Montagem de tabelas de capacidades e cálculo de índices de confiabilidade
Otimizando a manutenção através da TPM e do cálculo do OEE
1. DA MANUTENçAO 1 1 3
oncnHtzlçÃo E GERENCIAMFNTo
'l 12 - vauotn cARDoso DE souzA
muitos
a Falhas e quebras'
lubrifrcantes e graxas, com objetos em desordem visível e, em a Micro-paradas.
casos, desnecessários e inadequados ao plocesso de trabalho, em
a Defeitos de qualidade'
ambiente agradável e seguro.
a Quedas de veiocidade'
Eleva o nível de conhecimento e capacitação dos trabalhadores a Tempos de mudança de Produtos'
produçãoemanutençãonamedidaemqueseiniciamasatividades a Perdas de reabastecimento'
ïprnf,-e os primeiro,s resultados começarem a aparecer' motivando
empregados, aumcntando a integrerção no trabalho e eleva
sobremaneira o número de sugestões espontâneas de melhorias.
Am
transfbrmação pode ser observacla nos operadores,
já que a TPM ajuda
operadores a entender seu equipamento e ampliar a atividades
manutenção que podem praticar. Dá-lhes oportunidade de
fazer no'
descoberias, áOqoìrit conÈecimentos e desfrutar de novas experiênci
Reforça a motivação , gera interesse e preocupação pelo equlpamento
alimenta o desejo de manter o equipamento em ótimas condições'
CáÌculo do OEE
uti.lizar a TPM - Manutenção Produtiva Total para o cálculo
Índice Operacional Global, mais do que recorrer a uma metodologia
trabalho de manutenção é recorrer a um Sistema de Gestão
EquipamentosquepretendemaximizaraSuaEficiênciaoperaci<;
Giobal, ao longo de toda a sua vida útil. o objerivo é, a de melhoria
binômio Homem - Máquina.
Operador
Maiorenvolvimentoeparticipaçãonadecisãoeresponsabilidaclc
pelo equipamento.
o Identificação de oportunidades de melhoria'
r Eliminação de pontos fracos do equipamento'
r Melhoria das condições de trabalho'
o Eliminação dos riscos para a segurança'
. Maior atenção ao meio ambiente'
Máquina
Crlrrcçã0 dc an0ntalias c itttplclttclttitçiìtt tlc tttcrllttlI.iits tlt' ttttltltt
nrirxitttizttt' lt e l'iciôttc:iit tlo t:tlttillitlttt:rtlo lttrrtlttlivo' l{t'tlttçito ott 1tl'cvt'ttçil€
2. 1 í 4 - VALDTR cARDoso DE souzA oncnrutzaçÃo E GEBENcIAMENTo DA trlnruurençao - 115
Estrutura da OEE
! tlllr,, nrclhorar o OEE:
Tempo total = Diário mais horas extras
I rrrrlrt't'cr a situação atual
r,n:rlisar histórico.
Tempo total de operação | l-Tempo não utilizado
r lit't olher dados na área.
Falta de cargê
Falta de encomcndl
r ( )lìscrvar equipamentos em operação.
r ( '.rlt ular o OEE.
Tempo de funcionamento I ffl + 2-Paradas r Irclcrminar perdas.
Paradas pre r V rsrralizar os indicadores.
Quebras e falhet
Mudanças de produtot
Alimenraçí10 hr,lr.r'ionar os temas de melhoria
r ( '( )rìlìecer aimportância relativa das perdas.
r lrk'rrtificar temas concretos relacionados com as perdas.
r lltilizar amatrrz de seleção:
. l)r.irzo de realização
(1) + (2) + (3) + 4-Perda de . rrnpaclo da melhoria
. lrlt'rrcler aos custos
r I'rct'ncher a lista 1O+OEE:
Tempo.total * paradas . rlt'scrição do tema e data de realização
Tempo.total . llrl)sressos PDCA
iìii;; n a ì:.;,, riq n ça
"
q mt x lrrrplt'rtrentar ações de melhoria
" :t'...:: .:: :'t'"' Teütpo.de..funcioncmento r l',lrrlrorar fichas de melhoria.
r 'r I'orc1uês.
oltaade _
-, r _ r ^
:
prod ução.total - produção.defeituosa . ( '()rìsLrltar e ouvir os colegas.
':,;,,,;,:::, ' ::: pfOdUçãO.tOtAl r 'l'r'slar soluções e provocar o problema.
r lrnlrlcrrrentar de imediato o que é reahzâvel..
p ro du ç ão b o a
'
x cicl ò.' p adrão . I Ililizirr r.ne ios simples.
r Nrro visltr it perlèição.
Então:
Vtril'it':tr a clìciôncia e normalizar
r l,r'r'ltitt' o c:iclo I)lXlA.
lírirì,,t*,1 o Mr.tlil' l rrrr:lltot'iit.
r I onrrr rrrt'rlitllts t'rtt tt'livlts.
. Ittr'vctttl it I('('(|t t(ìll('ill.
r Nul rrlrliz;rt.
3. 11 6 - valotn cABDoso DE souzA oncarutzaçÃo E cERENctAMENTo DA MANUTENçÃo - 117
. gestão visual rr.t.rlrrç'õcs, é cada vez mais rigorosa, sempre procurando aumentar a sua
. norma operacionais ' ',rlr;rlrilidade-
. formação ( )rrtro conceito que também será utilizado e que está intimamente
o Eslcnder us melhorias. lrr,;r,lrr rro de confiabilidade e o de razáo de falha (FR), isto é, a
I'r,,1',rlrilidade de que um sistema (equipamento, componente, peç4, pessoa
lrrrrr,rrur otc.) não dê como resposta aquilo que dele se espera. Seria, em
5.2. ConÍìabilidade
11''.'.. 1'f,enìplo, o carro não pegar. Sua razão de falha seria de 5 falhas em
No.s conccitos clírssicos de confiabilidade para os equipamentos ou Itttttllcrrtativas, ou seja: 5/1000 =0,507o.
os componentes de máquina encontramos a seguinte definiçãtl:
"confiabilictade a probabilidade de que um item exercerá sua funçiro i r,, ,r.nrÌrÌ exposto decorre a seguinte relação lógica: (R), + (R), = I
requerida sem falhar, por um dado intervalo de tempo, quando operando I rrrrL (lì), - Confiabilidade do sistema no intervalo de tempo r
corretamente sob condições especificadas". (lìlì)r = Razão de falha do sistema no mesmo intervalo r
cada dia dependemos mais de máquinas, que, por mais
A h razão de falha ó usualmente definida de duas maneiras:
sofisticadas que sejam, também apresentam falhas ou mesmo quebratn, Número de falhas ocorridas
( lìlì%) = Número de tentativas efetuadas
deixando de operar. São computadores que "conversam" com outro$
computadores, são equipamentos compostos de milhares de componentc$
interagindo entre si, que por sua vez estão interligados a outr(l3 ( l;lÌ,, ) - Número de falhas ocorridas
equipamentos, e assim por diante. Número de horas de operação
É necessiírio que tais equipamentos exerçam a função para a qrl{ll F
foram projetados e, na medida do possível, não apresentem falhas ou, llll FR=
" TTD -TNO
forma como queremos tratá-Ìos, sejam confiáveis, pelo menos duraltlê
certo período de tempo previamente especificado. A procura de formas tlO Onde: TTD = tempo total disponível '
projetos, constrUção e operação de sistemas que não apresentem falhas, ttg TNO = tempo não operacional
que aS apresentem de forma previsível, levaram-nos a desenvolvcr ttl F = número de falhas no tempo total disponível
conceitos de confi abilidade.
F rttttpkr
confiabiliciade é a probabilidade de que um sistema (equipamctrtrt,
componente, peça, software, pessoa humana) dê como resposta aquilo tlttË lirrr,r l;rlrr it'ir rlc móveis tem, entre seus equipamentos de uso diário, uma
deÌe se espera, durante certo período de tempo e sob certas concliçtir:ti, èr:rril r rrt rrlirr, considerada um equipamento crítico em seu processo
(.)rnrndr) a seÍïa quebra ou apresenta falhas, se gasta em média
Assim, quando entramos em nosso caÍTo e damos a partida, esperamos (ltl€ lir lrlrrtrvo.
ele pegue. Quanto mais vezes ele pegar, em relação ao númcrtl tlË srrr,lr;r l);r'ir o rcparo. No ano de2004,afãbicaoperou 255 dias, e a serra
tentativas, mais confiável ele será (estamos nos referindo si;tttottlc è lcnr r on(li'ocs rrorrnais é ligada duas vezes por dia - às 7 horas e às 13
partida). ltrir,r,,r ;rllcst'rrlorr clcÍèitos 5 vezes. Determinar a confiabilidade e arazão
tlr l;tllt;t:, rlrt sctl'it cln 2004.
Assim, se em 1000 vezes que damos a partida em nosso cltt'l'tt elê
pega 995, dizemos que sua confiabilidade é de 0,995, ,',,',
{)),J(kt - Nrtrn,'r,r rlc lcrtlrrlivirs tlc ligar a máquina =255 x2-5 =505
E fíc1l perceber que existe uml cstrcitu rclirçiìo ctttt'c tltt;tlttlirrh' Ê llli1,,'t,'r,r' s('ir ri('r'r'Íì lprcscrttirr Íìrlha no período da manhã, só será ligada
conl'iabilirlaclc. Alihs, a conÍ'iirhilitlatlc ó trttrt tlits vtit'iits tlitttt'ttsocs tle ltii iilili'il1(' tro pctírxkr tllt tittrlc: tltt tlia scgtrinte).
tlrlrlitlarlt:, (ì suit l)rocìrn'ir lr:nt lr:vrrrlo;t ptrrtlttlrls tlt'rlttltlitltrrlt't'lttlit vt-'Ë (lrli,r ) 5/5O5 , 0.(X)9() ,rrt 1'1,t)t)(It
Irlriol. A lìrlrl'it'lrçlo tk'llrorltrlos t'tílit'os, lslo t:, lttlttt'lt's tprt'rlilrllt €
i,',lir,.l,rrrr,,rrli.r1rìqc:ilrr,',rl,r,':tl rlll Iiqr'tl:l t'ttlll,ttl,':l tlt'ttt':l:tXtS f'/ tlll
(l( ) |,( )()()() 0,(X)()() O.()(X)I.otr()().0 l'l
4. oRGANtzAçÃo E GERENCIAMENTo DA uaruurençÁo - 1 1I
11 I - vnlorn cARDoso DE souzA
Se a empresa trabalha 8 horas/dia, tefemos:
Condições especificadas: Representam a que
condiçõros
,,1,,'rrcionais está submetido o equipamento. Isso quer dizer: ambiente ent
TTD=255X8=2.040horas rlrrt' cStá instalado, incluindo suas.variações e grau de agressividade,
',r,lrt'ilações mecânicas, físicas, químicas, etc. O mesmo equipamento
TNO=5X8=40horas
',u;r'ito a duas condições diferentes apresentará confiabilidade diferente.
5falhas 5
FR= FR, =- Durante a vida útil do equipamento, caracterizada pela ocorrência
2040-40 2000 ,1,' lllhas aleatórias e taxa de falha constante, a função que descreve a
,.rtrurçho da taxa de falha é a distribuição exponencial. Neste caso, a
FR, = 0,0025 .falhas f hora
, ,,rrliubilidade é expressa por:
Poclemos notar cìuatro pontos importantes envolvidos com o
lill 1 = s-)'
conceito da confiabilidade, considerando a chance do componente não
falhar. ( )rrcle R(0 = Confiabilidade
r A confiabilidade tem uma natureza probabilística, existe um modelo À = taxa de falha (TF)
estatístico no qual a probabilidade de falha está baseada.
. A necessídade do estabelecimento da visão binomial que constitui o
sucesso ou fracasso no sistema. l. Tempo Médio entre Falhas (TMEF) ou (MTBF)
oA função probabilidade de falha ou de confiabilidade deve ser OLrtro parâmetro muito usual nos estudos de confiabilidade é o
levantada em um período de tempo, portanto há uma dependência lNìlrl; (tempo médio entre falhas). Quando arazão de falhas é constante,
temporal. rlrrr'rrcontece durante a vida de operação normal do equipamento, o TMEF
o Há a necessidade da especificação das condições de operação (ou uso) ''
,l;rtkr pela seguinte expressão:
dos componentes e equiPamentos" I
TMEF =:rR-
Probabilidade: o
conceito de probabilidade pode ser entendicltr I
como a chance de algum evento ocoffer e é dada pelatazão: N,' r'rt'nrplo anterior o TMEF é: TMEF =
0,0025
favoráveis
P- Número de casos <l -
TMEF = 400 horas ou 50 dias
Número de casos possíveis
l,rtrrrpkl
Função requerida: Pode ser traduzida como sendo a função páÌra it
llrrr rrovo CNC altamente confiável opera erndois turnos de 8 horas/dia,
qual um equipamento é projetado. É de grande importância paril tl
rlrrr.rrrlt' 250 dias por ano. Nos manuais que acompanharam a
especificação de sua confiabilidade e implica um patamar tle
rlo( rnr('nlirção clo torno consta uma afirmação de que a confiabilidade,
admissibilidade abaixo do qual a função não é mais satisÍ'eiter. São its
Ilr';rrrtrrtlir r:rrr cstudos efetuados em equipamentos semelhantes, é de
funções consideradas necessárias para o equipamento cttttt;tt'ir
{1,')(}(),1, (-)ull o'l'MEF clo equipamento?
determinada missão ou fornecer determinado serviço.
1;if{,,,) ::: I (lì) = 1,0000 = 0,9994 = 0,0006
Intervalo de tempo: O períoclo em (luo a colrl'ilbilitlittlcr th., ttttl
ccluipamcnto ó dclinicla clcvc scr a variiivcl t;ttc lttt'lltol t't:ptt:st'ttlil ilil t'/',t I'; t,'
I 'fMtÌt" = 1.661
irltcrirçõcs Í'ísiclrs tlrrc: lcvl 111;1 çrtlttilritrttt:tìltl tt llrllrll. A t'orrlilrlrili(liì(l('l)llllt 0,(XXXI
s11;1 i1111:tvrrlp rlt: lt'ttt1l9 l1 ti tlilt'tt'ltl('l)illll trttt ittlt'tvltl6 tlt'lt'ttl;to l2
5. 'l20 - VALDTR cARDoso DE souzA oncaHrzaçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUTENçÃo - 1 21
Isso significa que o torno apresenta falha, em média, após ser ligado 1.667 'r'rllrrrll, gama, assim como outras distribuições discretas. Dessa forma, ir
vezes. Se, por hipótese, o torno for ligado 4 vezes por dia útil, apresentará, ,,'rrlrrrbilidade de um componente é dada em função de seu TMEF pela
ern nrédia, um defèito a cada 4Il dias, ou 1 ano e 8 meses. r pl('SSãO:
(,,
O TMEF é também dado por: R_e /T,uo)
TTD -TNO
rMr.F = Onde: R = Confiabilidade ou a probabilidade de não apresentar
F l;rllr;r lrtó o instante /
Exemplo l,rcur;tlo
Um equipamento f'oi testaclo clurante 2.000 horas apresentando falhas I lrrrr;r lìrradeira radial tem TMEF de 1.500 horas. Qual sua confiabilidade
vezes. Qr-ral o TMEF? r'nr urìì peíodo de 1000 h de operação? E em 2000 horas de operação?
2'!qg hooo/ ì
TMEF =- 8 TMEF= 250 horas R: e /tsoot
R - e (0'667) = 0,5134, ou 51,347o
_(zooo/ ì
R=e /15OOl R - e -(r'333) = 0,2636 ou 26,36Vo
2 Lei das Falhas
Basicamente as falhas de um equipamento ou componente podem l.
Confiabilidade de Sistemas
decorrer do uso ou ser aleatórias.
('onsiderando um sistema como um conjunto de componentes
Todos os componentes se deterioram com o uso, como rolamentos, Irrlt'rrrliindo entre si, cada um com sua respectiva confiabilidade, pode-se
mancais, engrenagens etc. É de se esperar que, após certo tempo de uso, rlrlt'rnriniÌr a confiabilidade do sistema como um todo. Os componentes
mesmo nas condições especificadas, as falhas comecem a surgir. ynrh'ur cstar ligados de três formas:
Falhas aleatórias são decorrentes do acaso, como um pneu furado, a
l,lm série: Sejam dois componentes, A e B, com confiabilidades Ra
quebra de um componente mecânico ou eletrônico. :, l{1,, rt:s1-rcctivamente, ligados em série. A confiabilidade do sistema S, R5
r't rl;rrl;r llor:
Falhas em função do temPo.
Observamos três fases distintas no gráfico. A primeira é ade funçixt
de falha decorrente da partida ou início de operação. E comum ouvirmos
dizer que automóvel novo, quando tem de apresentar falhas, os aprescnltl
llir t'sllrlísticir sabemos qlle:
logo de início, isto é, nos primeiros dias de uso. E normalmente descritit
pela distribuição de Weibull, com p<1. A segunda fase é caracterizada por lìlÌ)" = (FR),1 + (trR)s - (trR)e X (FR)u
(
um baixo número de falhas. É a fase mais útil do eqr-ripament.. A lr,tn t'. o sis[c:rrrir irír Íìrlhar quando A ou B falhar.
clistribuição exponencial, desde que haja um aumento da FR ao longo tltt
.' r'rprt'sslro lrr'ilnir p<lrlc scr cscrita na forma:
tempo, pocle ser usada para descrever essa fase. A tcrccirit c úllirttlt Íìtst: c{
aquela em que as falhas ocorrem basicarnctrtc tlcvitkr lro ilcsgitslt'. I l{S=(l lì,r)+(l -lìr})-(l -Rn)X(l -Rs)
rlccorrcntc ckl uso continuaclo. [i clcscritir pclir tlistrihttiçiio rtot'lttitl. r;ttr' t t'rlttzirl;t lìlt ttr.'ct':
('11ttt9, c'ct'tiìs t'tltttliçot's, irs lìtlltirs ()('(tt't('ltt ttlt'ltttttilttttt'ltlt'. il
rrlr l{,r l{n x lìrr
tlisltilrrtiçlro t.xporrr.rrt'ilrl t; l rruris ttlilizrrrlir p;rt;t tlt'st'tt'v('l o l)lo('('ss(l!
6. '122 - vauorn cABDoso DE souzA oRGANTzAçÃo E GERENCIAMENTo DA uanureNçÁo - 1 23
Assim, a confiabilidade de um conjunto de N componentes ligados em l'.rcrrtplo
série é: lrcs componentes (4, B e C) com confiabilidade de, respectivamente, 0,987,
Rs=R,txRsxR6x...xRg ll,()()4 e 0,976 são ligados em paralelo. Qual a confiabilidade do sistema?
Como confiabilidade de cada componente é menor que 1'
a a
ri',, I -(1 -0,987) x(l -0,994) x (1 - 0,916)
confiabiliclacle do sistema diminuirá à medida que o número de
li, I - 0,000002 = 0,999998
componf)ntcs auntcntar.
l,lnr série e em paralelo: Sejam três componentes(A, B e C) com
r'rrliabilidades Ra, Rs, e R6, respectivamente, ligados conforme figura. A
'
Exemplo , , rnl iabilidade do sistema S, Rs é dada por:
Um sistema é composto dos componentes A, B e C, com confi.abilidades,
respectivamente: 0,998; 0,985 e 0,991, ligados em série. Qual íÌ Rs= I (1 x Rs) x (1
- -Ro -Rc)
confiabilidade do sistema?
Rs = (0,998) X (0,985) X (0,991) =0,9J4
Bm paralelo: Sejam dois componentes, A e B, com confiabilidades Ra c
Rs, ligados em paralelo. A confiabilidade do sistema S, Rs, é dada por:
l'. rcrrrplo
('rrrr'o componentes (A, B, C, D e F), com confiabilidades de,
rt',,grr'1'f ivillnsnte 0,991; 0,988; 0,9151'0,964 e 0,990, estão ligados conforme a
Irl,rrr;r ir scguir. Determinar a confiabilidade do sistema
Da estatística sabemos que: (trR)5 = (trR).q x (FR)s, isto é, o sistema ird
falhar quando A e B falharem. A expressão acima pode ser escrita ntt
forma:
1-Rs=(l-Ra)X(l-RB) ou Rs=1-(1-Ra)X(l -Re)
Generalizando para N componentes ligados em paralelo, temos:
Rs= 1 -(1 -Rn) x (1 -Re)x (i -Rc) x... x (l -R5)
Como arazão de falha (l '- Rr) para qLralqLler colnponontc Á ó tttcltttt'tltr
cprc l, a conliabiliclaclc clo sistcma iÌunlcntarí ìt tttc:tlitlit (ltt(: lìtlllì('lìlill'(t
ll r,('slio srrlrslilrrírkrs pt:lo sislt:rrtir W c:ont crlnl'iltbilitlittlc (0,9tÌtì) x (0,()7.5)
rrri rrr:r'o tlc c:orttpottcttlcs I git<los cttt llitritltrlo.
r i
Il.tlír l 'I'crr'lttos it sc11ttittl(' novit t'ottlilltttltçito:
7. 1 24 - valorn cARDoso DE souzA onearurzaçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUTETçÃo - 1 25
-l I lslrltégias de Aumento da Confiabilidade
il;r lrrrsca das melhorias nas empresas, sistemas e equipamentos, várias
.rlrr rrlrrtlcs estratégicas são utilizadas no sentido de aumentar a
lrr1l1;11'lilidude dos sistemas. Por exemplo:
r l;rrrrrleÍìÇões preventivas
r ll;rrrrrtenções preditivas
r l4rrnutenção produtiva total
r I
'r
trrr sporte seguro
W e D são substituídos pelo sistema Z com confiabilidade r ubstituição de componentes depois de predeterminado tempo de uso
r licrlundância (equipamento reserva)
I - (l -0,963) x (1 - 0,964) =0,999 r lVlt.llroria de projeto
r I'r oicto robuslo
r ltrrrrinuição do número de componentes
r l1t'llroria de técnicas de produção
r I M IìS (failure mode and effect analysis)
r Mr'lhoria de qualidade
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Teremos a seguinte configuração:
Âinda hoje, a maioria dos programas de manutenção preventiva nas
AeZ são substituídos pelo sistema Y com confiabilidade (0,991) x
irrrlusllius baseia em intervenções periódicas em intervalos de tempo fixos.
(0,999) = 0,990
N' r', nri)rÌìentos de intervenção são feitos ensaios e verificações para identificar
Teremos a seguinte nova configuração: ,= t olligir falhas e defeitos, se encontrados. Nem sempre a intervenção é
r!r'( ('ssiÍriiÌ e, além disto, é comum que as periodicidades adotadas não levem
t'!r t orrliÌ as plenas possibilidades operativas dos equipamentos. Nestes casos
Ir'r ruris parerdas para manutenção do que seria necessário.
I Irna das metas de todo grupo de manutenção é tornar mÍnima a relação
rrrlrt' c'rrstos e benefícios. A modalidade descrita no parágrafo anteriorraramente
h'r'ir rr isto. A metodologia de Manutenção Cenfada em Confiabilidade MCC)
t r Ìn( hr/ l rrnra das resposlas mais efetivas para esta relação.
No IÌrasil allmentaram, na última década, a regulamentação c as
A confiabilidade do sistema será:
t'rr1',1;s1q'i'1r tlc rlcscrnpcnhos técnico e ambiental. A disponibilidaclc rlo
Rs= 1 - (1 - 0,990) X (1 - 0,990) = 0,9999 r'rrt'r1r,itr tk:vc: scr alta c crcsccntc c as empresas buscam aprirnrlnrr scrrs
lìr)( ('sri()ri l)iu'iÌ runncrìtitr- a conl'iabiliclaclc ao ntíninto cr-rsto. llstc tltrirtlro
Ir'rtt lcvirrkr irs lì()vits l'ilosol'iirs rlc tttiutulcrrção rprc ilrrplit;trcnr orìì tìlrÌtìol'
Itltltlt'nt'ilt rlt';lu';rtlirs ptrrgrirtnrttlirs. A M('('sc rrntplirtlrir pcrr'Íìrillrrìlclrlt.
Itt':,lt' r'ottlt'xlo, ('()ltl s('tt lìx'o lul tttirtirttizirçiìo tltrs r'orrscr;ii0trt'iirs
',r',1('nti( l rlrrs lrrlltrrs cttt t'rlttip;ttnr'nlos
8. 1 28 - vnlorn cARDoso oE souzA oncnNtzlçÃo E GERENCIAMENTo DA MANUTENçÃo - 1 29
funcionais. A esta parte da análise denominamos "Análise de :. Ì. l,lxercícios
Funcionais" (AFF).
I lrlrr,r (.ilr1)fcsa apresentou os seguintes dados de processo para auxiliar
Para cada falha funcional identificada na etapa anterior ó feita u ;1r,, r ,rlr rrlos clo OEE.
Análisc de Modos e Efeitos de Falhas (conhecida pela sua sigla il, 'r,rt io tlc trabalho - Bh (480 min)
inglês: FMEA - "Failure Mades and Effects Analysis"). Esta a
Inl, rvrrlos-2x 10min
serve como uma espécie de filtro para selecionar apenas os modo$ lrl,rtrult'ttção programada - 35 min
Íàlhas dos equipamentos considerados como candidatos a algum tl
I rltpt'zlt - l6 min
tlc Manutenção Preventi va.
l',rr ;rr lrrs por quebra - 28 min
o Para os modos de falha que passaram pelo processo de [rr,l;rtt('lts de série - 36 min
determinado pela FMEA, nesta etapa é feita a seleção da tarcÍìt l,'rrrlro pcrdido por alimentação da máquina - 16 min
manutenção considerada aplicável e efrcaz, de acordo com critéritts I i, lo pltlrão - 2 min / unidades
segurança, operacionais e econômicos. Para alguns modos de Íìrl t trr;rrrlirlrtcle produzida - 142 unidades
'r lt tç'iio clefeituosa -
esta etapa pode conduzir a sua inclusão na relação daqueles partt | 'r 1 0 unidades
quais a manutenção corretiva é a forma mais custo-eficientc
manutenção. llr ,,''It|,,,to:
o A última etapa corresponde à fase I trtpo'l'tltal
' = 480 min
implementitç
de
l, ilrpo tlc trabalho= 480 min
acompanhamento e modificação (quando necessário) do novo Platttt
t rrt r I izirçlto) = 1007o
Manutenção Baseado na MCC.
Para se traçar um plano de implantação da MCC em uma I r'rrrlro tlc f'uncionamento
instaÌação, é importante que seja estabelecida uma ordem de priorir lrio (10+.ì5+lÓ+28+36+16)
entre os sistemas existentes. llio 15 I = 329 min
Além dos critórios puramente econômicos, também os sistctt
I ll"; rl11 1 | r 1 | 1111111ç horário de trabalho - Paradas
cujas falhas representam sérios problemas de segurança devem ser oll.iel tempo de abefiura
de implantação da MCC, tendo em vista a importância que a Manutct
Preventiva (MP) representa para a confiabilidade desse tipo de sistctttit. -
480 151 = 68,54 7o
480
Uma vez selecionado o sistema, é fundamental que sejam colctt
todas as informações relevantes sobre o projeto e operação do sistett
= proclução total x ciclo Padrão
Normalmente, tais informações podem ser conseguidas a parlir Vr.l,,r trl;trlt'
tempo de funcionamento
fluxograma de engenharia, memorial descritivo, manual de oporaçio ó
= lq2I2$=83 7o
manual de venda do equipamento. y r,, ,,.{_.
340 .1u
lJttrtl ir l;rt lt' prixl. totrrl lttrxl. tlol'oittrosn tltr pnrch-rQõo bQaà cickÌp4drã(1
ptrrtlrlçiÍo lotitl lolÌlpo clc Í'ttncionlrmcnttl à
vclocitlaclc Paclrã<l
().
= l.l ,' |
() ('t ( 1,1.Ì l0) x 2,0 (k,
,1,Ì
ll' "1' I x 1.0
9. 130 - vlLorn cABDoso DE.souzA oRcanrznçÃo E GERENCIAMENTo DA MANUTENÇAo - 131
i r;urr 1','r'íodo disponível de 8 horas de trabalho de uma máquina, lìri
Eficiência Operacional (OEE) = Disponibilidade x Velocidade x Qualirllrle r..:tr.' 1rl,r rurur manutenção preventiva de 45 rninutos. A referida máquitllt
r',' ,',r,r ,lrpacidade nominal de produção de 5 unidades de produto por
OEB=0,6854x0,83x0,93 rrrirrur,r ' n('stc dia sua produção atingiu um total de 1220 unidades, das
OIIU = 52.9lVo
,t+1=f r rl,( n;rs 95Vo foram aprovadas pelo controle de qualidade. As paradas
durante o ciclo estiveram assim distribuídas:
Deve-sc alortar cluc Ciclo Paclrão Ciclo Real ',:i., i'rÍ,,,r;rnur(las
Ciclo l)aclrão =2,0 rnin/unid
. I .rllurs de máquinas = 20 minutos
Ciclo Rcal = tcmpo de funcionamento
r ',r'lrrp cle linha = 24 minutos
quantidade produzida . lrrslcs e regulagens = 30 minutos
Ciclo Real = 340 / 142 = 2,4 min/unidades l!ii.r! li'r o rcndiÍìento operacional global OEE desta máquina no dia
,,,ir r'1, r,trltt'/
2. Determine a Eficiência Operacional Global - OEE (Overall Equil
Efficiency) de uma empresa que apresentou os seguintes parâmcllrlr : rirrrrr 1rt'ríoclo tlisponível de 8,5 horas diárias de trabalho de uma
processo: rr,i!lurir,r t' r'calizada, em média urna manutenção preventiva de 25
OEE = Disponibilidade x Produtividade x Qualidade n*'rr' l . ,, rtrl'crida máquina tem uma capacidade nominal de produção de
Tempo de Trabalho Diário 8 horas = 480 minutos i ,urr,l,r,l,':, pol minuto. Em um dia de sua proclução esta máquina atingiu
Tempo de Paradas Programadas Diário, que será o conjunto das plrr ,lt' l4-50 unidades, das quais apenas 957a foram aprovadas pelo
Irpr ri,l,rl
programadas para mudança de processo, paradas para miÌrìulc .llrrr,,l, tlt' rlualidade. As paradas não progtamadas durante o ciclo
programada, paradas para reuniões administrativas - 20 minutos. FÈll !, r.rrrr rrssitìì clistribuídaS:
Tempo de Funcionamento Diário 480 - 20 = 460 minutos.
Tempo de Paradas para manutenção conetiva (reparação 20 mirr., lr I I ,rllr,r', rlt' rrriquinas = 17 minutos
de espera 20 min., afinação 20 min.) = 60 minutos. | 'rt I ul,,lt' litthit = 26 minutos
Tempo de Funcionamento Efetivo Diário - (Tf - Tpar) = 400 minulos, I 1r',1r", t rc'pulagens = 35 minutos
Produção Diária 400 peças l-Jrr,rl l,'r o rctttlimento operacional global OEE desta máquina no dia
Taxa de Qualidade 987o Èrriì ,irli t,trltt'/
Tempo de Ciclo Teórico 0,5 min/peça
Tempo de Ciclo Real0,8 min/peça t rrlllirlrilirl:ttlc
Tempo Real de Fabricação 0,8x400
I I rrr,r rrir(luirìlì clc tcrraplanagem tem no componente "A" um tempo
Produtividade 0,8 x0,625 x 100 = 507o
|il,',1r,,, rrtrc lrrlllrs tlc 200 horas e um tempo parareparo de 3 horas. Nestc
OEE=DOPxPRxTQx 100
*1r'.rrr,r r'(luil)iurÌcttto, o componente "B" tem MTBF ou TMF,F de ltÌ0
OEE = 0,87 x 0,50 x 0,98 x 100 = 42,67a
hrlr,r , l1 l"l'li orr 'I'MPR de 4 horas. Qual dos componentes podemos
3. Consideremos os dados de Disponibilidade Opcracionirl (lX I dll I ,1r,. t' nlris t'oltl'iívcl, cgnsiderando B horas de operação cliária crlr
Produtividade (PR) e Índice ou Taxa de Qualidade (TQ) piÌrl crììl)r('rlrr lltl 1,, r t.rlo tlt' Ì0 tlilrs.
excelência quejá têm o TPM em aplicação:
DOP = 90%
J lirrr,r rrr,rtlrrirr:r tlt' lt'r'l'lrplantrllcrìì lorÌì l'ìo cot.Ìlponcntc "4" uttt tcrltllrt
filr=rlr,,, ltrr. l:rllurs pol lrllilo tlc 80 lrolirs c r.lrìì tctÌìl)() ltitrit t'c;litl'o tltl'l..
PR = 957o
TQ = 9t1o7,,
hrl,r i,rr nr(.(lr:r Nt'slt'nrt'srrro t't;rriprrlttr'tìlrl, tt c()tììl)()lì(:lll('"lÌ" lt'rlr
OlilÌ = 0.90 x 0.9.5 x 0.()() x l(X) - li5í1,
l! lltt ,1, l() lrolrs t. M I l'lt orr tlt' .). lrolrrs. (.)urtl rkrs tlois t'ottlptlttt'ttlt's
tlt'()l)('lilçil()
Itlrlrtttr''',llrt'l tlttr't'ttt:lir; tottliltvt'l' tottsitlt'tlttlrlo l0 ltttt;ts
tli,iiI'r , nr ttttt llr'tlotlo rlt' ír( ) tlilr:,
10. 1 32 - VALDIB cARDoSo DE SoUzA
3:'Uma máquina de terraplanagem tem no componente "A" um MTBIìott
TMEF de 50 horas e MTTR ou TMPR de 4 horas. Neste mesnru
equipamento, o componente "8" tem MTBF ou TMEF de 48 horas c
MTTR oLr TMPIì rlc (r horas. QLral dos dois componentes podemos dizet'
que é nrais conÍ'iírvcl. n. ('iclo Gerencial da Manutenção
4. Dc'r, ocpripiurrcntos lìrrarn tcstackrs clurirnte 50 horas, sendo que ll'ês
arprcscntanrrrr lìrlhirs, scnrl<l o prirnciro após 5 horas, o segundo após 2l
horas c o tcrcciro ap<'rs 4-5 horas. Qual o TMEF? cIÇLm ffiE ümR€nüçï&MEMrü ffi& $tr,&${LrïFnS-çÃü
Resposta: I40,(ró horas
5. Um sistcma era composto de cinco componentes, ligados em sórir', PLANEJAMENTO
todos com a mesma confiabilidade de 0,985. Um novo projeto reduzitt o PROGRAMAçÃO
número de componentes para três, também ligados em série, todos cortt ir
mesma confiabilidade de 0,980. Houve alteração na confiabilidadc no
novo sistema, em relação ao anterior? Qual foi a variação?
Resposta: Houve aumento de I,5l7o na confiabilidade
6. Um gasoduto dispõe de 80 compressores, com TMEF de 3,5 anos, PROCESSAMENTO
Calcule a confiabilidade de um compressor em seu primeiro ano tle DOS DADOS
operação e em 4 anos de operação.
Resposta: J5,I57o e 3I,897o
'/.Um componente eletrônico tem uma razáo de falhas de 0,08 por l(X) EXEcuçÃo
horas. Determine a confiabilidade do equipamento em: CONTROLE
a) 1000 horas de operação
b) 2000 horas de operação
c) Entre 100 e 500 horas de operação
Resposta:
( )rigem dos serviços de manutenção
a) 44,93% b) 20,t9% c) 25,28Vo As nccessidades dos serviços de manutenção nos eQuipnpsntos é
irl1,o r;rrr: dcve ser coffente e de preferência periódico, é função do
8. Sete lâmpadas especiais ficaram ligadas até se queimar, A duraçftr, t'rrr rL p;111111v1ç111o de manutenção, identificar junto à produção estas
horas, de cada uma foi de 4380, 4818,4I1J,3932,4643,4116 e 4..ì()(), rr, r t'ssrrlirtlcs paragarantir o menor número de horas em indisponibilidade
Determine: yilr;r () l)r1)cuiso. Desta forma, quando surge uma OS (ordem d" servíço) a
a) O TMEF. lrirrtr (llì prrtluçlxr, significa que algo faltott para ser considera6e no plano
b) Arazão das falhas. 1rtr't,r'rtIivo.
c) A confiabilidade da lâmpada em 5.000 horas
11. 1 46 - VALDTR cARDoso DE souzA oRcarrznçÃo E GERENCTAMENTo DA trlaruureruçÁo - 147
2. Desmontagem r. l,impeza do local (5S)
A
desmontagcrn dcvc contemplar todas as atividades de renroç〠( ) local de trabalho ao final de cada manutenção deve estar
dos corì-ìponcntcs pariÌ pennitir o acesso ao item danificado !,:Ë,r|1r/ir(lo c limpo, o planejamento deve estabelecer um plano adequado
degenerado. A sccliiôncia da desmontagem deve ser registrada para (lug r l,.r.r, (Ì l)irriÌ cada tipo de equipamento e instalação. Nesta limpeza deve
tenhamos a postcrior nrontagcm Íeita com qualidade e eficiência pol ,',r i,n rr limpeza propriamente dita dos equipamentos, remoção dos
qualqucr cluc sc.ja o profissional. :r'.rrlrro:; t'doS componentes danificados sem esquecer das ferramentas e
Algumas atividacles típicas da clcsmontagem: F, ll II I,, III r(' lì los auxiliares que foram utilizados.
o Rctirada das proteções e correias;
o Desmontagem e remoção dos acoplamentos; Itcsultados alcançados com o planejamento
o Drenagem do lubrificante;
,tlrrvés dos controles e acompanhamentos dos serviços pelos
o Desacoplamento dos cabos elétricos;
tIt:,()l'cs e coordenadores dos serviços, podemos concluir o
t!tili'
o Remoção do motor elétrico;
1,, lr,rrrrt'rrtt) do PCM com algumas melhorias resultantes de um bom
. Limpeza interna do equipamento;
lrl:ll1{ l,t I ìl(Ìl'Ìto são:
o Inspeção interna do equipamento;
o Remoção dos retentores;
r ltrrrrirrrrição das interrupções e perdas de processo.
o Remoção das juntas
r lirrlrrç'lìo dos atrasos no cumprimento da produção.
r llt'llrol aproveitamento da equipe de manutenção.
r lrrrrrirrtrição dos deslocamentos dos profissionais para os serviços.
3. Montagem r Ítt'llrol controle de componentes e sobressalentes.
Considerando a seqüência e o registro da desmontagent. ê r llt'llror coordenação e controle do trabalho.
montagem deverá ser feita no sentido inverso, acompanhanclo [t r lrlcllrolia da qualidade e eficiência do trabalho.
detalhamento definido anteriormente. No procedimento de montagettì, r ( iiruurtia na execução integral dos serviços.
devemos proceder a troca dos componentes danificados e os componcttlsË r ( i;rrrrrlia de execução no prazo progtamado.
que, na inspeção detectou-se alguma falha. É parte do procedimento tlê r t i;rllrrrtia da do cumprimento da programação.
montagem a instalação das correias e proteções, o acoplamento e a ligirçrìtt
dos sistemas de energia, principalmente o sistema elétrico.
ír.J. Planejamento por PERT-CPM
'l'ócnicas de seqüenciamento das operações de manutenção ou
4. Ligar e testar
;tnr rrrlirs ltor PIÌRT-CPM.
Este é o momento de liberação do equipamento para a opct'ltçiìtt,
l'lartc.jarncnto, Programação e Controle das atividades de
( )
após a execução dos trabalhos, o equipamento deve ser ligado, tostltkr rr
ntilnlll(.lìçaio cotnplcxas ou de grande duração exigem a adOção de uma
comparado com o padrão técnico do equipamento ou as norrttls tlË
nrrlotkrlogitr rtutis cÍ'ctiva para concluí-las com SuceSSo. Geralmente se
produção. A liberação final seta feita com a aprovação clo solicil;rttlc,
It,t r)t t(. lr gnil'icos, t;ttc são instrttrncntos de trabalho utilizadoS pafiì
neste momento o solicitante l'vista" o documcnto dc libcração, itttlicirttrkr
i.i,,rrrliz;rr'() l)11)lÌ,r'iutìir rltr lrirblrllro c: o ittrillttuonttl clas divcrsas tarcÍìts tltt
que a partir daquele momento o tcmpo clc rttiitlttitrt pltt'rttllt (1
irltr.rrlltrlcs. lirrln. ()s lqliÍl'ii'os, tlt'stitr'ltltt-st: tt tliitgrittttit tlt: bltl't'its
rcsponsahilidaclc total cla <lpcnrção c não tttitis tlit tttitntttr:ttçlìo.
{('l{)n()}ltiuÌlir orr l)itr1r,r:rnrr rlc llt'ttt'y 1,. (ilrttll) t: os tliirgt'lttttits tlt' l'lct'ltits
rL",r'ttvolvtrlos 1tt'lo tttt'lotlo Itlil{ I ('l'M.
12. oRGANTzAçÂo E GERENcIAMENTo DA MANUTeTçÁo " 149
1 48 - valotn cARDoso DE souzA
proctlrtl O diagrama de flechas é um gráfico das operações, em que caclrr
O profissional cla área de Planejamento de Manutenção tltt
para o desenvolvimenttl é representada por uma flecha. Cada flecha tem uma ponta c
'!l,, rir('i"ro
desenvolver os planos opcratcionais adequados
necessários; para isso é preciso: rlrr;r t'rrLlda; a cauda representa o início da operação e a ponta marca o seu
cliagrama c ernitir os tltlcumcntos
lrrr,rl
o ldcntilicar o trabalho ncccssítrio
As flechas são usadas para expressar as relações entre as operações
executados;
a Listar tls scrviços, itl.ividaclos tlu tareÍhs a screm , 'lt'lirrir uma ou mais das seguintes situações:
I)ctcrrrtinar o tclnpo, cspccialidades e número de
profìssitltlttil
a
ncccss/trios cm cada tarefa; r ,' operaÇão deve preceder algumas operações;
o Dctcrrninar a scqüência lógica cle operações
de trabalho para as tarolitsl . ,, operação deve suceder algumas operações;
o Con:;truir o diagrama de PERT-CPM;
r ,' operaÇão pode ocoÍïer simultaneamente a outras operações.
Construir diagrama de barras (Cronograma de
o Gantt)' indicarttlo
A atividade fantasma é uma flecha tracejada usada como artifício
equipes de trabalho; 1',rr;r irlentificar a dependência entre operações. É hmbém chamada de
relação de serviçttt
o Emitir as ordens de serviço, a lista de materiais, a ,,1', 1 ;1r,^l1g imaginária e não requer tempo.
por grupos'
Nó ou evento são círculos desenhados no início e no final de cada
ll, , lur; tem o objetivo de facilitar a visualização e os cálculos de tempo.
PERT - Program Evaluation and Review Technique -
Programir tlê ifr',('rÌì ser numerados e sua numeração é aleatótia.
AvaliaçãoeTécnicadeRevisãofoidesenvolvidopelaNASAcom<l[.itn O nó não deve ser confundido com uma atividade que demande
decontrolarotempoeaexecuçãodetarefasrealizadaspelaprimeiravt.z, llrrrlro. Ele é um instante, isto é, um limite entre o início de uma atividade
r rr 111;111 deoutra.
cPM_CriticalPathMethod-MétododoCaminhoCríticofoicriatltrlts
empresa norte americana Du-pont com o objetivo
cle realizar asf.i:Íl:
i: Oonstrução do diagrama CPM
manutençãonomenorprazopossívelecomonívelconstantedeutilizitç I)una construir o diagrama é preciso ter em mãos a lista das
de recursos. ,rlrr rrlrrtlcs, os tempos e a seqüência Ìógica; em seguida, vai-se
rrr',1r'i1l111p6lo as flechas e os nós obedecendo a seqüência lógica e as
para trabalhos It'l,r,,or:s de dependência. Abaixo de cada flecha coloca-se o tempo da
Estas tócnicas, criadas em 1958 são utilizadas
,ip,'rrç'rìo c acima, a identificação da mesma.
manutençãoqueenvolvediversosgruposemespecialidadesdifbrctttt'g
uç máquiinas em traballtos
hmbém para progfamaçao de cargas de rlÌdLlu'Ì.ò
ão vl' rrq Varnr)s exemplificar, apresentando um tipo de trabalho fácil de ser
;;;;. Ë n""Ërtaiiu puiu orientação da Programação e na elaborrtçito r'rrtlrrtlitlo o que mostra a aplicação do diagraina em uma operação de
do qual rãsultarão os Programas Diários-d" 9":9i:.lll:: lr;rrrrlcrìç:Ío. Um torno apresenta falhas nos rolamentos do eixo e na
"ronogru*us elemenlitrcs (t
em esïabelecer giaficamente a seqüência das operações I'r'rrrlrr tlc lubri licação e precisamos corrigir tais falhas. Primeiramente
formadeespinhadepeixe)'eanalisando-SeaSduraçõesmlris.'l.iticlts li',t;rrrr se rrs tarcÍirs, clependências e tempos, numa seqüência lógica.
seqüência dada, estabelecer o chamado
"caminho critico". o rttótotltr
círcr'tlos l.ìtlrÌì(ìl'iì(ltti l'rr lt lìrs l)cscrição
utiiiza de construções gráficas simples como flechas, A l(t'lir;rr' lllirr'ir. Prrrlcç,rcs c csgotar tilco
linhas tracejadas, que constituern respectivamente: ll lìt'trr':rr' ('r xo (ì lriursl)or(ii-lo
. O diagrama de flechas; (' l,rtvrtt t'rtlrr'('olr'
o ll 'l rot rtt roltttilt'ttlos
A atividade fantasma; tÌ
'l r(ì( ;u r('lr;u() rLr lrotrrlxr rlt' lrrlrrrlir';r,,tro
o O ttír otl cvclllo- l,l lìt'('
t,, N.Ì,,,,t ,' ,,1. ,' 1,.. ,., .. r,!{ r.,, lr t'
13. 1 48 - VALDTR cARDoso DE souzA oRGANtzAçÃo E GERENC|AMENTo DA MANUTeTçao - 149
o
prolissional cla área de Planejamento de Manutenção proçtll'l ) rlilgrama de flechas é um gráfico das operações, em que caclrr
(
desenvolver 9s plattos opcracionais adequados para o desenvolvimetlto d€l ,,t'! r r,r,, c' representada por uma flecha. Cada flecha tem urna ponta c
diagrama c crnitir os clocumentos necessários; para isso é preciso: u!r.r r ,ilt(liì; a cauda representa o início da operaçào e a ponta marca o seu
firr,rl
o ldcntiÍ'icar o trabalho necessário
o .r; I lcchas são usadas para expressar as relações entre as operações
I-istar os scrviços, atividades ou tarefas a serem executados;
Dctcrminar o tempo, especialiclades e número de profissiottell t ,1, lrrrrr lnììa ou mais das seguintes situações:
ncccssítrios em cada tarefa; t ' ,lì('t itção deve preceder algumas operações;
a Dcterminar a seqüência lógica de operações de trabalho para as tarr:l'tltl t .pt'r11çho deve suceder algumas operações;
a Construir o diagrama de PERT-CPM; t 'pt'nção pode ocoffer simultaneamente a outras operações.
a construir diagrama de barras (cronograma de Gantt), indicurrdg
,, rrtividade fantasma é uma flecha tracejada usada como artifício
equipes de trabalho;
l,.ri.! r(lt'rrtil'icar a dependência entre operações. É também chamada de
. Emitir as ordens de serviço, a lista de materizris, a relação de sr:r'viçttl ,,1', r.r,. ,r() irrrirginária e não requer tempo.
por grupos.
No ou evento são círculos desenhados no início e no final de cada
ll' ' lr.r, tt'rrr o objetivo de facilitar a visualização e os cálculos de tempo.
PERT Program Evaluation and Review Technique - Prograrrtfl d!
- It' ' nr rrcl numerados e sua numeração é aleatória.
Avaliação e Técnica de Revisão foi desenvolvido pela NASA corïì () t ) rrti não deve ser confundido com uma atividade que demande
de controlar o tempo e a execução de tarefas realizadas pela primeit'll Vf l,r
k rrl,r ' l,.lc ó um instante, isto é, um limite entre o início de uma atividade
r.,' lttr,rl tltr outra.
cPMCritical Path Method - Método do caminho crítico foi criittlo
- I
empresa norte americana Du-pont com o objetivo de realizar as par:ttlits ('onstrução do diagrama CPM
manutenção no menor prazo possível e com o nível constante de Lrtilizrrç
de recursos. l'rrrrr cr)nstruir o diagrama é preciso ter em mãos a lista das
nll I'l,t(l('s, os tempos e a seqüência lógica; em seguida, vai-se
lr''.r, r(,rutrrtlo as flechas e os nós obedecendo a seqüência lógica e as
Estas técnicas, criadas em 1958 são utilizadas para trahitlltos trlitr,nrs rk'rlcpendência. Abaixo de cada flecha coloca-se o tempo da
manutenção que envolve diversos grupos em especialidades dilclcrrtcr il1rr't.t(,it() ('ircirìl'ì, a identificação da meSma.
também para programação de cargas de máquinas em traballttts Vrrnros cxcrnplifìcar, apresentando um tipo de trabalho fácil de ser
oficinas. É necessária para orientação da Programação e na elltbor:tçiltr Firt, nrlr(l() (r (luc rnostra a aplicação do diagiama em uma operação de
cronogramas do qual resultarão os Programas Diários de Cargas. ('ottsi
nrrililtl('n(;t(). IJltr torno apresenta falhas nos rolamentos do eixo e na
em estabelecer graficamente a seqüência das operações elcmcltÍitt'cs ( ll'rrrl',r rlc lrrbrií'icação e precisamos corrigir tais falhas. Primeiramente
forma de espinha de peixe), e analisando-se as durações mais crilit'ttr ll,:l;ilil :,(' lrs llr|clìrs, rlcpcnclôncias e tempos, numa seqüência lógica.
seqüência dada, estabelecer o chamado "caminho critico". O tttí'totltt
utiliza de construções gráficas simples como flechas, círcttlos lttttttt'l;ttltti !'nr cl'rs I )t'scrição
linhas tracejadas, que constituem respectivamente: lìr'lirrrr ;llrrt rr. llnrtt:çr)cs c csgotar rilco
ll licltt;rl t'ixo c lr':rrrslxrltii lo 3h
a O diagrama de flechas; (' l ,;rv;u t rrlrt'çolr' 2l'r
o A atividadc fantasma. It I t or':rt tolltrrtt'ltlos lì .l lr
a O rríl ott 0vctìlo. l'l I ro( rr rr'lì:il(| rl;t lrotttlr;r rk' lrrlrrrlir;rqrro ll r'(' .Ì lr
t,' l1,,,,r ,' ,1,,, l.', ,.' ,. r.., L, ,, , ..',,,,,,r,. l tl I t.
14. 1 50 - VALDTR cAHDoso DE souzA oRGANTzAçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUïeruÇÃo - 151
C) caminho crítico
É utn carninho pcrcorrido através clos eventos (nós) cujo somat(lrio
I il)adas as operações:
0l - esboçar o conjunto (duração = 2 horas)
I rlì{'riìção
ckts tcmpos cotttlicionit it tlttraçlto do trabalho. Por meio do caminhO I rlr('nrção 02 - definir o sub-conjunto principal acrescentado o sub-conjunto 2
crítico obtórrt-sc a rluração totitl clo trabalho e a folga das tarefas que nflO tilrrr;rção - 2 horas)
conlrolarn o tórtttirto tlo lritbitlhtt. I |lx'r'irção 03 - preparar o sub-conjunto 2 (duração = 3 horas)
[.]ír trôs calÌìitìhos clc al"ivicladcs levetndo o trabalho do eventtt í rl)('r.ação 04 - preparar o sub-conjunto 3 (duração = 3 horas)
(zcro) ao cvcnto -5: t llrt'r'rrção 05 - definir o conjunto final, acrescentando-se o sub-conjunto 3
A - B - D - F, com duração de I I horas; rrlrrrirção = 4 horas)
A -C - E, - F, com duração de t horas; I rlr('lÌção 06 - fantasma
A - B - imaginária - E - F, com duração de 10 horas. t )pcllção 07 - fantasma
Existe, portanto, um caminho com duração superior aos demais tlttÉ
condiciona a duração do serviço ou projeto; este é o caminho crítico. A
importância de se identificar o caminho crítico fundamenta-se ll(ìll
seguintes parâmetros:
. Perrnitir saber de imediato, se será possível ou não cumprir o prÍlz(l
anteriormente estabelecido para a conclusão do serviço ou projeto. (')
o Identificar as atividades críticas que não podem sofrer atras()tlt
permitindo um controle mais eficaz das tarefas prioritárias.
o Permitir priorizar as atividades cuja redução terá menor impact<l tttl
antecipação da data final de término dos trabalhos, no caso dc scr
necessária uma redução desta data final.
r Permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividadc.
(')
l',,trrlrclece-se graficamente a seqüência, que tem o seguinte caminho critico:
.
ffi
Permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.
Freqüentemente o caminho crítico é tão maior que os demais' tlttc
basta acelerá-lo para acelerar todo o trabalho. Pelo exemplo sirrtlllcs
apresentado, podemos também deduzir que as tarefas C e E do diagrattttt
podem atrasar até duas horas sem comprometer a duração total.
lJma das vantagens da utilização desse método é a possibiliclatlcr tle (lrr.ja duraçã<t 2 + 3 + 4 = t horas, que definirá o prazo final de serviço.
balanceamento de reculsos, principalmente mão de obra c macltriltíit'itl: ( ) ;rllrrso crìì urììiÌ ou mais atividade do caminho critico, comprometerá o
geralmente os contingentes de mão de obra são fixos c nãxr ó doscirivcl let pr;rzo t'sl;rlrr:lrrcirkl pirra o tórrnino clo serviço. As demais operações podern tor
um perfil de sua utilização com carência cm ttm Iììolììclì[() c ocirlsitlittlt'rttt lìrlgit rto crorìollriìlÌ.ì1, o c;uc rlii algur.na Ílcxihilidadc para pc(lucÍìos
'rl1'tttrtir
outros. Para evitar esses problcmiÌs, o planc.jirrlot'.iogit r:ottt o itllitsrt tl:ts r r';t ; r lsl t's I ì( ) ('t ( )lì( )lÌl'ln ut gr:ntl.
lirrc:Íìrs coltr Íìrlga c o rctììiuìL'.iirtttr:ttlrt tkr 1tr'ssoitl e'ttvolvitkr ttits lltlr'litli
i rr ic iit is.
15. oRGANTzAçÃo E GERENC|AMENTo DA MANUruruçro - 153
1 52 - VALDTR cARDoso DE souzA
r {.)rrris tarefas são críticas para a realização de todo o trabaìho?
Técnica de atribuição de cargas: I)iagrama de Gantt
íi r.,r',r cr,,n,)snÌnìa c1r-rc pcrrlitc realizar a programação das tarelits, llsta técnica é baseada no "Gráfico de Gantt" e suas múltiplas
rnostrnntkl l tlcpcrrtlôncilr cntrc clas. LJsaclo desde o início do século, consistê ,rplrtrrçõeS. Tomando-se como exemplo a seqüência de operações, c
clÌì utÌì crolìogrittÌtit tltttlc clttla barra tcm r-rm cOmprimento diretamCnt0
,r,lrrrrtirrdo pertencer à O.S. n" 11.222, teríamos a tabela de operações no
ltro;lot'ciotltl lttl ltrtttpo tlc cxclcttção rcltl cla tarefa. O começo gráfico de cadg
lr,rlit'o de Gantt" teríamos a seguinte disposição:
laletl'tr ocol't'c solìÌ(Ìtìl(ì itptis tl tór'lrrirto tlas ativicladcs das qUaiS depende'
( Jr rrpo Tempo
As lrtivìtlltlcs l)lnt cllboraçiìo rkr iliagrama são as determinações dal I 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ttrrclirs, rllrs rlcgrcrrrlôucils, clos tcutl.ros o a construção gráfica. Considerandtl tl 'r'r0
labricaçiur clo urrra polia c tlc urn cixo, a prinleira providência é listar an ''( r( )
tarcl'as, clcpondôncias c telnpo envolvidos- ír0 l
'Ì'arcf as Descrição Deoendência Tempo í r( ).Ì
(r{)ì
A Preparar listas de materiais e desenhcr
t)
It Obler materiais para o eixo A 2 r,O.l
C Tornear o eixo B 2 ír( )'r
Fresar o eixo C 2 í r'r0
D
l.l Obter materiais para a polia A 3
F Tornear a nolia E 4 I'rrlorcs a conhecer:
G Montar coniunto DeF I
o5 l',rr,r sc olaborar uma rede de planejamento é necessário termos completo
u Balancear coniunto C
rlrrrrrilrirl sobre 3 fatores principais:
F,mbalar coniunto H 0.5
T
r rtlrrç'lio das atividades
r .rrlt'nì de relacionamento dessas atividades
r rlrrlirção das referidas atividades
De posse da lista, constrói se o Diagrama de Gantt.
(dias) d II virllrlcs paralelas:
trrtrr tlois ovcntos sucessivos somente pode existir uma única atividade.
Irrr,r1,rrrrntos a scguinte rede:
O cliagrama cle Gantt é um auxiliar importante do planc.iittlor c: tltt
programador, pois apresenta Íacilidade de controleÌr o tclììl)o t) ('lll
reprogramá-lo. Apesar desta facilidadc, o cronogratììit tlç (iltltll llii(t
rcsolvc torlits as (ìt-tcsta)cs, lltis ctlttto.
|,'r I r, t', ;l i virlirtli's t' t lttt rtçot's:
s('l',u r nl('ri itl
. (Jrlris llrlr'llrs itlrtsrttiitttt st'lt lt'tct'illt llrlt'l;r ((') st';tltltsltt tlttt tli;t'/ r I'r'tlro lortt;r lr;rttlto rlrrrrrç;ro: l() rrritrttlos
16. oncaHrzlçÃo E GERENctAMENTo DA MANUTENÇAo 1 55
154 - valorn cARDoso DE souzA
B - Pedro lê o jornal duração: 15 minutos
C - Maria prepara café- duração: 20 minutos
D - Pcdro tomar café duração: 10 minutos
Vemos ncsta rcclc tluas uliviclarlcs paralelas:
"Pedro Iô o.jornirl" c "Maria prcpara caÍé"
Elas são charnaclas paralclas porquc acontecem paralelamente entrc oË
It lv('rìto 3 é fictício pois na realidade ele coincide com o evento 4
evcntos 2 c 3, or-r nrclhor, cnquanto "Pcdro lê o jornal" temos que "Mnriê
,rtrvrtl;rrlc 3 - 4 é, Fantasma, não consumindo tempo nem recursos.
prcpariÌ o caÍõ".
I tlr', As atividades fantasma devem ser evitadas quando for possível.
A atividade "Peúo lê o jornal" poderia ser representada por "atividade 2-3".
atividade "Maria compra café" poderia também ser representada lxrr ^
"atividade 2-3". Vemos, portanto, que as duas atividades poderiam ser
designadas por "2-3", o que ornaria confusão, principalmente no computatlof
Eletrônico. Tal confusão não existe no Método Francês, pois ele não lrd
atividades paralelas, conforme se pode verificar pela figura seguinte:
Pedro lê
o jornal
l-r
I Íu r'l':r |0
{
l!
I
l!
A fim de evitar a confusão apontada no Método Americano, usa-s(ì utÌl F
artifício. Este artifício consiste na introdução de um Evento Fictício e clo rrrnn F
Atividade Fantasma. A Atividade Fantasma não consome tempo nc.nt rl
recursos.
Vejamos como a rede anterior poderia de forma certa ser aplcsc:nllrrln, (r..1. l)rogramação dos trabalhos
com a introdução de um evento Fictício e, por conseguinte, de unta Allvitlirrle
A pnrgllrttirçlxr é a definição final de execução dos serviços, é
Fantasma:
çnh,r;u :rs rrlivitlitrlcs plane-jadas numa escala de tempo atendendo as
llpr r',,',rrl;rtk's tlc pnxlução c opcraçãto tcndo como base a disponibilidadc
tlri, ,., 1trrp;rrrrt'ltlos llitt'tt ttittlttttcnção t;ttc pttclc scr htlrítria, diírria, scnritnal c
plltrtÌ, r tlrslr ilrrriçiro tkrs lrirlrrlltos 1lt'r:vt'ttlivos ctìt. l)tl )gl'lìtìtitçãtl tlcvc:
ãFFul llntil t.rt'rrlrr rlt' lt'tl1ro, ttontt;rlrttt'ttl(' s('ltìirtìíìlì. li rct'otttt'tttliívt'l t;ttt'
Fàhrl rlt,,ltrlrrrrr'lto st'llt lt'illt t'otìsttlr'!rtrrtlo,lll s('lttitlìitr ll() illl() t'lìiltt .),