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HIPERTENSÃO ARTERIAL X
TREINAMENTO DE FORÇA

Prof. D Luis P l Mascarenhas
P f Dr. L i Paulo M      h
INTRODUÇÃO
 A hipertensão arterial ou hipertensão
 arterial sistêmica (HAS) conhecida
 popularmente como pressão alta é uma das
 doenças com maior prevalência no mundo
 moderno e é caracterizada pelo aumento da
                           p
 pressão arterial.

 Causas a hereditariedade, a obesidade, o
 sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e
 outras causas.
O TAMANHO

   DO

PROBLEMA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
 A doença causa diminuição da expectativa de
 vida e aumento da mortalidade de homens e de
 mulheres.
 mulheres

 Estimava-se que 15% d i di íd
 E ti                 dos indivíduos com mais de
                                            i d
 20 anos e 35% com idade superior a 50 anos
 apresentavam pressões arteriais elevadas
                                 elevadas.

 Em 2004, 35% da população brasileira acima de
     2004
 40 anos estava hipertensa (Ministério da Saúde).
QUANTOS HIPERTENSOS EXISTEM NO BRASIL?

   Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998)


  13 milhões se considerar de PA > 160 e/ou 95 mmHg


  30 milhões se considerar entre 140-159 e/ou 90-94 mmHg


  15 milhões nem sabem que são hipertensos

                                                  UFRGS- Achuti.
                                                  UFRGS- A. Achuti.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
 Sabe-se que os indivíduos sedentários têm
 probabilidades de apresentarem hipertensão
 arterial elevadas em 20 a 50%
                           50%.
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

 SISTÓLICA   DIASTÓLICA   Nível
 130         85           Normal
                          N    l
 130-139     85- 89       Normal limítrofe
 140 -159
      159    90 - 99      Hipertensão leve
                          Hipertensão
 160-179     100-109
                          moderada

 > 179       > 109        Hipertensão grave


                          Hipertensão
 > 140       >90
                          sistólica ou máxima
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (2010)
CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO
ARTERIAL

 Repouso de 15 minutos em ambiente calmo e
 agradável
 Bexiga d
 B i deve estar vazia (urinar antes)
                t       i ( i        t )
 Após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30
 minutos para medir
 Manguito do aparelho deve estar firme e bem
 ajustado ao braço e ter a largura de 40% da
 circunferência do braço,sendo que este deve ser
 mantido na altura do coraçãoç
CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO
ARTERIAL

 não falar durante o procedimento ,

 esperar 1 a 2 minutos entre as medidas,

 manguito especial para crianças e obesos devem
 ser usados,

 a posição sentada ou deitada é a recomendada na
 rotina d medidas.
   ti das      did
COMO PREVENIR A HIPERTENSÃO
 A melhor maneira de prevenir é através de
     lh         i d            i   t é d
 "modificações do estilo de vida“.

 A redução do peso é indicada (obesidade).

 Existe larga variação de resposta à ingestão de sódio.

 O álcool pode causar aumento da resistência periférica
   ál l d                     t d      i tê i      ifé i
 das paredes arteriais e por isso elevar a pressão
 arterial.

 Prática de atividade física regularmente (30 a 45
 minutos).
 minutos)
FARMACOLÓGICOS
TREINAMENTO RESISTIDO HIPERTENSOS
DÉFICIT AERÓBIO FUNCIONAL
 FAI% = VO2 max predito – VO2 max obtido x
 100
             VO2 max predito
                          dit

 VO2 max predito
              dit
Homem ativo = 69,7 – (0,612 x Idade)
 sedentário = 57,8 –(0,445 x Idade)
              57 8 (0 445

Mulher ativa = 42 9 – (0 312 x Idade)
               42,9 (0,312
 sedentária = 42,3 – (0,356 x Idade)

                                   Bruce et al., 1973
CLASSIFICAÇÃO DO FAI

  0-26% - sem déficit funcional significativo
       Baixo condicionamento físico
  27-40% - déficit funcional leve
       Baixo condicionamento físico e possível p
                                      p        presença de
                                                     ç
       cardiopatia
  41-54% - déficit funcional moderado
  55-68% - déficit funcional importante
  > 68% - déficit funcional extremo

  FAI negativo indica bom condicionamento
        g
DIRETRIZES PARA O TREINAMENTO
RESISTIDO EM HAS
              Series     repetições   Intensidade

AHA (2007)    1 série    8-12 rep.    50%-70% de 1 RM

ACSM (2006)   1 série    3-20 rep.    50%-80% de 1 RM

AGS (2001)    baixa      10-15 rep.   40% de 1RM

              moderada   8-10 rep.    40% - 60% de 1 RM

              Alta       6-8 rep.
                               p      > 60% de 1 RM
ESTUDOS
 Os estudos sobre HAS e exercício contra-
 resistência são escassos e, por isso, não se pode
 afirmar qual intensidade e volume ótimos de
 exercício para otimizar a redução da PA após a
 atividade (POLITO, 2006; FAGARD, 2007).
            (        ,     ;           ,     )
Sujeitos: 11 indivíduos do sexo masculino (23,9 +
4,3 anos; 79 + 7,7 kg; 177,6 + 7,4 cm) praticantes
de exercícios resistidos no mínimo há 6 meses
                                         meses.

Protocolo : executaram 2 sessões de exercícios
resistidos, sendo uma a 80% de 1 RM (80% 1 RM)
e outra a 30% de 1 RM (30% 1 RM).
 Sete dos 11 participantes executaram ainda 2
outras sessões de exercícios, uma envolvendo
                            ,
apenas membros superiores (MS) e outra apenas
membros inferiores (MI), ambas a 30% de 1 RM.
Sujeitos: 20 pessoas hipertensas (61 ± 12 anos;
70,2 ± 14,4kg; 160,0 ± 6,2cm) de ambos os
gêneros (16 homens e quatro mulheres)
                              mulheres),

Protocolo: realizaram de forma aleatória uma
(SER1) ou três (SER3) séries de, no máximo, 10
repetições dos exercícios propostos, com intervalo
de dois minutos entre as séries e os exercícios.
Conclui que:
a) Por até 60 minutos pós-exercício, uma sessão de
   treinamento d f
   t i        t de força pode promover reduções
                            d             d õ
   nos níveis pressóricos, principalmente para
   PAS,
   PAS em indivíduos hipertensos controlados por
   medicação;
b) Ser necessário um maior volume de treinamento
   para que tal efeito ocorra.
Sujeitos: 16 voluntários, sendo nove h
S j it         l tá i          d       homens (20 ± 1
anos; 68 ± 11kg; 173 ± 7cm) e sete mulheres (21 ± 5
anos; 53 ± 6kg; 164 ± 5cm).
Protocolo: testes de seis repetições máximas (6RM)
para os exercícios supino horizontal, leg-press
inclinado,
inclinado puxada no pulley mesa flexora
                       pulley,       flexora,
desenvolvimento na máquina e rosca bíceps.
Os exercícios foram realizados em três séries de 6RM
com i t
     intervalo d recuperação estipulado em dois
             l de            ã    ti l d      d i
minutos (SEQ6).
12 repetições com a carga correspondendo a 50%
      p ç                g        p
daquela associada a 6RM (SEQ12).
O total de peso mobilizado foi o mesmo em cada dia,
porém através de intensidades distintas
                                 distintas.
Os resultados sugerem que a intensidade do
treinamento de força pode influenciar a duração
do efeito hipotensivo após o término da atividade
                                        atividade,
mas não a magnitude da redução.

Sessões mais intensas promoveriam um período
maior de redução da PAS.

Sessões menos intensas reduziriam a PAD por
um período relativamente curto.
Efeito Sub-Agudo do Exercício
              Direção d Resposta
              Di    ã da R        t


                          Efeito Provocador
                                  (+)
   iável
Vari   l




                            Efeito Inibidor
                                  (-)

           Exercício
Sujeitos: oito idosos com hipertensao arterial bem
  controlada (62,1 ― 3,1 anos).
  Protocolo: teste de 12 repeticoes maximas (RM)
  em ordem aleatória para cada um dos seguintes
  exercícios:
        í i
1) supino sentado na maquina;
2) puxada alta anterior;
        d lt       t i
3) remada rlta;
4) l press 90
 ) leg       90o;
5) extensao de joelhos;
6) flexao de joelhos.
Protocolo treino: No protocolo 1 (P1) os exercícios
foram organizados na seguinte ordem: 1) leg press
90o;
90 2) extensão de joelho; 3) flexão d j lh 4)
          t ã d j lh          fl ã de joelho;
supino sentado na maquina; 5) puxada alta anterior;
e 6) remada alta.
No protocolo 2 (P2) a situação foi inversa, executando
primeiros os três exercícios para membros superiores,
seguidos dos três exercícios para membros inferiores
                                             inferiores.
Protocolo 3 (P3) foi organizado de maneira a
intercalar um exercício para MS com um para MI.
Todos os exercícios foram realizados em um método de
três series de 12 RM, com um intervalo de dois a três
minutos entre cada serie e exercício.
Conclusão :
1) Exercícios resistidos proporcionam HPE em
 idosos com pressão arterial bem controlada;

2) A ordem de execução de exercícios resistidos
  influencia na duração da HPE (melhor intercalar
  um exercício para MS com um para MI), mas não
  na magnitude dessa resposta.
Teste de 5 repetições máximas (5-RM) nos seguintes exercícios:
supino horizontal, l press 45 remada baixa, mesa flexora,
    i h i      t l leg        45o,     d b i           fl
desenvolvimento com halteres e flexão plantar.
1o dia - execução dos exercícios do protocolo com 3 séries de 10
repetições com 70% de 5RM com 1 minuto de intervalo
                                               intervalo.
2º dia - o mesmo procedimento do 1o dia, porém utilizando 2 minutos
de intervalo entre as séries.
Resultado sem diferença entre os intervalos
                                   intervalos.
Revisão: 6 a 26 semanas de treinamento.
Frequência de treino de 2 a 3 vezes semana.
Intensidade de 30% a 90% (mediana de 70%) de
1RM
CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO
TREINAMENTO RESISTIDO

  Evitar a manobra de valsava.
Pessoas hipertensas treinando com pesos devem evitar
  essas situações porque a elevação aguda e intensa da
  pressão arterial sistólica pode levar à acidentes
  hemorrágicos pela ruptura da parede de artérias
  enfraquecidas pela deposição de ateromas
  (SANTARÉM, 2000).
  Durante a atividade PAS>260 mmHg ou PAD
  D      t    ti id d                 Hg
  >115mmHg.
Wiecek et al.4 observaram que a medida auscultatória
  indireta subestima os valores reais em 15% durante a
  realização do exercício e em mais de 30%, se for
  realizada i di t
     li d imediatamente após a fi li ã deste.
                           t    ó   finalização d t
CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO
TREINAMENTO RESISTIDO

 Elevações pequenas na PA têm sido reportadas
 durante o treinamento de força em circuito (8 a
 16 repetições com 30% a 60 % de 1RM)
                                 1RM).

 HARRIS & HOLLY observaram adaptações ao
 treinamento de força em circuito em hipertensos
 e encontraram que as pressões sistólicas e
 diastólicas durante o exercício não excederam 190
 e 106 mmHg respectivamente.
CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO
TREINAMENTO RESISTIDO

 Não se exercitar com a PAS >200 mm Hg ou
 PAD >115mmHg.
 Os B bl
 O B-bloqueadores, bl
                d      bloqueadores d canal d
                              d     do    l de
 cálcio e os vasodilatadores podem causar
 hipotensão pós-esforço
              pós esforço.
 Os diuréticos podem causar uma redução em K,
 resultado em arritmia cardíaca.
 Cuidado com a desidratação.




                                     ACSM, 2007
Efeitos da intensidade e volume do treinamento de força na pressão arterial de hipertensos

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Efeitos da intensidade e volume do treinamento de força na pressão arterial de hipertensos

  • 1. HIPERTENSÃO ARTERIAL X TREINAMENTO DE FORÇA Prof. D Luis P l Mascarenhas P f Dr. L i Paulo M h
  • 2. INTRODUÇÃO A hipertensão arterial ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da p pressão arterial. Causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e outras causas.
  • 3. O TAMANHO DO PROBLEMA
  • 4. HIPERTENSÃO ARTERIAL A doença causa diminuição da expectativa de vida e aumento da mortalidade de homens e de mulheres. mulheres Estimava-se que 15% d i di íd E ti dos indivíduos com mais de i d 20 anos e 35% com idade superior a 50 anos apresentavam pressões arteriais elevadas elevadas. Em 2004, 35% da população brasileira acima de 2004 40 anos estava hipertensa (Ministério da Saúde).
  • 5. QUANTOS HIPERTENSOS EXISTEM NO BRASIL? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar de PA > 160 e/ou 95 mmHg 30 milhões se considerar entre 140-159 e/ou 90-94 mmHg 15 milhões nem sabem que são hipertensos UFRGS- Achuti. UFRGS- A. Achuti.
  • 6. HIPERTENSÃO ARTERIAL Sabe-se que os indivíduos sedentários têm probabilidades de apresentarem hipertensão arterial elevadas em 20 a 50% 50%.
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível 130 85 Normal N l 130-139 85- 89 Normal limítrofe 140 -159 159 90 - 99 Hipertensão leve Hipertensão 160-179 100-109 moderada > 179 > 109 Hipertensão grave Hipertensão > 140 >90 sistólica ou máxima
  • 8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (2010)
  • 9. CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL Repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável Bexiga d B i deve estar vazia (urinar antes) t i ( i t ) Após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir Manguito do aparelho deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coraçãoç
  • 10. CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL não falar durante o procedimento , esperar 1 a 2 minutos entre as medidas, manguito especial para crianças e obesos devem ser usados, a posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina d medidas. ti das did
  • 11. COMO PREVENIR A HIPERTENSÃO A melhor maneira de prevenir é através de lh i d i t é d "modificações do estilo de vida“. A redução do peso é indicada (obesidade). Existe larga variação de resposta à ingestão de sódio. O álcool pode causar aumento da resistência periférica ál l d t d i tê i ifé i das paredes arteriais e por isso elevar a pressão arterial. Prática de atividade física regularmente (30 a 45 minutos). minutos)
  • 12.
  • 13.
  • 16. DÉFICIT AERÓBIO FUNCIONAL FAI% = VO2 max predito – VO2 max obtido x 100 VO2 max predito dit VO2 max predito dit Homem ativo = 69,7 – (0,612 x Idade) sedentário = 57,8 –(0,445 x Idade) 57 8 (0 445 Mulher ativa = 42 9 – (0 312 x Idade) 42,9 (0,312 sedentária = 42,3 – (0,356 x Idade) Bruce et al., 1973
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DO FAI 0-26% - sem déficit funcional significativo Baixo condicionamento físico 27-40% - déficit funcional leve Baixo condicionamento físico e possível p p presença de ç cardiopatia 41-54% - déficit funcional moderado 55-68% - déficit funcional importante > 68% - déficit funcional extremo FAI negativo indica bom condicionamento g
  • 18. DIRETRIZES PARA O TREINAMENTO RESISTIDO EM HAS Series repetições Intensidade AHA (2007) 1 série 8-12 rep. 50%-70% de 1 RM ACSM (2006) 1 série 3-20 rep. 50%-80% de 1 RM AGS (2001) baixa 10-15 rep. 40% de 1RM moderada 8-10 rep. 40% - 60% de 1 RM Alta 6-8 rep. p > 60% de 1 RM
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. ESTUDOS Os estudos sobre HAS e exercício contra- resistência são escassos e, por isso, não se pode afirmar qual intensidade e volume ótimos de exercício para otimizar a redução da PA após a atividade (POLITO, 2006; FAGARD, 2007). ( , ; , )
  • 23. Sujeitos: 11 indivíduos do sexo masculino (23,9 + 4,3 anos; 79 + 7,7 kg; 177,6 + 7,4 cm) praticantes de exercícios resistidos no mínimo há 6 meses meses. Protocolo : executaram 2 sessões de exercícios resistidos, sendo uma a 80% de 1 RM (80% 1 RM) e outra a 30% de 1 RM (30% 1 RM). Sete dos 11 participantes executaram ainda 2 outras sessões de exercícios, uma envolvendo , apenas membros superiores (MS) e outra apenas membros inferiores (MI), ambas a 30% de 1 RM.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Sujeitos: 20 pessoas hipertensas (61 ± 12 anos; 70,2 ± 14,4kg; 160,0 ± 6,2cm) de ambos os gêneros (16 homens e quatro mulheres) mulheres), Protocolo: realizaram de forma aleatória uma (SER1) ou três (SER3) séries de, no máximo, 10 repetições dos exercícios propostos, com intervalo de dois minutos entre as séries e os exercícios.
  • 27.
  • 28. Conclui que: a) Por até 60 minutos pós-exercício, uma sessão de treinamento d f t i t de força pode promover reduções d d õ nos níveis pressóricos, principalmente para PAS, PAS em indivíduos hipertensos controlados por medicação; b) Ser necessário um maior volume de treinamento para que tal efeito ocorra.
  • 29. Sujeitos: 16 voluntários, sendo nove h S j it l tá i d homens (20 ± 1 anos; 68 ± 11kg; 173 ± 7cm) e sete mulheres (21 ± 5 anos; 53 ± 6kg; 164 ± 5cm). Protocolo: testes de seis repetições máximas (6RM) para os exercícios supino horizontal, leg-press inclinado, inclinado puxada no pulley mesa flexora pulley, flexora, desenvolvimento na máquina e rosca bíceps. Os exercícios foram realizados em três séries de 6RM com i t intervalo d recuperação estipulado em dois l de ã ti l d d i minutos (SEQ6). 12 repetições com a carga correspondendo a 50% p ç g p daquela associada a 6RM (SEQ12). O total de peso mobilizado foi o mesmo em cada dia, porém através de intensidades distintas distintas.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Os resultados sugerem que a intensidade do treinamento de força pode influenciar a duração do efeito hipotensivo após o término da atividade atividade, mas não a magnitude da redução. Sessões mais intensas promoveriam um período maior de redução da PAS. Sessões menos intensas reduziriam a PAD por um período relativamente curto.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Efeito Sub-Agudo do Exercício Direção d Resposta Di ã da R t Efeito Provocador (+) iável Vari l Efeito Inibidor (-) Exercício
  • 37. Sujeitos: oito idosos com hipertensao arterial bem controlada (62,1 ― 3,1 anos). Protocolo: teste de 12 repeticoes maximas (RM) em ordem aleatória para cada um dos seguintes exercícios: í i 1) supino sentado na maquina; 2) puxada alta anterior; d lt t i 3) remada rlta; 4) l press 90 ) leg 90o; 5) extensao de joelhos; 6) flexao de joelhos.
  • 38. Protocolo treino: No protocolo 1 (P1) os exercícios foram organizados na seguinte ordem: 1) leg press 90o; 90 2) extensão de joelho; 3) flexão d j lh 4) t ã d j lh fl ã de joelho; supino sentado na maquina; 5) puxada alta anterior; e 6) remada alta. No protocolo 2 (P2) a situação foi inversa, executando primeiros os três exercícios para membros superiores, seguidos dos três exercícios para membros inferiores inferiores. Protocolo 3 (P3) foi organizado de maneira a intercalar um exercício para MS com um para MI. Todos os exercícios foram realizados em um método de três series de 12 RM, com um intervalo de dois a três minutos entre cada serie e exercício.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Conclusão : 1) Exercícios resistidos proporcionam HPE em idosos com pressão arterial bem controlada; 2) A ordem de execução de exercícios resistidos influencia na duração da HPE (melhor intercalar um exercício para MS com um para MI), mas não na magnitude dessa resposta.
  • 42. Teste de 5 repetições máximas (5-RM) nos seguintes exercícios: supino horizontal, l press 45 remada baixa, mesa flexora, i h i t l leg 45o, d b i fl desenvolvimento com halteres e flexão plantar. 1o dia - execução dos exercícios do protocolo com 3 séries de 10 repetições com 70% de 5RM com 1 minuto de intervalo intervalo. 2º dia - o mesmo procedimento do 1o dia, porém utilizando 2 minutos de intervalo entre as séries. Resultado sem diferença entre os intervalos intervalos.
  • 43.
  • 44. Revisão: 6 a 26 semanas de treinamento. Frequência de treino de 2 a 3 vezes semana. Intensidade de 30% a 90% (mediana de 70%) de 1RM
  • 45.
  • 46. CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO TREINAMENTO RESISTIDO Evitar a manobra de valsava. Pessoas hipertensas treinando com pesos devem evitar essas situações porque a elevação aguda e intensa da pressão arterial sistólica pode levar à acidentes hemorrágicos pela ruptura da parede de artérias enfraquecidas pela deposição de ateromas (SANTARÉM, 2000). Durante a atividade PAS>260 mmHg ou PAD D t ti id d Hg >115mmHg. Wiecek et al.4 observaram que a medida auscultatória indireta subestima os valores reais em 15% durante a realização do exercício e em mais de 30%, se for realizada i di t li d imediatamente após a fi li ã deste. t ó finalização d t
  • 47.
  • 48. CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO TREINAMENTO RESISTIDO Elevações pequenas na PA têm sido reportadas durante o treinamento de força em circuito (8 a 16 repetições com 30% a 60 % de 1RM) 1RM). HARRIS & HOLLY observaram adaptações ao treinamento de força em circuito em hipertensos e encontraram que as pressões sistólicas e diastólicas durante o exercício não excederam 190 e 106 mmHg respectivamente.
  • 49. CUIDADOS PARA A PRÁTICA DO TREINAMENTO RESISTIDO Não se exercitar com a PAS >200 mm Hg ou PAD >115mmHg. Os B bl O B-bloqueadores, bl d bloqueadores d canal d d do l de cálcio e os vasodilatadores podem causar hipotensão pós-esforço pós esforço. Os diuréticos podem causar uma redução em K, resultado em arritmia cardíaca. Cuidado com a desidratação. ACSM, 2007