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EM MARCHA NOVA GUERRA FRIA
Fernando Alcoforado*
Na era contemporânea, uma das estratégias do governo norte-americano consiste em
impedir a Rússia de alçar à condição de grande potência mundial ou mesmo regional.
Na prática, o governo dos Estados Unidos quer evitar o enfrentamento no futuro de uma
Rússia revigorada. Sobre a Rússia, é importante destacar que seus objetivos estratégicos
são: 1) defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas
forças da OTAN; e, 2) alcançar a condição de potência mundial perdida com o fim da
União Soviética. Para defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados
Unidos e pelas forças da OTAN, a estratégia militar da Rússia prevê o rearmamento do
Exército e da Marinha com o uso de armas convencionais e nucleares como resposta a
um ataque contra o país (Ver o artigo de Bruno Quadros e Quadros sob o título A nova
doutrina militar da Rússia: mais do mesmo? publicado no site
<http://www.enciclopedia.com.pt/news.php?readmore=181>). A expansão da OTAN
rumo às fronteiras russas é o principal perigo externo ao país.
Mazat e Serrano, pesquisadores do Instituto de Economia Política da UFRJ, afirmam no
artigo acima citado que a intervenção da OTAN na Sérvia em 1999 foi percebida pela
população russa e por seus dirigentes como uma ameaça para a segurança do país. O
bombardeio da Sérvia mostrou de forma nítida quanto a estratégia de cerco organizada
pelos Estados Unidos e seus aliados, através do avanço programado da OTAN e da
União Europeia nas zonas antigamente controladas pela União Soviética, podia
representar um perigo para a soberania da Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao
poder iria modificar radicalmente esse quadro geopolítico, até então muito desfavorável
para a Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder da Rússia em 2000, marcou o
início da recuperação geopolítica da Rússia, cuja posição tinha sido muito enfraquecida
durante o governo Ieltsin na década de 1990. Putin representa a ascensão ao poder de
uma ampla e sólida coalizão de interesses econômicos e políticos que se uniram quanto
à necessidade de recompor as bases mínimas de operação de um Estado capitalista
moderno que superasse a fase selvagem e predadora da “acumulação primitiva” na
Federação Russa.
A recuperação geopolítica da Rússia foi possível graças à afirmação de um projeto
nacionalista de recuperação do Estado russo por parte de Putin, segundo Mazat e
Serrano. Os dirigentes russos, na última década, decidiram concentrar seus esforços na
reconquista de um domínio geopolítico sobre a área da ex-União Soviética. Eles
pretendiam fazer com que fossem respeitadas as antigas fronteiras da União Soviética, à
exceção dos países Bálticos. Mas a maior preocupação dos russos em termos de
segurança provém da atuação da OTAN no ex-bloco soviético. Assim, a Rússia se opôs
vigorosamente em 2007 ao projeto de escudo antimíssil que os norte-americanos
queriam instalar na Europa Central (Polônia, República Tcheca), por meio da OTAN.
Esse escudo antimíssil deveria supostamente proteger os membros europeus da OTAN
contra a ameaça iraniana (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação
Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano
publicado no website
<http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>).
Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que os dirigentes russos, na década de 2000,
voltaram a dar prioridade à questão das forças armadas, visando reverter a acelerada
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decadência do potencial militar do país durante a década de 1990. O objetivo dessa
reconstituição parcial do poder militar russo consistia em dar uma base material mais
forte à estratégia de afirmação diplomática e geopolítica da Rússia frente às tentativas
permanentes de enfraquecimento do país por parte dos Estados Unidos e de seus aliados
europeus. Em 2000, pela primeira vez desde 1992, a Federação Russa aumentou seu
orçamento de defesa. Em 2003, foram entregues à Força Aérea russa os primeiros caças
desde 1992, assim como helicópteros de ataque em 2004. Em 2006, começou, também,
o fornecimento à Força Aérea do Sukhoi 34, novo avião voltado ao ataque de longa
distância. Num artigo publicado em fevereiro de 2012, Vladimir Putin anunciou que a
Rússia ia gastar 580 bilhões de euros em armamento nos próximos dez anos para
modernizar seu exército.
A partir do ano 2000, a Rússia resolveu desenvolver uma parceria estratégica com a
China. A Rússia considerou que a China poderia ajudá-la na sua resistência às ambições
geopolíticas dos Estados Unidos tanto na Europa Oriental, quanto no Cáucaso ou na
Ásia Central. A Organização da Cooperação de Xangai (Shanghai Cooperation
Organization – SCO) foi criada em 2001 para estabelecer uma aliança entre a Rússia e a
China em termos militares e de combate ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso e
ao separatismo na região da Ásia. A SCO é uma organização de cooperação política e
militar que se propõe explicitamente ser um contrapeso aos Estados Unidos e às forças
militares da OTAN. Putin resolveu as últimas disputas territoriais com a China em
2004, tornando segura sua fronteira oriental. Os dois países defendem, em geral,
posições convergentes na ONU e nos demais fóruns internacionais, como, por exemplo,
o G20 (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da
“Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website
<http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>).
Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que a parceria entre a China e a Rússia existe,
também, no setor do armamento. Ao longo da década de 1990, as vendas de armas para
a China foram essenciais para a sobrevivência do complexo militar-industrial russo. A
Rússia continuou sendo o maior fornecedor de armas modernas da China nos anos 2000
e houve mais recentemente transferência de tecnologia militar russa para a produção de
novas armas chinesas. Além disso, os chineses permanecem grandes clientes de
hidrocarbonetos russos. Enfim, a parceria estratégica entre China e Rússia é tão
fundamental para os dois países que as diferenças acerca da questão energética, ou
outras divergências de interesses, naturais entre duas potências, por mais importantes
que sejam não foram capazes de ameaçar a colaboração entre os dois países no que diz
respeito à tentativa de limitar o poder dos Estados Unidos.
Gastos de defesa da Rússia deverão aumentar em 25 por cento em 2015, atingindo
níveis recordes. Este reequipamento e modernização de seu hardware militar segue a
reorganização de suas unidades militares em uma força de reação rápida, visto com
grande efeito na anexação da Crimeia. A Rússia está flexionando seus músculos
militares, apresentando o maior desafio de Moscou à estratégia de defesa do Ocidente
desde o fim da Guerra Fria. Em 2010, o Parlamento russo (Duma) aprovou um
programa para 2011-2020 que destinou 20 trilhões de rublos para o rearmamento e
acrescentou três trilhões de rublos para atualizar a indústria militar. A ambição
declarada é a de que, até 2020, as forças armadas russas serão 70 por cento "modernas".
O exército vai receber 2.300 novos tanques, a Força Aérea 1200 aviões, incluindo
helicópteros e a Marinha 50 navios de superfície e 28 submarinos (Ver o artigo
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Moscow’s military upgrade may force West to rethink strategy de Stefan Hedlund,
publicado no website <http://geopolitical-info.com/en/defense-and-security/moscow-s-
military-upgrade-may-force-west-to-rethink-strategy>).
É importante observar que a Rússia é hoje um grande fornecedor de armas para os
países que querem manter sua independência em relação aos Estados Unidos, como a
Índia. Da mesma forma, as nações que sofrem de embargo sobre armas por parte dos
Estados Unidos como a China, a Venezuela ou o Irã fazem compras militares com a
Rússia. Além disso, a Rússia continua sendo a grande potência nuclear mundial ao lado
dos Estados Unidos. As sanções unilaterais que os Estados Unidos já impuseram à Rússia
devido a seu comportamento na Ucrânia e a ameaça de impor ainda mais sanções apressou o
desejo da Rússia de encontrar novas saídas para o seu gás e petróleo. Em 16 de maio de
2014, Rússia e China anunciaram a assinatura de um “tratado de amizade” contemplando
um acordo sobre o gás, pelo qual os dois países irão construir um gasoduto para exportar gás
russo para a China. A China vai emprestar à Rússia o dinheiro com o qual esta construirá a
sua parte do gasoduto. A Gazprom (maior produtora russa de gás e de petróleo) fez algumas
concessões de preço à China (Ver o artigo O jogo geopolítico da Rússia e da China de
Immanuel Wallerstein publicado no website <http://outraspalavras.net/posts/o-jogo-
geopolitico-de-moscou-e-pequim/>).
Uma hipótese que vem sendo aventada é a de que os Estados Unidos estão por trás da
queda atual no preço do petróleo para afetar as economias de países inimigos como a
Rússia, Irã e Venezuela. Por conta da queda dos preços do petróleo, a Rússia está
enfrentando no momento um violento ataque especulativo com a fuga de capitais do
país da qual está resultando uma vertiginosa queda do poder aquisitivo de sua moeda, o
Rublo. Pode-se afirmar que, a partir de um ponto de vista geopolítico, muito
provavelmente, os Estados Unidos não pressionarão para reduzir a oferta do produto
visando manter a queda no preço do barril de petróleo. Cabe observar que a paulatina
queda dos preços do petróleo desde junho passado já alcançou US$ 48 por barril no
momento e pode evoluir para US$ 30 por barril nos próximos meses que podem colocar
em xeque a economia da Rússia e de outros países produtores de petróleo que são
dependentes de sua receita de exportação. O entendimento de muitos especialistas em
energia é o de que a queda no preço do barril de petróleo não pode durar muito tempo
porque seria prejudicial não apenas para a Rússia, mas também para os Estados Unidos
que teria inviabilizada a exploração do xisto que só seria viável economicamente com
US$ 80 por barril.
Apesar de o próprio Estados Unidos serem prejudicados com a queda do preço do barril
de petróleo, tudo leva a crer que, em curto prazo, esta política interessa ao governo dos
Estados Unidos a fim de, por um lado, desestabilizar a economia russa para vergar seu
governo, ou mesmo derrubar sua principal liderança, Putin, que está vencendo o conflito
com a Ucrânia, motivo pelo qual sofre sanções econômicas, além de fornecer tecnologia
nuclear ao Irã e, por outro lado, derrubar o regime iraniano, cuja economia, já
fragilizada pelas sanções econômicas, depende mais do que nunca de preços do petróleo
acima de US$ 100 por barril. Os Estados Unidos são inimigos mortais do Irã, por
constituírem o último produtor de petróleo no Oriente Médio não alinhado ao Ocidente
e com planos de desenvolver tecnologia nuclear. Petróleo e gás natural contribuem com
mais de 68% da receita de exportação da Rússia e mais de 50% do orçamento do
governo.
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A tentativa de desestabilizar a economia russa pode contribuir, entretanto, para o
incremento da escalada militar confrontando a Rússia contra os Estados Unidos e as
forças do OTAN. O agravamento da situação econômica da Rússia resultante da queda
do preço do barril de petróleo e o estrangulamento econômico resultante das sanções
impostas pelos Estados Unidos e União Europeia poderão radicalizar o conflito com os
Estados Unidos fazendo com que o governo russo decida pela intervenção militar
preventiva na Ucrânia que poderia reforçar ainda mais o poder de Vladimir Putin no
comando da Rússia mobilizando a nação contra o inimigo externo. Em contrapartida, os
Estados Unidos e as forças da OTAN deverão atuar ampliando o cerco da Rússia dando
início a uma nova Guerra Fria.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.

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Rússia reforça poder militar em nova Guerra Fria

  • 1. 1 EM MARCHA NOVA GUERRA FRIA Fernando Alcoforado* Na era contemporânea, uma das estratégias do governo norte-americano consiste em impedir a Rússia de alçar à condição de grande potência mundial ou mesmo regional. Na prática, o governo dos Estados Unidos quer evitar o enfrentamento no futuro de uma Rússia revigorada. Sobre a Rússia, é importante destacar que seus objetivos estratégicos são: 1) defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas forças da OTAN; e, 2) alcançar a condição de potência mundial perdida com o fim da União Soviética. Para defender-se da ameaça a seu território representada pelos Estados Unidos e pelas forças da OTAN, a estratégia militar da Rússia prevê o rearmamento do Exército e da Marinha com o uso de armas convencionais e nucleares como resposta a um ataque contra o país (Ver o artigo de Bruno Quadros e Quadros sob o título A nova doutrina militar da Rússia: mais do mesmo? publicado no site <http://www.enciclopedia.com.pt/news.php?readmore=181>). A expansão da OTAN rumo às fronteiras russas é o principal perigo externo ao país. Mazat e Serrano, pesquisadores do Instituto de Economia Política da UFRJ, afirmam no artigo acima citado que a intervenção da OTAN na Sérvia em 1999 foi percebida pela população russa e por seus dirigentes como uma ameaça para a segurança do país. O bombardeio da Sérvia mostrou de forma nítida quanto a estratégia de cerco organizada pelos Estados Unidos e seus aliados, através do avanço programado da OTAN e da União Europeia nas zonas antigamente controladas pela União Soviética, podia representar um perigo para a soberania da Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder iria modificar radicalmente esse quadro geopolítico, até então muito desfavorável para a Rússia. A chegada de Vladimir Putin ao poder da Rússia em 2000, marcou o início da recuperação geopolítica da Rússia, cuja posição tinha sido muito enfraquecida durante o governo Ieltsin na década de 1990. Putin representa a ascensão ao poder de uma ampla e sólida coalizão de interesses econômicos e políticos que se uniram quanto à necessidade de recompor as bases mínimas de operação de um Estado capitalista moderno que superasse a fase selvagem e predadora da “acumulação primitiva” na Federação Russa. A recuperação geopolítica da Rússia foi possível graças à afirmação de um projeto nacionalista de recuperação do Estado russo por parte de Putin, segundo Mazat e Serrano. Os dirigentes russos, na última década, decidiram concentrar seus esforços na reconquista de um domínio geopolítico sobre a área da ex-União Soviética. Eles pretendiam fazer com que fossem respeitadas as antigas fronteiras da União Soviética, à exceção dos países Bálticos. Mas a maior preocupação dos russos em termos de segurança provém da atuação da OTAN no ex-bloco soviético. Assim, a Rússia se opôs vigorosamente em 2007 ao projeto de escudo antimíssil que os norte-americanos queriam instalar na Europa Central (Polônia, República Tcheca), por meio da OTAN. Esse escudo antimíssil deveria supostamente proteger os membros europeus da OTAN contra a ameaça iraniana (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website <http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>). Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que os dirigentes russos, na década de 2000, voltaram a dar prioridade à questão das forças armadas, visando reverter a acelerada
  • 2. 2 decadência do potencial militar do país durante a década de 1990. O objetivo dessa reconstituição parcial do poder militar russo consistia em dar uma base material mais forte à estratégia de afirmação diplomática e geopolítica da Rússia frente às tentativas permanentes de enfraquecimento do país por parte dos Estados Unidos e de seus aliados europeus. Em 2000, pela primeira vez desde 1992, a Federação Russa aumentou seu orçamento de defesa. Em 2003, foram entregues à Força Aérea russa os primeiros caças desde 1992, assim como helicópteros de ataque em 2004. Em 2006, começou, também, o fornecimento à Força Aérea do Sukhoi 34, novo avião voltado ao ataque de longa distância. Num artigo publicado em fevereiro de 2012, Vladimir Putin anunciou que a Rússia ia gastar 580 bilhões de euros em armamento nos próximos dez anos para modernizar seu exército. A partir do ano 2000, a Rússia resolveu desenvolver uma parceria estratégica com a China. A Rússia considerou que a China poderia ajudá-la na sua resistência às ambições geopolíticas dos Estados Unidos tanto na Europa Oriental, quanto no Cáucaso ou na Ásia Central. A Organização da Cooperação de Xangai (Shanghai Cooperation Organization – SCO) foi criada em 2001 para estabelecer uma aliança entre a Rússia e a China em termos militares e de combate ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso e ao separatismo na região da Ásia. A SCO é uma organização de cooperação política e militar que se propõe explicitamente ser um contrapeso aos Estados Unidos e às forças militares da OTAN. Putin resolveu as últimas disputas territoriais com a China em 2004, tornando segura sua fronteira oriental. Os dois países defendem, em geral, posições convergentes na ONU e nos demais fóruns internacionais, como, por exemplo, o G20 (Ver o artigo A Geopolítica das Relações entre a Federação Russa e os EUA: da “Cooperação” ao Conflito de Numa Mazat e Franklin Serrano publicado no website <http://www.revistaoikos.org/seer/index.php/oikos/article/view/293>). Numa Mazat e Franklin Serrano afirmam que a parceria entre a China e a Rússia existe, também, no setor do armamento. Ao longo da década de 1990, as vendas de armas para a China foram essenciais para a sobrevivência do complexo militar-industrial russo. A Rússia continuou sendo o maior fornecedor de armas modernas da China nos anos 2000 e houve mais recentemente transferência de tecnologia militar russa para a produção de novas armas chinesas. Além disso, os chineses permanecem grandes clientes de hidrocarbonetos russos. Enfim, a parceria estratégica entre China e Rússia é tão fundamental para os dois países que as diferenças acerca da questão energética, ou outras divergências de interesses, naturais entre duas potências, por mais importantes que sejam não foram capazes de ameaçar a colaboração entre os dois países no que diz respeito à tentativa de limitar o poder dos Estados Unidos. Gastos de defesa da Rússia deverão aumentar em 25 por cento em 2015, atingindo níveis recordes. Este reequipamento e modernização de seu hardware militar segue a reorganização de suas unidades militares em uma força de reação rápida, visto com grande efeito na anexação da Crimeia. A Rússia está flexionando seus músculos militares, apresentando o maior desafio de Moscou à estratégia de defesa do Ocidente desde o fim da Guerra Fria. Em 2010, o Parlamento russo (Duma) aprovou um programa para 2011-2020 que destinou 20 trilhões de rublos para o rearmamento e acrescentou três trilhões de rublos para atualizar a indústria militar. A ambição declarada é a de que, até 2020, as forças armadas russas serão 70 por cento "modernas". O exército vai receber 2.300 novos tanques, a Força Aérea 1200 aviões, incluindo helicópteros e a Marinha 50 navios de superfície e 28 submarinos (Ver o artigo
  • 3. 3 Moscow’s military upgrade may force West to rethink strategy de Stefan Hedlund, publicado no website <http://geopolitical-info.com/en/defense-and-security/moscow-s- military-upgrade-may-force-west-to-rethink-strategy>). É importante observar que a Rússia é hoje um grande fornecedor de armas para os países que querem manter sua independência em relação aos Estados Unidos, como a Índia. Da mesma forma, as nações que sofrem de embargo sobre armas por parte dos Estados Unidos como a China, a Venezuela ou o Irã fazem compras militares com a Rússia. Além disso, a Rússia continua sendo a grande potência nuclear mundial ao lado dos Estados Unidos. As sanções unilaterais que os Estados Unidos já impuseram à Rússia devido a seu comportamento na Ucrânia e a ameaça de impor ainda mais sanções apressou o desejo da Rússia de encontrar novas saídas para o seu gás e petróleo. Em 16 de maio de 2014, Rússia e China anunciaram a assinatura de um “tratado de amizade” contemplando um acordo sobre o gás, pelo qual os dois países irão construir um gasoduto para exportar gás russo para a China. A China vai emprestar à Rússia o dinheiro com o qual esta construirá a sua parte do gasoduto. A Gazprom (maior produtora russa de gás e de petróleo) fez algumas concessões de preço à China (Ver o artigo O jogo geopolítico da Rússia e da China de Immanuel Wallerstein publicado no website <http://outraspalavras.net/posts/o-jogo- geopolitico-de-moscou-e-pequim/>). Uma hipótese que vem sendo aventada é a de que os Estados Unidos estão por trás da queda atual no preço do petróleo para afetar as economias de países inimigos como a Rússia, Irã e Venezuela. Por conta da queda dos preços do petróleo, a Rússia está enfrentando no momento um violento ataque especulativo com a fuga de capitais do país da qual está resultando uma vertiginosa queda do poder aquisitivo de sua moeda, o Rublo. Pode-se afirmar que, a partir de um ponto de vista geopolítico, muito provavelmente, os Estados Unidos não pressionarão para reduzir a oferta do produto visando manter a queda no preço do barril de petróleo. Cabe observar que a paulatina queda dos preços do petróleo desde junho passado já alcançou US$ 48 por barril no momento e pode evoluir para US$ 30 por barril nos próximos meses que podem colocar em xeque a economia da Rússia e de outros países produtores de petróleo que são dependentes de sua receita de exportação. O entendimento de muitos especialistas em energia é o de que a queda no preço do barril de petróleo não pode durar muito tempo porque seria prejudicial não apenas para a Rússia, mas também para os Estados Unidos que teria inviabilizada a exploração do xisto que só seria viável economicamente com US$ 80 por barril. Apesar de o próprio Estados Unidos serem prejudicados com a queda do preço do barril de petróleo, tudo leva a crer que, em curto prazo, esta política interessa ao governo dos Estados Unidos a fim de, por um lado, desestabilizar a economia russa para vergar seu governo, ou mesmo derrubar sua principal liderança, Putin, que está vencendo o conflito com a Ucrânia, motivo pelo qual sofre sanções econômicas, além de fornecer tecnologia nuclear ao Irã e, por outro lado, derrubar o regime iraniano, cuja economia, já fragilizada pelas sanções econômicas, depende mais do que nunca de preços do petróleo acima de US$ 100 por barril. Os Estados Unidos são inimigos mortais do Irã, por constituírem o último produtor de petróleo no Oriente Médio não alinhado ao Ocidente e com planos de desenvolver tecnologia nuclear. Petróleo e gás natural contribuem com mais de 68% da receita de exportação da Rússia e mais de 50% do orçamento do governo.
  • 4. 4 A tentativa de desestabilizar a economia russa pode contribuir, entretanto, para o incremento da escalada militar confrontando a Rússia contra os Estados Unidos e as forças do OTAN. O agravamento da situação econômica da Rússia resultante da queda do preço do barril de petróleo e o estrangulamento econômico resultante das sanções impostas pelos Estados Unidos e União Europeia poderão radicalizar o conflito com os Estados Unidos fazendo com que o governo russo decida pela intervenção militar preventiva na Ucrânia que poderia reforçar ainda mais o poder de Vladimir Putin no comando da Rússia mobilizando a nação contra o inimigo externo. Em contrapartida, os Estados Unidos e as forças da OTAN deverão atuar ampliando o cerco da Rússia dando início a uma nova Guerra Fria. * Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.