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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Aluno: Francisco Domiciano da Silva
Café Cultural – Pólo Diadema/SP
Atividade Extra estágios
Filme: Ma Vie in Rose.
Turma: 2012
Questões pertinentes:
- Devo abordar o tema com os alunos?
- Como lidar com a homofobia na escola?
- Como professor/educador, estou preparado para lidar com o assunto?
- Como a questão dos direitos da criança pode estar ligados ao
comprometimento da escola com as questões da diversidade.
COMENTÁRIOS:
A instituição escolar pode ser considerada um espaço de múltiplas
transformações. O que foi considerado tabu em determinada época, pode não ser mais
em outra.
É inegável a importância do estudo sobre sexualidade na vida dos seres humanos, pois
ela é experimentada ou revelada em expectativas, imaginações, anseios, crenças,
posturas, valores, atividades práticas, papéis e convivências. Abrange, além do nosso
corpo, nossa história, nossos costumes, nossas relações afetivas, nossa cultura. É uma
das dimensões do ser humano que abarca gênero, identidade sexual, orientação
sexual, erotismo, envolvimento emocional, amor e reprodução.
Hoje já há uma preocupação em se discutir a sexualidade dos jovens nas
instituições escolares, buscando não só explicar os aspectos biológicos da
sexualidade, mas aspectos médicos e aspectos psicológicos por meio da educação
sexual. Estamos mais conscientes e conhecedores de que a sexualidade se faz
presente em todas as etapas de nosso desenvolvimento como ser humano e, à
medida, em que passamos a refletir sobre ela e a conhecermos melhor, isso nos
proporciona acréscimos de autoconfiança e auto-estima melhorando a qualidade de
vida e de relacionamento interpessoal. A sexualidade se manifesta diariamente em
momentos aparentes e outros não; por isso é necessário falar deste assunto como
qualquer outro, apesar de sabermos dos limites e das possibilidades que se encontram
no âmbito escolar. (MAISTRO, 2006).
Que leitura se faz do comportamento homossexual em nosso cotidiano escolar
nos dias de hoje?
Devido ao tratamento linear que é dado dentro das escolas , muitos alunos
ocultam sua orientação sexual de todo elenco da instituição, com receio de
discriminações. Isto pode ser devido ao fato de alguns professores trazerem consigo
uma definição engessada e conservadora de como os jovens e crianças devem agir.
Como resultado temos as dificuldades de convivência, socialização ou isolamento do
aluno que tem o comportamento esperado por tais educadores.
Felizmente no final da década de 90, o MEC através dos PCNs (1997) ofereceu
a possibilidade de discutir a questão da sexualidade com os alunos. “Os professores
encarregados de educação sexual na escola devem ter autenticidade, empatia e
respeito. Se o lar está falhando neste campo, cabe à escola preencher lacunas de
informações, erradicar preconceitos e possibilitar as discussões das emoções e
valores” (TELES, 1992). Assim, torna-se essencial que a família, a sociedade, a escola,
o aluno e o professor estejam preparados para que, no momento em que as dúvidas e
os problemas surgirem, eles possam ser encarados da maneira mais natural possível.
Precisamos levar em conta a estrutura de cada um, observando que o professor deve
ter cuidado para não colocar suas emoções e deixá-las induzir seu trabalho. O
educador deve ter uma atitude positiva e sadia em relação à própria sexualidade, para
que ele possa ser capaz de tratar de forma natural às questões apresentadas.
“A família é responsável pela base em que a construção da sexualidade de cada um se
apóia, seja ela participante ou omissa, liberal ou repressora, e daí, resultam práticas
sexuais mais ou menos sadias ou patológicas causadoras de alegria ou angústia.
(GIMENES, 2002, p. 39).
O que devemos ressaltar ainda é que os professores não devem transmitir seus
próprios valores e opiniões como verdade absoluta. Sabemos que é impossível ficar
totalmente isentos de opinar, mas é importante que as questões sejam lançadas,
refletidas e discutidas. Outro ponto relevante no papel do professor se encontra no
esclarecimento dos limites, mencionando algumas questões relevantes como o que se
pode fazer em locais públicos e privados para que nestas condições a intimidade seja
preservada. É importante que o educador compreenda que o adolescente tem o direito
de preservar sua intimidade e que para discutir questões relativas à homossexualidade,
não é preciso revelar ao todo fatos que só a ele dizem respeito, entendendo que esta
postura não representa um fechamento, mas revela o direito de construir para si
mesmo uma vida privada. Algumas experiências mostram que escolas que tiveram
bons resultados com a educação sexual relatam aumento do rendimento escolar,
devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da
solidariedade e do respeito entre os alunos.
CONCLUSÃO:
O filme nos deixa a lição que, não adianta tentar reprimir ou “consertar” a
individualidade de uma pessoa, seja ela criança ou adulto, pois se existe algum
problema ele reside na própria sociedade e cabe a ela resolvê-lo, tendo em vista à
aceitação da diferença e da diversidade.

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Curso Pedagogia discute sexualidade e diversidade

  • 1. CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA Aluno: Francisco Domiciano da Silva Café Cultural – Pólo Diadema/SP Atividade Extra estágios Filme: Ma Vie in Rose. Turma: 2012
  • 2. Questões pertinentes: - Devo abordar o tema com os alunos? - Como lidar com a homofobia na escola? - Como professor/educador, estou preparado para lidar com o assunto? - Como a questão dos direitos da criança pode estar ligados ao comprometimento da escola com as questões da diversidade.
  • 3. COMENTÁRIOS: A instituição escolar pode ser considerada um espaço de múltiplas transformações. O que foi considerado tabu em determinada época, pode não ser mais em outra. É inegável a importância do estudo sobre sexualidade na vida dos seres humanos, pois ela é experimentada ou revelada em expectativas, imaginações, anseios, crenças, posturas, valores, atividades práticas, papéis e convivências. Abrange, além do nosso corpo, nossa história, nossos costumes, nossas relações afetivas, nossa cultura. É uma das dimensões do ser humano que abarca gênero, identidade sexual, orientação sexual, erotismo, envolvimento emocional, amor e reprodução.
  • 4. Hoje já há uma preocupação em se discutir a sexualidade dos jovens nas instituições escolares, buscando não só explicar os aspectos biológicos da sexualidade, mas aspectos médicos e aspectos psicológicos por meio da educação sexual. Estamos mais conscientes e conhecedores de que a sexualidade se faz presente em todas as etapas de nosso desenvolvimento como ser humano e, à medida, em que passamos a refletir sobre ela e a conhecermos melhor, isso nos proporciona acréscimos de autoconfiança e auto-estima melhorando a qualidade de vida e de relacionamento interpessoal. A sexualidade se manifesta diariamente em momentos aparentes e outros não; por isso é necessário falar deste assunto como qualquer outro, apesar de sabermos dos limites e das possibilidades que se encontram no âmbito escolar. (MAISTRO, 2006). Que leitura se faz do comportamento homossexual em nosso cotidiano escolar nos dias de hoje? Devido ao tratamento linear que é dado dentro das escolas , muitos alunos ocultam sua orientação sexual de todo elenco da instituição, com receio de discriminações. Isto pode ser devido ao fato de alguns professores trazerem consigo uma definição engessada e conservadora de como os jovens e crianças devem agir. Como resultado temos as dificuldades de convivência, socialização ou isolamento do aluno que tem o comportamento esperado por tais educadores. Felizmente no final da década de 90, o MEC através dos PCNs (1997) ofereceu a possibilidade de discutir a questão da sexualidade com os alunos. “Os professores encarregados de educação sexual na escola devem ter autenticidade, empatia e respeito. Se o lar está falhando neste campo, cabe à escola preencher lacunas de informações, erradicar preconceitos e possibilitar as discussões das emoções e valores” (TELES, 1992). Assim, torna-se essencial que a família, a sociedade, a escola, o aluno e o professor estejam preparados para que, no momento em que as dúvidas e os problemas surgirem, eles possam ser encarados da maneira mais natural possível. Precisamos levar em conta a estrutura de cada um, observando que o professor deve ter cuidado para não colocar suas emoções e deixá-las induzir seu trabalho. O
  • 5. educador deve ter uma atitude positiva e sadia em relação à própria sexualidade, para que ele possa ser capaz de tratar de forma natural às questões apresentadas. “A família é responsável pela base em que a construção da sexualidade de cada um se apóia, seja ela participante ou omissa, liberal ou repressora, e daí, resultam práticas sexuais mais ou menos sadias ou patológicas causadoras de alegria ou angústia. (GIMENES, 2002, p. 39). O que devemos ressaltar ainda é que os professores não devem transmitir seus próprios valores e opiniões como verdade absoluta. Sabemos que é impossível ficar totalmente isentos de opinar, mas é importante que as questões sejam lançadas, refletidas e discutidas. Outro ponto relevante no papel do professor se encontra no esclarecimento dos limites, mencionando algumas questões relevantes como o que se pode fazer em locais públicos e privados para que nestas condições a intimidade seja preservada. É importante que o educador compreenda que o adolescente tem o direito de preservar sua intimidade e que para discutir questões relativas à homossexualidade, não é preciso revelar ao todo fatos que só a ele dizem respeito, entendendo que esta postura não representa um fechamento, mas revela o direito de construir para si mesmo uma vida privada. Algumas experiências mostram que escolas que tiveram bons resultados com a educação sexual relatam aumento do rendimento escolar, devido ao alívio de tensão e preocupação com questões da sexualidade e aumento da solidariedade e do respeito entre os alunos.
  • 6. CONCLUSÃO: O filme nos deixa a lição que, não adianta tentar reprimir ou “consertar” a individualidade de uma pessoa, seja ela criança ou adulto, pois se existe algum problema ele reside na própria sociedade e cabe a ela resolvê-lo, tendo em vista à aceitação da diferença e da diversidade.