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MODELO
VERDADE PRÁTICA
“...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é
poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia...”
(2Tm 1.12).
LEITURA DIÁRIA
• Segunda — Pv 25.13
O mensageiro fiel para com os que o enviam
• Terça — At 24.14
Crendo em tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas
• Quarta — Jo 6.69
Crendo em Jesus Cristo, Filho de Deus
• Quinta — 1Co 4.2
Os despenseiros devem ser achados em fidelidade
• Sexta — 1Tm 1.12
Para que o nome do Senhor Jesus Cristo seja glorificado
• Sábado — Hb 10.22
Crendo com inteira certeza de fé e tendo o coração purificado
OBJETIVO GERAL
• Evidenciar que, uma das provas de que o líder é chamado por
Deus, refere-se a sua capacidade de suportar o sofrimento
por amor a Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• I. Refletir a respeito das orações e ação de graças em favor da
liderança.
• II. Saber que o líder e o crente necessitam ter convicções
fortes em Deus.
• III. Compreender que o sofrimento também faz parte da vida
cristã.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I - ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS (1.3-5)
• “Ao amado filho” (v.2).
• A sensibilidade de Paulo.
• A fé de Timóteo (v.5).
II. A CONVICÇÃO EM DEUS (vv.6-14)
• Dons espirituais (v.6
• “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação” (v.7).
• Apóstolo dos gentios (v.11).
III. UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO (2.1-13)
• O fortalecimento na graça (v.1
• Soldado de Cristo (v.3).
• O lavrador (v.6).
PONTO CENTRAL
O líder precisa ter segurança de sua salvação em Jesus Cristo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 1.3-8; 2.1-4.
2 Timóteo 1
3 — Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados,
sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço
memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
4 — desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas,
para me encher de gozo;
5 — trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual
habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e
estou certo de que também habita em ti.
6 — Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus,
que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
7 — Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, e de amor, e de moderação.
8 — Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso
Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa
das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
2 Timóteo 2
1 — Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo
Jesus.
2 — E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-
o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem
os outros.
3 — Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de
Jesus Cristo.
4 — Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a
fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
TEXTO ÁUREO
“...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo
de que é poderoso para guardar o meu depósito até
àquele Dia...” (2Tm 1.12).
INTRODUÇÃO
• Esta segunda carta foi escrita enquanto Paulo se
encontrava preso.
• A prisão é lugar que destrói a fé e a esperança de
muitos, levando-os ao desespero e à descrença.
• No entanto, Paulo comprova que podia estar preso
fisicamente, confinado a uma cela romana, mas seu
espírito e sua fé estavam perfeitamente livres para
continuar servindo a Deus e que “a palavra de Deus não
está presa” (2Tm 2.9).
• Esta foi a última vez que ele esteve na prisão, pois veio
a perder nela a sua vida. Nesta epístola, ele faz um
balanço de sua trajetória. Também aproveita para se
despedir de Timóteo e dar suas últimas exortações e
advertências.
• Como as últimas palavras que alguém profere são, em
geral, as coisas mais urgentes e importantes que
pronuncia, o conteúdo dessa carta está regado de
emoção e também vazado por um forte senso de
urgência.
• É um apelo para Timóteo manter-se firme diante da
perseguição, preservando intacto o evangelho à vista da
ameaça dos falsos mestres e proclamando a salvação
com senso de urgência, a despeito das nuvens escuras
da perseguição.
I. ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS (1.3-5)
• “Ao amado filho” (v.2).
• A sensibilidade de Paulo.
• A fé de Timóteo (v.5).
• Paulo dá início a Segunda Carta a Timóteo chamando o
jovem pastor de “amado filho”. A palavra no original é
agapatos e significa “muito amado”. Paulo sabia que
logo morreria, talvez por isso, tenha demonstrado, de
uma forma tão intensa, sua afeição e amor por Timóteo.
Isso nos mostra que o líder precisa ter afeição, amor e
saber demonstrá-los por aqueles que estão ao seu lado,
cooperando na obra do Senhor.
• Paulo sabia das necessidades e lutas que Timóteo
enfrentava como líder, por isso, orava constantemente
em favor de seu amigo (v.3). Será que atualmente
oramos em favor daqueles que fazem a obra de Deus?
1- “Ao amado filho” (v.2).
• Timóteo, o “amado filho” de Paulo (1.2; cf. 1Tm 1.2,18).
Somos apresentados a Timóteo pela primeira vez em
Atos 16.1-3, onde ficamos sabendo que sua mãe era
judia e seu pai grego.
• Desta epístola também descobrimos que sua mãe e sua
avó eram crentes em Cristo, que criaram Timóteo nas
Escrituras (1.5; 3.14-15).
• Bem falado pelos irmãos em Listra e Icônio, Paulo
queria que Timóteo viajasse com ele e por isso o
circuncidou para se acomodar aos judeus que procuraria
evangelizar.
• Nesta segunda prisão, Paulo foi lançado numa
masmorra escura, úmida, fria e insalubre, da qual as
pessoas saíam leprosas ou para o martírio (4.13).
• O que estava por trás de sua primeira prisão era a
intermitente oposição dos judeus, mas o que motivou
sua segunda prisão foi o próprio Império Romano, com
todo o seu aparelhamento para matar.
• Tudo indica que ele não esperava ser solto (cf. 4.6-7) e
pouco tempo após escrever esta epístola ele foi morto
por Nero.
• Como Nero foi morto em 68 d.C., Paulo teria morrido
pouco tempo antes.
• Por isso, esta carta pode receber a data de
aproximadamente 66-67 d.C.
• Paulo diz para Timóteo, que estava cumprindo sua
missão em Éfeso, que desejava muito vê-lo de perto,
pessoalmente (v.4).
• A saudade era grande! Paulo se lembrava das lágrimas
de Timóteo quando da despedida deles.
• As lágrimas nos mostram quão profundo era o
relacionamento entre eles.
• Hoje em dia, infelizmente, os relacionamentos parecem
cada vez mais superficiais.
2- A sensibilidade de Paulo.
Mapa das viagens missionária do Apóstolo Paulo.
• Esta afinidade familiar é resultado de um longo
relacionamento de serviço juntos no trabalho do Senhor,
no qual Timóteo serviu a Paulo como um filho serviria ao
seu pai (Fp 2.19-24).
• Tais serviços incluiriam não só viajar com Paulo,
mas também permanecer em novas congregações
quando Paulo tinha que sair de repente (At 17.13-14),
voltar para encorajar tais congregações (1Ts 3.1-3) e
servir como emissário pessoal de Paulo (1Co 16.10-
11; Fp 2.19-24), (incluíam todas as necessidades em
relação a obra missionária do Evangelho de Cristo).
• O OBREIRO É UM SOLDADO PRONTO.
• Ele teve a honra de juntar de a Paulo na saudação de
várias epístolas escritas pelo mesmo (2Co 1.1; Fp 1.1;
Cl 1.1; 1Ts 1.1; 2Ts 1.1), e de tais epístolas descobrimos
que Timóteo esteve com Paulo enquanto estava preso
em Roma.
• Um serviço tão fiel também resultou em ser deixado em
Éfeso como representante pessoal de Paulo (1Tm 1.3).
• Pode ser que ele ainda estava naquela região quando
esta epístola foi escrita.
• Esta epístola contem as palavras inspiradoras de Paulo
de encorajamento e instruções a Timóteo, seu “amado
filho”.
• Timóteo era um jovem obreiro de caráter exemplar. Seu
discipulado começou no lar, com o exemplo de sua avó,
Loide, e de sua mãe, Eunice, ambas judias, mas
convertidas ao evangelho. Seu pai era grego. Não se
sabe se ele se converteu ao evangelho. Mas sua
formação foi motivo de referência para Paulo. Na
Segunda Carta, o apóstolo diz: “[...] trazendo à memória
a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em
tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de
que também habita em ti” (v.5). A educação familiar de
Timóteo serve de exemplo para as famílias cristãs
atuais.
3- A fé de Timóteo (v.5).
• Timóteo era natural de Listra, cidade da província da
Galácia do Sul.
• Era filho de uma crente judia e de um pai grego (At
16.1).
• Sua mãe, Eunice, e sua avó, Loide, o instruíram nas
Sagradas Escrituras desde a infância (1.5; 3.15).
• Timóteo bebeu o leite da piedade desde o alvorecer da
vida.
• Conheceu Paulo na primeira viagem missionária do
apóstolo e tornou-se seu companheiro de jornada a
partir da viagem missionária seguinte.
• Embora Timóteo tenha sido criado sob a influência
espiritual de sua mãe e avó, Paulo foi o instrumento
de Deus para levá-lo a Cristo, uma vez que o
apóstolo o chama de verdadeiro filho na fé e amado
filho (1Tm1.2) e filho amado e fiel no Senhor (1Co
4.17).
II – A CONVICÇÃO EM DEUS (vv.6-14)
• Dons espirituais (v.6
• “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação”
(v.7).
• Apóstolo dos gentios (v.11).
• Paulo lembra a Timóteo o momento em que ele foi
ordenado ao santo ministério.
• Ele relata que nesta ocasião o jovem pastor recebeu
dons espirituais que o capacitariam no serviço de Deus.
• O que Paulo desejava afirmar a Timóteo quando disse:
“despertes o dom de Deus, que existe em ti”?
• Certamente Paulo estava encorajando Timóteo a
perseverar em seu ministério.
1. Dons espirituais (v.6
• Este texto nos mostra também que a imposição de mãos
sempre foi um gesto de grande valor na vida ministerial
da igreja cristã.
• Jesus usou as mãos para efetuar várias curas (Lc 4.40).
• Depois que foi solto da primeira prisão em Roma, Paulo
deixou Timóteo em Éfeso (1Tm 1.3), como líder da
igreja.
• As responsabilidades eram imensas.
• Timóteo precisou enfrentar com coragem os falsos
mestres que perturbavam a igreja (1Tm 1.1-7),
estabelecer critérios claros para a manutenção da
ordem no culto (1Tm 2.115), escolher e ordenar oficiais
para a igreja (1Tm 3.1-13), regular e coordenar a
assistência social às viúvas, e ainda orientar o ministério
das viúvas na igreja (1Tm 5.1-16), decidir acerca da
remuneração e disciplina dos presbíteros (1Tm 5.17-21),
assim como outras obrigações morais (1Tm 6.1-19).
• Nesse tempo, Timóteo era considerado ainda um
homem jovem (2.22; 1Tm 4.12).
• Além disso, Timóteo era tímido (1.7,8; 2.1,3; 3.12; 4.5;
1Co 16.10,11) e doente (1Tm 5.23), mais propenso a
“ser comandado que a comandar”.
• 11 Paulo já estava na antessala de seu martírio, às
portas da decapitação.
• Era urgente passar a Timóteo o bastão da
responsabilidade para preservar a sã doutrina e
conservar intacto o ensino dos apóstolos.
• Com as características de Timóteo, parecia impossível
que o filho na fé desse conta de tão gigantesca missão.
• Paulo então exorta a Timóteo para que ele tenha
coragem. Um líder precisa ser corajoso. O medo
paralisa e acaba por neutralizar as nossas ações em
favor da obra de Deus. O Espírito Santo nos ajuda a
superar o medo e nos encoraja a prosseguir. Por isso, o
líder precisa ser alguém cheio do Espírito Santo (Ef
5.18). Ele é o nosso ajudador. Sem sua presença é
impossível ser bem-sucedido na liderança. Conte com a
ajuda do Espírito Santo e tenha coragem para seguir em
sua caminhada, realizando a obra para a qual você foi
vocacionado e chamado pelo Senhor.
2. “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação”
(v.7).
• Myer Pearlman explica que essa epístola foi escrita para
pedir a presença de Timóteo em Roma, admoestá-lo
contra os falsos mestres, animá-lo em seus deveres e
fortalecê-lo contras as perseguições vindouras.
• Na mesma linha de pensamento, Gordon Fee e Douglas
Stuart destacam que o propósito da carta é pedir a
Timóteo que se junte a Paulo em Roma quanto antes
(4.9,21), levando consigo Marcos (4.11) e alguns itens
pessoais (4.13).
• Timóteo deve ser substituído por Tíquico, o portador da
carta (4.12).
• A razão para a pressa é o começo do inverno (4.21) e o
fato de que a audiência preliminar já havia ocorrido
(4.16).
• A maior parte da carta, porém, se ocupa com um apelo
para que Timóteo se mantenha leal a Paulo e ao
evangelho, aceitando o sofrimento e a privação.
• Paulo tinha consciência de que recebeu, da parte de
Deus, a vocação e o chamado para pregar aos gentios.
Tem você também consciência da sua vocação e
chamado? Paulo exorta Timóteo a manter-se firme na
fé, conservando “o modelo das sãs palavras” que o
jovem discípulo recebeu, da parte de Paulo, “na fé e na
caridade que há em Cristo Jesus” (2Tm 1.13).
3. Apóstolo dos gentios (v.11).
• Desde sua conversão, o apóstolo Paulo se lançou numa
intensa jornada de pregação.
• Depois de longo preparo, três anos na Arábia (Gl 1.15-
18), dez anos em Tarso (At 9.30; At 11.25,26; Gl 2.1), o
homem convertido em Damasco, rejeitado em
Jerusalém e esquecido em Tarso é agora levado para
Antioquia, a terceira maior cidade do mundo.
• Dali é separado pelo Espírito Santo e enviado para a
obra missionária.
• Paulo pregou com zelo e fervor, no poder do Espírito
Santo, a tempo e fora de tempo, são ou doente, livre ou
preso.
• O livro de Atos registra três de suas viagens
missionárias: a primeira na província da Galácia, a
segunda nas províncias da Macedônia e Acaia e a
terceira na província da Ásia Menor.
• As cartas pastorais fazem referência à sua quarta
viagem missionária, depois de ter sido solto da primeira
prisão em Roma.
• Por mais de trinta anos, Paulo pregou fielmente o
evangelho, plantou igrejas, defendeu a fé e consolidou a
obra.
• Num breve resumo de seu passado, ele declarou:
Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a
fé (4.7).
• Agora, o idoso apóstolo está novamente preso e
sofrendo dolorosa solidão.
• Os irmãos da Ásia o abandonaram (1.15).
• Fígelo e Hermógenes não queriam mais nenhuma
ligação com ele (1.15).
• Demas já o havia deixado à própria sorte (4.10).
• Diante da atroz perseguição romana, os crentes tinham
medo de se associarem a ele.
• Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor (4.16).
• Paulo permaneceu desamparado numa masmorra
escura, úmida e insalubre, de localização desconhecida
(1.17).
• O imperador Nero, com toda a sua loucura e violência,
estava determinado a esmagar os cristãos com mão de
ferro.
• Em Roma, os crentes eram crucificados, queimados
vivos; outros, de cidadania romana, eram decapitados.
• Ao mesmo tempo que o fogo da perseguição se
espalhava, os falsos mestres espalhavam o veneno das
heresias, causando grande perturbação às igrejas.
• A situação era quase desesperadora.
• Paulo, o grande bandeirante do cristianismo, estava na
fila do martírio.
• Handley Moule chegou a dizer que “o cristianismo
estremecia, à beira da aniquilação”.
III – UM CONVITE AO SOFRIMENTO
POR CRISTO (2.1-13)
• O fortalecimento na graça (v.1
• Soldado de Cristo (v.3).
• O lavrador (v.6).
• Todo cristão precisa ser forte, principalmente no aspecto
espiritual.
1- O fortalecimento na graça (v.1).
• Timóteo certamente enfrentava desafios além de suas
forças.
• Diante dessa realidade, estando tão distante, Paulo diz
que ele devia fortificar-se “na graça que há em Cristo
Jesus”, ou seja, confiar inteiramente em Cristo e em seu
poder.
• Diante das lutas, tribulações e tentações, o crente só
vence se tiver a força que vem do alto.
• Escrevendo aos efésios, Paulo disse: “No demais,
irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu
poder” (Ef 6.10).
• Paulo dirige a Timóteo duas cartas, lhe chamando de
filho na fé.
• Hoje também precisamos de pais espirituais que nos
ensine a fazer o que é correto.
• Ou melhor dizendo; que nos dirija com uma palavra de
fortalecimento nos momentos de dificuldade.
• As cartas de Paulo à seu filho na fé revela uma grande
preocupação com igreja em sua época.
• O que não é diferente hoje em nossos dias.
• Hoje mais do que nunca precisamos encorajar nosso
irmãos a continuar batalhando pela fé uma vez recebida.
Já que muitas situações difíceis vivem a nos rondar.
• Escândalos, apostasia, heresias etc.
• Você meu amado/amada que tem presenciado tantas
situações diferentes em seus dias de cristão ; nosso
conselho é: “Fortifica-te na graça que está em Cristo
Jesus”.
• No capítulo 2 de Timóteo, Paulo faz uso de três
metáforas: o soldado, o atleta, e o lavrador.
• A vida cristã é um misto de alegrias e tristezas; de lutas
e vitórias.
• Jesus advertiu seus discípulos sobre as aflições da vida
cristã (Jo 16.33).
• Para os que aceitam tomar a cruz (Mt 16.24),
renunciando a si mesmos, a vida cristã é uma luta sem
tréguas.
• Sua vida pode ser comparada a de um soldado que está
na frente da batalha.
• É na luta, nos combates espirituais, “pela fé que uma
vez foi dada aos santos” (Jd 3), que o servo de Deus se
fortalece e acumula experiências que lhe capacitam a
ser mais que vencedor (Rm 8.37).
2. Soldado de Cristo (v.3).
• A linguagem e a mentalidade de guerra são evidentes
ao longo desta carta.
• Além de termos militares como “soldado”, “arregimentar”
(2Tm 2.3,4) e “combate” (2Tm 4.7), a carta inteira
apresenta contrastes entre os servos fiéis que
continuam sua luta e os que abandonam a batalha e
viram contra Cristo.
• Paulo elogia o próprio Timóteo, sua mãe e avó (2Tm
1.5) e uma lista de outros guerreiros dedicados (2Tm
4.11-12, 19-21).
• Por outro lado, ele cita diversos exemplos negativos,
nomes de pessoas que abandonaram o caminho do
Senhor: Figelo, Hermógenes, Himeneu e Fileto, Demas
e Alexandre (2Tm 1.15; 2.17; 4.10,14).
• O propósito de Paulo nesta abordagem vai muito além
do mero registro de fatos sobre o conflito entre dois
exércitos.
• Paulo investiu sua vida nessa guerra e escreveu para
fortalecer a determinação de Timóteo em dar
continuidade à batalha: “...Porque Deus não nos tem
dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e
de moderação...”
• Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso
Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo
contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do
evangelho, segundo o poder de Deus” (2Tm 1.7-8);
• “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em
Cristo Jesus....
• Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de
Cristo Jesus” (2Tm 2.1,3);
• “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de
julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo
seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno,
quer não, corrige, repreende, exorta com toda a
longanimidade e doutrina” (2Tm 4.1-2).
• O agricultor precisa trabalhar com afinco a fim de
preparar a terra para receber as sementes.
• Depois, precisa regar, adubar a semente para que
surjam os frutos.
• Muitos querem colher sem esforço ou onde não
plantaram.
• Esses não merecem a recompensa do Dono da
“lavoura” espiritual que é a Igreja do Senhor Jesus.
3. O lavrador (v.6)
• É preciso labutar na “lavoura de Deus” (1Co 3.9) até que
os frutos apareçam.
• Há uma recompensa para aqueles que labutam com
afinco.
• Paulo diz para Timóteo que quem primeiro deve gozar
dos frutos da plantação é o “lavrador que trabalha” (2Tm
2.6).
• O Lavrador diligente (2Tm 2.6).
• Tendo o soldado que lutar diligentemenete, o lavrador,
por sua vez, tem de trabalhar arduamente.
• O sucesso na lavoura só é conseguido com muito
trabalho.
• Isso é verdade particularmente em países em
desenvolvimento, antes de se ter as técnicas da
mecanização moderna.
• Em tais circunstâncias, o sucesso da exploração
agrícola depende tanto do suor como da habilidade.
• Ao contrário do soldado e do atleta, a vida do agricultor
é totalmente desprovida de emoção, distante de toda
fascinação decorrente do perigo e do aplauso.
• Contudo, a primeira parte da colheita pertence ao
lavrador que trabalha.
• É seu direito. A boa produção deve-se mais a seu
esforço e perseverança do que a qualquer outro fator.
• É por isso mesmo que o preguiçoso jamais será um bom
agricultor, como ressalta o livro de Provérbios.
• Com isso, Paulo queria dizer que o obreiro que trabalha
tem direito a gozar do fruto de seu trabalho.
• Portanto, não há dúvida quanto ao sustento dos obreiros
ser doutrina bíblica.
• Deus mesmo ordenou isso. Jesus Cristo confirmou
e os apóstolos proclamaram. De acordo com o que
está escrito, digno é o obreiro do seu salário.
CONCLUSÃO
• Mesmo sabendo que em breve iria morrer, Paulo não
perdeu sua esperança e fé.
• Até em seus últimos momentos procurou incentivar e
orientar seu filho amado e companheiro de ministério,
Timóteo.
• Seja você também um intercessor e incentivador
daqueles que estão labutando na obra do Mestre.
• Sabemos que quando Paulo escreveu esta carta, ele
estava preso em Roma esperando a sua execução.
• Estas são as ultimas palavras do apóstolo.
• Com o decreto de sua morte, Paulo começa a preparar
um futuro líder, que vale a pena lembrar que era tímido e
introspectivo.
• Timóteo era jovem e podemos perceber isto: "ninguém
despreze a tua mocidade" (1 Tm 4.12); " fuja das
paixões da mocidade" (2 Tm 2. 22).
• Talvez Timóteo tivesse cerca de 20 anos quando Paulo
o recrutara como missionário cooperador,
Timóteo estaria agora com a idade de trinta e poucos
anos.
• Estamos carentes de referências bíblicas que fortaleçam
o perfil de um servo de Deus, conforme a Palavra de
Deus.
• Comentários e denúncias contra pastores e líderes
evangélicos nos apontam a necessidade de buscarmos
nas Escrituras esses fundamentos, a fim de
caracterizarmos melhor nosso ministério como pastores
e líderes na casa de Deus.
• Paulo, vendo que sua partida se aproxima, se despede
de seu discípulo e encoraja identificando características
e ênfases que precisam estar presentes na vida e
ministério de um líder na obra de Deus.
• Que exemplo de mestre!

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3º Trimestre 2015 Lição 07 Adultos

  • 2. VERDADE PRÁTICA “...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia...” (2Tm 1.12).
  • 3. LEITURA DIÁRIA • Segunda — Pv 25.13 O mensageiro fiel para com os que o enviam • Terça — At 24.14 Crendo em tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas • Quarta — Jo 6.69 Crendo em Jesus Cristo, Filho de Deus • Quinta — 1Co 4.2 Os despenseiros devem ser achados em fidelidade • Sexta — 1Tm 1.12 Para que o nome do Senhor Jesus Cristo seja glorificado • Sábado — Hb 10.22 Crendo com inteira certeza de fé e tendo o coração purificado
  • 4. OBJETIVO GERAL • Evidenciar que, uma das provas de que o líder é chamado por Deus, refere-se a sua capacidade de suportar o sofrimento por amor a Cristo.
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • I. Refletir a respeito das orações e ação de graças em favor da liderança. • II. Saber que o líder e o crente necessitam ter convicções fortes em Deus. • III. Compreender que o sofrimento também faz parte da vida cristã.
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO I - ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS (1.3-5) • “Ao amado filho” (v.2). • A sensibilidade de Paulo. • A fé de Timóteo (v.5). II. A CONVICÇÃO EM DEUS (vv.6-14) • Dons espirituais (v.6 • “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação” (v.7). • Apóstolo dos gentios (v.11). III. UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO (2.1-13) • O fortalecimento na graça (v.1 • Soldado de Cristo (v.3). • O lavrador (v.6).
  • 7. PONTO CENTRAL O líder precisa ter segurança de sua salvação em Jesus Cristo.
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 2 Timóteo 1.3-8; 2.1-4. 2 Timóteo 1 3 — Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia; 4 — desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo; 5 — trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti. 6 — Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. 7 — Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
  • 9. 8 — Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus, 2 Timóteo 2 1 — Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. 2 — E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia- o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3 — Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. 4 — Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
  • 10. TEXTO ÁUREO “...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia...” (2Tm 1.12).
  • 11. INTRODUÇÃO • Esta segunda carta foi escrita enquanto Paulo se encontrava preso. • A prisão é lugar que destrói a fé e a esperança de muitos, levando-os ao desespero e à descrença. • No entanto, Paulo comprova que podia estar preso fisicamente, confinado a uma cela romana, mas seu espírito e sua fé estavam perfeitamente livres para continuar servindo a Deus e que “a palavra de Deus não está presa” (2Tm 2.9). • Esta foi a última vez que ele esteve na prisão, pois veio a perder nela a sua vida. Nesta epístola, ele faz um balanço de sua trajetória. Também aproveita para se despedir de Timóteo e dar suas últimas exortações e advertências.
  • 12. • Como as últimas palavras que alguém profere são, em geral, as coisas mais urgentes e importantes que pronuncia, o conteúdo dessa carta está regado de emoção e também vazado por um forte senso de urgência. • É um apelo para Timóteo manter-se firme diante da perseguição, preservando intacto o evangelho à vista da ameaça dos falsos mestres e proclamando a salvação com senso de urgência, a despeito das nuvens escuras da perseguição.
  • 13.
  • 14. I. ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS (1.3-5) • “Ao amado filho” (v.2). • A sensibilidade de Paulo. • A fé de Timóteo (v.5).
  • 15. • Paulo dá início a Segunda Carta a Timóteo chamando o jovem pastor de “amado filho”. A palavra no original é agapatos e significa “muito amado”. Paulo sabia que logo morreria, talvez por isso, tenha demonstrado, de uma forma tão intensa, sua afeição e amor por Timóteo. Isso nos mostra que o líder precisa ter afeição, amor e saber demonstrá-los por aqueles que estão ao seu lado, cooperando na obra do Senhor. • Paulo sabia das necessidades e lutas que Timóteo enfrentava como líder, por isso, orava constantemente em favor de seu amigo (v.3). Será que atualmente oramos em favor daqueles que fazem a obra de Deus? 1- “Ao amado filho” (v.2).
  • 16. • Timóteo, o “amado filho” de Paulo (1.2; cf. 1Tm 1.2,18). Somos apresentados a Timóteo pela primeira vez em Atos 16.1-3, onde ficamos sabendo que sua mãe era judia e seu pai grego. • Desta epístola também descobrimos que sua mãe e sua avó eram crentes em Cristo, que criaram Timóteo nas Escrituras (1.5; 3.14-15). • Bem falado pelos irmãos em Listra e Icônio, Paulo queria que Timóteo viajasse com ele e por isso o circuncidou para se acomodar aos judeus que procuraria evangelizar.
  • 17. • Nesta segunda prisão, Paulo foi lançado numa masmorra escura, úmida, fria e insalubre, da qual as pessoas saíam leprosas ou para o martírio (4.13).
  • 18. • O que estava por trás de sua primeira prisão era a intermitente oposição dos judeus, mas o que motivou sua segunda prisão foi o próprio Império Romano, com todo o seu aparelhamento para matar. • Tudo indica que ele não esperava ser solto (cf. 4.6-7) e pouco tempo após escrever esta epístola ele foi morto por Nero. • Como Nero foi morto em 68 d.C., Paulo teria morrido pouco tempo antes. • Por isso, esta carta pode receber a data de aproximadamente 66-67 d.C.
  • 19. • Paulo diz para Timóteo, que estava cumprindo sua missão em Éfeso, que desejava muito vê-lo de perto, pessoalmente (v.4). • A saudade era grande! Paulo se lembrava das lágrimas de Timóteo quando da despedida deles. • As lágrimas nos mostram quão profundo era o relacionamento entre eles. • Hoje em dia, infelizmente, os relacionamentos parecem cada vez mais superficiais. 2- A sensibilidade de Paulo.
  • 20. Mapa das viagens missionária do Apóstolo Paulo.
  • 21. • Esta afinidade familiar é resultado de um longo relacionamento de serviço juntos no trabalho do Senhor, no qual Timóteo serviu a Paulo como um filho serviria ao seu pai (Fp 2.19-24).
  • 22. • Tais serviços incluiriam não só viajar com Paulo, mas também permanecer em novas congregações quando Paulo tinha que sair de repente (At 17.13-14), voltar para encorajar tais congregações (1Ts 3.1-3) e servir como emissário pessoal de Paulo (1Co 16.10- 11; Fp 2.19-24), (incluíam todas as necessidades em relação a obra missionária do Evangelho de Cristo). • O OBREIRO É UM SOLDADO PRONTO.
  • 23. • Ele teve a honra de juntar de a Paulo na saudação de várias epístolas escritas pelo mesmo (2Co 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; 1Ts 1.1; 2Ts 1.1), e de tais epístolas descobrimos que Timóteo esteve com Paulo enquanto estava preso em Roma. • Um serviço tão fiel também resultou em ser deixado em Éfeso como representante pessoal de Paulo (1Tm 1.3). • Pode ser que ele ainda estava naquela região quando esta epístola foi escrita. • Esta epístola contem as palavras inspiradoras de Paulo de encorajamento e instruções a Timóteo, seu “amado filho”.
  • 24. • Timóteo era um jovem obreiro de caráter exemplar. Seu discipulado começou no lar, com o exemplo de sua avó, Loide, e de sua mãe, Eunice, ambas judias, mas convertidas ao evangelho. Seu pai era grego. Não se sabe se ele se converteu ao evangelho. Mas sua formação foi motivo de referência para Paulo. Na Segunda Carta, o apóstolo diz: “[...] trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (v.5). A educação familiar de Timóteo serve de exemplo para as famílias cristãs atuais. 3- A fé de Timóteo (v.5).
  • 25. • Timóteo era natural de Listra, cidade da província da Galácia do Sul. • Era filho de uma crente judia e de um pai grego (At 16.1). • Sua mãe, Eunice, e sua avó, Loide, o instruíram nas Sagradas Escrituras desde a infância (1.5; 3.15). • Timóteo bebeu o leite da piedade desde o alvorecer da vida. • Conheceu Paulo na primeira viagem missionária do apóstolo e tornou-se seu companheiro de jornada a partir da viagem missionária seguinte.
  • 26. • Embora Timóteo tenha sido criado sob a influência espiritual de sua mãe e avó, Paulo foi o instrumento de Deus para levá-lo a Cristo, uma vez que o apóstolo o chama de verdadeiro filho na fé e amado filho (1Tm1.2) e filho amado e fiel no Senhor (1Co 4.17).
  • 27. II – A CONVICÇÃO EM DEUS (vv.6-14) • Dons espirituais (v.6 • “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação” (v.7). • Apóstolo dos gentios (v.11).
  • 28. • Paulo lembra a Timóteo o momento em que ele foi ordenado ao santo ministério. • Ele relata que nesta ocasião o jovem pastor recebeu dons espirituais que o capacitariam no serviço de Deus. • O que Paulo desejava afirmar a Timóteo quando disse: “despertes o dom de Deus, que existe em ti”? • Certamente Paulo estava encorajando Timóteo a perseverar em seu ministério. 1. Dons espirituais (v.6
  • 29. • Este texto nos mostra também que a imposição de mãos sempre foi um gesto de grande valor na vida ministerial da igreja cristã. • Jesus usou as mãos para efetuar várias curas (Lc 4.40).
  • 30. • Depois que foi solto da primeira prisão em Roma, Paulo deixou Timóteo em Éfeso (1Tm 1.3), como líder da igreja. • As responsabilidades eram imensas. • Timóteo precisou enfrentar com coragem os falsos mestres que perturbavam a igreja (1Tm 1.1-7), estabelecer critérios claros para a manutenção da ordem no culto (1Tm 2.115), escolher e ordenar oficiais para a igreja (1Tm 3.1-13), regular e coordenar a assistência social às viúvas, e ainda orientar o ministério das viúvas na igreja (1Tm 5.1-16), decidir acerca da remuneração e disciplina dos presbíteros (1Tm 5.17-21), assim como outras obrigações morais (1Tm 6.1-19).
  • 31. • Nesse tempo, Timóteo era considerado ainda um homem jovem (2.22; 1Tm 4.12). • Além disso, Timóteo era tímido (1.7,8; 2.1,3; 3.12; 4.5; 1Co 16.10,11) e doente (1Tm 5.23), mais propenso a “ser comandado que a comandar”. • 11 Paulo já estava na antessala de seu martírio, às portas da decapitação.
  • 32. • Era urgente passar a Timóteo o bastão da responsabilidade para preservar a sã doutrina e conservar intacto o ensino dos apóstolos. • Com as características de Timóteo, parecia impossível que o filho na fé desse conta de tão gigantesca missão.
  • 33. • Paulo então exorta a Timóteo para que ele tenha coragem. Um líder precisa ser corajoso. O medo paralisa e acaba por neutralizar as nossas ações em favor da obra de Deus. O Espírito Santo nos ajuda a superar o medo e nos encoraja a prosseguir. Por isso, o líder precisa ser alguém cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). Ele é o nosso ajudador. Sem sua presença é impossível ser bem-sucedido na liderança. Conte com a ajuda do Espírito Santo e tenha coragem para seguir em sua caminhada, realizando a obra para a qual você foi vocacionado e chamado pelo Senhor. 2. “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação” (v.7).
  • 34. • Myer Pearlman explica que essa epístola foi escrita para pedir a presença de Timóteo em Roma, admoestá-lo contra os falsos mestres, animá-lo em seus deveres e fortalecê-lo contras as perseguições vindouras. • Na mesma linha de pensamento, Gordon Fee e Douglas Stuart destacam que o propósito da carta é pedir a Timóteo que se junte a Paulo em Roma quanto antes (4.9,21), levando consigo Marcos (4.11) e alguns itens pessoais (4.13).
  • 35. • Timóteo deve ser substituído por Tíquico, o portador da carta (4.12). • A razão para a pressa é o começo do inverno (4.21) e o fato de que a audiência preliminar já havia ocorrido (4.16). • A maior parte da carta, porém, se ocupa com um apelo para que Timóteo se mantenha leal a Paulo e ao evangelho, aceitando o sofrimento e a privação.
  • 36. • Paulo tinha consciência de que recebeu, da parte de Deus, a vocação e o chamado para pregar aos gentios. Tem você também consciência da sua vocação e chamado? Paulo exorta Timóteo a manter-se firme na fé, conservando “o modelo das sãs palavras” que o jovem discípulo recebeu, da parte de Paulo, “na fé e na caridade que há em Cristo Jesus” (2Tm 1.13). 3. Apóstolo dos gentios (v.11).
  • 37. • Desde sua conversão, o apóstolo Paulo se lançou numa intensa jornada de pregação. • Depois de longo preparo, três anos na Arábia (Gl 1.15- 18), dez anos em Tarso (At 9.30; At 11.25,26; Gl 2.1), o homem convertido em Damasco, rejeitado em Jerusalém e esquecido em Tarso é agora levado para Antioquia, a terceira maior cidade do mundo. • Dali é separado pelo Espírito Santo e enviado para a obra missionária. • Paulo pregou com zelo e fervor, no poder do Espírito Santo, a tempo e fora de tempo, são ou doente, livre ou preso.
  • 38. • O livro de Atos registra três de suas viagens missionárias: a primeira na província da Galácia, a segunda nas províncias da Macedônia e Acaia e a terceira na província da Ásia Menor. • As cartas pastorais fazem referência à sua quarta viagem missionária, depois de ter sido solto da primeira prisão em Roma. • Por mais de trinta anos, Paulo pregou fielmente o evangelho, plantou igrejas, defendeu a fé e consolidou a obra. • Num breve resumo de seu passado, ele declarou: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé (4.7). • Agora, o idoso apóstolo está novamente preso e sofrendo dolorosa solidão.
  • 39. • Os irmãos da Ásia o abandonaram (1.15). • Fígelo e Hermógenes não queriam mais nenhuma ligação com ele (1.15). • Demas já o havia deixado à própria sorte (4.10). • Diante da atroz perseguição romana, os crentes tinham medo de se associarem a ele. • Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor (4.16). • Paulo permaneceu desamparado numa masmorra escura, úmida e insalubre, de localização desconhecida (1.17). • O imperador Nero, com toda a sua loucura e violência, estava determinado a esmagar os cristãos com mão de ferro.
  • 40. • Em Roma, os crentes eram crucificados, queimados vivos; outros, de cidadania romana, eram decapitados. • Ao mesmo tempo que o fogo da perseguição se espalhava, os falsos mestres espalhavam o veneno das heresias, causando grande perturbação às igrejas. • A situação era quase desesperadora. • Paulo, o grande bandeirante do cristianismo, estava na fila do martírio. • Handley Moule chegou a dizer que “o cristianismo estremecia, à beira da aniquilação”.
  • 41. III – UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO (2.1-13) • O fortalecimento na graça (v.1 • Soldado de Cristo (v.3). • O lavrador (v.6).
  • 42. • Todo cristão precisa ser forte, principalmente no aspecto espiritual. 1- O fortalecimento na graça (v.1).
  • 43. • Timóteo certamente enfrentava desafios além de suas forças. • Diante dessa realidade, estando tão distante, Paulo diz que ele devia fortificar-se “na graça que há em Cristo Jesus”, ou seja, confiar inteiramente em Cristo e em seu poder. • Diante das lutas, tribulações e tentações, o crente só vence se tiver a força que vem do alto. • Escrevendo aos efésios, Paulo disse: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10).
  • 44. • Paulo dirige a Timóteo duas cartas, lhe chamando de filho na fé. • Hoje também precisamos de pais espirituais que nos ensine a fazer o que é correto. • Ou melhor dizendo; que nos dirija com uma palavra de fortalecimento nos momentos de dificuldade. • As cartas de Paulo à seu filho na fé revela uma grande preocupação com igreja em sua época. • O que não é diferente hoje em nossos dias. • Hoje mais do que nunca precisamos encorajar nosso irmãos a continuar batalhando pela fé uma vez recebida. Já que muitas situações difíceis vivem a nos rondar.
  • 45. • Escândalos, apostasia, heresias etc. • Você meu amado/amada que tem presenciado tantas situações diferentes em seus dias de cristão ; nosso conselho é: “Fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus”. • No capítulo 2 de Timóteo, Paulo faz uso de três metáforas: o soldado, o atleta, e o lavrador.
  • 46. • A vida cristã é um misto de alegrias e tristezas; de lutas e vitórias. • Jesus advertiu seus discípulos sobre as aflições da vida cristã (Jo 16.33). • Para os que aceitam tomar a cruz (Mt 16.24), renunciando a si mesmos, a vida cristã é uma luta sem tréguas. • Sua vida pode ser comparada a de um soldado que está na frente da batalha. • É na luta, nos combates espirituais, “pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3), que o servo de Deus se fortalece e acumula experiências que lhe capacitam a ser mais que vencedor (Rm 8.37). 2. Soldado de Cristo (v.3).
  • 47. • A linguagem e a mentalidade de guerra são evidentes ao longo desta carta. • Além de termos militares como “soldado”, “arregimentar” (2Tm 2.3,4) e “combate” (2Tm 4.7), a carta inteira apresenta contrastes entre os servos fiéis que continuam sua luta e os que abandonam a batalha e viram contra Cristo. • Paulo elogia o próprio Timóteo, sua mãe e avó (2Tm 1.5) e uma lista de outros guerreiros dedicados (2Tm 4.11-12, 19-21). • Por outro lado, ele cita diversos exemplos negativos, nomes de pessoas que abandonaram o caminho do Senhor: Figelo, Hermógenes, Himeneu e Fileto, Demas e Alexandre (2Tm 1.15; 2.17; 4.10,14).
  • 48. • O propósito de Paulo nesta abordagem vai muito além do mero registro de fatos sobre o conflito entre dois exércitos. • Paulo investiu sua vida nessa guerra e escreveu para fortalecer a determinação de Timóteo em dar continuidade à batalha: “...Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação...”
  • 49. • Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus” (2Tm 1.7-8); • “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.... • Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus” (2Tm 2.1,3); • “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm 4.1-2).
  • 50. • O agricultor precisa trabalhar com afinco a fim de preparar a terra para receber as sementes. • Depois, precisa regar, adubar a semente para que surjam os frutos. • Muitos querem colher sem esforço ou onde não plantaram. • Esses não merecem a recompensa do Dono da “lavoura” espiritual que é a Igreja do Senhor Jesus. 3. O lavrador (v.6)
  • 51. • É preciso labutar na “lavoura de Deus” (1Co 3.9) até que os frutos apareçam. • Há uma recompensa para aqueles que labutam com afinco. • Paulo diz para Timóteo que quem primeiro deve gozar dos frutos da plantação é o “lavrador que trabalha” (2Tm 2.6).
  • 52. • O Lavrador diligente (2Tm 2.6). • Tendo o soldado que lutar diligentemenete, o lavrador, por sua vez, tem de trabalhar arduamente. • O sucesso na lavoura só é conseguido com muito trabalho. • Isso é verdade particularmente em países em desenvolvimento, antes de se ter as técnicas da mecanização moderna. • Em tais circunstâncias, o sucesso da exploração agrícola depende tanto do suor como da habilidade. • Ao contrário do soldado e do atleta, a vida do agricultor é totalmente desprovida de emoção, distante de toda fascinação decorrente do perigo e do aplauso.
  • 53. • Contudo, a primeira parte da colheita pertence ao lavrador que trabalha.
  • 54. • É seu direito. A boa produção deve-se mais a seu esforço e perseverança do que a qualquer outro fator. • É por isso mesmo que o preguiçoso jamais será um bom agricultor, como ressalta o livro de Provérbios. • Com isso, Paulo queria dizer que o obreiro que trabalha tem direito a gozar do fruto de seu trabalho. • Portanto, não há dúvida quanto ao sustento dos obreiros ser doutrina bíblica. • Deus mesmo ordenou isso. Jesus Cristo confirmou e os apóstolos proclamaram. De acordo com o que está escrito, digno é o obreiro do seu salário.
  • 55. CONCLUSÃO • Mesmo sabendo que em breve iria morrer, Paulo não perdeu sua esperança e fé. • Até em seus últimos momentos procurou incentivar e orientar seu filho amado e companheiro de ministério, Timóteo. • Seja você também um intercessor e incentivador daqueles que estão labutando na obra do Mestre.
  • 56. • Sabemos que quando Paulo escreveu esta carta, ele estava preso em Roma esperando a sua execução. • Estas são as ultimas palavras do apóstolo. • Com o decreto de sua morte, Paulo começa a preparar um futuro líder, que vale a pena lembrar que era tímido e introspectivo. • Timóteo era jovem e podemos perceber isto: "ninguém despreze a tua mocidade" (1 Tm 4.12); " fuja das paixões da mocidade" (2 Tm 2. 22). • Talvez Timóteo tivesse cerca de 20 anos quando Paulo o recrutara como missionário cooperador, Timóteo estaria agora com a idade de trinta e poucos anos.
  • 57. • Estamos carentes de referências bíblicas que fortaleçam o perfil de um servo de Deus, conforme a Palavra de Deus. • Comentários e denúncias contra pastores e líderes evangélicos nos apontam a necessidade de buscarmos nas Escrituras esses fundamentos, a fim de caracterizarmos melhor nosso ministério como pastores e líderes na casa de Deus. • Paulo, vendo que sua partida se aproxima, se despede de seu discípulo e encoraja identificando características e ênfases que precisam estar presentes na vida e ministério de um líder na obra de Deus. • Que exemplo de mestre!