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RODRIGO MONTEIRO DE SOUZA




ASPECTOS RELACIONADOS AO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO NO
          FUTEBOL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA




                   UNIFESP – São Paulo

                          2011
RODRIGO MONTEIRO DE SOUZA




ASPECTOS RELACIONADOS AO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO NO
          FUTEBOL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA




                                Trabalho   de   Conclusão    de    Curso
                                entregue ao Centro de Estudos de
                                Fisiologia do Exercício da Universidade
                                Federal de São Paulo como requisito
                                parcial para obtenção do título de
                                Especialista em Fisiologia do Exercício.




                   UNIFESP- São Paulo

                         2011
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO                                      4

1.REVISAO DE LITERATURA                         5

1. 1 Características Fisiológicas do Futebol    6

1.2. Consumo máximo de oxigênio (Vo2máximo)     7

1.3. Vo2máximo no futebol masculino             8

1.4. Vo2 máximo no futebol feminino             10

1.5. Avaliação da capacidade aeróbia            11

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS                         12

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                   13

4. ANEXOS                                       15
1-INTRODUÇÃO

      De acordo com MARTINS, REZER,CASTRO & SHIGUNOV (2002) o
esporte contemporâneo tem sido descrito como “trabalho”, “grande negócio”, e
“espetáculo”, modelado de forma a ser consumido por espectadores à procura
de um entretenimento excitante. Isso pode ser um fator influente na exigência
no que diz respeito a performance.

      A capacidade do desempenho esportivo, devido à sua composição
multifatorial, é de difícil treinamento. Somente o desenvolvimento harmonioso
de todos os fatores determinantes do desempenho possibilita que se atinja
individualmente um alto valor do mesmo (WEINECK, 2000).

      Assim torna-se importante uma planificação do treinamento desportivo
que, segundo DE LA ROSA (2006) é um mecanismo de controle dos multi-
fatores responsáveis pelo controle da sessão de treino, assim como, o
resultado do pensamento do treinador, este pensamento deve estar o mais
distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um
sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia
compreendendo seus fatores.

      O futebol é uma das modalidades esportivas mais populares do mundo,
segundo dados atuais da FEDERACIÓN INTERNATIONAL OF FOOTBALL
ASSOCIATION (FIFA) “210 países são filiados à entidade superando a
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) com 193 filiações.”

      A origem mais conhecida é a atribuída ao inglês Charles Miller, que
trouxe a modalidade da Inglaterra para o Brasil em 1874 (SELISTRE 2009).

       GOMES (2002) aponta que o futebol, no âmbito competitivo, é um
desporto caracterizado por esforços intermitentes realizados em velocidade,
com grande volume de ações motoras em que se exige capacidade aeróbia e
anaeróbia.

      O aumento do nível esportivo dos atletas de futebol implica no
aperfeiçoamento da preparação física e na organização metodológica do
treinamento (VERKHOSHANSKI, 2001), Para o desenvolvimento desses
aspectos, torna-se importante a elaboração de um programa de treinamento
que atenda as características do futebol, e que permita ao futebolista atingir a
alta forma desportiva durante a principal competição (BOMPA, 2002).

      De acordo com SILVA et. al (1997) vários pesquisadores têm
demonstrado resultados de (VO2max) e a sua importância para o futebolista
devido a longa duração do jogo.

      As vantagens de se ter uma potência aeróbia elevada é apresentada em
vários estudos (DONAVAN & BROOKS, 1983; MACRAE & DENIS, 1992).
Estes verificaram que níveis elevados de oxigênio exercem importante papel na
recuperação mais rápida da energia proveniente do sistema fosfagênio (ATP-
CP), responsável por fornecimento de energia durante períodos de alta
intensidade. Com isso, avaliar estas capacidades numa equipe de futebol é
fundamental para o planejamento do treinamento. Para a avaliação da
capacidade aeróbia, o parâmetro analisado é o consumo máximo de oxigênio,
o vo2 máximo.

      Levando em conta que a modalidade é praticada por homens e
mulheres, o presente estudo descritivo de revisão, tem por objetivo: a)
descrever a importância da capacidade aeróbia para o futebol; b) apresentar
um método indireto de mensuração da capacidade aeróbia específica para o
futebol; c) comparar através de dados quantitativos a capacidade aeróbia entre
atletas profissionais de futebol de ambos os sexos.


                     2- REVISÃO DE LITERATURA

2.1- Características Fisiológicas do Futebol

      A distância percorrida durante um jogo é o resultado da intensidade de
exercícios realizados pelo atleta (BARROS, GUERRA, 2004; RIENZI, 2000), ou
seja, quanto maior sua aplicação em campo, maior será sua contribuição à
equipe.
De acordo com BARROS & GUERRA (2004), em geral, a distância
percorrida pelos jogadores durante uma partida de futebol poderá variar de
acordo com inúmeros fatores como o tempo de duração de uma partida que
pode ser prorrogada de um a seis minutos em média, assim como o tempo de
bola em jogo que varia muito de uma partida para outra.

      Ainda de acordo com BARROS (2004), a função tática exercida pelo
jogador, popularmente denominada posição, também influencia na distância
percorrida, como será visto a seguir os jogadores de meio-campo geralmente
percorrem uma distância maior que os outros jogadores.

      Os aspectos geográficos como as implicações fisiológicas da altitude,
principalmente sobre o funcionamento cardiorrespiratório, os aspectos
geográficos como o clima e a temperatura de uma determinada região, o
estado do gramado, podem influir sobre as variáveis citadas. Inclui-se ainda a
importância do resultado como em jogos classificatórios ou eliminatórios que
podem ser alguns dos fatores incidentes sobre a distância total percorrida pelo
jogador de futebol (BARROS & GUERRA, 2004).

      Em relação aos substratos energéticos envolvidos os níveis altos de
produção de energia aeróbica no futebol e a utilização das vias anaeróbicas
durante períodos do jogo estão associados ao consumo de grandes
quantidades de substratos (BANGSBO et al., 1991).

      Os estoques de fosfocreatina nas células musculares tipo II fornecem a
maior parte da energia necessária para os exercícios de curta duração e alta
intensidade, consequentemente, quando há intervalos muito curtos entre esses
exercícios, os estoques são depletados e a ressíntese de fosfocreatina
depende da disponibilidade de oxigênio durante a recuperação. Por isso, os
jogadores de futebol que obtiverem valores mais altos de consumo máximo de
oxigênio terão maior refosforilação dos estoques musculares de fosfocreatina
durante os períodos de recuperação. (BARROS & GUERRA 2004)

      Há uma grande utilização do glicogênio muscular durante o jogo e,
segundo BARROS & GUERRA (2004), ao final do primeiro tempo em média
67% do glicogênio muscular é depletado e ao final da partida cerca de 85%, o
que ratifica uma participação maior do metabolismo oxidativo na segunda etapa
da partida. Em virtude desta depleção do glicogênio muscular, A distância
percorrida no primeiro tempo é em média 5% maior do que no segundo tempo.

.2.2 - Consumo máximo de oxigênio (Vo2máximo)

       O organismo humano é capaz de produzir energia através de três
sistemas, anaeróbio alatico, anaeróbio lático e aeróbio. Dentre os três sistemas
energéticos apresentados, temos que o sistema do fosfagênio e do glicogênio-
ácido lático são ambos limitados, visto que, apesar de terem velocidades de
geração de potência mais rápida que o aeróbico, possuem um estoque
disponível por tempo restrito a poucos segundos e de, no máximo, 2 minutos.
No entanto, o sistema aeróbico dispõe de estoques muitas ordens de grandeza
mais extenso que o dos outros dois sistemas, existindo ainda a opção da
degradação de componentes celulares para fornecer elementos para esse
sistema (SILVA & BRATCH, 2001). Devido a essa característica o sistema
aeróbio predomina em atividades de longa duração.

       A sua eficiência pode ser indicada através do consumo máximo de
oxigênio, o vo2máximo. O consumo máximo de oxigênio tem por definição ser
o volume máximo de oxigênio que pode ser captado, transportado e utilizado
ao nível do mar (BARROS, 2004).

       Um dos parâmetros de avaliação para do condicionamento físico é o
desempenho aeróbio que segundo BARROS (2004), é determinado pelo poder
e capacidade aeróbia. A capacidade aeróbia expressa a habilidade de se
manter um exercício durante um período e é sinônimo de endurance (REILLY
et al.,2000).

2.3-Avaliação da capacidade aeróbia

       Considerando o princípio da especificidade do VO² Máx citado por
POWERS (2000) ao medir o consumo máximo de oxigênio de um indivíduo,
deve-se levar em conta o grau de semelhança com a atividade competitiva do
mesmo.
REBELO (1999) afirma que “a avaliação da capacidade aeróbica no
futebol deve ser realizada de forma específica através de testes intermitentes”.
Dentre os protocolos de testes com este fim, o Yo-Yo Intermittent Recovery
Test proposto por BANGSBO em 1996 (JOHANSEN et al, 2004; CHAMARI et
al, 2004; KISS, 2003; SOUZA e ZUCAS, 2003), que apresenta uma grande
especificidade em relação as características fisiológicas e motoras do futebol.

        O YoYo Intermittent Recovery Test foi proposto por BANGSBO (1996)
para desportos caracterizados por ações motoras de corrida intensa e
intervaladas. Recentemente KRUSTRUP et al (2003) validaram o teste como
uma medida da aptidão física do futebolista, encontrando valores médios de
1793 ± 100 metros (600-2320 m). A partir do resultado de distância percorrida
utiliza-se a seguinte equação: = Distância percorrida (metros)*0,0136+45,3.
Com isso, o valor médio em ml (kg.min)-¹ para a distancia citada acima é de
67,7 ml (kg.min)-¹.

2.4- Vo2máximo no futebol masculino

      O futebol, implica na prática de exercícios intermitentes e de intensidade
variável. A maior parte da energia demandada pelo futebol é de natureza
submáxima e aeróbia com períodos de exercícios de alta intensidade raros e
curtos. (EKBLOM, 1993;BANGSBO, 1994; KIRKENDALL, 1993; BARROS E
GUERRA, 2004).

      O sistema aeróbico é a principal fonte de geração de energia durante as
partidas de futebol, além de ser imprescindível para a recuperação (ressíntese)
das vias anaeróbicas (REILLY, 1996). Assim, considera-se muito importante
que o jogador apresente um bom nível de vo2 máximo, a fim de promover uma
recuperação eficiente durante os momentos de pausa, para a realização de um
esforço de alta intensidade num momento posterior.

      De acordo com AOKI (2002) o padrão de VO2máx em futebolistas é de
aproximadamente 55 e 60 ml/kg/min. Eckblom (1993) destaca que em uma
partida de futebol de acordo com o comportamento da freqüência cardíaca
pode-se predizer que os jogadores passam quase 1/3 da partida bem próximo
do limiar anaeróbico utilizando portanto, aproximadamente 75 a 80% do seu
consumo máximo de oxigênio.

         Um outro ponto igualmente importante é o limiar anaeróbico, que
representa o maior consumo de oxigênio sem acidose lática sustentada
(BASSET e HOWLEY, 2000). Um limiar anaeróbico elevado significa que o
atleta está mais bem preparado para realizar atividades de maior intensidade
por períodos de tempo mais prolongados, como conseqüência disso, temos um
atleta que consegue utilizar um percentual maior de seu consumo máximo de
oxigênio sem entrar em acidose metabólica (SILVA, RINALDI e ARRUDA,
2000).

         De acordo com BARROS & GUERRA (2004), os valores observados em
homens em relação ao lactato sanguíneo variam de 8 a 12 mmol/L.

         As figuras 1 e 2 apresentam valores de vo2máximo para jogadores de
futebol em diversos estudos.




Figura 1 - Comparativo de varáveis cardiorrespiratórias em jogadores de
Futebol. fonte :FORNAZIEIRO, 2009

         A partir dos dados acima, observa-se que os valores se encontram
dentro dos parâmetros médios mesmo em jogadores de diferentes categorias e
nacionalidades.
Figura 2- Valores médios de VO² Máx em futebolistas. Fonte: (SILVA, 2007)

      Os dados acima indicam que jogadores de divisões diferentes também
tendem a apresentar valores aproximados de vo2máximo.

2.5 – Vo2 máximo no futebol feminino

      O futebol feminino é disputado em campos de dimensões iguais as do
masculino, e a duração das partidas também é a mesma, porém, ao analisar as
distâncias percorridas entre os dois gêneros, o feminino tende a apresentar
valores menores.

      A figura 3 apresenta valores de vo2 máximo em atletas de futebol
masculino e feminino.
Figura 3 – Valores de vo2 máximo em atletas de futebol de ambos os
gêneros. Fonte (PEREIRA, 2007)

      A figura mostra que os resultados obtidos nos estudos com futebolistas
mulheres apresentaram-se inferiores em relação ao futebolistas homens.

      Segundo Barros (2004), não é surpresa que o volume de corrida nos
jogos femininos seja menor que nos masculinos. Isto porque as mulheres em
geral apresentam menor massa muscular, menor volume cardíaco e menor
quantidade de hemoglobina, o que pode interferir diretamente para que
percorram distâncias menores.

      De acordo com (PIRES et al. 2009), A distância percorrida pelas
jogadoras de futebol fica em torno de 8.500m por partida. A frequência
cardíaca média gira em torno de 80-85% da FC máxima, sendo superior
durante 2/3 do tempo do jogo, com intensidade média aproximada de 70-80%
do VO2máx. Indicando que as jogadoras passam a maior parte do jogo
próximas do limiar anaeróbio.

      Dados não publicados por ECKBLOM estimam para mulheres, valores
entre 4 e 5 mmol/L.(BARROS,2004)




      Figura 4- Valores de VO² Máx. em Jogadoras de futebol Profissional
segundo,(PIRES et al, 2009).




      Figura 5- Valores de Vo2máx em jogadoras de futebol profissional
(SILVA & ANDRADE, 1999)

      As figuras 3,4 e 5 indicam que os jogadoras de futebol apresentam
valores de vo²máximo entre 41,2 e 48 (ml/kg/min).


                      3-CONSIDERAÇÕES FINAIS

      Através desta revisão é possível perceber como a capacidade aeróbia
pode ser importante na prática do futebol.
O YoYo Intermittent Recovery Test é um método indireto que apresenta
uma boa especificidade para avaliação em atletas de futebol.

      O presente estudo possibilita identificar que os valores de vo² máximo
em atletas de futebol tendem a ser menores para o gênero feminino, que
apresentam valores entre 41,2 e 48 (ml/kg/min), enquanto no gênero masculino
os valores podem se situar entre 50 e 70 (ml/kg/min).

      Esta diferença pode ocorrer devido a características fisiológicas do sexo
feminino como a menor massa muscular, menor volume cardíaco e menor
número de hemácias.

      Valores menores de vo² máximo podem interferir diretamente no volume
percorrido durante uma partida de futebol, assim os valores de distância
percorrida para futebolistas mulheres tendem a ser inferiores ao dos
futebolistas homens.


4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


AOKI, M.S. Fisiologia, treinamento e nutrição aplicados ao futebol. Jundiaí.
Fontoura, 2002.

Bangsbo J, Norregaard L, Thorsoe F. Active profile of competition soccer. Can
J Sports Sci 1991;16:110-6.

BANGSBO, J. Energy demands on competitive soccer. Journal of Sports
Sciences, v.12, p.5-12, 1994.

BANGSBO, J., GOLLNICK, P. D., GRAHAM, T. E. & SALTIN, B. (1991).
Substrates for muscle glycogen synthesis in recovery from intense exercise in
man. Journal of Physiology 434, 423-440.

BARROS, T. L.; GUERRA, I. Ciência do Futebol. São Paulo: Manole, 2004.
338 p.

BASSETT DR, HOWLEY ET. Limiting Factors For Maximum Oxygen Uptake
and Determinants of Endurance Performance. Medicine and Science in Sport
and Exercise 2000; 32(1):70-84.
BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo,
Phorte Editora, 2002.

de LA ROSA, A.F. 2ª ed. Treinamento desportivo: Carga, estrutura e
planejamento. São Paulo, Editora Phorte, 2006. 140p.

DONOVAN, C. M. BROOKS, G. A. Endurance training affects lactate clearance,
not lactate production. Am J. Physiol 1983; 244. E782-E789.

ECKBLOM, B. Applied physiology of soccer. Sports Medicine, v.3, p. 50-60,
1993.
ECKBLOM, B. Applied physiology of soccer. Sports Medicine, v.3, p. 50-60,
1993.
FIFA. Site oficial da Federação Internacional de Futebol e Associações.
Disponível em: <http://www.fifa.com> Acesso em: 10 dez. 2010.

FORNAZIERO, A. M. 2009. 116 p.Efeitos de um jogo de futebol sobre
marcadores fisiológicos, bioquímicos e de performance. Dissertação (mestre
em Educação Física)- Universidade Federal do Paraná.

GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estrutura e periodização. São
Paulo, SP, Artmed, 2002.

Krustrup P, Mohr M, Amstrup T, Rysgaard T, Johansen J, Steensberg A,
Pedersen PK & Bangsbo J (2003). The Yo-Yo intermittent recovery test:
physiological response, reliability, and validity. Med Sci Sports Exerc 35, 697

LFA SELISTRE, OLS TAUBE, LMA FERREIRA, BARROS JR, E. A. Incidência
de lesões nos jogadores de futebol masculino sub-21 durante os Jogos
Regionais     de     Sertãozinho-SP      de     2006.     Rev      Bras     Med
Esporte vol.15 no.5 Niterói Sept./Oct. 2009

MACRAE, H.S.H. DENIS, S.C. BOSH, N.A. NOAKES, T.D. Effects of training in
lactate productions and removal during progressive exercise in humans. J.
Appl Phsiol 1992; 72: 1649-1656.
MARTINS, D. F. ; CASTRO, R. L. V. G. ; REZER, R.; SHIGUNOV, V. O esporte
como papel de uma reunião social. RECE. Revista Eletrônica de Ciências da
Educação, Campo Largo -Pr, v. 1, n. 1, 2002.

PIRES L. D., OLIVEIRA J. M. V., CRUZ R. A., ROSA L. C. L., SOUZA F. B.
2009. Análise de vo2máx através do protocolo de teste weltman no futebol
feminino profissional de são josé dos campos – SP.

POWERS SK, HOWLEY ET. Fisiologia do exercício. Teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2000

REBELO, A. (1999): Estudo da fadiga no futebol - respostas crónicas e agudas.
Tese de Doutoramento. FCDEF-UP.

REILLY, T. Motion Analysis and physiological demands. Science and Soccer.
1. ed. London: E & FN Spon, 1996. p.65-79.

RIENZI, E.; DRUST, B.; REILLY, T.; CARTER, J.E.; MARTIN, A. Investigation
of anthropometric and work-rate profiles of elite South American
International soccer players. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness.
v.40, n.2, p.162-169, 2000.

SILVA, E. G. B. ; BRATCH A. M. K. Creatina, função energética, metabolismo e
suplementação no esporte. Rev Edu Fís, Maringá, V12, n. 1, p. 27-33, 2001.

SILVA, P. R. S, ANDRADE, A, VISCONTE, A. M, et al. Perfil de limiares
ventilatórios durante o exercício e o consumo de oxigênio de pico verificado em
jogadoras de futebol. Acta Fisiátrica 5(2): 121-127, 1999.

SILVA, P.R.S.; VISCONTI, A.M.; ROLDAN, A.; TEIXEIRA, A.A.A.; CORDEIRO,
JR e cols. – Avaliação funcional multivariada em jogadores de futebol
profissional – Uma metanálise. Acta Fisiátrica, 4 (2): 65-81, 1997.

VERKHOSHANSKI, I. V. Treinamento desportivo: Teoria e metodologia.
Porto Alegre: Artmed, 2001.

WEINECK, J. (2000). Treinamento Ideal. São Paulo: Manole.
SILVA, J. R. M. 2007 159p. Análise do impacto fisiológico e funcional do jogo
formal de futebol de onze. Dissertação (mestre em Ciências do Desporto)
Universidade do Porto- Portugal.

FERREIRA, R. D. Potência aeróbia máxima e desempenho em exercícios
intermitentes em futebolistas adolescentes. Revista Mackenzie de Educação
Física e Esporte – 2009, 8 (2 suplemento 1): 49-58.

CUNHA,         F.       A.       Avaliação     física    no       futebol;<
http://www.cdof.com.br/futebol23.htm> Acesso em: 11 dezembro 2010

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  • 1. RODRIGO MONTEIRO DE SOUZA ASPECTOS RELACIONADOS AO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO NO FUTEBOL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA UNIFESP – São Paulo 2011
  • 2. RODRIGO MONTEIRO DE SOUZA ASPECTOS RELACIONADOS AO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO NO FUTEBOL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Trabalho de Conclusão de Curso entregue ao Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Fisiologia do Exercício. UNIFESP- São Paulo 2011
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1.REVISAO DE LITERATURA 5 1. 1 Características Fisiológicas do Futebol 6 1.2. Consumo máximo de oxigênio (Vo2máximo) 7 1.3. Vo2máximo no futebol masculino 8 1.4. Vo2 máximo no futebol feminino 10 1.5. Avaliação da capacidade aeróbia 11 2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 4. ANEXOS 15
  • 4. 1-INTRODUÇÃO De acordo com MARTINS, REZER,CASTRO & SHIGUNOV (2002) o esporte contemporâneo tem sido descrito como “trabalho”, “grande negócio”, e “espetáculo”, modelado de forma a ser consumido por espectadores à procura de um entretenimento excitante. Isso pode ser um fator influente na exigência no que diz respeito a performance. A capacidade do desempenho esportivo, devido à sua composição multifatorial, é de difícil treinamento. Somente o desenvolvimento harmonioso de todos os fatores determinantes do desempenho possibilita que se atinja individualmente um alto valor do mesmo (WEINECK, 2000). Assim torna-se importante uma planificação do treinamento desportivo que, segundo DE LA ROSA (2006) é um mecanismo de controle dos multi- fatores responsáveis pelo controle da sessão de treino, assim como, o resultado do pensamento do treinador, este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia compreendendo seus fatores. O futebol é uma das modalidades esportivas mais populares do mundo, segundo dados atuais da FEDERACIÓN INTERNATIONAL OF FOOTBALL ASSOCIATION (FIFA) “210 países são filiados à entidade superando a ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) com 193 filiações.” A origem mais conhecida é a atribuída ao inglês Charles Miller, que trouxe a modalidade da Inglaterra para o Brasil em 1874 (SELISTRE 2009). GOMES (2002) aponta que o futebol, no âmbito competitivo, é um desporto caracterizado por esforços intermitentes realizados em velocidade, com grande volume de ações motoras em que se exige capacidade aeróbia e anaeróbia. O aumento do nível esportivo dos atletas de futebol implica no aperfeiçoamento da preparação física e na organização metodológica do
  • 5. treinamento (VERKHOSHANSKI, 2001), Para o desenvolvimento desses aspectos, torna-se importante a elaboração de um programa de treinamento que atenda as características do futebol, e que permita ao futebolista atingir a alta forma desportiva durante a principal competição (BOMPA, 2002). De acordo com SILVA et. al (1997) vários pesquisadores têm demonstrado resultados de (VO2max) e a sua importância para o futebolista devido a longa duração do jogo. As vantagens de se ter uma potência aeróbia elevada é apresentada em vários estudos (DONAVAN & BROOKS, 1983; MACRAE & DENIS, 1992). Estes verificaram que níveis elevados de oxigênio exercem importante papel na recuperação mais rápida da energia proveniente do sistema fosfagênio (ATP- CP), responsável por fornecimento de energia durante períodos de alta intensidade. Com isso, avaliar estas capacidades numa equipe de futebol é fundamental para o planejamento do treinamento. Para a avaliação da capacidade aeróbia, o parâmetro analisado é o consumo máximo de oxigênio, o vo2 máximo. Levando em conta que a modalidade é praticada por homens e mulheres, o presente estudo descritivo de revisão, tem por objetivo: a) descrever a importância da capacidade aeróbia para o futebol; b) apresentar um método indireto de mensuração da capacidade aeróbia específica para o futebol; c) comparar através de dados quantitativos a capacidade aeróbia entre atletas profissionais de futebol de ambos os sexos. 2- REVISÃO DE LITERATURA 2.1- Características Fisiológicas do Futebol A distância percorrida durante um jogo é o resultado da intensidade de exercícios realizados pelo atleta (BARROS, GUERRA, 2004; RIENZI, 2000), ou seja, quanto maior sua aplicação em campo, maior será sua contribuição à equipe.
  • 6. De acordo com BARROS & GUERRA (2004), em geral, a distância percorrida pelos jogadores durante uma partida de futebol poderá variar de acordo com inúmeros fatores como o tempo de duração de uma partida que pode ser prorrogada de um a seis minutos em média, assim como o tempo de bola em jogo que varia muito de uma partida para outra. Ainda de acordo com BARROS (2004), a função tática exercida pelo jogador, popularmente denominada posição, também influencia na distância percorrida, como será visto a seguir os jogadores de meio-campo geralmente percorrem uma distância maior que os outros jogadores. Os aspectos geográficos como as implicações fisiológicas da altitude, principalmente sobre o funcionamento cardiorrespiratório, os aspectos geográficos como o clima e a temperatura de uma determinada região, o estado do gramado, podem influir sobre as variáveis citadas. Inclui-se ainda a importância do resultado como em jogos classificatórios ou eliminatórios que podem ser alguns dos fatores incidentes sobre a distância total percorrida pelo jogador de futebol (BARROS & GUERRA, 2004). Em relação aos substratos energéticos envolvidos os níveis altos de produção de energia aeróbica no futebol e a utilização das vias anaeróbicas durante períodos do jogo estão associados ao consumo de grandes quantidades de substratos (BANGSBO et al., 1991). Os estoques de fosfocreatina nas células musculares tipo II fornecem a maior parte da energia necessária para os exercícios de curta duração e alta intensidade, consequentemente, quando há intervalos muito curtos entre esses exercícios, os estoques são depletados e a ressíntese de fosfocreatina depende da disponibilidade de oxigênio durante a recuperação. Por isso, os jogadores de futebol que obtiverem valores mais altos de consumo máximo de oxigênio terão maior refosforilação dos estoques musculares de fosfocreatina durante os períodos de recuperação. (BARROS & GUERRA 2004) Há uma grande utilização do glicogênio muscular durante o jogo e, segundo BARROS & GUERRA (2004), ao final do primeiro tempo em média
  • 7. 67% do glicogênio muscular é depletado e ao final da partida cerca de 85%, o que ratifica uma participação maior do metabolismo oxidativo na segunda etapa da partida. Em virtude desta depleção do glicogênio muscular, A distância percorrida no primeiro tempo é em média 5% maior do que no segundo tempo. .2.2 - Consumo máximo de oxigênio (Vo2máximo) O organismo humano é capaz de produzir energia através de três sistemas, anaeróbio alatico, anaeróbio lático e aeróbio. Dentre os três sistemas energéticos apresentados, temos que o sistema do fosfagênio e do glicogênio- ácido lático são ambos limitados, visto que, apesar de terem velocidades de geração de potência mais rápida que o aeróbico, possuem um estoque disponível por tempo restrito a poucos segundos e de, no máximo, 2 minutos. No entanto, o sistema aeróbico dispõe de estoques muitas ordens de grandeza mais extenso que o dos outros dois sistemas, existindo ainda a opção da degradação de componentes celulares para fornecer elementos para esse sistema (SILVA & BRATCH, 2001). Devido a essa característica o sistema aeróbio predomina em atividades de longa duração. A sua eficiência pode ser indicada através do consumo máximo de oxigênio, o vo2máximo. O consumo máximo de oxigênio tem por definição ser o volume máximo de oxigênio que pode ser captado, transportado e utilizado ao nível do mar (BARROS, 2004). Um dos parâmetros de avaliação para do condicionamento físico é o desempenho aeróbio que segundo BARROS (2004), é determinado pelo poder e capacidade aeróbia. A capacidade aeróbia expressa a habilidade de se manter um exercício durante um período e é sinônimo de endurance (REILLY et al.,2000). 2.3-Avaliação da capacidade aeróbia Considerando o princípio da especificidade do VO² Máx citado por POWERS (2000) ao medir o consumo máximo de oxigênio de um indivíduo, deve-se levar em conta o grau de semelhança com a atividade competitiva do mesmo.
  • 8. REBELO (1999) afirma que “a avaliação da capacidade aeróbica no futebol deve ser realizada de forma específica através de testes intermitentes”. Dentre os protocolos de testes com este fim, o Yo-Yo Intermittent Recovery Test proposto por BANGSBO em 1996 (JOHANSEN et al, 2004; CHAMARI et al, 2004; KISS, 2003; SOUZA e ZUCAS, 2003), que apresenta uma grande especificidade em relação as características fisiológicas e motoras do futebol. O YoYo Intermittent Recovery Test foi proposto por BANGSBO (1996) para desportos caracterizados por ações motoras de corrida intensa e intervaladas. Recentemente KRUSTRUP et al (2003) validaram o teste como uma medida da aptidão física do futebolista, encontrando valores médios de 1793 ± 100 metros (600-2320 m). A partir do resultado de distância percorrida utiliza-se a seguinte equação: = Distância percorrida (metros)*0,0136+45,3. Com isso, o valor médio em ml (kg.min)-¹ para a distancia citada acima é de 67,7 ml (kg.min)-¹. 2.4- Vo2máximo no futebol masculino O futebol, implica na prática de exercícios intermitentes e de intensidade variável. A maior parte da energia demandada pelo futebol é de natureza submáxima e aeróbia com períodos de exercícios de alta intensidade raros e curtos. (EKBLOM, 1993;BANGSBO, 1994; KIRKENDALL, 1993; BARROS E GUERRA, 2004). O sistema aeróbico é a principal fonte de geração de energia durante as partidas de futebol, além de ser imprescindível para a recuperação (ressíntese) das vias anaeróbicas (REILLY, 1996). Assim, considera-se muito importante que o jogador apresente um bom nível de vo2 máximo, a fim de promover uma recuperação eficiente durante os momentos de pausa, para a realização de um esforço de alta intensidade num momento posterior. De acordo com AOKI (2002) o padrão de VO2máx em futebolistas é de aproximadamente 55 e 60 ml/kg/min. Eckblom (1993) destaca que em uma partida de futebol de acordo com o comportamento da freqüência cardíaca pode-se predizer que os jogadores passam quase 1/3 da partida bem próximo
  • 9. do limiar anaeróbico utilizando portanto, aproximadamente 75 a 80% do seu consumo máximo de oxigênio. Um outro ponto igualmente importante é o limiar anaeróbico, que representa o maior consumo de oxigênio sem acidose lática sustentada (BASSET e HOWLEY, 2000). Um limiar anaeróbico elevado significa que o atleta está mais bem preparado para realizar atividades de maior intensidade por períodos de tempo mais prolongados, como conseqüência disso, temos um atleta que consegue utilizar um percentual maior de seu consumo máximo de oxigênio sem entrar em acidose metabólica (SILVA, RINALDI e ARRUDA, 2000). De acordo com BARROS & GUERRA (2004), os valores observados em homens em relação ao lactato sanguíneo variam de 8 a 12 mmol/L. As figuras 1 e 2 apresentam valores de vo2máximo para jogadores de futebol em diversos estudos. Figura 1 - Comparativo de varáveis cardiorrespiratórias em jogadores de Futebol. fonte :FORNAZIEIRO, 2009 A partir dos dados acima, observa-se que os valores se encontram dentro dos parâmetros médios mesmo em jogadores de diferentes categorias e nacionalidades.
  • 10. Figura 2- Valores médios de VO² Máx em futebolistas. Fonte: (SILVA, 2007) Os dados acima indicam que jogadores de divisões diferentes também tendem a apresentar valores aproximados de vo2máximo. 2.5 – Vo2 máximo no futebol feminino O futebol feminino é disputado em campos de dimensões iguais as do masculino, e a duração das partidas também é a mesma, porém, ao analisar as distâncias percorridas entre os dois gêneros, o feminino tende a apresentar valores menores. A figura 3 apresenta valores de vo2 máximo em atletas de futebol masculino e feminino.
  • 11. Figura 3 – Valores de vo2 máximo em atletas de futebol de ambos os gêneros. Fonte (PEREIRA, 2007) A figura mostra que os resultados obtidos nos estudos com futebolistas mulheres apresentaram-se inferiores em relação ao futebolistas homens. Segundo Barros (2004), não é surpresa que o volume de corrida nos jogos femininos seja menor que nos masculinos. Isto porque as mulheres em geral apresentam menor massa muscular, menor volume cardíaco e menor quantidade de hemoglobina, o que pode interferir diretamente para que percorram distâncias menores. De acordo com (PIRES et al. 2009), A distância percorrida pelas jogadoras de futebol fica em torno de 8.500m por partida. A frequência cardíaca média gira em torno de 80-85% da FC máxima, sendo superior durante 2/3 do tempo do jogo, com intensidade média aproximada de 70-80%
  • 12. do VO2máx. Indicando que as jogadoras passam a maior parte do jogo próximas do limiar anaeróbio. Dados não publicados por ECKBLOM estimam para mulheres, valores entre 4 e 5 mmol/L.(BARROS,2004) Figura 4- Valores de VO² Máx. em Jogadoras de futebol Profissional segundo,(PIRES et al, 2009). Figura 5- Valores de Vo2máx em jogadoras de futebol profissional (SILVA & ANDRADE, 1999) As figuras 3,4 e 5 indicam que os jogadoras de futebol apresentam valores de vo²máximo entre 41,2 e 48 (ml/kg/min). 3-CONSIDERAÇÕES FINAIS Através desta revisão é possível perceber como a capacidade aeróbia pode ser importante na prática do futebol.
  • 13. O YoYo Intermittent Recovery Test é um método indireto que apresenta uma boa especificidade para avaliação em atletas de futebol. O presente estudo possibilita identificar que os valores de vo² máximo em atletas de futebol tendem a ser menores para o gênero feminino, que apresentam valores entre 41,2 e 48 (ml/kg/min), enquanto no gênero masculino os valores podem se situar entre 50 e 70 (ml/kg/min). Esta diferença pode ocorrer devido a características fisiológicas do sexo feminino como a menor massa muscular, menor volume cardíaco e menor número de hemácias. Valores menores de vo² máximo podem interferir diretamente no volume percorrido durante uma partida de futebol, assim os valores de distância percorrida para futebolistas mulheres tendem a ser inferiores ao dos futebolistas homens. 4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AOKI, M.S. Fisiologia, treinamento e nutrição aplicados ao futebol. Jundiaí. Fontoura, 2002. Bangsbo J, Norregaard L, Thorsoe F. Active profile of competition soccer. Can J Sports Sci 1991;16:110-6. BANGSBO, J. Energy demands on competitive soccer. Journal of Sports Sciences, v.12, p.5-12, 1994. BANGSBO, J., GOLLNICK, P. D., GRAHAM, T. E. & SALTIN, B. (1991). Substrates for muscle glycogen synthesis in recovery from intense exercise in man. Journal of Physiology 434, 423-440. BARROS, T. L.; GUERRA, I. Ciência do Futebol. São Paulo: Manole, 2004. 338 p. BASSETT DR, HOWLEY ET. Limiting Factors For Maximum Oxygen Uptake and Determinants of Endurance Performance. Medicine and Science in Sport and Exercise 2000; 32(1):70-84.
  • 14. BOMPA, T. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo, Phorte Editora, 2002. de LA ROSA, A.F. 2ª ed. Treinamento desportivo: Carga, estrutura e planejamento. São Paulo, Editora Phorte, 2006. 140p. DONOVAN, C. M. BROOKS, G. A. Endurance training affects lactate clearance, not lactate production. Am J. Physiol 1983; 244. E782-E789. ECKBLOM, B. Applied physiology of soccer. Sports Medicine, v.3, p. 50-60, 1993. ECKBLOM, B. Applied physiology of soccer. Sports Medicine, v.3, p. 50-60, 1993. FIFA. Site oficial da Federação Internacional de Futebol e Associações. Disponível em: <http://www.fifa.com> Acesso em: 10 dez. 2010. FORNAZIERO, A. M. 2009. 116 p.Efeitos de um jogo de futebol sobre marcadores fisiológicos, bioquímicos e de performance. Dissertação (mestre em Educação Física)- Universidade Federal do Paraná. GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estrutura e periodização. São Paulo, SP, Artmed, 2002. Krustrup P, Mohr M, Amstrup T, Rysgaard T, Johansen J, Steensberg A, Pedersen PK & Bangsbo J (2003). The Yo-Yo intermittent recovery test: physiological response, reliability, and validity. Med Sci Sports Exerc 35, 697 LFA SELISTRE, OLS TAUBE, LMA FERREIRA, BARROS JR, E. A. Incidência de lesões nos jogadores de futebol masculino sub-21 durante os Jogos Regionais de Sertãozinho-SP de 2006. Rev Bras Med Esporte vol.15 no.5 Niterói Sept./Oct. 2009 MACRAE, H.S.H. DENIS, S.C. BOSH, N.A. NOAKES, T.D. Effects of training in lactate productions and removal during progressive exercise in humans. J. Appl Phsiol 1992; 72: 1649-1656.
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