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Fabrícia Sobral*
fabricia.protic@gmail.com
Rio de Janeiro
2015
*Profissional de Tecnologia da Informação e Comunicação (SuperTIC/UFRJ)
Especialização em Sistemas de Informação com Ênfase em Internet (NCE/UFRJ)
Mestrado em Ciência da Informação (PPGCI/UFF)
SOFTWARE LIVRE
&
SOFTWARE OPEN SOURCE
1. Breve história do Unix
2
• 1965 - é formado um consórcio entre as empresas AT&T
(Laboratórios Bell), General Electric (GE) e MIT
(Massachussets Institute of Technology), para criar o
Multics, sistema utilizado no equipamento GE645.
• Sistema de tempo compartilhado – MULTICS.
• 1969 - o Multics foi reescrito por Ken Thompson, AT&T,
usando linguagem Assembly e batizado de Unics. Mais
tarde foi rebatizado de UNIX por Brian Kernighan.
• 1973 - Dennis Ritchie e Ken Thompson reescreveram o
Unix usando a linguagem C, para ser utilizado no
equipamento PDP-11 (computador de pequeno porte, da
Digital).
• 1977 - a AT&T forneceu o Unix para instituições
comerciais.
Ken Thompson e Dennis Ritchie em um
computador PDP-11
1. Breve história do Unix (Continuação)
3
• Peter Weiner conseguiu da AT&T licença para transportar e
comercializar o Unix para o computador Interdata 8/32 para
ambiente de automação de escritório.
• O Unix saía da linha das máquinas PDP, da Digital
Equipament Corporation (DEC), demonstrando a relativa
facilidade de migração (transporte) para outros
computadores
• O Unix se tornou vendável e encorajou outros fabricantes
a seguirem o mesmo curso. Iniciava-se a abertura do
chamado mercado Unix.
• Devido à disponibilidade do código fonte do Unix, muitos
fabricantes alteraram o sistema gerando variantes
personalizadas a partir do Unix básico licenciado pela AT&T. Interdata 8/32
2. Projeto GNU - Gnu is Not Unix
4
• 1984 – Richard Stallman
• Criação de um sistema operacional totalmente livre
• Usar
• Estudar
• Modificar
• Redistribuir
• Compatível com o Unix, porém, sem utilizar seu código fonte
• Desenvolvimento de partes do SO (compiladores, editores, etc)
• Kernel (núcleo do SO)
3. Free Software Foundation (FSF)
5
• 1985 – Richard Stallman
• Liberdade para o usuário – o software é livre porque o usuário é livre
• Cópia
• Entendimento
• Modificação
• Redistribuição
• Inicialmente, desenvolvimento de software
• Atualmente, aspectos legais e estruturais da comunidade de software livre
•Licenças de software – General Public License (GPL)
•Licenças de documentação – GNU Free Documentation License (GFDL)
4. Software Livre
6
• Definição criada pela Free Software Foundation (FSF).
• Movimento social que apóia a liberdade para o usuário
• A liberdade para executar o programa (liberdade nº 0);
• A liberdade de estudar o funcionamento e readaptá-lo
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• A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus
aperfeiçoamentos
• Qualquer programa de computador onde o usuário tenha essas liberdades.
• Se opõe ao conceito de software proprietário e é diferente de gratuito.
• Está sob a Licença GPL.
 GPL: General Public License
• Designação da licença para software livre.
• Permite que programas sejam distribuídos e
reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor.
• Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser
irrevogáveis.
• Não permite que sejam impostas restrições que impeçam
que o programa seja distribuído da mesma maneira que
foi adquirido.
5. Licenças em Software Livre
• Copyleft - qualquer um que distribui o software (…) tem que passar adiante a
liberdade de copiar e modificar novamente o programa
• O código-fonte deve ser disponibilizado em local de onde possa ser acessado, ou
deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos adicionais (exceto
transporte e mídia)
• Nem todas as licenças de Software Livre incluem a cláusula Copyleft.
 LGPL: Lesser General Public License
5. Licenças em Software Livre
http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/gnu-lesser-general-public-license
 LGPL: Lesser General Public License
5. Licenças em Software Livre
• Visa a regulamentação do uso de bibliotecas de código,
mas pode ser empregada na regulamentação de
aplicações
http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/gnu-lesser-general-public-license
• Permite ao usuário do programa fazer qualquer coisa com o software.
• Não exige que programas derivados sejam licenciados pela mesma licença ou que mudanças sejam
disponibilizadas.
• Exige que os direitos de cópia e as atribuições ao original sejam mantidos.
6. Características das Licenças
Não restritiva
• Se o usuário distribui o software modificado, somente poderá fazê-lo compartilhando suas mudanças
segundo a mesma licença pela qual obtivera o programa.
• Se alguém usa um código-fonte licenciado pela GPL em qualquer de seus programas e distribui este
novo programa, este novo torna-se sujeito à GPL.
Reciprocidade
• Exige que trabalhos originais e contribuições sejam licenciados sob a mesma licença.
• Permite que trabalhos sejam combinados com outros softwares e licenciados novamente como um
"trabalho maior".
Reciprocidade Fraca
7. GNU Linux ou Linux
11
• 1991 - Sistema Operacional criado por Linus Torvald,
Departamento de Ciência da Computação da Universidade de
Helsinki, Finlândia.
• Desenvolveu um kernel que podia usar todas peças do sistema
operacional GNU da FSF.
• Baseado na arquitetura Unix. É um software livre e de código aberto.
Inicialmente, lançado sob uma licença que proibia qualquer uso comercial.
Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU
• É mantido por grupo de usuários que compõe a comunidade de software livre
e código aberto.
• Distribuição Linux: uma coleção de software livre (e por vezes não-livres)
criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo.
• Grupos de usuários (comunidades) alteram o código-fonte do sistema gerando
versões customizadas e passam a ser mantenedores da distribuição.
7. GNU Linux ou Linux
Distribuições Linux
8. Software Open Source
13
• 1998 - Termo cunhado pela OSI (Open Source Iniciative) e se refere ao
mesmo software também chamado de software livre.
• Pela FSF
• Os movimentos de Software Livre e Open Source possuem visões
diferentes. O primeiro apóia a questão social e o segundo, a questão
técnica, a metodologia de desenvolvimento.
• Pela OSI
• A promessa do Open Source é melhor qualidade, alta confiabilidade, mais
flexibilidade, baixo custo e o fim da venda predatória de códigos
“trancados”.
• Potencial de cooperação para depuração coletiva, capaz de neutralizar
pressões mercadológicas
9. Software Open Source (Continuação)
14
 Definição de Código Aberto
1. Distribuição livre
A licença não deve restringir qualquer das partes de vender
ou integrar o software como componente (...). A licença não
deve exigir royalties ou qualquer outro tipo de custo para
venda.
2. Código fonte
O programa deve incluir o código fonte, e precisa permitir a distribuição
na forma de código fonte bem como compilada.
3. Trabalhos Derivados
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, e deve
permitir que eles sejam distribuídos sobre os mesmos termos da licença
original.
9. Software Open Source (Continuação)
15
 Definição de Código Aberto
4. Integridade do autor do código fonte
(…) A licença deve explicitamente permitir a distribuição do programa
construído a partir do código fonte modificado. Contudo, a licença pode ainda
requerer que programas derivados tenham um nome ou número de versão
diferentes do programa original.
5. Não discriminação contra pessoas ou grupos
A licença não pode ser discriminatória contra qualquer pessoa ou grupo de
pessoas.
6. Não discriminação contra áreas de atuação
A licença não deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo
específico.
9. Software Open Source (Continuação)
16
 Definição de Código Aberto
7. Distribuição da Licença
Os direitos associados ao programa devem ser aplicáveis para todos aos quais o
programa é redistribuído sem a necessidade de licenças adicionais a estas partes
para sua execução.
8. Licença não específica à um produto
Os direitos associados ao programa não devem depender deste ser parte de uma
distribuição particular de software.
9. Licença não restrinja outros programas
A licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos
juntos com o programa licenciado.
10. Licença neutra em relação a tecnologia
Nenhuma cláusula da licença pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo
ou interface a ser aplicada no programa.
10. Tecnologia da informação: Biblioteca e Software Livre
SOFTWARE LIVRE PEDE LICENÇA NA BIBLIOTECA
[Julho/2005] - http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=227
“ O título, deste texto, intenta destacar a atenção que os bibliotecários devem ter no uso do
software livre de código fonte aberto. A abordagem do tema decorre da manifestação de colegas que
no contato informal sobre a questão do software livre alegam ser uma alternativa buscada pelo
aspecto da gratuidade se comparado com softwares proprietários e comerciais.
(...)
No ambiente da Internet, os bibliotecários podem obter programas variados sob a premissa da
gratuidade. Entretanto, qualquer tipo de programa apresenta algum custo (direto ou indireto). Uma
biblioteca que venha a adotar software de código fonte aberto, irá necessariamente, precisar de
algumas competências, como por exemplo, recursos humanos capacitados para customizar o
programa e mesmo realizar sua manutenção. Sob este aspecto, nenhum software livre e de
código fonte aberto é realmente de graça para quem o utiliza. Pensar unicamente sobre este
prisma é um erro.
(...)
Com relação ao conceito do software livre, seu uso na biblioteca implica uma outra atenção da
parte do bibliotecário. É a licença, permissão esta que define a liberdade de uso em relação às
mudanças, alterações, melhorias feitas e implicações resultantes. É, neste aspecto, que a
compreensão da terminologia torna-se importante, como também do licenciamento que orienta a
utilização do software de código de fonte aberto” (Fernando Modesto).
11. Conclusão
18
 Software Livre e Software Open source tratam dos mesmos programas
com abordagens diferentes.
 “O software é livre quando o usuário é livre”, isto é, possui os quatro
tipos de liberdade.
 Software Livre não é preço zero.
 Para ser designado como Open Source, o software deve contemplar os
critérios definidos pela OSI.
 Há licenças para Software Livre como, por exemplo, a GPL e há licenças
para Código Aberto.
 O movimento Open Source é uma alternativa ao software proprietário
utilizado nas empresas, favorencendo o desenvolvimento do mercado.
 Software Open Source pode ser utilizado no Sistema Operacional
Windows como, por exemplo, o navegador Mozilla Firefox.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Unix
http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU
http://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Software_Foundation
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_Lesser_General_Public_License
http://www.pdp11.org/
http://www.fsf.org/
http://www.softwarelivre.org/
http://www.gnu.org/
http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html
http://www.opensource.org/
http://www.opensource.org/docs/definition.php
http://www.openit.com.br/?module=displaystory&story_id=641&format=html
http://br-linux.org/faq-softwarelivre/?q=faq-softwarelivre
http://www.viadigital.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=60&Itemid=8
12. Referências
Software para gestão de acervos
Software para gestão de acervos
Software para gestão de acervos
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História, conceitos e licenças de Software Livre e Open Source

  • 1. Fabrícia Sobral* fabricia.protic@gmail.com Rio de Janeiro 2015 *Profissional de Tecnologia da Informação e Comunicação (SuperTIC/UFRJ) Especialização em Sistemas de Informação com Ênfase em Internet (NCE/UFRJ) Mestrado em Ciência da Informação (PPGCI/UFF) SOFTWARE LIVRE & SOFTWARE OPEN SOURCE
  • 2. 1. Breve história do Unix 2 • 1965 - é formado um consórcio entre as empresas AT&T (Laboratórios Bell), General Electric (GE) e MIT (Massachussets Institute of Technology), para criar o Multics, sistema utilizado no equipamento GE645. • Sistema de tempo compartilhado – MULTICS. • 1969 - o Multics foi reescrito por Ken Thompson, AT&T, usando linguagem Assembly e batizado de Unics. Mais tarde foi rebatizado de UNIX por Brian Kernighan. • 1973 - Dennis Ritchie e Ken Thompson reescreveram o Unix usando a linguagem C, para ser utilizado no equipamento PDP-11 (computador de pequeno porte, da Digital). • 1977 - a AT&T forneceu o Unix para instituições comerciais. Ken Thompson e Dennis Ritchie em um computador PDP-11
  • 3. 1. Breve história do Unix (Continuação) 3 • Peter Weiner conseguiu da AT&T licença para transportar e comercializar o Unix para o computador Interdata 8/32 para ambiente de automação de escritório. • O Unix saía da linha das máquinas PDP, da Digital Equipament Corporation (DEC), demonstrando a relativa facilidade de migração (transporte) para outros computadores • O Unix se tornou vendável e encorajou outros fabricantes a seguirem o mesmo curso. Iniciava-se a abertura do chamado mercado Unix. • Devido à disponibilidade do código fonte do Unix, muitos fabricantes alteraram o sistema gerando variantes personalizadas a partir do Unix básico licenciado pela AT&T. Interdata 8/32
  • 4. 2. Projeto GNU - Gnu is Not Unix 4 • 1984 – Richard Stallman • Criação de um sistema operacional totalmente livre • Usar • Estudar • Modificar • Redistribuir • Compatível com o Unix, porém, sem utilizar seu código fonte • Desenvolvimento de partes do SO (compiladores, editores, etc) • Kernel (núcleo do SO)
  • 5. 3. Free Software Foundation (FSF) 5 • 1985 – Richard Stallman • Liberdade para o usuário – o software é livre porque o usuário é livre • Cópia • Entendimento • Modificação • Redistribuição • Inicialmente, desenvolvimento de software • Atualmente, aspectos legais e estruturais da comunidade de software livre •Licenças de software – General Public License (GPL) •Licenças de documentação – GNU Free Documentation License (GFDL)
  • 6. 4. Software Livre 6 • Definição criada pela Free Software Foundation (FSF). • Movimento social que apóia a liberdade para o usuário • A liberdade para executar o programa (liberdade nº 0); • A liberdade de estudar o funcionamento e readaptá-lo (liberdade nº 1) • A liberdade de redistribuir cópias (liberdade nº 2); • A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos • Qualquer programa de computador onde o usuário tenha essas liberdades. • Se opõe ao conceito de software proprietário e é diferente de gratuito. • Está sob a Licença GPL.
  • 7.  GPL: General Public License • Designação da licença para software livre. • Permite que programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor. • Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser irrevogáveis. • Não permite que sejam impostas restrições que impeçam que o programa seja distribuído da mesma maneira que foi adquirido. 5. Licenças em Software Livre • Copyleft - qualquer um que distribui o software (…) tem que passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa • O código-fonte deve ser disponibilizado em local de onde possa ser acessado, ou deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos adicionais (exceto transporte e mídia) • Nem todas as licenças de Software Livre incluem a cláusula Copyleft.
  • 8.  LGPL: Lesser General Public License 5. Licenças em Software Livre http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/gnu-lesser-general-public-license
  • 9.  LGPL: Lesser General Public License 5. Licenças em Software Livre • Visa a regulamentação do uso de bibliotecas de código, mas pode ser empregada na regulamentação de aplicações http://www.softwarelivre.gov.br/Licencas/gnu-lesser-general-public-license
  • 10. • Permite ao usuário do programa fazer qualquer coisa com o software. • Não exige que programas derivados sejam licenciados pela mesma licença ou que mudanças sejam disponibilizadas. • Exige que os direitos de cópia e as atribuições ao original sejam mantidos. 6. Características das Licenças Não restritiva • Se o usuário distribui o software modificado, somente poderá fazê-lo compartilhando suas mudanças segundo a mesma licença pela qual obtivera o programa. • Se alguém usa um código-fonte licenciado pela GPL em qualquer de seus programas e distribui este novo programa, este novo torna-se sujeito à GPL. Reciprocidade • Exige que trabalhos originais e contribuições sejam licenciados sob a mesma licença. • Permite que trabalhos sejam combinados com outros softwares e licenciados novamente como um "trabalho maior". Reciprocidade Fraca
  • 11. 7. GNU Linux ou Linux 11 • 1991 - Sistema Operacional criado por Linus Torvald, Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia. • Desenvolveu um kernel que podia usar todas peças do sistema operacional GNU da FSF. • Baseado na arquitetura Unix. É um software livre e de código aberto. Inicialmente, lançado sob uma licença que proibia qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU • É mantido por grupo de usuários que compõe a comunidade de software livre e código aberto. • Distribuição Linux: uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo. • Grupos de usuários (comunidades) alteram o código-fonte do sistema gerando versões customizadas e passam a ser mantenedores da distribuição.
  • 12. 7. GNU Linux ou Linux Distribuições Linux
  • 13. 8. Software Open Source 13 • 1998 - Termo cunhado pela OSI (Open Source Iniciative) e se refere ao mesmo software também chamado de software livre. • Pela FSF • Os movimentos de Software Livre e Open Source possuem visões diferentes. O primeiro apóia a questão social e o segundo, a questão técnica, a metodologia de desenvolvimento. • Pela OSI • A promessa do Open Source é melhor qualidade, alta confiabilidade, mais flexibilidade, baixo custo e o fim da venda predatória de códigos “trancados”. • Potencial de cooperação para depuração coletiva, capaz de neutralizar pressões mercadológicas
  • 14. 9. Software Open Source (Continuação) 14  Definição de Código Aberto 1. Distribuição livre A licença não deve restringir qualquer das partes de vender ou integrar o software como componente (...). A licença não deve exigir royalties ou qualquer outro tipo de custo para venda. 2. Código fonte O programa deve incluir o código fonte, e precisa permitir a distribuição na forma de código fonte bem como compilada. 3. Trabalhos Derivados A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, e deve permitir que eles sejam distribuídos sobre os mesmos termos da licença original.
  • 15. 9. Software Open Source (Continuação) 15  Definição de Código Aberto 4. Integridade do autor do código fonte (…) A licença deve explicitamente permitir a distribuição do programa construído a partir do código fonte modificado. Contudo, a licença pode ainda requerer que programas derivados tenham um nome ou número de versão diferentes do programa original. 5. Não discriminação contra pessoas ou grupos A licença não pode ser discriminatória contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas. 6. Não discriminação contra áreas de atuação A licença não deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo específico.
  • 16. 9. Software Open Source (Continuação) 16  Definição de Código Aberto 7. Distribuição da Licença Os direitos associados ao programa devem ser aplicáveis para todos aos quais o programa é redistribuído sem a necessidade de licenças adicionais a estas partes para sua execução. 8. Licença não específica à um produto Os direitos associados ao programa não devem depender deste ser parte de uma distribuição particular de software. 9. Licença não restrinja outros programas A licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos juntos com o programa licenciado. 10. Licença neutra em relação a tecnologia Nenhuma cláusula da licença pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo ou interface a ser aplicada no programa.
  • 17. 10. Tecnologia da informação: Biblioteca e Software Livre SOFTWARE LIVRE PEDE LICENÇA NA BIBLIOTECA [Julho/2005] - http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=227 “ O título, deste texto, intenta destacar a atenção que os bibliotecários devem ter no uso do software livre de código fonte aberto. A abordagem do tema decorre da manifestação de colegas que no contato informal sobre a questão do software livre alegam ser uma alternativa buscada pelo aspecto da gratuidade se comparado com softwares proprietários e comerciais. (...) No ambiente da Internet, os bibliotecários podem obter programas variados sob a premissa da gratuidade. Entretanto, qualquer tipo de programa apresenta algum custo (direto ou indireto). Uma biblioteca que venha a adotar software de código fonte aberto, irá necessariamente, precisar de algumas competências, como por exemplo, recursos humanos capacitados para customizar o programa e mesmo realizar sua manutenção. Sob este aspecto, nenhum software livre e de código fonte aberto é realmente de graça para quem o utiliza. Pensar unicamente sobre este prisma é um erro. (...) Com relação ao conceito do software livre, seu uso na biblioteca implica uma outra atenção da parte do bibliotecário. É a licença, permissão esta que define a liberdade de uso em relação às mudanças, alterações, melhorias feitas e implicações resultantes. É, neste aspecto, que a compreensão da terminologia torna-se importante, como também do licenciamento que orienta a utilização do software de código de fonte aberto” (Fernando Modesto).
  • 18. 11. Conclusão 18  Software Livre e Software Open source tratam dos mesmos programas com abordagens diferentes.  “O software é livre quando o usuário é livre”, isto é, possui os quatro tipos de liberdade.  Software Livre não é preço zero.  Para ser designado como Open Source, o software deve contemplar os critérios definidos pela OSI.  Há licenças para Software Livre como, por exemplo, a GPL e há licenças para Código Aberto.  O movimento Open Source é uma alternativa ao software proprietário utilizado nas empresas, favorencendo o desenvolvimento do mercado.  Software Open Source pode ser utilizado no Sistema Operacional Windows como, por exemplo, o navegador Mozilla Firefox.
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