O documento discute o currículo prescrito e realizado nas escolas. Apresenta os objetivos do encontro como refletir sobre o currículo escolar com base teórica e na prática das escolas. Detalha a programação do encontro incluindo oficinas e discussões sobre concepções de currículo, ensino-aprendizagem e planejamento de aulas.
1. “O Currículo Prescrito e Real”
Fernanda Rezende Pedroza
Professor Coordenador de Oficina Pedagógica
Diretoria de Ensino da Região de Jacareí
Junho-2011
2. Objetivos do encontro – O foco
Refletir sobre o currículo escolar, subsídios teóricos e contextualização;
Analisar o Currículo com base na identificação de fundamentos teóricos e na
articulação com o currículo em desenvolvimento nas escolas;
Discutir aspectos importantes do Currículo de Ciências e Biologia, com base nas
concepções de Currículo e de ensino- aprendizagem;
Refletir sobre o processo de planejamento de nossas aulas levando em
consideração as concepções de Currículos aqui apresentadas.
3. Nossa Pauta
Manhã
9h30 – 12h30
1. Revisitando o Currículo do Estado de São
Paulo – algumas considerações
2. Oficina1 – O currículo prescrito e o currículo
real
3. Estudo Coletivo – O Sorriso de Monalisa
4. Oficina 2 - A organização da aula antes e
depois do currículo proposto
4. Nossa Pauta
12h30 – 14h – almoço
Tarde
14h – 17h
1. Oficina 2 – Socialização e discussão
2. Oficina 3 – Representações do currículo
de Ciências e Biologia
3. Oficina 4 – Estudo sobre concepção
ensino-aprendizagem
5. INICIANDO AS REFLEXÕES E
DISCUSSÕES...
http://depositodocalvin.blogspot.com/ acesso em 30/03/2011
Quais discussões poderão ser geradas a partir da leitura dessa tirinha?
Que ideia essa criança tem da escola?
Que ideia essa mãe tem da escola?
Que mistérios são esses?
O que esta por trás disso tudo?
7. CURRÍCULO PRESCRITO
CURRÍCULO APRESENTADO AOS PROFESSORES
CURRÍCULO MODELADO PELOS PROFESSORES
ENSINO INTERATIVO
CURRÍCULO EM AÇÃO
CURRÍCULO REALIZADO
Efeitos complexos: explícito-ocultos, em
alunos e professores, meio exterior, etc.
administrativo
Conhecimentos escolares
CURRÍCULO AVALIADO Campo econômico, político, social, cultural e
Marlucy Alves Paraíso
Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais e Coordenadora do GECC: Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Currículos e
Culturas da UFMG
8. O que o Currículo assegura?
“[...] garantir a todos uma base comum de
conhecimentos e competências, para que nossas
escolas funcionem de fato como uma rede [...]”
priorizando a competência de leitura e escrita
(SEE/SP, 2008a).
11. Oficina1:
Síntese
Para discutir esses cenários, é
importante termos em mente:
Reflexão sobre o Currículo Prescrito
Reflexão sobre situações reais da/na escola.
Concepções de Ensino-Aprendizagem
Atitude/Postura Docente
Visão Profissional
12. Cenário 1
A Professora de Física do Ensino Médio procura a Equipe
Gestora e reclama do atraso na entrega dos Cadernos do Aluno
e explica que o trabalho em sala de aula fica comprometido. O
Professor Coordenador explica que o Caderno do Aluno
apresenta propostas de atividades e orientações de estudos e
que o trabalho não ficará comprometido em virtude de que a
Professora possui o Caderno do Professor, o qual orienta com
clareza sobre as competências e habilidades a serem
desenvolvidas pelos os alunos em cada tema ou tópico de
conteúdos e apresenta a sequência de trabalho em sala de
aula.
13. Cenário 2
A escola recebeu uma aluna que apresenta comportamentos muito diferente dos
alunos da turma. Ela sempre se senta ao canto, não demonstra interação alguma
com colegas ou professores, demonstra grandes dificuldades de aprendizagem
quando abordada pelo professor e não possui laudo médico sobre qualquer
deficiência. Na HTPC coletiva alguns professores comentam o caso e sentem a
necessidade de falar com os pais, e dar encaminhamentos adequados se necessário.
No entanto, um professor percebe que em sala de aula muitos alunos a desprezam e
se referem à ela com preconceito. Preocupado com a situação, o professor sugere ao
corpo docente uma ação de conscientização e/ou a realização de um projeto didático
para buscar soluções ao problema. O Professor sugere a possibilidade de trabalhar
com trechos de filmes e livros que a escola já possui, como “A Cor do Paraíso”
(Cinema vai à Escola), Menina bonita do laço de fita (Prevenção Também se Ensina e
Comunidade Presente) e outras referências sugeridos pelo Centro de Apoio
Pedagógico Especializado (CAPES) sobre diversas deficiências para sensibilizar os
alunos para discussão sobre as diferenças e o respeito, propondo que cada professor
da turma aborde um tema sobre o respeito à diversidade. Porém, alguns professores
questionam o fato de talvez não conseguirem cumprir os conteúdos dos Cadernos em
virtude da realização desta ação e assim comprometer as aulas do Bimestre.
14. Cenário 3
O Professor do Pro g ram a d e Ap o io à Co ntinuid a d e a o s Es tud o s (DAC) de
Biologia está trabalhando no 1º bimestre “Darwin e a teoria da evolução”
(Revista Atualidades). No início do trabalho revisitou o currículo de Biologia
e percebeu que este tema está previsto para o 3º bimestre. O Professor
segui as orientações da Revista do Professor, no entanto, achou que seria
interessante procurar o professor de Biologia da Grade Regular e propor a
realização de um trabalho em parceria sobre o tema. Porém, o Professor de
Biologia explica que nos Cadernos, para esse bimestre, a proposta é
trabalhar “A c la s s ific a ç ã o bio ló g ic a ”
15. Cenário 4
A Escola recebeu os kits do Programa Apoio ao Saber. As Professoras de Língua
Portuguesa e Leitura e Produção de Textos na reunião de HTPC Semanal Coletivo a
pedido do Professor Coordenador planejam uma ação para a valorização deste
material em virtude de problemas de descartes envolvendo outras escolas.
Pensando no objetivo principal do Programa: “q ue ta nto o s e s tud a nte s q ua nto s e us
fam ilia re s te nham a c e s s o a o bra s lite rá ria s d e q ua lid a d e , p ro m o ve nd o a va lo riz a ç ã o
d a le itura e o e nriq ue c im e nto c ultura l d a s c o m unid a d e s ”. Uma das Professoras
propõe o trabalho inicial de leitura da obra “Ele s nã o us am Bla c k – Tie ”
(Gianfrancesco Guarnieri) e para encerramento do bimestre a montagem da peça
teatral junto com os alunos utilizando um sábado letivo. As outras Professoras
questionam o fato de que este título não é atual e não dá suporte a Matriz Curricular,
podendo assim prejudicá-los no desempenho nas Avaliações Bimestrais.
16. Cenário 5
Na reunião semanal de HTPC a Professora de Língua Portuguesa foi
questionada pelos colegas pelo mal desempenho dos alunos da 8ª série na
Redação do SARESP. O Professor Coordenador estava apresentando a
Análise da Planilha dos Resultados da Redação.
Porém, a Professora comentou que a Leitura e a Escrita no atual Currículo é
um compromisso de todas as áreas. O Professor de Matemática questionou
que não sabe como trabalhar a Leitura sendo que Leitura é o trabalho com
textos diferenciados = foco do trabalho da área de Línguas, não Matemática.
17. Cenário 6
A escola recebeu 108 volumes do livro didático de Química
Universo da Química de Bianchi Albrecht Daltamir – Volume
Único.
O Professor de Química alega que não participou da escolha do
PNLEM do ano anterior e não gosta do livro, por esse motivo não
adotará e também terá que utilizar o Caderno, não podendo
planejar as suas aulas utilizando o livro didático como recurso.
19. Todo Currículo não pode ser
compreendido apenas como:
Portanto, para que ele seja eficiente, é necessário que
tenha aplicabilidade e resultados, de forma que torne-se
materializado por meio de práticas educativas.
20. Currículo: o cruzamento de
práticas diversas
Ações da/na
escola intervêm
em sua
configuração
Interações
culturais e sociais
Bagagem de ideias e
significado
Condições reais de
desenvolvimento
22. Vamos sempre ter em
mente
CURRÍCULO
É a expressão de tudo o que existe na cultura
científica, artística e humanista, transposto para
uma situação de aprendizagem e ensino.
23. ● Não são conteúdos prontos para serem passados
para os alunos.
● São construções e seleções de conhecimentos e
práticas produzidas em contextos concretos e em
dinâmicas sociais, políticas, culturais, intelectuais e
pedagógicas.
● São orientados pela dinâmica da sociedade.
24. Trecho do Filme “O Sorriso de Monalisa”
Parte 1
•Visão de Currículo nesta aula
-Da professora
-Das alunas
•Principais entraves no processo de
implementação (desenvolvimento) do
Currículo nesta aula.
25. Trecho do Filme “O Sorriso de Monalisa”
Parte 2
•Visão de Currículo nesta aula
•O que a Professora possibilita
•Foi necessário a intervenção da
Professora neste processo de
desenvolvimento do Currículo
•O Processo de alteração –
modificação como ocorreu.
28. http://foliodoemerson.blogspot.com/2010/08/charge-de-biologia-fisiologia-animal.html
Qual leitura pode-se fazer do
cenário ao lado, levando em
consideração as relações:
a) Aluno x aluno;
b) Aluno x professor;
c) Estratégias/Recursos didáticos x
ambiente de aprendizagem;
d) Ambiente de aprendizagem x
aluno x professor.
Qual a concepção de ensino presente
na situação analisada?
A situação retratada ao lado está
articulada ao Currículo Oficial do
Estado de São Paulo? Comente.
Você faria alguma modificação nessa
situação? Qual (is)? Por quê?
29. Um professor de Ciências da sua Diretoria de Ensino optou por usar a
tirinha abaixo para trabalhar o tema “Poluição da Água”.
B
Ele leu a tirinha com os alunos, explicou que o ser humano produz muito lixo, que
este é jogado nas ruas e daí para os rios e mares. Depois disso, entregou aos
alunos um texto sobre poluição da água, com algumas questões para serem
respondidas em grupo. Corrigiu a tarefa e passou para outro assunto.
Qual leitura pode-se fazer da situação acima, levando em consideração as
relações:
a) Aluno x aluno;
b) Aluno x professor;
c) Estratégia/Recursos didáticos x ambiente de aprendizagem;
d) Ambiente de aprendizagem x aluno x professor.
30. Um professor de Ciências da sua Diretoria de Ensino optou por usar a
tirinha abaixo para trabalhar o tema “Poluição da Água”.
Ele leu a tirinha com os alunos, explicou que o ser humano produz muito lixo,
que este é jogado nas ruas e daí para os rios e mares. Depois disso, entregou
aos alunos um texto sobre poluição da água, com algumas questões para
serem respondidas em grupo. Corrigiu a tarefa e passou para outro assunto.
No contexto descrito acima, você usaria ou não a tirinha? Por quê?
Qual a concepção de ensino presente na situação analisada?
Você faria alguma modificação nessa situação? Qual (is)? Por quê?
31. C
Supondo que um professor fosse explicar digestão extracelular da maneira
proposta pela charge, responda às questões:
Qual leitura pode-se fazer do cenário acima, levando em consideração as
relações:
a) Aluno x aluno;
b) Aluno x professor;
c) Estratégia/Recursos didáticos x ambiente de aprendizagem;
d) Ambiente de aprendizagem x aluno x professor.
32. C
Qual a concepção de ensino presente na situação analisada?
A situação retratada acima está articulada ao Currículo Oficial do Estado
de São Paulo? Comente.
Você faria alguma modificação nessa situação? Qual (is)? Por quê?
33. D
QUINO, L. Toda Mafalda. Ed. Martins Fontes,2003. 6ª Ed.
Transponha a situação retratada na tirinha da Mafalda para o contexto escolar.
Qual leitura pode-se fazer da situação retratada acima, levando em consideração as
relações:
a) Aluno x professor;
b) Estratégia/Recursos didáticos x ambiente de aprendizagem;
c) Ambiente de aprendizagem x aluno x professor.
Aponte sinais que demonstre a concepção de Ciência e de ensino de Ciências
desse professor.
Essa situação se articulada ao Currículo Oficial de São Paulo? Comente.
34. Uma escola elaborou um projeto de Educação Ambiental sobre a temática
“Mudanças Climáticas”, conforme segue:
1) Os professores das primeiras aulas da segunda-feira, de todos os
períodos, deverão mostrar e explicar a charge abaixo para todos os alunos
da escola;
http://divulgarciencia.com/categoria/charge/
E
2) Depois da leitura e interpretação da charge, os professores de todas as
disciplinas desenvolverão, em sua respectiva sala, uma atividade sobre a
temática (Mudanças Climáticas) do projeto;
35. 3) Ficou definido um tipo de produção diferente para cada sala, da
seguinte forma: as 5ªs séries farão desenho livre; as 6ªs - cartazes; as 7ªs -
paródias; as 8ªs – jornal; as 1ªs EM – História em Quadrinhos; as 2ªs EM –
artigo de opinião; as 3ªEM – vídeos;
4) Ao final do semestre, cada sala escolherá a melhor produção para ser
apresentada na Semana Cultural da escola.
Foi solicitado pelo PC dessa escola que você o ajude a elencar os conteúdos
de Ciências e Biologia relacionados a este Projeto.
Pergunta-se:
Que conteúdos de Ciências/ Biologia você sugeriria a esse PC, para cada
série?
Qual a concepção de ensino presente na situação descrita para essa escola?
A situação retratada acima está articulada com a ideia de um trabalho
interdisciplinar? Comente.
Você faria alguma interferência nessa situação? Qual (is)? Por quê?
36. “Um PC está preocupado com as aulas de Biologia da 2ª série do Ensino
Médio. Ele relatou que o professor da sala está usando a charge abaixo
para discutir desmatamento, preservação da Amazônia, extinção de
espécie e ações antrópicas prejudiciais ao meio ambiente.
F
O PC já conversou com o professor da sala alegando que o Currículo Oficial do
Estado de São Paulo prevê o estudo de genética para esta série.
O professor afirma que o tema é relevante, pois este é o ano Internacional das
Florestas e que o currículo prevê a contextualização.
37. Qual leitura pode-se fazer do caso relatado acima, levando em
consideração a relação Professor x PC
Qual a concepção de ensino presente na situação analisada em relação ao:
a) PC;
b) Professor.
O caso descrito acima mostra a seleção de conteúdos pensada pelo PC e
pelo Professor para a 2ª série do EM. Como você escolheria e em que ordem
ensinaria os conteúdos selecionados? Comente.
38. Uma professora apresentou a charge acima para discutir biodiversidade
com seus alunos dos 3ºs anos do Ensino Médio. Solicitou que os
estudantes, em grupo, observassem a charge e respondessem às questões:
- O que é biodiversidade?
- Quantas espécies estão presentes na charge? Indique seus nomes.
- Como os animais estão classificados?
Feito isso, a professora explicou os conceitos envolvidos e solicitou que os
alunos abrissem o Caderno do Aluno – volume 1 no Tema 3- SA-3,
jogassem o “Jogo dos Reinos” e resolvessem os exercícios.
39. Pergunta-se:
Qual leitura pode-se fazer da situação retratada acima, levando em
consideração as relações:
Aluno x professor;
Estratégia/Recursos didáticos x ambiente de aprendizagem;
Ambiente de aprendizagem x aluno x professor.
Qual a concepção de ensino presente na situação analisada?
A situação retratada acima está articulada ao Currículo Oficial do Estado
de São Paulo? Comente.
41. REFERENCIAL TEÓRICO
A visão do processo de ensino e aprendizagem dos professores
pode ser representada por 4 modelos didáticos1 construídos a
partir das declarações de um grupo de docentes sobre 5
dimensões didáticas:
1 GARCÍA PÉREZ, F.F. Los modelos didácticos como instrumento de análisis y de intervención em e realidad
educativa. Biblio 3W. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales. Revista electrónica de e Universidad
de Barcelona. Número 207.
42. Tradicional Tecnológico Espontaneísta Alternativo
1
Objetivo
do ensino
Transmissão de
conteúdos
Formação
moderna e
eficiente
Compreensão da
realidade
Compreensão e
intervenção na
realidade
2
Conteúdos
Disciplinares Disciplinares
combinados com
atualidades
presentes na
realidade imediata
do aluno
Conhecimentos
interdisciplinares,
que enfocam o
contexto social
3
Ideias e
interesses
Não considera Quando incorretas
as concepções são
tratadas como
erros
Apenas os
interesses
Interesses e
concepções
4
Como
ensinar
Baseado na
transmissão
Transmissão e
descoberta dirigida
Baseada no
protagonismo
Baseada na
investigação
escolar
5
Como
avaliar
Centrada no
conteúdo
Centrada no
conteúdo e em
alguns momentos
no processo
Desenvolvimento de
habilidades e
competências
Desenvolvimento
do aluno e na
atuação do
professor
43. Os modelos didáticos pessoais híbridos2 ou
ecléticos3 são construídos com características
dos 4 modelos propostos por Garcia Perez
(2000). Esses modelos didáticos podem conter
características antagônicas, que podem revelar
incoerências nas concepções que os docentes
têm do processo de ensino e aprendizagem e
em alguns casos, sequer se dão conta.
2SANTOS JR, J.B.; MARCONDES, M.E.R. Um estudo sobre os modelos didáticos de um grupo de professores
de Química. In: Anais XIV ENEQ. Curitiba, 2008.
3 GUIMARÃES, G.M. A. Modelos didáticos nos discursos de professores de Ciências. Investigação em Ensino de
Ciências. Número11, volume 3, p. 303-322, 2006.
44. MULTIPLICAÇÃO NA ESCOLA
• O professor deverá solicitar ao Professor Coordenador um momento,
preferencialmente em HTPC, para multiplicar a orientação técnica aos
outros professores de Ciências e Biologia da escola.
• O professor poderá organizar a multiplicação da melhor maneira que
atenda as necessidades da escola, podendo usar todo o material
disponibilizado ou focar em uma determinada discussão.
• Um relatório sobre a multiplicação deverá ser protocolado na Diretoria de
Ensino, encaminhado à Oficina Pedagógica, aos cuidados de Fernanda
até o dia 22/06/2011.
45. Reflexão:
Porque somos sujeitos desta época e de nenhuma outra,
não conseguimos experienciar mais a Educação e a
Pedagogia do mesmo jeito que antes. Por isso, as
praticamos, enquanto os novos seres híbridos que
somos. Seres que, dentre outras características,
possuem, em seus fazeres, pensares e dizeres, uma
porção de currículo "oficial" e outra porção de currículo
"alternativo". Ao perdermos os fatores distintivos, entre
"oficial" e "alternativo", nossos currículos passam a ser
representados pelo traço de união que liga, agora, as
duas palavras. (CORAZZA, 2001, p.102)
Obrigada
46. Referências Bibliográficas:
LIBANEO, J.C. Sistema de ensino, escola, sala de aula: onde se produz a
qualidade das aprendizagens? In LOPES, A. C. Políticas de Currículo em
múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. – (Série cultura, memória e
currículo; v. 7).
SANTOS, J. B. Um estudo sobre os modelos didáticos de um grupo de
professores de Química. Curitiba: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química,
2008.
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5ª. Ed. São Paulo:
Cortez, 2007. – (Coleção Questões da Nossa Época; v. 104).
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª. Ed. rev. E ampl., 2ª reimpr.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São
Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.
SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 2000.