2. Este é um diário onde eu, Tais Braulio
Oliveira, irei relatar um pouco da minha
experiência como estagiária.
3. Querido diário, este ano de 2010 me reservou
mais um grande desafio:estagiar no Ensino
Médio.
Eu como estudante de Ciências Biológicas da
Universidade Estadual da Bahia, cursando
o oitavo semestre, preciso passar pela
etapa do Estágio Supervisionado II, tendo
professora Cláudia Regina Teixeira de
Souza como supervisora.
A professora Cláudia foi super compreensiva
a todo momento.Como moro em Feira de
Santana ela, juntamente com o colegiado,
liberou que eu estagiasse em minha cidade.
Dentre os colégios visitados, o que se
encaixou na proposta da professora foi o
Colégio Estadual de Feira de Santana.
4. O colégio
O colégio Estadual de Feira de
Santana(CEFS) está localizado na rua Juracy
Magalhães, s/ número,Centro-Feira de
Santana.
O colégio apresenta uma ampla estrutura
física para comportar a demanda de alunos,
funcionando nos três turnos. As salas de
aula apresentam janelas que as deixam com
uma boa iluminação e ventilação, porém não
apresentam um bom estado de conservação,
fato que não é permitido devido depredação
dos próprios alunos.
As salas não apresentavam Tv pen drive, que
ficava no Lab.de Ciências ou no auditório. No
colégio também há banheiros coletivos (em
más condições), uma cantina, área para
recreação, secretaria e sala dos professores,
onde era possível o encontro dos mesmos no
horário do intervalo.
5. A Regente
A professora regente chamava-se
Antonieta Nunes. Formada pela
Universidade Estadual de Feira de
Santana, leciona há vinte e oito anos e
percebi que ela não se encontra mais
motivada.
Nas nossas conversas ela sempre me
pedia para desistir de ser professora e se
queixava da falta de compromisso dos
alunos.
Ainda assim ela matinha uma boa relação
com seus alunos e colegas de trabalho.
6. Professora
desmotivada.Por que?
O excesso de carga horária e os baixos
salários;
Descontentamento profissional. Diversos
professores não gostariam de estar em tal
profissão;
Perdeu o interesse pela profissão.
7. Professora Antonieta também se queixava
do baixo rendimento e da pouca
participação dos alunos e eu sempre me
questionava: “Será que a desmotivação
dela não estava influenciando em sua
prática pedagógica e conseqüentemente
no rendimento de seus alunos?”
Ela não mostrava interesse em inovar em
suas aulas, em promover a participação
dos alunos.Para que os resultados em
sala de aula seja positivos, é necessário
que o professor reflita e analise as formas
com que está desenvolvendo seu trabalho.
8. O professor
necessita Ao definir objetivos de
desenvolver da aprendizagem, apresentar a
melhor forma informação, propor
possível seu tarefas,responder a demanda dos
trabalho, buscando alunos, avaliar a aprendizagem e
discutir com os exercer o controle e a autoridade, os
próprios alunos, professores criam ambientes que
tanto a maneira afetam a motivação e a
como o assunto aprendizagem. Em conseqüência, se
está sendo queremos motivar nossos alunos,
abordado, se está precisamos saber de que modo
oferecendo nossos padrões de atuação podem
condições de contribuir para criar ambientes
aprendizagem, ou é capazes de conseguir que os alunos
preciso mudar as se interessem e se esforcem por
formas de aprender e, em particular, que formas
explanação, como de atuação podem ajudar
também as regras concretamente a um aluno (TAPIA &
disciplinares(BINI & FITA, 1999).
PABIS,2008)
9. A turma
O estágio foi realizado em uma turma de primeiro ano
do Ensino Médio, composta de 20 alunos.
Era uma turma acolhedora e muito alegre e, como em
qualquer sala de aula, tinham aqueles alunos que
prestavam mais atenção, que participava e, aqueles
que filavam.
Nas aulas que observei, notei que alguns alunos
encontravam-se desmotivados e pouco
participativos,porém a indisciplina não se fez
presente.
Quanto a pouca participação e a desmotivação dos
alunos, um conjunto de fatores podem ter
contribuído, como por exemplo, a metodologia
desenvolvida pela professora ou até mesmo a falta de
compromisso dos próprios alunos. Nem sempre os
alunos percebem o valor dos trabalhos escolares,
pois, muitas vezes, não conseguem compreender a
relação existente entre a aprendizagem e uma
aspiração de valor para a sua vida, o que faz com
que eles não se envolvam no trabalho.
10. Conforme afirma Zagury 2006, o professor pode
ajudar a despertar o interesse do aluno, mas
existem muitos outros fatores que também devem
ser levados em consideração, tais como: falta de
material adequado, falta de apoio da família e
falta de perspectiva para o futuro, pois o aluno
está incluído num contexto que pode influenciar
positiva ou negativamente.
Motivá-los e incentivar a participação dos alunos
também será minha missão nesse estágio.
11. O Livro
Didático
O livro didático utilizado pelo colégio,no 1º ano é
o AMABIS & MARTHO,volume 1:Biologia das
células. 2 ed.São Paulo: Moderna, 2004.
Considero um livro bom, traz textos,exercícios e
questões de vestibular e os assuntos não são
abordados de forma tão sucinta. Porém a
professora regente o considerava muito
complexo para o nível dos alunos, e então
utilizava livros mais resumidos e considerados
por ela mais fáceis.
Ainda assim optei por me basear por
esse livro para elaborar os planos
semanais e as aulas,buscando
também outras fontes, outros livros
de Ensino Médio(PAULINO, W.R.
Biologia.2.ed. São Paulo: Ática,1998
AMABIS,J.M. & MARTHO,
G.R.Biologia das células : a origem
da vida, citologia, histologia e
embriologia.São Paulo:Moderna,
1994.
12. “[...] nas escolas públicas já se
consagram mudanças na forma de
utilização do livro didático. Cada vez
mais o professor deixa de usar o livro
como manual e passa a utilizá-lo
como material bibliográfico de apoio
a seu trabalho (leitura, preparação de
aulas, etc.) ou recurso para apoio às
atividades dos alunos (confronto de
definições e assuntos em duas ou
mais coleções; fonte de exercícios e
atividades; textos para leitura
complementar; fonte de ilustrações e
imagens; material para consultas
bibliográficas etc.).” (NETO &
FRACALANZA ,2003).
13. Apresentado o colégio, a
professora regente e turma, vou
agora começar a relatar de fato
o meu desafio de estar em sala
de aula. Lembrando que o
período do estágio constou de 2
etapas:observação e regência.
14. Observação
Nessa etapa, pude perceber um pouco a didática
da professora regente, sua postura, sua relação
com os alunos, principalmente em sala de aula.
Foi o meu primeiro contato não só com a
professora e a turma, mas também como os
outros professores e a direção.
Confesso que tomei aquele susto com a estrutura
do colégio. Este encontrava-se em período de
reforma e estava em situação caótica:salas
empoeiradas, quadros brancos apoiados em
cadeiras, barulho devido ao processo de
reforma...Eu só pensava em duas coisas: como eu
iria estagiar em um colégio naquele estado e qual
seria a reação da professora Cláudia Regina ao
se deparar com aquela situação.
15. 14/09/2010 17/09/2010
A professora Antonieta Hoje a professora
me apresentou a turma e explicou sobre
então sentei no fundo da cromatina. Ela utilizou
sala para observar sua o quadro para colocar
aula.Os alunos foram pequenos
bastante receptivos. apontamentos.
Ainda assustada com a Não incentivava a
situação do colégio, participação dos
confesso que observava alunos,que prestavam
mais a estrutura da sala atenção de forma
do que a professora. Sei passiva.
que ela colocou no
Terminada a aula, fui
quadro as resposta de
com a professora para
alguma atividade que ela
a sala dos
já havia passado e os
professores. Lá ela
alunos copiavam.
falou um pouco sobre
a turma e me passou o
assunto que eu daria
na 4ª unidade.
16. Quando a professora disse que
o assunto que eu iria trabalhar
era divisão celular despertou em
mim uma mistura de inquietação,
angústia, insegurança...afinal Divisão
celular,
mitose e meiose era um assunto não!
que desde a época da escola eu
E agora?
não gostava, tornei vê-lo na
faculdade e continuei sem
gostar.
Naquele momento eu sabia que o
assunto a ser ensinado seria o
meu maior desafio desse estágio
pois eu teria que estudá-lo mais,
entendê-lo melhor para que eu
pudesse passar o conteúdo de
forma clara e segura.
17. Trabalhando o
conteúdo
Quando fiquei sabendo que ensinaria divisão celular,
comecei a procurar na internet algumas atividades,
jogos, músicas, que facilitassem tanto a minha
compreensão quanto a dos alunos, afinal eu não
poderia passar para eles a impressão que eu tinha
do assunto.Eu tinha que criar alternativas para
deixar o assunto menos chato e fazer com que os
alunos se interessassem pelas aulas.
Além do entusiasmo do professor
que vai conquistar os alunos e fazer
com que gostem das aulas, um outro
fator importantíssimo é o domínio que
o professor tem do assunto, pois isso
faz com que explique a matéria sem
prender-se tanto à leitura do livro,
bem como a utilização de materiais
didáticos e criativos.(BINI &
PABIS,2008).
18. 21/09/2010 24/09/2010
Hoje a Os alunos
professora utilizaram a
explicou o aula para a
assunto resolução da
cariótipo e no atividade
final da aula sobre
pediu que os cariótipo. A
alunos professora se
formassem mostrou
duplas para disposta a
resolução da ajudá-los e
atividade. sempre de
bom humor.
19. 28/09/2010 01/10/2010
Hoje a Como poucos
professora alunos haviam
passou uma respondido toda
lista de a lista de revisão,
exercícios para a professora
os alunos apenas colocou
começarem a no quadro as
responder em respostas das
sala de questões e os
aula.Esta lista já alunos copiavam.
seria uma forma Não houve de
de revisão para fato uma revisão
a prova da 3ª para prova.
unidade.
20. Regência
A etapa da regência possibilita o contato do aluno-
professor com seu futuro campo de atuação.Esse
período foi de grande importância possibilitando
uma reflexão crítica, construindo minha identidade e
fazendo com que eu criasse e desconstruísse
expectativas.
Durante todo o período da regência temi não
conseguir dominar a classe, me preocupei em não
saber todo o conteúdo que julgava necessário, me
questionei quanto ao método que adotaria...E
nesses momentos de inquietação percebi o quanto
foi importante a elaboração de planos de aula e os
encontros presencias com a professora Cláudia
Regina.
Elaborando os planos semanais me ajudou a me
sentir mais segura e lidar melhor com os
imprevistos.
21. Chegou o momento de levar para sala os
conhecimentos teóricos adquiridos na
universidade e confrontar teoria e realidade e, ao
retornar à universidade para os encontros
presenciais, eu e meus colegas, juntamente com a
professora Cláudia Regina, socializamos as
experiências, fizemos críticas e manifestamos
possíveis soluções, procurando entender a
realidade da escola e o comportamento dos
alunos, dos professores e dos profissionais que
a compõem.
22. 19/10/2010
Por ter sido o primeiro dia de aula com a turma,
iniciei expondo como desejava que ocorresse
minhas aulas, ressaltando a importância da
compreensão e ajuda dos alunos para que seja
desenvolvido um bom trabalho, estabelecendo um
contrato pedagógico. Expliquei também as
propostas de avaliação.
Em seguida fiz uma sondagem por meio de
perguntas para saber o nível de entendimento dos
alunos sobre os conceitos básicos para entender
divisão celular, como: cromossomo, carioteca,
núcleo interfásico.
Ressaltei as principais funções da divisão celular,
diferenças entre mitose e meiose e expliquei a
interfase, colocando no quadro branco algumas
observações.
Os alunos se mostraram bastante receptivos com
as minhas propostas, principalmente em relação às
avaliações e as atividades a serem desenvolvidas.
23. Por dentro do
assunto!
O professor que na sala de aula dialoga com
seu aluno, busca decisões conjuntas por
meio de cooperação, para que haja o
aprendizado de fazer contratos, honrar a
palavra empenhada, comprometimento nos
projetos coletivos e estabelecimento de
relações de reciprocidade(TARDELI, 2003). O
diálogo põe em circulação uma pluralidade
de pontos de vista, e é possível uma
cobrança maior dos alunos e dos
professores, uma vez que houve comum
acordo entre as partes, facilitando, assim, a
solução dos problemas que acontecem na
sala e que prejudicam o bom andamento das
aulas.(BINI & PABIS,2008.)
24. 22/10/2010
Iniciei a aula com uma explicação geral sobre
interfase para que fossem tiradas as dúvidas e em
seguida expliquei mitose, apresentado as fases de
maneira geral e detalhando as duas primeiras:
prófase e metáfase, utilizando figuras(impressas
em papel ofício) como base para a explicação, já
que as salas não tinham Tv pen drive.
p.s: Hoje cheguei mais cedo no colégio e foi até
melhor! A turma não teve aula nos primeiros
horários, e alguém da família de algum dos
professores havia falecido e a vice-diretora iria
liberar os alunos, mas como eu tinha chegado
antes os próprios alunos pediram para eu
adiantar a aula. Ficaram apenas sete alunos na
sala de aula, mas a aula foi produtiva. Expliquei
para eles que mesmo com poucos alunos na sala
de aula eu não poderia liberá-los, pois os feriados
estão caindo em dias das aulas de Biologia e que
eu também tenho uma carga horária a cumprir.
25. Como as salas não apresentavam TV Pen drive,
caso quisesse uma aula em forma de slides seria
necessário levar os alunos para a laboratório que
tinha os recursos apropriados, o que segundo a
professora gerava certo “tumulto”. Então optei
por criar estratégias interativas, organizar
situações possíveis de trocas de conhecimentos
entre os alunos.
Ser professor requer saberes e
conhecimentos científicos, pedagógicos,
educacionais, sensibilidade, indagação
teórica e criatividade para encarar as
situações ambíguas, incertas e
questionar o modo de pensar, sentir ,
agir e produzir conhecimentos dos seus
alunos.( PIMENTA E LIMA, 2009.pag.15)
26. 26/10/2010
Como na aula anterior havia poucos alunos na
sala, fiz uma revisão dos assuntos já abordados e
percebi que os alunos estavam mais a vontade
para participarem e tirarem dúvidas.
Também expliquei as fases anáfase e telófase,
utilizando imagens impressas em papel ofício, os
processos de cariocinese e citocinese e a
diferença entre citocinese animal e vegetal.
Para finalizar a aula, pedi que os alunos
respondessem as questões 9,10,11,14 e 15 da pag.196
do livro didático.Como eles não têm o costume de
levarem o livro para sala de aula, eu lia as
questões e pedia que eles colocassem as respostas
no caderno, mas antes juntos discutíamos as
questões.Esse processo foi bem produtivo, pois eu
não necessitei de outra aula para correção.
27. Segundo Marion(1999), a
resolução de exercícios
deve ser usado de modo
complementar às aulas
expositivas, servindo
para fixar e compreender
melhor o ensino teórico.
30. 10/11/2010
Como minhas aulas são dias de terça e sexta,
coincidindo com muitos feriados, professora
Cláudia sugeriu que eu participasse do AC do
colégio como forma de complementar a carga
horária. Então, hoje fui participar dessa reunião.
O AC de exatas ocorre de 15 em 15 dias, a pauta de
hoje foi a realização de um pré conselhos dos
alunos.Os professores, com a caderneta de notas,
iam olhando a situação de cada aluno.Aquilo ali
pra mim não estava sendo muito produtivo.
Acho que os professores deveriam discutir entre si
as notas baixas dos alunos, o comportamento, as
possibilidades de melhorias ao invés de
simplesmente fazer uma lista com os prováveis
alunos que iriam para recuperação.
31. Semana de
Linguagem
Essa semana no colégio está acontecendo a Semana
de Linguagem.Este projeto faz parte de um convênio
que o colégio tem com a UEFS:formandos do curso
de Letras com Inglês aplicam oficinas com o objetivo
de promover a produção textual e análise lingüística.
Então tive que ceder as aulas dos dias 9/11 e
12/11/2010.
Achei bem legal o desenvolvimento das atividades,
os alunos participavam, interagiam, criavam textos,
interpretavam músicas.
Na visão de Hernandez(1998) apud Moita e
Luna(2004),essa forma metodológica de trabalho
educativo se apresenta como a resignificação dos
espaços de aprendizagem, de tal forma que eles se
voltam para a formação de sujeitos ativos, reflexivos,
atuantes e participantes. Valoriza, pois, a
participação do educando e do educador no
processo ensino-aprendizagem, tornando-os
responsáveis pela elaboração e desenvolvimento de
cada projeto de trabalho.
32. 16/11/2010
Iniciei aula entregando para os alunos uma
cruzadinha sobre divisão celular. Como percebi que
a maioria dos alunos sentiu dificuldade para
responder a cruzadinha e como havia uma outra
atividade programada, resolvi responder a
cruzadinha com os alunos,porém estimulando a
participação para que eles respondessem pelo
menos o que achavam. Não obtive o resultado que
esperava, pois a intenção era que eles conseguissem
responder a cruzadinha sozinhos para depois ser
feita a correção.
Em seguida solicitei que os alunos formassem
pequenos grupos e distribui para cada grupo um
“pacotinho” feito de papel solofone com figuras das
fases da mitose (colada em pedaços de cartolina), o
nome das fases e as características de cada fase
(escritas em papel oficio). Cada grupo teria que
relacionar as figuras, com o nome das fases e suas
características.Esse joguinho foi feito como forma de
revisão.
33. A atividade em grupo foi bastante produtiva, os
alunos discutiam entre si quais as características
que eles achavam que se encaixavam em cada fase
da mitose. O mais legal que achei dessa atividade,
foi que os alunos conseguiram relacionar
algumas características das fases a partir do que
eles viram na figura. Por exemplo, na figura que
tinha os cromossomos no meio eles visualizaram
que tratava da metáfase e já relacionaram com a
característica “Cromossomos na região equatorial
da célula”.
34. Palavra- Jogo didático
cruzada
As palavras cruzadas Segundo
podem ser utilizadas Kishimoto(2005),o jogo
com a função lúdica é entendido como um
de despertar o recurso que ensina,
interesse dos alunos, desenvolve e educa,de
devido ao desafio que forma prazerosa, tendo
lhes impõem, e com que aliar a função
funções didáticas lúdica e educativa:
diversas advindas das
ações tomadas por Função lúdica:propicia
estes para realizarem diversão, lazer;
essa atividade Função
lúdica.(FILHO et educativa:completa o
al.,2009). indivíduo em seu
saber,seu
conhecimento.
35. 19/11/2010
Hoje foi o mini-teste com o
assunto mitose.Solicitei A avaliação é uma
que os alunos formassem etapa de um
duplas para a resolução do procedimento maior
mini-teste e que a sala que incluiria uma
fosse arrumada em fila. verificação prévia. É
Em seguida li o mini-teste. o processo de
Os próprios alunos ajuizamento,aprecia-
escolheram a dupla e não ção, julgamento ou
houve problemas. Como os valorização do que o
alunos não utilizaram todo educando revelou ter
o tempo da aula para aprendido durante
responderem o mini-teste, um período de estudo
sobrando uns 10 min,dei ou de
rapidamente as respostas e desenvolvimento do
alertei para a falta de processo
atenção deles e muitos ensino/aprendizagem
reconheceram esse fato e ( NÉRICI,1992).
afirmaram não ter
estudado
o suficiente.
36. Refletindo...
Ao chegar em casa e corrigir as avaliações
constatei a real falta de atenção e de estudo dos
alunos.Talvez também tenha sido reflexo da “falta
de costume” que eles tinham em fazer avaliação
escrita (teste), uma vez que a professora regente
aplicava só uma prova e o restante dos pontos
eram distribuídos em atividades e trabalhos,
atitudes resultantes da falta de motivação da
professora.
Vária pesquisas na área de educação em escolas
públicas apontam que o baixo rendimento escolar
pode ser causado pela deficiência na qualificação
de gestores e professores, associada à falta de
condições materiais e tecnológicas, que
prejudicam o trabalho de qualidade e a motivação
para o trabalho pedagógico.
37. Esse quadro pode ser revertido com mais
políticas de Recursos Humanos que
priorizem investimentos em qualificação
dos profissionais de educação e projetos
de treinamentos em educação continuada,
para aqueles que já estão em serviço,
ampliando os seus conhecimentos e
proporcionando maior satisfação no
trabalho.
38. 23/11/2010
Iniciei a aula solicitando que os alunos formassem
um semi circulo para facilitar na hora da
demonstração didática com os canudos e
entreguei uma apostila elaborada sobre as
subfases da prófase I. Em seguida iniciei a
explicação da meiose, sua importância e sempre
fazendo uma comparação com a mitose para que
os alunos entendam as diferenças entre mitose e
meiose.
Para a explicação das subfases da Prófase I
utilizei canudos de plásticos coloridos.
39. Hoje eu fiquei super ansiosa por já saber que a
professora Claudia Regina iria me observar. Eu já
tinha dado as informações iniciais da aula quando
a professora chegou à sala; apresentei a turma,
falei que se tratava de minha professora da
faculdade e que ela iria observar meu desempenho
durante a aula.
Respirei fundo e comecei a explicação do assunto.
A aula foi bastante produtiva, com a participação
dos alunos e estes gostaram muito da
demonstração didática com os canudos coloridos.
Mesmo que as condições com relação a
materiais e espaço para atividades de
laboratório apresentadas pelas escolas
públicas sejam precárias, é possível
contornar a maioria dos problemas
adaptando ambientes e utilizando materiais
simples de baixo custo, a fim de
proporcionar um aprendizado mais
eficiente e mais motivador que as
tradicionais aulas expositivas ( LEPIENSKI,
& PINHO apud LIMA et al,,2010).
40. 26/11/2010
Reunião de pais
de mestre
Com a participação da
Hoje foi a reunião
família no processo de
de pais e mestres e
ensino aprendizagem, a
por ser referente a
criança ganha
3ª unidade tive
confiança vendo que
pouca
todos se interessam por
participação,
ela, e também porque
apenas ajudei na
você passa a conhecer
entrega dos
quais são as dificuldades
boletins aos
e quais os
poucos pais que
conhecimentos da
estavam presentes.
criança(MACEDO 1994).
41. 30/11/2010
Iniciei a aula explicando as fases da Meiose I
sempre buscando fazer comparação com as fases
da mitose para que os alunos conseguissem
visualizar as diferenças. O mesmo aconteceu com a
explicação da Meiose II. Durante a explicação
utilizei estruturas em gesso (disponibilizadas pelo
colégio) que possibilitaram os alunos
visualizarem as fases da meiose.
Como os alunos não levam o livro didático para
escola, no final da aula solicitei que eles levassem
o livro na próxima aula, para que pudessem ler o
texto sobre o câncer e responder as questões
elaboradas.
42. 03/12/2010
Iniciei a aula falando um pouco sobre o câncer,
expliquei os fatores que podem levar ao seu
aparecimento (fatores genéticos e ambientais) e
que o câncer é uma proliferação celular anormal e
maligna.
Elaborei questões para verificar a interpretação
dos alunos.
Os alunos não fizeram o que tínhamos combinado e
nenhum trouxe o livro didático para a leitura do
texto. Então solicitei que eles fizessem um
semicírculo, e como eu tinha levado o livro, os que
se sentiram á vontade iam lendo um parágrafo.
Durante a leitura eu tirava as dúvidas. E quanto às
questões elaboradas, os alunos preferiram discutir
em sala de aula ao invés de deixar para corrigir na
próxima semana. Isso realmente foi mais produtivo,
pois pude perceber a participação e o que cada um
realmente entendeu sobre o texto e da explicação
sobre o câncer.
43. Estudo de texto como
técnica de ensino
A leitura é imprescindível no mundo do
conhecimento, permitindo o desenvolvimento
intelectual e crítico. Partindo desse ponto de
vista, faz-se necessário explorar o estudo de texto,
utilizando-o como técnica de ensino.
O ato de ler, muitas vezes, é considerado pelos
alunos algo cansativo, principalmente quando se
torna algo imposto, obrigatório. Sendo assim,
para se obter bons resultados em um estudo de
texto, é necessário que o professor aguce a
curiosidade e o interesse do aluno pelo texto a ser
estudado e principalmente, forneça bases para um
conhecimento prévio permitindo que o aluno
tenha uma melhor interpretação e perceba que a
leitura é algo dinâmico, que possibilita uma
interação entre leitor-autor-texto.
44. 07/12/2010
Hoje solicitei que os alunos respondessem questões
do livro didático referente a divisão celular. Após a
correção, distribui a cópia com a letra da música
sobre divisão celular e solicitei que todos
participassem cantando. Como eu não tinha um
som pequeno que eu pudesse levar para o colégio e
o colégio também não disponibilizava desse
recurso, tive a idéia de gravar a música em meu
celular. A idéia foi super válida, pois como a
maioria dos alunos na sala tinha celular, pude
enviar para eles por meio do Bluetooth. Organizei a
sala em círculo e como tinham poucos alunos deu
para ouvir direito a música. Os alunos adoraram a
música e se sentiram á vontade para cantar. Essa
aula foi bastante divertida.
45. A música como
recurso
pedagógico
O uso da música como um instrumento
pedagógico é um recurso que estimula e
motiva o aluno, tornando o processo de
ensino-aprendizagem mais significativo.
Após cantar,analisamos a letra da música e
os alunos conseguiram identificar as
explicações dadas nas aulas.
Silva 2005 afirma que a
educação por meio da
música aprimora a
criatividade, a sensibilidade
e a inteligência, criando
oportunidades de expressão
dos alunos.
46. Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs)
As TICs em salas de aulas podem se articular de
forma empática com a cultura na qual o aluno está
imerso e podem ser grandes aliadas educativas se
os professores souberem trabalhar com elas, com
objetivos claros e definidos, dentro de um contexto
maior de aprendizagem.
Antes de utilizar o celular em minha aula,tinha
notado que a maioria dos alunos possuíam o
aparelho esse foi o principal fator que fez com que a
escolha fosse viável.
O uso de tecnologia no processo de ensino e
aprendizagem é investigado por entidades voltadas a
avaliação do ensino em todo o mundo. Um dos
fatores é a invasão das tecnologias em todas as
sociedades atuais. O aproveitamento destas está em
incrementar os recursos didáticos e levar ao aluno
um conjunto de elementos que ele convive, com maior
ou menor intensidade, fora da escola, em casa ou na
sociedade.(BRIGNOL,2004).
47. 10/12/2010
Iniciei a aula dando as instruções sobre o jogo
“Fala sério & Com certeza”: a sala foi dividida em 2
grupos, cada grupo recebeu uma plaquinha com
“Com Certeza” e “Fala Sério”, confeccionadas em
papel ofício ;fiz afirmativas envolvendo o assunto
divisão celular, caso o grupo achasse que a
afirmativa estivesse correta, levantava a placa “Com
Certeza”, caso achasse que a afirmativa estivesse
incorreta, levantava plaquinha “Fala Sério”.
Conforme o grupo levantava a plaquinha,fui
intercalando com explicações já servindo como uma
forma de revisão para a prova da 4ª unidade.
A aula foi bastante produtiva. Os alunos
participaram, discutiram as afirmativas e acharam
que foi uma boa maneira de fazer a revisão para a
prova.
48. No ensino de Biologia, os
jogos didáticos podem ser
utilizados em sala de aula,
para apresentar um conteúdo,
ilustrar aspectos importantes
ou revisar pontos-chaves.
Para muitos alunos, as
atividades lúdicas são mais
interativas e produtivas que os
costumeiros “exercícios de
revisão”(SILVA et al.,2008)
49. 14/12/2010
Quando cheguei à sala os alunos já
estavam organizados, todos em fila. A
aplicação da prova se deu de forma
tranqüila. Assim que todos os alunos
terminaram a avaliação, fui para sala dos
professores fazer a correção e passar as
notas para a professora regente.
No final da aula algumas alunas pediram
que eu escrevesse em suas camisas
alguma mensagem. Aquilo me chamou
atenção, pois talvez tenha sido uma
maneira delas demonstrarem que de certa
forma gostaram de mim e do trabalho que
desenvolvi. Aproveitei para agradecer a
compreensão e a ajuda deles e dizer que
foi muito prazeroso estar com a turma
durante a unidade.
50. Hoje pude constatar como o relacionamento dos
professores com os alunos pode determinar o clima
emocional da sala de aula.E fiz o possível para esse
clima ser positivo, de apoio ao aluno e o reflexo
disso foi a afetividade construída.Quando eu digo
afetividade, me refiro ao clima amigável e de
confiança, estando aberta ao diálogo, o que
certamente irá favorecer a aprendizagem.
E o que dizer, mas, sobretudo que esperar de mim, se,
como professor, não me acho tomado por este outro
saber, o de que preciso estar aberto ao gosto de querer
bem, às vezes, à coragem de querer bem aos educandos
e à própria prática educativa de que participo. Esta
abertura ao querer bem não significa, na verdade, que,
porque professor, me obrigo a querer bem a todos os
alunos de maneira igual. Significa esta abertura ao
querer bem a maneira que tenho de autenticamente
selar o meu compromisso com os educandos, numa
prática específica do ser humano. Na verdade, preciso
descartar como falsa a separação radical entre
seriedade docente e afetividade. Não é certo, sobretudo
do ponto de vista democrático, que serei tão melhor
professor quanto mais severo, mais frio, mais distante e
“cinzento” me ponha nas minhas relações com os
alunos, no trato dos objetos cognoscíveis que devo
ensinar. O que não posso permitir é que minha
afetividade interfira no cumprimento ético de meu dever
de professor no exercício de minha autoridade
(FREIRE, 2003 apud LIMA & SOUZA 2008).
51. Refletindo minha prática
pedagógica
Apesar de ter utilizado basicamente de
aulas expositivas, sempre buscava fazer
com que os alunos passassem a participar
mais das aulas, fazendo questionamentos
pra que estes pudessem expor seus
conhecimentos prévios, utilizar
seguidamente perguntas sobre o assunto
para que houvesse envolvimento do aluno
nas explicações, evitando, assim, a
monotonia. Nas atividades desenvolvidas,
estimulava os alunos a pensarem por si
próprios, buscando seus próprios acertos,
tentando fugir da teoria tradicional, em que
o professor é o papel central do processo e
o aluno repetidor de informações, e
buscando seguir uma linha mais
construtivista, em que o professor passa a
ser um mediador.
52. Quanto ao método da aula expositiva,
Lopes (2007) afirma que a utilização da
aula expositiva poderá ser transformada
em uma atividade dinâmica, participativa e
estimuladora do pensamento crítico do
aluno, em contraposição a forma
verbalista e autoritária do método
tradicional. Nessa perspectiva é
necessário adotar uma dimensão
dialógica, estabelecendo uma relação de
intercâmbio de conhecimentos e
experiências entre professor e alunos,
possibilitando que a aula expositiva,
segundo a autora, se torne uma atividade
geradora tanto da reelaboração de
conhecimento quanto de sua produção.
53. Durante o decorrer da regência, houve uma
mescla de tendências pedagógicas. A
tendência liberal tradicional se fez presente
principalmente na forma de avaliação que
segundo esta tendência, a avaliação se dá
por verificações de curto prazo
(interrogatórios orais, exercícios de casa) e
de prazo mais longo (provas escritas,
trabalhos de casa). Já no método de ensino e
relacionamento professor-aluno houve a
presença da tendência liberal renovada
progressivista, onde procurei acentuar a
importância do trabalho em grupo não
apenas como técnica, mas como condição do
desenvolvimento mental, e garantir um
relacionamento positivo com os alunos para
manter um clima harmonioso dentro da sala
de aula. (LUCKESI, 1994).
54. Nos momentos em que os alunos se
mostravam inquietos e indisciplinados,
procurava manter a calma e evitava
respostas ríspidas, tentava alertar sobre a
importância da atenção e da participação
para uma aprendizagem eficaz. Segundo
Bini e Pabis 2008, é preciso que o
professor estabeleça um relacionamento
agradável e atrativo com os alunos, para
que momentos inoportunos se tornem
cada vez mais escassos, já que eliminar é
impossível, devido às diferentes culturas
que se fazem presentes neste ambiente.
Nérici( 1992) ressalta que sem
reciprocidade de simpatia e de respeito
entre professor e educando, é
praticamente impossível qualquer trabalho
construtivo na alma do educando.
55. Esse período de regência serviu também
para uma reflexão em relação a minha
postura em sala de aula e as
metodologias aplicadas para que eu
possa melhorar, saber o que deve ser
mudado ou não, conhecer e aplicar
novas metodologias sempre buscando
meu crescimento profissional e a
formação da minha identidade docente.
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