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GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
ÍNDICE
6-1
constituição e tipologias 6-2
armazenamento de energia 6-3
termossifão 6-4
avaliação de desempenho 6-5
experiência 1 6-6
experiência 2 6-7
experiência 3 6-8
para saber mais... 6-9
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
constituição e tipologias
6-2
Normalmente, um colector solar é constituído não só pela superfície absorsora mas
também por elementos de protecção térmica e mecânica da mesma:
Existem diversos tipos de colectores solares térmicos, diferindo na protecção térmica
que utilizam, na utilização, ou não, de concentração e adequados a diferentes
temperaturas de utilização:
TEMPERATATURA
• colectores planos sem cobertura
(aquecimento de piscinas)
• colectores planos com cobertura
(aquecimento de águas)
• colectores concentradores (CPC)
com cobertura (aquecimento de
águas e produção de vapor)
• colectores de tubo de vácuo
(aquecimento de águas e produção
de vapor)
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
armazenamento de energia
6-3
O calor resultante da conversão térmica da radiação solar é armazenado num
depósito de acumulação. A ligação e transferência de calor entre o colector solar e o
depósito, é efectuada por um circuito hidráulico de acordo com uma das seguintes
configurações:
• circuito directo
fluido que circula nos
colectores solares é a água
de consumo.
Nota: o circuito directo
acarreta problemas de
corrosão e calcificação das
tubagens, pelo que se
encontra em desuso.
nos colectores circula um
determinado fluido
térmico, em circuito
fechado e com permuta
térmica para o circuito de
consumo (secundário)
num permutador de calor
interior ou exterior ao
depósito
• circuito primário
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
termossifão
6-4
A circulação do fluido pelo colector pode ser realizada através da utilização de uma
bomba circuladora (circulação forçada) ou por circulação natural com base na
diferença de densidades, ou termossifão.
• fluido térmico nos colectores
aquece, tornando-se menos
denso e subindo do colector
para o depósito
• fluido térmico dentro do
depósito arrefece e
desce para os colectores
O estabelecimento da circulação em termossifão implica a colocação do depósito
acima do colector solar.
A circulação em termossifão acarreta o risco de circulação inversa:
• fluido térmico nos colectores
arrefece, tornando-se mais
denso e retrocedendo para o
depósito
• fluido térmico dentro do
depósito é empurrado para os
colectores, dissipando o calor do
depósito
Para evitar a circulação inversa deve ser introduzido um desnível entre o topo do
colector e o fundo do depósito (cerca de 30 cm)
A circulação em termossifão é auto-regulada,
estabelecendo-se sempre que existe suficiente
irradiação:
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
avaliação de desempenho
6-5
O desempenho do sistema solar térmico, composto pelo colector solar, pelo circuito
hidráulico e pelo depósito de acumulação, pode ser calculado, de forma simples,
através da comparação entre a radiação solar disponível num período de tempo e o
aumento de temperatura da água no interior do depósito.
O rendimento do sistema é, deste modo, dado pela relação:
Ig * Acol * dt
η =
m * Cp * (Tf – Ti)
em que:
m representa a massa de água, em [kg]
Cp representa o calor específico a pressão constante da água, igual a 4185
[J/(kg.ºC)]
Tf representa a temperatura final da água, em [ºC]
Ti representa a temperatura inicial da água, em [ºC]
Ig representa a radiação global no plano do colector, em [W/m2
], que para um dia com
céu limpo, cerca das 12 h, apresenta valores entre os 800 e os 1000 W/m2
Acol representa a área do absorsor, em [m2
]
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
experiência 1
6-6
Experiência 1: com esta experiência simples pretende-se demonstrar o efeito da
absortância e reflectância em superfícies negras, claras ou em superfícies reflectoras.
Material necessário: 3 latas de 0,33 l
tinta preta e pincel
tinta branca e pincel
papel de alumínio
termómetro
1 – pintar uma garrafa com a tinta branca, a outra com a tinta preta e revestir a última
com o papel de alumínio. Deixar secar a tinta.
2 – encher as garrafas com água e deixar ao Sol, deitadas, durante uma hora.
3 – medir a temperatura em cada garrafa.
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
experiência 2
6-7
Experiência 2: com esta experiência simples pretende-se demonstrar o efeito de
estufa provocado por uma cobertura de vidro (ou plástico).
Material necessário: 2 caixas de esferovite
2 tubos de plástico preto flexível de igual comprimento
4 rolhas para tamponar o tubo de plástico
1 placa de vidro (ou plástico) transparente para cobrir a
caixa de esferovite
termómetro
1 – encher os tubos com água e colocá-lo dentro de cada uma das caixas de
esferovite.
3 – colocar as caixas ao Sol durante uma hora.
4 – medir a temperatura da água em cada um dos tubos.
Nota: esta experiência terá resultados mais evidentes em dias de céu limpo e
temperatura ambiente baixa ou moderada, em que existem boas condições para a
ocorrência de perdas térmicas por radiação.
2 – cobrir uma das caixas com a placa de vidro.
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
experiência 3
6-8
Experiência 3: com esta experiência pretende-se demonstrar o efeito do isolamento
térmico e da cobertura do colector solar, bem como o efeito de termossifão.
Material necessário: 2 latas de 5 l tubo de plástico preto
1 caixa de esferovite silicone
1 – executar os furos de entrada e saída da água nas latas.
3 – colocar uma das grelhas dentro da caixa de esferovite e colocar a cobertura de
vidro sobre a mesma.
2 – executar as grelhas de tubos para construção das superfícies absorsoras, apenas
com uma entrada e com uma saída e com dimensões semelhantes.
papel de jornal
termómetro
1 placa de vidro (ou
plástico) transparente para
cobrir a caixa de esferovite
3 – executar a ligação entre a entrada e saída das latas e a entrada e saída das
grelhas de tubo plástico. As latas deverão ficar acima da grelha de tubos de plástico
(absorsor).
4 – revestir as latas e as ligações entre as grelhas e as latas com papel de jornal
(mínimo 2 cm de espessura nas latas e 1 cm de espessura nas ligações).
5 – encher as latas e o circuito de tubos com água, assegurando a inexistência de
bolhas de ar no interior e deixar ao Sol durante duas horas.
GUIA DA
ENERGIA SOLAR
6
colectores solares térmicos
para saber mais...
6-9
“Conversão Térmica da Energia Solar”, Cruz Costa, Jorge;
Lebeña, Eduardo, SPES/INETI (disponível em:
http://www.spes.pt/Manual_Instaladores.pdf)
“Active solar collectors and their applications”, Rabl
(1985), Oxford University Press
“Solar engineering of thermal processes”, J.A. Duffie and
Beckman (1984), John Wiley and Sons
http://www.spes.pt
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Guia didático de energia solar 06 colectores solares térmicos

  • 1. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos ÍNDICE 6-1 constituição e tipologias 6-2 armazenamento de energia 6-3 termossifão 6-4 avaliação de desempenho 6-5 experiência 1 6-6 experiência 2 6-7 experiência 3 6-8 para saber mais... 6-9
  • 2. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos constituição e tipologias 6-2 Normalmente, um colector solar é constituído não só pela superfície absorsora mas também por elementos de protecção térmica e mecânica da mesma: Existem diversos tipos de colectores solares térmicos, diferindo na protecção térmica que utilizam, na utilização, ou não, de concentração e adequados a diferentes temperaturas de utilização: TEMPERATATURA • colectores planos sem cobertura (aquecimento de piscinas) • colectores planos com cobertura (aquecimento de águas) • colectores concentradores (CPC) com cobertura (aquecimento de águas e produção de vapor) • colectores de tubo de vácuo (aquecimento de águas e produção de vapor)
  • 3. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos armazenamento de energia 6-3 O calor resultante da conversão térmica da radiação solar é armazenado num depósito de acumulação. A ligação e transferência de calor entre o colector solar e o depósito, é efectuada por um circuito hidráulico de acordo com uma das seguintes configurações: • circuito directo fluido que circula nos colectores solares é a água de consumo. Nota: o circuito directo acarreta problemas de corrosão e calcificação das tubagens, pelo que se encontra em desuso. nos colectores circula um determinado fluido térmico, em circuito fechado e com permuta térmica para o circuito de consumo (secundário) num permutador de calor interior ou exterior ao depósito • circuito primário
  • 4. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos termossifão 6-4 A circulação do fluido pelo colector pode ser realizada através da utilização de uma bomba circuladora (circulação forçada) ou por circulação natural com base na diferença de densidades, ou termossifão. • fluido térmico nos colectores aquece, tornando-se menos denso e subindo do colector para o depósito • fluido térmico dentro do depósito arrefece e desce para os colectores O estabelecimento da circulação em termossifão implica a colocação do depósito acima do colector solar. A circulação em termossifão acarreta o risco de circulação inversa: • fluido térmico nos colectores arrefece, tornando-se mais denso e retrocedendo para o depósito • fluido térmico dentro do depósito é empurrado para os colectores, dissipando o calor do depósito Para evitar a circulação inversa deve ser introduzido um desnível entre o topo do colector e o fundo do depósito (cerca de 30 cm) A circulação em termossifão é auto-regulada, estabelecendo-se sempre que existe suficiente irradiação:
  • 5. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos avaliação de desempenho 6-5 O desempenho do sistema solar térmico, composto pelo colector solar, pelo circuito hidráulico e pelo depósito de acumulação, pode ser calculado, de forma simples, através da comparação entre a radiação solar disponível num período de tempo e o aumento de temperatura da água no interior do depósito. O rendimento do sistema é, deste modo, dado pela relação: Ig * Acol * dt η = m * Cp * (Tf – Ti) em que: m representa a massa de água, em [kg] Cp representa o calor específico a pressão constante da água, igual a 4185 [J/(kg.ºC)] Tf representa a temperatura final da água, em [ºC] Ti representa a temperatura inicial da água, em [ºC] Ig representa a radiação global no plano do colector, em [W/m2 ], que para um dia com céu limpo, cerca das 12 h, apresenta valores entre os 800 e os 1000 W/m2 Acol representa a área do absorsor, em [m2 ]
  • 6. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos experiência 1 6-6 Experiência 1: com esta experiência simples pretende-se demonstrar o efeito da absortância e reflectância em superfícies negras, claras ou em superfícies reflectoras. Material necessário: 3 latas de 0,33 l tinta preta e pincel tinta branca e pincel papel de alumínio termómetro 1 – pintar uma garrafa com a tinta branca, a outra com a tinta preta e revestir a última com o papel de alumínio. Deixar secar a tinta. 2 – encher as garrafas com água e deixar ao Sol, deitadas, durante uma hora. 3 – medir a temperatura em cada garrafa.
  • 7. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos experiência 2 6-7 Experiência 2: com esta experiência simples pretende-se demonstrar o efeito de estufa provocado por uma cobertura de vidro (ou plástico). Material necessário: 2 caixas de esferovite 2 tubos de plástico preto flexível de igual comprimento 4 rolhas para tamponar o tubo de plástico 1 placa de vidro (ou plástico) transparente para cobrir a caixa de esferovite termómetro 1 – encher os tubos com água e colocá-lo dentro de cada uma das caixas de esferovite. 3 – colocar as caixas ao Sol durante uma hora. 4 – medir a temperatura da água em cada um dos tubos. Nota: esta experiência terá resultados mais evidentes em dias de céu limpo e temperatura ambiente baixa ou moderada, em que existem boas condições para a ocorrência de perdas térmicas por radiação. 2 – cobrir uma das caixas com a placa de vidro.
  • 8. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos experiência 3 6-8 Experiência 3: com esta experiência pretende-se demonstrar o efeito do isolamento térmico e da cobertura do colector solar, bem como o efeito de termossifão. Material necessário: 2 latas de 5 l tubo de plástico preto 1 caixa de esferovite silicone 1 – executar os furos de entrada e saída da água nas latas. 3 – colocar uma das grelhas dentro da caixa de esferovite e colocar a cobertura de vidro sobre a mesma. 2 – executar as grelhas de tubos para construção das superfícies absorsoras, apenas com uma entrada e com uma saída e com dimensões semelhantes. papel de jornal termómetro 1 placa de vidro (ou plástico) transparente para cobrir a caixa de esferovite 3 – executar a ligação entre a entrada e saída das latas e a entrada e saída das grelhas de tubo plástico. As latas deverão ficar acima da grelha de tubos de plástico (absorsor). 4 – revestir as latas e as ligações entre as grelhas e as latas com papel de jornal (mínimo 2 cm de espessura nas latas e 1 cm de espessura nas ligações). 5 – encher as latas e o circuito de tubos com água, assegurando a inexistência de bolhas de ar no interior e deixar ao Sol durante duas horas.
  • 9. GUIA DA ENERGIA SOLAR 6 colectores solares térmicos para saber mais... 6-9 “Conversão Térmica da Energia Solar”, Cruz Costa, Jorge; Lebeña, Eduardo, SPES/INETI (disponível em: http://www.spes.pt/Manual_Instaladores.pdf) “Active solar collectors and their applications”, Rabl (1985), Oxford University Press “Solar engineering of thermal processes”, J.A. Duffie and Beckman (1984), John Wiley and Sons http://www.spes.pt http://www.aguaquentesolar.com