26 manutenção é “standart” devemos selecionar quem deve receber
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
1. Vias alternativas de alimentação:
quando indicar e como prescrever
Tatiana Oliveira
Mestre em Ciências área de Oncologia
Especialista em Nutrição em Oncologia
Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP
tatiana.oliveira@cccancer.net
2. Câncer de Cabeça e Pescoço
Localização do Tumor
Dentição comprometida
Hábitos alimentares inadequados
Consumo crônico de álcool e tabaco
Efeitos colaterais dos tratamentos
van Bokhorst de van der Schueren 2005, Meuric 1999
3. Sítios próximos – Comportamentos biológicos diferentes
Nasofaringe + Agressivo
Palato mole
Base de língua
Região supraglótica
Recesso piriforme
Língua oral
Tonsila palatina
Soalho de boca
Gengiva inferior
Palato duro
Lábio
Região glótica
Região subglótica - Agressivo
5. Seqüelas do Tratamento
Incontinência salivar
Estase em cavidade oral
Dificuldade de mastigação e/ou deglutição
Dificuldade de propulsão do bolo alimentar
Aspiração
8. Terapia Nutricional Enteral
Quando utilizar?
Baixa aceitação via oral
Deglutição comprometida
Mucosite
Obstrução orofaríngea e de esôfago
Pós-cirúrgicos
Rebaixamento do nível de consciência
Laviano A et al, 1996; Mercadante S, 1998; Nitenberg G et al, 2000
9. Como escolher a Terapia nutricional adequada?
Triagem / Avaliação Nutricional
Cálculo das necessidades nutricionais
Selecionar a via Selecionar a fórmula adequada
de administração (N.E.SONDA ou N.E.ORAL)
Atenção a escolha da fórmula!
Devem ser respeitadas as necessidades calóricas e
protéicas aumentadas, bem como as necessidades especiais
(Diabetes, Cicatrização de UPP, etc.)
10. Ferramentas de Triagem Nutricional
MUST – Mallnutrition Universal MNA -Mini Avaliação
Screening Tool (2) Nutricional Reduzida (6)
Avaliação NRS 2002
MST – Malnutrition
Screening Tool (1) Nutricional Nutritional Risk Screening (3)
ASG Produzida pelo Paciente
ASG – PPP (5)
Avaliação Subjetiva Global (ASG) (4)
1. Ferguson M et al. 1999. Nutrition 15:458-64.
2. www.bapen.org.uk/the-must.htm
3.Kondrup J et al. 2003 Clin Nutr 22:415-21.
4. Detsky A et al. 1987. JPEN 11:8-13.
5.Ottery FD. 1996. Nutrition 12:S15-19.
6. Guigoz Y et al. 2002. Clin Geriatr Med 18:737-77.
11. Importância da Triagem Nutricional
Detectar pacientes em Risco Nutricional
Evitar a instalação da desnutrição em seus estágios + graves por meio de
medidas preventivas
Realizar intervenção nutricional primária e adequada
Elia 2005 / Raslan 2008
12. Com que frequência devo avaliar?
A
No início do tratamento Deve ser feita em
pacientes
internados e
B ambulatorias!!
Durante todo o tratamento
C
Pacientes ambulatoriais: a cada 30 dias
(s/ risco) e a cada 15 dias (pacientes em risco)
D
Pacientes internados: Em até 48 horas e depois
semanalmente
Consenso INCA, 2009
13. Necessidades calóricas do paciente com câncer
Grau de estresse Kcal/kg/dia g Proteína/kg/dia
Sem estresse 25-30 1-1,2
Leve 30 1,2-1,5
Moderado 35 1,5-2,0
Grave 40 2,0-2,5
Waitzberg, 2009, Stratton, 2003; Tisdale, 2001, Bozzetti,
2001, Arends J et al. ESPEN 2006
14. Quando iniciar a Terapia Nutricional Enteral em Oncologia?
Critérios de indicação para pacientes com câncer:
Ingestão alimentar <60% das
recomendações nutricionais (gasto
energético total) em 3 dias, sem
expectativa de melhora da ingestão
Consenso INCA, 2009
17. Nutrição Enteral
Duração < 4 semanas Duração > 4 semanas
Risco de aspiração? Risco de aspiração?
Sim Não Sim Não
Pós-pilórica Gástrica Pós-pilórica Gástrica
Alto risco cirúrgico? Endoscopia é possível?
Não Sim Não
Sim Jejunostomia cirúrgica Gastrostomia Gastrostomia
ou laparoscópica endoscópica cirúrgica ou
laparoscópica
Jejunostomia Gastrojejunostomia
local cirúrgica ou endoscópica
laparoscópica
18. Nutrição Enteral
PEG é especialmente recomendada em pacientes em que se
antecipa a necessidade de suporte nutricional por tempo prolongado
72% de todos os pacientes submetidos a nutrição enteral que
necessitam suporte por > 1 ano são portadores de câncer de CP
Aspiração silente em 50% dos casos durante o tratamento
Lees J, 1997; Shike et al, 1989; van Bokhorst de van der Schuerer MA, 2000; Solopio et al, 2001; Bertrand et al, 2002; Schattner, 2003
26. Reabilitação da Disfagia
Fonoaudiólogo: Responsável pela
reeducação da deglutição; Determina a
possibilidade da reintrodução e da
consistência da alimentação via oral
Em 92% dos casos é o profissional mais
envolvido
Nutricionista: Responsável pela avaliação
nutricional, decisão da dieta, retirada
gradativa da TNE e orientação familiar
27. Reabilitação Nutricional
Reintrodução da alimentação via oral
Mantém a alimentação enteral exclusiva
Evolução do tratamento fonoterápico
Diminui dieta enteral
Aumenta alimentação oral
28. Acompanhamento Nutricional
Aceitação / Tolerância da dieta
Sintomas gastrintestinais
Monitorar estado nutricional
Orientar quanto ao tipo de dieta
ATENÇÃO: ao surgimento de estase gástrica ,
distensão abdominal, epigástralgia, obstipação,
diarréia, síndrome de dumping
29. Conclusão
“O câncer ainda hoje tem uma conotação bastante negativa, e no
caso da cabeça e do pescoço, está visível na face e perceptível no
contato social.
A equipe que assiste o paciente deve ter uma visão ampla do
indivíduo no que diz respeito às suas necessidades para que seja
possível oferecer a ele uma reabilitação global, colaborando cada um
em sua área, para que ele tenha restituída ou reforçada sua auto
estima e seu interesse por viver com a máxima qualidade de vida” .
(Nemr, 2001)
30.
31. Muito Obrigada!
Tatiana Oliveira
Mestre em Ciências área de Oncologia
Especialista em Nutrição em Oncologia
Nutricionista do Centro de Combate ao Câncer - SP
tatiana.oliveira@cccancer.net