SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
FACEL: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO,CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRA.
FABIANA ADRIANA SILVA
PSICOSE FISIOPATOLOGIA
CURITIBA
2013
FABIANA ADRIANA SILVA
PSICOSE FISIOPATOLOGIA
Trabalho apresentado à disciplina
anatomofisiologia, do curso de
psicologia 2° período da faculdade
FACEL.
Professor: Felipe dos Santos Milani
CURITIBA
2013
SUMÁRIO
1. PSICOSE
FISIOPATOLOGIA.............................................................................................. 01
2. O QUE É
PSICOSE ?.......................................................................................................... 03
3. SINTOMAS DE
PSICOSE................................................................................................... 04
3.1. ALUCINAÇÕES...............................................................................................................
04
3.2. DELÍRIOS.......................................................................................................................
04
3.3. TRANSTORNO DE
PENSAMENTO.................................................................................. 04
4. O QUE PODE CAUSAR
PSICOSE ?.................................................................................... 05
4.1. CAUSAS FUNCIONAIS...................................................................................................
05
4.2. DESORDENS
NEUROLÓGICAS....................................................................................... 05
4.3. ELECTRÓLITOS..............................................................................................................
06
5. TRANSTORNOS
PSICÓTICOS........................................................................................... 07
5.1. ESQUISOFRENIA...........................................................................................................
07
5.2. TRANSTORNO
ESQUIZOAFETIVO.................................................................................. 07
5.3. TRANSTORNO PSICÓTICO
BREVE................................................................................. 07
5.4. TRANSTORNO PSICÓTICO
COMPARTILHADO............................................................... 08
5.5. TRANTORNO
DELIRANTE.............................................................................................. 08
6. PSICOSE
INFANTIL........................................................................................................... 09
7. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 11
1. PSICOSE FISIOPATOLOGIA 01
Existe uma área do nosso cérebro responsável pelas emoções e pelo prazer, essa área é
chamada de sistema límbico. Durante o surto psicótico ocorre um aumento na atividade dos
neurônios dessa região.
Um dos mais conhecidos e analisados fatores que contribuem para a manifestação do
distúrbio é a desregulação de sistemas químicos do cérebro, que promovem a transmissão
de informações entre as células, por meio de neurotransmissores.
A atividade da dopamina, neurotransmissor responsável por determinar a importância
dada ao que se percebe e se pensa, aumenta em pacientes com esquizofrenia, e isso explica
os delírios e alucinações. Alguns estudiosos acreditam que essa seria a via final de uma
série de processos que acabam desencadeando o surto psicótico. Estudos com privação
sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do mundo exterior para funcionar
corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é contrabalançada com informações
dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose já depois de algumas horas.
Psicose tem sido tradicionalmente associada a neurotransmissor dopamina. Em particular,
a hipótese de dopamina de psicose tem sido influente e afirma que a psicose resulta de uma
inadequada da função de dopamina no cérebro, particularmente na via da mesolimbic.
As duas principais fontes de provas dadas para apoiar esta teoria são que as drogas de
bloqueio receptor D2 de dopamina (ou seja, antipsicóticos) tendem a reduzir a intensidade
dos sintomas psicóticos, e que a droga que aumentar a atividade de dopamina (tais como as
anfetaminas e cocaína) pode disparar psicose em algumas pessoas.
A conexão entre a dopamina e psicose geralmente acredita-se ser complexo. Enquanto o
receptor de dopamina D2 suprime a atividade de adenilato ciclase, o receptor D1
aumenta-lo. Se o bloqueio de D2 drogas são administradas a dopamina bloqueada derrama
sobre os receptores de D1.
A finalidade do cérebro é coletar informações do corpo (dor, fome, etc) e do resto do
mundo, interpretá-lo para uma visão de mundo coerente e produzir uma resposta
significativa. As informações dos sentidos entra no cérebro em principais áreas sensoriais.
Eles processam as informações e enviá-lo para as secundárias áreas onde a informação é
interpretada. Atividade espontânea nas principais áreas sensoriais pode produzir
alucinações que são mal interpretadas por zonas secundárias como informações do mundo
real.
02
Por exemplo, uma varredura PET ou fMRI (ressonância magnética funcional) de uma
pessoa que afirma ser vozes de audição pode mostrar ativação no córtex auditivo primário,
ou em partes do cérebro envolvidos na percepção e compreensão do discurso.
Córtex cerebral terciário coleta as interpretações de cortexes secundários e cria uma visão
coerente do mundo. Um estudo investiga mudanças estruturais no cérebro de pessoas com
psicose mostrou havia cinza significativa importa redução a direita medial temporal, lateral
temporal e inferior frontal gyrus e o córtex cingulado bilateral de pessoas antes e depois
que eles se tornou psicóticos.
Descobertas como essas levaram ao debate sobre se psicose próprio provoca danos
cerebrais de excitotoxic e se alterações potencialmente prejudiciais para o cérebro estão
relacionados com o comprimento do episódio psicótico. Uma pesquisa recente sugere que
este não é o caso apesar de outras investigações ainda estão em curso.
Estudos com privação sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do
mundo exterior para funcionar corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é
contrabalançada com informações dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose
já depois de algumas horas.
Um fenômeno similar é paranóia nos idosos quando a deficiência visual, auditiva e
memória faz a pessoa ser anormalmente suspeito para o ambiente.
Por outro lado, a perda da realidade também pode ocorrer se a actividade cortical
espontânea é aumentada para que ele não é mais contrabalançado com informações dos
sentidos. Os receptores 5-HT2A (serotonina) parecem ser importantes para isso, uma vez
que drogas que ativá-los produzem alucinações.
A principal característica da psicose não são as alucinações, mas a incapacidade de
distinguir entre estímulos internos e externos.
No entanto, crescente evidência nos últimos tempos tem apontado para uma possível
disfunção de glutamato neurotransmissor excitory, em especial, com a atividade do receptor
NMDA (receptor ionotrópico ativado pelo ácido glutâmico, glutamato).
A atividade de maior adenilato ciclase afeta a expressão genética na célula nervosa, um
processo que leva tempo. Daí medicamentos antipsicóticos tomar uma ou duas semanas
para reduzir os sintomas de psicose.
2. O QUE É PSICOSE ? 03
Psicose significa condição anormal da mente, e é um termo psiquiátrico genérico para um
estado mental muitas vezes descrita como envolvendo uma "perda de contacto com a
realidade".
Pessoas que sofrem de psicose pode reportar alucinações ou crenças delirantes, e podem
apresentar alterações de personalidade e transtorno de pensamento. Dependendo de sua
gravidade, pode ser acompanhado por comportamento incomum ou bizarro, assim como a
dificuldade de interação social e comprometimento na realização das atividades de vida
diária.
Uma grande variedade de centrais do sistema nervoso doenças, de ambos os venenos
externos e doenças fisiológico interno, pode produzir sintomas de psicose.
No entanto, muitas pessoas têm experiências incomuns e não compartilhado (diferente)
do que eles consideram ser diferentes realidades sem cabendo a definição clínica da
psicose.
Por exemplo, muitas pessoas na população em geral, têm alucinações experientes
relacionados à experiência religiosa ou paranormal.
Como resultado, tem-se argumentado que a psicose é simplesmente um estado extremo de
consciência que cai além das normas experimentadas pela maioria. Neste ponto de vista, as
pessoas que se encontram clinicamente para ser psicótico pode simplesmente ter
experiências particularmente intensos ou angustiante.
3. SINTOMAS DE PSICOSE 04
Pessoas com psicose pode ter uma ou mais das seguintes opções: alucinações, delírios, ou
transtornos do pensamento, conforme descrito abaixo:
3.1. Alucinações
Uma alucinação é definida como a percepção sensorial na ausência de estímulos externos.
Eles são diferentes de ilusões, ou distorções perceptivas, que são o equívoco de estímulos
externos.
As alucinações podem ocorrer em qualquer um dos cinco sentidos e assumir quase
qualquer forma, o que pode incluir sensações simples (como luzes, cores, sabores e cheiros)
para experiências mais significativas, tais como ver e interagir com os animais
completamente formados e as pessoas, ouvindo vozes e ter sensações tácteis complexos.
Alucinações auditivas, particularmente experiências de ouvir vozes, são uma
característica comum e, muitas vezes proeminente da psicose. Vozes alucinadas podem
falar, ou para a pessoa, e pode envolver vários oradores com personas distintas.
Alucinações auditivas tendem a ser particularmente preocupante quando são depreciativa,
comandante ou preocupante. No entanto, a experiência de ouvir vozes não precisa ser
sempre uma negativa.
Um estudo mostrou que a maioria das pessoas que ouvem vozes não estão precisando de
ajuda psiquiátrica. O Movimento ouvir vozes foi posteriormente criado para apoiar
ouvintes, independentemente de eles são considerados como tendo uma doença mental ou
não.
3.2. Delírios
A psicose pode envolver crenças delirantes, alguns dos quais são de natureza paranóico.
Karl Jaspers classificou psicóticos delírios em'' primárias'' e'' secundário'' tipos.
Delírios primários são definidos como resultantes de repente e não ser compreensível em
termos de processos mentais normais, enquanto delírios secundários pode ser entendida
como sendo influenciado pelo fundo da pessoa ou situação atual (por exemplo, etnia ou
orientação sexual, crenças religiosas, crença supersticiosa).
3.3. Transtorno de pensamento
Transtorno de pensamento descreve um distúrbio subjacente ao pensamento consciente e
é classificada em grande parte por seus efeitos sobre a fala e a escrita. As pessoas afetadas
mostram afrouxamento das associações, isto é, uma desconexão e desorganização do
conteúdo semântico da fala e da escrita. No discurso de forma grave se torna
incompreensível e é conhecido como "palavra-salada".
4. O QUE PODE CAUSAR PSICOSE ? 05
Causas de sintomas de doença mental eram costumeiramente classificado como
"orgânico" ou "funcional". Condições orgânicas são essencialmente médica ou
fisiopatológico, enquanto que, as condições funcionais são principalmente psiquiátrico ou
psicológico.
4.1. Causas funcionais de psicose incluem o seguinte:
* tumores cerebrais
* abuso de drogas anfetaminas, cocaína, álcool, entre outros
* cérebro danos
* esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno esquizoafetivo, transtorno
psicótico breve
* transtorno bipolar (psicose maníaco- depressão )
* depressão clínica grave
* estresse psicossocial grave
* privação do sono
* algumas perturbações epilépticas focais, especialmente se o lobo temporal é afetado
* exposição a um evento traumático (morte violenta, etc)
* retirada abrupta ou demasiado rápida de certas drogas ou prescrito
Psicose decorrente de (não-psicológica) condições "orgânicos" às vezes é conhecido
como psicose secundária. Ela pode estar associada com as seguintes patologias:
4.2. desordens neurológicas, incluindo:
* tumor cerebral
* demência com corpos de Lewy
* esclerose múltipla
* sarcoidose
* Doença de Lyme
* sífilis
* Doença de Alzheimer
* Doença de Parkinson
* Anti-receptor de NMDA encefalite
4.3. electrólitos desordens tais como: 06
 Hipocalcemia
* Hipernatremia
* Hiponatremia
* Hipocalemia
* Hipomagnesemia
* Hipermagnesemia
* Hipercalcemia
* Hipofosfatemia
* Hipoglicemia
* lúpus
* SIDA
* lepra
* malária
* Adulta desaparecendo leucoencefalopatia substância branca
* Metachromatic tardia leukodystrophy
* Envolvimento cerebral de esclerodermia (um único relato de caso).
* Encefalopatia de Hashimoto, uma condição extremamente rara (cerca de 100 casos
relatados).
5. TRANSTORNOS PSICÓTICOS 07
5.1. Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla
dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do
pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de
relações interpessoais e familiares.
Nesse quadro a pessoa perde o sentido de realidade ficando incapaz de distinguir a
experiência real da imaginária. Essa doença se manifesta em crises agudas com
sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de remissão, quando há um
abrandamento de sintomas, restando alguns deles em menor intensidade.
É uma doença do cérebro com manifestações psíquicas, que começa no final da
adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. O curso desta doença é sempre
crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo.
5.2. Transtorno Esquizoafetivo
Essa doença tem características tanto da Esquizofrenia quanto dos Transtornos de Humor.
Em outras palavras, os pacientes que apresentam essa doença têm sintomas de
esquizofrenia, "misturados" com sintomas de doença afetiva bipolar (antigamente
conhecida como psicose maníaco-depressiva) ou de depressão. Esses sintomas podem
apresentar-se juntos ou de maneira alternada.
Ocorre também na adolescência ou início da idade adulta e costuma ter uma evolução mais
benigna que a Esquizofrenia e pior que o Transtorno de Humor.
O tratamento consiste em internação hospitalar, medicação e intervenções psico-sociais. As
principais medicações escolhidas para o tratamento do Transtorno Esquizoafetivo são as
mesmas utilizadas no tratamento da Depressão e da Doença Bipolar, assim como
antipsicóticos.
5.3. Transtorno Psicótico Breve, pode ter um quadro clínico muito parecido com a
Esquizofrenia ou com o Transtorno Esquizofreniforme, apresentando delírios, alucinações,
linguagem ou comportamento desorganizado ou com o Transtorno Delirante. Entretanto
esses sintomas deverão estar presentes por um curto espaço de tempo e persistir no mínimo
por um dia, e no máximo por 1 mês, melhorando completamente dentro desse período sem
deixar sintomas residuais.
Geralmente encontramos situações estressantes que precipitam o quadro.
O tratamento deve ser com medicações antipsicóticas, eventualmente necessitando
internação hospitalar. A evolução desses quadros costuma ser benigna com total remissão
dos sintomas.
08
5.4. Transtorno Psicótico Compartilhado (Folie à Deux, Codependência), trata-se de
uma situação rara na qual uma pessoa começa a apresentar sintomas psicóticos (delírios), a
partir da convivência próxima com um doente psicótico.
Geralmente ocorre dentro de uma mesma família, entre cônjuges, pais e filhos ou entre
irmãos. O tratamento consiste em separar as duas pessoas. Se houver persistência dos
sintomas, pode ser necessário usar medicação antipsicótica. Psicoterapia e terapia
familiar também ajudam no tratamento e prevenção.
5.5. Transtorno Delirante
Delírio é um tipo de pensamento no qual o indivíduo tem uma crença inabalável em idéias
falsas, irracionais ou sem lógica. E esse é o principal sintoma apresentado pelos pacientes
com Transtorno Delirante.
Para que o paciente receba esse diagnóstico, os delírios devem estar presentes por um
período maior que um mês. Diferem da Esquizofrenia por esses pacientes não serem tão
gravemente comprometidos em seu comportamento e linguagem. Os pacientes podem
apresentar alucinações, mais comumente relacionadas ao tato e ao olfato (cheiros). O
Transtorno Delirante antigamente recebia o nome de Paranóia, associando o nome da
doença aos delírios persecutórios.
6. PSICOSE INFANTIL 09
Para Ajuriaguerra e Marcelli (1986) a psicose infantil é um transtorno de personalidade
dependente do transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio
ambiente. As características do psicótico infantil listadas são:
* dificuldade para se afastar da mãe;
* problemas para compreender o que vê;
* alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso, repetindo de imediato
palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática
estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo comum a inversão
pronominal, referindo-se a ela mesma usando a terceira pessoa do singular ou o seu
nome próprio;
* alterações significantes na produção da fala com relação ao volume, ritmo e modulação;
habilidades especiais; conduta socialmente embaraçosa; e negação da transformação da
alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada incorporando qualquer
objeto pela boca.
Na concepção de Winnicott, o desenvolvimento afetivo-emocional da criança constitui-se
da subjetividade do sujeito a partir de uma relação saudável entre mãe e bebê, o qual
apresenta uma relação visceral com a mãe em seu primeiro ano de vida, considerando-a,
junto com o ambiente, uma extensão do seu próprio corpo, pois neste período não há ainda
a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Portanto, epara a formação saudável da psique do
bebê é necessário que ambos, mãe e ambiente, sejam suficientemnte bons, caso isto não
ocorra ou não sejam corrigidas as falhas de não suprimir as necessidades do bebê
estabelece-se na relação mãe-bebê uma espécie de carência/deficiência, que acarreta para o
bebê uma grande ansiedade e, por isto, um comprometimento na constituição da sua
subjetividade. Assim, a ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê seria a
origem dos quadros de psicose.
O brincar com dificuldade da criança psicótica, que vai desde a inibição total ou parcial
até a desorganização da conduta, é indicativo de perturbações sérias, já que isso exige a
possibilidade de simbolizar e no psicótico o significante é a mesma coisa que o significado
(equação simbólica), assim a possibilidade de expressão de conflitos depende da
quantidade, qualidade e inter-relação das partes mais preservadas da personalidade ou que
conseguiram uma organização não psicótica.
Assim, uma estrutura psicótica de personalidade na criança é evidenciada por: 10
*
* carência de adequação à realidade, em conseqüência do predomínio do processo
primário, que ocasiona a distorção na percepção do mundo externo e, no
psicodiagnóstico, na relação ou no vínculo com o Psicólogo;
* predomínio de equações simbólicas, nas quais as fantasias atuam diretamente, com
personagens extremamente cruéis, terroríficos e onipotentes, o que corresponde a
um Superego primitivo de características terroríficas e sádicas, que para Melanie
Klein é um dos fatores básicos do transtorno psicótico;
* perseverança ou estereotipia na conduta verbal e pré-verbal, produzindo
brincadeiras estereotipadas e rígidas;
* escolha de brinquedos e brincadeiras intencionalmente;
* movimentos e atitudes bizarras e bruscas;
* produção sem criatividade;
* tolerância mínima à frustração, em conseqüência do predomínio do princípio de
prazer;
* e dificuldades de aprendizagem.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
PLISZKA, Steven R. NEUROCIÊNCIA PARA O CLÍNICO DE SAÚDE MENTAL.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
OSÓRIO C..MS; ABREU P.B.A; CAMOZZATO A.; LOBATO M.I. PSICOSES. In:
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em
Atenção Primária, 2a edição, capítulo 93, pág. 563-575. Editora Artes Médicas. Porto
Alegre, 1996.
KAPLAN H.I; SADOCK B.J; GREBB J.A. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do
Comportamento e Psiquiatria Clínica, 7a. edição. Editora Artes Médicas. Porto Alegre,
1997.
Prof. Dr. SILVEIRA, Aníbal. ACEPÇÃO DE SEMIOLOGIA NO DOMÍNIO DAS
DOENÇAS MENTAIS.Chefe de Clínica Psiquiátrica do Hospital de Juqueri, S. Paulo.
Docente-livre de Psiquiatria, Universidade de São Paulo

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosCaio Maximino
 
A cura da esquizofrenia 1ed
A cura da esquizofrenia 1edA cura da esquizofrenia 1ed
A cura da esquizofrenia 1edericmathfighter
 
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demenciaPelo Siro
 
Doença de parkison
Doença de parkisonDoença de parkison
Doença de parkisonhihdidushd
 
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonSaude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonFausto Barros
 
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Karla Lourenço
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinsonmigascouto
 
Psicopatologias Contemporâneas
Psicopatologias ContemporâneasPsicopatologias Contemporâneas
Psicopatologias ContemporâneasFrei Ofm
 
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1Marcelo Zanotti da Silva
 
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataTRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataRobson S
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinsonCaioUrsine
 
Demência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & ParkinsonDemência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & ParkinsonHelena13dias
 
Parkinson\’s Surgery
Parkinson\’s SurgeryParkinson\’s Surgery
Parkinson\’s SurgeryPaula Antunes
 

La actualidad más candente (19)

Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticosPsicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
Psicofarmacologia e psicoterapia dos transtornos psicóticos
 
A cura da esquizofrenia 1ed
A cura da esquizofrenia 1edA cura da esquizofrenia 1ed
A cura da esquizofrenia 1ed
 
Parkinson seminário
Parkinson seminárioParkinson seminário
Parkinson seminário
 
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia
1195569404 perturbacoes comportamentais_na_demencia
 
Doença de parkison
Doença de parkisonDoença de parkison
Doença de parkison
 
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinsonSaude do Idoso - Alzheimer e parkinson
Saude do Idoso - Alzheimer e parkinson
 
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
Anatomia - Doença da parkinson - 1º ano Psicologia, PUCPR.
 
Psicoses
PsicosesPsicoses
Psicoses
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinson
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
Psicopatologias Contemporâneas
Psicopatologias ContemporâneasPsicopatologias Contemporâneas
Psicopatologias Contemporâneas
 
Parkinson
ParkinsonParkinson
Parkinson
 
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1
[Instituto Interage - Curso de Psicofarmacologia] Aula 1/1
 
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chataTRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
TRINDADE DE POSNER | ninguém presta atenção em coisa chata
 
Doença de parkinson
Doença de parkinsonDoença de parkinson
Doença de parkinson
 
Mal de Parkinson(fisiopatologia)
Mal de Parkinson(fisiopatologia)Mal de Parkinson(fisiopatologia)
Mal de Parkinson(fisiopatologia)
 
Demência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & ParkinsonDemência: Alzheimer & Parkinson
Demência: Alzheimer & Parkinson
 
Parkinson\’s Surgery
Parkinson\’s SurgeryParkinson\’s Surgery
Parkinson\’s Surgery
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 

Similar a Psicose: sintomas e causas

Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligação
Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligaçãoPsicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligação
Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligaçãoArgos Arruda Pinto
 
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedes
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedesA Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedes
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedesericbaymarketconectrio
 
Guia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesGuia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesSUELI SANTOS
 
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...Schiz Ophrenic
 
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedes
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos GuedesA cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedes
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedesericnalanhouse2
 
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
 
Trabalho FEC - FINAL PROJECT
Trabalho FEC - FINAL PROJECTTrabalho FEC - FINAL PROJECT
Trabalho FEC - FINAL PROJECTMaria Neves
 
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docx
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docxMentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docx
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docxMagalyKarpen2
 
A base material dos sentimentos
A base material dos sentimentosA base material dos sentimentos
A base material dos sentimentosArgos Arruda Pinto
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaUNICEP
 
Introducao a-psicanalise
Introducao a-psicanaliseIntroducao a-psicanalise
Introducao a-psicanaliseLauro Jr.
 
Ciência cognitiva hipnose
Ciência cognitiva   hipnoseCiência cognitiva   hipnose
Ciência cognitiva hipnoseWagner Kinera
 
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidade
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidadeA neurorreligação como resultado da neuroplasticidade
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidadeArgos Arruda Pinto
 

Similar a Psicose: sintomas e causas (20)

Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligação
Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligaçãoPsicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligação
Psicoterapia, neuroplasticidade e neurorreligação
 
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedes
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedesA Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedes
A Cura da Esquizofrenia 1ed - eric campos bastos guedes
 
Humor
HumorHumor
Humor
 
Isa
IsaIsa
Isa
 
Guia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesGuia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicoses
 
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...
Schiz-X: Conversando Sobre A Esquizofrenia - Vol. 6 - Recuperação e novas per...
 
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedes
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos GuedesA cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedes
A cura da esquizofrenia 1ed - Eric Campos Bastos Guedes
 
Psicoses
Psicoses Psicoses
Psicoses
 
Apresentacaopsicoses
ApresentacaopsicosesApresentacaopsicoses
Apresentacaopsicoses
 
Psicopatologia
 Psicopatologia Psicopatologia
Psicopatologia
 
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 11   antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)
 
Trabalho FEC - FINAL PROJECT
Trabalho FEC - FINAL PROJECTTrabalho FEC - FINAL PROJECT
Trabalho FEC - FINAL PROJECT
 
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docx
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docxMentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docx
Mentes_e_Cerebros_para_Gestalt_Terapeutas.docx
 
A base material dos sentimentos
A base material dos sentimentosA base material dos sentimentos
A base material dos sentimentos
 
Fundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologiaFundamentos de psicopatologia
Fundamentos de psicopatologia
 
Introducao a-psicanalise
Introducao a-psicanaliseIntroducao a-psicanalise
Introducao a-psicanalise
 
Ciência cognitiva hipnose
Ciência cognitiva   hipnoseCiência cognitiva   hipnose
Ciência cognitiva hipnose
 
Esquizofrenia
EsquizofreniaEsquizofrenia
Esquizofrenia
 
MEMÓRIA: TIPO E MECANISMO
MEMÓRIA: TIPO E MECANISMOMEMÓRIA: TIPO E MECANISMO
MEMÓRIA: TIPO E MECANISMO
 
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidade
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidadeA neurorreligação como resultado da neuroplasticidade
A neurorreligação como resultado da neuroplasticidade
 

Último

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 

Último (20)

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 

Psicose: sintomas e causas

  • 1. FACEL: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO,CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRA. FABIANA ADRIANA SILVA PSICOSE FISIOPATOLOGIA CURITIBA 2013
  • 2. FABIANA ADRIANA SILVA PSICOSE FISIOPATOLOGIA Trabalho apresentado à disciplina anatomofisiologia, do curso de psicologia 2° período da faculdade FACEL. Professor: Felipe dos Santos Milani CURITIBA 2013
  • 3. SUMÁRIO 1. PSICOSE FISIOPATOLOGIA.............................................................................................. 01 2. O QUE É PSICOSE ?.......................................................................................................... 03 3. SINTOMAS DE PSICOSE................................................................................................... 04 3.1. ALUCINAÇÕES............................................................................................................... 04 3.2. DELÍRIOS....................................................................................................................... 04 3.3. TRANSTORNO DE PENSAMENTO.................................................................................. 04 4. O QUE PODE CAUSAR PSICOSE ?.................................................................................... 05 4.1. CAUSAS FUNCIONAIS................................................................................................... 05 4.2. DESORDENS NEUROLÓGICAS....................................................................................... 05 4.3. ELECTRÓLITOS.............................................................................................................. 06 5. TRANSTORNOS PSICÓTICOS........................................................................................... 07 5.1. ESQUISOFRENIA........................................................................................................... 07 5.2. TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO.................................................................................. 07 5.3. TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE................................................................................. 07
  • 4. 5.4. TRANSTORNO PSICÓTICO COMPARTILHADO............................................................... 08 5.5. TRANTORNO DELIRANTE.............................................................................................. 08 6. PSICOSE INFANTIL........................................................................................................... 09 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 11 1. PSICOSE FISIOPATOLOGIA 01 Existe uma área do nosso cérebro responsável pelas emoções e pelo prazer, essa área é chamada de sistema límbico. Durante o surto psicótico ocorre um aumento na atividade dos neurônios dessa região. Um dos mais conhecidos e analisados fatores que contribuem para a manifestação do distúrbio é a desregulação de sistemas químicos do cérebro, que promovem a transmissão de informações entre as células, por meio de neurotransmissores. A atividade da dopamina, neurotransmissor responsável por determinar a importância dada ao que se percebe e se pensa, aumenta em pacientes com esquizofrenia, e isso explica os delírios e alucinações. Alguns estudiosos acreditam que essa seria a via final de uma série de processos que acabam desencadeando o surto psicótico. Estudos com privação sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do mundo exterior para funcionar corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é contrabalançada com informações dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose já depois de algumas horas. Psicose tem sido tradicionalmente associada a neurotransmissor dopamina. Em particular, a hipótese de dopamina de psicose tem sido influente e afirma que a psicose resulta de uma inadequada da função de dopamina no cérebro, particularmente na via da mesolimbic. As duas principais fontes de provas dadas para apoiar esta teoria são que as drogas de bloqueio receptor D2 de dopamina (ou seja, antipsicóticos) tendem a reduzir a intensidade dos sintomas psicóticos, e que a droga que aumentar a atividade de dopamina (tais como as anfetaminas e cocaína) pode disparar psicose em algumas pessoas. A conexão entre a dopamina e psicose geralmente acredita-se ser complexo. Enquanto o receptor de dopamina D2 suprime a atividade de adenilato ciclase, o receptor D1
  • 5. aumenta-lo. Se o bloqueio de D2 drogas são administradas a dopamina bloqueada derrama sobre os receptores de D1. A finalidade do cérebro é coletar informações do corpo (dor, fome, etc) e do resto do mundo, interpretá-lo para uma visão de mundo coerente e produzir uma resposta significativa. As informações dos sentidos entra no cérebro em principais áreas sensoriais. Eles processam as informações e enviá-lo para as secundárias áreas onde a informação é interpretada. Atividade espontânea nas principais áreas sensoriais pode produzir alucinações que são mal interpretadas por zonas secundárias como informações do mundo real. 02 Por exemplo, uma varredura PET ou fMRI (ressonância magnética funcional) de uma pessoa que afirma ser vozes de audição pode mostrar ativação no córtex auditivo primário, ou em partes do cérebro envolvidos na percepção e compreensão do discurso. Córtex cerebral terciário coleta as interpretações de cortexes secundários e cria uma visão coerente do mundo. Um estudo investiga mudanças estruturais no cérebro de pessoas com psicose mostrou havia cinza significativa importa redução a direita medial temporal, lateral temporal e inferior frontal gyrus e o córtex cingulado bilateral de pessoas antes e depois que eles se tornou psicóticos. Descobertas como essas levaram ao debate sobre se psicose próprio provoca danos cerebrais de excitotoxic e se alterações potencialmente prejudiciais para o cérebro estão relacionados com o comprimento do episódio psicótico. Uma pesquisa recente sugere que este não é o caso apesar de outras investigações ainda estão em curso. Estudos com privação sensorial mostraram que o cérebro é dependente de sinais do mundo exterior para funcionar corretamente. Se a atividade espontânea no cérebro não é contrabalançada com informações dos sentidos, pode ocorrer perda de realidade e psicose já depois de algumas horas. Um fenômeno similar é paranóia nos idosos quando a deficiência visual, auditiva e memória faz a pessoa ser anormalmente suspeito para o ambiente. Por outro lado, a perda da realidade também pode ocorrer se a actividade cortical espontânea é aumentada para que ele não é mais contrabalançado com informações dos sentidos. Os receptores 5-HT2A (serotonina) parecem ser importantes para isso, uma vez que drogas que ativá-los produzem alucinações. A principal característica da psicose não são as alucinações, mas a incapacidade de distinguir entre estímulos internos e externos. No entanto, crescente evidência nos últimos tempos tem apontado para uma possível disfunção de glutamato neurotransmissor excitory, em especial, com a atividade do receptor NMDA (receptor ionotrópico ativado pelo ácido glutâmico, glutamato). A atividade de maior adenilato ciclase afeta a expressão genética na célula nervosa, um processo que leva tempo. Daí medicamentos antipsicóticos tomar uma ou duas semanas para reduzir os sintomas de psicose.
  • 6. 2. O QUE É PSICOSE ? 03 Psicose significa condição anormal da mente, e é um termo psiquiátrico genérico para um estado mental muitas vezes descrita como envolvendo uma "perda de contacto com a realidade". Pessoas que sofrem de psicose pode reportar alucinações ou crenças delirantes, e podem apresentar alterações de personalidade e transtorno de pensamento. Dependendo de sua gravidade, pode ser acompanhado por comportamento incomum ou bizarro, assim como a dificuldade de interação social e comprometimento na realização das atividades de vida diária. Uma grande variedade de centrais do sistema nervoso doenças, de ambos os venenos externos e doenças fisiológico interno, pode produzir sintomas de psicose. No entanto, muitas pessoas têm experiências incomuns e não compartilhado (diferente) do que eles consideram ser diferentes realidades sem cabendo a definição clínica da psicose. Por exemplo, muitas pessoas na população em geral, têm alucinações experientes relacionados à experiência religiosa ou paranormal. Como resultado, tem-se argumentado que a psicose é simplesmente um estado extremo de consciência que cai além das normas experimentadas pela maioria. Neste ponto de vista, as pessoas que se encontram clinicamente para ser psicótico pode simplesmente ter experiências particularmente intensos ou angustiante.
  • 7. 3. SINTOMAS DE PSICOSE 04 Pessoas com psicose pode ter uma ou mais das seguintes opções: alucinações, delírios, ou transtornos do pensamento, conforme descrito abaixo: 3.1. Alucinações Uma alucinação é definida como a percepção sensorial na ausência de estímulos externos. Eles são diferentes de ilusões, ou distorções perceptivas, que são o equívoco de estímulos externos. As alucinações podem ocorrer em qualquer um dos cinco sentidos e assumir quase qualquer forma, o que pode incluir sensações simples (como luzes, cores, sabores e cheiros) para experiências mais significativas, tais como ver e interagir com os animais completamente formados e as pessoas, ouvindo vozes e ter sensações tácteis complexos. Alucinações auditivas, particularmente experiências de ouvir vozes, são uma característica comum e, muitas vezes proeminente da psicose. Vozes alucinadas podem falar, ou para a pessoa, e pode envolver vários oradores com personas distintas. Alucinações auditivas tendem a ser particularmente preocupante quando são depreciativa, comandante ou preocupante. No entanto, a experiência de ouvir vozes não precisa ser sempre uma negativa. Um estudo mostrou que a maioria das pessoas que ouvem vozes não estão precisando de ajuda psiquiátrica. O Movimento ouvir vozes foi posteriormente criado para apoiar ouvintes, independentemente de eles são considerados como tendo uma doença mental ou não. 3.2. Delírios A psicose pode envolver crenças delirantes, alguns dos quais são de natureza paranóico. Karl Jaspers classificou psicóticos delírios em'' primárias'' e'' secundário'' tipos. Delírios primários são definidos como resultantes de repente e não ser compreensível em termos de processos mentais normais, enquanto delírios secundários pode ser entendida como sendo influenciado pelo fundo da pessoa ou situação atual (por exemplo, etnia ou orientação sexual, crenças religiosas, crença supersticiosa). 3.3. Transtorno de pensamento Transtorno de pensamento descreve um distúrbio subjacente ao pensamento consciente e é classificada em grande parte por seus efeitos sobre a fala e a escrita. As pessoas afetadas mostram afrouxamento das associações, isto é, uma desconexão e desorganização do conteúdo semântico da fala e da escrita. No discurso de forma grave se torna
  • 8. incompreensível e é conhecido como "palavra-salada". 4. O QUE PODE CAUSAR PSICOSE ? 05 Causas de sintomas de doença mental eram costumeiramente classificado como "orgânico" ou "funcional". Condições orgânicas são essencialmente médica ou fisiopatológico, enquanto que, as condições funcionais são principalmente psiquiátrico ou psicológico. 4.1. Causas funcionais de psicose incluem o seguinte: * tumores cerebrais * abuso de drogas anfetaminas, cocaína, álcool, entre outros * cérebro danos * esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno esquizoafetivo, transtorno psicótico breve * transtorno bipolar (psicose maníaco- depressão ) * depressão clínica grave * estresse psicossocial grave * privação do sono * algumas perturbações epilépticas focais, especialmente se o lobo temporal é afetado * exposição a um evento traumático (morte violenta, etc) * retirada abrupta ou demasiado rápida de certas drogas ou prescrito Psicose decorrente de (não-psicológica) condições "orgânicos" às vezes é conhecido como psicose secundária. Ela pode estar associada com as seguintes patologias: 4.2. desordens neurológicas, incluindo: * tumor cerebral * demência com corpos de Lewy * esclerose múltipla * sarcoidose * Doença de Lyme * sífilis * Doença de Alzheimer * Doença de Parkinson * Anti-receptor de NMDA encefalite 4.3. electrólitos desordens tais como: 06  Hipocalcemia * Hipernatremia * Hiponatremia
  • 9. * Hipocalemia * Hipomagnesemia * Hipermagnesemia * Hipercalcemia * Hipofosfatemia * Hipoglicemia * lúpus * SIDA * lepra * malária * Adulta desaparecendo leucoencefalopatia substância branca * Metachromatic tardia leukodystrophy * Envolvimento cerebral de esclerodermia (um único relato de caso). * Encefalopatia de Hashimoto, uma condição extremamente rara (cerca de 100 casos relatados). 5. TRANSTORNOS PSICÓTICOS 07 5.1. Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e familiares.
  • 10. Nesse quadro a pessoa perde o sentido de realidade ficando incapaz de distinguir a experiência real da imaginária. Essa doença se manifesta em crises agudas com sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de remissão, quando há um abrandamento de sintomas, restando alguns deles em menor intensidade. É uma doença do cérebro com manifestações psíquicas, que começa no final da adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. O curso desta doença é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo. 5.2. Transtorno Esquizoafetivo Essa doença tem características tanto da Esquizofrenia quanto dos Transtornos de Humor. Em outras palavras, os pacientes que apresentam essa doença têm sintomas de esquizofrenia, "misturados" com sintomas de doença afetiva bipolar (antigamente conhecida como psicose maníaco-depressiva) ou de depressão. Esses sintomas podem apresentar-se juntos ou de maneira alternada. Ocorre também na adolescência ou início da idade adulta e costuma ter uma evolução mais benigna que a Esquizofrenia e pior que o Transtorno de Humor. O tratamento consiste em internação hospitalar, medicação e intervenções psico-sociais. As principais medicações escolhidas para o tratamento do Transtorno Esquizoafetivo são as mesmas utilizadas no tratamento da Depressão e da Doença Bipolar, assim como antipsicóticos. 5.3. Transtorno Psicótico Breve, pode ter um quadro clínico muito parecido com a Esquizofrenia ou com o Transtorno Esquizofreniforme, apresentando delírios, alucinações, linguagem ou comportamento desorganizado ou com o Transtorno Delirante. Entretanto esses sintomas deverão estar presentes por um curto espaço de tempo e persistir no mínimo por um dia, e no máximo por 1 mês, melhorando completamente dentro desse período sem deixar sintomas residuais. Geralmente encontramos situações estressantes que precipitam o quadro. O tratamento deve ser com medicações antipsicóticas, eventualmente necessitando internação hospitalar. A evolução desses quadros costuma ser benigna com total remissão dos sintomas. 08 5.4. Transtorno Psicótico Compartilhado (Folie à Deux, Codependência), trata-se de uma situação rara na qual uma pessoa começa a apresentar sintomas psicóticos (delírios), a partir da convivência próxima com um doente psicótico. Geralmente ocorre dentro de uma mesma família, entre cônjuges, pais e filhos ou entre irmãos. O tratamento consiste em separar as duas pessoas. Se houver persistência dos sintomas, pode ser necessário usar medicação antipsicótica. Psicoterapia e terapia familiar também ajudam no tratamento e prevenção. 5.5. Transtorno Delirante
  • 11. Delírio é um tipo de pensamento no qual o indivíduo tem uma crença inabalável em idéias falsas, irracionais ou sem lógica. E esse é o principal sintoma apresentado pelos pacientes com Transtorno Delirante. Para que o paciente receba esse diagnóstico, os delírios devem estar presentes por um período maior que um mês. Diferem da Esquizofrenia por esses pacientes não serem tão gravemente comprometidos em seu comportamento e linguagem. Os pacientes podem apresentar alucinações, mais comumente relacionadas ao tato e ao olfato (cheiros). O Transtorno Delirante antigamente recebia o nome de Paranóia, associando o nome da doença aos delírios persecutórios. 6. PSICOSE INFANTIL 09 Para Ajuriaguerra e Marcelli (1986) a psicose infantil é um transtorno de personalidade dependente do transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio ambiente. As características do psicótico infantil listadas são: * dificuldade para se afastar da mãe; * problemas para compreender o que vê; * alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso, repetindo de imediato palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo comum a inversão
  • 12. pronominal, referindo-se a ela mesma usando a terceira pessoa do singular ou o seu nome próprio; * alterações significantes na produção da fala com relação ao volume, ritmo e modulação; habilidades especiais; conduta socialmente embaraçosa; e negação da transformação da alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada incorporando qualquer objeto pela boca. Na concepção de Winnicott, o desenvolvimento afetivo-emocional da criança constitui-se da subjetividade do sujeito a partir de uma relação saudável entre mãe e bebê, o qual apresenta uma relação visceral com a mãe em seu primeiro ano de vida, considerando-a, junto com o ambiente, uma extensão do seu próprio corpo, pois neste período não há ainda a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Portanto, epara a formação saudável da psique do bebê é necessário que ambos, mãe e ambiente, sejam suficientemnte bons, caso isto não ocorra ou não sejam corrigidas as falhas de não suprimir as necessidades do bebê estabelece-se na relação mãe-bebê uma espécie de carência/deficiência, que acarreta para o bebê uma grande ansiedade e, por isto, um comprometimento na constituição da sua subjetividade. Assim, a ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê seria a origem dos quadros de psicose. O brincar com dificuldade da criança psicótica, que vai desde a inibição total ou parcial até a desorganização da conduta, é indicativo de perturbações sérias, já que isso exige a possibilidade de simbolizar e no psicótico o significante é a mesma coisa que o significado (equação simbólica), assim a possibilidade de expressão de conflitos depende da quantidade, qualidade e inter-relação das partes mais preservadas da personalidade ou que conseguiram uma organização não psicótica. Assim, uma estrutura psicótica de personalidade na criança é evidenciada por: 10 * * carência de adequação à realidade, em conseqüência do predomínio do processo primário, que ocasiona a distorção na percepção do mundo externo e, no psicodiagnóstico, na relação ou no vínculo com o Psicólogo; * predomínio de equações simbólicas, nas quais as fantasias atuam diretamente, com personagens extremamente cruéis, terroríficos e onipotentes, o que corresponde a um Superego primitivo de características terroríficas e sádicas, que para Melanie Klein é um dos fatores básicos do transtorno psicótico; * perseverança ou estereotipia na conduta verbal e pré-verbal, produzindo brincadeiras estereotipadas e rígidas; * escolha de brinquedos e brincadeiras intencionalmente; * movimentos e atitudes bizarras e bruscas;
  • 13. * produção sem criatividade; * tolerância mínima à frustração, em conseqüência do predomínio do princípio de prazer; * e dificuldades de aprendizagem. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 PLISZKA, Steven R. NEUROCIÊNCIA PARA O CLÍNICO DE SAÚDE MENTAL. Porto Alegre: Artmed, 2004. OSÓRIO C..MS; ABREU P.B.A; CAMOZZATO A.; LOBATO M.I. PSICOSES. In: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em Atenção Primária, 2a edição, capítulo 93, pág. 563-575. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1996. KAPLAN H.I; SADOCK B.J; GREBB J.A. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica, 7a. edição. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1997. Prof. Dr. SILVEIRA, Aníbal. ACEPÇÃO DE SEMIOLOGIA NO DOMÍNIO DAS DOENÇAS MENTAIS.Chefe de Clínica Psiquiátrica do Hospital de Juqueri, S. Paulo.
  • 14. Docente-livre de Psiquiatria, Universidade de São Paulo