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Vias alternativas de alimentação:
quando indicar e como prescrever
                     Tatiana Oliveira
              Mestre em Ciências área de Oncologia
              Especialista em Nutrição em Oncologia
       Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP
                   tatiana.oliveira@cccancer.net
Câncer de Cabeça e Pescoço


 Localização do Tumor

    Dentição comprometida

       Hábitos alimentares inadequados

          Consumo crônico de álcool e tabaco

             Efeitos colaterais dos tratamentos


                                   van Bokhorst de van der Schueren 2005, Meuric 1999
Sítios próximos – Comportamentos biológicos diferentes


     Nasofaringe                      + Agressivo
     Palato mole
     Base de língua
     Região supraglótica
     Recesso piriforme
     Língua oral
     Tonsila palatina
     Soalho de boca
     Gengiva inferior
     Palato duro
     Lábio
     Região glótica
     Região subglótica                 - Agressivo
Esquema de Tratamento




                       Estadiamento TNM



Estágio Inicial             Localmente         Metástatico
   (EC I-II)                 Avançado           (EC IVc)
                            (EC III-IVb)

                    Modalidade de Tratamento

  Cirurgia                   Cirurgia          Radioterapia
    e/ou                   Radioterapia        Quimioterapia
Radioterapia
                          Quimioterapia
Seqüelas do Tratamento


 Incontinência salivar


 Estase em cavidade oral


 Dificuldade de mastigação e/ou deglutição


 Dificuldade de propulsão do bolo alimentar


 Aspiração
Mucosite grau 1   Mucosite grau 2




Mucosite grau 3   Mucosite grau 4
Terapia Nutricional Enteral

     Quando utilizar?


    Baixa aceitação via oral
    Deglutição comprometida
    Mucosite
    Obstrução orofaríngea e de esôfago
    Pós-cirúrgicos
    Rebaixamento do nível de consciência




                                   Laviano A et al, 1996; Mercadante S, 1998; Nitenberg G et al, 2000
Como escolher a Terapia nutricional adequada?


           Triagem / Avaliação Nutricional



       Cálculo das necessidades nutricionais



 Selecionar a via           Selecionar a fórmula adequada
 de administração             (N.E.SONDA ou N.E.ORAL)



Atenção a escolha da fórmula!
Devem ser respeitadas as necessidades calóricas e
protéicas aumentadas, bem como as necessidades especiais
(Diabetes, Cicatrização de UPP, etc.)
Ferramentas de Triagem Nutricional

MUST – Mallnutrition Universal                       MNA -Mini Avaliação
            Screening Tool (2)                       Nutricional Reduzida (6)




                                       Avaliação                  NRS 2002
 MST – Malnutrition
  Screening Tool (1)                   Nutricional                Nutritional Risk Screening (3)




                                                     ASG Produzida pelo Paciente
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                                                      1. Ferguson M et al. 1999. Nutrition 15:458-64.
                                                      2. www.bapen.org.uk/the-must.htm
                                                      3.Kondrup J et al. 2003 Clin Nutr 22:415-21.
                                                      4. Detsky A et al. 1987. JPEN 11:8-13.
                                                      5.Ottery FD. 1996. Nutrition 12:S15-19.
                                                      6. Guigoz Y et al. 2002. Clin Geriatr Med 18:737-77.
Importância da Triagem Nutricional



                Detectar pacientes em Risco Nutricional




Evitar a instalação da desnutrição em seus estágios + graves por meio de
                          medidas preventivas




         Realizar intervenção nutricional primária e adequada


                                                          Elia 2005 / Raslan 2008
Com que frequência devo avaliar?



                                     A
  No início do tratamento                              Deve ser feita em
                                                       pacientes
                                                       internados e
                                            B          ambulatorias!!
     Durante todo o tratamento

                                                   C
Pacientes ambulatoriais: a cada 30 dias
(s/ risco) e a cada 15 dias (pacientes em risco)


                                                       D
Pacientes internados: Em até 48 horas e depois
semanalmente

                                                               Consenso INCA, 2009
Necessidades calóricas do paciente com câncer



     Grau de estresse   Kcal/kg/dia      g Proteína/kg/dia


      Sem estresse        25-30                      1-1,2


          Leve              30                     1,2-1,5


        Moderado            35                     1,5-2,0


          Grave             40                     2,0-2,5


                                      Waitzberg, 2009, Stratton, 2003; Tisdale, 2001, Bozzetti,
                                      2001, Arends J et al. ESPEN 2006
Quando iniciar a Terapia Nutricional Enteral em Oncologia?




                        Critérios de indicação para pacientes com câncer:

                         Ingestão alimentar <60% das
                         recomendações nutricionais (gasto
                         energético total) em 3 dias, sem
                         expectativa de melhora da ingestão




                                                           Consenso INCA, 2009
Localização da Sonda
SNE ou PEG?
Nutrição Enteral



   Duração < 4 semanas                               Duração > 4 semanas


    Risco de aspiração?                                 Risco de aspiração?
 Sim                      Não           Sim                                               Não

Pós-pilórica       Gástrica           Pós-pilórica                                   Gástrica


                                Alto risco cirúrgico?                         Endoscopia é possível?
                                                         Não           Sim                              Não

                              Sim          Jejunostomia cirúrgica        Gastrostomia            Gastrostomia
                                              ou laparoscópica           endoscópica              cirúrgica ou
                                                                                                laparoscópica


            Jejunostomia            Gastrojejunostomia
         local cirúrgica ou           endoscópica
           laparoscópica
Nutrição Enteral



   PEG é especialmente recomendada em pacientes em que se
antecipa a necessidade de suporte nutricional por tempo prolongado


  72% de todos os pacientes submetidos a nutrição enteral que
 necessitam suporte por > 1 ano são portadores de câncer de CP

    Aspiração silente em 50% dos casos durante o tratamento



  Lees J, 1997; Shike et al, 1989; van Bokhorst de van der Schuerer MA, 2000; Solopio et al, 2001; Bertrand et al, 2002; Schattner, 2003
Especializada   Padrão
C
ESPEN
        Considerar uso de fórmula padrão
 2006
Acompanhamento Nutricional




            Fonoterapia




                 Via alternativa de
                 alimentação
Reabilitação da Disfagia



Fonoaudiólogo: Responsável pela
  reeducação da deglutição; Determina a
  possibilidade da reintrodução e da
  consistência da alimentação via oral
  Em 92% dos casos é o profissional mais
  envolvido


Nutricionista: Responsável pela avaliação
  nutricional, decisão da dieta, retirada
  gradativa da TNE e orientação familiar
Reabilitação Nutricional


 Reintrodução da alimentação via oral
Mantém a alimentação enteral exclusiva

 Evolução do tratamento fonoterápico




        Diminui dieta enteral
      Aumenta alimentação oral
Acompanhamento Nutricional


    Aceitação / Tolerância da dieta

    Sintomas gastrintestinais

    Monitorar estado nutricional

    Orientar quanto ao tipo de dieta



   ATENÇÃO: ao surgimento de estase gástrica ,
  distensão abdominal, epigástralgia, obstipação,
          diarréia, síndrome de dumping
Conclusão


       “O câncer ainda hoje tem uma conotação bastante negativa, e no

   caso da cabeça e do pescoço, está visível na face e perceptível no
   contato social.
       A equipe que assiste o paciente deve ter uma visão ampla do
   indivíduo no que diz respeito às suas necessidades para que seja
   possível oferecer a ele uma reabilitação global, colaborando cada um
   em sua área, para que ele tenha restituída ou reforçada sua auto
   estima e seu interesse por viver com a máxima qualidade de vida” .


                                                          (Nemr, 2001)
Muito Obrigada!


                            Tatiana Oliveira
                     Mestre em Ciências área de Oncologia
                     Especialista em Nutrição em Oncologia
              Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP
                          tatiana.oliveira@cccancer.net

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35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever

  • 1. Vias alternativas de alimentação: quando indicar e como prescrever Tatiana Oliveira Mestre em Ciências área de Oncologia Especialista em Nutrição em Oncologia Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP tatiana.oliveira@cccancer.net
  • 2. Câncer de Cabeça e Pescoço Localização do Tumor Dentição comprometida Hábitos alimentares inadequados Consumo crônico de álcool e tabaco Efeitos colaterais dos tratamentos van Bokhorst de van der Schueren 2005, Meuric 1999
  • 3. Sítios próximos – Comportamentos biológicos diferentes Nasofaringe + Agressivo Palato mole Base de língua Região supraglótica Recesso piriforme Língua oral Tonsila palatina Soalho de boca Gengiva inferior Palato duro Lábio Região glótica Região subglótica - Agressivo
  • 4. Esquema de Tratamento Estadiamento TNM Estágio Inicial Localmente Metástatico (EC I-II) Avançado (EC IVc) (EC III-IVb) Modalidade de Tratamento Cirurgia Cirurgia Radioterapia e/ou Radioterapia Quimioterapia Radioterapia Quimioterapia
  • 5. Seqüelas do Tratamento Incontinência salivar Estase em cavidade oral Dificuldade de mastigação e/ou deglutição Dificuldade de propulsão do bolo alimentar Aspiração
  • 6. Mucosite grau 1 Mucosite grau 2 Mucosite grau 3 Mucosite grau 4
  • 7.
  • 8. Terapia Nutricional Enteral Quando utilizar?  Baixa aceitação via oral  Deglutição comprometida  Mucosite  Obstrução orofaríngea e de esôfago  Pós-cirúrgicos  Rebaixamento do nível de consciência Laviano A et al, 1996; Mercadante S, 1998; Nitenberg G et al, 2000
  • 9. Como escolher a Terapia nutricional adequada? Triagem / Avaliação Nutricional Cálculo das necessidades nutricionais Selecionar a via Selecionar a fórmula adequada de administração (N.E.SONDA ou N.E.ORAL) Atenção a escolha da fórmula! Devem ser respeitadas as necessidades calóricas e protéicas aumentadas, bem como as necessidades especiais (Diabetes, Cicatrização de UPP, etc.)
  • 10. Ferramentas de Triagem Nutricional MUST – Mallnutrition Universal MNA -Mini Avaliação Screening Tool (2) Nutricional Reduzida (6) Avaliação NRS 2002 MST – Malnutrition Screening Tool (1) Nutricional Nutritional Risk Screening (3) ASG Produzida pelo Paciente ASG – PPP (5) Avaliação Subjetiva Global (ASG) (4) 1. Ferguson M et al. 1999. Nutrition 15:458-64. 2. www.bapen.org.uk/the-must.htm 3.Kondrup J et al. 2003 Clin Nutr 22:415-21. 4. Detsky A et al. 1987. JPEN 11:8-13. 5.Ottery FD. 1996. Nutrition 12:S15-19. 6. Guigoz Y et al. 2002. Clin Geriatr Med 18:737-77.
  • 11. Importância da Triagem Nutricional Detectar pacientes em Risco Nutricional Evitar a instalação da desnutrição em seus estágios + graves por meio de medidas preventivas Realizar intervenção nutricional primária e adequada Elia 2005 / Raslan 2008
  • 12. Com que frequência devo avaliar? A No início do tratamento Deve ser feita em pacientes internados e B ambulatorias!! Durante todo o tratamento C Pacientes ambulatoriais: a cada 30 dias (s/ risco) e a cada 15 dias (pacientes em risco) D Pacientes internados: Em até 48 horas e depois semanalmente Consenso INCA, 2009
  • 13. Necessidades calóricas do paciente com câncer Grau de estresse Kcal/kg/dia g Proteína/kg/dia Sem estresse 25-30 1-1,2 Leve 30 1,2-1,5 Moderado 35 1,5-2,0 Grave 40 2,0-2,5 Waitzberg, 2009, Stratton, 2003; Tisdale, 2001, Bozzetti, 2001, Arends J et al. ESPEN 2006
  • 14. Quando iniciar a Terapia Nutricional Enteral em Oncologia? Critérios de indicação para pacientes com câncer: Ingestão alimentar <60% das recomendações nutricionais (gasto energético total) em 3 dias, sem expectativa de melhora da ingestão Consenso INCA, 2009
  • 17. Nutrição Enteral Duração < 4 semanas Duração > 4 semanas Risco de aspiração? Risco de aspiração? Sim Não Sim Não Pós-pilórica Gástrica Pós-pilórica Gástrica Alto risco cirúrgico? Endoscopia é possível? Não Sim Não Sim Jejunostomia cirúrgica Gastrostomia Gastrostomia ou laparoscópica endoscópica cirúrgica ou laparoscópica Jejunostomia Gastrojejunostomia local cirúrgica ou endoscópica laparoscópica
  • 18. Nutrição Enteral PEG é especialmente recomendada em pacientes em que se antecipa a necessidade de suporte nutricional por tempo prolongado 72% de todos os pacientes submetidos a nutrição enteral que necessitam suporte por > 1 ano são portadores de câncer de CP Aspiração silente em 50% dos casos durante o tratamento Lees J, 1997; Shike et al, 1989; van Bokhorst de van der Schuerer MA, 2000; Solopio et al, 2001; Bertrand et al, 2002; Schattner, 2003
  • 19.
  • 20.
  • 21. Especializada Padrão
  • 22. C ESPEN Considerar uso de fórmula padrão 2006
  • 23.
  • 24.
  • 25. Acompanhamento Nutricional Fonoterapia Via alternativa de alimentação
  • 26. Reabilitação da Disfagia Fonoaudiólogo: Responsável pela reeducação da deglutição; Determina a possibilidade da reintrodução e da consistência da alimentação via oral Em 92% dos casos é o profissional mais envolvido Nutricionista: Responsável pela avaliação nutricional, decisão da dieta, retirada gradativa da TNE e orientação familiar
  • 27. Reabilitação Nutricional Reintrodução da alimentação via oral Mantém a alimentação enteral exclusiva Evolução do tratamento fonoterápico Diminui dieta enteral Aumenta alimentação oral
  • 28. Acompanhamento Nutricional  Aceitação / Tolerância da dieta  Sintomas gastrintestinais  Monitorar estado nutricional  Orientar quanto ao tipo de dieta ATENÇÃO: ao surgimento de estase gástrica , distensão abdominal, epigástralgia, obstipação, diarréia, síndrome de dumping
  • 29. Conclusão “O câncer ainda hoje tem uma conotação bastante negativa, e no caso da cabeça e do pescoço, está visível na face e perceptível no contato social. A equipe que assiste o paciente deve ter uma visão ampla do indivíduo no que diz respeito às suas necessidades para que seja possível oferecer a ele uma reabilitação global, colaborando cada um em sua área, para que ele tenha restituída ou reforçada sua auto estima e seu interesse por viver com a máxima qualidade de vida” . (Nemr, 2001)
  • 30.
  • 31. Muito Obrigada! Tatiana Oliveira Mestre em Ciências área de Oncologia Especialista em Nutrição em Oncologia Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP tatiana.oliveira@cccancer.net