos ainda sobre as obras mortas, as obras da carne
e as obras de Satanás.
• Por isto precisamos fazer uma distinção ao tratarmos
sobre o assunto de boas obras.
• As Escrituras tornam bem claro que ninguém, a não ser
os salvos, podem fazer isto.
• "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para
as boas obras" (Ef 2.10).
• "Portanto os que estão na carne não podem agradar a
Deus" (Rm 8.8).
• As boas obras são o fruto do Espírito, e ninguém, a não
ser os salvos, tem o Espírito.
• As boas obras são o resultado e não a causa da
salvação.
• A ordem divina é salvação, depois o serviço. Somos
salvos para servir a Deus e aos outros.
• Em cada campo, exceto na mecânica, é preciso que
haja vida antes da atividade.
• Cada homem, por natureza, está morto em pecados e
alienado de Deus.
• A crença que o pecador pode trabalhar para ganhar a
salvação é uma das piores heresias.
• "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas
segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do Espírito Santo" (Tt 3.5).
• Paulo ensina que devemos evitar os falsos mestres, não
nos envolvendo em suas discussões tolas.
• Muitas vezes acabamos discutindo e dando uma
atenção demasiada aos ensinos que são contrários a
Palavra de Deus.
2. Como tratar com os hereges (v. 10).
• Temos de lidar com escarnecedores com sabedoria (Pv
26:4-5).
• Não devemos imitar os modos de um tolo por nos
envolver em discussões intermináveis; mas devemos
responder brevemente [com profundidade mas
brevemente, e uma única vez] aos argumentos do tolo,
para que ele não saia por ai pensando que não há
respostas e, assim, considerar-se um sábio, em sua
própria presunção.
• É difícil lidar com as pessoas que estão no laço do
diabo.
• Elas, muitas vezes, zombam da verdade e são
arrogantes e orgulhosas em relação àqueles que a
pregam, e somos tentados a responder na mesma
moeda.
• Mas, se você os tratar de forma semelhante a
como eles nos tratam, nós só vamos incitar mais
ódio neles (Pv 15.1).
• Veja como Policarpo, discípulo dos apóstolos tratava um
herege: “O próprio Policarpo, quando Marcião, um dia,
se lhe avizinhou e lhe dizia: “Prazer em conhecê-lo”,
respondeu: “Eu te conheço como o primogênito de
Satã”; tanta era a prudência dos apóstolos e dos seus
discípulos, que recusavam comunicar, ainda que só com
a palavra, com alguém que deturpasse a verdade, em
conformidade com o que Paulo diz: “Foge do homem
herege depois da primeira e da segunda correção,
sabendo que está pervertido e é condenado pelo seu
próprio juízo” (Tt.3.10-11).

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A graça de Deus e suas manifestações

  • 2. VERDADE PRÁTICA • “...A graça de DEUS emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de CRISTO JESUS...”
  • 3. LEITURA DIÁRIA Segunda - Ef 2.8 • O homem é salvo pela graça, por meio da fé Terça - Jo 5.24 • Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em condenação Quarta - At 20.24 • Dando testemunho do "evangelho da graça de DEUS" Quinta - Mc 1.15 • É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em JESUS CRISTO Sexta - 2 Co 5.17 • Todos os que estão em JESUS CRISTO são novas criaturas Sábado - Hb 12.14 • Sem santificação ninguém verá o SenhOR.
  • 4. OBJETIVO GERAL • “...Ensinar que a Graça de DEUS é a mais extraordinária e maravilhosa manifestação do seu amor pela humanidade, por intermédio de JESUS CRISTO, o seu Filho...”
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Explicar as diversas manifestações da graça de DEUS. • Esclarecer a relação do crente em relação às autoridades e ao próximo. • Propor uma experiência de boas obras e o trato com os "hereges".
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS 1. A graça comum. 2. A graça salvadora. 3. Graça justificadora e regeneradora. 4. Graça santificadora. II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS 1. Sujeição às autoridades (v. 1). 2. O relacionamento do cristão (v. 2). 3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3). III. AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES 1. A prática das boas obras (v. 8). 2. Como tratar com os hereges (v. 10).
  • 7. PONTO CENTRAL “...A graça de DEUS alcançou-nos por intermédio do sacrifício vicário de JESUS...”
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Tito 2.11-14; 3.4-6 11) Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12) ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, 13) aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO, 14) o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
  • 9. Tt 3.4 4) Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5) não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6) que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO, nosso Salvador
  • 10. TEXTO ÁUREO • "...Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens..." (Tt 2.11).
  • 11. INTRODUÇÃO • A graça de DEUS é a mais extraordinária manifestação do seu amor para com a humanidade. • Mas esta só pode usufruir os benefícios desse recurso divino, se reconhecer o seu estado miserável, em termos espirituais, e converter-se mediante a aceitação de CRISTO como Salvador.
  • 12. • Segundo a Bíblia, todos nós pecamos (Ec 7.20, Rm 3.23, 1Jo 1.8). • Como resultado do pecado, todos nós merecemos a morte (Rm 6.23) e julgamento eterno do lago de fogo (Ap 20.12-15). • Com isso em mente, todo dia que vivemos é um ato de misericórdia de Deus. • Posto que a graça traz salvação, é crucial compreender o que a graça significa.
  • 13. • A graça de Deus é seu favor ativo em outorgar o maior dom aos que merecem o maior castigo. • Essa graça penetrou em nossas trevas morais e espirituais. • Difere de misericórdia, embora algumas vezes as Escrituras usem a graça como um sinônimo de misericórdia. Graça é favor imerecido. • O termo no original grego é charis, que deriva de charizomai. Esta palavra significa “mostrar favor para” e assume a bondade do doador e a indignidade do receptor. Quando charis é usada para indicar a atividade de Deus, significa “favor não merecido”; assim, dizemos que nós recebemos a graça de Deus
  • 14. • Estamos dizendo, ao mesmo tempo, que somos indignos dela e que não podemos trabalhar por ela. • Desta maneira, definimos graça como ela é usada no Novo Testamento, ou seja, "O eterno e absolutamente livre favor de Deus concedido a pessoas indignas e culpadas na doação de bênçãos espirituais e eternas".
  • 15. I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS 1. A graça comum. 2. A graça salvadora. 3. Graça justificadora e regeneradora. 4. Graça santificadora.
  • 16. • Graça vem da palavra hebraica hessed, e do termo grego charis, cujo sentido mais comum é o de “favor imerecido que Deus concede ao homem, por seu amor, bondade e misericórdia”. • A partir dessa conceituação, podemos ver a “graça comum”, pela qual Deus dá aos homens as estações do ano, o dia, a noite, a própria vida, ou seja, todas as coisas (At 17.25b). 1 - A graça comum.
  • 17. • Graça comum é um conceito teológico do protestantismo, primariamente em círculos calvinistas ou reformados, que se refere à graça de Deus que é comum a toda a humanidade. • Ela é comum porque seus benefícios se estendem a todos os seres humanos sem distinção.
  • 18. • Ela é graça porque é concedida por Deus em Sua soberania. • Neste sentido, a graça comum distingue-se da concepção calvinista de graça especial ou graça salvadora, que se estende somente aos escolhidos por Deus para a redenção.
  • 19. • Wayne Grudem assim explica a Graça Comum: “Podemos definir graça comum da seguinte maneira: • Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. • A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens e não é restrito aos crentes ou aos eleitos somente”. • Nos círculos Arminianos, o termo correto seria Graça Preveniente, vista como sendo uma graça universal, ou graça comum.
  • 20. • Porém, o termo graça comum tem conotações bem diferentes, especialmente quando estudado à luz da fé reformada (Calvinista), que expressa a idéia de que esta graça se estende a todos os homens, em contraste com a graça particular, que limita a uma parte da humanidade, a saber, os eleitos.
  • 21. • A graça preveniente é uma doutrina arminiana crucial, na qual os calvinistas também acreditam, mas os arminianos a interpretam diferentemente. • A graça preveniente é simplesmente aquela graça de Deus que convence, chama, ilumina e capacita, e que precede a conversão e torna o arrependimento e a fé possíveis.
  • 22. • Os calvinistas a interpretam como irresistível e eficaz; a pessoa em quem ela opera irá crer e arrepender-se para salvação. • Os arminianos a interpretam como resistível; as pessoas são sempre capazes de resistir à graça de Deus, como a Escritura chama a atenção (At 7.51). • Mas sem a graça preveniente, elas inevitavelmente e inexoravelmente resistirão à vontade de Deus por causa de sua escravidão ao pecado.
  • 23. A GRAÇA COMUM Wayne Grudem I. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA A. Introdução e definição • Quando Adão e Eva pecaram, tornaram-se réus da punição eterna e da separação de Deus (Gênesis 2:17). • Do mesmo modo, hoje, quando os seres humanos pecam, eles se tornam à punição eterna: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).
  • 24. • Isso significa que, uma vez que as pessoas pecam, a justiça de Deus requer somente uma coisa, que elas sejam eternamente separadas de Deus, alienadas da possibilidade de experimentar qualquer bem da parte d’Ele.
  • 25. • Mas, de fato, Adão e Eva não morreram imediatamente (embora a sentença de morte começasse a ser aplicada na vida deles no dia em que pecaram). • A execução plena da sentença de morte foi retardada por muitos anos. • Além disso, milhões de seus descendentes até o dia de hoje não morrem nem vão para o inferno tão logo pecam, mas continuam a viver por muitos anos, desfrutando bênçãos incontáveis nesta vida.
  • 26. • Como pode ser isso? Como Deus pode continuar a conferir bênçãos a pecadores que merecem somente a morte, não somente aos que finalmente serão salvos, mas também a milhões que nunca serão salvos, cujos pecados nunca serão perdoados?
  • 27. • A respostas a essas perguntas é que Deus concede- lhes graça comum. • Podemos definir graça comum da seguinte maneira: Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. • A palavra comum aqui significa algo que É DADO A TODOS OS HOMENS E NÃO É RESTRITO AOS CRENTES OU AOS ELEITOS SOMENTE.
  • 28. • Diferentemente da graça comum, a graça de Deus que leva pessoas à salvação é muitas vezes chamada “graça salvadora”. • Naturalmente, quando falamos a respeito da “graça comum” e da “graça salvadora”, não estamos sugerindo que há duas diferentes espécies de graça no próprio Deus, mas apenas estamos dizendo que a graça de Deus se manifesta no mundo de duas maneiras diferentes. • A graça comum é diferente da graça salvadora quanto aos resultados (ela não traz salvação), seus destinatários (é dada aos crentes e descrentes igualmente) e sua fonte (ela não flui diretamente da obra expiatória de Cristo.
  • 29. • .visto que a morte d’Ele não obtém nenhuma medida de perdão, e, portanto, nem os crentes nem os descrentes fazem jus às suas bênçãos.
  • 30. B. Exemplos de graça comum • Se olhamos para o mundo ao nosso redor e o contrastamos com o fogo do inferno que ele merece, podemos ver imediatamente a abundante evidência da graça comum de Deus em milhares de exemplos na vida diária. • Podemos distinguir diversas categorias específicas nas quais essa graça comum pode ser vista.
  • 31. 1. A esfera física. • Os descrentes continuam a viver neste mundo somente por causa da graça comum de Deus, cada vez que as pessoas respiram é pela graça, pois o salário do pecado é a morte, não a vida.
  • 32. • Além disso, a terra não produz somente espinhos e ervas daninhas (Gênesis 3:18), nem permanece um deserto ressequido, mas a graça comum de Deus provê comida e material para roupa e abrigo, muitas vezes em grande abundância e diversidade. • Jesus disse: “...Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus...” • “...Porque Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos...” (Mateus 5:44,45).
  • 33. 2. A esfera intelectual. • Satanás é “mentiroso e pai da mentira” e “não há verdade nele” (João 8:44). • Porque lhe foi dado ter domínio sobre o mal e sobre a irracionalidade e comprometimento com a falsidade que acompanha o mal radical. • A graça comum de Deus na esfera intelectual é vista no fato de que todas as pessoas têm certo conhecimento de Deus: • “...porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças...” (Romanos 1:21).
  • 34. • Isso significa que há um senso da existência de Deus e muitas vezes a fome de conhecer Deus que Ele permite que permaneça no coração das pessoas, embora isso resulte muitas vezes em muitos religiões diferentes criadas pelos homens. • Portanto, mesmo quando falando a pessoas que sustentavam religiões falsas, Paulo pôde encontrar um ponto de contato com respeito ao conhecimento da existência de Deus, exatamente como fez quando falou aos filósofos atenienses: • “...Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos [...] o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio...” (Atos 17:22,23).
  • 35. • A graça comum de Deus na esfera intelectual também resulta na capacidade de captar a verdade e distingui-la do erro e de experimentar crescimento em conhecimento que pode ser usado na investigação do universo e na tarefa de dominar a terra.
  • 36. 3. A esfera moral. • Pela graça comum Deus também refreia as pessoas de serem tão más quanto poderiam. • Novamente o reino demoníaco, totalmente dedicado ao mal e à destruição, proporciona um contraste claro com a sociedade humana, na qual o mal é claramente refreado.
  • 37. • As pessoas muitas vezes estabelecem leis ou têm costumes que respeitam a santidade do casamento e da família, protegem a vida humana e proíbem o roubo e a falsidade no falar. • Por causa disso, elas muitas vezes seguem caminhos moralmente retos e exteriormente andam conforme os padrões morais encontrados na Escritura. • Embora a conduta moral delas não possa ganhar méritos com Deus, visto que a Escritura claramente diz que “diante de Deus ninguém é justificado pela Lei” (Gálatas 3:11) e “...Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer...” (Romanos 3:12).
  • 38. 4. A esfera da criatividade. • Deus distribuiu medidas significativas de capacidade em áreas artísticas e musicais, assim como em outras esferas nas quais a criatividade e a habilidade podem expressar-se, como praticar esportes, cozinhar, escrever, e assim por diante.
  • 39. • Além disso, Deus nos dá a capacidade de apreciar a beleza em muitas áreas da vida. (NÃO É LIVRE ARBÍTRIO – Ele nos dá a capacidade de escolhas, que PARA Ele, não é surpresa, más nos tira da condição de réu a resposta do réu pode consistir em contestação. • “...Eu não sabia, não tive escolha, não me avisaram...”
  • 40. 5. A esfera da sociedade. • A graça de Deus também é evidente na existência de várias organizações e estruturas na raça humana. • Vemos isso primeiramente na família humana, ressaltado pelo fato de que Adão e Eva permaneceram marido e mulher após a queda e então tiveram filhos, homens e mulheres (Gênesis 5:4).
  • 41. • Os filhos de Adão e Eva casaram-se e formaram famílias para si mesmos (Gênesis 4:17,19,26). • A família humana permanece ainda hoje, não simplesmente como instituição para os crentes, mas para todas as pessoas.
  • 42. 6. A esfera religiosa. • Mesmo na esfera da religião humana, a graça comum de Deus traz algumas bênçãos para as pessoas incrédulas. • Jesus nos diz: “...Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem...” (Mateus 5:44). • E desde que não há qualquer restrição no contexto para que se ore simplesmente pela salvação deles e como a ordem de orar pelos que nos perseguem é combinada com a ordem de amá-los, parece razoável concluir que Deus pretende responder a nossas orações pelos que nos perseguem em muitas áreas de suas vidas.
  • 43. • Aqui “Salvador” não significa restritamente “quem perdoa pecados e dá vida eterna”, porque tais coisas não são dadas aos que não crêem. • “Salvador” deve ter aqui um sentido mais geral, a saber, “quem resgata da miséria, quem liberta”.
  • 44. 7. A graça comum não salva pessoas. • A despeito de tudo isso, devemos perceber que a graça comum é diferente da graça salvadora. • A graça comum não muda o coração humano nem traz pessoas ao genuíno arrependimento ou à fé ela não pode salvar e não salva pessoas (embora na esfera intelectual e moral ela possa preparar as pessoas para torná-las mais dispostas a aceitar o evangelho). • A graça comum refreia o pecado, mas não muda a disposição fundamental de pecar nem purifica a natureza humana decaída.
  • 45. • Isso não indica de forma alguma que eles são mais favorecidos por Deus no sentido absoluto ou que eles vão ganhar qualquer coisa relativa à salvação eterna, mas significa somente que Deus distribui as bênçãos da graça comum de vários modos. • Muitas vezes concedendo bênçãos bastante significativas a descrentes.
  • 46. • Graça comum não significa que quem a recebe será salvo. Mesmo uma porção excepcional de graça comum não significa que quem a recebe será salvo. • Até as pessoas mais habilidosas, mas inteligentes, mais ricas e poderosas no mundo ainda carecem do evangelho de Jesus Cristo ou serão condenadas eternamente! Os nossos vizinhos mais bondosos e de moral mais elevada ainda carecem do evangelho de Jesus Cristo ou serão condenados eternamente! • Exteriormente pode parecer que eles não têm necessidade algumas, mas a Escritura ainda diz que os descrentes são “inimigos de Deus” (Romanos 5:10; cf. Colossenses. 1:21; Tiago 4:4) e são “contra” Cristo (Mateus 12:30).
  • 47. • “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (2.11). • Está à disposição de “todos os homens”, mas só é alcançada por aqueles que crêem em Deus, e aceitam a Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador. • Por intermédio dela, Deus salva, justifica e adota o pecador como filho (Jo 1.12). 2- A graça salvadora.
  • 48. • A graça salvadora é aquela que vem sobre o homem, “morto em seus delitos e pecados” (Ef 2.1), incapaz de ter qualquer reação em relação a tudo que diz respeito a Deus para “vivificá-lo juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). • É a graça que confere salvação (At 15.11; Rm 3.24; 5.15; 11.6; Tt 2.11).
  • 49. • A graça salvadora confere ao homem habilidades em todos os campos e esferas da vida, capacita-o a fazer boas obras e o leva a um compromisso mais sério com Deus e o sagrado.
  • 50. • Muito embora, alguns, hoje em dia, têm tentado baratear a graça salvadora de Deus, oferecendo salvação como se fosse mercadoria estendida em um balcão, o que se percebe de bíblico e teológico nesse conceito é que a graça salvadora de Deus é oferecida para a justificação e vem atrelada a uma mudança de iniciativa e postura. • O apóstolo Paulo escreveu que “é pela graça que sois salvos” (Ef 2.8). • Isso quer dizer que o homem nada fez e nada faz nesse processo de salvação. • Ele é paciente, o agente é Deus em sua graça. Pode-se concluir que salvação é graça de Deus derramada na vida dos eleitos em Cristo (Ef 1.4).
  • 51. • Nitidamente, não se trata de uma graça dispensada a todos os homens, mas a um grupo especial, e especial em Cristo. • Paulo, em vários textos, refere-se à igreja como eleita. • Perceba que a igreja não elege, mas é eleita, ou seja, mais uma vez depara-se com o favor imerecido de Deus – com a graça.
  • 52. • Mas, uma graça que não se iguala à comum, pois não é outorgada a todos os homens. • A essa graça, os teólogos chamam graça salvadora.
  • 53. • A Graça de Deus é a fonte da justificação do homem (Rm 3.21-26). Uma vez nascida de novo, a pessoa passa a ser "nova criatura" (2 Co 5.17), tomando parte na família de Deus: "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus" (Ef 2.19). 3- Graça justificadora e regeneradora.
  • 54. • Justificação é o ato de Deus pelo qual Ele declara justo aquele que crê em Jesus Cristo. • O homem, que era culpado e condenado perante Deus, agora é absolvido e declarado justo pelo próprio Deus (justificado), por meio de Jesus Cristo (Rm 5.1). • Nos que estão em Cristo, a justiça de Deus é manifestada (2Co 5.21) e por Ele obtemos o perdão dos pecados (Ef 1.7). • Regeneração e Adoção – regenerar significa gerar de novo.
  • 55. • O homem, morto em transgressões e ofensas, precisa de uma nova vida em Cristo, sendo esta concedida pelo ato divino do novo nascimento (Jo 1.12,13; 3.3-5). • Sugere uma cena familiar.
  • 56. • O crente é um com Cristo, em virtude de sua morte expiatória e do Seu Espírito vivificante. • Nele somos feitos novas criaturas, com uma nova vida (2Co 5.17). • O novo homem, em Cristo, torna-se herdeiro de Deus e membro de Sua família (Rm 8.14-17).
  • 57. • A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do convertido, se ele se dispuser a negar-se a si mesmo para ter uma vida de santidade. • A falta de santificação anula os efeitos da regeneração e da justificação. • Diz a Bíblia: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). 4- Graça santificadora.
  • 58. • A salvação é um processo que se inicia na conversão e termina na ressurreição de nossos corpos, no dia da vinda do Senhor Jesus Cristo. • Assim, a “santificação”, como parte da salvação, está relacionada à separação da propriedade exclusiva de Deus (que somos nós) para uma vida que O glorifique (Rm 12.1-2). • Tendo paz com Deus, e tendo recebido uma nova vida, o novo homem, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus.
  • 59. • Comprado por elevado preço (1Pe 1.14-19), já não é dono de si mesmo; não mais vive na prática do pecado, mas serve a Deus de dia e de noite (Lc 2.37). • Tal pessoa é santificada por Deus e, por sua própria vontade, entrega-se a Ele para viver em santificação e em novidade de vida.
  • 60. • Somos santificados (1Co 1.2), e Ele é feito para nós santificação (1Co 1.30). • Ele é o autor da salvação eterna (Hb 12.2). • O homem salvo, portanto, é aquele cuja vida foi harmonizada com Deus, foi adotada na família divina, e agora dedica-se a servi-Lo.
  • 61. • Em outras palavras, sua experiência da salvação, ou seu estado de graça, consiste em “justificação, regeneração, adoção e santificação. • Sendo justificado, ele pertence aos justos; sendo regenerado, ele é filho de Deus; sendo santificado, ele é santo, literalmente uma pessoa santa”. • A santificação está consubstanciada na salvação formando um conjunto integralizado, conforme vemos em Hb 12.14, assim: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor“.
  • 62. II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS 1. Sujeição às autoridades (v. 1). 2. O relacionamento do cristão (v. 2). 3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3).
  • 63. • O cristão sincero deve obedecer aos governantes e autoridades constituídas, desde que estes não desrespeitem a Lei de Deus. • Jesus mandou dar "a César o que é de César" e "a Deus o que é de Deus" (Mt 22.21). 1. Sujeição às autoridades (v. 1).
  • 64. • Nossa obediência às autoridades não é servil. • Deve ser positiva e crítica. • Calvino afirma que a igreja deve ser a consciência do Estado, alertando-o sempre de seu papel.
  • 65. • O poder das autoridades possui balizas e limites. • O Estado não pode ser absolutista, divinizado, encabrestando as consciências, violentando e determinando o foro íntimo das pessoas. • A atitude a assumir em face das autoridades é sujeição.
  • 66. • O termo “hypotalassesthai” não implica de modo algum um servilismo. • Trata-se de uma sujeição como convém no Senhor. • Essa sujeição visa evitar a desordem e promover a paz. • Conforme o v. 5, a obediência à autoridade não tem o caráter de resignada submissão inspirada pelo temor ou medo, seja de multa, seja de prisão. • Sua obediência não é só por medo de conseqüências. Você obedece por questão de consciência, pois aceita que a autoridade vem de Deus e quando obedece a autoridade, obedece a Deus - Deus é a fonte de toda autoridade e os que exercem autoridade na terra o fazem por delegação divina.
  • 67. • A autoridade precisa reconhecer que sua autoridade é delegada. Quem exerce autoridade, a exerce debaixo da autoridade de Deus. Está subalterno à autoridade de Deus. Foi constituído por Deus para governar de conformidade com a justiça. • É a autoridade de Deus que se exerce, quando exercem as autoridades civis sua autoridade a serviço do bem.
  • 68. • Aqui, vemos quatro comportamentos éticos, exigidos dos cristãos. Vejamos: • a) Não infamar a ninguém. • É pecado muito grave caluniar alguém, seja na igreja, seja fora dela. É passível de sanção judicial ou condenação na justiça humana. • Muito mais, na Lei de Deus. Normalmente, a infâmia é ditada com intenção de prejudicar o outro. O cristão deve cultivar o fruto do Espírito da "benignidade", que é a qualidade de quem só faz o bem (Gl 5.22). 2. O relacionamento do cristão (v. 2).
  • 69. • Segundo o dicionário Michaelis da Língua Portuguesa, "difamar" vem do latim "diffamare", e significa "falar mal de". • Enredo, intriga, bisbilhotice, chocarrice, desordem, balbúrdia. • Difamação quer dizer também mentira, embuste. Porque; ora fala-se de um erro na vida de uma pessoa, ora inventa-se ou aumenta-se. • Mexerico é também uma maneira covarde de se falar da vida alheia porque ocorre na ausência daquele de quem se fala.
  • 70. • O mexerico não leva assinatura, não implica em responsabilidades. • O difamador teme as implicações das suas palavras porque no fundo não sabe se é verdade aquilo que diz. • Ao espalhar contendas, fomentar divisões e discórdias no meio do povo de Deus o difamador age como instrumento do diabo, praticando abominação contra o Senhor.
  • 71. • Deus condena esta prática: "Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo monte? ...Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu próximo" (Sl 15.1-3); "O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que difama é um insensato" (Pv 10.18); "O homem perverso levanta a contenda , e o difamador separa os maiores amigos" (Pv 16.28).
  • 72. b) Não ser contencioso. • Contendas nas igrejas geralmente têm resultados muito prejudiciais. Infelizmente em algumas reuniões, até mesmo de ministros cristãos, vemos pessoas contendendo umas com as outros, por causa de interesses políticos ou pessoais. Isso não agrada a Deus (2 Tm 2.24).
  • 73. • “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (1Co 11.16). • É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a ocorrência de conflitos. • Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou mesmo entre a própria liderança.
  • 74. • Em Tiago 4.1-10 lemos acerca de “Guerras e contendas”, duas palavras que denotam que estava havendo divisões, rixas e competições dentro da Igreja de Cristo (Será que esse era um problema só do tempo de Tiago?). • Donde vem então as guerras e contendas? - pergunta Tiago. Ele mesmo responde: “Dos vossos deleites”, ou seja, o espírito de contenda entre os irmãos é produto da carnalidade humana, da carne trabalhada pelo intenso desejo de prazer, de satisfação. • Então Tiago enumera uma série de atitudes erradas daqueles irmãos: - Cobiça: Desejar melhores condições de vida não é errado.
  • 75. • É uma legítima aspiração humana. Mas “cobiçar” aqui não é uma aspiração legítima. • É um desejo não inspirado por Deus. • Inveja: Significa aqui “arder em ciúmes “pelas posses alheias. - Pedidos mal feitos: Lembremo-nos das palavras de Jesus em Mt 7.7,8.
  • 76. • Muitas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal. • São os deleites, os prazeres que nos levam a pedir mal, de forma desfocada da vontade divina.
  • 77. • Amor ao mundo: Importa lembrar aqui que “mundo” não são as pessoas. • “Deus amou o mundo...”Temos um sentido moral no termo: não é possível amar a Deus e ao conjunto de valores pervertidos que se opõe a Ele. • “Infiéis” traz literalmente o sentido de “adultério”. • O cristão deu seu coração a Jesus Cristo. • Apaixonou-se por Ele. • Amar o mundo é adulterar contra Cristo, é dividir o amor que lhe foi prometido.
  • 78. c) Ser modesto. • A modéstia deve ser evidente na vida de homens e mulheres cristãos. • Revela a simplicidade exortada por Jesus, em seu evangelho: "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16).
  • 79. • Como cristãos, nosso comportamento define o tom de como os outros nos vêem e dão valor a nossa fé. • Modéstia é o mesmo que simplicidade e temperança em todas as coisas. • Paulo convoca todo cristão a que seja “hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio” (Tt 1.8).
  • 80. • E é assim que devemos ser. • Nossa vida deve ser marcada pela abstinência voluntária em meio ao luxo extravagante. • Recusamo-nos a permitir que o luxo e a ostentação penetrem em nosso estilo de vida. • Nosso uso dos recursos é sempre moderado pela necessidade humana.
  • 81. d) Mostrar "mansidão para com todos os homens". • Deve ser característica marcante, do servo de Deus, ser "manso e humilde de coração", como Jesus ensinou (Mt 11.29). • Além de não ser interessante a contenda, no meio cristão, o crente precisa ser "manso para com todos, apto para ensinar, sofredor" (2 Tm 2.24b).
  • 82. • Esta bem-aventurança está na contra-mão dos valores do mundo – O mundo rejeita os valores do Reino de Deus. • A humanidade pensa em termos de força, de poderio militar, bélico, econômico, político. • Quanto mais agressivo, mais forte. • Esse é o pensamento do mundo. • Jesus, porém, diz que não são os fortes e os arrogantes que são felizes; nem são eles que vão herdar a terra, mas os mansos. • Ser cristão é ser totalmente diferente. • Somos uma nova criatura.
  • 83. • A mansidão não é apenas uma boa índole, uma pessoa educada socialmente. • Não apenas algo externo, convencional, mas uma atitude interna, uma obra da graça no coração, fruto do Espírito.
  • 84. • Spurgeon dizia que “ser manso não é virtude, é graça”. • Ninguém é naturalmente manso. • Só aqueles que reconhecem que nada merecem diante de Deus e choram pelos seus próprios pecados, podem ser mansos diante de Deus e dos homens.
  • 85. • Vivíamos entregues ao pecado e longe de Deus, mas Cristo nos salvou e nos purificou. • Como novas criaturas não temos mais prazer no pecado. • Observe, a seguir, algumas características, segundo Paulo que caracterizam o homem que vive segundo a carne: 3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3).
  • 86. • Segundo a bíblia, carnal é a pessoa dirigida, governada pela carne, isto é, a natureza pecadora herdada de Adão, a disposição interior que é inclinada para o pecado, para o que é mal. • É chamada de Velha Natureza, Velho Homem, Natureza Adâmica e Natureza Terrena ou Natureza carnal. • Todo ser humano já nasce com ela, independente da sua escolha. • No decorrer da vida, esta natureza carnal precisa ser regenerada e a única coisa que a regenera é o novo nascimento Porque “o que é nascido da carne (o que é humano) é carne...”. (Jo 3.6); “... aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”. (Jo 3.3).
  • 87. a) Insensatez. • Refere-se à velha vida, plena de loucura, imprudência, leviandade e incoerência, que leva muitos à perdição eterna.
  • 88. • Na parábola das dez virgens, Jesus chama a atenção para as cinco "loucas" ou insensatas, que não se preveniram com o azeite para esperar o noivo (Mt 25.1- 13). • Jesus também falou sobre o homem "insensato", que edifica sua casa sobre a areia (Mt 7.26). • O desastre espiritual torna-se inevitável.
  • 89. • Há um grupo de homens e mulheres que está se perdendo e Jesus lhes disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mt 7.21). • Uma indagação desde já se coloca: O que é fazer a vontade do Pai? É ter a comunhão, a dependência e o relacionamento com a fonte do poder que é Cristo.
  • 90. • E logo vem a segunda indagação: • Por que você está na Igreja à qual pertence? • Por que o pastor pregou um sermão bonito? • Por que sua mãe pediu? • Por que a doutrina lhe convenceu? • Você está na Igreja porque os irmãos são muito amorosos? • Por que gosta do templo? Por que não gostou de outra Igreja? • Pois bem, a meu sentir, tudo isso é edificar na areia, sua casa vai ruir.
  • 91. • Mas se você é cristão porque se apaixonou por Cristo, porque Jesus é tudo na sua vida e ela passou a ser uma permanente dependência de Jesus, então você construiu sua casa na Rocha.
  • 92. b) Desobediência. • A desobediência foi o primeiro pecado cometido pelo homem (Rm 5.19). • E desde então é a "mãe" de todos os pecados, cometidos, em todos os tempos (Rm 11.30), por aqueles que são "filhos da desobediência" (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6).
  • 93. • Todo aquele que está sem Cristo é controlado pelo “príncipe das potestades do ar”, isto é, Satanás. • Sua mente é obscurecida por Satanás, para que não veja a verdade de Deus (cf. 1 Co 4.3,4). • Tais pessoas estão escravizadas pelo pecado e concupiscências da carne (v. 3; Lc 4.18). • A pessoa irregenerada, por causa de sua condição espiritual não poderá compreender, nem aceitar a verdade à parte da graça de Deus (vv.5, 8; 1 Co 1.18; Tt 2.11-14).
  • 94. c) Extravio. • Sem Deus, sem a salvação em Cristo, o homem é um perdido, como ovelha sem pastor (Mt 9.36). • É uma situação difícil e por vezes desesperadora. • Mas é feliz quem faz como o "filho pródigo", que tomou a decisão sábia de retornar humilhado à casa do pai, onde foi recebido com amor e misericórdia (Lc 15.18- 24).
  • 95. • A pessoa sem Cristo é responsável pelo seu pecado, pois Deus dá a cada ser humano uma medida de luz e graça, com a qual possa buscar a Deus e escapar da escravidão do pecado, mediante a fé em Cristo (Jo 1.9; Rm 1.18-32; 2.1-6).
  • 96. d) Servindo a "várias concupiscências e deleites". • Outra tradução fala de "paixões e prazeres", que dominam a vida do homem sem Deus. • Os deleites da carne impedem que o homem se converta a Deus de verdade, sufocado pelos "espinhos" da vida (Lc 8.14). • As concupiscências da vida, ou os desejos exacerbados da carne são impedimento para uma vida de santidade e fidelidade a Jesus (1 Pe 4.3; Jd 16).
  • 97. • Concupiscência é grande desejo de bens ou gozos materiais, apetite sensual. • O apóstolo Paulo nos exorta dizendo: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne, porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro para que não façais o que quereis” (Gl 5.16-17).
  • 98. • É a fonte da corrupção deste mundo - 2Pd 1.4; é coisa vil, e não poderia ser colocada no homem por Deus - Cl 3.5; escarnece do próprio Deus 2Pd 3.3-4. • Os apóstolos predisseram que no último tempo haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. • “Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (Jd 17-19).
  • 99. e) "Vivendo em malícia e inveja". • Malícia é sinônimo de maldade, perversidade, malignidade, o que não deve fazer parte da vida cristã (Ef 4.31; Cl 3.8); a inveja é outro sentimento indigno para um cristão sincero. • A inveja é "a podridão dos ossos" (Pv 14.30).
  • 100. • Malícia é a tendência para julgar, dizer, agir com maldade; dolo, má-fé. • O malicioso é aquele que vê maldade em tudo o que acontece ou em tudo que ouve. • Como ele é uma pessoa maldosa, ele tem a tendência de achar que todos em sua volta também o são, e por isso, faz prejulgamento das pessoas, baseado na sua própria experiência.
  • 101. • O problema da malícia é que ela faz com que a pessoa que a pratica iguale a todos por baixo. • A malícia é uma lente que faz a pessoa ver sujeira/impureza em todos e em tudo. • E, 1 Co 14.20 diz "Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento". • Por que meninos na malícia? - Porque as crianças confiam nas pessoas, não as vê como inimigas ou como perigosas.
  • 102. • A criança é naturalmente ingênua, pura, sincera. • É assim que todo aquele que é nascido de novo, pela Palavra deve ser e de se comportar. • Inveja é o sentimento que faz a pessoa desejar o que a outra tem (pode ser tanto bens materiais ou mesmo qualidades inerentes ao ser). • Mas, o problema é que o invejoso não deseja ter uma coisa semelhante à que a outra pessoa tem, mas ter exatamente a mesma coisa, ou, não sendo lhe sendo possível ter a mesma coisa, o invejoso deseja que o bem da outra pessoa lhe seja tirado.
  • 103. • O invejoso não suporta saber que tem alguém no grupo que ele freqüenta melhor ou maior que ele. • Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
  • 104. f) Odiosos, odiando "uns aos outros". • A "lavagem da regeneração do Espírito Santo" nos faz "justificados pela sua graça" e herdeiros da vida eterna (3.4-7). • João adverte-nos ao dizer que "qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. • E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna" (1 Jo 3.15). • No Antigo Testamento, só era homicida quem matasse alguém com algum tipo de objeto perigoso. • No evangelho da graça de Deus, é homicida quem, no coração, odeia o seu irmão.
  • 105. • De forma que eu não posso condenar os outros, por aquilo que eu fazia quando ainda estava na mesma situação do meu próximo. Deve haver compreensão nisto.
  • 106. • Este texto responde ao que foi escrito no texto anterior em que o autor descreve sobre a necessidade de servos mansos no tratamento para com os outros. • Se hoje nós somos pessoas que se esforçam para vivermos uma vida mais justa, não podemos nos esquecer de que antes de nos convertermos ao evangelho de Cristo, vivíamos como os incrédulos vivem no mundo.
  • 107. • Essas são características próprias daqueles que ainda não se converteram pelo poder do evangelho de Cristo. • O homem natural é dominado pela malícia, se deixa levar pela inveja para com o seu semelhante e o seu coração tem facilidade de ser infectado pelo ódio e pela raiva. • Antes de sermos transformados em uma nova criatura pela influencia do evangelho das boas novas, o que prevalecia em nossos corações era o ódio por aqueles que de alguma maneira nos faziam oposição ou nos contrariasse. • Quem não tem Deus em sua vida, só pensa em prejudicar o seu próximo.
  • 108. III –AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES 1. A prática das boas obras (v. 8). 2. Como tratar com os hereges (v. 10).
  • 109. • Praticar boas obras faz parte do dia a dia do servo ou da serva de Deus. "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10). • Quem está em Cristo tem prazer em praticar aquilo que é bom e agradável ao seu próximo e a Deus. 1- A prática das boas obras (v. 8).
  • 110. • praticar boas obras faz parte da nossa criação em Cristo, fomos criados para viver com Deus e manifestar sua presença na face da terra. • Não são elas que nos justificam ou dão acesso à salvação. • Pelo contrário, são conseqüência da vida de Cristo em nós.
  • 111. • São fruto de alguém que já recebeu uma nova natureza e produz um novo fruto. • Nosso Senhor testificou que as boas obras do mundo são más. • "O mundo não vos pode aborrecer, mas ele aborrece a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más", (Jo 7.7).
  • 112. • Ele também testificou em relação aos fariseus, que em todas as obras que faziam eram só para serem louvados pelos homens. • "E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largas filacterios, e alargam as franjas dos seus vestidos" (Mt 23.5). • Lemos ainda sobre as obras mortas, as obras da carne e as obras de Satanás. • Por isto precisamos fazer uma distinção ao tratarmos sobre o assunto de boas obras.
  • 113. • As Escrituras tornam bem claro que ninguém, a não ser os salvos, podem fazer isto. • "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras" (Ef 2.10). • "Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8.8). • As boas obras são o fruto do Espírito, e ninguém, a não ser os salvos, tem o Espírito. • As boas obras são o resultado e não a causa da salvação. • A ordem divina é salvação, depois o serviço. Somos salvos para servir a Deus e aos outros.
  • 114. • Em cada campo, exceto na mecânica, é preciso que haja vida antes da atividade. • Cada homem, por natureza, está morto em pecados e alienado de Deus. • A crença que o pecador pode trabalhar para ganhar a salvação é uma das piores heresias. • "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" (Tt 3.5).
  • 115. • Paulo ensina que devemos evitar os falsos mestres, não nos envolvendo em suas discussões tolas. • Muitas vezes acabamos discutindo e dando uma atenção demasiada aos ensinos que são contrários a Palavra de Deus. 2. Como tratar com os hereges (v. 10).
  • 116. • Temos de lidar com escarnecedores com sabedoria (Pv 26:4-5). • Não devemos imitar os modos de um tolo por nos envolver em discussões intermináveis; mas devemos responder brevemente [com profundidade mas brevemente, e uma única vez] aos argumentos do tolo, para que ele não saia por ai pensando que não há respostas e, assim, considerar-se um sábio, em sua própria presunção. • É difícil lidar com as pessoas que estão no laço do diabo. • Elas, muitas vezes, zombam da verdade e são arrogantes e orgulhosas em relação àqueles que a pregam, e somos tentados a responder na mesma moeda.
  • 117. • Mas, se você os tratar de forma semelhante a como eles nos tratam, nós só vamos incitar mais ódio neles (Pv 15.1).
  • 118. • Veja como Policarpo, discípulo dos apóstolos tratava um herege: “O próprio Policarpo, quando Marcião, um dia, se lhe avizinhou e lhe dizia: “Prazer em conhecê-lo”, respondeu: “Eu te conheço como o primogênito de Satã”; tanta era a prudência dos apóstolos e dos seus discípulos, que recusavam comunicar, ainda que só com a palavra, com alguém que deturpasse a verdade, em conformidade com o que Paulo diz: “Foge do homem herege depois da primeira e da segunda correção, sabendo que está pervertido e é condenado pelo seu próprio juízo” (Tt.3.10-11).