O documento discute a jornada de trabalho e as condições de trabalho dos operários no século XIX. Apresenta conceitos como força de trabalho, mais-valia e taxa de mais-valia. Também aborda as tentativas iniciais de regulamentação da jornada de trabalho através de leis entre 1802 e 1833 e a luta dos trabalhadores pela redução da jornada para 10 horas a partir de 1838.
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Jornada trabalho condições
1. JORNADA DE TRABALHO EJORNADA DE TRABALHO E
CONDIÇÕES DE TRABALHOCONDIÇÕES DE TRABALHO
DISCENTES:
FILIPE NERI
JASLEDY SOLÓRZANO
LEONARDO LUCAS
REGINALDO MARQUES
ROSANE SOARES
SOFIA BERTOLINI
DOCENTE: PROFª. MARINA GOUVÊA
2.
3. A força do trabalho não é mais
que a capacidade do Ser
humano materializada em um
produto determinado.
9. O QUE DETERMINA A DURAÇÃO
DA JORNADA TRABALHO?
Natureza Fisiológica
10. O QUE DETERMINA A DURAÇÃO
DA JORNADA TRABALHO?
Natureza Política
11. O que acontece na jornada de
trabalho...
O trabalhador produz mais-valia, e essa mais-
valia é expropriada pelo capitalista.
Porque isso acontece?
12. Conceito de “trabalho necessário”
Tudo aquilo que seja socialmente necessário para produzir
uma mercadoria que tenha valor de uso, valor de troca e uma
utilidade que torne necessário para a sociedade.
O trabalho socialmente necessário se traduz no salário que é
tudo o que gera a produção e reprodução da força de trabalho.
13. MAIS-VALIA
* O capitalista contrata o trabalhador para uma jornada de trabalho e,
paga mediante salário, o valor da força de trabalho onde existe
* a força de trabalho produz mais valor que o valor contratado.
*O valor excedente dessa jornada é apropriada pelo capitalista sendo este
valor excedente denominado como a “mais-valia”, onde parte desta
jornada denomina-se tempo de trabalho necessário e a outra parte tempo
de trabalho excedente (mais-valia).
* A força de trabalho, produzindo um valor maior do que vale é uma
“mais-valia”.
* O capital vai crescendo e a mais-valia precisa ir aumentando para
satisfazer essa crescente necessidade. Mas aumento de mais-valia, com
14. Taxa de mais-valia
m' = m/v
Onde:
m' = taxa de mais-valia (%)
m = mais-valia
v = capital variável
Relação entre trabalho necessário (v) e
trabalho excedente (m).
15. Como aumentar a mais-valia?
O que importa ao capitalista é o tempo de
trabalho excedente e sua ampliação.
Produção de mais-valia absoluta:
estendendo a jornada de trabalho e/ou
intensificando o ritmo da produção.
Produção de mais-valia relativa: reduzindo o
valor da força de trabalho.
17. “acumulação de capital”, “luta dos trabalhadores” e “legislação
trabalhista”
* o capital tem um único impulso vital, que é valorizar-se, de criar mais-valia de
ir absorvendo, de forma constante, seus meios de produção e a maior massa
possível de mais-trabalho.
*capital um trabalho morto este por sua vez só vive a maneira dos vampiros,
sugando trabalho vivo. E quanto mais vive de mais trabalho vivo suga.
* O tempo em que o trabalhador trabalha, é o tempo no qual o capitalista
consome a força de trabalho que comprou, se apoiando sobre a lei de
intercambio de mercadorias. Ele como todo comprador, procura extrair o
máximo de valor de uso da sua mercadoria.
*Eis que entra a voz do trabalhador e separa sua mercadoria das outras, pois a
mercadoria que vendeu ao ser consumida cria valor maior do que ela mesma
custa.
18. * A regulamentação da jornada de trabalho entra na história como a luta aos redores
do limite da jornada de trabalho. Luta travada entre Classe Capitalista X Classe
Trabalhadora.
* O capital precisou de séculos para prolongar o limite da jornada de trabalho ao
máximo, ultrapassando barreiras dadas pela moral e pela natureza, pela idade ou
sexo, pelo dia ou noite.
* O capital celebrava suas orgias, logo que a classe trabalhadora, atordoada pelo
barulho da produção recobra seus sentidos e começa sua resistência.
*O Parlamento promulga em 1802 até 1833, 5 leis sobre o trabalho, que
permanecem em letra morta.
“A verdade é que antes da lei de 1833, crianças e adolescentes tinha que trabalhar a
noite toda, o dia todo, ou ambos”.
* A lei de 1833 declara que a jornada normal de trabalho fabril deveria começar 5 ½
horas da manha e terminar 8 ½ horas da noite, período de 15 horas,é legal utilizar
19. “que no decorrer de cada dia para cada uma dessas pessoas com limitação de
tempo dever-se-á proporcionar pelo menos 1 ½ hora para refeições.”
* Com 22 anos de descumprimento das leis o Parlamento determina em 1834
que nenhuma criança menor que 11 anos, em 1835 nenhuma menor que 12 e em
1836 nenhuma menor que 13 anos deveria trabalhar mais de 8 horas numa
fábrica. O que causa incomodo aos senhores fabris.
* No entanto, as circunstâncias mudam. Os trabalhadores fabris, notadamente a
partir de 1838 haviam feito da lei das 10 horas sua palavra de ordem eleitoral
econômica, e com apoio dos fabricantes que agora ordenavam uma atitude
diferente e uma linguagem diferente em face dos trabalhadores.
* Eles tinham aberto a campanha pata abolição das leis do trigo e precisavam de
ajuda dos trabalhadores para a vitória!.