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Como foi decifrada a misteriosa escrita hieroglífica 
Por todo o Egito, gravada nas fachadas dos templos arruinados ou pintada nas paredes dos túmulos e em papiros, via-se uma escrita enigmática que, até ao final do século XVIII, ainda ninguém tinha conseguido decifrar: a escrita hieroglífica. 
Em 1799, o general francês Napoleão Bonaparte invadiu o Egito, então uma região dominada pelos Ingleses, com o objetivo de lhes dificultar o acesso ao Oriente. Em agosto desse ano, um grupo de soldados franceses procedia à escavação de uma trincheira em Rachid (ou Roseta), quando foi encontrada uma curiosa pedra negra com cerca de 1,10 m de altura, coberta de inscrições. 
O tenente Pierre Bouchard, comandante do destacamento, percebeu que algumas das inscrições estavam escritas em grego, mas o resto era completamente ilegível. Trazida para a Europa, vários estudiosos se debruçaram sobre a Pedra de Roseta, na tentativa de decifrar a misteriosa escrita egípcia. 
Foram no entanto precisos 23 anos para que a Pedra de Roseta revelasse os seus segredos. O texto grego permitiu saber que a inscrição fora gravada em 196 a. C., por sacerdotes de Mênfis. Continha o mesmo texto em três escritas diferentes: grega, demótica (uma escrita egípcia menos elaborada) e hieroglífica. Vários estudiosos procuraram então, por comparação com o texto grego, decifrar a escrita egípcia, mas este trabalho mostrava-se muito difícil e os progressos foram muito lentos. 
O grande passo em frente só seria dado pelo francês Jean-François Champollion, um estudioso das civilizações orientais, que trabalhou durante mais de dez anos na Pedra de Roseta. Tendo conseguido decifrar dois nomes envolvidos em cartelas  Ptolomeu e Cleópatra  abriu assim caminho à decifração dos hieróglifos egípcios. 
Daí em diante, com a colaboração de muitos outros egiptólogos, a misteriosa escrita egípcia foi-nos revelando, pouco a pouco, toda a prodigiosa história do grande povo do Nilo.
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O Escriba Sentado, do Museu Egípcio (Cairo), representa, muito provavelmente, um alto funcionário da V dinastia (c. 2450 a. C.). O rosto, de um extraordinário realismo, mostra-nos um homem sereno, de expressão inteligente (calcário pintado).
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Inscrição hieroglífica na fachada do templo de Ramsés II em Abu Simbel. Dentro das cartelas, o nome e os títulos deste faraó. 
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Ficha nº4 7º ano ue
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Escrita hieroglifica

  • 1. História sete / Dossiês temáticos 1 http://www.raizeditora.pt Como foi decifrada a misteriosa escrita hieroglífica Por todo o Egito, gravada nas fachadas dos templos arruinados ou pintada nas paredes dos túmulos e em papiros, via-se uma escrita enigmática que, até ao final do século XVIII, ainda ninguém tinha conseguido decifrar: a escrita hieroglífica. Em 1799, o general francês Napoleão Bonaparte invadiu o Egito, então uma região dominada pelos Ingleses, com o objetivo de lhes dificultar o acesso ao Oriente. Em agosto desse ano, um grupo de soldados franceses procedia à escavação de uma trincheira em Rachid (ou Roseta), quando foi encontrada uma curiosa pedra negra com cerca de 1,10 m de altura, coberta de inscrições. O tenente Pierre Bouchard, comandante do destacamento, percebeu que algumas das inscrições estavam escritas em grego, mas o resto era completamente ilegível. Trazida para a Europa, vários estudiosos se debruçaram sobre a Pedra de Roseta, na tentativa de decifrar a misteriosa escrita egípcia. Foram no entanto precisos 23 anos para que a Pedra de Roseta revelasse os seus segredos. O texto grego permitiu saber que a inscrição fora gravada em 196 a. C., por sacerdotes de Mênfis. Continha o mesmo texto em três escritas diferentes: grega, demótica (uma escrita egípcia menos elaborada) e hieroglífica. Vários estudiosos procuraram então, por comparação com o texto grego, decifrar a escrita egípcia, mas este trabalho mostrava-se muito difícil e os progressos foram muito lentos. O grande passo em frente só seria dado pelo francês Jean-François Champollion, um estudioso das civilizações orientais, que trabalhou durante mais de dez anos na Pedra de Roseta. Tendo conseguido decifrar dois nomes envolvidos em cartelas  Ptolomeu e Cleópatra  abriu assim caminho à decifração dos hieróglifos egípcios. Daí em diante, com a colaboração de muitos outros egiptólogos, a misteriosa escrita egípcia foi-nos revelando, pouco a pouco, toda a prodigiosa história do grande povo do Nilo.
  • 2. História sete / Dossiês temáticos 2 http://www.raizeditora.pt Galeria de imagens A Pedra de Roseta. O Escriba Sentado, do Museu Egípcio (Cairo), representa, muito provavelmente, um alto funcionário da V dinastia (c. 2450 a. C.). O rosto, de um extraordinário realismo, mostra-nos um homem sereno, de expressão inteligente (calcário pintado).
  • 3. História sete / Dossiês temáticos 3 http://www.raizeditora.pt Inscrição hieroglífica na fachada do templo de Ramsés II em Abu Simbel. Dentro das cartelas, o nome e os títulos deste faraó. Estela com escrita hieroglífica (calcário pintado).
  • 4. História sete / Dossiês temáticos 4 http://www.raizeditora.pt Símbolos da escrita hieroglífica. Jean-François Champollion e uma folha dos seus cadernos de apontamentos.