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TRATAMENTO HOMEOPÁTICO DE LÚPUS  ERITEMATOSO SISTÊMICO EM UM CÃO (Canis familiares) - Relato de um caso clínico Orientada: Fátima Carvalho dos Santos Orientadora: Maria Cristina Ribeiro
Canino Pastor Alemão Fêmea 13/05/1996
Queixas principais Lesões de pele irresponsivas   ao tratamento convencional (tratadas anteriormente com: antibióticos tópicos, antiinflamatório e antimicóticos orais e tópicos, povidona-iodo e óxido de zinco);  Exaustão, após algum esforço.
Histórico/Anamnese Apetite caprichoso; Apresentava lesões de pele; Esgotamente, depois de algum esforço;
Histórico/Anamnese (continuação)   Vive num sítio e habita a casa; O animal tem um temperamento dócil e brincalhão. É chorona, dengosa e por vezes é temperamental.
Histórico/Anamnese(continuação) Cirurgia e doenças anteriores:  . Piometra e sofreu uma cirurgia de ovário-histerectomia de urgência.   . Babesiose (cloridrato de doxiciclina etimomodulina), mas houve recidiva.   . Displasia coxofemoral (regenerador osteoarticular com vitamina E e selênio).
Exame físico Estado geral do animal era bom. Mas, apresentava lesões de pele multifocais e difusas:   . ulceradas;   . hiperpigmentadas;   . despigmentadas;   . equimoses;   . áreas roxas   . alopecias. E na ausculta cardíaca: pequena arritmia.
Exames laboratoriais Exames laboratoriais (2004 e 2005)    . Hemograma completo   . Pesquisas para hemoparasitas   Exames laboratoriais (2006)   . Hemograma completo   . Bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, ALT, AST e glicose)   . Pesquisas para hemoparasitas   . Histopatologia
Resultados dos examesHemograma completo  2004    . Trombocitopenia - 76.000 (150.000 a 500.000)    . Rouleaux acentuado    . Leucopenia - 5.000 (6.000 a 17.000) 2005   . Trombocitopenia - 100.000    . Rouleaux acentuado   . Desvio de neutrófilos discreto à esquerda    . Neutropenia   . Linfocitose relativa
2004 e 2005 (continuação) Pesquisas para hemoparasitas . Positivo para Babesiose.  2006 Hemograma completo . Valores dentro dos parâmetros de normalidade.  Pesquisas para hemoparasitas  . Não foram observados hemoparasitas no material coletado.
2006 (continuação) Bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, ALT, AST e glicose)   . Valores dentro dos parâmetros da normalidade.  Histopatologia  . As lesões histológicas são sugestivas de processo imunomediado, mais provavelmente  Lúpus Eritematoso Sistêmico.
 Tratamento homeopático Segundo Benez (2001),  a Homeopatia preocupa-se com o todo, tanto para a análise do paciente, quanto para avaliação do processo de cura. E para um tratamento correto, procura-se a repertorização, ou seja, unir todos os sintomas procurando o medicamento comum a todos.  E uma vez o indivíduo medicado este terá condições de reagir física e mentalmente, com aumento de resistência e melhora no seu estado de energia.  Fazendo que o corpo reaja aos sintomas das doenças presentes.    . BENEZ, Stella Maris. Homeopatia 100 segredos ao que se tratam por esta alternativa. São Paulo: Robe, 2001.
Prescrições homeopáticas Pulsatilla 30 CH (medicamento eminentemente para as caracteríticas femininas, etc.) Phosphorus 30 CH (petéquias, equimoses, pequenas úlceras, micoses hematóides, etc.); Mercurius sol. 12 CH (lesões de pele bolhosas, abscessos, etc.); Crataegus 5 CH; Cactus 5 CH ãã.  Até o retorno.
Evolução A evolução do caso clínico foi boa, e num período relativamente curto foram observadas alterações nas lesões da pele e no comportamento. O animal apresentou-se mais disposto, com melhora no apetite e as lesões cicatrizaram e/ou diminuíram.
Manifestações cutâneas- cavidade orallado direitolado esquerdo
         Região ventral
Acompanhamento das lesões cutâneas com o  tratamento homeopático 27/08/2006                                        7 dias 30 dias                                         60 dias
 Região abdominal lado esquerdo       27/08/06 7 dias 30 dias
Região base da cauda lado esquerdo 27/08/06                                       7 dias 30 dias                                           60 dias
60 dias Região base da cauda lado esquerdo 27/08/06     15 dias
  Região pélvica 27/08/06                                           7 dias 30 dias                                              60 dias
Prognóstico           O prognóstico depende do grau comprometimento da doença em outros órgãos, ou seja, a evolução da doença em sua forma sistêmica. Periodicamente o animal deverá ser reavaliado pelo clínico veterinário e monitorado por exames laboratoriais, e se houver necessidade o tratamento deverá ser reajustado.
 Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) –  Histórico 400 anos aC. – Hipócrates, descreveu uma doença caracterizada por lesões erosivas no rosto.  1851-  o médico francês Pierre Lazenave, observou que algumas pessoas apresentavam lesões avermelhadas no rosto parecidas com pequenas mordidas de lobo, denominando a doença de Lúpus Eritematoso (LE).
Histórico (continuação) 1895 - o médico canadense Willian Osler caracterizou o comprometimento da moléstia em outros órgãos do corpo e acrescentou a palavra “sistêmico” a doença.   Lupus = lobo  Eritematoso = vermelhidão  Sistêmico = todo (Wallace, 2006)
Etiopatogenia Segundo Scott (1996), a etiologia do lúpus eritematoso sistêmico sugere ser um distúrbio imunológico multifatorial. Acredita-se que ocorra uma deficiência de células T supressoras, hiperatividade das células B e deficiências de componentes do complemento. A hiperatividade das células B resulta em uma proliferação de auto-anticorpos formados contra inúmeros constituintes corpóreos.  Segundo Val (2006) o complexo Lupo Eritematoso pode ser dividido em:      . Lupo Eritematoso Sistêmico (LES)      . Lupo Eritematoso Discóide (LED)
 Continuação LES - desordem auto-imune multissistêmica do tipo III. LED - doença cutânea, sem envolvimento sistêmico (VAL, 2006).  A causa da doença não está estabelecida, mas considera-se: predisposição genética, infecções virais, distúrbios imunológicos, radiação ultravioleta, desequilíbrio hormonal ou reações medicamentosas (GERONYMO, 2006).  O LES é uma moléstia que envolve os vasos sangüíneos, os rins, a pele, as articulações, o sistema hematopoiético e o trato gastrintestinal (BISTNER, 2002).
Continuação A doença acomete cães, e menos comumente em gatos e raramente em grandes animais (FRASER, 1996).   Em cães a partir dos 8 meses até os 14 anos (GERONYMO, 2006).   E as raças de cães mais acometidas são Collie, Poodle, Pastor Alemão, Basset hound, Shetland sheepdog, Afghanhound (id.).  Os gatos acometidos variam de 1 a 12 anos de idade. E as raças de felinos mais predispostos são os Siameses, Persas e Himalaias (SCOTT, 1996).
Diagnóstico diferencial Segundo Val (2006): Dermatite solar nasal; Pênfigo foliáceo ou eritematoso; Síndrome uveodermatológica; Vitiligo; Reações cutâneas a drogas.
Diagnóstico diferencial(continuação) Segundo Scott (1996):  Foliculite bacteriana; Demodicose; Dermatofitose; Escabiose; Hipersensibilidade alimentar; Doença seborréica de pele; Eritema multiforme;  Eritema migratório necrolítico; Leishmaniose; Candidíase; Necrólise epidérmica tóxica; Linfoma epiteliotrópico.
Sinais clínicos(manifestações cutâneas) Segundo Bistner (2002):     . Lesões cutâneas (geralmente no focinho e nas orelhas, simétricas).     . Exantemas maculopapulares;     . Erupções vesiculobolhosas;     . Ulceração mucocutânea;      . Alopecia;     . Seborréia-eritema;     . Paniculite;     . Vasculite;     . Piodermatites secundárias;      . Linfedema;     . Dermatite nasal.
Lesões de LE (SCOTT, 1996).
Sinais clínicos(manifestações sistêmicas) Anemia hemolítica; Trombocitopenia; Anemia regenerativa; Leucopenia; Proteinúria; Vasculite imunomediada; Glomerulonefrite;  Poliartrite;
Sinais clínicos (continuação) Miosite;   Polimiosite e miastenia grave;  Miocardite;  Febre de origem desconhecida; Úlceras orais (BISTNER, 2002). Desordens neurológicas (GERONYMO, 2006).
Diagnóstico Teste de anticorpos antinucleares (AAN, FAN ou ANA);  Teste de Coombs direto;  Radiografias das articulações para descartar artrite erosiva;  Punção articular para citologia; Amostra de medula óssea, se a anemia for não regenerativa; Aspirado linfonodal; Biópsia cutânea; Biópsia renal (BISTNER, 2002).
Tratamento convencional Corticóides orais e/ou locais associados à vitamina E e ácidos graxos.  Combinação com niacinamida e tetraciclina. Azatioprina ou clorambucil, em casos graves refratários.  Tanto no LES quanto no LED deve-se evitar a exposição à luz solar intensa, utilizando filtros solares tópicos (GERONYMO, 2006).
Prognóstico O prognóstico para LED é bom, porém se faz necessário o tratamento por toda a vida. O prognóstico para LES depende do envolvimento orgânico e da gravidade das anormalidades hematológicas. As lesões cutâneas por vezes múltiplas, com comprometimento visceral, com intensidade e evoluções variáveis, e podem  esporadicamente ser fatais (LARSSON, OTSUKA, 2000 apud GERONYMO, 2006).
Referências bibliográficas 1) BISTNER, Stephen I. Manual de procedimentos veterinários & tratamento emergencial. 7. ed. São Paulo: Roca, 2002.  2) FRASER, Clarence M. (editor). Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário. 7. ed. São Paulo: Roca, 1996.  3) GERONYMO, Viviane Vinkauskas et ali. Ocorrência de lúpus eritematoso em cães atendidos no Hospital Veterinário do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UNIPINHAL), no período de 1999 a 2003. Disponível em:<http://www.unipinha.com.br>. Acesso em: 20 out. 2006. 4) SCOTT, Danny W.; MILLER, Willian H.; GRIFFIN, Craig E. Dermatologia de pequenos animais. Rio de Janeiro: Interlivros, 1996.  5) VAL, Adriane Pimenta da Costa. Doenças cutâneas auto-imune e imunomediadas de maior ocorrência em cães e gatos: revisão de literatura. São Paulo: Guará, ano XI, n. 60, p. 68-74, jan./fev. 2006.  6) WALLACE, Daniel; ZERBINI, Cristiano. Lúpus. Disponível em: <http://www.lupusonline.com.br>. Acesso em: 21 out. 2006.  7) ZERBINI, Cristiano A. F.; FIDELIX, Tânia Salles de Alencar. Conversando sobre lúpus: um livro para o paciente e sua família. São Paulo: Roca, 1989.
Discussão
Conclusão  Conclui-se por meio desse estudo que o tratamento homeopático promoveu o controle do LES em suas manifestações cutâneas. Houve melhora no  quadro clínico e o animal não apresentou nenhum efeito colateral.
Obrigada pela atenção!
Efeitos colaterais dos corticóides  Equimoses Osteoporose Catarata  Edema (rosto  e corpo) Cicatrização lenta dos ferimentos diabetes Elevação da pressão sangüínea arterial pela retenção de água e sal Ao diminuir a inflamação e a produção de anticorpos, podem também diminuir as defesas contra as infecções Pode ocorrer a diminuição ou mesmo parada da produção de cortisona pelas glândulas adrenais.
Efeitos colaterais dos antiinflamatórios, imunossupressores e quimioterápicos  Gastrite e úlceras gastrointestinais Bloqueio da agregação plaquetária Inibição da função renal mediada pelas prostaglandinas Reações de hipersensibilidade O aumento do número de infecções e diminuição da produção de células pela medula óssea. Anorexia Náuseas e vômitos Diarréia Fadiga e dores  Alopecia Hepatotocidade

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Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão

  • 1. TRATAMENTO HOMEOPÁTICO DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO EM UM CÃO (Canis familiares) - Relato de um caso clínico Orientada: Fátima Carvalho dos Santos Orientadora: Maria Cristina Ribeiro
  • 2. Canino Pastor Alemão Fêmea 13/05/1996
  • 3. Queixas principais Lesões de pele irresponsivas ao tratamento convencional (tratadas anteriormente com: antibióticos tópicos, antiinflamatório e antimicóticos orais e tópicos, povidona-iodo e óxido de zinco); Exaustão, após algum esforço.
  • 4. Histórico/Anamnese Apetite caprichoso; Apresentava lesões de pele; Esgotamente, depois de algum esforço;
  • 5. Histórico/Anamnese (continuação) Vive num sítio e habita a casa; O animal tem um temperamento dócil e brincalhão. É chorona, dengosa e por vezes é temperamental.
  • 6. Histórico/Anamnese(continuação) Cirurgia e doenças anteriores: . Piometra e sofreu uma cirurgia de ovário-histerectomia de urgência. . Babesiose (cloridrato de doxiciclina etimomodulina), mas houve recidiva. . Displasia coxofemoral (regenerador osteoarticular com vitamina E e selênio).
  • 7. Exame físico Estado geral do animal era bom. Mas, apresentava lesões de pele multifocais e difusas: . ulceradas; . hiperpigmentadas; . despigmentadas; . equimoses; . áreas roxas . alopecias. E na ausculta cardíaca: pequena arritmia.
  • 8. Exames laboratoriais Exames laboratoriais (2004 e 2005) . Hemograma completo . Pesquisas para hemoparasitas Exames laboratoriais (2006) . Hemograma completo . Bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, ALT, AST e glicose) . Pesquisas para hemoparasitas . Histopatologia
  • 9. Resultados dos examesHemograma completo 2004 . Trombocitopenia - 76.000 (150.000 a 500.000) . Rouleaux acentuado . Leucopenia - 5.000 (6.000 a 17.000) 2005 . Trombocitopenia - 100.000 . Rouleaux acentuado . Desvio de neutrófilos discreto à esquerda . Neutropenia . Linfocitose relativa
  • 10. 2004 e 2005 (continuação) Pesquisas para hemoparasitas . Positivo para Babesiose. 2006 Hemograma completo . Valores dentro dos parâmetros de normalidade. Pesquisas para hemoparasitas . Não foram observados hemoparasitas no material coletado.
  • 11. 2006 (continuação) Bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, ALT, AST e glicose) . Valores dentro dos parâmetros da normalidade. Histopatologia . As lesões histológicas são sugestivas de processo imunomediado, mais provavelmente Lúpus Eritematoso Sistêmico.
  • 12. Tratamento homeopático Segundo Benez (2001), a Homeopatia preocupa-se com o todo, tanto para a análise do paciente, quanto para avaliação do processo de cura. E para um tratamento correto, procura-se a repertorização, ou seja, unir todos os sintomas procurando o medicamento comum a todos. E uma vez o indivíduo medicado este terá condições de reagir física e mentalmente, com aumento de resistência e melhora no seu estado de energia. Fazendo que o corpo reaja aos sintomas das doenças presentes. . BENEZ, Stella Maris. Homeopatia 100 segredos ao que se tratam por esta alternativa. São Paulo: Robe, 2001.
  • 13. Prescrições homeopáticas Pulsatilla 30 CH (medicamento eminentemente para as caracteríticas femininas, etc.) Phosphorus 30 CH (petéquias, equimoses, pequenas úlceras, micoses hematóides, etc.); Mercurius sol. 12 CH (lesões de pele bolhosas, abscessos, etc.); Crataegus 5 CH; Cactus 5 CH ãã. Até o retorno.
  • 14. Evolução A evolução do caso clínico foi boa, e num período relativamente curto foram observadas alterações nas lesões da pele e no comportamento. O animal apresentou-se mais disposto, com melhora no apetite e as lesões cicatrizaram e/ou diminuíram.
  • 15. Manifestações cutâneas- cavidade orallado direitolado esquerdo
  • 16. Região ventral
  • 17. Acompanhamento das lesões cutâneas com o tratamento homeopático 27/08/2006 7 dias 30 dias 60 dias
  • 18. Região abdominal lado esquerdo 27/08/06 7 dias 30 dias
  • 19. Região base da cauda lado esquerdo 27/08/06 7 dias 30 dias 60 dias
  • 20. 60 dias Região base da cauda lado esquerdo 27/08/06 15 dias
  • 21. Região pélvica 27/08/06 7 dias 30 dias 60 dias
  • 22. Prognóstico O prognóstico depende do grau comprometimento da doença em outros órgãos, ou seja, a evolução da doença em sua forma sistêmica. Periodicamente o animal deverá ser reavaliado pelo clínico veterinário e monitorado por exames laboratoriais, e se houver necessidade o tratamento deverá ser reajustado.
  • 23. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Histórico 400 anos aC. – Hipócrates, descreveu uma doença caracterizada por lesões erosivas no rosto. 1851- o médico francês Pierre Lazenave, observou que algumas pessoas apresentavam lesões avermelhadas no rosto parecidas com pequenas mordidas de lobo, denominando a doença de Lúpus Eritematoso (LE).
  • 24. Histórico (continuação) 1895 - o médico canadense Willian Osler caracterizou o comprometimento da moléstia em outros órgãos do corpo e acrescentou a palavra “sistêmico” a doença. Lupus = lobo Eritematoso = vermelhidão Sistêmico = todo (Wallace, 2006)
  • 25. Etiopatogenia Segundo Scott (1996), a etiologia do lúpus eritematoso sistêmico sugere ser um distúrbio imunológico multifatorial. Acredita-se que ocorra uma deficiência de células T supressoras, hiperatividade das células B e deficiências de componentes do complemento. A hiperatividade das células B resulta em uma proliferação de auto-anticorpos formados contra inúmeros constituintes corpóreos. Segundo Val (2006) o complexo Lupo Eritematoso pode ser dividido em: . Lupo Eritematoso Sistêmico (LES) . Lupo Eritematoso Discóide (LED)
  • 26. Continuação LES - desordem auto-imune multissistêmica do tipo III. LED - doença cutânea, sem envolvimento sistêmico (VAL, 2006). A causa da doença não está estabelecida, mas considera-se: predisposição genética, infecções virais, distúrbios imunológicos, radiação ultravioleta, desequilíbrio hormonal ou reações medicamentosas (GERONYMO, 2006). O LES é uma moléstia que envolve os vasos sangüíneos, os rins, a pele, as articulações, o sistema hematopoiético e o trato gastrintestinal (BISTNER, 2002).
  • 27. Continuação A doença acomete cães, e menos comumente em gatos e raramente em grandes animais (FRASER, 1996). Em cães a partir dos 8 meses até os 14 anos (GERONYMO, 2006). E as raças de cães mais acometidas são Collie, Poodle, Pastor Alemão, Basset hound, Shetland sheepdog, Afghanhound (id.). Os gatos acometidos variam de 1 a 12 anos de idade. E as raças de felinos mais predispostos são os Siameses, Persas e Himalaias (SCOTT, 1996).
  • 28. Diagnóstico diferencial Segundo Val (2006): Dermatite solar nasal; Pênfigo foliáceo ou eritematoso; Síndrome uveodermatológica; Vitiligo; Reações cutâneas a drogas.
  • 29. Diagnóstico diferencial(continuação) Segundo Scott (1996): Foliculite bacteriana; Demodicose; Dermatofitose; Escabiose; Hipersensibilidade alimentar; Doença seborréica de pele; Eritema multiforme; Eritema migratório necrolítico; Leishmaniose; Candidíase; Necrólise epidérmica tóxica; Linfoma epiteliotrópico.
  • 30. Sinais clínicos(manifestações cutâneas) Segundo Bistner (2002): . Lesões cutâneas (geralmente no focinho e nas orelhas, simétricas). . Exantemas maculopapulares; . Erupções vesiculobolhosas; . Ulceração mucocutânea; . Alopecia; . Seborréia-eritema; . Paniculite; . Vasculite; . Piodermatites secundárias; . Linfedema; . Dermatite nasal.
  • 31. Lesões de LE (SCOTT, 1996).
  • 32. Sinais clínicos(manifestações sistêmicas) Anemia hemolítica; Trombocitopenia; Anemia regenerativa; Leucopenia; Proteinúria; Vasculite imunomediada; Glomerulonefrite; Poliartrite;
  • 33. Sinais clínicos (continuação) Miosite; Polimiosite e miastenia grave; Miocardite; Febre de origem desconhecida; Úlceras orais (BISTNER, 2002). Desordens neurológicas (GERONYMO, 2006).
  • 34. Diagnóstico Teste de anticorpos antinucleares (AAN, FAN ou ANA); Teste de Coombs direto; Radiografias das articulações para descartar artrite erosiva; Punção articular para citologia; Amostra de medula óssea, se a anemia for não regenerativa; Aspirado linfonodal; Biópsia cutânea; Biópsia renal (BISTNER, 2002).
  • 35. Tratamento convencional Corticóides orais e/ou locais associados à vitamina E e ácidos graxos. Combinação com niacinamida e tetraciclina. Azatioprina ou clorambucil, em casos graves refratários. Tanto no LES quanto no LED deve-se evitar a exposição à luz solar intensa, utilizando filtros solares tópicos (GERONYMO, 2006).
  • 36. Prognóstico O prognóstico para LED é bom, porém se faz necessário o tratamento por toda a vida. O prognóstico para LES depende do envolvimento orgânico e da gravidade das anormalidades hematológicas. As lesões cutâneas por vezes múltiplas, com comprometimento visceral, com intensidade e evoluções variáveis, e podem esporadicamente ser fatais (LARSSON, OTSUKA, 2000 apud GERONYMO, 2006).
  • 37. Referências bibliográficas 1) BISTNER, Stephen I. Manual de procedimentos veterinários & tratamento emergencial. 7. ed. São Paulo: Roca, 2002. 2) FRASER, Clarence M. (editor). Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnóstico, tratamento, prevenção e controle de doenças para o veterinário. 7. ed. São Paulo: Roca, 1996. 3) GERONYMO, Viviane Vinkauskas et ali. Ocorrência de lúpus eritematoso em cães atendidos no Hospital Veterinário do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (UNIPINHAL), no período de 1999 a 2003. Disponível em:<http://www.unipinha.com.br>. Acesso em: 20 out. 2006. 4) SCOTT, Danny W.; MILLER, Willian H.; GRIFFIN, Craig E. Dermatologia de pequenos animais. Rio de Janeiro: Interlivros, 1996. 5) VAL, Adriane Pimenta da Costa. Doenças cutâneas auto-imune e imunomediadas de maior ocorrência em cães e gatos: revisão de literatura. São Paulo: Guará, ano XI, n. 60, p. 68-74, jan./fev. 2006. 6) WALLACE, Daniel; ZERBINI, Cristiano. Lúpus. Disponível em: <http://www.lupusonline.com.br>. Acesso em: 21 out. 2006. 7) ZERBINI, Cristiano A. F.; FIDELIX, Tânia Salles de Alencar. Conversando sobre lúpus: um livro para o paciente e sua família. São Paulo: Roca, 1989.
  • 39. Conclusão Conclui-se por meio desse estudo que o tratamento homeopático promoveu o controle do LES em suas manifestações cutâneas. Houve melhora no quadro clínico e o animal não apresentou nenhum efeito colateral.
  • 41. Efeitos colaterais dos corticóides Equimoses Osteoporose Catarata Edema (rosto e corpo) Cicatrização lenta dos ferimentos diabetes Elevação da pressão sangüínea arterial pela retenção de água e sal Ao diminuir a inflamação e a produção de anticorpos, podem também diminuir as defesas contra as infecções Pode ocorrer a diminuição ou mesmo parada da produção de cortisona pelas glândulas adrenais.
  • 42. Efeitos colaterais dos antiinflamatórios, imunossupressores e quimioterápicos Gastrite e úlceras gastrointestinais Bloqueio da agregação plaquetária Inibição da função renal mediada pelas prostaglandinas Reações de hipersensibilidade O aumento do número de infecções e diminuição da produção de células pela medula óssea. Anorexia Náuseas e vômitos Diarréia Fadiga e dores Alopecia Hepatotocidade