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RESOLUÇÃO CFM Nº 1931/2009 (Publicada no D.O.U. de
24 de setembro de 2009, Seção I, p. 90)
(Retificação publicada no D.O.U. de 13 de outubro de
2009, Seção I, p.173)
Capítulo I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I- A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser
humano e da coletividade e será exercida sem discriminação
de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser
humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de
zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
III - Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o
médico necessita ter boas condições de trabalho e ser
remunerado de forma justa.
PRINCÍPIOS
VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob
nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem
permitir quaisquer restrições ou imposições que possam
prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.
IX - A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma,
ser exercida como comércio.
Capítulo VIII REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL
É vedado ao médico:
Art. 58. O exercício mercantilista da Medicina.
Art. 65. Cobrar honorários de paciente assistido em instituição
que se destina à prestação de serviços públicos, ou receber
remuneração de paciente como complemento de salário ou de
honorários.
Art. 66. Praticar dupla cobrança por ato médico realizado.
Parágrafo único. A complementação de honorários em serviço
privado pode ser cobrada quando prevista em contrato.
Planejamento em Saúde – Saúde pública tem caráter coletivo,
endemias (campanhas), atenção a grupos populacionais.
Assistência Previdenciária – Ações individuais, curativas,
clientela restrita, lógica privada, recursos financeiros advém dos
trabalhadores, empregados.
Na Previdência - Mais dinheiro, maior demanda grupos e
serviços, serviços mais caros, setor privado cresce e leva mais
dinheiro.
Problemas: aglomerações, filas, classe assalariada com maior
nº. de doenças, historicamente menor recursos para tarefas
preventivas.
Previdência – Se torna saco sem fundo para bancar as
dicotomias: universalização X particular, público X privado,
preventivo X curativo, rural X urbano, carente X não carente,
previdência X não previdência, discurso político X práticas de
políticas.
Este modelo leva a um quadro de saúde desesperador
Doenças de todos os tipos, desintegração, irracionalidade,
centralização de decisões, recursos financeiros insuficientes para
necessidades, desperdícios de recursos, baixa cobertura, falta de
definição e competência dos órgãos, desempenho descoordenado,
baixa qualidade dos serviços, faltam mecanismos para
acompanhamento e avaliação.
Toda esta situação gerou debates: Debates Sociedade
Organizada e Reforma Sanitária.
Pilares: Conceito de saúde, Saúde como Direito, Reordenamento
do sistema – Projeto SUS pensamento e prática única.
Princípios: Universalização, Integralidade, Resolutividade e
equidade.
Diretrizes: Unidade (filosofia, doutrina e lógica, evitar duplicidade
dos meios para atingir os fins). Descentralização – fazer chegar +
perto comunidade. Racionalização – prioridade, equipamento,
necessidade, hierarquização. Participação – organização
comunidade.
Abrangência: Reforma Administrativa, Reforma Geral do Estado e
Reforma Educacional.
Problemas: Necessidade de recursos humanos trinados,
reestruturar passado histórico curativo, Cultura – interesses
mercantilistas. Postura profissional Homem e Coletividade.
Brasil: O decorrente regime militar.
Conceitos: Princípio = preceito básico, alicerce. Diretrizes =
caminhos / Reforma = conjunto de propostas, reestruturação do
Estado em relação à saúde.
Reformas: Reforma do Estado
Desprivatização, Políticas econômicas e sociais – emprego, salário,
distribuição renda, habitação, meio ambiente, saneamento básico,
alimentação, transporte, lazer, posse da terra, soberania nacional..
Reforma Administrativa = unificação, descentralização,
hierarquização, participação da comunidade – fiscalização,
financiamento – fundos especiais e aumento das % orçamentárias.
Reforma Educacional = compatibilização de currículos, consistência
social, ciência e tecnologia.
Atenção curativa privatista:
Situação Brasileira até década de 90. Nova lógica = trabalhar
com demanda qualificada de atendimento. Planejamento
Sanitário = levar-se em conta a realidade municipal – sistema
descentralizado. Consciência Sanitária = consciência de
cidadania, consciência social. Técnicos = Acesso, gerar,
manejar. Poder Administrativo = apropriar-se, destinar
recursos. Poder político = mobilizar, recurso ideológico, saber,
organização.
Implantação sistema de planejamento:
Necessidade conhecimento aspectos legais, formais e empíricos.
Lei 09/93 obrigou-se elaboração de planos de saúde, criação
fundos municipais de saúde, conselho municipal de saúde. 90%
dos municípios que tem planos de saúde – o tem no papel,
apenas para fazer cumprir exigências, normas e burocracias dos
níveis superiores.
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Princípios éticos e remuneração na medicina

  • 1.
  • 2. RESOLUÇÃO CFM Nº 1931/2009 (Publicada no D.O.U. de 24 de setembro de 2009, Seção I, p. 90) (Retificação publicada no D.O.U. de 13 de outubro de 2009, Seção I, p.173) Capítulo I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS I- A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza. II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. III - Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.
  • 3. PRINCÍPIOS VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho. IX - A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio. Capítulo VIII REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL É vedado ao médico: Art. 58. O exercício mercantilista da Medicina. Art. 65. Cobrar honorários de paciente assistido em instituição que se destina à prestação de serviços públicos, ou receber remuneração de paciente como complemento de salário ou de honorários. Art. 66. Praticar dupla cobrança por ato médico realizado. Parágrafo único. A complementação de honorários em serviço privado pode ser cobrada quando prevista em contrato.
  • 4. Planejamento em Saúde – Saúde pública tem caráter coletivo, endemias (campanhas), atenção a grupos populacionais. Assistência Previdenciária – Ações individuais, curativas, clientela restrita, lógica privada, recursos financeiros advém dos trabalhadores, empregados. Na Previdência - Mais dinheiro, maior demanda grupos e serviços, serviços mais caros, setor privado cresce e leva mais dinheiro. Problemas: aglomerações, filas, classe assalariada com maior nº. de doenças, historicamente menor recursos para tarefas preventivas. Previdência – Se torna saco sem fundo para bancar as dicotomias: universalização X particular, público X privado, preventivo X curativo, rural X urbano, carente X não carente, previdência X não previdência, discurso político X práticas de políticas.
  • 5. Este modelo leva a um quadro de saúde desesperador Doenças de todos os tipos, desintegração, irracionalidade, centralização de decisões, recursos financeiros insuficientes para necessidades, desperdícios de recursos, baixa cobertura, falta de definição e competência dos órgãos, desempenho descoordenado, baixa qualidade dos serviços, faltam mecanismos para acompanhamento e avaliação. Toda esta situação gerou debates: Debates Sociedade Organizada e Reforma Sanitária. Pilares: Conceito de saúde, Saúde como Direito, Reordenamento do sistema – Projeto SUS pensamento e prática única. Princípios: Universalização, Integralidade, Resolutividade e equidade. Diretrizes: Unidade (filosofia, doutrina e lógica, evitar duplicidade dos meios para atingir os fins). Descentralização – fazer chegar + perto comunidade. Racionalização – prioridade, equipamento, necessidade, hierarquização. Participação – organização comunidade.
  • 6. Abrangência: Reforma Administrativa, Reforma Geral do Estado e Reforma Educacional. Problemas: Necessidade de recursos humanos trinados, reestruturar passado histórico curativo, Cultura – interesses mercantilistas. Postura profissional Homem e Coletividade. Brasil: O decorrente regime militar. Conceitos: Princípio = preceito básico, alicerce. Diretrizes = caminhos / Reforma = conjunto de propostas, reestruturação do Estado em relação à saúde. Reformas: Reforma do Estado Desprivatização, Políticas econômicas e sociais – emprego, salário, distribuição renda, habitação, meio ambiente, saneamento básico, alimentação, transporte, lazer, posse da terra, soberania nacional.. Reforma Administrativa = unificação, descentralização, hierarquização, participação da comunidade – fiscalização, financiamento – fundos especiais e aumento das % orçamentárias. Reforma Educacional = compatibilização de currículos, consistência social, ciência e tecnologia.
  • 7. Atenção curativa privatista: Situação Brasileira até década de 90. Nova lógica = trabalhar com demanda qualificada de atendimento. Planejamento Sanitário = levar-se em conta a realidade municipal – sistema descentralizado. Consciência Sanitária = consciência de cidadania, consciência social. Técnicos = Acesso, gerar, manejar. Poder Administrativo = apropriar-se, destinar recursos. Poder político = mobilizar, recurso ideológico, saber, organização. Implantação sistema de planejamento: Necessidade conhecimento aspectos legais, formais e empíricos. Lei 09/93 obrigou-se elaboração de planos de saúde, criação fundos municipais de saúde, conselho municipal de saúde. 90% dos municípios que tem planos de saúde – o tem no papel, apenas para fazer cumprir exigências, normas e burocracias dos níveis superiores.