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5.Hemorragia
Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue.

A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue
extravasado.

A perda de sangue pode ocasionar o estado de choque e levar a vítima à morte.

A hemorragia divide-se em interna e externa.

5.1. Hemorragia Interna

As hemorragias internas são mais difíceis de serem reconhecidas porque o sangue
se acumula nas cavidades do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga,
cavidades craniana, torácica, abdominal e etc.

SINTOMAS

       fraqueza;
       sede;
       frio;
       ansiedade ou indiferença.

SINAIS

       Alteração do nível de consciência ou inconsciência;
       agressividade ou passividade;
       tremores e arrepios do corpo;
       pulso rápido e fraco;
       respiração rápida e artificial;
       pele pálida, fria e úmida;
       sudorese; e
       pupilas dilatadas.

IDENTIFICAÇÃO

Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se que haja hemorragia interna
quando houver:

       acidente por desaceleração (acidente automobilístico);
       ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no
       tórax ou abdome; e
       acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda).

Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, existe suspeita de uma
hemorragia no cérebro.

Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavel- mente a hemorragia será
no pulmão; se vomitar sangue será no estômago; se evacuar sangue, será nos
intestinos (úlceras profundas); e se houver perda de sangue pela vagina, poderá
estar ocorrendo um processo abortivo.
Normalmente, estas hemorragias se dão (se não forem por doenças especiais) logo
após acidentes violentos, nos quais o corpo suporta pressões muito fortes (colisões,
soterramentos, etc.).

5.2. Hemorragia Externa

As hemorragias externas dividem-se em: arterial, venosa e capilar.

Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e a perda é
pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é
particularmente grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa.

As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue
vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma
contínua e com pouca pressão. São menos graves que as
hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento
pode ocasionar sérias complicações.

As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue,
em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do
corpo.




5.3. Métodos para Detenção de
Hemorragias

       Elevação da região                                  acidentada: pequenas
       hemorragias nos membros e                           outras partes do corpo
       podem ser diminuídas, ou mesmo                      estancadas, elevando-
       se a parte atingida e,                              conseqüentemente,
       dificultando a chegada do fluxo                     sanguíneo.

Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se houver suspeita de lesões
internas.




       Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias
       podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com
       as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze
       esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor
       método de estancar uma hemorragia.




       Compressão arterial: se os métodos anteriores não
       forem suficientes para estancar a hemorragia, ou se
       não for possível comprimir diretamente o ferimento,
       deve-se comprimir as grandes artérias para diminuir o
       fluxo sanguíneo.
Torniquete: é uma medida extrema que só deve ser adotada
       em último caso e se todos os outros métodos falharem.
       Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um
       membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa
       apertar até deter a passagem do sangue arterial. O material a
       ser utilizado poderá ser o que houver à mão (gravata, lenço,
       toalha, suspensório, etc.), não devendo ser inferior à 2,5 cm
       de largura para não afetar os tecidos. Deve-se usar um
       pequeno rolo de gaze sobre a artéria para
       ajudar a compressão. Uma vez realizado                          o torniquete
       não se deve mais afrouxá-lo. A parte do                         corpo que
       ficou sem receber sangue libera grande                          quantidade
       de toxinas e, se o torniquete for                               afrouxado,
       estas toxinas vão sobrecarregar os rins,                        podendo
       causar maiores danos à vítima.

O torniquete só poderá ser retirado no hospital,                       quando
medidas médicas forem tomadas.




5.4. Tratamento da Hemorragia Interna

       Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores.
       Prevenir o estado de choque.
       Providenciar transporte urgente, pois só em hospital se pode estancar a
       hemorragia interna.

5.5. Tratamento da Hemorragia Externa

       Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de um coágulo.
       Se o ferimento estiver coberto pela roupa, descobri-lo (evitar, porém, o
       resfriamento do acidentado).
       Deter a hemorragia.
       Evitar o estado de choque.

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Sinais e métodos para identificar e tratar hemorragias

  • 1. 5.Hemorragia Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e rapidez de sangue extravasado. A perda de sangue pode ocasionar o estado de choque e levar a vítima à morte. A hemorragia divide-se em interna e externa. 5.1. Hemorragia Interna As hemorragias internas são mais difíceis de serem reconhecidas porque o sangue se acumula nas cavidades do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga, cavidades craniana, torácica, abdominal e etc. SINTOMAS fraqueza; sede; frio; ansiedade ou indiferença. SINAIS Alteração do nível de consciência ou inconsciência; agressividade ou passividade; tremores e arrepios do corpo; pulso rápido e fraco; respiração rápida e artificial; pele pálida, fria e úmida; sudorese; e pupilas dilatadas. IDENTIFICAÇÃO Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se que haja hemorragia interna quando houver: acidente por desaceleração (acidente automobilístico); ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome; e acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda). Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, existe suspeita de uma hemorragia no cérebro. Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavel- mente a hemorragia será no pulmão; se vomitar sangue será no estômago; se evacuar sangue, será nos intestinos (úlceras profundas); e se houver perda de sangue pela vagina, poderá estar ocorrendo um processo abortivo.
  • 2. Normalmente, estas hemorragias se dão (se não forem por doenças especiais) logo após acidentes violentos, nos quais o corpo suporta pressões muito fortes (colisões, soterramentos, etc.). 5.2. Hemorragia Externa As hemorragias externas dividem-se em: arterial, venosa e capilar. Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é particularmente grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa. As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma contínua e com pouca pressão. São menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode ocasionar sérias complicações. As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. 5.3. Métodos para Detenção de Hemorragias Elevação da região acidentada: pequenas hemorragias nos membros e outras partes do corpo podem ser diminuídas, ou mesmo estancadas, elevando- se a parte atingida e, conseqüentemente, dificultando a chegada do fluxo sanguíneo. Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se houver suspeita de lesões internas. Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor método de estancar uma hemorragia. Compressão arterial: se os métodos anteriores não forem suficientes para estancar a hemorragia, ou se não for possível comprimir diretamente o ferimento, deve-se comprimir as grandes artérias para diminuir o fluxo sanguíneo.
  • 3. Torniquete: é uma medida extrema que só deve ser adotada em último caso e se todos os outros métodos falharem. Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa apertar até deter a passagem do sangue arterial. O material a ser utilizado poderá ser o que houver à mão (gravata, lenço, toalha, suspensório, etc.), não devendo ser inferior à 2,5 cm de largura para não afetar os tecidos. Deve-se usar um pequeno rolo de gaze sobre a artéria para ajudar a compressão. Uma vez realizado o torniquete não se deve mais afrouxá-lo. A parte do corpo que ficou sem receber sangue libera grande quantidade de toxinas e, se o torniquete for afrouxado, estas toxinas vão sobrecarregar os rins, podendo causar maiores danos à vítima. O torniquete só poderá ser retirado no hospital, quando medidas médicas forem tomadas. 5.4. Tratamento da Hemorragia Interna Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores. Prevenir o estado de choque. Providenciar transporte urgente, pois só em hospital se pode estancar a hemorragia interna. 5.5. Tratamento da Hemorragia Externa Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de um coágulo. Se o ferimento estiver coberto pela roupa, descobri-lo (evitar, porém, o resfriamento do acidentado). Deter a hemorragia. Evitar o estado de choque.