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  • 2. Aproximação   -­‐  A  questão:  Insistência   -­‐  A  cultura:  Música  Eletrônica   -­‐  O  objeto:  Atari  Teenage  Riot   -­‐  A  teoria:  Ator-­‐Rede  
  • 3. Questão  de  fundo   É  válido,  ainda,  falar  de  subculturas?  
  • 4. Subculturas   -­‐  Hebdige:  Subculturas  como   subversão  da  normalidade.   -­‐  Psicologia  Social:  Comportamento   desviante   -­‐  CriRcismo  aos  padrões  sociais   dominantes   -­‐  Inclinação  à  críRca  políRca   -­‐  Thornton:  Capital  como   Conhecimento  adquirido  dentro   do  contexto  subcultural   -­‐  Música  Eletrônica:  Clubs       -­‐  Hedonismo    
  • 5. Atari  Teenage  Riot   -­‐  Resistência  na  década  de  1980/1990   -­‐  Resistência  em  2010/2011  
  • 6. Questão:   -­‐  Digital  Hardcore:  Movimento?       -­‐  É  possível  falar  do  Digital  Hardcore     como  subcultura?      
  • 7. Elaborando  a  críFca   Considerar  a  existência  de  um  processo  de  estruturação  (legiRmação) através  do  qual  se  compõem  essas  arRculações  em  grupo  –  levando  em   conta  a  existência  de  um  enquadramento  primário  baseado  não  na   resistência,  mas  em  interesses    (emoção  e  informalidade)  
  • 8. Estruturas   Modalidades   Interações   estruturação  
  • 9. Atentando  para  a  Ação:   Teoria  Ator-­‐Rede   -­‐  Bruno  Latour,  Michel  Callon,  John   Law   -­‐  CríRca  à  sociologia  tradicional,  em   especial  à  reificação  comumente   empreendida  por  esta   -­‐  Ontologia  parRcular:  essência  na   ação   -­‐   Agência  distribuída,  fluidez  e   imprevisibilidade  nos  programas   de  ação  
  • 10. Delineação  Prévia:  Rumo  a   uma  Ontologia     -­‐  QuesRonar  uma  suposta  pureza   simbólica/idenRtária  de   representantes  de  subculturas;   bem  como  uma  essência  das   mesmas,    através  dos  seguintes   pontos:   -­‐  Similaridade     -­‐  Considerar  prioritariamente   ações  aproximadas,   relacionadas,  genealogicamente   conectadas  –  sempre  em   contexto.  (Dress  code,  Argot,   Maneirisimos)   -­‐  Auto-­‐centrado   -­‐  Auten.cidade   -­‐  Considerar  um  índice  de   mobilização  da  rede  que  consiga   agenciar  ideias  e  conceitos  sem  a   necessidade  do  actante  central   estar,  necessariamente,  em  ação.   -­‐  Dissociado  
  • 11. ProblemáFca:  O  que  não   se  Resolve   -­‐  Relações  de  hierarquia  entre   facetas  da  cultura  (Underground/ Mainstream)   -­‐  Apelo  do  grupo  específico   (MoRvação,  AtraRvidade)    
  • 12. Por  fim,  o  Digital  Hardcore   -­‐  Similaridade   -­‐  1990s-­‐2010s:  EstéRca  sonora,   postura  políRca,  Dress  Code,   Enquadramento,  Performance   -­‐  Diferenciação:     -­‐  Discurso  –  mudança  no  foco,  em   especial;  mudança  quanto  ao  uso   da  tecnologia;  rótulo.     -­‐  AutenFcidade   -­‐  Rede  manRda  parRcularmente   intacta,  por  parte  tanto  da   apreciação  quanto  da  críRca   -­‐  Aparente  não-­‐consideração  do   desvio  discursivo.  
  • 13. Delete  Yourself:  You  have  no  chance  to  win!   Thiago  Falcão  /  UFBA   @falc4o