O documento lista os sete pecados capitais que levam à violação dos regulamentos do Google AdSense: 1) Orgulho de não ler os regulamentos antes de implementar os anúncios; 2) Gula de gerar cliques artificiais ou posicionar anúncios em sites de pagamento por clique; 3) Preguiça de plagiar conteúdo em vez de criar conteúdo original.
1. Os sete pecados capitais do Google AdSense
Por Patricia Carrillo, equipe do Google AdSense
Link: http://migre.me/da7z
Todos os dias recebemos comentários sobre as informações disponíveis
sobre os regulamentos de nosso programa. Trabalhamos muito para
promover esses regulamentos e, para garantir que todas as pessoas
possam entendê-los, elaboramos este artigo para que você possa
compreender melhor o conteúdo de nossos regulamentos.
Aqui, você encontrará informações sobre as violações mais comuns dos
regulamentos do programa. Para facilitar a compreensão, usamos os sete
pecados capitais para ilustrar.
Orgulho: considerado por muitos o pior dos sete pecados, o orgulho pode
nos levar a acreditar que somos melhores do que os outros. Isso explica
por que muitos editores implementam o código do Google AdSense sem ler
os regulamentos de nosso programa antes.
É muito importante conhecer esses regulamentos e entender o que está
por trás de cada um.
Gula: embora a gula normalmente seja associada ao consumo de alimentos
em excesso, existem outras variações desse pecado que também são muito
autodestrutivas. Um bom exemplo disso é ceder à tentação de gerar
cliques artificiais em seus anúncios.
Os cliques artificiais são aqueles gerados por um editor em seus
próprios anúncios, cliques realizados por ferramentas automáticas, como
robôs ou softwares maliciosos, ou cliques gerados por um usuário a
pedido do editor. Basicamente, qualquer atividade inválida que aumente
os ganhos de um editor de modo artificial pode ser detectada pelo
sistema. Nesses casos, o anunciante não é cobrado e o editor não
receberá por esses cliques.
Outro exemplo de gula é tentar posicionar anúncios em websites de
pagamento por clique, nos quais o usuário deve acessar páginas
diferentes e clicar nos anúncios de modo artificial, ler e-mails
promocionais ou realizar outras ações desse tipo em troca de um
pagamento. Em muitos casos, isso resulta em uma situação de fraude que
envolve não só os anunciantes, mas também o usuário.
Preguiça: recusa consciente e deliberada de trabalho ou qualquer outro
tipo de esforço.
Não se trata apenas de preguiça propriamente dita, mas também envolve
as ações incorretas, imorais e ilegais que isso pode causar.
2. Um exemplo perfeito disso é o plágio de materiais de terceiros em um
website com a intenção de gerar receita ou outras vantagens. Isso pode
ter consequências negativas nos ganhos do editor. Além disso, o
proprietário original do material pode tomar medidas legais contra o
editor.
Ao gerar receita a partir de um website, é importante verificar se todo
o conteúdo é original e oferece uma experiência de qualidade aos
usuários, sem ter sido criado apenas para aumentar os lucros.
Avareza: todos nós sabemos que o bem mais valioso de um webmaster é seu
website e que a experiência oferecida por esse website para os usuários
é igualmente importante. No entanto, às vezes a avareza entra em cena e
algumas pessoas passam a confundir o usuário com instalações enganosas
que o levam a clicar em anúncios sem perceber.
Isso pode incluir: posicionar imagens diretamente ao lado dos anúncios
para que elas pareçam ser links ou posicionar os anúncios de um modo
que oculte sua legenda de identificação.
Embora a integração de um formato de anúncio correspondente ao conteúdo
do site seja importante, é ainda mais importante permitir que os
usuários diferenciem os dois e cliquem voluntariamente, escolhendo um
produto que realmente seja de seu interesse.
Luxúria: hoje em dia, podemos encontrar material na internet para
satisfazer todos nossos desejos. No entanto, esse material nem sempre
agrada a todos. Muitos anunciantes querem ter certeza de que seu
anúncio não será posicionado ao lado de conteúdo impróprio. A única
maneira de garantir essa tranquilidade ao posicionar os anúncios é
autorizar apenas os sites apropriados para todos os tipos de
público-alvo.
O material impróprio não inclui apenas conteúdo sexualmente explícito,
mas também textos, imagens ou vídeos sugestivos que mostram pessoas em
trajes ou posições insinuantes e até mesmo alguns artigos que tratam de
orientação ou saúde sexual. Basicamente, é importante analisar se nos
sentiríamos à vontade navegando em sites desse tipo na presença de
nossos filhos, pais ou chefes.
Inveja: às vezes, as pessoas cobiçam determinadas qualidades ou bens de
outros que acreditam ser delas. Isso se torna um pecado quando, ao
tentar obter essas coisas, prejudicamos ou roubamos os outros.
Nosso programa exige que os editores tenham direitos legais para exibir
o conteúdo que aparece em seus websites. O conteúdo de terceiros
protegido por leis de direitos autorais só pode ser usado quando o
editor tem os direitos legais relevantes para fazer isso.
3. Ira: embora a ira normalmente signifique raiva, ressentimento ou
vingança, hoje ela também pode significar ódio e intolerância com
alguém ou algo que consideramos diferente.
Os anunciantes que posicionam seus anúncios em um website acham esses
comportamentos inaceitáveis, pois não querem que seu produto seja
associado a um material desse tipo.
O conteúdo que inclui texto racista ou discriminatório ou qualquer
material que constitui um ataque direto a uma pessoa ou organização,
específica ou genericamente, na maioria das vezes é rejeitado pelos
anunciantes, não sendo qualificado para nosso programa e para a
exibição de anúncios relevantes.