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Guimarães
Rosa
Prof. Me. Flávio Maia
Correção da Prova Semanal
3- (FUVEST-SP)
"Quando da bela vista e doce riso,
tomando estão meus olhos mantimento,1
tão enlevado sinto o pensamento
que me faz ver na terra o Paraíso.
Tanto do bem humano estou diviso,2
que qualquer outro bem julgo por vento;
assi, que em caso tal, segundo sento,3
assaz de pouco faz quem perde o siso.
Em vos louvar, Senhora, não me fundo,4
porque quem vossas cousas claro sente,
sentirá que não pode merecê-las.
Que de tanta estranheza sois ao mundo,
que não é d'estranhar, Dama excelente,
que quem vos fez, fizesse Céu e estrelas."
(Camões, ed. A.J. da Costa Pimpão)
Notas:
1 Tomando mantimento - tomando consciência.
2 Estou diviso - estou separado, apartado.
3 Sento - sinto.
4 Não me fundo - não me empenho.
Correção da prova semanal
a) CARACTERIZE brevemente a
concepção de mulher que este soneto
apresenta.
b) Aponte duas características desse
soneto que o filiam ao Classicismo,
explicando-as sucintamente.
Correção da Prova Semanal
Após leitura atenta do texto que segue, faça o que se
pede.
Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mal, mas fui castigado.
Assim que só para mim
Anda o mundo concertado.
Luís de Camões
Como se sabe, Camões fez poesia lírica e épica. Analise o
texto e classifique-o considerando essas duas possibilidades,
mas justifique sua resposta.
Guimarães
Rosa
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é
suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um
homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranquilos e escuros
como o sofrimento dos homens.”
Guimarães Rosa - Biografia
 Nasceu em
Cordisburgo/MG
em 1908
 Filho de
comerciante
 Formou-se em
Medicina pela
UFMG em 1930
Guimarães Rosa - Biografia
 Em 1934 tornou-se
diplomata e cônsul
Hamburgo
 1951 volta ao Brasil
 Morre em 1967
Guimarães Rosa - biografia
 Em 1967, João Guimarães Rosa seria
indicado para o prêmio Nobel de
Literatura. A indicação, iniciativa dos seus
editores alemães, franceses e italianos, foi
barrada pela morte do escritor. A obra
do brasileiro havia alcançado esferas
talvez até hoje desconhecidas. Quando
morreu tinha 59 anos
Guimarães Rosa - Bibliografia
“Cada autor deve criar seu
próprio léxico, do contrário
não pode cumprir sua
missão”
Guimarães Rosa –
Característica da obra
 Usava termos do português arcaico.
 Criava neologismos usando e misturando
prefixos e sufixos estrangeiros,
 Estruturas do português arcaico e termos e
estruturas da linguagem popular.
 Significado explícito no contexto
 Preocupação em fazer com que o som e o
sentido da palavra caminhassem juntos
Guimarães Rosa –
Característica da obra
Uso de aliterações e onomatopeias no
intuito de criar sonoridade;
Temas envolvendo destino, vida,
morte, Deus;
A língua falada no sertão está
presente em sua obra (fruto de
anotações e pesquisas linguísticas).
Guimarães Rosa - neologismos
 Enxadachim.
 termo foi empregado para designar um
trabalhador do campo, que luta para
sobreviver. A palavra é formada por
enxada e espadachim
 Ensimesmudo.
 Uma junção das palavras ensimesmado e
mudo. Guimarães Rosa utilizou-o para
designar um sujeito fechado e taciturno
Guimarães Rosa - neologismos
 Fluifim.
 Significa pequenino, gracioso, e se
compõe da junção de fluir e fino
 O caso mais célebre de neologismo é
o termo "nonada", palavra de
abertura do romance Grande Sertão:
Veredas.
 Significa "coisa sem importância",
resulta da fusão de "non", do português
arcaico, com "nada".
“Quem castiga nem é
deus é o avessos”
Guimarães Rosa
Grande Serão: veredes
 Publicado em 1956
 Oposição no Título
 Longa narrativa que simula
uma situação de oralidade, na
qual o ex-jagunço Riobaldo,
então um velho fazendeiro,
narra a um forasteiro episódios
vividos, pontuando-os com
reflexões existenciais e
metafísicas
 Narrado em 3 dias, sem ordem
cronológica
Guimarães Rosa
Grande sertão: veredas
 Riobaldo solicita com frequência a fala
do interlocutor
 “Vou lhe falar. Lhe falo do sertão. Do que
não sei. Um grande sertão! Não sei!
Ninguém ainda não sabe. Só umas
raríssimas pessoas e só essas poucas
veredas, veredazinhas. O que muito lhe
agradeço é a sua fineza de atenção”
Guimarães Rosa
Grande sertão: veredas
 Lugar sertão se divulga: é onde os pastos
carecem de fechos; onde um pode torar dez,
quinze léguas, sem topar com casa de
morador, e onde criminoso vive seu cristo-
jesus, arredado de arrocho de autoridade
 Sertão é dentro da gente
 O sertão é uma espera enorme
Guimarães Rosa
Grande sertão: veredas
 “O correr da vida embrulha tudo, a vida
é assim: esquenta e esfria, aperta e daí
afrouxa, sossega e depois desinquieta. O
que ela quer da gente é coragem. O que
Deus quer é ver a gente aprendendo a
ser capaz de ficar alegre e mais, no meio
da alegria, e inda mais alegre ainda no
meio da tristeza!”
Guimarães Rosa
Grande sertão: veredas
 O Senhor... Mire veja: o mais importante e
bonito, do mundo é isto: que as pessoas
não estão sempre iguais, ainda não
foram terminadas – mas elas vão sempre
mudando. Afinam ou desafinam.
Verdade maior. É o que a vida me
ensinou
Guimarães Rosa
Grande sertão: veredas
 Eu, que é que eu era? De que lado eu
era? Zé Bebelo ou Joca Ramiro? Titão
Passos... O Reinaldo.. De ninguém eu era.
Eu era de mim. Eu, Riobaldo.
Prova Semanal
 “A feição deles é serem pardos,
maneira d’avermelhados, de bons
rostos e bons narizes, bem feitos.
Andam nus, sem nenhuma cobertura,
nem estimam nenhuma cousa cobrir,
nem mostrar suas vergonhas. E estão
acerca disso com tanta inocência
como têm em mostrar o rosto.”
Ao se estabelecer uma relação entre a
obra de Eckhout e o trecho do texto de
Caminha, conclui-se que:
(C) a pintura e o texto têm uma
característica em comum, que é
representar o habitante das terras que
sofreriam processo colonizador
Sagarana
Guimarães Rosa - Sagarana
 SAGARANA =
 SAGA: prefixo germânico (nórdico),
designa narrativas em prosa, histórica ou
lendária
 RANA: sufixo tupi-guarani que significa feito
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Guimarães Rosa – Sagarana
 “Cordisburgo toda está em Sagarana”
 O livro é um apanhado de contos e
novelas reunidas
 Estrutura da Obra:
 Relatos minuciosos dos costumes e das
paisagens, intercalando o real com a
recriação do escritor.
Guimarães Rosa - Sagarana
CONTO
 Unidade de tempo e
espaço
 Unidade de fatos e
ações
 Número reduzido de
personagens
 Narrativas breves
 apenas uma célula
dramática
NOVELA
 Brevidade
 Pluralidade dramática
 Várias personagens
 Ritmo acelerado, com
poucas digressões
 O narrador está quase
sempre presente no
interior do texto,
reforçando o efeito
sobre o leitor
Guimarães Rosa - Sagarana
 Algumas particularidades da obra:
• Na obra, os animais surgem em descrições alongadas,
ricas em detalhes.
• Ele apresenta, em alguns contos da obra, os animais
como protagonistas.
• A exploração dos animais como elemento literário é
um dos aspectos que indica a ruptura de Rosa com a
literatura regionalista que o antecede, como o próprio
Graciliano Ramos afirmou em seu comentário sobre a
obra “Sagarana”.
• Cenário:
• É o interior de Minas Gerais. Guimarães Rosa capta o
meio físico do sertão, a paisagem é enriquecida com
descrições perfeitas e/ou recriadas dos animais e da
vegetação da região
Primeiras Estórias
Guimarães Rosa
Primeira Estórias
 Livro de contos
 21 contos
 Publicado em 1962
 A maioria dos relatos em Primeiras Estórias, embora
apenas pretendam narrar "casos do sertão",
apresentam uma síntese da totalidade da existência
dos protagonistas, as estórias de Rosa tentam vencer
a rotina, ultrapassar o peso do quotidiano e da
miséria através do riso, do olhar lúdico e da
ressureição do momento presente; predominam
ainda epifanias afirmativas e positivas associadas ao
bem e ao amor
Exercícios
 A terceira Margem do Rio – leitura e
discussão.
 Para fazer: 1 a 4 – pág. 34
 Trocando Ideias: 1 a 3 – pág. 34
 Trazer pronta a folha de exercícios
 Portal Positivo: De 18 a 20 de março

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Guimarães Rosa: o escritor e sua obra

  • 2. Correção da Prova Semanal 3- (FUVEST-SP) "Quando da bela vista e doce riso, tomando estão meus olhos mantimento,1 tão enlevado sinto o pensamento que me faz ver na terra o Paraíso. Tanto do bem humano estou diviso,2 que qualquer outro bem julgo por vento; assi, que em caso tal, segundo sento,3 assaz de pouco faz quem perde o siso. Em vos louvar, Senhora, não me fundo,4 porque quem vossas cousas claro sente, sentirá que não pode merecê-las. Que de tanta estranheza sois ao mundo, que não é d'estranhar, Dama excelente, que quem vos fez, fizesse Céu e estrelas." (Camões, ed. A.J. da Costa Pimpão) Notas: 1 Tomando mantimento - tomando consciência. 2 Estou diviso - estou separado, apartado. 3 Sento - sinto. 4 Não me fundo - não me empenho.
  • 3. Correção da prova semanal a) CARACTERIZE brevemente a concepção de mulher que este soneto apresenta. b) Aponte duas características desse soneto que o filiam ao Classicismo, explicando-as sucintamente.
  • 4. Correção da Prova Semanal Após leitura atenta do texto que segue, faça o que se pede. Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mal, mas fui castigado. Assim que só para mim Anda o mundo concertado. Luís de Camões Como se sabe, Camões fez poesia lírica e épica. Analise o texto e classifique-o considerando essas duas possibilidades, mas justifique sua resposta.
  • 6. "Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente. Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranquilos e escuros como o sofrimento dos homens.”
  • 7. Guimarães Rosa - Biografia  Nasceu em Cordisburgo/MG em 1908  Filho de comerciante  Formou-se em Medicina pela UFMG em 1930
  • 8. Guimarães Rosa - Biografia  Em 1934 tornou-se diplomata e cônsul Hamburgo  1951 volta ao Brasil  Morre em 1967
  • 9. Guimarães Rosa - biografia  Em 1967, João Guimarães Rosa seria indicado para o prêmio Nobel de Literatura. A indicação, iniciativa dos seus editores alemães, franceses e italianos, foi barrada pela morte do escritor. A obra do brasileiro havia alcançado esferas talvez até hoje desconhecidas. Quando morreu tinha 59 anos
  • 10. Guimarães Rosa - Bibliografia
  • 11. “Cada autor deve criar seu próprio léxico, do contrário não pode cumprir sua missão”
  • 12. Guimarães Rosa – Característica da obra  Usava termos do português arcaico.  Criava neologismos usando e misturando prefixos e sufixos estrangeiros,  Estruturas do português arcaico e termos e estruturas da linguagem popular.  Significado explícito no contexto  Preocupação em fazer com que o som e o sentido da palavra caminhassem juntos
  • 13. Guimarães Rosa – Característica da obra Uso de aliterações e onomatopeias no intuito de criar sonoridade; Temas envolvendo destino, vida, morte, Deus; A língua falada no sertão está presente em sua obra (fruto de anotações e pesquisas linguísticas).
  • 14. Guimarães Rosa - neologismos  Enxadachim.  termo foi empregado para designar um trabalhador do campo, que luta para sobreviver. A palavra é formada por enxada e espadachim  Ensimesmudo.  Uma junção das palavras ensimesmado e mudo. Guimarães Rosa utilizou-o para designar um sujeito fechado e taciturno
  • 15. Guimarães Rosa - neologismos  Fluifim.  Significa pequenino, gracioso, e se compõe da junção de fluir e fino  O caso mais célebre de neologismo é o termo "nonada", palavra de abertura do romance Grande Sertão: Veredas.  Significa "coisa sem importância", resulta da fusão de "non", do português arcaico, com "nada".
  • 16. “Quem castiga nem é deus é o avessos”
  • 17. Guimarães Rosa Grande Serão: veredes  Publicado em 1956  Oposição no Título  Longa narrativa que simula uma situação de oralidade, na qual o ex-jagunço Riobaldo, então um velho fazendeiro, narra a um forasteiro episódios vividos, pontuando-os com reflexões existenciais e metafísicas  Narrado em 3 dias, sem ordem cronológica
  • 18. Guimarães Rosa Grande sertão: veredas  Riobaldo solicita com frequência a fala do interlocutor  “Vou lhe falar. Lhe falo do sertão. Do que não sei. Um grande sertão! Não sei! Ninguém ainda não sabe. Só umas raríssimas pessoas e só essas poucas veredas, veredazinhas. O que muito lhe agradeço é a sua fineza de atenção”
  • 19. Guimarães Rosa Grande sertão: veredas  Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador, e onde criminoso vive seu cristo- jesus, arredado de arrocho de autoridade  Sertão é dentro da gente  O sertão é uma espera enorme
  • 20. Guimarães Rosa Grande sertão: veredas  “O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre e mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza!”
  • 21. Guimarães Rosa Grande sertão: veredas  O Senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou
  • 22. Guimarães Rosa Grande sertão: veredas  Eu, que é que eu era? De que lado eu era? Zé Bebelo ou Joca Ramiro? Titão Passos... O Reinaldo.. De ninguém eu era. Eu era de mim. Eu, Riobaldo.
  • 23. Prova Semanal  “A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.” Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que: (C) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador
  • 25. Guimarães Rosa - Sagarana  SAGARANA =  SAGA: prefixo germânico (nórdico), designa narrativas em prosa, histórica ou lendária  RANA: sufixo tupi-guarani que significa feito de, semelhante a
  • 26. Guimarães Rosa – Sagarana  “Cordisburgo toda está em Sagarana”  O livro é um apanhado de contos e novelas reunidas  Estrutura da Obra:  Relatos minuciosos dos costumes e das paisagens, intercalando o real com a recriação do escritor.
  • 27. Guimarães Rosa - Sagarana CONTO  Unidade de tempo e espaço  Unidade de fatos e ações  Número reduzido de personagens  Narrativas breves  apenas uma célula dramática NOVELA  Brevidade  Pluralidade dramática  Várias personagens  Ritmo acelerado, com poucas digressões  O narrador está quase sempre presente no interior do texto, reforçando o efeito sobre o leitor
  • 28. Guimarães Rosa - Sagarana  Algumas particularidades da obra: • Na obra, os animais surgem em descrições alongadas, ricas em detalhes. • Ele apresenta, em alguns contos da obra, os animais como protagonistas. • A exploração dos animais como elemento literário é um dos aspectos que indica a ruptura de Rosa com a literatura regionalista que o antecede, como o próprio Graciliano Ramos afirmou em seu comentário sobre a obra “Sagarana”. • Cenário: • É o interior de Minas Gerais. Guimarães Rosa capta o meio físico do sertão, a paisagem é enriquecida com descrições perfeitas e/ou recriadas dos animais e da vegetação da região
  • 30. Guimarães Rosa Primeira Estórias  Livro de contos  21 contos  Publicado em 1962  A maioria dos relatos em Primeiras Estórias, embora apenas pretendam narrar "casos do sertão", apresentam uma síntese da totalidade da existência dos protagonistas, as estórias de Rosa tentam vencer a rotina, ultrapassar o peso do quotidiano e da miséria através do riso, do olhar lúdico e da ressureição do momento presente; predominam ainda epifanias afirmativas e positivas associadas ao bem e ao amor
  • 31.
  • 32. Exercícios  A terceira Margem do Rio – leitura e discussão.  Para fazer: 1 a 4 – pág. 34  Trocando Ideias: 1 a 3 – pág. 34  Trazer pronta a folha de exercícios  Portal Positivo: De 18 a 20 de março

Notas do Editor

  1. A concepção de mulher que perpassa esse soneto camoniano vem do humanismo renascentista e aproveita o idealismo platônico (tendência filosófica que valoriza o mundo das ideias, desprezando a condição material). O sujeito poético coloca-se na condição de um adorador dessa mulher, alçada sempre a uma posição inatingível Uma característica clássica, de ordem forma, presente no soneto citado é a chamada medida nova, representada pelos versos decassílabos. Cultivada inicialmente na Itália, por Petrarca, ganha expressão, em língua portuguesa, na lírica de Camões e vem substituir a chamada “medida velha”, representada pelas redondilhas maiores e menores Outra característica clássica apresentada por esse soneto são as relações lógicas de pensamento, como causa/efeito, nos dois úlitmos versos da primeira estrofe. Outro exemplo de raciocínio lógico está na explicação do não merecimento da mulher por parte do eu lírico: o sentir claro as cousas das senhora Essa questão mostra ao estudante a concepção de mulher que preside a poesia lírica renascentista. sEria interessante que esse aluno cotejasse essa imagem feminina presente no soneto camoniano com representação da mulher extraída de poetas do século XX e XXI
  2. Lírico Características do texto lírico: escrito em primeira pessoa Um dos temas mais comentados da lírica camoniana é o do “desconcerto do mundo”; as coisas não são ordenadas, corretas e justas, mas contraditórias, incoerentes e injustas. Há um poema de dez versos (uma décima), composto de redondilhas maiores, que trata dessa tema, a partir do título A voz poética percebe e denuncia as injustiças do mundo. Se o mundo “anda concertado” só para ele, é ele que está desconcertado” (desajustado) em relação ao mundo. A saída que o poeta encontrou nos versos citados é o humor, a libertação pelo sorriso dolorido
  3. Filho de comerciante, esse fato foi determinante para sua carreira literária. Escutava na venda de seu pai as histórias dos tropeiros. Essas histórias posteriormente foram transpostas para seu livro Formado em medicina, foi médico da PM , antiga força pública do estado de Minas Gerais Percorreu o interior de Minas Gerais e pode conhecer a realidade do verdadeiro sertão mineiro
  4. Na sua passagem pela Alemanha da segunda guerra ajudou muitos judeus.
  5. 1936: Magma 1946: Sagarana 1947 : Com o Vaqueiro Mariano 1956 : Corpo de Baile 1956 : Grande Sertão: Veredas 1962 : Primeiras Estórias 1964 : Campo Geral 1965 : Noites do Sertão 1967 : Tutaméia – Terceiras Estórias 1969 : Estas Estórias (póstumo) 1970 : Ave, Palavra (póstumo)
  6. No título do livro, a expressão grande sertão vem separada de veredas por dois pontos, os quais marcam uma relação de oposição entre os dois termos. Grande sertão é o imenso desconhecido e veredas são os estreitos e poucos caminhos conhecidos. Sabe-se que veredas são pequenas trilhas no meio do mato e são também pequenos cursos de água na vegetação sertaneja A história passa-se em três dias Esse interlocutor, um homem culto da cidade, não chega até o leitor, não aparece no corpo do texto, mas o narrador reage a ela e a solicita com frequência
  7. O sertão é ao mesmo tempo espaço geográfico, metafísico e existencial Sertão: condição geográfica Sertão: confição existencial
  8. A constatação filosófico existencial de Grande sertão: veredas e que o mundo é movente, as coisas estão sempre se transformando, nada é fixo ou definitivo. O leitor pode dizer que essa formulação existe desde os gregos, em Heráclito. Mas a grande novidade é a forma em que esse antigo princípio vem codificado
  9. Outra questão fundamental trabalhada neste romance é a construção do eu, da identidade pessoal do protagonista riobaldo
  10. A principal característica da literatura produzida naquela época no Brasil era ser tipo uma reportagem Alguns classificam como literatura informativa e dos jesuítas Jesuítas escreviam textos catequéticos para os índios
  11. Produz assim uma nova palavra que pode ser decodificada como “narrativas parecidas com lendas”. Livro de estreia de Guimarães Rosa
  12. Como é o seu primeiro livro, todos os causos de infância estavam presentes na obra Apresenta nove estórias no limite entre o conto e a novela, que se ligam entre si pelo espaço em que transcorrem as ações
  13. Estórias, como gostava de falar, no limite entre o conto e a novela
  14. Todos os contos são precedidos de uma epígrafe