SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 83
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Felipe P Carpes
Biomecânica de tendões, ligamentos e
músculo esquelético
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Ossos
Articulações
Tendões
-Ligamentos
Músculos
SNC
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Objetivos da aula
Discutir as propriedades mecânicas de ossos, músculos,
articulações, tendões e ligamento;
Apresentar conceitos básicos referentes ao sistema músculo-
esquelético e suas características biomecânicas;
Descrever mecanismos de interação entre os tecidos ósseo,
muscular e nervoso com base na neuromecânica;
Apresentar fatores selecionados que influenciam as propriedades
mecânicas destes tecidos.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
• Estruturas passivas
• Ligamento: aumenta estabilidade, guia o
movimento, limita a amplitude de movimento
• Tendão: transmite cargas do músculo ao osso,
permite o movimento
Tendões e ligamentos
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Diferença nos feixes da arquitetura
Tendões Ligamentos
Ligam o músculo ao osso Ligam duas estruturas ósseas
99% colágeno tipo I – mais denso
1% colágeno do tipo II
90% colágeno do tipo I
10 % colágeno do tipo II
Fibras ordenadas paralelamente Fibras paralelas e outras oblíquas
Cargas tensionais unidirecionais Cargas tensionais em uma direção
principal e em direções
secundárias
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Tendão (T) x Ligamento (L)
T L
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Quanto maior a
AST do
ligamento/tendão,
maior a
resistência a
ruptura
com carga
sem carga
Deformaçã
o
Tensão
Comportamento mecânico de um tendão
Histerese
tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Noyes et al, 1977
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Entorses de tornozelo
Grau I (leve) estiramento da região
Grau II (moderado) estiramento e ruptura parcial (pode gerar edema)
Grau III (grave) estiramento e ruptura total com possível avulsão
do osso (envolve edema)
Relação entre a AST do músculo e AST
do tendão => força muscular transferida
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Coelhos – o tendão é
responsável por boa
parte do estiramento
do SO em tensões
que correspondem ao
repouso fisiológico
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Tendão de Aquiles livre (sem
aponeurose) suportou uma
deformação de 8% enquanto a
aponeurose suportou 1,4%.
O tendão pareceu ser mais “elástico”
do que a aponeurose.
Os aspectos mecânicdos do tendão e
aponeurose do tríceps sural são de
grande importância devido a sua
participação na locomoção, onde
cargas de até 11kN/cm2 são
observadas (Komi et al 1987, 1992).
As diferenças entre a aponeurose e o
tendão, e os alto risco que ambos
apresentam de lesão (junção
músculo-tendínea) permanecem
sendo desafios para os estudos
clínicos.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
LCP - Função normal
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
LCP - ruptura LCP – avulsão da tíbia
VIDEOS lesão joelho
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Envelhecimento
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Imobilização
Mesmo após 8 semanas de
imobilização o tendão tenha
perdido rigidez, o principal efeito
da imobilização foi sobre o
tendão em si, mas sobre a
ocorrência de osteoporose na
inserção.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Músculo Esquelético
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Involuntário
órgãos internos
núcleo central
Involuntário
estriado
núcleo central
Voluntário
estriado
multinucleado
Tipos de tecido muscular
Músculo esquelético Músculo cardíaco Músculo liso
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
COMPONENTES DO MÚSCULO
COMPONENTES ELÁSTICOS
São aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Exemplo:
Miofilamentos e o tecido conjuntivo.
COMPONENTES PLÁSTICOS
São aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não
houver influência externa. Exemplo:
Mitocôndrias
Retículo Sarcoplasmático
Sistema Tubular
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
O diâmetro das fibras musculares varia entre 10 e
80 μm, sendo que o maior músculo humano (em relação
a área transversa) é o glúteo.
No andar, se utiliza cerca de 200 músculos, sendo
que o corpo humano possui mais de 600 músculos, o
andar envolve atividade de cerca de 40% da nossa
musculatura.
O músculo capaz de realizar o movimento mais
rápido no corpo humano é aquele responsável pelo
movimento das pálpebras.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Organização
espacial dos
músculos
Posteriores
Mediais
Anteriores
Femur
BB
FF
SS
TT
SS
MM
VLVL
VMVM
RR
FF
AMAM
ALAL
SASA
Gr.Gr.
VL vastus lateralis
VM vastus medialis
RF rectus femoris
SA sartorius
AM adductor magnus
AL adductor lateralis
GR gracilis
BF biceps femoris
SM semitendinosus
SM semimembranus
Organização espacial dos músculos - coxa
Ucalgary, HPL
posteriores
Posteriores
profundos
anteriores
laterais
tibia
fibula
soleussoleus
FHLFHL
TT
PP
EDL
EDL
EHLEHLTATA
PLPL
PBPB
gastrocnemiusgastrocnemius
FDL
FDL
Organização espacial dos músculos - perna
GM gastroc medialis
SO soleous
FHL flex hallucis long
PB peroneous brevis
PL peroneous longus
EDL ext digit long
EHL ext hallucis long
FDL flex digitorium long
TA tibialis anterior
Ucalgary,HPL
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Locomoção
Músculos e ossos: forças e alavancas
Posicionamento do corpo
Movimentos rápidos, lentos, acelerações,
desacelerações
Postura
Mantém posturas (boas e más),
estabilidade articular
Funções primárias relacionadas
ao movimento
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Controle postural
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Músculo
Fascículos
Fibras
musculares
Miofibrila
Sarcômero
Fibras
musculares
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Vídeos contração muscular
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Duchenne - estimulação de músculos da face
Eletromiografia
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Vídeos EMG profundidade
Matheus
Vídeos EMG superfície
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
EMG – como isso funciona?
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Força / EMG
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Vídeo EMG força-velocidade isocinético
Vídeos
Superfície e wire-EMG
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Eficiência
neuromuscular
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
iEMG
Força
antes
depois
Aumento na ativação
Sem mudanças na razão EMG/F
iEMG
Força
Sem mudanças na ativação
Aumento na razão EMG/F
Figura 1 (A) Figura 1 (B)
=
≠
Ganho de força por fatores neurais Ganho de força por fatores hipertróficos
Avaliação da participação de fatores neurais e hipertróficos
Moritani & Devries, 1979
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Tipos de fibra
Lentas - I (“vermelhas”)
Rápidas – IIa, IIb (“brancas”)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Recrutamento em uma contração
voluntária máxima
Níveldacontração(%CVM)
Participação de cada tipo de fibra (%)
Tipo I
Tipo IIa
Tipo IIb
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Recrutamento de acordo com a força
requerida
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Johnson et al 1973
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Johnson et al 1973
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Johnson et al 1973
unipenado
multipenado
bipenado
fusiforme
Arquitetura muscular
Secção transversaSecção transversa
anatômicaanatômica
Secção fisiológicaSecção fisiológica
Perpendicular as fibras
Arquitetura muscular
Perpendicular ao músculo
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Muscle Nerve 23: 1647–1666, 2000
Músculos com maior área de seção transversa produzem mais força
Por quê?
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Knee Surg Sports Traumatol Arthrose 14:310-17, 2006
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
A força total é proporcional aos número de
sarcômeros em paralelo
A velocidade é proporcional a quantidade de
sarcômeros em série
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
O treinamento físico faz aumentar o ângulo
de penação das fibras musculares
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Vídeo arquitetura
muscular
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Músculos monoarticulares x biarticulares
Monoarticulares
Cruzam uma articulação
Produtores de força
Estabilização articular
Controle de movimento
Penados na maioria
Biarticulares
Músculos longos
Fusiformes na maioria
Controle e direcionamento de
grandes amplitudes de movimento
Mais propensos a lesões
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Membro inferior humano
Cinemática de 3 segmentos (coxa, perna e pé);
pé no solo.
A ação muscular cria um vetor de força F.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
(a) Extensores do quadril, monoarticulares (psoas)
(b) Extensores do joelho, monorticulares (grupo vastus)
(c) Extensores do tornozelo, monoarticular (soleus)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
(d) biarticular, rectus femoris, (flexor do quadril e extensor do joelho)
(e) biarticulares, posteriores da coxa (extensor do quadril e flexor do joelho)
(f) biarticular, gastrocnemius (flexor do joelho e extensor do tornozelo)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Agonistas ou motores primários
músculos responsáveis diretamente pelo
movimento. Perfazem a maior parte do
esforço.
Antagonistas
músculos que se opõem ao movimento.
Desempenham importante papel, pois
desaceleram o movimento.
Sinergistas
atuam auxiliando o movimento, são
responsáveis pela coordenação motora
fina na atividade minimizando
movimentos indesejados.
Classificação quanto à tarefa
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Ações musculares
Concêntrica: músculo gera tensão enquanto seu
comprimento diminui. Torque int > torque ext
Isométrica: músculo gera tensão mas não ocorre
movimento
Excêntrica: músculo gera tensão enquanto seu
comprimento aumenta. Torque int < torque ext
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Relação Força x Velocidade – Hill (1938)
Músculos longos – efeito em série predomina aumentando a VELOCIDADE
Músculos curtos – Efeito em paralelo, maior ASTF e predomina a FORÇA
Baseado em Herzog et al (2007)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Fatores (selecionados) que
influenciam a produção de força
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Zatsiorsky, 1996
Sexo e idade
Idade
(anos)
Força(N)
Homens
Mulheres
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Envelhecimento
2,17 µ
22
2,00 µ
3
1,70 µ
4
3,60 µ
11
1,27 µ
5
Força(%máxima)Força(%máxima)
Comprimento (µm)Comprimento (µm)
123
4
0
1,27 2,00 3,60
5
2,171,70
Força x Comprimento
100
Gordon et al., 1966
Fibra de sapo
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Adaptação funcional do músculo-esquelético
Herzog et al, MSSE, 1991
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
comprimento
momento
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Vaz et al., 2003
Jogadores de vôlei e bailarinas clássicas apresentam adaptações
específicas para músculos flexores e extensores plantares
Encurtado Alongado
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Sistema musculoesquelético
“Biomecanicamente...”
Ossos (O) – suporte e alavancas
Músculos (M) – produção de força
Articulações (A) – permitem a movimentação dos segmentos
Interação entre O, M e A gera movimento ou manutenção de posturas
Diversos aspectos influenciam esta relação
atividade física  efeitos positivos
uso reduzido  efeitos negativos
treinamento  adaptação funcional
Qual o mecanismo de controle dessa(s) interação(ões)?
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Sistema Nervoso Central (SNC)
Unidade fundamental – neurônio
http://www.utexas.edu/neuroscience/Neurobiology/WesThompson/images/1nmj.jpg
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Neurônios motores: função de transmitir o sinal desde o SNC ao órgão
efetor, para que este realize a ação que foi ordenada pelo comando central.
Neurônios sensores: são os neurônios que reagem a estímulos exteriores e
que disparam a reação a esses estímulos, se necessário.
Interneurônios: mais numeroso. Conecta os neurônios motores e sensoriais.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Sistema Nervoso Central (SNC)
Unidade fundamental – neurônio
Neurônio + fibras musculares inervadas = unidade motora (UM)
Proporção entre nervos e fibras – determina precisão
menores – movimentos finos
maiores – movimentos grosseiros
UM de contração lentas
UM de contração rápida (IIa, IIB)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Princípio do tamanho (Elwood Henneman)
Motoneurônios de menor diâmetro inervam fibras lentas (oxid)
Motoneurônios intermediários inervam fibras IIa (oxid/glicolit)
Motoneurônios de grande diâmetro inervam fibras IIb (glicol)
Motoneurônios de menor diâmetro são mais facilmente excitados
Logo:
Fibras lentas são estimuladas com limiares de excitação mais baixos
Fibras rápidas são estimuladas com limiares de excitação mais altos
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Recrutamento de acordo com a força
requerida
(I)
Percentualdefibrasmuscularesrecrutadas
Força muscular
Leve Moderada Máxima
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Unidade Motora
Ação
Regulação
M a s . . .
medula espinhal
nervo
espinhal
nervo
espinhal
(axônio)
Corpo
celular do
neurônio
fibra
muscular
Representação de uma UM (modificado de Basmajian, 1955)
50/58
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Ação
Regulação
Como saber
‘quando’ e
‘como’
recrutar?
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
VIAS = AFERENTES (“que aferem”) E EFERENTES (“que executam”)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Das teorias de controle e
aprendizagem motora
temos que o processamento
de informação baseia-se
em experiências prévias,
mas também depende da
interação dinâmica com o
ambiente
Adaptado de Lent (2003)
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI?
Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série
com às Fibras Extrafusais
O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI?
Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série
com às Fibras Extrafusais
O que detectam os FUSOS MUSCULARES?
Variação de comprimento das fibras
musculares. Estão paralelos às Fibras
Extrafusais
O que detectam os FUSOS MUSCULARES?
Variação de comprimento das fibras
musculares. Estão paralelos às Fibras
Extrafusais
Receptores proprioceptivos
musculares
Motoneurônios α recebem uma cópia da informação proprioceptiva e realizam
ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os
motonêuronios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do
comprimento das fibras musculares.
Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
Referências básicas
• Hamill J, Knutzen KM. Bases biomecânicas do
movimento humano. Manole: São Paulo, 1999.
• Enoka RM. Bases neuromecânicas da cinesiologia.
2.ed. Manole: São Paulo, 2000.
• Hall S. Basic biomechanics. 5.ed. McGrow Hill:
Boston, 2007.
• Winter D.A. Biomechanics and motor control of
human movement. 2.ed. John Wiley & Sons: New
York, 1990.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

alavanca e sistemas osteo
alavanca e sistemas osteoalavanca e sistemas osteo
alavanca e sistemas osteoBruno Mendes
 
Apostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaApostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaMarcus Prof
 
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoAula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoHamilton Nobrega
 
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroCinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroRaphael Menezes
 
1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologiaIeda Dorneles
 
Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Marcus Prof
 
Anatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorAnatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorCaio Maximino
 
Fisiologia muscular
Fisiologia muscular Fisiologia muscular
Fisiologia muscular cintia lisner
 
Op aula 01 - introdução ortese prótese
Op   aula 01 - introdução ortese próteseOp   aula 01 - introdução ortese prótese
Op aula 01 - introdução ortese próteseeduardo alves medina
 

La actualidad más candente (20)

Musculação e alavancas
Musculação e  alavancasMusculação e  alavancas
Musculação e alavancas
 
Desvios posturais
Desvios posturaisDesvios posturais
Desvios posturais
 
Propriocepção
PropriocepçãoPropriocepção
Propriocepção
 
alavanca e sistemas osteo
alavanca e sistemas osteoalavanca e sistemas osteo
alavanca e sistemas osteo
 
Apostila cinesiologia
Apostila cinesiologiaApostila cinesiologia
Apostila cinesiologia
 
Apostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaApostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânica
 
Biomecânica
BiomecânicaBiomecânica
Biomecânica
 
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoAula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
 
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroCinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
 
1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia
 
Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013Aula1 cinesiologia2013
Aula1 cinesiologia2013
 
Cinesioterapia
CinesioterapiaCinesioterapia
Cinesioterapia
 
Anatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorAnatomia do membro superior
Anatomia do membro superior
 
Fisiologia muscular
Fisiologia muscular Fisiologia muscular
Fisiologia muscular
 
Goniometria do cotovelo
Goniometria do cotoveloGoniometria do cotovelo
Goniometria do cotovelo
 
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoesAula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
 
Op aula 01 - introdução ortese prótese
Op   aula 01 - introdução ortese próteseOp   aula 01 - introdução ortese prótese
Op aula 01 - introdução ortese prótese
 
Manual de goniometria
Manual de goniometriaManual de goniometria
Manual de goniometria
 
Biomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavancaBiomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavanca
 
Cotovelo
CotoveloCotovelo
Cotovelo
 

Destacado

Control de calidad en laboratorio clinico ok
Control de calidad en laboratorio clinico okControl de calidad en laboratorio clinico ok
Control de calidad en laboratorio clinico okeddynoy velasquez
 

Destacado (16)

Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
 
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisaoBiomecânica - Aula 2   biomec - terminol mov e revisao
Biomecânica - Aula 2 biomec - terminol mov e revisao
 
Biomecânica - Aula 6 maquinas simples
Biomecânica - Aula 6   maquinas simplesBiomecânica - Aula 6   maquinas simples
Biomecânica - Aula 6 maquinas simples
 
Biomecânica - Aula 10 cinetica
Biomecânica - Aula 10   cineticaBiomecânica - Aula 10   cinetica
Biomecânica - Aula 10 cinetica
 
Biomecânica - Aula 4 estatica
Biomecânica - Aula 4   estaticaBiomecânica - Aula 4   estatica
Biomecânica - Aula 4 estatica
 
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8   Tipos De Analises MecanicasAula 8   Tipos De Analises Mecanicas
Aula 8 Tipos De Analises Mecanicas
 
Biomecânica - Aula 8 cinematica angular ef
Biomecânica - Aula 8   cinematica angular efBiomecânica - Aula 8   cinematica angular ef
Biomecânica - Aula 8 cinematica angular ef
 
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9   cinematica angular fisioBiomecânica - Aula 9   cinematica angular fisio
Biomecânica - Aula 9 cinematica angular fisio
 
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10   Exercicio Em Condicoes EspeciaisAula 10   Exercicio Em Condicoes Especiais
Aula 10 Exercicio Em Condicoes Especiais
 
Aula 7 - Cinetica Angular
Aula 7 -  Cinetica AngularAula 7 -  Cinetica Angular
Aula 7 - Cinetica Angular
 
Biomecânica - Aula 5 cg e estabilidade
Biomecânica - Aula 5   cg e estabilidadeBiomecânica - Aula 5   cg e estabilidade
Biomecânica - Aula 5 cg e estabilidade
 
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
Aula 9   Biomec Ossos e ArticulaçãoAula 9   Biomec Ossos e Articulação
Aula 9 Biomec Ossos e Articulação
 
Aula 7 Testes De Esforco
Aula 7   Testes De EsforcoAula 7   Testes De Esforco
Aula 7 Testes De Esforco
 
Control de calidad en laboratorio clinico ok
Control de calidad en laboratorio clinico okControl de calidad en laboratorio clinico ok
Control de calidad en laboratorio clinico ok
 
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
Aula 8    exercicio para populacoes especiaisAula 8    exercicio para populacoes especiais
Aula 8 exercicio para populacoes especiais
 
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento FisicoAula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
 

Similar a Biomecânica - Aula 12 biomec musculos e ossos parte 2

LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...
LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...
LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...KauannaMartins1
 
AULA 1 e 2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptx
AULA 1 e  2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptxAULA 1 e  2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptx
AULA 1 e 2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptxKarineRibeiro57
 
Aula vi.coluna vertebral . part. i
Aula vi.coluna vertebral . part. iAula vi.coluna vertebral . part. i
Aula vi.coluna vertebral . part. ifernando
 
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptx
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptxNOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptx
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptxItalloMoura
 
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivas
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivasAnálise do Movimento e Possíveis Soluções corretivas
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivasmarcelosilveirazero1
 
Parte i fundamentacao
Parte i   fundamentacaoParte i   fundamentacao
Parte i fundamentacaoesaber edu
 
Aula xii. musculos da perna e pé
Aula xii. musculos da perna e péAula xii. musculos da perna e pé
Aula xii. musculos da perna e péfernando
 
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorAula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorfernando
 
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorAula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorfernando
 
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...Gregorio Leal da Silva
 
Biomecânica da pelve e quadril 2008
Biomecânica da pelve e quadril 2008Biomecânica da pelve e quadril 2008
Biomecânica da pelve e quadril 2008fernando
 
Aula ii. articulação do membro superior e cintura escapular.ufmg apresentação
Aula ii.  articulação do  membro superior e cintura escapular.ufmg apresentaçãoAula ii.  articulação do  membro superior e cintura escapular.ufmg apresentação
Aula ii. articulação do membro superior e cintura escapular.ufmg apresentaçãoguest25326a85
 
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...Hortencia Gomes da Silveira
 

Similar a Biomecânica - Aula 12 biomec musculos e ossos parte 2 (20)

LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...
LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...
LIVRO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR - MEMBROS INFERIORES E C...
 
AULA 1 e 2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptx
AULA 1 e  2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptxAULA 1 e  2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptx
AULA 1 e 2 - ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA (1).pptx
 
Aula vi.coluna vertebral . part. i
Aula vi.coluna vertebral . part. iAula vi.coluna vertebral . part. i
Aula vi.coluna vertebral . part. i
 
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptx
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptxNOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptx
NOÇÕES DE ANATOMIA_ OSSOS, MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES.pptx
 
Atm atigo
Atm atigoAtm atigo
Atm atigo
 
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivas
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivasAnálise do Movimento e Possíveis Soluções corretivas
Análise do Movimento e Possíveis Soluções corretivas
 
Parte i fundamentacao
Parte i   fundamentacaoParte i   fundamentacao
Parte i fundamentacao
 
Aula xii. musculos da perna e pé
Aula xii. musculos da perna e péAula xii. musculos da perna e pé
Aula xii. musculos da perna e pé
 
ossos_musculos_fisio.ppt
ossos_musculos_fisio.pptossos_musculos_fisio.ppt
ossos_musculos_fisio.ppt
 
Sistema esquelético
Sistema esqueléticoSistema esquelético
Sistema esquelético
 
Sistemamuscular
SistemamuscularSistemamuscular
Sistemamuscular
 
Sistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
Sistema Muscular - Prof. Maria de FátimaSistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
Sistema Muscular - Prof. Maria de Fátima
 
Flexibilidade
FlexibilidadeFlexibilidade
Flexibilidade
 
Lesão do lcp
Lesão do lcpLesão do lcp
Lesão do lcp
 
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorAula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
 
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferiorAula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
Aula ix articulação da cintura pelvica e do membro inferior
 
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA – CTPAC – TÉC. ANÁLISES CLÍNICAS - Prof.ª DIANA...
 
Biomecânica da pelve e quadril 2008
Biomecânica da pelve e quadril 2008Biomecânica da pelve e quadril 2008
Biomecânica da pelve e quadril 2008
 
Aula ii. articulação do membro superior e cintura escapular.ufmg apresentação
Aula ii.  articulação do  membro superior e cintura escapular.ufmg apresentaçãoAula ii.  articulação do  membro superior e cintura escapular.ufmg apresentação
Aula ii. articulação do membro superior e cintura escapular.ufmg apresentação
 
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...
INFLUÊNCIA DA MUSCULATURA ABDOMINAL E DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL NA ESTABILIZ...
 

Más de Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa

Más de Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa (12)

Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrioBiomecânica - Aula 3   oper vetoriais e cond equilibrio
Biomecânica - Aula 3 oper vetoriais e cond equilibrio
 
Biomecânica - Aula 7 cinematica linear
Biomecânica - Aula 7   cinematica linearBiomecânica - Aula 7   cinematica linear
Biomecânica - Aula 7 cinematica linear
 
Aula 6 Cinética Linear
Aula 6   Cinética LinearAula 6   Cinética Linear
Aula 6 Cinética Linear
 
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
Aula 5   Adaptacoes RespiratóriasAula 5   Adaptacoes Respiratórias
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Aula 5 Cinematica Angular
Aula 5   Cinematica AngularAula 5   Cinematica Angular
Aula 5 Cinematica Angular
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
 
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e DefinicoesAula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
 
Aula 3 - Biomecânica - trigonometria
Aula 3 - Biomecânica - trigonometriaAula 3 - Biomecânica - trigonometria
Aula 3 - Biomecânica - trigonometria
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPAAula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
Aula 1 - Biomecânica_Fisioterapia UNIPAMPA
 

Biomecânica - Aula 12 biomec musculos e ossos parte 2

  • 1. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Felipe P Carpes Biomecânica de tendões, ligamentos e músculo esquelético
  • 2. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Ossos Articulações Tendões -Ligamentos Músculos SNC
  • 3. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Objetivos da aula Discutir as propriedades mecânicas de ossos, músculos, articulações, tendões e ligamento; Apresentar conceitos básicos referentes ao sistema músculo- esquelético e suas características biomecânicas; Descrever mecanismos de interação entre os tecidos ósseo, muscular e nervoso com base na neuromecânica; Apresentar fatores selecionados que influenciam as propriedades mecânicas destes tecidos.
  • 4. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec • Estruturas passivas • Ligamento: aumenta estabilidade, guia o movimento, limita a amplitude de movimento • Tendão: transmite cargas do músculo ao osso, permite o movimento Tendões e ligamentos
  • 5. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 6. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Diferença nos feixes da arquitetura Tendões Ligamentos Ligam o músculo ao osso Ligam duas estruturas ósseas 99% colágeno tipo I – mais denso 1% colágeno do tipo II 90% colágeno do tipo I 10 % colágeno do tipo II Fibras ordenadas paralelamente Fibras paralelas e outras oblíquas Cargas tensionais unidirecionais Cargas tensionais em uma direção principal e em direções secundárias
  • 7. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Tendão (T) x Ligamento (L) T L
  • 8. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Quanto maior a AST do ligamento/tendão, maior a resistência a ruptura
  • 9. com carga sem carga Deformaçã o Tensão Comportamento mecânico de um tendão Histerese tendência de um material ou sistema de conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 10. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Noyes et al, 1977
  • 11. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Entorses de tornozelo Grau I (leve) estiramento da região Grau II (moderado) estiramento e ruptura parcial (pode gerar edema) Grau III (grave) estiramento e ruptura total com possível avulsão do osso (envolve edema) Relação entre a AST do músculo e AST do tendão => força muscular transferida
  • 12. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Coelhos – o tendão é responsável por boa parte do estiramento do SO em tensões que correspondem ao repouso fisiológico
  • 13. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Tendão de Aquiles livre (sem aponeurose) suportou uma deformação de 8% enquanto a aponeurose suportou 1,4%. O tendão pareceu ser mais “elástico” do que a aponeurose. Os aspectos mecânicdos do tendão e aponeurose do tríceps sural são de grande importância devido a sua participação na locomoção, onde cargas de até 11kN/cm2 são observadas (Komi et al 1987, 1992). As diferenças entre a aponeurose e o tendão, e os alto risco que ambos apresentam de lesão (junção músculo-tendínea) permanecem sendo desafios para os estudos clínicos.
  • 14. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 15. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec LCP - Função normal
  • 16. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec LCP - ruptura LCP – avulsão da tíbia VIDEOS lesão joelho
  • 17. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Envelhecimento
  • 18. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Imobilização Mesmo após 8 semanas de imobilização o tendão tenha perdido rigidez, o principal efeito da imobilização foi sobre o tendão em si, mas sobre a ocorrência de osteoporose na inserção.
  • 19. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Músculo Esquelético
  • 20. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Involuntário órgãos internos núcleo central Involuntário estriado núcleo central Voluntário estriado multinucleado Tipos de tecido muscular Músculo esquelético Músculo cardíaco Músculo liso
  • 21. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec COMPONENTES DO MÚSCULO COMPONENTES ELÁSTICOS São aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Exemplo: Miofilamentos e o tecido conjuntivo. COMPONENTES PLÁSTICOS São aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não houver influência externa. Exemplo: Mitocôndrias Retículo Sarcoplasmático Sistema Tubular
  • 22. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec O diâmetro das fibras musculares varia entre 10 e 80 μm, sendo que o maior músculo humano (em relação a área transversa) é o glúteo. No andar, se utiliza cerca de 200 músculos, sendo que o corpo humano possui mais de 600 músculos, o andar envolve atividade de cerca de 40% da nossa musculatura. O músculo capaz de realizar o movimento mais rápido no corpo humano é aquele responsável pelo movimento das pálpebras.
  • 23. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Organização espacial dos músculos
  • 24. Posteriores Mediais Anteriores Femur BB FF SS TT SS MM VLVL VMVM RR FF AMAM ALAL SASA Gr.Gr. VL vastus lateralis VM vastus medialis RF rectus femoris SA sartorius AM adductor magnus AL adductor lateralis GR gracilis BF biceps femoris SM semitendinosus SM semimembranus Organização espacial dos músculos - coxa Ucalgary, HPL
  • 25. posteriores Posteriores profundos anteriores laterais tibia fibula soleussoleus FHLFHL TT PP EDL EDL EHLEHLTATA PLPL PBPB gastrocnemiusgastrocnemius FDL FDL Organização espacial dos músculos - perna GM gastroc medialis SO soleous FHL flex hallucis long PB peroneous brevis PL peroneous longus EDL ext digit long EHL ext hallucis long FDL flex digitorium long TA tibialis anterior Ucalgary,HPL
  • 26. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Locomoção Músculos e ossos: forças e alavancas Posicionamento do corpo Movimentos rápidos, lentos, acelerações, desacelerações Postura Mantém posturas (boas e más), estabilidade articular Funções primárias relacionadas ao movimento
  • 27. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Controle postural
  • 28. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 29. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Músculo Fascículos Fibras musculares Miofibrila Sarcômero Fibras musculares
  • 30. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 31.
  • 32. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Vídeos contração muscular
  • 33. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Duchenne - estimulação de músculos da face Eletromiografia
  • 34. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Vídeos EMG profundidade Matheus Vídeos EMG superfície
  • 35. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec EMG – como isso funciona?
  • 36. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Força / EMG
  • 37. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Vídeo EMG força-velocidade isocinético Vídeos Superfície e wire-EMG
  • 38. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Eficiência neuromuscular
  • 39. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec iEMG Força antes depois Aumento na ativação Sem mudanças na razão EMG/F iEMG Força Sem mudanças na ativação Aumento na razão EMG/F Figura 1 (A) Figura 1 (B) = ≠ Ganho de força por fatores neurais Ganho de força por fatores hipertróficos Avaliação da participação de fatores neurais e hipertróficos Moritani & Devries, 1979
  • 40. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 41. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Tipos de fibra Lentas - I (“vermelhas”) Rápidas – IIa, IIb (“brancas”)
  • 42. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Recrutamento em uma contração voluntária máxima Níveldacontração(%CVM) Participação de cada tipo de fibra (%) Tipo I Tipo IIa Tipo IIb
  • 43. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Recrutamento de acordo com a força requerida
  • 44. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 45. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Johnson et al 1973
  • 46. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Johnson et al 1973
  • 47. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Johnson et al 1973
  • 49. Secção transversaSecção transversa anatômicaanatômica Secção fisiológicaSecção fisiológica Perpendicular as fibras Arquitetura muscular Perpendicular ao músculo
  • 50. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Muscle Nerve 23: 1647–1666, 2000 Músculos com maior área de seção transversa produzem mais força Por quê?
  • 51. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Knee Surg Sports Traumatol Arthrose 14:310-17, 2006
  • 52. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec A força total é proporcional aos número de sarcômeros em paralelo A velocidade é proporcional a quantidade de sarcômeros em série
  • 53. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec O treinamento físico faz aumentar o ângulo de penação das fibras musculares
  • 54. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 55. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 56. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Vídeo arquitetura muscular
  • 57. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Músculos monoarticulares x biarticulares Monoarticulares Cruzam uma articulação Produtores de força Estabilização articular Controle de movimento Penados na maioria Biarticulares Músculos longos Fusiformes na maioria Controle e direcionamento de grandes amplitudes de movimento Mais propensos a lesões
  • 58. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Membro inferior humano Cinemática de 3 segmentos (coxa, perna e pé); pé no solo. A ação muscular cria um vetor de força F.
  • 59. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec (a) Extensores do quadril, monoarticulares (psoas) (b) Extensores do joelho, monorticulares (grupo vastus) (c) Extensores do tornozelo, monoarticular (soleus)
  • 60. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec (d) biarticular, rectus femoris, (flexor do quadril e extensor do joelho) (e) biarticulares, posteriores da coxa (extensor do quadril e flexor do joelho) (f) biarticular, gastrocnemius (flexor do joelho e extensor do tornozelo)
  • 61. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Agonistas ou motores primários músculos responsáveis diretamente pelo movimento. Perfazem a maior parte do esforço. Antagonistas músculos que se opõem ao movimento. Desempenham importante papel, pois desaceleram o movimento. Sinergistas atuam auxiliando o movimento, são responsáveis pela coordenação motora fina na atividade minimizando movimentos indesejados. Classificação quanto à tarefa
  • 62. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Ações musculares Concêntrica: músculo gera tensão enquanto seu comprimento diminui. Torque int > torque ext Isométrica: músculo gera tensão mas não ocorre movimento Excêntrica: músculo gera tensão enquanto seu comprimento aumenta. Torque int < torque ext
  • 63. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Relação Força x Velocidade – Hill (1938) Músculos longos – efeito em série predomina aumentando a VELOCIDADE Músculos curtos – Efeito em paralelo, maior ASTF e predomina a FORÇA Baseado em Herzog et al (2007)
  • 64. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Fatores (selecionados) que influenciam a produção de força
  • 65. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Zatsiorsky, 1996 Sexo e idade Idade (anos) Força(N) Homens Mulheres
  • 66. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Envelhecimento
  • 67. 2,17 µ 22 2,00 µ 3 1,70 µ 4 3,60 µ 11 1,27 µ 5 Força(%máxima)Força(%máxima) Comprimento (µm)Comprimento (µm) 123 4 0 1,27 2,00 3,60 5 2,171,70 Força x Comprimento 100 Gordon et al., 1966 Fibra de sapo
  • 68. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Adaptação funcional do músculo-esquelético Herzog et al, MSSE, 1991
  • 69. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec comprimento momento
  • 70. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Vaz et al., 2003 Jogadores de vôlei e bailarinas clássicas apresentam adaptações específicas para músculos flexores e extensores plantares Encurtado Alongado
  • 71. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Sistema musculoesquelético “Biomecanicamente...” Ossos (O) – suporte e alavancas Músculos (M) – produção de força Articulações (A) – permitem a movimentação dos segmentos Interação entre O, M e A gera movimento ou manutenção de posturas Diversos aspectos influenciam esta relação atividade física  efeitos positivos uso reduzido  efeitos negativos treinamento  adaptação funcional Qual o mecanismo de controle dessa(s) interação(ões)?
  • 72. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Sistema Nervoso Central (SNC) Unidade fundamental – neurônio http://www.utexas.edu/neuroscience/Neurobiology/WesThompson/images/1nmj.jpg
  • 73. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Neurônios motores: função de transmitir o sinal desde o SNC ao órgão efetor, para que este realize a ação que foi ordenada pelo comando central. Neurônios sensores: são os neurônios que reagem a estímulos exteriores e que disparam a reação a esses estímulos, se necessário. Interneurônios: mais numeroso. Conecta os neurônios motores e sensoriais.
  • 74. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Sistema Nervoso Central (SNC) Unidade fundamental – neurônio Neurônio + fibras musculares inervadas = unidade motora (UM) Proporção entre nervos e fibras – determina precisão menores – movimentos finos maiores – movimentos grosseiros UM de contração lentas UM de contração rápida (IIa, IIB)
  • 75. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Princípio do tamanho (Elwood Henneman) Motoneurônios de menor diâmetro inervam fibras lentas (oxid) Motoneurônios intermediários inervam fibras IIa (oxid/glicolit) Motoneurônios de grande diâmetro inervam fibras IIb (glicol) Motoneurônios de menor diâmetro são mais facilmente excitados Logo: Fibras lentas são estimuladas com limiares de excitação mais baixos Fibras rápidas são estimuladas com limiares de excitação mais altos
  • 76. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Recrutamento de acordo com a força requerida (I) Percentualdefibrasmuscularesrecrutadas Força muscular Leve Moderada Máxima
  • 77. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Unidade Motora Ação Regulação M a s . . . medula espinhal nervo espinhal nervo espinhal (axônio) Corpo celular do neurônio fibra muscular Representação de uma UM (modificado de Basmajian, 1955) 50/58
  • 78. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Ação Regulação Como saber ‘quando’ e ‘como’ recrutar?
  • 79. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec VIAS = AFERENTES (“que aferem”) E EFERENTES (“que executam”)
  • 80. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Das teorias de controle e aprendizagem motora temos que o processamento de informação baseia-se em experiências prévias, mas também depende da interação dinâmica com o ambiente Adaptado de Lent (2003)
  • 81. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec
  • 82. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série com às Fibras Extrafusais O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série com às Fibras Extrafusais O que detectam os FUSOS MUSCULARES? Variação de comprimento das fibras musculares. Estão paralelos às Fibras Extrafusais O que detectam os FUSOS MUSCULARES? Variação de comprimento das fibras musculares. Estão paralelos às Fibras Extrafusais Receptores proprioceptivos musculares Motoneurônios α recebem uma cópia da informação proprioceptiva e realizam ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os motonêuronios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento das fibras musculares.
  • 83. Biomecânica - Felipe Carpes – www.ufsm.br/gepec/biomec Referências básicas • Hamill J, Knutzen KM. Bases biomecânicas do movimento humano. Manole: São Paulo, 1999. • Enoka RM. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2.ed. Manole: São Paulo, 2000. • Hall S. Basic biomechanics. 5.ed. McGrow Hill: Boston, 2007. • Winter D.A. Biomechanics and motor control of human movement. 2.ed. John Wiley & Sons: New York, 1990.