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Vu Pham
Economia do Crime: teorias, métodos e
aplicações
Cristiano Aguiar de Oliveira
Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada
Universidade Federal do Rio Grande
Fundação de Economia e Estatística
Porto Alegre, 27 de outubro de 2015
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Introdução
❶ Economia e o crime
Trocas consensuais vs. trocas não consensuais
Patologias e crimes por impulso
❷ Contribuições da economia à criminologia
Gary Becker (1968)
• Criminoso racional
• Crime ocorre se benefício é superior ao custo
Posner (1985)
• Justiça vs. Bem Estar
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Introdução
Qualquer indivíduo é um criminosos potencial e está sujeito a uma análise de
custo e benefício. Indivíduo comete crime se:
B > CO + M + C + P(Pu)
Onde:
B representa os benefícios do crime
CO é o custo de oportunidade
M é o custo moral
C é custo de execução e planejamento do crime;
P(Pu) representa o custo associado à punição (Pu) e a respectiva distribuição de
probabilidade associada a ocorrência da punição (P)
❸ Busca por fatores de dissuasão que vão além
das proibições previstas nas leis
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❶ Custos de oportunidade
Renda e ciclos econômicos
Emprego
Desigualdade de renda
*OBS.: Correlação vs. Causalidade
Uma questão teórica relevante: como é feita a transição do setor legal para
o ilegal?
Crimes violentos vs. Não violentos
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Evidências empíricas: o uso de dados agregados e
seus problemas
Agregação de um modelo para indivíduos
Endogeneidade
• Omissão de variáveis relevantes
• Erros de medida
• Simultaneidade
Subnotificação e pesquisas de vitimização
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Principais referências
LEVITT, STEVEN D. 2001. “Alternative Strategies for Identifying the Link between
Unemployment and Crime.” Journal of Quantitative Criminology, 17(4): 377-390.
LEVITT, STEVEN D. 2004. “Understanding Why Crime Fell in the 1990s: Four Factors That Explain
the Decline and Six That Do Not.” The Journal of Economic Perspectives, 18(1): 163-190.
RAPHAEL, STEVEN, AND RUDOLF WINTER-EBMER. 2001. “Identifying the Effect of
Unemployment on Crime.” Journal of Law and Economics, 44(1): 259-283.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❷ Punições
Probabilidade vs. Severidade
Multas e aprisionamento
Punição ótima
• Custo marginal da punição deve ser igual ao custo marginal do mal causado
as vítimas
• Dissuasão abaixo do ótimo e crime zero
O papel do Sistema de Justiça (polícia, ministério público e
judiciário)
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Principais referências
Polícia
LEVITT, S.D. 1997. Using electoral cycles in police hiring to estimate the effect of police on crime. The
American Economic Review, 87(3), 270-290.
LEVITT, STEVEN D. 2002. “Using Electoral Cycles in Police Hiring to Estimate the Effect of Police on
Crime: Reply.” American Economic Review 92: 1244-1250.
MARVELL, THOMAS B., & MOODY, CARLISLE E. 1996. Specification Problems, Police Levels, And Crime
Rates. Criminology, 34(4), 609-646.
Quase experimentos
• DI TELLA, RAFAEL ; ERNESTO SCHARGRODSKY, 2004.“Do Police Reduce Crime? Estimates using the Allocation of
Police Forces after a Terrorist Attack”. American Economic Review , 94 (1), 115-133.
• KLICK, JONATHAN; TABARROK, ALEXANDER, 2005. "Using Terror Alert Levels to Estimate the Effect of Police on
Crime," Journal of Law and Economics, 48(1), 267-79.
Punição ótima
POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. The optimal use of fines and imprisonment. Journal of Public Economics,
24, 89-99, 1984.
POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. . A note on optimal fines when wealth varies among individuals.
American Economic Review, 81, 618-621, 1991.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Severidade das punições
MARVELL, THOMAS B. A; CARLISLE E. MOODY. “The Impact of Enhanced Prison Terms for Felonies
Committed with Guns. Criminology, 1995, 33(2), pp. 247-281.
KESSLER, DANIEL P. ; STEVEN D. LEVITT. “Using Sentence Enhancements to Distinguish between
Deterrence and Incapacitation.” Journal of Law and Economics, April 1999, 42(1), pp. 343-363.
LEE, DAVID ; JUSTIN MCCRARY (2009). “The Deterrent Effect of Prison: Dynamic Theory and Evidence,”
Working Paper.
LEVITT, STEVEN D. (1998). “Juvenile Crime and Punishment.” Journal of Political Economy, 106: 1156-
1185.
Aprisionamento
LEVITT, STEVEN D. “The Effect of Prison Population Size on Crime Rates: Evidence from Prison
Overcrowding Litigation.” The Quarterly Journal of Economics, May 1996, 111(2), pp. 319-351.
MARVELL, T. AND C. MOODY (1994). “Prison Population Growth and Crime Reduction.” Journal of
Quantitative Criminology 10: 109-140.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❸ Reação das vítimas
Teoria dos Jogos
Teoria das atividades rotineiras e do Estilo de vida
Crime como uma oportunidade
Seleção das vítimas (entrevistas com criminosos)
• Mudanças de comportamento (Prevenção situacional do
crime)
• Uso de tecnologias de segurança (observáveis e não
observáveis/externalidades)
• Armas
Endogeneidade novamente
Cristiano Oliveira Economia do Crime
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Custos do crime para o criminoso
Principais referências
Teoria dos jogos
TSEBELIS, G. Crime and punishment: are one-shot, two-person games enough? American Political
Science Review, 84, 576-585, 1990.
TSEBELIS, G. Penalty and crime: further theoretical considerations and empirical evidence. Journal of
Theoretical Politics, 5, 349-374, 1993.
Teoria das atividades rotineiras e do estilo de vida
CLARKE, R. V. “Situational Crime Prevention - Its Theoretical Basis and Practical Scope”. In: Michael Tonry
e Norval Morris (eds). Crime and Justice - An Annual Review of Research, 1983, p. 225-256.
COHEN, L. E.; FELSON, M. “Social Changes e Crime Trends Rate: A Routine Activity Approach”. American
Sociological Review, 44, 1979, p. 588-605.
CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. The reasoning criminal. New York: Springer‐Verlag, 1986.
FELSON, M.; CLARKE, R. V. “Opportunity makes the thief: Practical theory for crime prevention.” Police
Research Series Paper, 98, 1998.
HINDELANG, M. J.; GOTTFREDSON, M. R.; GAROFALO, J. “Victims of personal crime: an empirical
foundation for a theory of personal victimization”. Cambridge: Ballinger Pub. Co., 1978. 324 f.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Precauções privadas
AYRES, I; LEVITT, S. “Measuring Positive Externalities from Unobservable Victim Precaution: An Empirical
Analysis of Lojack”. Quarterly Journal of Economics, 113(1), 1998, p. 43-77.
COLLETT-SCHMITT, K. E. “Observable Private Precaution and Its Effect on Crime: The Case of Burglar
Alarms” Mimeo. North Carolina State University, 2007.
SHAVELL, S. “Individual Precautions To Prevent Theft: Private Versus Socially Optimal Behavior.”
International Review of Law and Economics, 11, 1991, p. 123-132.
Armas
LOTT JR JR. 1998. More Guns, Less Crime. Chicago: Univ. Chicago Press. 225 pp.
LOTT JR JR, MUSTARD DB. 1996. Crime, deterrence, and right-to-carry concealed handguns. Journal of
Legal Studies. 26(1):1–68
DUGGAN M. 2000. More guns, more crime. Journal of Political Economics 109(5):1086–114
LUDWIG, J. Concealed gun-carrying laws and violent crime: evidence from state panel data. International
Review of Law and Economics, 18, 239–254, 1998.
BLACK, D.A., NAGIN, D.S. Do right-to-carry laws deter violent crime? Journal of Legal Studies, 27, 209–
219, 1998.
AYRES, I., DONOHUE III, J.J. Shooting down the more guns, less crime hypothesis. Stanford Law Review,
55, 1193–1312, 2003.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Ainda sobre punições...
Preferências quanto ao risco
• Neutros e avessos ao risco: baixa probabilidade e alta severidade
• Propensos ao risco: alta probabilidade e baixa severidade
Carreira criminosa
Dissuasão específica e Reincidência
Taxa de impaciência
Cristiano Oliveira Economia do Crime
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Contato
Obrigado!
E-mail: cristiano.oliveira@furg.br
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  • 1. Vu Pham Economia do Crime: teorias, métodos e aplicações Cristiano Aguiar de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada Universidade Federal do Rio Grande Fundação de Economia e Estatística Porto Alegre, 27 de outubro de 2015 Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 2. Vu Pham Introdução ❶ Economia e o crime Trocas consensuais vs. trocas não consensuais Patologias e crimes por impulso ❷ Contribuições da economia à criminologia Gary Becker (1968) • Criminoso racional • Crime ocorre se benefício é superior ao custo Posner (1985) • Justiça vs. Bem Estar Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 3. Vu Pham Introdução Qualquer indivíduo é um criminosos potencial e está sujeito a uma análise de custo e benefício. Indivíduo comete crime se: B > CO + M + C + P(Pu) Onde: B representa os benefícios do crime CO é o custo de oportunidade M é o custo moral C é custo de execução e planejamento do crime; P(Pu) representa o custo associado à punição (Pu) e a respectiva distribuição de probabilidade associada a ocorrência da punição (P) ❸ Busca por fatores de dissuasão que vão além das proibições previstas nas leis Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 4. Vu Pham Custos do crime para o criminoso ❶ Custos de oportunidade Renda e ciclos econômicos Emprego Desigualdade de renda *OBS.: Correlação vs. Causalidade Uma questão teórica relevante: como é feita a transição do setor legal para o ilegal? Crimes violentos vs. Não violentos Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 5. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Evidências empíricas: o uso de dados agregados e seus problemas Agregação de um modelo para indivíduos Endogeneidade • Omissão de variáveis relevantes • Erros de medida • Simultaneidade Subnotificação e pesquisas de vitimização Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 6. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Principais referências LEVITT, STEVEN D. 2001. “Alternative Strategies for Identifying the Link between Unemployment and Crime.” Journal of Quantitative Criminology, 17(4): 377-390. LEVITT, STEVEN D. 2004. “Understanding Why Crime Fell in the 1990s: Four Factors That Explain the Decline and Six That Do Not.” The Journal of Economic Perspectives, 18(1): 163-190. RAPHAEL, STEVEN, AND RUDOLF WINTER-EBMER. 2001. “Identifying the Effect of Unemployment on Crime.” Journal of Law and Economics, 44(1): 259-283. Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 7. Vu Pham Custos do crime para o criminoso ❷ Punições Probabilidade vs. Severidade Multas e aprisionamento Punição ótima • Custo marginal da punição deve ser igual ao custo marginal do mal causado as vítimas • Dissuasão abaixo do ótimo e crime zero O papel do Sistema de Justiça (polícia, ministério público e judiciário) Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 8. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Principais referências Polícia LEVITT, S.D. 1997. Using electoral cycles in police hiring to estimate the effect of police on crime. The American Economic Review, 87(3), 270-290. LEVITT, STEVEN D. 2002. “Using Electoral Cycles in Police Hiring to Estimate the Effect of Police on Crime: Reply.” American Economic Review 92: 1244-1250. MARVELL, THOMAS B., & MOODY, CARLISLE E. 1996. Specification Problems, Police Levels, And Crime Rates. Criminology, 34(4), 609-646. Quase experimentos • DI TELLA, RAFAEL ; ERNESTO SCHARGRODSKY, 2004.“Do Police Reduce Crime? Estimates using the Allocation of Police Forces after a Terrorist Attack”. American Economic Review , 94 (1), 115-133. • KLICK, JONATHAN; TABARROK, ALEXANDER, 2005. "Using Terror Alert Levels to Estimate the Effect of Police on Crime," Journal of Law and Economics, 48(1), 267-79. Punição ótima POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. The optimal use of fines and imprisonment. Journal of Public Economics, 24, 89-99, 1984. POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. . A note on optimal fines when wealth varies among individuals. American Economic Review, 81, 618-621, 1991. Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 9. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Severidade das punições MARVELL, THOMAS B. A; CARLISLE E. MOODY. “The Impact of Enhanced Prison Terms for Felonies Committed with Guns. Criminology, 1995, 33(2), pp. 247-281. KESSLER, DANIEL P. ; STEVEN D. LEVITT. “Using Sentence Enhancements to Distinguish between Deterrence and Incapacitation.” Journal of Law and Economics, April 1999, 42(1), pp. 343-363. LEE, DAVID ; JUSTIN MCCRARY (2009). “The Deterrent Effect of Prison: Dynamic Theory and Evidence,” Working Paper. LEVITT, STEVEN D. (1998). “Juvenile Crime and Punishment.” Journal of Political Economy, 106: 1156- 1185. Aprisionamento LEVITT, STEVEN D. “The Effect of Prison Population Size on Crime Rates: Evidence from Prison Overcrowding Litigation.” The Quarterly Journal of Economics, May 1996, 111(2), pp. 319-351. MARVELL, T. AND C. MOODY (1994). “Prison Population Growth and Crime Reduction.” Journal of Quantitative Criminology 10: 109-140. Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 10. Vu Pham Custos do crime para o criminoso ❸ Reação das vítimas Teoria dos Jogos Teoria das atividades rotineiras e do Estilo de vida Crime como uma oportunidade Seleção das vítimas (entrevistas com criminosos) • Mudanças de comportamento (Prevenção situacional do crime) • Uso de tecnologias de segurança (observáveis e não observáveis/externalidades) • Armas Endogeneidade novamente Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 11. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Principais referências Teoria dos jogos TSEBELIS, G. Crime and punishment: are one-shot, two-person games enough? American Political Science Review, 84, 576-585, 1990. TSEBELIS, G. Penalty and crime: further theoretical considerations and empirical evidence. Journal of Theoretical Politics, 5, 349-374, 1993. Teoria das atividades rotineiras e do estilo de vida CLARKE, R. V. “Situational Crime Prevention - Its Theoretical Basis and Practical Scope”. In: Michael Tonry e Norval Morris (eds). Crime and Justice - An Annual Review of Research, 1983, p. 225-256. COHEN, L. E.; FELSON, M. “Social Changes e Crime Trends Rate: A Routine Activity Approach”. American Sociological Review, 44, 1979, p. 588-605. CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. The reasoning criminal. New York: Springer‐Verlag, 1986. FELSON, M.; CLARKE, R. V. “Opportunity makes the thief: Practical theory for crime prevention.” Police Research Series Paper, 98, 1998. HINDELANG, M. J.; GOTTFREDSON, M. R.; GAROFALO, J. “Victims of personal crime: an empirical foundation for a theory of personal victimization”. Cambridge: Ballinger Pub. Co., 1978. 324 f. Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 12. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Precauções privadas AYRES, I; LEVITT, S. “Measuring Positive Externalities from Unobservable Victim Precaution: An Empirical Analysis of Lojack”. Quarterly Journal of Economics, 113(1), 1998, p. 43-77. COLLETT-SCHMITT, K. E. “Observable Private Precaution and Its Effect on Crime: The Case of Burglar Alarms” Mimeo. North Carolina State University, 2007. SHAVELL, S. “Individual Precautions To Prevent Theft: Private Versus Socially Optimal Behavior.” International Review of Law and Economics, 11, 1991, p. 123-132. Armas LOTT JR JR. 1998. More Guns, Less Crime. Chicago: Univ. Chicago Press. 225 pp. LOTT JR JR, MUSTARD DB. 1996. Crime, deterrence, and right-to-carry concealed handguns. Journal of Legal Studies. 26(1):1–68 DUGGAN M. 2000. More guns, more crime. Journal of Political Economics 109(5):1086–114 LUDWIG, J. Concealed gun-carrying laws and violent crime: evidence from state panel data. International Review of Law and Economics, 18, 239–254, 1998. BLACK, D.A., NAGIN, D.S. Do right-to-carry laws deter violent crime? Journal of Legal Studies, 27, 209– 219, 1998. AYRES, I., DONOHUE III, J.J. Shooting down the more guns, less crime hypothesis. Stanford Law Review, 55, 1193–1312, 2003. Cristiano Oliveira Economia do Crime
  • 13. Vu Pham Custos do crime para o criminoso Ainda sobre punições... Preferências quanto ao risco • Neutros e avessos ao risco: baixa probabilidade e alta severidade • Propensos ao risco: alta probabilidade e baixa severidade Carreira criminosa Dissuasão específica e Reincidência Taxa de impaciência Cristiano Oliveira Economia do Crime