O documento descreve o imperialismo no final do século XIX e início do século XX, quando países europeus expandiram seu domínio político e econômico por todo o mundo através da conquista de territórios e exploração de recursos de outras nações. Itens como matéria-prima, mercados e mão-de-obra barata eram buscados, levando a conflitos e dominação de povos em países como África e Ásia. Exemplos específicos incluem o domínio britânico na África do Sul
2. Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda
Revolução Industrial.
Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e
econômica de uma nação em cima de outra.
Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas:
Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.
Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o
investimento de capital externo e a propriedade econômica
monopolista.
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4. Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os
povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou
muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução
dos Cipaios na Índia, etc.
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias
partes do planeta, em especial dos continentes africano e
asiático.
Porém, a maior parte dos capitalistas e
da população desses países se
sobrepunham tendo como afirmativa
que suas ações eram justas e até
benéficas à humanidade em nome da
ideologia do progresso.
5. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo,
baseado na idéia de que existiam povos superiores a outros
(europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos
clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que
interpretava a teoria da evolução a sua maneira errônea, afirmando
a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.
Assim, no final do século XIX e o
começo do XX, os países
imperialistas se lançaram numa
corrida pela conquista global, o que
desencadeou rivalidade entre os
mesmos e concretizou o principal
motivo da Primeira Guerra Mundial,
dando princípio à “nova era
imperialista”.
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7. A atual África do Sul era uma região dominada por holandeses que
eram os bôeres. Com a descoberta de minas de diamantes na
região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território, dando
início a Guerra dos Bôeres pela dominação dele. A Inglaterra
ganhou a guerra e conseqüentemente o domínio efetivo do mesmo,
dando origem à União Sul-Africana.
A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que
impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através
da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo (Europa
como centro do mundo e cultura superior às outras).
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir
de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e
antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos
Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia
(holandeses).
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10. A Unificação da Alemanha 1871
Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das
monarquias européias deu origem à formação da Confederação
Alemã.
Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados
independentes comprometidos a defenderem a soberania das
monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de
monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais
influentes nações da Confederação.
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento
econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola.
a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que
aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no
acordo.
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12. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o
chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover
o processo de unificação alemã.
Em 1864, entrou em guerra contra a
Dinamarca e assim conquistou territórios
perdidos durante o Congresso de Viena.
No ano de 1866, Bismarck entrou em
conflito com a Áustria e, durante a Guerra
das Sete Semanas, conseguiu dar um
importante passo para a unificação com a
criação da Confederação Alemã do Norte.
A Prússia passou a deter maior influência
política entre os estados germânicos,
isolando a Áustria.
13. Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia
conseguiu unificar a Alemanha.
O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da
Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão.
Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da
Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a
rápida ascensão de sua economia.
O processo de unificação da Alemanha, junto
com o italiano, simbolizou um período de
acirramento das disputas entre as economias
européias. A partir do estabelecimento dessas
novas potências econômicas, observamos uma
tensão política gerada pelas disputas
imperialistas responsáveis pela montagem do
delicado cenário preparatório da Primeira e da
Segunda Guerra Mundial.
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15. Unificação Italiana 1870
O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais
territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos
estados dominados por estrangeiros.
Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena
e promoveram, então, movimentos nacionalistas visando
transformar suas nações em estados nacionais independentes.
16. Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de
Viena, são eles:
• Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era
autônomo e soberano;
• Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;
• Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques
subservientes à Áustria;
• Estados Pontifícios: governados pelo papa;
• Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.
As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma
organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por
Giuseppe Mazzini.
Em 1848, os seguidores de Mazzini
promoveram outra manifestação contra a
dominação austríaca em territórios
italianos, mas foram vencidos pelo
poderoso exército austríaco.
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18. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir
dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino
Sardol-Piemontês.
Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que
pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava
todos os que desejavam a unificação.
Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos
proprietários rurais e colocou em prática um plano de
modernização da economia e do exército do Piemonte.
Com a ajuda da França, o exército de Cavour
obteve expressivas vitórias e a Áustria, derrotada,
foi forçada a entregar o reino.
19. Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou
o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do
domínio estrangeiro.
Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados
também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Victor Emanuel II.
Com a maior parte do atual território
italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi
proclamado rei da Itália, mas, para
que a unidade fosse completada era
necessário conquistar Veneza e
Roma.
Veneza foi incorporada no ano de
1866 e Roma em 1870 onde passou
a ser capital do país no ano seguinte.
20. O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da
Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se
prisioneiro e fechou-se no Vaticano.
Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929
quando assinado o Tratado de Latrão.
Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela
Igreja Católica.