3. Mata atlantica
Imensa fachada florestal que surpreendeu os
portugueses em sua chegada, as Matas Atlânticas
guardavam segredos que aos poucos foram sendo
revelados. Recobrindo originalmente de 12% a 15% do
que veio a ser o território brasileiro, elas se distribuíam
pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Rio
Grande do Sul, avançando para áreas interiores e
alcançando frações dos atuais Paraguai e Argentina,
em uma área de aproximadamente 1,1 milhão de
quilômetros quadrados.
5. cerrado
Os cerrados estão localizados basicamente no Planalto
Central do Brasil. Configurando o que Aziz Ab´Saber
denominou como domínio morfoclimático, eles
correspondem à extensão de chapadões tropicais com
cerrados e matas-galeria. Há também fragmentos de
cerrado em Roraima, Amapá, Amazonas, Minas
Gerais, em estados do Nordeste e no sul-sudeste do
Brasil. Em sua origem, o bioma recobria cerca de 2,1
milhões de quilômetros quadrados, ou 23% da área
total do território nacional.
7. Caatinga
As tradicionais imagens da caatinga e do semiárido
nordestino, com solos secos e rachados e plantas de
pequeno porte, muitas vezes deixam de revelar a
extrema complexidade e diversidade do bioma. Suas
paisagens refletem um clima de forte insolação,
temperaturas elevadas na maior parte do ano, solos
pedregosos, chuvas escassas e irregulares, com secas
periódicas. Parte dos rios é intermitente e sazonal; as
exceções são os caudalosos Parnaíba e São Francisco.
9. Pantanal
Chamado de Paraíso das Águas, o Pantanal matogrossense
conforma a maior planície de inundação contínua do
mundo, numa área de transição entre a floresta amazônica,
o Planalto Central brasileiro e o Chaco boliviano. Com
diversos ecossistemas aquáticos, semi-aquáticos e terrestres
e vegetação predominantemente aberta, o que mais chama
a atenção na região é seu regime de cheias, de novembro a
fevereiro, em que as águas de mais de 4 mil km de rios da
região transbordam e alagam a planície. No período da
estiagem, com menos água, que chega de bacias adjacentes
lentamente, os rios retornam ao seu leito, formando-se
milhares de lagoas (chamadas de "baías") nas margens.
11. Panpas E campos sulinos
Os Pampas ou Campos sulinos são conjuntos
naturais formados por extensas planícies e colinas
suaves recobertas por gramíneas, varridas pelos ventos
do sul e associadas aos banhados e lagunas próximas à
faixa costeira ou pontuadas por araucárias e matas
subtropicais nos interiores. Dada a sua configuração,
constituem excepcionais pastagens naturais, mas o
desaparecimento das coberturas e a exploração nas
áreas de arenitos têm feito avançar os campos de dunas
e areais, em especial no sudoeste gaúcho
12.
13. Os costeiros
Os ecossistemas costeiros são compostos, no
território nacional, por áreas estuarino-lagunares,
formadas por corpos d´água semiabertos que
deságuam no oceano. Há, também, manguezais, com
vegetação adaptada ao clima tropical e aos extremos de
maré diários. Essas áreas são caracterizadas por solos
lodosos e constantemente alagados, que servem de
base a cadeias alimentares costeiras, sendo utilizados
por inúmeras espécies como área de alimentação e
procriação. Os ecossistemas costeiros contam, ainda,
com praias, dunas, restingas e costões rochosos.
15. BIOMAS BRASILEIROS
De origem grega, a palavra bioma (bio = vida + oma =
grupo) foi utilizada pela primeira vez nos anos 1940
por Frederic Clements para designar grandes unidades
caracterizadas pela uniformidade na distribuição e
predomínio de espécies de flora e fauna, associadas a
relevo, solos e macroclimas. Mais tarde, a classificação
foi aprimorada, passando a designar grandes unidades
com características semelhantes no que se refere à sua
fisionomia, formas de vida, estruturas e fatores
ambientais associados - clima, relevo, solos e
hidrografia.
16. AMAZONIA
Corresponde ao conjunto de ecossistemas que formam
a Bacia Amazônica. Está presente em nove países da
América Latina. Além das florestas tropicais, sua
paisagem também é composta por mangues, cerrados,
várzeas, entre outros. No Brasil, encontra-se o núcleo
dessa paisagem, a hiléia amazônica, com grande
concentração de árvores de grande porte, com até 50
metros de altura, tendo o rio Amazonas como eixo que
domina 300 quilômetros para cada lado do seu curso,
que ocupa 3,5 milhões de quilômetros quadrados.