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NEOADJUVÂNCIA
ADENOCARCINOMA DE CABEÇA DE
         PÂNCREAS

       ALEXANDRE MENEZES DE BRITO
Câncer de Pâncreas
• Cirurgia único tratamento que pode curar

• Sobrevida é baixa

• Ressecabilidade por volta de 20%

• Novos métodos estão sendo testados para
  tentar a melhora destes dados ruins
Neoadjuvância


                      Irressecáveis/
Ressecáveis
                      Borderlines
                      • Irressecáveis/bordl



    20%                       30-40%
Neoadjuvância
Ressecáveis          Irressecáveis/borderlines
                     • Aumentar ressecabilidade
                       com cirurgias R0




                     • Aumentar sobrevida global
Diminuir ressecções R1/R2
• Em recente publicação não controlada (coorte)
  – 173 pacientes (CRT neoadjuvante x Cirurgia)
  – Margens positivas

         CRT               Cirurgia
         8%                  33%

  – Obs: somente 42% do grupo da neoadjuvância foi
    ressecado.
                             HPB 2011; 13:64–69
Diminuir ressecções R1/R2
• Pingpank et al, em 2001 (coorte)

  – 100 pacientes (neoadjuvância x cirurgia)
  – Margens positivas

             CRT              Cirurgia
             7,5%               44%




                               J Gastrointest Surg 2001;5:121-130
Diminuir ressecções R1/R2

• Adenocarcinomas de cabeça de pâncreas
  ressecáveis (durante estadiamento inicial)
  – Parece haver uma diminuição de margens
    positivas quando é utilizado tratamento
    neoadjuvante com radioquimioterapia

  – Principalmente as margens retroperitoneais
Há Aumento de Sobrevida Global?
• Em recente publicação não controlada
  (coorte)
  – 173 pacientes (CRT neoadjuvante x Cirurgia)
  – Sobrevida global em pacientes operados (DPC)

  – P=ns    21 meses          18 meses


  – Conclusão : não há melhora na sobrevida

                                    HPB 2011;13:64-69
Há Aumento de Sobrevida Global?
• Estudo de fase II com 86 pacientes
  – Neoadjuvância (quimioradioterapia)(gencitabina)
  – Sobrevida global (5 anos) de 36 %
  – Sobrevida mediana de 34 meses
  – Houve progressão de doença em 15% dos
    pacientes

  – Conclusão: sobrevida muito boa, porém são
    necessárias mais investigações
                                J Clin Oncol 2008;26:3496-3502.
Há Aumento de Sobrevida Global?
• Estudo fase II, neoadjuvância
• Pacientes tratados com gencitabina +
  radioterapia
  – Sobrevida global (2 anos): 61%
  – Sobrevida mediana 26 meses
  – Progressão em 15% dos pacientes
  – Conclussão: toxidade aceitável, sobrevida
    razoável, porém são necessários estudos
    controlados

                         Ann Surg Oncol 2006;13:150-158
Há Aumento de Sobrevida Global?
• Adenocarcinomas de cabeça de pâncreas
  ressecáveis (durante estadiamento inicial)

  – Progressão de doença elevada
  – Porém sobrevida mediana animadora
  – São necessários estudos controlados para
    elucidação do verdadeiro papel da
    neoadjuvância
Neoadjuvância
Ressecáveis                       Irressecáveis/borderlines
• Melhorar sobrevida global       • Aumentar ressecabilidade
   – Sem evidências conclusivas     com cirurgias R0



• Diminuir ressecções R1/R2       • Aumentar sobrevida global
   – Provável , mais são
     necessários mais estudos
Há aumento da Taxa de
               Ressecabilidade?
• Estudo de coorte com 39 pacientes
• Irressecáveis + Borderlines
• GEMOX seguido de Radioterapia + Gencitabina
   – Taxa de ressecabilidade de 60% nos tumores
     Borderlines
   – Taxa de ressecabilidade (irressecáveis no início do
     tratamento) de apenas 8,3%

   – Conclusão: há um provável benefício em termos de
     ressecabilidade

                           Cancer 2012 Jul 6. doi: 10.1002/cncr.27736.
Há aumento da Taxa de
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  – Conclusão: houve uma alta taxa de
    ressecabilidade

                         Cancer 2012 May 17. doi: 10.1002/cncr.27636.
Há aumento da Taxa de
             Ressecabilidade?
• Coorte com 103 pacientes
• Localmente avançados/borderlines
• Quimioradioterapia

  – Taxa de ressecabilidade de 20,38%

  – Conclusão: aceitável taxa de ressecabilidade


                                 Eur J Surg Oncol 2008;34:756-764
Há aumento da Taxa de
            Ressecabilidade?
• Estudo com 360 pacientes
• Terapia neoadjuvante (quimioradioterapia)
  – Margens positivas em pacientes submetidos à
    neoadjuvância =13%
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    neoadjuvância =19%
  – Conclusão: neoadjuvância parece aumentar
    cirurgias R0

                                  Ann Surg 2007;246:52-60
Há aumento em da Taxa de
                Ressecabilidade?
• Coorte de 245 pacientes
• Quimioradioterapia x cirurgia
Taxa de ressecabilidade                 Cirurgias R0
Inicialmente ressecáveis   bordelines   Inicialmente ressecáveis       bordelines
83%                        76%          84,7%                          72,7%



• Conclusão: a neoadjuvância resgata pacientes
  iressecáveis , tornando alta a taxa de
  ressecabilidade margens livres
                                        J Gastrointest Surg 2008;12:91-100
Cancer Control 2008;15:295-307
Há aumento da Taxa de
            Ressecabilidade?
• Estudos ruins
• Porém há uma taxa de ressecabilidade alta na
  maioria dos estudos
• São necessários centros de referência, que
  estejam habilitados em ressecção vascular
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Sobrevida Global
• Estudo com 68 pacientes
   – 27 pacientes quimioradioterapia
   – 41 pacientes cirurgia
   – Sobrevida global: 24,5 meses x 18,5 meses

• Conclusão: nos pacientes submetidos a
  ressecção R0, a sobrevida foi maior no grupo
  da neoadjuvância
                                 Pancreas 2009;38:282-288
Sobrevida Global
• Coorte de 160 pacientes
  – Quimioradioterapia
  – Sobrevida global:
          IRESSECÁVEIS   KATZ    RESSECÁVEIS
          15 MESES       A       40 MESES
          12 MESES       B       29 MESES
          13 MESES       C       39 MESES

  – Conclusão: a neoadjuvância torna a chance de
    ressecabilidade maior, o que pode propiciar sobrevida
    melhor

                                J Am Coll Surg 2008;206:833-46
Sobrevida Global
• Coorte de 245 pacientes
• Quimioradioterapia x cirurgia
  – Sobrevida global
                    Quimioradioterapia Cirurgia
   Iressecáveis                          6,4 MESES
   Ressecáveis      16,7 MESES           16,6 MESES


  – Conclusão: nos pacientes resgatados, a sobrevida
    é similar aos ressecáveis de início

                                    J Gastrointest Surg 2008;12:91-100
PLoS Med 2010;7(4):e1000267
Sobrevida Global
• Recente publicação de experiência inicial
• FOLFIRINOX + RADIOQUIMIOTEAPIA

    – Taxa de ressecção R0 de 44%
    – 100% de sobrevida no final do primeiro ano




BMC Cancer 2012;12:199
Sobrevida Global
• O tratamento neoadjuvante proporciona
  possibilidade de resgate de pacientes até
  então irressecáveis .
• A sobrevida dos pacientes que são submetidos
  a ressecção é similar à dos pacientes
  inicialmente sem doença avançada
• É uma boa opção de tratamento
Neoadjuvância
Irressecáveis                     Irressecáveis/Borderlines
• Melhorar sobrevida global         • Aumentar ressecabilidade
   – Sem evidências conclusivas       com cirurgias R0
                                      – Provavelmente


• Diminuir ressecções R1/R2
   – Provável , mais são           • Aumentar sobrevida global
     necessários mais estudos
                                      – Provavelmente
Agradecimentos
• Associação de Combate ao Câncer em
  Goiás/Hospital Araújo Jorge

  – Instituto de Ensino e Pesquisa
  – Serviço de Aparelho Digestivo
  – Unidade Oncológica de Anápolis
Obrigado

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14 neoadjuvância adenocarcinoma de cabeça de pâncreas

  • 1.
  • 2. NEOADJUVÂNCIA ADENOCARCINOMA DE CABEÇA DE PÂNCREAS ALEXANDRE MENEZES DE BRITO
  • 3. Câncer de Pâncreas • Cirurgia único tratamento que pode curar • Sobrevida é baixa • Ressecabilidade por volta de 20% • Novos métodos estão sendo testados para tentar a melhora destes dados ruins
  • 4. Neoadjuvância Irressecáveis/ Ressecáveis Borderlines • Irressecáveis/bordl 20% 30-40%
  • 5. Neoadjuvância Ressecáveis Irressecáveis/borderlines • Aumentar ressecabilidade com cirurgias R0 • Aumentar sobrevida global
  • 6. Diminuir ressecções R1/R2 • Em recente publicação não controlada (coorte) – 173 pacientes (CRT neoadjuvante x Cirurgia) – Margens positivas CRT Cirurgia 8% 33% – Obs: somente 42% do grupo da neoadjuvância foi ressecado. HPB 2011; 13:64–69
  • 7. Diminuir ressecções R1/R2 • Pingpank et al, em 2001 (coorte) – 100 pacientes (neoadjuvância x cirurgia) – Margens positivas CRT Cirurgia 7,5% 44% J Gastrointest Surg 2001;5:121-130
  • 8. Diminuir ressecções R1/R2 • Adenocarcinomas de cabeça de pâncreas ressecáveis (durante estadiamento inicial) – Parece haver uma diminuição de margens positivas quando é utilizado tratamento neoadjuvante com radioquimioterapia – Principalmente as margens retroperitoneais
  • 9. Há Aumento de Sobrevida Global? • Em recente publicação não controlada (coorte) – 173 pacientes (CRT neoadjuvante x Cirurgia) – Sobrevida global em pacientes operados (DPC) – P=ns 21 meses 18 meses – Conclusão : não há melhora na sobrevida HPB 2011;13:64-69
  • 10. Há Aumento de Sobrevida Global? • Estudo de fase II com 86 pacientes – Neoadjuvância (quimioradioterapia)(gencitabina) – Sobrevida global (5 anos) de 36 % – Sobrevida mediana de 34 meses – Houve progressão de doença em 15% dos pacientes – Conclusão: sobrevida muito boa, porém são necessárias mais investigações J Clin Oncol 2008;26:3496-3502.
  • 11. Há Aumento de Sobrevida Global? • Estudo fase II, neoadjuvância • Pacientes tratados com gencitabina + radioterapia – Sobrevida global (2 anos): 61% – Sobrevida mediana 26 meses – Progressão em 15% dos pacientes – Conclussão: toxidade aceitável, sobrevida razoável, porém são necessários estudos controlados Ann Surg Oncol 2006;13:150-158
  • 12. Há Aumento de Sobrevida Global? • Adenocarcinomas de cabeça de pâncreas ressecáveis (durante estadiamento inicial) – Progressão de doença elevada – Porém sobrevida mediana animadora – São necessários estudos controlados para elucidação do verdadeiro papel da neoadjuvância
  • 13. Neoadjuvância Ressecáveis Irressecáveis/borderlines • Melhorar sobrevida global • Aumentar ressecabilidade – Sem evidências conclusivas com cirurgias R0 • Diminuir ressecções R1/R2 • Aumentar sobrevida global – Provável , mais são necessários mais estudos
  • 14. Há aumento da Taxa de Ressecabilidade? • Estudo de coorte com 39 pacientes • Irressecáveis + Borderlines • GEMOX seguido de Radioterapia + Gencitabina – Taxa de ressecabilidade de 60% nos tumores Borderlines – Taxa de ressecabilidade (irressecáveis no início do tratamento) de apenas 8,3% – Conclusão: há um provável benefício em termos de ressecabilidade Cancer 2012 Jul 6. doi: 10.1002/cncr.27736.
  • 15. Há aumento da Taxa de Ressecabilidade? • Coorte de 129 pacientes • Adenocarcinoma pancreático borderline – Quimioradioterapia (CRT)(2 diferentes regimes) – Taxa de ressecabilidade de 66% – Alto índice de ressecção vascular(60%) – Progressão de doença: 19% – Conclusão: houve uma alta taxa de ressecabilidade Cancer 2012 May 17. doi: 10.1002/cncr.27636.
  • 16. Há aumento da Taxa de Ressecabilidade? • Coorte com 103 pacientes • Localmente avançados/borderlines • Quimioradioterapia – Taxa de ressecabilidade de 20,38% – Conclusão: aceitável taxa de ressecabilidade Eur J Surg Oncol 2008;34:756-764
  • 17. Há aumento da Taxa de Ressecabilidade? • Estudo com 360 pacientes • Terapia neoadjuvante (quimioradioterapia) – Margens positivas em pacientes submetidos à neoadjuvância =13% – Margens positivas em pacientes não submetidos à neoadjuvância =19% – Conclusão: neoadjuvância parece aumentar cirurgias R0 Ann Surg 2007;246:52-60
  • 18. Há aumento em da Taxa de Ressecabilidade? • Coorte de 245 pacientes • Quimioradioterapia x cirurgia Taxa de ressecabilidade Cirurgias R0 Inicialmente ressecáveis bordelines Inicialmente ressecáveis bordelines 83% 76% 84,7% 72,7% • Conclusão: a neoadjuvância resgata pacientes iressecáveis , tornando alta a taxa de ressecabilidade margens livres J Gastrointest Surg 2008;12:91-100
  • 20. Há aumento da Taxa de Ressecabilidade? • Estudos ruins • Porém há uma taxa de ressecabilidade alta na maioria dos estudos • São necessários centros de referência, que estejam habilitados em ressecção vascular • Aparentemente com menores taxas de cirurgias R1 • Parece ser uma boa opção de tratamento
  • 21. Sobrevida Global • Estudo com 68 pacientes – 27 pacientes quimioradioterapia – 41 pacientes cirurgia – Sobrevida global: 24,5 meses x 18,5 meses • Conclusão: nos pacientes submetidos a ressecção R0, a sobrevida foi maior no grupo da neoadjuvância Pancreas 2009;38:282-288
  • 22. Sobrevida Global • Coorte de 160 pacientes – Quimioradioterapia – Sobrevida global: IRESSECÁVEIS KATZ RESSECÁVEIS 15 MESES A 40 MESES 12 MESES B 29 MESES 13 MESES C 39 MESES – Conclusão: a neoadjuvância torna a chance de ressecabilidade maior, o que pode propiciar sobrevida melhor J Am Coll Surg 2008;206:833-46
  • 23. Sobrevida Global • Coorte de 245 pacientes • Quimioradioterapia x cirurgia – Sobrevida global Quimioradioterapia Cirurgia Iressecáveis 6,4 MESES Ressecáveis 16,7 MESES 16,6 MESES – Conclusão: nos pacientes resgatados, a sobrevida é similar aos ressecáveis de início J Gastrointest Surg 2008;12:91-100
  • 25. Sobrevida Global • Recente publicação de experiência inicial • FOLFIRINOX + RADIOQUIMIOTEAPIA – Taxa de ressecção R0 de 44% – 100% de sobrevida no final do primeiro ano BMC Cancer 2012;12:199
  • 26. Sobrevida Global • O tratamento neoadjuvante proporciona possibilidade de resgate de pacientes até então irressecáveis . • A sobrevida dos pacientes que são submetidos a ressecção é similar à dos pacientes inicialmente sem doença avançada • É uma boa opção de tratamento
  • 27. Neoadjuvância Irressecáveis Irressecáveis/Borderlines • Melhorar sobrevida global • Aumentar ressecabilidade – Sem evidências conclusivas com cirurgias R0 – Provavelmente • Diminuir ressecções R1/R2 – Provável , mais são • Aumentar sobrevida global necessários mais estudos – Provavelmente
  • 28. Agradecimentos • Associação de Combate ao Câncer em Goiás/Hospital Araújo Jorge – Instituto de Ensino e Pesquisa – Serviço de Aparelho Digestivo – Unidade Oncológica de Anápolis

Notas del editor

  1. Estacombinação de cores é muitoperigosa. É perigosonão ser visível o amareloouvermelhosobre um fundoazul. Sugiroescolhermelhorestacombinação de cores.O tamanho das letrastambém é muitoimportante. Eviteusarletraspequenas. Dependendo do tipo do auditório, nãoserápossíveller o queestáescrito.
  2. Novamente amaioria das letrasestãopequenas. Siga um padrãoúnico de citaçãobibliográfica. Porexemplo: Revista, ano, ponto e vírgula, volume, doispontos, páginas.
  3. Este artigosófoipublicado on line. A referênciabibliográficadeveincluir, nestecaso, o número do DOI (Identificador de Objeto Digital).