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Treinamento de Força para
   populações especiais

    Prof. Dr. Luis Mascarenhas
Introdução
 Quando falamos de exercício físico deixamos
 Q d f l          d        í i fí i d i
 claro que pode ser feito por qualquer pessoa,
 com ou sem doença crônica,
 Porém certas condições clínicas podem exigir
 diferenças na programação destinadas a
 maximizar
 ma imi ar a eficácia e a evitar complicações.
                          e itar c m licações



                                 Ribeiro, 2004
Cardiopatias
                        Foram realizadas 10.652 cirurgias de
                        F         li d 10 652 i       i d
                        revascularização do miocárdio e/ou troca valvar durante
                        o período de janeiro a junho de 2008 (DATASUS )




Reabilitação cardíaca
reduz em 26% a
mortalidade.                                                        Taxa de
                                                                    T d mortalidadelid d
                                                                    nacional de 7,93%
Tipos mais comuns de cardiopatias
Prescrição do exercício para pacientes
cardíacos

 Programa para paciente internado
    g     p    p



 Programa para pacientes externos
    g     p    p
Reabilitação Cardiovascular, Pulmonar e
Metabólica (RCPM)
 A RCPM faz parte do esquema geral de
           f         d                  ld
 tratamento médico.
 Cabe ao coordenador/responsável médico a
 liberação do paciente para iniciar as atividades
 e a alta de cada fase da reabilitação, sempre
 em sint nia c m o médic assistente d
     sintonia com médico                  do
 paciente.


                             Tales , Diretrizes da SBC (2006)
Fase 1
 Aplica-se ao paciente internado É o passo inicial em
                        internado.
 direção a uma vida ativa e produtiva.
 Atualmente deve incluir os pacientes submetidos às
                              p
 intervenções coronárias percutâneas (ICP) por técnica
 de balão ou implante de stent, cirurgias para valvopatia,
 cirurgias para cardiopatia congênita transplante
                            congênita,
 cardíaco, paciente com angina do peito de caráter
 estável e paciente com fatores de risco para doença
 coronária.
        á
 Esta fase destina-se também aos diabéticos,
 hipertensos,
 hipertensos portadores de síndrome metabólica,
                                        metabólica
 nefropatas crônicos e pneumopatas crônicos,
 internados devido descompensação clínica.
                                  Tales , Diretrizes da SBC (2006)
Fase 1
 A fase 1 inicia-se após o paciente ter sido considerado
 compensado clinicamente, como decorrência da
 otimização do tratamento clínico e/ou utilização de
 procedimento i
       di        intervencionista.
                          i i
 Devem predominar a combinação de exercício físico
 de baixa intensidade, técnicas para o controle do
          intensidade
 estresse e programas de educação em relação aos
 fatores de risco.
 A duração desta fase tem decrescido nos anos
 recentes, em decorrência de internações hospitalares
 mais curtas. É ideal que a equipe de profissionais seja
      curtas
 composta por médico, fisioterapeuta, enfermeiro,
 nutricionista e psicólogo.
                                 Tales , Diretrizes da SBC (2006)
Fase 1
 Todos os profissionais devem ter sido
 T d           fi i i d             id
 submetidos a treinamento em RCPM.
 O programa nesta fase objetiva que o paciente
 tenha alta hospitalar com as melhores
 condições físicas e psicológicas possíveis,
 municiado
 m niciad de informações referentes ao estilo
                inf rmações             a estil
 saudável de vida, em especial no que diz
 respeito ao processo de RCPM.

                           Tales , Diretrizes da SBC (2006)
Classificação das atividades pacientes
internados
    Classe 1
    Cl
-   Sentar na cama com assistência
-   Ficar em pé ao lado da cama
-   Senta-se na cadeira por 15 a 30 minutos, 2 a 3
    S             d
    vezes ao dia
Classificação das atividades pacientes
internados
    Classe 2
    Cl
-   Senta-se na cama independentemente,
                         p
-   Fica em pé independentemente,
-   Realiza
    R l atividades de auto-assistência
                 d d d           ê
    (banheiro sentado)
-   Caminha no quarto até o banheiro (com
    assistência)
Classificação das atividades pacientes
internados
    Classe 3
    Cl
-   Fica sentado e em pé independente,
                        p      p
-   Realiza atividades de auto-assistência
    (banheiro sentado e em pé)
                             pé).
-   Caminha no saguão (9-18 metros), 3 vezes ao
    dia.
Classificação das atividades pacientes
internados
     Classe 4
-   Realiza auto-assistência e toma banho
-   Caminhadas no saguão (40 e 60 metros) 3 a 4
                                     metros),
    vezes ao dia.

    Classe 5 e 6
-   Caminhadas d
    C i h d de 70 a150 metros, 3 a 4 vezes ao
                      150   t
    dia
-   Caminhadas independentes na unidade, 3 a 6
                                unidade
    vezes ao dia.
Prescrição
    Intensidade:
    I t id d
o   TEP inferior a 13 (escala de 6-20)
o   Pós Infarto do miocárdio:
-   FC inferior 120bpm
-   FC repouso+ 20 btm (limite superior arbitrário)
o   Pós cirurgia:
-   FC repouso+ 30 btm (limite superior arbitrário)
o   Até a tolerância se assintomático.

                                            ACSM, 2007
Prescrição
    Duração total de 20 minutos:
    D     ã      ld       i
o   Sessões intermitentes com duração de 3 a 5
                                   ç
    minutos
o   Período de repouso:
-   Conforme vontade do paciente,
-   Duração de 1 a 2 minutos,
-   Em
    E geral mais curtas que a sessão de
            l i      t            ã d
    exercício.
                                        ACSM, 2007
Prescrição
    Frequência:
    F      ê i
o   Mobilização p
             ç precoce: 3 a 4 vezes ao dia (
                                           (dias
    1° e 3°)
o   Mobilização subsequente: 2 vezes por dia ( a
    partir do 4° dia)
     Progressão:
o   Inicialmente aumentar até 10 minutos e depois
    adequar ao paciente.

                                         ACSM, 2007
Teste 6 minutos de caminhada realizado no 5 dia
  pós-operatório.
  pós operatório
Tempo de alta
 Atividade física pré-operatório auxilia no menor
                  pré operatório
 tempo de internação e complicações pós-
 operatório
 59% dos pacientes sedentários no período pré-
 operatório a resentaram complicações pós-
   eratóri apresentaram c m licações ós
 operatórias em comparação a 31% dos ativos.
 O tempo d i
           de internação entre pacientes que
                       ã           i
 não praticavam atividade física e os que
 praticavam antes d cirurgia f i respectivamente,
    ti          t da i      i foi,       ti    t
 15 e 11 dias.
                               RBCC (2007)
Programa para paciente externos
    Objetivo:
    Obj i
o   Retorno as atividades diárias e recreativas.
o   Desenvolver e implementar um programa de
    exercícios seguro e efetivo
                         efetivo.
o   Participar de múltiplas atividades a fim de
    promover o condicionamento físico.
o   Transferência do treinamento para o
    cotidiano.
Fase 2 - pacientes externos
 É a primeira etapa extra-hospitalar.
        i i               h i l
 Inicia-se imediatamente após a alta e/ou alguns
                           p                g
 dias após um evento cardiovascular ou
 descompensação clínica de natureza
 cardiovascular, pulmonar e metabólica.
 Duração prevista: três a seis meses, podendo
 em algumas situações se estender por mais
       g                            p
 tempo.
Fase 2 - pacientes externos
 Pode funcionar em estrutura que faça parte
 P d f i                             f
 do complexo hospitalar ou outro ambiente
 próprio para a prática de exercícios físicos
 (
 (clube esportivo, g
           p       , ginásio de esportes, sala de
                                  p     ,
 ginástica etc.).
 A e i e ideal de e incl ir médic
    equipe        deve incluir médico,
 fisioterapeuta, professor de educação física,
 enfermeiro, nutricionista e psicólogo.
Fase 2 - pacientes externos
 Funciona com sessões supervisionadas pelo
 F i                õ          ii d       l
 fisioterapeuta e/ou professor de educação
 física.
 O programa de exercícios deve ser
 individualizado, em termos de intensidade,
 duração, fre üência m dalidade
 d raçã freqüência, modalidade de
 treinamento e progressão.
Fase 2 - pacientes externos
 Sempre devem existir recursos para a correta
 S        d         i i
 determinação da freqüência cardíaca e
 verificação de pressão arterial,
 Eventual verificação da saturação de oxigênio
                                      oxigênio,
 determinação da glicemia e monitoração
 eletrocardiográfica.
 eletr cardi ráfica
Fase 2 - pacientes externos
 A reabilitação nesta fase tem como principal
       bili ã         f                 i i l
 objetivo contribuir para o mais breve retorno
 do paciente às suas atividades sociais e
 laborais, nas melhores condições físicas e
          ,                   ç
 emocionais possíveis.
Prescrição do Treinamento de
Resistência
 Fase 2 – preferencialmente posterior a 2 semanas
 de trabalho aeróbio.
 Uso d f i
 U de faixas elásticas ou manguitos leves e
                 lá i            i   l
 pesos livres leves como também polia de parede.
 Larga amplitude de movimentos.
 Podem ser iniciados 2 a 3 semanas após o infarto
Cuidados na Fase 2
 Evitar o trabalho com pesos resistidos
 E i         b lh               i id
 (moderados ou intensos).
 Evitar tração sobre o esterno dentro de 3
 meses pós-cirurgia
         pós cirurgia.
 Ou áreas cirúrgicas
Fase 3 - pacientes externos
 Duração prevista: seis a 24 meses.
 D      ã      i     i
 Destina-se a atender imediatamente os
 pacientes liberados da fase 2, mas pode ser
 iniciada em qualquer etapa da evolução da
 doença, não sendo obrigatoriamente
 seqüência
 se üência das fases anteriores.
                     anteri res
 Pacientes de baixo risco que não participaram
                           q       p     p
 da fase 2 são bons candidatos.
Fase 3 - pacientes externos
 A supervisão de exercícios deve ser feita por
 profissional especializado em exercício físico
 (professor de educação física e/ou
 ( f        d d         ã fí i  /
 fisioterapeuta).
 O principal objetivo é o aprimoramento da
 condição física, mas deve ser considerada
 também a necessidade de promoção de bem
 estar (melhora da q
        (           qualidade de vida) e demais
                                     )
 procedimentos que contribuam para a
 redução do risco de complicações clínicas.
       ç                    p ç
Fase 4 - pacientes externos
 É um programa de longo prazo, sendo de
                   d l                d d
 duração indefinida, muito variável.
 As atividades não são necessariamente
 supervisionadas,
 supervisionadas
 A manutenção do programa de exercícios
 físicos e às preferências dos pacientes em
 relação às atividades desportivas recreativas.
                           p
Fase 4 - pacientes externos
 Os pacientes são submetidos a testes
 ergométricos, cuja periodicidade não deve
 exceder a um ano
               ano,
 Devem ser avaliados e orientados na prática,
 sempre e ssí el com algumas
 sem re que possível c m al mas sessões
 supervisionadas de exercícios.
 Os bj i
 O objetivos principais d
                 i i i desta ffase são o aumento
                                    ã
 e a manutenção da aptidão física.
 Não há obrigatoriedade de que esta fase seja
 precedida pela fase 3.
Fase 4 - pacientes externos
 A equipe da reabilitação deve propor a
        i d      bili ã d
 programação de atividades que seja mais
 apropriada, prescrevendo a carga de exercícios
 q
 que atenda às necessidades individuais.
 Deve ser considerada a possibilidade de
 atividades
 ati idades em grupo, aproveitando, por
                r      a r eitand     r
 exemplo, o calendário de atividades
 educacionais dirigidas à população.
Prescrição do Treinamento de
Resistência
    Fases 3 e 4
    Sugere-se serie única para fase 3:
o   Tórax e flexão de tronco,
o   MMII
o   MMSS
    Prescrição tradicional do treinamento:
    3 vezes por semana – 3 series de 8 a 15
    repetições
    Esforço percebido entre 11 e 14 (Borg)
Prescrição do Treinamento de
Resistência
Padrões, diretrizes e declarações de princípios
acerca do treinamento de resistência.
Pacientes           Series e          Estações         Frequência
cardíacos          repetições

AHA (1995)         1 serie; 10-15   8-10 exercícios   2-3 dias/semana
                    repetições

AACVPR (1999)      1 serie; 12-15   8-10 exercícios   2-3 dias/semana
                    repetições

AHA, ACSM (2000)   1 serie; 10-15   8-10 exercícios   2-3 dias/semana
                    repetições
Cuidados
 Evitar tensão sustentada.
 E i        ã          d

 Manobra de valsalva.

 Cuidados com o período de repouso.
                p            p

 Maximizar treinamento resistido voltados a
 endurance.
Reabilitação não supervisionada
 Tendo em vista a escassez de centros
 T d         i              d
 estruturados de reabilitação.
 Deve ser considerada a possibilidade de que a
 RCPM seja aplicada por meio de programa de
 reabilitação não supervisionada (RCPM-NS).
 Adoção da RCPM-NS mantém a necessidade
 da prescrição individualizada de exercícios.
    p
Reabilitação não supervisionada
 Acompanhada de demonstrações práticas, em
                                   práticas
 sessões formais (recomenda-se pelo menos duas)
 de condicionamento físico, nas quais sejam
                        físico
 contempladas todas as etapas que compõem uma
 sessão padrão de exercício, com as etapas de
                     exercício
 aquecimento, parte principal e desaquecimento-
 relaxamento (volta à calma)
                        calma).
 O atendimento na RCPM-NS visa principalmente
 à adoção e manutenção da prática adequada de
 exercícios físicos.
Guimarães, (2004)
Pollock etal. 2000
Benefícios do treinamento resistido
   Variáveis                  Benefício
   COMPOSIÇÂO CORPORAL
   Densidade mineral óssea    Aumenta
   Percentual de gordura      Diminui
   Massa magra                Aumenta
   Força muscular             Aumenta
   METABOLISMO da GLICOSE
   Insulina / glicose         Diminui
   Nível basal de insulina    Diminui
   Sensibilidade insulínica   Aumenta
   LIPIDEOS e LIPOPROTEINAS
   HDL                        Aumenta
   LDL                        Diminui
                                   u
   Triglicerídeo              Diminui
   DINÂMICA CARDIOVASCULAR
   VO2 max                    Aumenta
   Metabolismo basal          Aumenta     Wise, 2010
   Pressão arterial basal     diminui
Qual tipo de treinamento é mais
efetivo?


Treinamento aeróbio (A)
Treinamento resistido (B)
Treinamento combinado A+B
Feiereisen et al (2007)
v




    Feiereisen et al (2007)
Feiereisen et al (2007)
Feiereisen et al (2007)
Co c usão:
    Conclusão:
o   03 series
o   10 repetições
o   70% 75%
    70%-75% de 1 RM
o   Repetições rápidas
o   Recuperação de 90 segundos
Contra indicação
Contra-indicação da prática esportiva
 Angina
 Arritmia descontrolada,
 Hipertensão pulmonar,
 Febre ou doenças sistemáticas,
 Hipertensão arterial (PAS>180 ou PAD 100)
                      (PAS 180     PAD>100)
 Hipotensão (queda de >20 mmHG PAS) com tontura
 ou leve dor de cabeça.
 Síndrome de Marfan
 Trombose
 Alta intensidade de treinamento resistido (80%-100%
 de 1-RM) em paciente com retinopatia

                                               Wise, 2010
Com liberação médica
 Diabetes em qualquer idade,
 Di b             l    id d
 Hipertensão descontrolada (PAS>160 e ou
   p                         (
 PAD>100).
 Baixa capacidade funcional (>4 METs)
                                METs).
 Limitações músculo esqueléticas.
 Indivíduos que tenha implante marca-passo ou
 desfibriladores.
 desfibriladores

                                       Wise, 2010
Condições em que devemos evitar o
treinamento resistido
 Paciente com cirurgia realizadas no esterno.
                                     esterno
 Paciente com infecção.
 Paciente que tenha de realizar novo
 procedimento de Stent ou angioplastia.
 Trabalho de MMSS em pacientes com marca
                                       marca-
 passo ou desfibriladores (evitar compressão)
 Paciente com desfibriladores dever realizar
 atividade 10-15 bpm abaixo do recomendado.
 Paciente com hipertrofia do miocárdio evitar
 treinamento resistido ou com baixa carga.

                                          Wise, 2010
Treinamento de força para cardíacos

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Treinamento de força para cardíacos

  • 1. Treinamento de Força para populações especiais Prof. Dr. Luis Mascarenhas
  • 2. Introdução Quando falamos de exercício físico deixamos Q d f l d í i fí i d i claro que pode ser feito por qualquer pessoa, com ou sem doença crônica, Porém certas condições clínicas podem exigir diferenças na programação destinadas a maximizar ma imi ar a eficácia e a evitar complicações. e itar c m licações Ribeiro, 2004
  • 3. Cardiopatias Foram realizadas 10.652 cirurgias de F li d 10 652 i i d revascularização do miocárdio e/ou troca valvar durante o período de janeiro a junho de 2008 (DATASUS ) Reabilitação cardíaca reduz em 26% a mortalidade. Taxa de T d mortalidadelid d nacional de 7,93%
  • 4. Tipos mais comuns de cardiopatias
  • 5. Prescrição do exercício para pacientes cardíacos Programa para paciente internado g p p Programa para pacientes externos g p p
  • 6. Reabilitação Cardiovascular, Pulmonar e Metabólica (RCPM) A RCPM faz parte do esquema geral de f d ld tratamento médico. Cabe ao coordenador/responsável médico a liberação do paciente para iniciar as atividades e a alta de cada fase da reabilitação, sempre em sint nia c m o médic assistente d sintonia com médico do paciente. Tales , Diretrizes da SBC (2006)
  • 7. Fase 1 Aplica-se ao paciente internado É o passo inicial em internado. direção a uma vida ativa e produtiva. Atualmente deve incluir os pacientes submetidos às p intervenções coronárias percutâneas (ICP) por técnica de balão ou implante de stent, cirurgias para valvopatia, cirurgias para cardiopatia congênita transplante congênita, cardíaco, paciente com angina do peito de caráter estável e paciente com fatores de risco para doença coronária. á Esta fase destina-se também aos diabéticos, hipertensos, hipertensos portadores de síndrome metabólica, metabólica nefropatas crônicos e pneumopatas crônicos, internados devido descompensação clínica. Tales , Diretrizes da SBC (2006)
  • 8. Fase 1 A fase 1 inicia-se após o paciente ter sido considerado compensado clinicamente, como decorrência da otimização do tratamento clínico e/ou utilização de procedimento i di intervencionista. i i Devem predominar a combinação de exercício físico de baixa intensidade, técnicas para o controle do intensidade estresse e programas de educação em relação aos fatores de risco. A duração desta fase tem decrescido nos anos recentes, em decorrência de internações hospitalares mais curtas. É ideal que a equipe de profissionais seja curtas composta por médico, fisioterapeuta, enfermeiro, nutricionista e psicólogo. Tales , Diretrizes da SBC (2006)
  • 9. Fase 1 Todos os profissionais devem ter sido T d fi i i d id submetidos a treinamento em RCPM. O programa nesta fase objetiva que o paciente tenha alta hospitalar com as melhores condições físicas e psicológicas possíveis, municiado m niciad de informações referentes ao estilo inf rmações a estil saudável de vida, em especial no que diz respeito ao processo de RCPM. Tales , Diretrizes da SBC (2006)
  • 10. Classificação das atividades pacientes internados Classe 1 Cl - Sentar na cama com assistência - Ficar em pé ao lado da cama - Senta-se na cadeira por 15 a 30 minutos, 2 a 3 S d vezes ao dia
  • 11. Classificação das atividades pacientes internados Classe 2 Cl - Senta-se na cama independentemente, p - Fica em pé independentemente, - Realiza R l atividades de auto-assistência d d d ê (banheiro sentado) - Caminha no quarto até o banheiro (com assistência)
  • 12. Classificação das atividades pacientes internados Classe 3 Cl - Fica sentado e em pé independente, p p - Realiza atividades de auto-assistência (banheiro sentado e em pé) pé). - Caminha no saguão (9-18 metros), 3 vezes ao dia.
  • 13. Classificação das atividades pacientes internados Classe 4 - Realiza auto-assistência e toma banho - Caminhadas no saguão (40 e 60 metros) 3 a 4 metros), vezes ao dia. Classe 5 e 6 - Caminhadas d C i h d de 70 a150 metros, 3 a 4 vezes ao 150 t dia - Caminhadas independentes na unidade, 3 a 6 unidade vezes ao dia.
  • 14. Prescrição Intensidade: I t id d o TEP inferior a 13 (escala de 6-20) o Pós Infarto do miocárdio: - FC inferior 120bpm - FC repouso+ 20 btm (limite superior arbitrário) o Pós cirurgia: - FC repouso+ 30 btm (limite superior arbitrário) o Até a tolerância se assintomático. ACSM, 2007
  • 15. Prescrição Duração total de 20 minutos: D ã ld i o Sessões intermitentes com duração de 3 a 5 ç minutos o Período de repouso: - Conforme vontade do paciente, - Duração de 1 a 2 minutos, - Em E geral mais curtas que a sessão de l i t ã d exercício. ACSM, 2007
  • 16. Prescrição Frequência: F ê i o Mobilização p ç precoce: 3 a 4 vezes ao dia ( (dias 1° e 3°) o Mobilização subsequente: 2 vezes por dia ( a partir do 4° dia) Progressão: o Inicialmente aumentar até 10 minutos e depois adequar ao paciente. ACSM, 2007
  • 17. Teste 6 minutos de caminhada realizado no 5 dia pós-operatório. pós operatório
  • 18. Tempo de alta Atividade física pré-operatório auxilia no menor pré operatório tempo de internação e complicações pós- operatório 59% dos pacientes sedentários no período pré- operatório a resentaram complicações pós- eratóri apresentaram c m licações ós operatórias em comparação a 31% dos ativos. O tempo d i de internação entre pacientes que ã i não praticavam atividade física e os que praticavam antes d cirurgia f i respectivamente, ti t da i i foi, ti t 15 e 11 dias. RBCC (2007)
  • 19. Programa para paciente externos Objetivo: Obj i o Retorno as atividades diárias e recreativas. o Desenvolver e implementar um programa de exercícios seguro e efetivo efetivo. o Participar de múltiplas atividades a fim de promover o condicionamento físico. o Transferência do treinamento para o cotidiano.
  • 20. Fase 2 - pacientes externos É a primeira etapa extra-hospitalar. i i h i l Inicia-se imediatamente após a alta e/ou alguns p g dias após um evento cardiovascular ou descompensação clínica de natureza cardiovascular, pulmonar e metabólica. Duração prevista: três a seis meses, podendo em algumas situações se estender por mais g p tempo.
  • 21. Fase 2 - pacientes externos Pode funcionar em estrutura que faça parte P d f i f do complexo hospitalar ou outro ambiente próprio para a prática de exercícios físicos ( (clube esportivo, g p , ginásio de esportes, sala de p , ginástica etc.). A e i e ideal de e incl ir médic equipe deve incluir médico, fisioterapeuta, professor de educação física, enfermeiro, nutricionista e psicólogo.
  • 22. Fase 2 - pacientes externos Funciona com sessões supervisionadas pelo F i õ ii d l fisioterapeuta e/ou professor de educação física. O programa de exercícios deve ser individualizado, em termos de intensidade, duração, fre üência m dalidade d raçã freqüência, modalidade de treinamento e progressão.
  • 23. Fase 2 - pacientes externos Sempre devem existir recursos para a correta S d i i determinação da freqüência cardíaca e verificação de pressão arterial, Eventual verificação da saturação de oxigênio oxigênio, determinação da glicemia e monitoração eletrocardiográfica. eletr cardi ráfica
  • 24. Fase 2 - pacientes externos A reabilitação nesta fase tem como principal bili ã f i i l objetivo contribuir para o mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições físicas e , ç emocionais possíveis.
  • 25. Prescrição do Treinamento de Resistência Fase 2 – preferencialmente posterior a 2 semanas de trabalho aeróbio. Uso d f i U de faixas elásticas ou manguitos leves e lá i i l pesos livres leves como também polia de parede. Larga amplitude de movimentos. Podem ser iniciados 2 a 3 semanas após o infarto
  • 26. Cuidados na Fase 2 Evitar o trabalho com pesos resistidos E i b lh i id (moderados ou intensos). Evitar tração sobre o esterno dentro de 3 meses pós-cirurgia pós cirurgia. Ou áreas cirúrgicas
  • 27. Fase 3 - pacientes externos Duração prevista: seis a 24 meses. D ã i i Destina-se a atender imediatamente os pacientes liberados da fase 2, mas pode ser iniciada em qualquer etapa da evolução da doença, não sendo obrigatoriamente seqüência se üência das fases anteriores. anteri res Pacientes de baixo risco que não participaram q p p da fase 2 são bons candidatos.
  • 28. Fase 3 - pacientes externos A supervisão de exercícios deve ser feita por profissional especializado em exercício físico (professor de educação física e/ou ( f d d ã fí i / fisioterapeuta). O principal objetivo é o aprimoramento da condição física, mas deve ser considerada também a necessidade de promoção de bem estar (melhora da q ( qualidade de vida) e demais ) procedimentos que contribuam para a redução do risco de complicações clínicas. ç p ç
  • 29. Fase 4 - pacientes externos É um programa de longo prazo, sendo de d l d d duração indefinida, muito variável. As atividades não são necessariamente supervisionadas, supervisionadas A manutenção do programa de exercícios físicos e às preferências dos pacientes em relação às atividades desportivas recreativas. p
  • 30. Fase 4 - pacientes externos Os pacientes são submetidos a testes ergométricos, cuja periodicidade não deve exceder a um ano ano, Devem ser avaliados e orientados na prática, sempre e ssí el com algumas sem re que possível c m al mas sessões supervisionadas de exercícios. Os bj i O objetivos principais d i i i desta ffase são o aumento ã e a manutenção da aptidão física. Não há obrigatoriedade de que esta fase seja precedida pela fase 3.
  • 31. Fase 4 - pacientes externos A equipe da reabilitação deve propor a i d bili ã d programação de atividades que seja mais apropriada, prescrevendo a carga de exercícios q que atenda às necessidades individuais. Deve ser considerada a possibilidade de atividades ati idades em grupo, aproveitando, por r a r eitand r exemplo, o calendário de atividades educacionais dirigidas à população.
  • 32. Prescrição do Treinamento de Resistência Fases 3 e 4 Sugere-se serie única para fase 3: o Tórax e flexão de tronco, o MMII o MMSS Prescrição tradicional do treinamento: 3 vezes por semana – 3 series de 8 a 15 repetições Esforço percebido entre 11 e 14 (Borg)
  • 33. Prescrição do Treinamento de Resistência Padrões, diretrizes e declarações de princípios acerca do treinamento de resistência. Pacientes Series e Estações Frequência cardíacos repetições AHA (1995) 1 serie; 10-15 8-10 exercícios 2-3 dias/semana repetições AACVPR (1999) 1 serie; 12-15 8-10 exercícios 2-3 dias/semana repetições AHA, ACSM (2000) 1 serie; 10-15 8-10 exercícios 2-3 dias/semana repetições
  • 34. Cuidados Evitar tensão sustentada. E i ã d Manobra de valsalva. Cuidados com o período de repouso. p p Maximizar treinamento resistido voltados a endurance.
  • 35. Reabilitação não supervisionada Tendo em vista a escassez de centros T d i d estruturados de reabilitação. Deve ser considerada a possibilidade de que a RCPM seja aplicada por meio de programa de reabilitação não supervisionada (RCPM-NS). Adoção da RCPM-NS mantém a necessidade da prescrição individualizada de exercícios. p
  • 36. Reabilitação não supervisionada Acompanhada de demonstrações práticas, em práticas sessões formais (recomenda-se pelo menos duas) de condicionamento físico, nas quais sejam físico contempladas todas as etapas que compõem uma sessão padrão de exercício, com as etapas de exercício aquecimento, parte principal e desaquecimento- relaxamento (volta à calma) calma). O atendimento na RCPM-NS visa principalmente à adoção e manutenção da prática adequada de exercícios físicos.
  • 39. Benefícios do treinamento resistido Variáveis Benefício COMPOSIÇÂO CORPORAL Densidade mineral óssea Aumenta Percentual de gordura Diminui Massa magra Aumenta Força muscular Aumenta METABOLISMO da GLICOSE Insulina / glicose Diminui Nível basal de insulina Diminui Sensibilidade insulínica Aumenta LIPIDEOS e LIPOPROTEINAS HDL Aumenta LDL Diminui u Triglicerídeo Diminui DINÂMICA CARDIOVASCULAR VO2 max Aumenta Metabolismo basal Aumenta Wise, 2010 Pressão arterial basal diminui
  • 40. Qual tipo de treinamento é mais efetivo? Treinamento aeróbio (A) Treinamento resistido (B) Treinamento combinado A+B
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  • 43. v Feiereisen et al (2007)
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  • 53. Co c usão: Conclusão: o 03 series o 10 repetições o 70% 75% 70%-75% de 1 RM o Repetições rápidas o Recuperação de 90 segundos
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  • 55. Contra indicação Contra-indicação da prática esportiva Angina Arritmia descontrolada, Hipertensão pulmonar, Febre ou doenças sistemáticas, Hipertensão arterial (PAS>180 ou PAD 100) (PAS 180 PAD>100) Hipotensão (queda de >20 mmHG PAS) com tontura ou leve dor de cabeça. Síndrome de Marfan Trombose Alta intensidade de treinamento resistido (80%-100% de 1-RM) em paciente com retinopatia Wise, 2010
  • 56. Com liberação médica Diabetes em qualquer idade, Di b l id d Hipertensão descontrolada (PAS>160 e ou p ( PAD>100). Baixa capacidade funcional (>4 METs) METs). Limitações músculo esqueléticas. Indivíduos que tenha implante marca-passo ou desfibriladores. desfibriladores Wise, 2010
  • 57. Condições em que devemos evitar o treinamento resistido Paciente com cirurgia realizadas no esterno. esterno Paciente com infecção. Paciente que tenha de realizar novo procedimento de Stent ou angioplastia. Trabalho de MMSS em pacientes com marca marca- passo ou desfibriladores (evitar compressão) Paciente com desfibriladores dever realizar atividade 10-15 bpm abaixo do recomendado. Paciente com hipertrofia do miocárdio evitar treinamento resistido ou com baixa carga. Wise, 2010