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Definição do sector de 
Turismo de Natureza 
• Motivação principal 
– Viver experiências de grande valor 
simbólico, interagir e usufruir da Natureza 
• Actividade 
– Actividades desportivas 
– Contemplação da Natureza 
– Actividades de interesse especial
Definição do sector de 
Turismo Natureza 
• Mercados 
– Natureza soft 
• As experiências baseiam-se na prática de actividades 
ao ar livre de baixa intensidade (passeios, excursões, 
percursos pedestres, observação da fauna, etc.). Nota: 
Representa cerca de 80% do total de viagens de 
Natureza. 
– Natureza hard 
• As experiências relacionam-se com a prática de 
desportos na Natureza (rafting, kayaking, hiking, 
climbing, etc.) e/ou de actividades que requerem um 
elevado grau de concentração ou de conhecimento 
(birdwatching, etc.). Nota: Estemercado representa 
cerca de 20% do total das viagens de Natureza.
Duração das viagens de TN dos 
europeus - 2004
PERFIL DO CONSUMIDOR
PERFIL DO CONSUMIDOR
PERFIL DO CONSUMIDOR
FACTORES BÁSICOS 
• Diversidade de recursos naturais 
(ecossistemas, flora e fauna, etc.). 
• Existência de espaços naturais protegidos 
(parques nacionais, reservas naturais, 
• etc.). 
• Boas acessibilidades. 
• Limpeza e conservação das zonas 
envolventes.
FACTORES CHAVE
RECURSOS DISPONÍVEIS 
• Abundantes recursos e espaços 
naturais 
– Parque Nacional 
– Parques Naturais 
– Reservas Naturais 
– Paisagens Protegidas 
– Monumentos Naturais 
– Pouco preparados e adequados para o 
seu aproveitamento turístico
ORGANIZAÇÃO DEFICIENTE 
• Pequena dimensão das empresas que 
operam no sector 
• Insuficiente acumulação de experiência, 
tecnologia e know how 
• Falta de regulamentação e/ou controle 
• Limitações para a estruturação de 
produtos ou experiências integrais 
• Déficit de recursos humanos 
especializados
COMPOSIÇÃO DA PROCURA 
• Escassa presença de procura internacional 
(só 4% da procura actual é estrangeira) 
• Existe uma percepção positiva de Portugal 
como destino para Turismo de Natureza
SEGMENTOS / PÚBLICOS 
ALVO 
• Os segmentos prioritários para Portugal 
devem ser os consumidores de Turismo de 
Natureza soft, na suas modalidades básicas.
O Sistema de Valor para o sector 
de Turismo de Natureza em 
Portugal 
deve centrar-se na diversidade e 
singularidade de experiências 
com 
alto conteúdo recreativo, de 
aprendizagem lúdica e estética
Actividades mais frequentes dos 
consumidores/praticantes de 
Turismo de Natureza
Actividades mais frequentes dos 
consumidores/praticantes de 
Turismo de Natureza
No Turismo de Natureza, a 
produção de valor deve 
concentrar-se, 
preferencialmente, na função 
Viver.
EXPERIÊNCIAS
EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS 
• Desenvolvimento de infra-estruturas e serviços que 
permitam ao turista contemplar a natureza duma 
perspectiva diferente. Exemplos: teleféricos, 
funiculares, passeios em balão, etc. 
• Delinear rotas onde o turista possa observar formas 
tradicionais de trabalho. Exemplos: visitas aos 
campos de cultivo, aos ateliers de móveis rústicos, 
a zonas de pastoreio, etc. 
• Desenvolver itinerários que passem por sítios de 
alto valor paisagístico, cultural e histórico. Exemplo: 
itinerários que passem por aldeias pitorescas, 
portos pesqueiros, aldeias históricas, sítios 
arqueológicos, castelos, etc.
EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS 
• Programar espectáculos que recriem tradições e 
histórias do país. Exemplo: batalhas navais, 
histórias de amor, formas de cultivo, etc. 
• Organizar visitas a eventos relacionados com a 
natureza. Exemplo: competições desportivas, 
exposições de plantas aromáticas típicas, feiras de 
agricultura, feiras de gastronomia, etc. 
• Desenvolver actividades temáticas. Exemplo: tours 
nocturnos para a observação da fauna, etc. 
• Organizar eventos e espectáculos em espaços 
naturais, que incluam elementos históricos ou 
culturais típicos do destino. Exemplo: espectáculos 
nocturnos de luzes e de música portuguesa, 
concertos em redor de vulcões, etc.
EXPERIÊNCIAS DE EDUTENIMENTO 
• Delinear cursos educacionais sobre temas relacionados 
com a natureza. Exemplo: cursos de protecção do 
ambiente, cursos de protecção da natureza, etc. 
• Organizar encontros com profissionais do ambiente. 
Exemplo: encontros com estudiosos, professores 
universitários, documentalistas, etc. 
• Delinear circuitos que incluam visitas a centros 
dedicados à conservação do ambiente. Exemplo: 
institutos de desenvolvimento de ecoprodutos, centros 
de protecção, institutos de investigação ambiental, etc. 
• Criar actividades onde o turista possa participar e 
aprender com a comunidade. Exemplo: trabalhos têxteis, 
azulejo, etc. 
• Delinear circuitos temáticos-educacionais: zonas 
vinícolas, zonas de pastorícia, vias romanas, etc.
Linhas de actuação para o desenvolvimento 
do Turismo de Natureza (Lisboa)

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Turismo de natureza

  • 1.
  • 2. Definição do sector de Turismo de Natureza • Motivação principal – Viver experiências de grande valor simbólico, interagir e usufruir da Natureza • Actividade – Actividades desportivas – Contemplação da Natureza – Actividades de interesse especial
  • 3. Definição do sector de Turismo Natureza • Mercados – Natureza soft • As experiências baseiam-se na prática de actividades ao ar livre de baixa intensidade (passeios, excursões, percursos pedestres, observação da fauna, etc.). Nota: Representa cerca de 80% do total de viagens de Natureza. – Natureza hard • As experiências relacionam-se com a prática de desportos na Natureza (rafting, kayaking, hiking, climbing, etc.) e/ou de actividades que requerem um elevado grau de concentração ou de conhecimento (birdwatching, etc.). Nota: Estemercado representa cerca de 20% do total das viagens de Natureza.
  • 4. Duração das viagens de TN dos europeus - 2004
  • 8. FACTORES BÁSICOS • Diversidade de recursos naturais (ecossistemas, flora e fauna, etc.). • Existência de espaços naturais protegidos (parques nacionais, reservas naturais, • etc.). • Boas acessibilidades. • Limpeza e conservação das zonas envolventes.
  • 10. RECURSOS DISPONÍVEIS • Abundantes recursos e espaços naturais – Parque Nacional – Parques Naturais – Reservas Naturais – Paisagens Protegidas – Monumentos Naturais – Pouco preparados e adequados para o seu aproveitamento turístico
  • 11. ORGANIZAÇÃO DEFICIENTE • Pequena dimensão das empresas que operam no sector • Insuficiente acumulação de experiência, tecnologia e know how • Falta de regulamentação e/ou controle • Limitações para a estruturação de produtos ou experiências integrais • Déficit de recursos humanos especializados
  • 12. COMPOSIÇÃO DA PROCURA • Escassa presença de procura internacional (só 4% da procura actual é estrangeira) • Existe uma percepção positiva de Portugal como destino para Turismo de Natureza
  • 13. SEGMENTOS / PÚBLICOS ALVO • Os segmentos prioritários para Portugal devem ser os consumidores de Turismo de Natureza soft, na suas modalidades básicas.
  • 14. O Sistema de Valor para o sector de Turismo de Natureza em Portugal deve centrar-se na diversidade e singularidade de experiências com alto conteúdo recreativo, de aprendizagem lúdica e estética
  • 15. Actividades mais frequentes dos consumidores/praticantes de Turismo de Natureza
  • 16. Actividades mais frequentes dos consumidores/praticantes de Turismo de Natureza
  • 17. No Turismo de Natureza, a produção de valor deve concentrar-se, preferencialmente, na função Viver.
  • 19. EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS • Desenvolvimento de infra-estruturas e serviços que permitam ao turista contemplar a natureza duma perspectiva diferente. Exemplos: teleféricos, funiculares, passeios em balão, etc. • Delinear rotas onde o turista possa observar formas tradicionais de trabalho. Exemplos: visitas aos campos de cultivo, aos ateliers de móveis rústicos, a zonas de pastoreio, etc. • Desenvolver itinerários que passem por sítios de alto valor paisagístico, cultural e histórico. Exemplo: itinerários que passem por aldeias pitorescas, portos pesqueiros, aldeias históricas, sítios arqueológicos, castelos, etc.
  • 20. EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS • Programar espectáculos que recriem tradições e histórias do país. Exemplo: batalhas navais, histórias de amor, formas de cultivo, etc. • Organizar visitas a eventos relacionados com a natureza. Exemplo: competições desportivas, exposições de plantas aromáticas típicas, feiras de agricultura, feiras de gastronomia, etc. • Desenvolver actividades temáticas. Exemplo: tours nocturnos para a observação da fauna, etc. • Organizar eventos e espectáculos em espaços naturais, que incluam elementos históricos ou culturais típicos do destino. Exemplo: espectáculos nocturnos de luzes e de música portuguesa, concertos em redor de vulcões, etc.
  • 21. EXPERIÊNCIAS DE EDUTENIMENTO • Delinear cursos educacionais sobre temas relacionados com a natureza. Exemplo: cursos de protecção do ambiente, cursos de protecção da natureza, etc. • Organizar encontros com profissionais do ambiente. Exemplo: encontros com estudiosos, professores universitários, documentalistas, etc. • Delinear circuitos que incluam visitas a centros dedicados à conservação do ambiente. Exemplo: institutos de desenvolvimento de ecoprodutos, centros de protecção, institutos de investigação ambiental, etc. • Criar actividades onde o turista possa participar e aprender com a comunidade. Exemplo: trabalhos têxteis, azulejo, etc. • Delinear circuitos temáticos-educacionais: zonas vinícolas, zonas de pastorícia, vias romanas, etc.
  • 22.
  • 23. Linhas de actuação para o desenvolvimento do Turismo de Natureza (Lisboa)