O documento discute sistemas de informação como sistemas de controle. Apresenta uma introdução sobre a evolução dos sistemas MRP, MRPII e ERP. Também discute sobre a necessidade de controle de processos nas empresas e o papel dos sistemas de informação para apoiar o controle e a tomada de decisão. Apresenta exemplos como sistemas de controle de processos, sistemas de colaboração empresarial e fluxo de trabalho.
1. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
COMO SISTEMAS DE CONTROLE
Alunos
David Grechi
Otávio Augusto
Jair da Rosa Júnior
Felipe de Souza da Costa
Gustavo Manoel Ricardo
Gabriel Arseno
Nildo Wilpert
2. INTRODUÇÃO
Os sistemas de informação estão em evolução
contínua desde que os processos produtivos e a
cadeia produtiva começaram a despertar o
interesse da alta administração.
Em pouco tempo, houve uma evolução que consistiu no surgimento do:
MRP - Material Requirements Planning (anos 60 e
70),
passando pelo
MRPII - Manufacturing Resources Planning (anos 80)
e chegando
ERP - Enterprise Resource Planning (anos 90).
3. CONTROLE
Como papel do Administrador e um papel
importante na construção da empresa, o Controle de
processos, rotinas e afins é extremamente vinculado
no meio empresarial e totalmente necessário para
um crescimento consciente e sadio de uma
organização.
Para exercer de forma prática e eficaz, utilizando-se
de tecnologias da área de informação, foram criados
sistemas para gerir todas as áreas de atuação da
empresa.
4. NECESSIDADE
Com o aumento da competitividade entre mercados, e com a
demanda em registrar cada detalhe de movimentação da
empresa, tornou-se cada vez mais necessário ter como forma
de dados os registros para tomadas de decisões.
Algumas rotinas tornaram-se repetitivas e demoras, com isso
houve a necessidade da otimização desses processos
fechados, utilizando-se dos sistemas de informação, foram
criados os softwares que chamamos de Sistemas Integrados
de Gestão Empresarial.
5. PAPEL DO SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
O administrador, precisa entender os diversos tipos de Sistemas
existentes nas empresas hoje, pois facilitam e apoiam as decisões
a serem tomadas e atividades de trabalho existentes nos diversos
níveis e funções organizacionais.
Sistemas integram os diversos níveis e funções organizacionais
possibilitando troca de informações entre diversos setores, este é o
principal desafio, pois é o administrador que identifica quais
setores precisam estar interligados .
6. VANTAGENS
Algumas das vantagens no uso de um sistema integrado para gestão
são:
Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da
organização (eficiência);
Eliminar a redundância de atividades;
Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos
processos internos da empresa
Reduzir o tempo dos processos gerenciais;
7. DIVISÃO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Sistemas de Apoio a Operação
São os sistemas que produzem vários tipos de
dados para uso interno e externo à organização.
Exemplos:
Sistemas de Processamento de Transações
Sistemas de Controle de Processos
Sistemas de Colaboração Empresarial
8. DIVISÃO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Sistemas de Apoio a Gestão
São os que efetivamente fornecem informações
para os gerentes em sua tomada de decisão, para
que esta seja eficiente e eficaz.
Exemplos:
Sistemas de Informação para Gestão
Sistemas de Apoio a Decisão
Sistemas de Informação p/ Executivo
9. DIVISÃO DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Outros sistemas de informação
Existem ainda alguns outros sistemas de
informação, muito importantes.
Exemplos:
Sistemas Especialistas
Sistemas de Inteligência Artificial
10. SISTEMAS AUTOMATIZADOS
A figura abaixo, mostra a estrutura de um sistema
automatizado para controle da produção , representado
por um sistema multinível.
11. SISTEMAS AUTOMATIZADOS –
NÍVEL DE NEGÓCIO
As atividades de planejamento da produção (gerenciamento dos
recursos, elaboração dos planos, entre outros) são executadas no
primeiro nível usando o ERP.
12. SISTEMAS AUTOMATIZADOS –
NÍVEL DE CONTROLE DA
PRODUÇÃO
No nível intermediário são realizadas as funções de controle da
produção com a utilização do MÊS (Sistema de Execução da
Manufatura).
13. SISTEMAS AUTOMATIZADOS – NÍVEL DE
CONTROLE DO PROCESSO TECNOLÓGICO
No nível inferior, existe o sistema SCADA (Sistema de Controle e
Aquisição de Dados), que é responsável por controle automático e
monitoramento do “chão-de-fábrica”.
14. SCP - SISTEMAS DE CONTROLE DE
PROCESSOS
As aplicações de controle de processos podem ser encontradas em
todas as empresas que produzem um produto ou serviço onde
existe a necessidade de um controle rígido dos processos
envolvidos, como na produção siderúrgica, de combustíveis e
gases, produtos químicos, fabricação de veículos, energia, controle
de tráfego aéreo etc.
Controle
O Controle de Processos consiste numa técnica de manter
variáveis de um processo em valores pré-determinados a partir de
um algoritmo geralmente proporcional a uma ou mais variáveis que
são medidas em tempo real por um equipamento de controle
baseado em microprocessador.
15. SCE - SISTEMAS DE COLABORAÇÃO
EMPRESARIAL
Sistemas Colaborativos são ferramentas de software
utilizadas em redes de computadores para facilitar a
execução de trabalhos em grupos.
Essas ferramentas oferecer aos seus usuários : formas de
interação, facilitando o controle, a coordenação, a
colaboração e a comunicação entre as partes envolvidas que
compõe o grupo, tanto no mesmo local, como em locais
geograficamente diferentes.
17. SCE - SISTEMAS DE COLABORAÇÃO
EMPRESARIAL
S.C deve ser composto basicamente pelos seguintes
componentes:
• Agenda,
• Repositório de Documentos,
• Áudio e Vídeo Conferência,
• Reuniões Virtuais,
• Suporte à Decisão,
• Fóruns de Discussão,
• Bate papo, Correio Eletrônico,
• Fluxo de trabalho (Workflow)
.
• e Geradores de Formulários
18. SCE- WORKFLOW (OU WORKFLOW
MANAGEMENT SYSTEM)
Um sistema de gestão de workflow destina-se a fornecer a automação dos
procedimentos de um processo de negócio, através da gestão da sequência das
atividades de trabalho e da invocação dos recursos humanos e/ou de TI que
estão associados aos vários passos da atividade.
Roteamento eletrônico e automático de documentos
Utiliza a infra-estrutura de correio e BD
Substitui com vantagens processos como:
⇒ Contact Center´s
⇒ Help-desk
⇒ Aprovação de compra
⇒ Sistema de atendimento a clientes (b2c)
⇒ Demais processos internos c/ fluxo
de documentos (Aprovação de atas de reunião)
20. WORKFLOW DE COMPRAS
Solicitação
De
COMPRAS
Solicit.
>
R$100,00
Liberação por email
Liberação
da solicitação
de COMPRAS
Solicitação
Atendida
Monta email
para liberação
e envia para
compras@xxx.com.br
Gerente
Compras
Aguardando
retorno
Liberação
Automática
Tempo de
Liberação
> 12h
ERP
Ação humana
WorkFlow
22. ENTERPRISE RESOURCES PLANNING
Para começarmos a entender o ERP, é importante sabermos
que ele não possui nenhuma ligação direta com a sua sigla.
Esqueça a palavra PLANEJAMENTO, ele não faz isso, e
esqueça a palavra RECURSO, um termo descartável.
Mas lembre-se da parte EMPRESARIAL.
23. PARA QUE SERVE ?
Um sistema ERP serve para integrar todos os
departamentos e funções de uma companhia em
um simples sistema de computador que pode
servir a todas necessidades particulares de cada
uma das diferentes seções.
24. PARA QUE SERVE?
É um grande desafio construir um único programa que supra as
necessidades do:
departamento financeiro, assim como dos trabalhadores de
recursos humanos e também do depósito .
MAS É ISSO QUE ERP FAZ
Cada um desses departamentos, tipicamente, possuem seu
próprio sistema de computador, cada um aperfeiçoado para cada
necessidade, para a forma de trabalho de cada departamento.
27. SISTEMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL– ERP
O ERP combina todos eles juntos em um só
programa de software integrado que
trabalha com um banco de dados comum.
Dessa forma, os vários departamentos podem
mais facilmente dividir informações e se
comunicar entre si.
30. CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS EM
UM ERP
Permitir informações detalhadas ou sumarizadas
(resumidas).
Ser altamente integrável entre seus componentes
(módulos), e ser flexível para promover a
integração da empresa, no que tange a diversos
idiomas, moedas, relatórios financeiros quando
necessário.
Oferecer uma solução que viabilize todas as
necessidades da empresa, mesmo quando o
sistema funcione vinte e quatro horas por dia e
sete dias por semana.
31. CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS EM
UM ERP
Oferecer ferramentas para customizações simples
e fácil manutenção, acessível à empresa e
suficientemente documentada para alterações
futuras.
Suportar todos os processos do negócio, sendo
ajustável às necessidades da empresa.
Possibilitar uma implementação rápida, reduzindo
a espera do retorno de investimento (ROI).
Ser fácil de usar, podendo ser gerenciado
manuseado por pessoas não-técnicas (TI).
e
32. VANTAGENS NO USO DO ERP
Ajudar na comunicação interna;
Agilizar a execução de processos internos;
Diminuir a quantidade de processos internos;
Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;
Ajudar na tomada de decisões;
Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;
Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;
Evitar trabalho duplicado;
Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na
legislação.
33. POSSÍVEIS DESVANTAGENS NO USO DO ERP
Alto custo com customização e implementação;
Implementação demorada
Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do
sistema;
Possíveis problemas com suporte e manutenção do sistema
A empresa fica dependente do sistema.
Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais
tempo que o esperado;
Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura
interna da empresa;
Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação
custo-benefício esperada;
Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o
sistema excessivamente complexo.
35. CONCLUSÃO
Então em um mundo globalizado, de organizações cada vez
maiores divididas em inúmeros setores, com números exorbitantes
de colaboradores os sistemas de gestão de processos são
indispensáveis e inevitavelmente são dependentes dos sistemas
de informação, baseados na TI, esses buscam simplificar o máximo
possível todas as informações, e gerar um feedback cada vez mais
enxuto, no entanto muitas instituições ainda sofrem com a
deficiência dessas informações, quase sempre devido à falha
humano na alimentação das informações necessárias para o
sistema.